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Operação
Ferroviária - ROF
Edição, Revisão e
Desenho Instrucional ID Projetos Educacionais
Desenho Gráfico
e Produção Ser Integral Consultoria em Recursos Humanos Ltda.
Conteúdo Vale
Vale
a educação
faz dele.
”
Immanuel Kant
“
APRESENTAÇÃO
Sinal manual 50
Sinalização acústica - buzina de trem 50
Sinalização acústica - sino de locomotiva 52
Impedimento legal de sinalização acústica 53
Sinalização - faróis dos trens 53
Sinalização gráfica auxiliar 54
Placas regulamentares 55
Placas de advertência 64
Sinalização ótica 76
CAPÍTULO IV REGRAS DE MANOBRA 82
GLOSSÁRIO 154
“
INTRODUÇÃO
”
Esta apostila foi elaborada com base no Regulamento de Operação Ferroviária (ROF), tendo em vista a
garantia da segurança do sistema de operação ferroviária de circulação.
O ROF estabelece as regras a serem cumpridas pelos empregados próprios, contratados e terceirizados
envolvidos na operação ferroviária de circulação e manobra de trens em:
Participando deste curso e cumprindo os procedimentos definidos pela Companhia, você estará dando
mais um passo para que esses objetivos sejam atingidos.
CAPÍTULO I
“
DEVERES E OBRI GAÇÕES
”
Neste capítulo, você conhecerá os deveres e obrigações gerais, que deverão ser cumpridos por todos
os empregados próprios, contratados ou terceirizados de qualquer serviço relacionado à operação
ferroviária.
DEVERES E OBRIGAÇÕES GERAIS
Para o cumprimento de todas as normas com eficiência e segurança, todos os empregados têm
por obrigação cumprir e fazer cumprir as instruções normativas da Vale referentes à preservação
ambiental.
Nenhum empregado envolvido na operação ferroviária estará isento de responsabilidades, sob ale-
gação de ignorar as normas e as instruções que ele deverá cumprir.
Na realização de suas atividades, todos os funcionários são orientados a zelar pela segurança, e,
para que sejam evitados acidentes, é obrigatório o uso dos Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) estipulados para cada atividade, segundo as definições da segurança do trabalho.
Prioridades
As prioridades de todos os empregados envolvidos na operação ferroviária estão na seguinte ordem:
segurança e saúde ocupacional;
segurança ambiental;
segurança operacional;
produção e produtividade.
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Comunicação
Qualquer violação das regras, bem como de qualquer procedimento e instrução operacional, deverá
ser comunicada imediatamente ao seu superior.
Entorpecentes
Não será permitido que o funcionário compareça ao local de trabalho ou que realize suas ativi-
dades sob o efeito de bebidas alcoólicas, narcóticos ou medicamentos capazes de alterar o seu
desempenho. Também é proibida a posse de bebidas alcoólicas ou narcóticos nas dependências
da empresa.
possíveis acidentes.
O empregado deve informar ao seu superior o uso de medicação ou outros fatores que possam
afetar o seu desempenho. Caso seja necessário, ele será encaminhado pela gerência ao médico do
trabalho, que emitirá um laudo.
Capacitação
A execução de qualquer atividade depende de treinamento e das condições físicas do empregado.
Por isso, a cada novo recurso operacional da ferrovia, será obrigatória a preparação prévia dos
empregados, por meio de treinamentos.
Os operadores são regidos pelas normas e instruções da ferrovia onde estiverem operando. Portan-
to, devem passar por um treinamento formal do regulamento e dos procedimentos operacionais, a
fim de obter conhecimentos específicos de cada ferrovia, antes de ingressar.
Serviços de emergência
Todos os empregados deverão se apresentar imediatamente ao receberem um chamado para traba-
lhar em serviços de emergência na operação ferroviária.
ferroviári a.
Transferência de atividades
Os empregados não poderão solicitar a ajuda ou mesmo transferir suas atividades a pessoas que
não sejam empregadas ou que não estejam devidamente treinadas para a realização das m
mesmas.
esmas.
Irregularidades
É importante estar atentos aos fatores relacionados à circulação dos trens, devendo informar quais-
quer irregularidades ao CCO/CCP/Estações, tais como:
chuva intensa;
possibilidade de quebra de barreira;
vandalismo (qualquer ação que prejudique a segurança e o patrimônio da ferrovia);
manifestações populares;
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presença de pedestres próximos à linha em condições de risco;
vazamentos de quaisquer produtos;
deslocamento de cargas;
peças em arrasto e outros.
Todos os empregados envolvidos na circulação de trens devem primar pela qualidade na operação,
visando à segurança.
CCO
Os trens só poderão circular nos pontos de interface com outras ferrovias
fe rrovias com a autorização do Centro de
Controle Operacional (CCO), que é responsável pelo licenciamento dos trens na circulação ferroviária.
Proibições
Aos operadores ficam proibidos:
subir ou descer dos veículos ferroviários (vagões, locomotivas etc) por quaisquer outro meio que
não sejam degraus ou escadas instaladas para este fim;
distrair-se com conversas ou realizar atividades que não estejam relacionadas às suas atribui-
ções específicas;
transportar produtos inflamáveis ou tóxicos em locomotivas, equipamentos de via e equipamen-
to de grande porte fora do local apropriado e junto a pessoas.
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Transposição de uma locomotiva para outra em movimento
Para realizar a transposição de uma locomotiva para outra em movimento, a locomotiva deve estar
com velocidade inferior a 15Km/h na via de circulação, e desde que o motivo seja a verificação de
avaria ou teste de tração,
tr ação, sendo permitido somente para locomotiva com guarda-corpo e passadiço
sobre os engates.
Caso não haja guarda-corpo, é obrigatória a utilização do cinto de segurança com dois talabartes /
mosquetões / ganchos, devidamente presos para garantir a segurança do operador.
A transposição de composição somente poderá ser feita com autorização
autori zação do controlador do pátio.
Transporte de pessoas
Na locomotiva comandada/remota
Para maiorempregados
portados segurança da
dosoperação
empregados, na locomotiva
de trens comandada/remota,
e manutenção só poderão
de material rodante, sendoserproibido
trans-
viajar do lado de fora da locomotiva.
Capacidade da cabine
Também é importante respeitar a capacidade da cabine da locomotiva, que comporta seis empregados.
Já em trens de serviço de via permanente, o número máximo de empregados na cabine é de oito,
sendo proibido viajar do lado de fora da locomotiva, a fim de evitar possíveis acidentes.
Presença de superiores
A presença de superiores a bordo do trem não isenta o operador de suas responsabilidades, devendo
prevalecer as normas de segurança estabelecidas no ROF.
ROF.
Equipamentos e ferramentas
Os empregados envolvidos na operação ferroviária devem portar equipamentos e ferramentas utili-
zadas no desempenho de suas tarefas, mantendo-os em perfeitas condições de uso. Ao observarem
alguma irregularidade, devem informá-la ao superior imediato ou responsável.
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O operador de CCO deverá conhecer a capacidade e o comprimento dos pátios de cruzamento dos
trens, além da capacidade de tração das locomotivas por trechos das ferrovias e possibilidades de
acoplamento.
Conhecimentos essenciais
O operador deve conhecer o perfil, layout dos pátios e as condições de circulação dos trens no trecho
controlado por ele, além do funcionamento e localização dos detectores de descarrilamento, de roda
quente e caixa quente.
Deve-se solicitar a previsão de partida e manobra de trens às estações, bem como o cumprimento
dessas previsões.
Travamentos de segurança
É necessário respeitar todos os travamentos de segurança dos equipamentos da empresa, sendo proi-
bido simular ou forçar situações que possam anular esses travamentos, salvo com autorização prévia
do Gerente do CCO ou seu preposto nos casos previstos no ROF ou em procedimentos específicos.
Desligamento de locomotiva
O operador de trem deve ser informado, caso seja necessário, do desligamento de locomotiva, con-
Éções
preciso efetuar
de linha a interdição
ao pessoal do trecho, preencher
da manutenção, e informar
minimizando os números das liberações e devolu-
os atrasos.
Antes do fornecimento de tempo para manutenção de via, de telecomunicações e sinalização, o
CCO deverá preparar a circulação dos trens e bloquear no painel sinóptico o trecho para o período
da manutenção.
É preciso anotar e informar aos centros responsáveis qualquer autorização de quebra dos lacres de
dispositivos e equipamentos de segurança das locomotivas, além de qualquer defeito ou desvio de
vagões ao longo do trecho.
Toda falha no sistema de controle de tráfego deve ser informada imediatamente pelo CCO ao CCM,
solicitando providências imediatas para que sejam feitos os reparos.
Uso de celular
Para o CCO, o sistema de licenciamento e o rádio têm prioridade. Sendo assim, é proibido o uso de
aparelhos celulares particulares pelos operadores durantes a execução de suas atividades.
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DEVERES E OBRIGAÇÕES DO
PESSOAL DE OPERAÇÃO DE TRENS
Deverá fazer a verificação do boletim do trem e dos documentos no ato do recebimento, ficando
responsável pela entrega deste documento a outro operador de trem.
No caso de trem sem boletim, o operador deverá informar ao CCO/CCP/Estação que poderá autorizar
sua circulação.
Todos os equipamentos e documentação do trem devem ser entregues para ao pessoal da estação,
e qualquer irregularidade deve ser informada.
Dispositivos de segurança
Os dispositivos de segurança do trem devem ser respeitados. Sendo assim, é proibido simular
simular,, permitir
ou forçar situações que possam anular tais dispositivos, ou romper lacres sem autorização do CCO.
Comunicação
Quaisquer anormalidades observadas nos equipamentos devem ser informadas imediatamente ao
CCO/CCP/Estação e relatadas no livro de bordo.
O operador deve atender com presteza às informações solicitadas pelo CCO/CCP/Estação, procuran-
do fornecer o maior número de informações possíveis para tornar claras as solicitações.
Ao receber as mensagens do CCO/CCP/Estação, é importante que as mesmas sejam entendidas,
para o seu devido cumprimento.
Nas trocas de operadores é obrigatório o repasse e a solicitação de todas
t odas as informações referentes
ao trem, licenciamento e precauções existentes.
Todas as anormalidades observadas durante a viagem devem ser informadas e anotadas de forma
legível no livro de bordo. O número de pessoas no trem, inclusive clandestinas, deve ser informado
ao CCO/CCP/Estação.
Autorização de partida
Para o operador que assume, antes da partida, é obrigatória a identificação e a confirmação da
autorização de partida pelo CCO/CCP/Estação.
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A operação manual dos aparelhos de mudança de via, travadores elétricos, instalação de sargentos
e demais equipamentos pertinentes a sua função só deverá ocorrer mediante autorização do CCO.
Revistas
Sempre que houver tempo suficiente nos cruzamentos, as revistas das locomotivas e equipamentos
de via permanente deveram ser realizadas. Isso pode ser feito também em outras situações oportu-
nas, quando necessário ou quando existir procedimento específico.
Na FCA deverá ser conferido o número do vagão-cauda e o seu posicionamento dentro de marco,
informando ao operador do outro trem.
Acontecimento de emergência
O operador deverá informar imediatamente ao CCO/CCP/Estação o acontecimento de emergência e
cumprir os procedimentos específicos.
Acidentes ou avarias
Em caso de acidentes ou avarias, a posição quilométrica e/ou posição geodésica, latitude e longi-
tude corretas em que o trem está parado devem ser informados ao operador de trem.
Empregado não-habilitado
É proibido ao empregado não-habilitado operar trem, exceto quando estiver em treinamento e acom-
panhado por instrutor responsável pelo treinamento.
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O Operador de trem não poderá deixar a cabine de comando com o trem em movimento, assim como
dela se ausentar para verificar problemas e anormalidades sem informar ao CCO/CCP/Estação,
exceto em casos onde haja procedimentos específicos.
Procedimentos de segurança
retirar reversora;
colocar chave EC ou IS na posição “isolada” ou “partir”;
apertar freio manual da locomotiva;
desligar campo do gerador;
fechar portas e janelas.
Uso de celular
Durante a operação, é proibido a utilizar o telefone celular com o trem em movimento de manobra.
DEVERES E OBRIGAÇÕES DO
PESSOAL DE OPERAÇÃO DE PÁTIO E TERMINAL
Conhecimentos essenciais
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quadro de tração para formação dos trens;
possibilidades de acoplamento de locomotivas.
Respeito ao gabarito
O operador deverá formar os trens respeitando o gabarito das ferrovias e ramais nos quais esses
trens irão circular. Os trens com carga fora de gabarito deverão ter prévia autorização do CCO e
informação ao operador do trem.
Comunicação
O operador deve manter o controle e o sistema de informação atualizados de toda movimentação
dos trens, locomotivas e veículos existentes nos pátios, além de manter em perfeitas condições o
material em uso sob sua responsabilidade.
Clareza
Para o fácil entendimento das ordens emitidas, o operador deve ser preciso e claro, exigindo a mes-
ma atitude de todos os envolvidos na operação e também cobrando a repetição dessas ordens.
Anormalidades
Quaisquer anormalidades observadas em seu turno devem ser reportadas ao superior imediato de
trabalho para que sejam tomadas as providências necessárias.
Tráfego de carga
Os serviços relativos ao tráfego de carga devem obedecer às leis ambientais, fiscais e normas da ANTT.
Itens a verificar
É preciso conferir nos trens:
a formação;
o peso;
o agrupamento por destino;
o cliente;
o produto;
o correto acondicionamento e compatibilidade das cargas;
a documentação dos trens na origem e pátios intermediários.
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Outros procedimentos importantes
Para o bom desempenho de suas funções, o operador de pátio e terminal deverá:
efetuar o engate e desengate de veículos;
posicionar torneiras;
efetuar ligações e substituição de mangotes de ar;
operar travadores elétricos;
movimentar AMV;
fazer teste de cauda;
instalar e retirar EOT;
providenciar a recarga das baterias dos equipamentos utilizados.
Ausência do posto
É proibido ausentar-se do posto durante a jornada de trabalho sem autorização do superior imediato.
Comunicação ao CCO
Deverá ser comunicada ao CCO:
toda precaução de velocidade sinalizada com placas de advertência pela Via Permanente;
qualquer anormalidade no trecho em obra ou manutenção;
anormalidades verificadas nos trens que estiverem circulando nesse trecho;
todas as alterações sobre o programa dos trens destinados aos serviços a serem executados.
Gabarito da via
Para primar à segurança, o empregado envolvido na manutenção deve se manter fora do gabarito
da via em que o trem está circulando e da entrevia adjacente quando ocorre sua aproximação e
passagem.
Toda a sinalização gráfica auxiliar do trecho, principalmente nos casos de obras ou manutenção,
devem ser mantidas atualizadas e em bom estado de conservação.
O gabarito da via somente pode ser alterado após divulgação da circular do Gerente Geral de Ope-
ração da ferrovia para todos os envolvidos na operação. O gabarito da via de circulação deve ser
respeitado, ficando livre de equipamentos e ferramentas.
A realização de qualquer serviço de manutenção ou ocupação da via que atinja o gabarito da linha
adjacente, sem a prévia programação e autorização do CCO/CCP/Estação, é proibida. Para a ocupa-
ção da faixa de domínio, deverá ser cumprido o procedimento específico da ferrovia.
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Os trabalhadores envolvidos na manutenção devem cumprir os serviços programados e tempos
concedidos pelo CCO/CCP/Estação, informando previamente qualquer alteração no decorrer do ser-
viço. Também devem oferecer auxílio ao operador de trem, de pátio e terminal nas tarefas em que
estiver habilitado.
2 Que procedimento
procedimento deve ser tomado quando as regras, procedimentos e instruções opera-
cionais são violadas?
3 Complete:
a) A execução de qualquer atividade dependente de ______________ e das ____________
______________ do empregado; por isso, a cada novo recurso operacional da ferrovia, será
obrigatória a preparação prévia dos empregados, por meio de treinamentos.
treinamentos.
b) Os operadores são regidos pelas ______________ e ______________ da ferrovia onde
estiverem operando.
c) É proibido passar entre ______________ e ______________ , cuja distância seja infe-
rior a cinco metros, sem o conhecimento do operador do trem e controlador do pátio.
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S
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T
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N
A
”
Neste capítulo, você conhecerá as principais regras de comunicação via rádio, além da importância
de uma perfeita comunicação entre todos os funcionários envolvidos na operação ferroviária para
que todas as atividades sejam realizadas perfeitamente.
REGRAS GERAIS DE COMUNICAÇÃO VIA RÁDIO
Objetividade
A comunicação via rádio deve ser clara, objetiva e breve. As conversas iinformais
nformais são proibidas.
Interferência
Para que seja evitada interferência na transmissão de uma mensagem, o empregado deverá certi-
ficar-se de que o meio selecionado não esteja sendo utilizado.
Freqüência auxiliar
Para assuntos que não estão diretamente relacionados à circulação ou operação de trens, deve-se
utilizar a freqüência auxiliar.
Para uma perfeita comunicação, todos os equipamentos de comunicação em operação devem per-
manecer ligados
respondidas e com volume suficientemente alto para que todas as chamadas sejam ouvidas e
de imediato.
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PADRÃO DE COMUNICAÇÃO VIA RÁDIO
Contato inicial
O contato inicial da comunicação deve ser precedido de identificação e localização.
Na continuidade da comunicação, deve-se utilizar:
o prefixo do trem;
ou número de locomotiva/veículo/manutenção;
ou o nome do operador de trem.
Nos casos em que haja duplicidade de identificação, também é necessário mencionar o local.
resposta – Identificação do receptor / no local tal / atendendo o ... (emissor) no local tal, câmbio.
Exemplo:
Chamada – M-15 / na RH 34 / chamando o CCO, câmbio.
Resposta – CCO / atendendo o M-15 , na RH 34,câmbio.
Comunicação na manobra
A fim de se certificar que foi completa e corretamente compreendida a ordem de movimentação
recebida pelo operador de trem, a mensagem deve ser repetida na íntegra.
Após repetir a primeira recebida, o operador somente pode recuar até a metade da última distância
que lhe foi informada, devendo parar a composição caso deixe de receber novas instruções.
O empregado habilitado responsável que estiver cobrindo o recuo deve manter o operador do trem
informado sobre a distância que falta para a parada/engate, de modo a não provocar a parada da
composição antes do local pretendido, devido à falta de instruções.
Quando a distância para engate ou a parada for igual ou inferior a 10 vagões, não é necessário o
uso da palavra “câmbio”, sendo obrigatória a informação da identificação e quantidade de vagões
que faltam para a parada ou o engate.
Como exemplo, para uma operação de recuo de 15 vagões, o empregado que está cobrindo a cauda
e o operador do trem devem proceder conforme abaixo:
OOF para operador do trem: “Trem ou locomotiva ou operador tal, recuar 15 vagões para en-
gatar,, câmbio.”
gatar
Operador do trem para OOF: “Trem ou locomotiva ou operador tal, recuando 15 vagões para
engatar,, câmbio.”
engatar
OOF para operador do trem: “Trem ou locomotiva ou operador tal, faltam 10 vagões.”
Operador do trem para OOF: “Trem ou locomotiva ou operador tal, recuando 10 vagões para engatar.”
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Continuação da comunicação do OOF: “Trem ou locomotiva ou operador tal, faltam 6 vagões.
Trem ou locomotiva ou operador tal faltam 4 vagões. Trem ou locomotiva ou operador tal, faltam
3 vagões. Trem ou locomotiva ou operador tal, faltam 2 vagões. Trem ou locomotiva ou operador
tal, falta 1 vagão. Trem ou locomotiva ou operador tal, falta meio vagão.”
O CCO deve usar sentenças como “livrar o circuito de chave do local tal e parar”, “livrar a placa da
SB tal e parar”, “até a placa da SB tal”, “até a ET”.
CHAMADAS DE EMERGÊNCIA
As chamadas de emergência devem ser usadas por qualquer empregado habilitado responsável
(próprio, contratado ou terceirizado) somente nos seguintes casos:
acidentes pessoais;
obstruções da linha;
acidentes ferroviários;
incêndios;
enxurradas;
possibilidade ou danos ao meio ambiente;
danos a propriedades da empresa;
nas aplicações de emergência voluntária ou involuntária;
outras situações que possam causar sérios atrasos ao tráfego;
descumprimento da licença fornecida pelo CCO, CCP ou Estação.
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Repetição da chamada
A chamada deverá ser repetida por quem a emite até que haja resposta.
As chamadas em emergência para o CCO/CCP/Estação ou para um trem por estações, mantene-
dores e outros deverão seguir as orientações acima, substituindo-se nos diálogos a localização do
trem pelo nome da estação ou posição quilométrica.
Prioridade
As chamadas em emergência emitidas ou recebidas têm efeito de interdição em todas as comunica-
ções que estão se processando, tendo prioridade a comunicação de emergência com o interlocutor.
A comunicação com os demais interlocutores só poderá ser restabelecida quando a chamada de
emergência for concluída.
MUDANÇA DE CANAL
Quando o operador de trem não conseguir comunicar-se com o CCO pela rede de tráfego, deverá
passar o seu rádio para outra freqüência, comunicando-se com outro trem ou estação mais próxi-
ma. Em seguida, deverá voltar para a rede de tráfego.
Durante as manobras não é permitido o uso da função SCAN. Sendo assim, o operador de trem e o
OOF/TOF não poderão mudar a freqüência do rádio sem autorização do responsável pelo pátio.
No caso de trem de passageiros com rádio fixo, sem a função SCAN, é obrigatório o uso do rádio
transceptor nas paradas das estações. O operador de trem deverá dar prioridade para comunicação
com o chefe do trem.
Em trechos com detector de descarrilamentos via rádio, o operador de trem deve manter o canal
utilizado pelos detectores de descarrilamento.
GRAVAÇÃO
Serão devidamente gravadas por equipamento localizado no CCO/CCP/CCM as comunicações re-
alizadas através de rádio-freqüência, telefone e Autotrac entre o campo e CCO/CCP/CCM. Essas
gravações deverão ser mantidas por, no mínimo, um mês.
O pátio que mantém manobra fixa deve realizar a gravação de suas operações via rádio, também
devendo arquivá-las por no mínimo um mês.
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UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO
O ajuste técnico dos equipamentos somente será feito por pessoas devidamente habilitadas a de-
sempenhar esta função. Dessa forma, esta atividade é proibida a pessoas não autorizadas pela
área responsável pela manutenção.
Quando o equipamento não estiver funcionando, o fato deve ser informado ao CCM com o respectivo
relatório, detalhando o defeito para as providências de manutenção ou até mesmo a substituição
do equipamento.
b) ( ) A comunicação deve ser clara, objetiva e breve e as conversas informais são proibidas.
c) ( ) O contato inicial da comunicação deve ser precedido de identificação e localização.
d) ( ) Quando o operador de trem não conseguir comunicar-se com o CCO pela rede de tráfego,
ele não deverá passar o seu rádio para outra freqüência.
3 O que deve ser feito caso haja dúvida na mensagem transmitida via rádio?
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S
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”
Neste capítulo, você conhecerá as regras de sinalização que são aplicadas na circulação de trens.
SINAL MANUAL
Acionamento longo
Deve ser utilizado um acionamen
acionamento
to longo, podendo ser repetido, se necessário, nos seguintes casos:
em situações de pouca visibilidade e quando se notar a presença de pessoas ou animais na
linha (ou próximos a ela);
a partir de 500 metros antes das estações abertas ou em que haja concentração de pessoas;
na aproximação de pontes e viadutos ferroviários. Em condições de plena visibilidade para o
operador de trem, quando não há movimentação de pessoas nas imediações, ou sobre as pontes
e viadutos, o uso da buzina pode ser suprimido;
em cruzamento com outros trens, equipamentos de via e de equipamentos de grande porte, trens
tr ens
de serviço, com outra via férrea e na aproximação de túneis;
50
quando houver placas de advertência cujo significado seja “buzine” ou ação de buzinar;
ao aproximar-se da cauda de outro trem em cruzamento e ultrapassagem.
Acionamento curto
Deve ser utilizado um acionamento curto, podendo ser repetido, se necessário, nos seguintes casos:
antes da partida de trens;
antes do início do movimento de trens
tr ens em operações de manobra;
durante a movimentação em manobra, não é necessário o acionamento sucessivo da buzina,
em pátios fechados.
Passagem em nível
maquinista, a uma da
tindo o fechamento distância
cancelasegura, nãoupção
inferior
e a interrupção
interr a 300 metros
do tráfego da passagem em nível, garan-
rodoviário.
Caso o sinal não esteja funcionando ou seja de difícil visualização, o maquinista deverá fazer dois
acionamentos longos da buzina e comunicar imediatamente o ocorrido ao CCO/CCP/Estação.
ATENÇÃO: nas passagens em nível consecutivas, com distâncias entre elas menores que 250 me-
tros, após o acionamento para a primeira e para as consecutivas, realiza-se um acionamento
curto entre elas.
52
na aproximação de pontes e viadutos ferroviários. Em condições de plena visibilidade para o
operador, sem movimentação
movimentação de pessoas nas imediações, o uso do sino não será necessário;
antes da partida de trens de estações ou pátios, seguindo viagem;
na circulação do trem, inclusive na linha adjacente, desde a placa de aviso até a passagem da
turma ou equipamento;
na entrada e saída de oficinas, bem como nas manobras internas e externas;
no recuo de locomotivas em mono condução;
na circulação em pêra de carregamento, em local com tráfego de veículo e máquina pesada;
em pátio durante movimentação de vagões para carga e descarga;
em balança ferroviária e em moega, durante as movimentações.
O trem deve trafegar usando farol fixo forte durante as 24 horas do dia. Quando ocorrer avarias
nos horários diurnos, o trem poderá circular até a oficina mais próxima para que sejam feitos os
reparos.
As locomotivas acopladas como Helper ou Locoman deverão circular com o farol fixo fraco ligado no
sentido de movimentação do trem.
Em cruzamentos
No cruzamento, o operador de trem deve sinalizar piscando com o farol dianteiro ou traseiro e/ou
manter contato via rádio. Na aproximação, deve utilizar farol fraco.
Caso não ocorra resposta, o operador que sinalizou terá que chamar o CCO. Já no período noturno, o
operador do trem parado deve manter as luzes da cabine acesas e os faróis baixos.
Deverão ser utilizadas para a sinalização placas contendo letras, algarismos e/ou símbolos, caracteri-
zando situações para as quais se exige o cumprimento de regulamento por parte dos operadores de trens,
turmas de manutenção, empregados em geral e contratados, para a segurança pessoal e operacional.
A sinalização gráfica auxiliar deverá respeitar as normas do ROF, sendo confeccionada conforme
projeto da Vale. As placas de sinalização gráfica auxiliar normalmente deverão ser colocadas do
lado direito, no sentido de marcha do trem.
A colocação das placas poderá ser diferente nos casos abaixo:
placas de “SB”;
placas de “Homem Trabalhando” somente para casos de linha dupla, poderão ser afixadas fora
da entrevia;
placas próximas a obras de arte especiais, que poderão ser aéreas;
em alguns casos, as placas de “PARE” e “Manutenção Mecânica” poderão ser colocadas entre
os trilhos;
impossibilidade de fixação no solo, ficando aéreas;
em travadores a placa “Pare e Consulte CCO” e “Ligue ATC”;
placas indicativas da quantidade de vagões/marco de trem;
equipamento de grande porte na linha adjacente;
equipamento de infra-estrutura próximo à via.
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Distância das placas
Observe o esquema a seguir.
Fe
Ferr
rrov
ovia
ia A ((m
máxim
áximo)
o) B ((m
mín
ínim
imo)
o) C ((mí
mínnimo
imo) D (m
(mínim
ínimo)
o) A - alt
altuura da plac
laca de
de ent
entre
revvia
iass
EFC 120 212 120 280 B - distância do eixo à placa
EFVM 80 212 120 280 C - altura da placa externa em relação à face do boleto
FCA 80 212 120 280 D - distância do eixo à placa
PLACAS REGULAMENTARES
A placa regulamentar tem formato quadrado ou retangular, com lados verticais e horizontais, de
acordo com o projeto da Vale.
Os algarismos, letras e tarjas são pintados em tinta amarela refletiva ou são aplicados com fita
amarela refletiva. O fundo do lado regulamentar, assim como o verso da placa e seu suporte, é
pintado com tinta preta fosca.
PARE
CONSULTE
CCO
Validade
Natureza Local.
Fixa. Procedimento de acordo com as ordens do operador de CCO.
Formato Quadrado.
Planta de situação
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Ligue ATC
LIGUE
ATC
ATC
Planta de situação
DESLIGUE
ATC
ATC
Seção de bloqueio
SB
Limite de Seção de Bloqueio. Indica o ponto onde se iniciam as Seções
Significado de Bloqueio intermediárias na linha sinalizada ou Seção de Bloqueio em
linha não sinalizada.
No caso de AMV elétricos, as placas de SB estão situadas a aproximada-
Utilização
mente 50m antes da ponta de lança.
Aplicação EFC, EFVM e FCA.
Validade Local.
Natureza Fixa.
Formato Quadrado.
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Planta de situação
PARE
CONSULTE
CCP/ Estação
INÍCIO
CONTROLE
FCA
60
Final do trecho controlado pela FCA
FIM
CONTROLE
FCA
INÍCIO DE
TRECHO
SINALIZADO
FIM DE
TRECHO
SINALIZADO
Limite de manobra
LM
Significado Indica o ponto limite da movimentação de trens em manobras nos pátios.
Em via de circulação não sinalizada, deve ser utilizada em conjunto com
a placa “PARE CONSULTE CCP/ ESTAÇÃO”. A aplicação desta placa está
Utilização
condicionada à autorização do CCO e ao cumprimento do procedimento
de licenciamento.
Aplicação EFC, EFVM e FCA.
Validade Local.
Natureza Local.
Formato Retangular.
62
Travador elétrico–modelo
TRXX
LOC YY
MARCO MARCO
170 240
GDT GDE
São aquelas
exigem queTêm
cautela. advertem
formatoo operador
quadradodee uma
trem das
sobre a existência
diagonais e a natureza
na posição dasdecondições
vertical, queo
acordo com
projeto da Vale.
As placas “Advertência de Parada Total” e “PARE/SIGA” devem ser utilizadas em conjunto e nos
seguintes casos:
manutenção sem interrupção da via;
obstrução imprevista da via.
A posição relativa das placas de advertência está de acordo com os desenhos a seguir para situa-
ção da placa externa à linha férrea ou placas na entrevia.
Os algarismos, letras, símbolos e tarjas são pintados em tinta amarela refletiva ou aplicados com
fita retro-refletiva também amarela. O fundo do lado da advertência, assim como o verso da placa,
e seu suporte são, obrigatoriamente, pintados de tinta preta fosca.
Os casos especiais são:
“Advertência de Parada Total” – placa dividida ao meio, com a parte superior da diagonal hori-
zontal amarela e a parte inferior da diagonal horizontal em tinta vermelha. A indicação da linha
em manutenção deverá ser feita na parte vermelha da placa;
“PARE/SIGA” - de um lado da placa, a palavra “PARE” pintada em tinta branca refletiva em
um fundo vermelho e, do outro, a palavra “SIGA” pintada em tinta branca refletiva em fundo
verde;
“Manutenção Mecânica” - as palavras em tinta branca refletiva, com fundo de cor azul.
64
Iniciar a redução de velocidade para parada total antes da placa vermelha
Significado
“PARE”.
Em conjunto com a placa “PARE”, conforme as distâncias informadas,
determinando o planejamento para a parada do trem. No caso de linha
Utilização adjacente, deve-se sinalizar na parte vermelha o número da linha que
estará com a placa “PARE”. Serão dispostas em quaisquer linhas que
possam dar acesso à linha onde estiver a placa “PARE”.
Validade Do local até a placa vermelha “PARE” ou placa verde “SIGA”.
Natureza Temporária.
As placas de “Advertência de Parada Total” deverão ser afixadas conforme tabela a seguir:
EFC EFVM FCA
2.500m 1.700m 1.000m
2.000m 1.000m 500m
1.500m 500m -
1.000m - -
500m - -
Pare e siga
PARE SIGA
O operador de trem, ao parar numa placa vermelha de “PARE”, deve informar imediatamente ao
CCO a sua parada, bem como o horário de sua saída do local.
20 20 20
66
As placas de advertência para redução da velocidade serão dispostas em quantidade e distância
até a placa da nova velocidade, conforme tabela a seguir:
EFC EFVM FCA
2.500m 1.700m 1.000m
2.000m 1.000m 500m
1.500m 500m -
1.000m - -
500m - -
ATENÇÃO: caso esta placa esteja posicionada próxima ao circuito de chave, o operador de trem
deve perguntar ao CCO em qual linha irá entrar. Não obtendo resposta imediata, ele deverá cum-
prir a precaução. Nos casos dos pátios de manobra, não é necessária a colocação das placas
de advertência para redução de velocidade, sendo obrigatório o conhecimento das velocidades
máximas autorizadas do pátio.
20
TP
Reassuma a velocidade
68
Equipamento de grande porte na linha adjacente
O operador de trem deve utilizar a sinalização acústica e faróis nas curvas, próximo ao equipamento,
e estar atento durante todo o percurso. Os equipamentos de via, equipamentos de grande porte e lo-
comotivas escoteiras devem reduzir a velocidade para 30km/h até o término da passagem no local.
Passagem por equipamento de grande porte, trabalhando ou estaciona-
Significado
do em manutenção, na linha adjacente à de sua circulação.
cir culação.
Deverá estar posicionada nas extremidades do trecho em manutenção,
Utilização não podendo ficar a uma distância menor que 500m do início e do fim do
local de trabalho.
Validade Até o local indicado.
Natureza Temporária.
Planta de situação
EQUIPAMENTO
EQUIPAMENTO DE GRANDE PORTE
Trecho em Manutenção
Manutenção (mínimo 1000m) 500m
500m
70
Aproximação de ponte
Ao observar a aproximação de ponte, o operador de trem deve utilizar a sinalização acústica e faróis.
Significado Ponte a 500m.
Utilização Linhas de circulação e pátios.
Validade Local.
Natureza Fixa.
Aproximação de túnel
ATENÇÃO: o operador de trem deve manter-se atento e utilizar a sinalização acústica e faróis.
AMV DE
MOLA
72
Buzine
BUZINE
Linha impedida
LINHA
IMPEDIDA
Esta
dade placa seráimpedido.
do trecho posicionada entre placas
As duas os trilhos da instaladas
serão ivia impedida.
nstaladas comHaverá
faces uma placa
opostas emsi.
entre cada extremi-
O operador de trem deve percorrer os próximos 1.000m após a placa com atenção especial, até que
tenha passado pela equipe que esteja trabalhando. Caso haja outra equipe após essa distância, a VP
deverá providenciar a colocação de outra placa.
Deve-se manter atento e utilizar a sinalização acústica e faróis. Nos casos de equipamentos de via e
equipamentos de grande porte, a velocidade máxima deve ser de 30km/h nos próximos 1.000m.
Significado Equipe de manutenção trabalhando na via adjacente ou à margem da via.
A 500m do local de trabalho da equipe de manutenção, inclusive em via
Utilização
interditada.
Validade Local.
Natureza Temporária.
Manutenção mecânica
MANUTENÇÃO
MECÂNICA
Todos os envolvidos devem ter ciência da sua colocação e retirada. Qualquer equipamento só poderá
se aproximar até, no máximo, 10 metros da placa.
Proibição de movimentar e engatar no material rodante e interdição de
Significado
linha sob responsabilidade da oficina.
Para proteção do pessoal que trabalha no material rodante, em pátios,
Utilização linhas de oficinas, em terminal de cliente, e desvios de estações sob res-
ponsabilidade da manutenção mecânica, exceto vias de circulação.
Validade Local.
Natureza Temporária.
74
Planta de situação para sinalização gráfica auxiliar
A – Redução de velocidade para trecho em precaução.
Extensão trem tipo 300m Tabela por ferrovia
V
20 20 20 20
TP
Precaução
20 20 20 TP
20
300m
V
TP 20 20 20 20
Extensão trem tipo
300m Tabela por ferrovia
V 20 20
Anais
sinalização óticacolocados
devem estar é constituída por sinais
de maneira que luminosos
o operador(altos,
de trembaixos,
possa anões) e bandeiras.
visualizá-los a uma Esses si-
distância
que permita a parada total do trem com segurança.
Serão considerados falhos os sinais luminosos com indicação de aspecto não regulamentado ou
impreciso, capazes de gerar dúvida de interpretação ao operador de trem.
Os significados da sinalização executada por lanternas ou bandeiras de pano (dimensão mínima de
50cm x 40cm) são os seguintes:
lanterna ou bandeira vermelha: significa perigo ou impedimento, determinando a parada ime-
diata do trem. Quando utilizada pelo ronda em casos emergenciais, deverá ser posicionada a
500m de cada lado da obstrução;
A sinalização por bandeirola não garante a vedação da agulha. Portanto, o operador de trem deve
conferir a posição dela.
76
Aspecto Verde
Significado: Indica AMV na posição normal e travado.
Prossiga com velocidade máxima autorizada pelo CCP/Estação.
Aspecto Amarelo
Significado: Indica AMV na posição reversa e travado.
tr avado.
Prossiga com velocidade máxima autorizada pelo CCP/Estação.
Ao receber a licença de socorro, restritiva ou autorização para interdição, o operador de trem deverá
se aproximar do AMV com velocidade restrita, parar antes e manipulá-lo.
Vermelho Intermitente: o operador de trem deve se preparar para parar a qualquer momento
após ultrapassar o sinal, porque o circuito
cir cuito de via está ocupado ou a via não é sinalizada;
Vermelho ou Apagado: o operador de trem deverá parar no sinal a uma distância de 25m, per-
manecendo atento a sua mudança de aspecto. Deverá ainda comunicar-se com o responsável
pelo CCP/Estação e aguardar ordens.
O sinal luminoso semafórico da entrada de estação para pátios desprovidos de circuito de chave
nada indica a respeito da posição da chave de entrada, devendo o operador de trem observar sua
posição ao aproximar-se dela, bem como os sinais do responsável pelo CCP/Estação.
78
Caso o sinal se apague após o licenciamento do trem, o responsável pela autorização deverá trans-
mitir novas instruções ao operador.
Os sinais luminosos devem permanecer, normalmente, no aspecto vermelho. Só podem ser altera-
dos quando for concedida a licença a um trem.
t rem.
Os sinais, uma vez abertos, devem ser novamente fechados assim que o trem chegar à estação.
Quando houver defeito de sinalização, as operações serão realizadas através dos comandos de
rádio emitidos pelo CCO/CCP/Estação.
As velocidades máximas em função do aspecto do sinal serão estabelecidas por procedimento específico.
79
Regulamento de Operação Ferroviária ROF
3 O que deve ser feito caso o veículo ferroviário não possua farol oscilante?
4 Correlacione as colunas
colunas de acordo com o tipo de
de acionamento da buzina a ser utilizado em
cada situação.
a) acionamento longo.
b) acionamento curto.
( ) Na aproxima
aproximação
ção de pontes e viadutos ferroviários.
( ) Antes da partida de trens.
( ) Durante a movimentação em manobra, não é necessário o acionamento sucessivo da buzina,
em pátios fechados.
( ) Em cruzamento com outros trens.
( ) Antes do início do m
movimento
ovimento de trens em ooperações
perações de manobra.
( ) Ao aproximar
aproximar-se
-se da cauda ddee outro trem em cruzamento e ultrapassagem.
80
5 Nomeie as placas a seguir explicando o significado de cada uma delas.
relembrar
Regulamento de Operação Ferroviária – ROF 81
CAPÍTULO IV
“
REGRAS DE M ANOBRA
”
Neste capítulo, você conhecerá as principais regras de manobra aplicadas em estações, pátios e
terminais.
REGRAS GERAIS DE MANOBRA
Todas as manobras
autorização realizadasque
do CCP/ Estação, nasdeve
estações, pátiosdae situação
certificar-se terminaisdas
só linhas,
poderãoAMV
ser erealizadas
marcos. com a
Antes de iniciar execução de todas as atividades e assumir locomotivas para manobra, é obrigatório
observar as condições das vias, marcos, gabaritos, áreas adjacentes e inspecionar a existência de
truques isolados.
Estacionamento
É proibido estacionar qualquer veículo ferroviário fora dos limites indicados pelo marco de desvio,
deixar locomotivas, equipamentos de via e equipamentos de grande porte parados ou estacionados
sobre AMV ou fora de marco, bem como ausentar-se da cabine de comando.
percentual de inclinação;
identificação dos AMV;
O responsável pela manobra deverá caminhar durante a realização das atividades, sendo proibido
correr. Ao caminhar ao longo da composição, deverá ficar atento à circulação de trens nas linhas
adjacentes.
Para evitar acidentes ao longo dos trechos, o responsável pela manobra deve ficar atento a equi-
pamentos em movimento nas linhas adjacentes, principalmente quando passar entre veículos ou
vagões, mesmo estando parados.
É proibido caminhar entre os boletos dos trilhos e ficar de costas para o trem que está circulando
ou sendo manobrado em sua direção.
Antes de atravessar cada linha, deve parar, olhar para ambos os lados e atravessar com segurança,
não pisando nos boletos dos trilhos.
Não é permitido subir ou descer em veículos com luvas impregnadas de óleo. Antes de descer, é
obrigatório verificar as condições de segurança do piso.
Lanterna
Em locais com pouca iluminação, é obrigatória a utilização de lanterna para facilitar a execução
de suas atividades.
Regulamento de Operação Ferroviária – ROF 85
Engate/desengate
Todas as autorizações de engate/desengate serão dadas via rádio. Sendo assim, não serão permi-
tidas movimentações por sinais manuais.
Antes de engatar ou movimentar vagões estacionados, é importante certificar-se de que a operação
não causará o deslocamento indesejado dos vagões.
Em casos de carga ou descarga de vagões, devem ser verificadas as condições da linha, dos vagões
e da carga, antes e após a execução da manobra.
O empregado habilitado responsável pela manobra não deve se posicionar entre veículos ferroviá-
rios em movimento para realização de engates, desengates, acoplar e desacoplar mangotes.
A realização dessas atividades deve ser feita depois de autorizado pelo operador de trem, após a
parada total do veículo ferroviário.
Alerta sonoro
Os trens não podem ser movimentados antes do alerta sonoro, do aviso e confirmação da saída de
todas as pessoas que estejam trabalhando debaixo ou junto dos veículos ferroviários em inspeção,
manutenção, carga e descarga.
É proibido utilizar o dedo para destravar a castanha se a alavanca de desengate estiver com defeito.
Acoplar/desacoplar o mangote de ar
Ao acoplar ou desacoplar o mangote de ar, o responsável pela manobra deve certificar-se de que a
composição não será movimentada pelo operador do trem ou pelo alívio de freios da composição,
mantendo um dos pés fora dos trilhos o tempo todo.
Ar no encanamento geral
O trem em manobra deve ser operado com ar no encanamento geral, realizando as paradas através
do freio pneumático.
É permitido procedimento diferente nas seguintes situações:
quando houver vagões avariados no pátio para a oficina;
no posicionamento para carga e descarga com tratores adaptados com engate;
no posicionamento ou retirada de vazios em car dumpers, manobras de hump yard;
quando houver vagões acidentados;
em local onde haja procedimento de segurança específico.
Regulamento de Operação Ferroviária – ROF 87
A manobra em pátio da ferrovia e pátio de cliente (com interface com as ferrovias da Vale) utilizando
trator adaptado com engate somente pode ser realizada com a concordância do Gerente de Área de
Operação da Ferrovia.
Monocondução
A monocondução de locomotivas em pátios de manobra pode ser utilizada desde que se tenha visi-
bilidade da via, dos marcos, dos trechos de linha livre e do conhecimento das condições do AMV pelo
operador do trem ou outro empregado habilitado responsável envolvido na manobra. A operação
deverá ser realizada com permanente comunicação via rádio entre eles.el es.
Operação do AMV
Na operação do AMV, é obrigatório conferir sempre a vedação da agulha, o travamento do macaqui-
nho e a rota de cada AMV a ser transposto na manobra.
Todo sistema de segurança e travamento que for aberto deve ser imediatamente fechado após a operação.
88
Freios manuais
Quando for informado sobre o seu estacionamento, deve acionar imediatamente os freios manuais
dos veículos.
SEGURANÇA DE LOCOMOTIV
LOCOMOTIVAS,AS, VAGÕES,
EQUIPAMENTOS DE VIA E EQUIPAMENTOS DE GRANDE PORTE
Vagão parado/estacionado
O vagão que estiver sem movimentação em pátio será considerado parado durante manobra, em
período inferior a duas horas. Ultrapassadas duas horas, será considerado estacionado.
Regulamento de Operação Ferroviária – ROF 89
Itens de verificação
Nenhuma locomotiva poderá ser movimentada sem serem verificados:
o completo carregamento do sistema de freios através da leitura dos manômetros;
se há truques com freios isolados;
a atuação do freio independente com deslocamento do êmbolo do cilindro
cili ndro de freio;
se os freios manuais estão operantes e soltos;
se as sapatas de freio encontram-se em perfeitas condições de uso;
se os calços foram retirados das rodas.
r odas.
Pressões
As pressões mínimas indicadas pelos manômetros de freio para movimentar uma locomotiva são:
reservatório principal: 125 psi;
encanamento geral: 90 psi;
reservatório equilibrante: 90 psi;
pressão no cilindro de freio conforme especificação da locomotiva.
A pressão de trabalho do compressor da locomotiva deve estar regulada nos seguintes valores:
pressão máxima: 140 psi;
Truque isolado
Restrições para utilização de locomotiva com truque
tr uque isolado:
locomotiva escoteira com truque isolado não pode ser utilizada em manobra;
locomotiva escoteira com um truque isolado pode circular com velocidade restrita e limitada a
15km/h destinada à manutenção;
locomotiva escoteira com mais de um truque isolado deverá circular intercalada destinada à
manutenção.
92
Freio
Em toda aplicação de freio através do manipulador automático, é obrigatório aguardar a equaliza-
ção dos freios antes do fechamento da torneira
t orneira angular para corte da composição.
Aplicação da composição
Só é permitido fazer aplicação da composição através do punho da torneira angular, de forma a
causar emergência nos freios da composição, esvaziando completamente o encanamento geral.
Este procedimento só poderá ser realizado com o trem parado.
As limitações das velocidades máximas dos pátios serão estabelecidas conforme descritas neste
regulamento e pela Gerência de Área da Via Permanente, em acordo com a Gerência de Área de
Operação, através de Boletim de Via e/ou outras instruções.
Desacoplamento
Para realizar o desacoplamento de mangotes serão adotados os seguintes procedimentos:
EFC e EFVM: o desacoplamento de mangotes deve ser feito no “estouro”, após prévio fechamen-
to das torneiras;
FCA: o desacoplamento dos mangotes de vagões e locomotivas deve ser feito no “estouro” para
torneiras retas e “manualmente” para torneiras angulares, após o prévio fechamento das tor-
neiras. A exceção ocorre no teste de fracionamento de locomotivas, no qual o desacoplamento
deverá ser realizado no “estouro”.
Acoplamento
Antes de fazer acoplamento entre dois mangotes, deve-se verificar se os bocais estão livres de
impurezas e se os mangotes não estão danificados.
Mangote danificado
Fora dos postos de manutenção ou oficinas, o mangote danificado deverá ser substituído por outro
de dimensão/padrão adequado ao vagão ou locomotiva. Nenhum vagão ou locomotiva poderá sair
da oficina com mangote inadequado.
i nadequado.
Se houver avaria do mangote do encanamento de equalização do cilindro
cil indro de freio do vagão-gemina-
do, durante a viagem, não haverá necessidade de substituí-lo, bastando somente isolar a válvula
de controle do sistema de freio da dupla de veículos, respeitando os critérios para vagões isolados/
sem freio no trem.
Torneiras fechadas
Todas as torneiras fechadas devem ter os respectivos mangotes desacoplados. Não é permitido
acoplar mangote do encanamento geral sobre o engate.
94
A aproximação
para observaçãodedo
umcorreto
AMV para operação manual
posicionamento, deveeser
vedação feita comda
travamento velocidade
agulha. restrita e adequada
Caso a agulha esteja em posição errada, é necessário parar, posicioná-la corretamente e em segui-
da realizar a operação manual.
RECUO EM MANOBRAS
Cobertura
Todo recuo de trem deve ter cobertura de empregado habilitado responsável, munido de cinto de
segurança e rádio transceptor
tr ansceptor..
É obrigatória a existência de procedimento específico em cada ferrovia, regulamentando o uso de
dispositivo de cauda.
Regulamento de Operação Ferroviária – ROF 95
A cobertura de recuo de trem com uso de câmera digital, binóculos e outros instrumentos é per-
mitida, desde que o empregado habilitado responsável pela cobertura tenha plena visibilidade da
cauda, das condições da via e do AMV a ser transposto.
Nesse caso, não será obrigatória a presença física do empregado habilitado responsável na cauda.
A operação deverá ser realizada com permanente comunicação via rádio
r ádio entre o operador do trem
tr em e
o empregado habilitado responsável pela cobertura do recuo.
A presença do empregado habilitado responsável pela cobertura na cauda do trem, em recuo, é
permitida, desde que ele tenha total visibilidade da cauda e da via, em trechos de linha livre, em
reta, sem atingir AMV e passagem em nível (PN).
A operação deverá ser realizada com permanente comunicação via rádio
r ádio entre o operador do trem
tr em e
o empregado habilitado responsável pela cobertura do recuo.
Em áreas de manutenção
Em áreas de manutenção, é obrigatória a presença física do empregado habilitado responsável
para cobertura. O empregado deve estar munido de rádios de comunicação e dispositivo de cauda
onde houver procedimento específico.
Velocidade do recuo
A velocidade do recuo em pátios será regulamentada pela Gerência de Área de Operação, não po-
dendo exceder 20km/h. As exceções são os elevados de Aruaba (ES), Patrag (MG) e viradores da
Torre B em Tubarão
Tubarão (ES), onde a velocidade pode chegar a 30km/h e, obrigatoriamente, deverão ter
procedimentos específicos.
Cabe ao empregado habilitado responsável que faz a cobertura do recuo solicitar velocidade menor,
sempre que julgar necessário para segurança da operação. Em casos de falha de comunicação, o
trem deve ser parado imediatamente.
Quando o gabarito da linha ou veículo da cauda não oferecer condições seguras (exemplo: plata-
forma com carga sujeita a deslocamento, plataforma articulada ou vazada, restrições de gabarito
etc.), o empregado habilitado responsável pela manobra deverá acompanhá-lo a pé, solicitando ao
operador do trem velocidade compatível ou conforme procedimentos específicos.
Caso o último vagão seja uma plataforma vazia, que ofereça condições seguras, o empregado habi-
litado responsável pela manobra poderá acompanhar o recuo da composição sobre este veículo.
Para isso, deverá posicionar-se sentado no meio da plataforma, sendo a velocidade restrita e limi-
tada a 10km/h.
Regulamento de Operação Ferroviária – ROF 97
Monocondução
A monocondução para o recuo de locomotiva em pátio, puxando vagões ou escoteira, pode ser rea-
lizada desde que se cumpram as seguintes condições:
trafegar com velocidade restrita;
conhecer previamente a condição de circulação da linha (exemplo: posicionamento do AMV e
marcos de entre vias);
cumprir os procedimentos de sinalização acústica e faróis do ROF;
a cobertura de toda movimentação de recuo deve ser garantida pelo empregado habilitado res-
ponsável pela manobra, que poderá estar no chão, com visibilidade do recuo da locomotiva e
condições da via e AMV.
AMV. A operação deverá ser realizada com permanente comunicação via rádio
entre o operador do trem e o responsável pela manobra.
Para efeito deste item, consideram-se também locomotivas que não ofereçam ampla visão na parte
frontal para seu operador (exemplo: G16, G12 etc.).
et c.).
1 O que deve ser feito para evitar falhas ou até mesmo possíveis acidentes na execução
execução das
manobras? relembrar
2 Antes de fazer acoplamento entre dois mangotes o que deve ser feito?
CAPÍTULO V
“
REGRAS DE FORMAÇÃO E
RECOMPO
RE COMPO SIÇÃO
SIÇÃ O D OS TRENS
”
Serão abordadas neste capítulo as principais regras de formação e recomposição dos trens nos
terminais e pátios das ferrovias.
REGRAS GERAIS DE
FORMAÇÃO E RECOMPOSIÇÃO DOS TRENS
Inspeção
Na origem, nos terminais de carga e descarga, em locais previamente determinados pela ferrovia
ou onde for necessário, um empregado habilitado responsável deverá percorrer toda a composição
fazendo inspeção visual, verificando:
a carga em vagão tipo aberto;
o correto posicionamento das torneiras retentoras de alívio e dispositivo vazio-carregado não-
automáticos;
o curso do êmbolo do cilindro de freio;
As inspeções de freio da composição deverão ser realizadas por empregado habilitado responsável,
nos locais previamente definidos pela ferrovia.
As inspeções devem ser realizadas com o sistema pneumático carregado com 90 psi no encana-
mento geral, com uso de locomotiva ou equipamento apropriado.
Deve-se então realizar uma aplicação de serviço de 15 psi e aguardar 20 minutos (para vagões de
carga geral e vagões de minério na FCA) e 10 minutos (para vagões de minério na EFC e EFVM), para
verificar se os vagões mantêm aplicação de freios.
Na FCA, na formação de trens, a ordem do posicionamento de vagões seguirá por lote de peso, sendo
os mais pesados na cabeceira e os mais leves,
l eves, na cauda.
Dentro de um mesmo lote, a diferença permitida entre o peso bruto dos vagões é de 20tb. Diferenças
superiores a 20tb podem ser autorizadas pela Engenharia de Operação por procedimento específico
em função de cada trecho.
Exemplo com diferença de 20tb entre vagões dentro do mesmo lote:
(92+79+82+85+82+99)+(72+64+62+52
(92+79+82+85+82+99)+(72+64+62+52+64+64)+(24+24+2
+64+64)+(24+24+20+18+24+18)
0+18+24+18)
1º lote 2º lote 3º lote
Na EFVM, durante a formação de trens de carga geral, os vagões devem ser agrupados por faixa de
peso e destino, sendo as faixas:
maior que 50tb, de 30tb a 50tb;
menor que 30tb.
Tração
A circulação dos trens deverá seguir o quadro de tração do trecho.
A localização de trações distribuídas dentro da composição obedece aos procedimentos operacio-
nais específicos.
Não deverá ocorrer a formação de trens com a locomotiva comandante em que o motor esteja des-
ligado ou o sistema de freio pneumático, isolado.
velocímetro;
rádio;
registrador de velocidade;
limpador de pára-brisa.
Não efetuar link no trem locotrol em rampa, salvo os casos especiais em que a composição estiver
com os freios manuais apertados.
Número-limite
O número de veículos sem freio em uma composição não poderá ultrapassar 5% do total de veículos
do trem. Os trens com mais de 5% dos veículos sem freio serão considerados especiais.
Cada isolamento de vagão geminado deve ser considerado como dois vagões.
ATENÇÃO: caso a falta de freio seja identificada durante a viagem ou em local em que não haja um
posto de manutenção ou que não tenha condições de manobra, poderá prosseguir até um local em
que a manutenção possa ser realizada. Porém, neste percurso, não poderá existir rampa ascen-
dente ou trecho em nível.
Freio pneumático
Deve-se realizar o teste de vazamento e gradiente do freio pneumático com manômetro ou EOT em
casos de anexação e separação de veículos e após os carregamentos em pêras, quando há disponi-
bilidade de equipamento aferido.
Caso não haja disponibilidade de EOT ou manômetro, o teste de vazamento deverá ser feito utilizando
o manômetro da locomotiva e verificar a aplicação e alívio do freio do último vagão, inclusive a
aplicação das sapatas nas rodas.
Limite de vazamento
No teste de vazamento e gradiente, independente do número de vagões do trem, o vazamento no
encanamento geral não pode exceder a 5 psi/minuto.
O limite de vazamento e gradiente só pode ser excedido em pátio de formação com ocorrência de
baixa temperatura que impossibilite o teste normal.
108
10 8
DISPOSITIVO VAZIO-
VAZIO-CARREGADO
CARREGADO
São considerados carregados os vagões cuja carga ocupa 50% de sua capacidade.
Em relação aos vagões equipados com a válvula AB-5 de mudança manual vazio–carregado:
quando carregados, devem trafegar com o punho da válvula de mudança em posição de “carga”
(posição horizontal);
o punho deve voltar à posição de “vazio” (posição vertical) após a descarga do vagão;
o posicionamento deve ser efetuado por empregado habilitado.
Caso seja observado que o sistema vazio-carregado esteja inoperante, o vagão carregado deverá
ser considerado sem freio.
Regulamento de Operação Ferroviária – ROF 10
1099
POSIÇÃO DO PUNHO DO
RETENTOR DE CONTROLE DE ALÍVIO
A formação de trem com locomotivas escoteiras deve obedecer ao procedimento específico, aten-
dendo às seguintes condições:
realização do teste de fracionamento das locomotivas, garantindo a segurança quanto à movi-
mentação indesejável;
perfeita condição de frenagem das locomotivas, inclusive dos freios manuais;
locomotivas equipadas com calço;
locomotivas com dispositivo “locomotiva morta” (válvulas C1 40.8 ou C1 65.8): quando coloca-
do na posição “rebocada morta” é obrigatória a abertura dessa válvula;
locomotiva sem o dispositivo “locomotiva morta”: não poderá ser colocado na posição “reboca-
da morta”, ficando na posição “de comandada”;
o operador de trem deve fazer testes de aplicação e alívio pelo MFA no caso de locomotivas
“rebocadas mortas” e aplicação e alívio pelo MFI para locomotivas “comandadas”;
(2) EFVM
(3) EFC
( ) Durante a formação de trens de carga geral, os vagões devem ser agrupados por faixa de
peso e destino.
( ) Na formação de trens, considera-se o agrupamento de vagões ppor
or destino.
( ) Na formação ddee trens, a ordem do posicionamen
posicionamento
to de vagões seg
seguirá
uirá lote de peso.
CAPÍTULO VI
“
REGRAS D E LI CENCIAMEN TO E
CIRCULAÇÃO
”
Neste capítulo, serão abordadas as principais regras de licenciamento e circulação de trens nas vias.
ÁREA DE CONTROLE DO CCO/CCP E
SEGURANÇA DO SISTEMA DE CONTROLE DO TRÁFEGO
Falha
Os trens incapazes de serem detectados ou que não provocarem bloqueio ou ocupação permanente
nos circuitos de via somente poderão circular no território devidamente sinalizados, obedecendo a
procedimentos específicos de licenciamento.
Caso algum trem em circulação apresente essa falha durante a sua circulação, o operador de CCO/
CCP/Estação deve avisar imediatamente ao operador de trem.
Persistindo a falha, o operador deverá ordenar a retirada do trem para o desvio mais próximo ou a
sua parada total, com a devida cobertura, até que seja rebocado por outro trem em condições de
circulação.
Aspecto vermelho
Ao receber aspecto vermelho, em uma situação anormal, o operador deve parar o trem imediata-
mente, comunicando o fato ao CCO.
114
11 4
Chaves e módulos
A chave do Console Gráfico Colorido (CGC) deve estar sempre ligada quando a locomotiva estiver
em operação.
A chave Automatic Train Control (ATC), na linha sinalizada e em condições normais, também deve
permanecer ligada para controlar a velocidade do trem.
A chave Supervisão de Velocidade (SV) só pode ser desligada com autorização do CCO.
O Módulo Controlador Integrado (MCI) deve permanecer ligado na locomoti
locomotiva
va comandante do trem.
Toda e qualquer anormalidade identificada pelo CCO que ponha em risco a circulação deve ser
comunicada aos trens envolvidos. O operador de trem deverá promover a parada imediata, avaliar
a condição de sua circulação e entrar em contato com o CCO.
Os trens não poderão ultrapassar a velocidade máxima permitida para compensar o atraso ou
qualquer outro motivo.
A velocidade máxima nas vias será definida pelos Gerentes Gerais de Operação e da Via Permanen-
te, levando em consideração o tipo de trem, pátio, AMV, segurança, circulação dos trens, situação
da Via Permanente e casos especiais.
Caberá à manutenção restringir as velocidades do trem por condições mecânicas, devendo comu-
nicá-las ao CCO/CCP/Estação via CCM.
Para fornecimento de faixa de interdição, deverá ser utilizado o procedimento de Liberação e De-
volução de Linha de manutenção da via (LDL), por meio do qual o supervisor ou operador do CCO
bloqueará no painel a seção de bloqueio (SB)
( SB) /locação correspondente.
Será fornecido o número da LDL ao responsável pelo serviço, que deverá retransmiti-lo por ocasião
da liberação do trecho.
Qualquer manutenção que implique em geração de sinais, simulações na via ou ocupação e que cau-
se exposição ou interferência no sistema só poderá ser executada mediante a autorização do CCO.
Tempo da manutenção
No caso em que haja a necessidade de antecipação ou de prorrogação do tempo concedido para
a manutenção, o responsável pelo serviço terá de manter contato com o CCO 30 minutos antes do
horário programado, informando o novo horário.
Sinalização
Visando a segurança, antes de ser iniciado qualquer serviço, o pessoal no campo deve providenciar
a colocação de placas, de acordo com os croquis e regras estabelecidas no ROF
ROF..
No caso da linha sinalizada, também deverá garantir a ocupação do circuito de via gerada pelo
trem ou por dispositivo (shunt) da linha, assegurando ao operador de CCO a ocupação da linha
interditada.
Na presença de equipamento de grande porte dentro do gabarito ferroviário, será obrigatório o uso
de placa “linha impedida”, exceto em trechos interditados pelo CCO através do procedimento de
LDL, licenciamento e shunt que garanta a segurança operacional.
LINHA
IMPEDIDA
Regulamento de Operação Ferroviária – ROF 11
1177
Autorização da entrada
Caso o ooperador
trada, trem nãodopoderá
trem não consiga
atingir contato
o trecho co m o responsável
com
interditado, e ele deve pela
levarmanutenção autorizando
autori zando do
o fato ao conhecimento a sua en-
CCO.
Quebra de trilho
Em caso de quebra de trilho, caberá ao operador do CCO/CCP/Estação solicitar ao operador de trem
e/ou à Via Permanente que verifique as condições dos trilhos e a possibilidade de colocação de
“sargento”.
Neste caso, a circulação dos trens no local passará a ser feita com velocidade máxima de 10km/h
ou conforme definição da Via Permanente, devendo cada operador parar o trem e verificar as condi-
ções do “sargento” antes de ultrapassá-lo, se não houver acompanhamento da Via Permanente.
O CCO somente pode autorizar a movimentação de parte da composição não envolvida no acidente
depois de sua verificação pelo operador do trem.
t rem.
Trem acidentado
Nenhum trem acidentado poderá ser movimentado sem autorização do CCO/CCP/Estação, a não ser
em situações emergenciais. Somente poderá circular outro trem no trecho atingido pelo acidente,
assim como na linha adjacente, após liberação da linha
li nha pela Via Permanente.
Providências do CCO
O CCO, ao ter conhecimento de um acidente e/ ou obstrução de via, deve tomar as seguintes providências:
bloquear imediatamente a circulação de outros trens
t rens ao local interrompido, permitindo somente
o acesso para os trens de serviço/socorro;
coletar o máximo de informações possíveis sobre o acidente;
comunicar o fato a todas as pessoas necessárias, conforme procedimento específico;
priorizar toda solicitação e circulação de recursos para atendimento ao acidente;
autorizar a manobra do trem acidentado após liberação pelo coordenador do acidente;
solicitar ao pessoal da Via Permanente a colocação de placas de advertência, conforme normas
deste regulamento;
planejar a movimentação dos trens de acordo com a extensão do acidente, evitando retenções
desnecessárias no trecho, priorizando o atendimento aos trens de passageiros, controlando as
jornadas dos operadores de trens e outras providências necessárias.
Regulamento de Operação Ferroviária – ROF 11
1199
Obstrução de via
Rádio e bandeiras
A pessoa responsável pela ronda da Via Permanente deve utilizar rádio e bandeiras.
Quando for observado um ponto de falha na via, deverá sinalizar os dois lados com bandeira verme-
lha, a uma distância de 1.000m entre as bandeiras, informar imediatamente ao CCO o motivo da
interdição, tentar comunicação com os operadores do trem que circulam no trecho e relatar o
fato ao Supervisor e/ou Engenheiro do Núcleo de Via Permanente.
RECUO DE TREM OU
LOCOMOTIVAA NA VIA DE CIRCULAÇÃO
LOCOMOTIV
Todo recuo de trem deve ter a cobertura de um empregado habilitado responsável. É importante que
todos os empregados envolvidos na operação de recuo estejam cientes do limite autorizado do CCO/
CCP/Estação.
Sendo assim, a operação de recuo na via
vi a de circulação só poderá ser realizada com autorização do
CCO/CCP/Estação.
120
12 0
Passagem em nível
Em passagem em nível sem cancela, quando não houver um empregado, destinado a interromper o
fluxo rodoviário, o empregado habilitado responsável pela cobertura deverá aguardar o fluxo cessar
antes de autorizar a transposição, não a realizando no vagão.
Já em passagem em nível
níve l com cancela ou com empregado
emprega do destinad
destinadoo a interromper o fluxo rodo
rodoviário,
viário,
o empregado habilitado responsável pela cobertura deverá verificar se há condições seguras de reali-
zar o recuo de forma contínua ou deverá aguardar o fluxo cessar antes de autorizar a transposição.
Velocidade do recuo
A velocidade do recuo será restrita e limitada a 40km/h (com utilização do dispositivo de cauda) e
a 20km/h (sem o dispositivo de cauda), devendo o recuo ser controlado pelo empregado habilitado
responsável pela cobertura.
Monocondução
É proibida a monocondução de trens com locomotivas de capota longa, alta (frente da cabine do
operador) ou empurrando motor na posição comandante. Exceto para trens de serviço, desde que
esteja equipada com dispositivos que permitam a visibilidade para o operador.
Locomotiva de recuo
A utilização de locomotiva de recuo pode ser realizada quando for imprescindível para a realização
da manobra, auxílio a trens avariados ou acidentados, em linha de circulação. No entanto, para
isso, é necessário que, desde que o operador do trem tenha visibilidade, desenvolva velocidade
restrita e mantenha permanente comunicação via rádio com empregado habilitado responsável
pela manobra.
helpers
Na operaçãodecom
locomotiva recuo, desde(circulação de locomotiva
que ela esteja escoteira)
equipada com é permitida
dispositivos a monocondução
que permitam com
a visibilidade
para o operador do trem.
Para evitar possíveis transtornos, os veículos devem ser inspecionados antes do início do serviço e
nas paradas. É importante observar o comportamento do veículo durante a viagem, incluindo freio,
equipamentos de bordo e segurança.
Alarme sonoro
Toda movimentação
movimentação de equipamento deve ser precedida de alarme sonoro (buzina, alarme de ré).
Cinto de segurança
Cabe ao operador de trem garantir que todos os ocupantes do veículo estejam usando o cinto de
segurança do veículo.
122
12 2
Transporte de pessoas
É proibido circular com pessoas sobre vagão, carreta, estrado dos equipamentos, vagonete ou ca-
çamba de veículo de VP que não estejam adequados para transporte de pessoas.
Transp
Transporte
orte porte.
de grande de ferramentas e materiais dentro da cabine de equipamentos de via e de equipamentos
Reboque
O reboque de equipamento de via avariado e sem freios poderá ser feito também por locomotiva. A
operação deverá ser feita com sistema de cambão e cabo de aço, devidamente instalados e dimen-
sionados para a atividade, com velocidade restrita e limitada a 15km/h, garantindo a segurança
pessoal e do equipamento.
É proibida a circulação de trens com locomotivas comandantes desligadas, exceto quando autori-
zado pelo CCO e operação de trens, por motivo de avaria e desde que não haja comprometimento
da segurança.
É permitido o isolamento do truque de locomotiva durante a circulação do trem, por motivo de ava-
ria, desde que não haja comprometimento na segurança do trem. O CCO deverá ser informado, e a
locomotiva, encaminhada à oficina.
Serão consideradas serras perigosas aquelas que tenham procedimentos específicos e/ou aquelas
que possuam rampas superiores a 2.8%.
Na elaboração dos procedimentos específicos para circulação dos trens em serras perigosas, é
obrigatório observar os seguintes itens:
condições mais restritivas de veículos sem freio;
condições mais restritivas na vistoria da composição;
quantidade mínima de locomotiva com freio dinâmico funcionando;
velocidade de virada do trem especificada;
velocidade de controle do trem especificada;
utilização máxima de 18 psi de freio automático e, caso não seja verificado o controle da velo-
cidade, o operador deve parar o trem, se necessário em emergência, e solicitar auxílio ao CCO/
CCP/Estação.
124
12 4
1 Como poderão
poderão circular os trens que são incapazes de serem detectados?
relembrar
IV. avaria,
É proibido o isolamento
desde do truque
que não haja de locomotiva
comprometime nto nadurante
comprometimento a circulação
segurança do trem. do trem, por motivo de
V. O empregado habilitado responsável pela cobertura da cauda deve ter conhecimento do limite
da autorização.
3 Na elaboração
elaboração dos procedimentos específicos
específicos para circulação dos trens em serras perigo-
sas, é obrigatório observar algumas condições. Cite duas dessas condições.
S
E
Õ
Ç
A
T
O
N
A
Regulamento de Operação Ferroviária – ROF 12
1277
CAPÍTULO VII
“
TRENS ESPECIAIS
”
Neste capítulo, você conhecerá os trens denominados especiais e saberá porque eles recebem essa
denominação. Também conhecerá os procedimentos que deverão ser tomados em cada um desses
veículos rodoviários.
TREM DE PASSAGEIROS
Portas
Em circulação, estes trens deverão estar com a porta frontal do primeiro carro, a porta traseira
do último carro e as portas laterais de todos os carros fechadas e trancadas. Só será permitida a
abertura da bandeira superior das portas laterais.
Produto perigoso
O trem de passageiros não deve parar alinhado com trens ou vagões que estejam transportando
produto perigoso.
Partidas
As partidas só serão permitidas após o recebimento da autorização e o sinal de partida emitido pelo
chefe do trem. O operador deve buzinar com sinal sonoro longo e tocar sino na saída e chegada dos
pátios de estações, nos embarques e desembarques.
O trem de passageiro não poderá deixar a estação antes da hora de partida programada.
NOTA: quando um trem de passageiros estiver atrasado, a permanência programada nas estações
poderá ser reduzida, a fim de compensar o atraso, desde que isso não interfira no serviço e não
comprometa a segurança.
Cruzamentos
Velocidade máxima
Todos os trens que forem cruzar, ultrapassar ou serem ultrapassados pelos trens de passageiros
deverão fazê-lo a uma velocidade máxima de 30km/h.
Em situações como essa, o chefe do trem de passageiro deve ser avisado sobre o cruzamento, para
que providencie a vigilância das portas dos vagões.
Toretes
Quando o trem de passageiros cruzar ou ultrapassar um trem transportando toretes, este deverá
estar parado. Caso o trem de passageiros esteja parado, o trem de toretes deverá cruzá-lo ou
ultrapassá-lo.
Regulamento de Operação Ferroviária – ROF 13
1311
Trens turísticos
Os trens de passageiros da categoria “turísticos”, além das regras contidas no ROF, deverão obri-
gatoriamente ter procedimento específico, regulamentando sua operação.
bobinas;
132
13 2
contêiner solto;
ou qualquer carga que esteja sujeita a deslocamento.
Regras e procedimentos
O transporte de produtos perigosos deve obedecer às regras e procedimentos estabelecidos por
circular específica, normas da ANNT e Decreto nº 98.973 de 21/02/90 do MT.
A divulgação, para as ferrovias, das atualizações das normas será de responsabilidade da enge-
nharia de operação.
Equipamentos necessários
O trem destinado ao transporte de produtos perigosos
peri gosos deverá dispor de:
conjunto de equipamentos para o atendimento a acidentes, avarias e outras emergências, indi-
cado em norma brasileira ou, na falta desta, em norma internacional ou os especificados pelo
fabricante do produto;
equipamentos de proteção individual, de acordo com a norma brasileira ou, na falta desta, os
especificados pelo fabricante do produto;
equipamentos de comunicações;
materiais de primeiros socorros (Decreto nº98.973 de 21/02/90, Art. 4º).
Situação de emergência
Em caso de ocorrência de uma situação de emergência com trem que esteja transportando produtos
perigosos, afetando ou não a carga, a equipagem procederá da seguinte forma:
dará ciência à estação mais próxima ou ao setor de controle de tráfego, pelo meio mais rápido
ao seu alcance, detalhando a ocorrência, o local do evento, a classe e a quantidade do produto
transportado;
tomará as providências cabíveis relativas à circulação do trem;
adotará as medidas indicadas na ficha de emergência ou nas instruções específicas da ferrovia
sobre o produto transportado (Decreto nº 98.973 de 21/02/90, Art. 31 do MT)
Em trem destinado ao transporte de produtos perigosos, não será permitida a inclusão de va-
gão-plataforma carregado com toras, trilhos, grandes peças ou estruturas (Decreto nº 98.973 de
21/02/90, Art. 11).
134
13 4
Inspeção
O trem transportando produtos perigosos será inspecionado pela ferrovia. A finalidade é verificar
sua conformidade com o estipulado neste regulamento e nas instruções complementares e demais
normas aplicáveis ao produto (Decreto nº 98.973 de 21/02/90, Art. 13.).
A inspeção ocorrerá:
antes de iniciar viagem;
em locais previamente especificados pela ferrovia;
quando houver suspeita de qualquer fato anormal.
Separação de vagões
Os vagões que transportem produtos que possam interagir de maneira perigosa com aqueles conti-
dos em (Decreto
inertes outros vagões deverão
nº 98.973 estar separados
de 21/02/90, Art. 8º, destes por, no mínimo, um vagão contendo produtos
inciso I).
Produtos incompatíveis
Os produtos que, postos em contato uns com os outros, apresentam alterações de suas caracterís-
ticas físicas ou químicas, são considerados incompatíveis para fins de transporte.
Esses produtos podem provocar explosão, desprendimento de chama ou calor, formação de compostos,
misturas, vapores ou gases perigosos (Decreto nº 4.097, de 23.1.2002, Art. 19, § 1º).
1º) .
Na formação de trens com produtos perigosos deverão ser atendidas as condições previstas no PTP-
00001-COMEG - Tabelas de Incompatibilidade química de produtos perigosos e compatibilidade de
produtos químicos e demais condições impostas pela gerência de meio ambiente da Vale.
Documentação obrigatória
Os trens transportando produtos perigosos somente poderão circular com os documentos a seguir
especificados, além daqueles previstos na regulamentação dos transportes ferroviários e nas nor-
mas relativas ao produto perigoso transportado (Decreto nº 98.973 de 21/02/90, Art. 30):
Regulamento de Operação Ferroviária – ROF 13
1355
declaração de carga emitida pelo expedidor contendo as seguintes informações sobre o produto
perigoso transportado:
número e nome apropriados para o embarque;
a classe e, quando for o caso, a subclasse a qual o produto pertence;
declaração de que o produto está adequadamente acondicionado para suportar os riscos
normais de carregamento, estiva, descarregamento, baldeação e transporte ferroviário e que
atende à regulamentação em vigor.
ficha de emergência emitida pelo expedidor de acordo com as NBR-7503 e NBR-8285.
Os vagões carregados com equipamento de infra-estrutura, tais como tratores e pás mecânicas,
devem estar posicionados no primeiro vagão ligado à locomotiva, apesar da possível diferença de
peso em relação aos demais vagões.
A velocidade máxima autorizada desse trem deve ser definida pela gerência de área da operação
da ferrovia.
Deve ser realizado um planejamento em conjunto com as áreas do CCO, mecânica e operação de
trem na formação e circulação de trens especiais com veículos avariados. Esse planejamento deve
ser validado pelo gerente de área de operação e mecânica, cumprindo as seguintes determinações:
avaliação da condição dos veículos para determinação da formação do trem e definição de
velocidade para circulação com segurança;
o trem deverá ser acompanhado presencialmente por Inspetor de Tração ou Supervisor oriundo
da Tração;
trens com mais de 50% dos veículos sem freio devem ser formados com locomotiva na frente e
na cauda do trem e circular acompanhado por empregado da manutenção de material rodante;
as locomotivas deverão estar com freio dinâmico funcionando adequadamente e equipadas com
calço;
a quantidade de vagões deverá ser definida em função das características das locomotivas e o
perfil do trecho, não podendo ultrapassar o limite de 20 vagões sem freio na composição.
Nenhum vagão com carga fora de gabarito ou excesso lateral pode circular sem prévia autorização
do CCO e conhecimento do operador de trem. Essas atitudes evitam acidentes e contribuem para a
realização do trabalho com segurança.
A circulação de trens com cargas fora do gabarito ou excesso lateral depende de prévia autorização
da via permanente e mecânica.
Os trens que transportam cargas muito longas, que podem ter vagões vazios intercalados à compo-
sição, com a função de “proteção”, devem ser liberados pelos inspetores de carga e de tração, com
ciência da gerência de área de operação.
138
13 8
CAPÍTULO VIII
“
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO
”
Neste capítulo, serão abordados alguns tipos de manutenção realizados em trens, locomotivas e na via
de circulação. Também serão apresentadas as regras a serem cumpridas pelas pessoas responsáveis
pela manutenção.
MANUTENÇÃO MECÂNICA
A placa “Manutenção Mecânica” e/ou cartão de bloqueio prevalecem sobre qualquer outro tipo de
autorização ou liberação.
É obrigatório o bloqueio dos viradores de vagões, antes da execução de qualquer serviço em lote de
vagões posicionados em seu interior.
Quando for detectada uma condição que ofereça risco de acidente na área do virador de vagões, a
inspeção de vagões está autorizada a efetuar o bloqueio imediato do virador.
Qualquer movimentação de trem no interior da oficina deve ter a autorização do supervisor ou seu
preposto.
Antes do início de qualquer movimentação de trem no interior das oficinas, é obrigatório o aciona-
mento da sinalização acústica.
Toda e qualquer movimentação de trem no interior da oficina deve ser executada e acompanhada
por empregado habilitado responsável e autorizado, munido de rádio transceptor.
A movimentação de locomotivas em manutenção com truque de serviço ou isolado deve obedecer a
procedimentos específicos da manutenção.
142
14 2
TREM-SOCORRO
Na Via Permanente existem dois tipos de manutenção: manutenção corretiva e manutenção preventiva.
1. Manutenções corretivas: são as consideradas de emergência e inadiáveis, que terão prioridades
na concessão dos tempos necessários.
2. Manutenções preventivas: são as consideradas programáveis e deverão ser informadas
i nformadas ao
CCO com um mínimo de 24 horas de antecedência.
Inspeção visual
A inspeção visual a pé na linha da ferrovia poderá ser realizada sem interdição do trecho e sem
colocação de placas, obedecendo às normas do ROF e ao procedimento específico da ferrovia.
Sinalização de segurança
Nos casos em que houver equipamentos de infra-estrutura (pá mecânica, carros, retroescavadeira
retroescavadeira etc),
deve ser colocada sinalização de segurança na extensão da área, pelo menos 50cm após o gabarito.
MANUTENÇÃO DE ELETROELETRÔNICA
Comunicação
Quando a manutenção for para corrigir um defeito em um determinado trecho e houver necessidade
de atingir, ou interferir em, outro trecho ou equipamento, o responsável pela execução da manuten-
ção deverá informar o fato ao CCM e aguardar a autorização do CCO.
Circulação de trens
Não é permitida a circulação de trens em locações sob manutenção e no modo de “controle local”,
com exceção do equipamento de via que está atendendo a manutenção eletroeletrônica.
Sinalização
Nos serviços de manutenção nos quais a via não é interditada, é obrigatória a colocação de placas
“Homens Trabalhando na Linha”.
Devem ser colocadas essas placas também em casos de serviços realizados à margem da ferrovia,
como emendas de cabos e abertura de valas.
144
14 4
Solicitação de tempo
A solicitação de tempo ao CCO deverá ser feita em casos de manutenção em travadores. O respon-
sável pelo serviço deve também solicitar tempo à estação envolvida na manutenção.
Todos estes serviços devem ser avisados e autorizados pelo CCO/CCP/ Estação/CCM.
Regulamento de Operação Ferroviária – ROF 14
1455
1 Complete:
a) Os empregados não poderão solicitar a ajuda ou mesmo transferir suas _____________
______________ a pessoas que não sejam sejam empregadas ou que não estejam devidamente
______________ para realização das mesmas.
b) É preciso ______________ e ______________ aos centros responsáveis qualquer
autorização de quebra dos lacres de dispositivos e equipamentos de segurança das locomoti
locomoti--
vas, além de qualquer defeito ou desvio de vagões ao longo do trecho.
c) Para primar à ______________, o empregado envolvido na manutenção deve se manter
fora do ______________ da via em que o trem está circulando e da entrevia adjacente
quando ocorre sua aproximação e passagem.
2 Para o bom desempenho de suas funções, o operador deve cumprir alguns procedimentos.
Cite dois deles.
( ) Significa atenção.
( ) Significa passagem livre.
( ) Significa perigo ou impedimento, determinando a parada imediata do trem.
146
14 6
S
CAPÍTULO I
O
T
1) Segurança e saúde ocupacional, segu
segurança
rança ambiental, segurança operacional, produção
produção e pro-
dutividade.
I
2) Deverão ser informadas imed
imediatamente
iatamente ao seu superior.
superior.
R
3)
a) treinamento, condições físicas.
b) normas, instruções.
A
c) engates de vagões, locomotivas.
B
CAPÍTULO II
A
1) F, V, VV,, F
G
2) O operador de trem de
deve
ve manter o canal utilizado pelos detectores de descarrilamento.
CAPÍTULO III
3) O operador de trem deve alternar farol fixo forte e fraco, desde a aproximação até a transposição.
4) a, b, bb,, a, b, a
148
14 8
5)
Aproximação de ponte.
S
O
Ponte a 500m.
B
CAPÍTULO IV A
1) Deve-se fazer o planejamento de execução das manobras.
G
2) Deve-se verificar se os bocais estão livres de impurezas e se os mangotes não estão danificados.
3) III.
Regulamento de Operação Ferroviária – ROF 14
1499
CAPÍTULO V
S
1) 2,3,1
O
T
2) Só pode ser excedido em pátio de formação com ocorrência de baixa temperatura que impossi-
bilite o teste normal.
I
3) Devem ser realizadas com o sistema pneumático carregado com 90 psi no encanamento geral,
R
com uso de locomotiva ou equipamento apropriado.
CAPÍTULO VI
A
B
1) Poderão circular no território
territ ório devidamente sinalizados, obedecendo aos procedimentos específi-
cos de licenciamento.
A
2)
I. É proibido circular com pessoas sobre vagão, carreta, estrado dos equipamentos, vagonete ou
G
IV.
caçamba de veículo de VPVP,, que não estejam adequados para transporte de pessoas.
IV. É permitido o isolamento do truque de locomotiva durante a circulação do trtrem,
avaria, desde que não haja comprometimento na segurança do trem.
em, por motivo de
3) Condições mais restritivas de veículos sem freio, condições mais restritivas na vistoria da com
posição, quantidade mínima de locomotiva com freio dinâmico funcionando, velocidade de virada
do trem especificada, velocidade de controle do trem especificada.
150
15 0
4)
O responsável pela manutenção autoriza
a entrada do trem ao operador de CCO. S
O operador do CCO consta na LDL e au-
O
T
toriza o operador do trem o ingresso na
linha interditada.
CAPÍTULO VII
1) A engenharia de operação.
A
B
A
2) A permanência programada nas estações poderá ser reduzida, a fim de compensar o atraso,
desde que isso não interfira no serviço e não comprometa a segurança.
2) efetuar engate e desengate de veículos, posicionar torneiras, efetuar ligações e substituir man-
gotes, substituir mandíbulas e outros acessórios avariados, efetuar pequenas intervenções no
material rodante, operar travadores elétricos.
Regulamento de Operação Ferroviária – ROF 15
1511
3)
S Aspectos Verde
O
Significado:indica AMV na posição normal e travado.
Prossiga com velocidade máxima autorizada pelo CCP/Estação
T
I
Aspectos Amarelo
Significado:indica AMV na posição reversa e travado.
R
Prossiga com velocidade máxima autorizada pelo CCP/Estação
Aspectos Vermelho
A
Significado:indica AMV está sem correspondência ou não está travado.
B
Pare e informe a CCP/Estação
A
4) Devem obedecer às leis ambientais, fiscais e normas da ANTT
ANTT..
G
5) É constituída por sinais luminosos (altos, baixos, anões) e bandeiras.
152
15 2
S
E
Õ
Ç
A
T
O
N
A
Regulamento de Operação Ferroviária – ROF 15
1533
“
GLOSSÁRIO
”
ACT (Automação da Circulação de Trens - FCA) – Sistema que realiza as funções de interface
operacional (CCO/trem), intertravamento e emissão de licenças de circulação para os trens.
Alertor – Sistema de vigilância eletrônica que substitui o “homem-morto”, garantindo a parada do
trem caso não haja intervenção contínua do operador na operação. São os equipamentos Sisvem
(Sistema de Vigilância Eletrônica Merlin) ou Pulse.
AMV (Aparelho de Mudança de Via) – Dispositivo cuja finalidade é permitir a passagem do trem de
uma via para outra.
AMV com acionamento elétrico – Aparelho de mudança de via acionado eletricamente, podendo
ser operado manualmente quando necessário.
AMV com acionamento manual – Aparelho de mudança de via operado manualmente.
AMV de mola – Aparelho de mudança de via com posição preestabele
preestabelecida,
cida, de acordo com o sentido de
circulação. Ele é dotado de um mecanismo que permite sua transposição em posição contrária sem
lhe causar danos. A indicação do posicio
posicionamento
namento dessas chaves é obtida através de um controlador
de circuitos que, por meio de semáforos, mostra se sua posição é a preestabelecida para o local.
AMV falso ou descarriladeira – Dispositivo de segurança instalado em uma via, para impedir
a mudança acidental ou não autorizada de trens ou veículos para uma linha principal ou outras
linhas. As descarriladeiras poderão ser operadas manual ou eletricamente. No caso de uma locomo-
tiva ou veículo passar o sinal fixo indicando PARADA, entrará em desvio morto e descarrilará.
AMV híbrido – É um dispositivo composto por duas agulhas (padrão Arema), duas máquinas de
chave e um jacaré de ponta móvel (padrão UIC).
AMV tangencial – É um dispositivo composto por duas agulhas tangenciais, duas máquinas de
chave e um jacaré de ponta móvel (padrão UIC).
Aspecto de sinal – É a indicação de um sinal luminoso, sendo que cada aspecto possui seu signi-
ficado próprio.
ATC (Automatic Train Control) – Equipamento instalado na
n a cabine das locomotivas, do tipo falha se-
gura, que efetua o controle automático das velocidades máximas autorizadas pelo sinal de cabine.
ATS (Automatic Train System) - Sistema Automático de Trem – EFC. É uma função do equipamento
ATC que, ao ser ativada, retira a supervisão de velocidade em função dos sinais recebidos da via,
mantendo as demais funções do ATC.
Batente – Elemento ou estrutura que limita a extensão útil de um desvio morto.
Boletim de serviço – Circular emitida pela Gerência Geral de Operação dirigida a todos os empre-
gados, contratados e terceirizados, envolvidos na operação ferroviária.
156
15 6
Boletim de Via – Instrução de serviço da Via Permanente, informando as velocidades máximas au-
torizadas para os trechos, as precauções de velocidade com seu motivo e data de validade e demais
dados pertinentes à operação.
Cambão – Componente composto de haste rígida com pinos-travas em suas extremidades, com a
finalidade de acoplamento de EGP,
EGP, equipamentos de vi
viaa ou adaptado aos engates das locomotivas
para reboque de equipamentos avariados.
Cartão de bloqueio – Dispositivo de segurança que bloqueia a operação ou movimentação de um
equipamento, energização de um circuito elétrico ou qualquer outra situação que coloque em risco
uma atividade de operação ou manutenção. Regulamentado pelo SSO, REG 0001 DECG.
Cases – Caixas metálicas existentes ao longo da via, nas quais estão instalados equipamentos de
sinalização.
CCE – Centro de Controle de Equipagens.
CCL – Centro de Controle de Locomotivas.
CCM (Centro de Controle da Manutenção) – Centro responsável pela gestão das equipes de ma-
nutenção ao longo das ferrovias.
CCO (Centro de Controle Operacional) – Local onde são licenciados os trens e é efetuada a gestão
da circulação da ferrovia.
CCP – Centro de Controle de Pátios.
CE – Centro de Escala.
CGC (Collour Graphic Console) – Console de bordo de veículos ferroviários que permite a interação
como SGF.
Chave ATC (chave do equipamento de ATC–EFV
ATC–EFVM) M) - Quando ligada, os sinais de cabine são exibi-
dos no painel do ATC. Quando desligada, habilita o DLS a aplicar os freios em território sinalizado.
Chave console – É a chave que energiza o equipamento de ATC.
Chave PCS (Pneumatic Control Switch) – Chave eletropneumática de aplicação de penalidade e
corte de tração no trem.
Chave supervisão de velocidade (EFVM) – Chave do equipamento de ATC que, quando desligada,
impede ou isola as penalidades (aplicações de freio e/ou corte de tração) pelo ATC, inclusive aque-
las provocadas pelo DLS. Essa chave fica dentro do compartimento lacrado do equipamento.
Circuito de chave – Trecho no qual estão instalados um ou mais Aparelhos de Mudança de Via
(AMV) com acionamento elétrico e que não permite a movimentação das chaves quando ocupado.
Regulamento de Operação Ferroviária – ROF 15
1577
Circuito de Via – Trecho da via utilizado como unidade para detecção de presença de trens.
Circular – Instrução de serviço emitida pelo Gerente Geral de Operação do corredor, definindo um pro-
cedimento específico
específico a uma atividade, sendo obrigatoriamente mais restritivo que este regulamento.
Comando múltiplo – Tração múltipla, distribuída ou não, operada por mais de um comando de
acelerador, com comando de freio restrito a apenas uma locomotiva.
Composição – Conjunto de vagões vazios e/ou carregados acoplados ou não a locomotivas.
CPT – Contrlador de Pátios e Terminais.
Terminais.
Cruzamento de trens – Dois trens circulando em sentido contrário que passam um pelo outro em
determinado ponto da ferrovia em linhas adjacentes.
Cruzamento ferroviário – Cruzamento de duas ou mais vias ferroviárias, no mesmo nível.
Desvio – Via adjacente à principal ou a outro desvio em condições de desviar veículos e trens para
ultrapassagens ou cruzamentos. Neste último caso, é chamado também de Pátio de Cruzamento.
Desvio ativo – É aquele que é provido de chaves de mudança de via em ambas as extremidades,
oferecendo condições de entrada e saída de trens
t rens ou veículos ferroviários.
Desvio morto – É aquele provido de uma única chave de mudança de via, apresentando na outra
extremidade um batente que limita o seu comprimento útil. A entrada e a saída de trens se fazem
numa só extremidade.
Desvio particular – É um desvio concedido pelas ferrovias a uma empresa particular.
Detector de caixa quente (Hot Box) e roda quente (Hot Wheel) – Equipamento à margem da via
que, através da medição da temperatura, detecta um sobreaquecimento nos rolamentos e rodas
dos veículos ferroviários.
Dispositivo de reboque – Equipamento composto por duas pequenas garras e uma cinta de alta
resistência ou uma haste rígida, que é adaptado ao espelho do engate dos vagões por ocasião de
quebras de engates, para auxiliar no respectivo movimento.
DLS (Detector de Linha Sinalizada – EFVM) – Equipamento que detecta a presença de sinalização
na linha e cuja finalidade é impedir a circulação de trens com o ATC desligado na linha sinalizada.
EFC – Estrada de Ferro Carajás.
EFVM – Estrada de Ferro Vitória a Minas.
Entre-Housing (BA – Bloqueio Automático na EFC) - Segmento da linha tronco compreendido entre
locações adjacentes.
EOT (End Of Train) – Equipamento eletropneumático instalado na cauda do trem que permite ao
operador verificar a pressão do encanamento geral no último vagão, efetuar teste de vazamento e
verificar a integridade da composição, permitindo também aplicação de emergência pela cauda.
Limite de manobra – Trecho da linha principal ou desvio limitado por placas indicativas ou semáforos.
Linha dupla – Duas linhas principais paralelas, cujo sentido de circulação pode ser oposto em cada
uma delas.
Linha impedida – Uma linha será impedida na ocorrência de obstáculos sobre a linha, ou adentran-
do o seu gabarito, ou ainda em circunstâncias de fraturas de trilhos, quedas de barreiras, desliza-
mentos de aterros, erosão de lastro e outros que impeçam a circulação segura de ttrens.
rens.
Linha ocupada - Uma linha estará ocupada entre dois pontos quando um trem ou material rodante
de qualquer tipo estiver trafegando ou parado sobre ela.
Linha principal – Linha de circulação que atravessa
atr avessa os pátios e locações, interligando-os.
Linha singela – Linha principal, única, na qual os trens circulam em ambos os sentidos.
Linha tronco – Linha de um sistema ferroviário que, em virtude de suas características de circula-
ção, é de maior importância relativamente às demais.
Linhas secundárias – Linhas ou desvios adjacentes a uma ou mais linhas
l inhas principais.
Link – Estabelecimento da comunicação entre locomotivas líder e remotas no sistema locotrol.
Livro de bordo – Livro destinado ao preenchimento das informações do trem, da avaliação da
viagem e das avarias e defeitos das locomotivas pelo operador de trem e serviços executados pela
manutenção.
Locações (Housings, RH) – Edificações existentes ao longo da via, próximas aos circuitos de cha-
ves, nas quais estão instalados os equipamentos de sinalização e comunicação com identificação
numérica.
Locoman - Tração distribuída, sob regime de comando múltiplo.
Locotrol
crona – Sistema de controle
ou independente, eletrônico,
que permite traçãovia rádio, da tração e frenagem dos trens de forma sín-
distribuída.
Loop (EFVM) – Equipamento que altera o estado do DLS de “pátio” para “linha” e vice-versa.
Macro (FCA) – Mensagens pré-formatadas podendo ter um texto fixo ou livre e campos utilizados
na comunicação via Autotrac.
Mangote – Dispositivo utilizado para dar continuidade ao encanamento de ar, constituído por man-
gueira de borracha, niple e bocal nas suas extremidades.
Manivela – Dispositivo que aciona manualmente a máquina de chave e que movimenta as agulhas do AMV.
Regulamento de Operação Ferroviária – ROF 16
1611
Placas de advertência – São aquelas que informam e advertem ao operador de trem da existência
e natureza de condições que exigem cautela.
Placas regulamentares – São aquelas que informam
i nformam sobre os dispositivos de natureza regulamen-
tar permanente e determinam certas atuações do operador de trem.
PN (Passagem em Nível) – Cruzamento de uma ou mais linhas com via rodoviária, no mesmo nível.
Pombinho – Equipamento da superestrutura da Via Permanente com a função de inverter a posição
da bitola métrica em relação à bitola
bit ola larga em linhas de bitola mista.
PPC – Planejamento, Programação e Controle ou PCP – Planejamento e Controle da Produção. Na
DEGL, corresponde a DILP.
Prefixo de trem – Caracterização de um trem, através de letras e algarismos, indicando sua ca-
tegoria, classe, natureza de transporte, sentido de circulação e a ordem de sucessão em relação a
outros de igual classificação.
Ramal
de – Linha
menor de um relativamente
importância sistema ferroviário que, em virtude de suas características de circulação, é
a outra.
ROT - Registrador de eventos das Operações do Trem. São os equipamentos Q-tron, Pulse ou Wabtec.
Rota (EFC-EFVM) – Trajeto programado pelo CCO/CCP para a circulação de um trem de uma seção
de bloqueio até outra ou sinal semafórico. Entende-se, também, a autorização de circulação que é
fornecida através de equipamento de bordo.
Sargento – Conjunto de peças que, devidamente colocado em um trilho quebrado ou AMV avariado
ao longo da via, poderá permitir a circulação de trens, até que seja feito reparo definitivo pela Via
Permanente.
SB (Seção de Bloqueio) – Região da via identificada para o licenciamento de trens.
SDC (Seção Detectora de Chave) – Região da via onde estão localizados os Aparelhos de Mudança
de Via (AMV).
Semáforo – Sinal luminoso cujo aspecto indica a condição de circulação do trem e/ou posição de AMV.
SGF (Sistema de Gestão Ferroviária) – Sistema responsável pelo controle e supervisão centrali-
zada do sistema de sinalização ferroviária, permitindo a partir do CCO o licenciamento à distância
dos trens na via.
Shunt – Ocupação do circuito de via gerada pelo trem ou por dispositivo capaz.
Sinal anão – Sinal luminoso baixo, usado para indicar posição do AMV.
AMV.
Sinal de cabine – Equipamento instalado na cabine de operação do trem, que indica, através de
Sinal fixo – Qualquer sinal ou placa em local permanente que indica a condição de circulação de um trem.
Sinalização Gráfica Auxiliar (SGA) – Toda sinalização, através de placas móveis ou fixas utilizadas
ao longo da ferrovia.
Sistema de Licenciamento Manual (EFVM) – Sistema no qual o licenciamento dos trens se proces-
sa através de uma licença escrita.
Sistema de Licenciamento Via Satélite (FCA) – Sistema no qual o licenciamento é baseado na
troca de mensagens entre o CCO e os trens, através de satélites.
Sistema de sinalização – Sistema no qual o licenciamento dos trens
tr ens se processa através de sinais,
de forma automática, utilizando dispositivos elétricos no campo e nos trens para detecção deles,
operação elétrica de chaves, intertravamento e emissão de códigos.
Sistema de vazio-carregado - Sistema que define a taxa de frenagem para o estado do vagão,
podendo ser:
Velocidade
operador restrita
e que – Velocidade
não poderá excederque permite
à velocidade
veloci parar
dade o tremautorizada
máxima dentro da(VMA).
metade do campo de visão do
Via de circulação – Linhas sob o gerenciamento do CCO, compostas da seguinte forma:
Linhas singelas entre estações;
Duas ou mais linhas de estação, que formam
for mam o pátio de cruzamento;
Linhas 1 e 2 dos trechos de linha dupla.
VMA (Velocidade Máxima Autorizada) – Velocidade máxima autorizada para circulação de trens em
determinado trecho da ferrovia.
VP (Via Permanente) – O conjunto de instalações e equipamentos que compõem a infra-estrutura
e superestrutura da ferrovia, conhecida também como Via Férrea.
Regulamento de Operação Ferroviária – ROF 16
1655
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