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SITI S.A.

GRUA ASCENSIONAL 01

IDENTIFICAÇÃO

TIPO DO GUINDASTE MI 10.40 NÚMERO DE FABRICAÇÃO: GR- 300 / 308


CLIENTE: GE-SUL EMPREENDIMENTOS LTDA.
ENDEREÇO: CAMPO GRANDE - MS

CARACTERÍSTICAS GERAIS

COMANDOS ELÉTRICOS: 220V - 60 Hz ESQUEMA: DES. B-5239


PLANO DE REPOSIÇÃO DE PEÇAS E LUBRIFICAÇÃO: DES. B-5241

LEVANTAMENTO:

MOTOREDUTOR : SEW – KA87BDX160L1/BM/V/C – 70rpm red:24,92 FC-M4A


C/MOTOR: 15kW- 220/380V - 60 Hz - c/ freio 200 Nm (220V)
CABO DE AÇO: POLIDO NÃO ROTATIVO NR-AACI Ø 7/16” COMPRIMENTO:300m
INVERSOR DE FREQUENCIA: SEW-MC07A150-203-4-10
RESISTOR DE FRENAGEM: BW 106

GIRO:

ROLAMENTO: Nº 062.25.1087.000.11.1504
REDUTOR: RR 1000T, i=1:203
MOTORFREIO: EBERLE 3kW - 4 Polos - 220/380V - 60 Hz – FCB5
INVERSOR DE FREQUENCIA: YASKAWA-CIMR V7AU23P7 - 17,5 A
RESISTOR DE FRENAGEM: 25 ohms X 740W

CARRINHO:

REDUTOR: R-67DZ90N-4B - RPMs=33 - i=52,07


MOTOR: 1,5kw - 220/380V - 4 Polos - 60Hz CAIXA LIGAÇÃO: 270º
FREIO DO MOTOR: Mf=20Nm TENSÃO: 220V
CABO DE AÇO: POLIDO 6X19 N-AF Ø ¼” COMPRIMENTO: 130 m

TRANSLAÇÃO SOBRE TRILHOS COM TRUQUES:

REDUTOR: —
MOTOR: —
FREIO DO MOTOR: —

UNIDADE MOTRIZ ÓLEO HIDRÁULICA:

CAPACIDADE: ( 40l - Pressão Trabalho - 160 Kg/cm2 ) FLUHYDRO


BOMBA: 5l/min
MOTOR: 3 CV - 4 POLOS
CILINDRO: B-2192
GRAVATAS: CONTRAPESO: B-5233
SITI S.A. GRUA 02

ÍNDICE

ADVERTÊNCIAS GERAIS

- Meta, função do manual de instrução 04

- Características das Cargas Admissíveis 08

- Grua fora do serviço 09

- Informações sobre riscos 10

- Uso impróprio da grua 12

- Treinamento do pessoal 17

- Preparação do terreno 19

- Posicionamento do trilho 24

- Batente do fim de curso 25

- Fundação para grua móvel 26

- Tomada de energia elétrica 27

- Aterramento da grua e dos trilhos 28

INSTRUÇÕES PARA USO E MOVIMENTO

- Norma geral de comportamento 31

- Sinalizações de movimento 32

- Relação dos controles efetuados 33

- Levantamento das cargas 34

INSTRUÇÕES PARA REPAROS ORDINÁRIOS

- Comportamento a ter-se em caso de dano a instalação elétrica 37

- Intervenção para reparo específico para cada tipo de manopla 37


SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 03

ÍNDICE

INSTRUÇÕES PARA REGULAGEM E VERIFICAR OS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

- Limitador de momento 43

- Limitador de carga máxima 44

- Fim de curso subida-descida 45

- Fim de curso longe-perto 46

- Fim de curso de rotação 47

- Fim de curso da translação 48

- Freio eletromagnético a disco 49

- Regulagem dos Freios 50

MANUTENÇÃO

- Recomendações Gerais 52

- Operações de inspeção 53

- Travamento com contrapino 55

- Junção por parafuso 55

- Cabo de aço 56

- Roldana e dispositivos anti-escorregamento 59

- Rolamento do giro 60

- Lubrificação do sistema de rolamento 62

- Dentes do Rolamento 63

- Instalação elétrica 63

- Carrinho – rodas do carrinho 64

- Redutor 65

- Freios 65

- Limitador de momento e de carga máxima 66

- Fim de curso 66

- Lubrificação 67
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ADVERTÊNCIAS GERAIS

DIRETRIZES E FUNÇÃO DO MANUAL DE INSTRUÇÃO

A intenção deste manual de instrução é de permitir o uso da grua de maneira se-


gura.

As informações aqui contidas tem a finalidade principal de:

- Indicar a utilização da grua previsto pela hipótese de projeto e características técnicas.

- Fornecer instrução para instalação, montagem, desmontagem, regulagem e uso.

- Descrever os dispositivos de segurança.

- Indicar cada intervenção de manutenção.

- Facilitar cada ordem de troca.

- Constituir um suporte para a formação operacional.

Este manual é endereçado ao proprietário e ao responsável pelo canteiro, encarre-


gado do deslocamento, da instalação, do uso, do levantamento, da manutenção, da conser-
vação, e da desmontagem final da grua.

É NECESSÁRIO QUE A GRUA ESTEJA CONFIADA A PESSOAS QUALIFICADAS E EX-


PERIENTES

Cada agregado da grua deve conhecer e operar com o conhecimento das diretrizes
e normas que regulamentam a prevenção de acidentes.

As instruções contidas neste manual deverão ser mostrada ao conhecimento dos


operadores que deverão observar a fim de evitar incidentes e infortúnios.

Uma especial atenção deve ser reservada aos dispositivos de segurança instalados
na grua.
Este deve ser regularmente controlado para assegurar que esteja em perfeita con-
dição de funcionamento.
A grua não pode ser usada quando alguma de suas funções não forem confiáveis.

A SEGURANÇA

O manual de instrução é considerado parte do aparelho e deve ser conservado para


futuros referimentos e toda a desmontagem final.

ONDE E COMO CONSERVAR O MANUAL

O manual de instrução é entregue em simples copias junto com a entrega da grua.


O manual de instrução deve ser conservado no canteiro aos cuidados do responsá-
vel do canteiro e sempre disponível para consulta.
Deverá ser conservado em lugar protegido (seco, longe da luz do sol etc.)
Uma cópia do esquema elétrico deverá ser conservado no interior do quadro elétrico
para uma rápida consulta.

EM CASO DE DANOS ACIDENTAIS NO MANUAL, ESTE PODERÁ SER REQUE-


RIDO A SITI S/A INDICANDO OS DADOS DE IDENTIFICAÇÃO.
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MODIFICAÇÃO E ATUALIZAÇÃO AO MANUAL DE INSTRUÇÃO

“O manual de instrução respeita a vigente disposição em assuntos.”

É direito da SITI S/A atualizar o manual em relação ao produto sem obrigatoriedade


de a atualizar os manuais precedentes.

Os manuais poderão receber eventuais informações adicionais. Em tal caso deve-


se informar os responsáveis, os usuários, e citar neste manual de instrução as informações
adicionais que serão consideradas parte integrante e deverá ser guardadas do mesmo
modo.

EXCLUSÃO DE RESPONSABILIDADE

A SITI S/A se abstém das responsabilidade derivadas de:

a) Uso impróprio do equipamento das parte de pessoas não habilitadas.


b) Uso contrário das normas especificas na região colocada.
c) Preparação do canteiro.
d) Características do terreno.
e) Defeito de alimentação.
f) Falta de manutenção.
g) Modificação e reparo não autorizado.
h) Utilização de peças não originais.
I) Utilização de peças originais mas não especificada para este modelo.
j) Inobservância total ou parcial das instruções.
l) Eventos excepcionais.
m) Uso não permitido.

COLABORAÇÃO COM O USUÁRIO

a) O usuário poderá contatar o nosso serviço de assistência para solicitar qualquer esclare-
cimento necessária a fim de melhorar o manual de instrução.

b) No caso de repasse da grua a terceiros, ao usuário é solicitado a fornecer a SITI S/A o


endereço do novo proprietário para facilitar a transmissão de eventuais atualizações ao
manual do novo usuário.

CONDIÇÃO DE UTILIZAÇÃO PREVISTA

DESCRIÇÃO RESUMIDA

A grua para canteiro edificados com rotação no alto é constituído de:

- Um carro de base montado sobre 4 apoios sobre roda.(grua fixa)


(é previsto ainda uma ancoragem no solo eliminando o carro)
- Uma torre fixa composta de elementos sobrepostos.
- Uma parte girante que compreende lança, contralança, ponta da torre, contrapeso.
- Mecanismo de levantamento com dispositivos de enganchamento, distribuição, de rotação
e de translação.
- A montagem pode ser também com guindaste auxiliar.
- O transporte deve ser somente com veículos apropriados.
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ATENÇÃO

A grua é destinada ao uso profissional para qual é proibido de entregar a instalação,


a montagem, o uso e a manutenção a pessoas de quem não são dotadas as habilidade ne-
cessária.

NOTA

Cada acessório de levantamento eventualmente usado, os trilhos de deslocamento,


da fundação, de cada ancoragem, e mesmo para a alimentação elétrica não são partes da
grua, portanto, é responsabilidade específica do usuário.

Algumas indicações fornecidas relativas a instalação e das normas a seguirem para


a preparação do canteiro são de competência e experiência dos realizadores deste manual
e não da SITI S/A.

CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A NORMA DE CALCULO

Norma técnica adotada: CNR. A XXII N.º127 classe de utilização A4


A classe A4 prevê:

1) Condição de “uso regular com serviço intermitente” durante o turno de trabalho, isto é, o
tempo de funcionamento são intercalados com período de parada.
2) Regime de carga “média”, isto é, o aparelho que levanta freqüentemente a carga nominal
e correntemente cargas compreendidas entre 1/3 a 2/3 do nominal.

AMBIENTE DE TRABALHO PREVISTO

- Temperatura ambiente mínima fora de exercício -20º


- Temperatura ambiente mínima de exercício 0º
- Temperatura ambiente máxima de exercício +40º
- Umidade 20%-90%
- Velocidade máxima do vento em montagem 20 Km/h
- Velocidade máxima da grua em exercício 72 Km/h
- Velocidade máxima da grua fora de exercício 150 Km/h
- Condição de iluminação: deve ser tal de consentir uma boa visibilidade, com a possibilida-
de de distinguir cada objeto e suas particularidades e deve consentir uma boa avaliação
da distância do raio de ação da grua.
- Utilização em ambiente explosivos, corrosivos e com risco de incêndio não é previsto.
- O peso do gelo, cada efeito sísmico e cada efeito térmico não são previsto porque não
consideramos eles na hipótese do calculo.

Nota: Quando a velocidade do vento alcançar 70 Km/h é obrigatório liberar a rotação, posi-
cione a grua adequadamente no pátio de ancoragem, abaixe e bloqueie os pinos de
trava nos trilhos, levantar o moitão e aproximar o carrinho perto da torre.

MOVIMENTO CONSENTIDO E ADMITIDOS

a) Deslocamento vertical de uma carga (subida-descida)


b) Deslocamento radial (longe-perto)
c) Deslocamento circular (direita-esquerda)
d) Deslocamento lateral (avanço-a atrás)

A grua é projetada para executar contemporaneamente os deslocamento a) b) c) d)


da carga quando esta na condição de trabalhar previsto no item “ambiente de trabalho”
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INTERFERÊNCIA COM OUTROS APARELHOS

É absolutamente necessário que a grua seja livre para girar com vento superior a 72
km/h e quando este esta fora de trabalho. (grua inativa)

No caso de grua em serviço é instalado um fim de curso elétrico de rotação que


permite de individualizar um setor de trabalho na qual não deverão ser posto obstáculos de
quaisquer natureza seja fixo ou móvel. (outro aparelho)

POSTOS DE COMANDO ADMITIDOS NA GRUA

A grua pode ser comandada da cabina ou transmitido o comando a distância do


chão ou de uma posição conveniente próxima da construção.

CONTROLE VISUAL DA CARGA

O operador deverá sempre ver diretamente a carga, do levantamento até o pouso,


da amarração, do encargo de dar cada ordem de manobra, e das partes móveis da grua.
Se a carga não é visível o encarregado de dar as ordens de manobra deve ser ex-
periente em tal função e bem familiarizado com o operador.
Cada ordem será dada segundo um código preestabelecido.

DISPOSITIVOS DE COMANDO DA GRUA

Os dispositivos de comando da grua pode ser:


- Comando em cabina
- Botoeira
- Manipulador
- Rádio-comando industrial

SELECIONANDO O MODO DE FUNCIONAMENTO

É proibido manobrar a grua de dois postos de comando contemporaneamente para


qual não são instalados comutadores.

PARADA DE MOVIMENTO E PARADA DE EMERGÊNCIA

a) Um simples movimento da grua parará soltando o botão da botoeira ou do manipulador.


O tempo de parada do movimento é igual a um tempo normal de trabalho.
b) Todos os movimentos da grua pararão apertando o botão “PARADA”. O tempo de para-
da destes simples movimento são a considerar instantâneo. (salvo oscilações de eventu-
ais deslizamento devido ao uso de freios).
c) Todos os movimentos da grua pararão acionando o “Interruptor Geral”. O tempo de pa-
rada é considerado instantâneo.(salvo oscilações de eventuais deslizamento devido ao
uso de freios).

Botão de Parada Interruptor Geral


Botoeira
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Características das Cargas Admissíveis

- Carga unitária dotada de ponto de engate e corretamente amarrada.


- Carga depositada em recipiente idôneo.
- Proibido Cargas perigosas. (explosivo, etc.)
- Carga que tenha uma superfície máxima exposta ao vento para a carga e seu acessório
não superior a:

1 m2 Para pesos até 5000 Kg. 1,5 m2 Para pesos até 6000 Kg.

Acessórios de levantamento permitido e não permitido

Atenção: se deve fazer uso somente de acessórios com indicação de peso.


São permitido acessórios de levantamento que se interponha simplesmente de ma-
neira passiva entre o gancho e a carga.
Ex. (correntes, correias, balancim).

SIM SIM SIM

NÃO

Não são admissíveis acessórios que possam provocar solicitação anormal e sobre-
carga excessiva, o que limita a livre movimentação.
É vetado o uso de acessórios que permite a descarga imediata da carga.

Eletroimã
Não
Não

Não

Não

O peso dos acessórios deve ser subtraído do valor da carga para determinar a car-
ga útil de levantamento.

1000 Kg Caçamba + Concreto = 1000Kg.


Capacidade de Carga
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Grua fora do serviço

Antes de deixar a grua fora do serviço no canteiro é obrigatório desbloquear a rota-


ção da lança, com o gancho no alto e o carrinho perto da torre.

É necessário desligar a corrente elétrica de alimentação:

1 - Acionar o botão de parada da botoeira


2 - Posicionar o interruptor do quadro elétrico
3 – Desligar a chave geral do quadro elétrico

Botão de Parada
1 - Botoeira

2 - Interruptor do
quadro elétrico

3 - Chave geral
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INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS


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INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS

A instalação e a presença da grua no canteiro comporta perigos não redutíveis to-


talmente através de proteções ou técnicas de proteções como:

a) Perigo derivado de carga suspensa

É interessada a área sobre a qual opera a grua.

- Expor em posição bem visível o aviso “Atenção carga suspensa”

- Corrigir a fixação da carga e não encher o recipiente até o seu limite de capacidade.

- Utilize uma sirene acústico antes de iniciar as manobras para chamar a atenção das pes-
soas presentes na área de trabalho.

- Respeitar a prescrição do presente manual.

b) Perigo derivado de uma visibilidade imperfeita da trajetória da carga

É interessada a área sobre a qual opera a grua.

- É necessário a fim de escolher uma trajetória livre de obstáculos e longe da área ocupada
por pessoas; que o sinal de enganchar, levantamento, manobra, pouso e desengancho,
sejam feito segundo código preestabelecido e que todos conheçam.

c) Perigo derivado do abandono de peças na grua.

- Necessita fazer as inspeções na grua em intervalos regulares e colocar uma placa ao re-
dor do acesso a grua indicando a proibição do abandono de peças na grua.

d) Perigo derivado de eletricidade estática.

Interessante que a grua instalada na vizinhança da estação de transmissão.

Pode manifestar um acumulo de eletricidade estática que não pode ser descarrega-
da através de um dispositivo elétrico. A conseqüência é que pode manifestar perigo de uma
descarga elétrica no momento em que o operador toque no gancho ou a carga presa.

O auxiliar deve observar as seguintes medidas:

- Informar o pessoal do perigo.


- Usar acessórios de levantamento isolantes.
- Cada operador deve usar luvas e sapatos isolantes.
- O gancho e eventualmente a carga suspensa com meio não isolante deve ser colocada no
chão antes do auxiliar possa tocar.
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TREINAMENTO DO PESSOAL
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TREINAMENTO DO PESSOAL

O presente capítulo especifica o grau de informação das pessoas responsáveis pela


grua que pode se subdividir em três categorias principais.

a) Instalador

b) Mecânico de manutenção

c) Operador de grua

Não se fornece a indicação para a formação mencionada nas posições a) e b) onde


esta operação são reservadas a pessoas altamente especializadas e que façam parte do
serviço autorizado.

OPERADOR DE GRUA

- Todo operador deve ter idade mínima de 18 anos e ser considerado idôneo no ponto de
vista médico ( ter conta dos seguintes aspectos: vista, audição, falta de vertigem, ausência
de distúrbios mentais, ausência de alcoolismo, equilíbrio mental e senso de responsabi-
lidade) (solicitar exame psicotécnico)

- Todo o operador deve ser capaz de ler o idioma com a qual foi escrito as instruções e a
placa do equipamento.

- Todo o operador deve ter uma preparação prática e teórica que seja ministrada por órgãos
reconhecidos

- Cada operador deve preventivamente prestar atenção no presente manual.

IMPORTANTE

Para um profundo conhecimento do equipamento com fim de usar corretamente, é


indispensável utilizar o presente manual para adiantar a preparação do mesmo.
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PREPARAÇÃO DO TERRENO
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PREPARAÇÃO DO TERRENO

1 – Instruções gerais

Para instalar a grua, com um funcionamento sem problema, requer que seja reali-
zada determinadas condições essenciais:

a) O terreno sobre qual apoia a grua deve ser estável, duro e com a necessária capacidade
de sustentar as carga sobre os apoios.

A carga sobre apoios pode ser dividida em:

- Para grua fixa


- Para grua móvel
- Para grua ascensional

Antes de dar início ao trabalho da fundação da grua, é necessário considerar a re-


sistência do terreno.

b) No caso da instalação da grua ser estável e fixada nas proximidades de um desaterro,


terreno íngreme, margem, é necessário manter uma distância tal que o angulo de distri-
buição da carga seja inferior, em respeito a horizontal destas margens.

A distância de segurança depende das condições e da natureza do terreno (umida-


de do solo, atrito, resistência ao corte).

Nestes casos requer providenciar a construção de uma parede de contenção em


cimento, considerando os esforços de apoio.

Margem de
Segurança

45º max Bloco de concreto

Margem de segurança

Bloco de
45º max concreto
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A distância mínima da grua, considerando também a parte rotativa mais a carga,


colocada na condição mais desfavorável e mais próximo ao obstáculo fixo na construção,
não deve ser inferior a 70 cm.

70 cm

No caso de estar perto de cabos de alta tensão, deve aumentar essa distância para
5m, e em alguns casos superiores aqueles regulamentados pela distribuidora de energia de
sua região. (É importante consultar a concessionária de energia)

5m
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No caso da grua ser instalada sobre carro, entre a construção e a grua deve-se re-
servar uma distância mínima de segurança de 70 cm obtendo um campo livre para a circu-
lação de pessoas. Tal zona perigosa, somente deve ser permitida as pessoas responsáveis
pelo funcionamento da grua.

A B B

Aconselha-se colocar sinalizações na porta de acesso como: “Zona perigosa" ou do


tipo “Proibido o acesso de pessoal não autorizado”, “Máquinas em funcionamento”, “Perigo”.
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A grua deve ser livre para girar com o vento fora de exercício.
Caso da instalação seja com carro, deve prever um trecho de segurança reforçada
que sirva para ancorar a grua quando esta é inativa e quando a velocidade do vento supere
a admissível para o trabalho.

Controlar e verificar as condições (espaço, muros, etc.) para poder começar a mon-
tagem da grua em respeito as normas gerais de segurança e das instruções contidas neste
manual.
É necessário lembrar que a montagem da grua é um momento de uso de grande
risco e maior deve ser a cautela.
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POSICIONAMENTO DO TRILHO (Grua móvel)

A estabilidade da grua e o bom funcionamento do mecanismo de translação é ga-


rantida pela correta instalação dos trilhos.

Assim deve ser:

- Perfeitamente plano no sentido horizontal e no sentido vertical.

- Bem colocado sobre uma base sólida.

- Perfeitamente retilíneo.

- Composto de trilhos com a mesma bitola sobre todo o comprimento da largura da via de
curso.

Tolerância do formato do trilho (mm)


h

P = 2000
h
Retiliniedade no plano hori-
zontal do trilho h = ±1
P
h

Retiliniedade no plano verti- P = 6000


cal do trilho h=6
P

P ≤ 6000
p2
p1

Paralelismo dos trilhos


P

p1 - p2 = 8
h

P ≤ 6000
Diferença de nível
P h ≤ 10

Inclinação dos trilhos a res- Aº


Aº ≤ 1
peito do plano horizontal

A via de curso é constituído de:

- Trilho com seus acessórios;

- Batente do fim de curso;

- Fundação;

- Plano elétrico de alimentação;

- Aterramento.
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BATENTE DO FIM DE CURSO

Nas extremidades da via de translação deve ser instalado 4 amortecedores como


descrito na norma anti imprevisto.
São excluídas as paradas eventuais sobre sacos de areia, travessa de madeira etc.
Como representa a figura, a segurança deve ser disposta na seguinte ordem:

6
H= Ø roda
10
h

1 2 3 4

1 – BATENTE fixado na extremidade do trilho.

2 – AMORTECEDOR parafusado ao trilho, adequado para resistência amortizadora da ve-


locidade e do peso da grua e posicionada em altura não inferior a 6/10 do Ø da roda.

3 – TRAVESSA DO FIM DE CURSO: esse deve ser posicionado de modo a fazer intervir o
fim de curso 4 fixado no carro da grua, antes que este venha a chocar contra o amorte-
cedor. A travessa de fim de curso de ser fixada rigidamente a uma parte fixa do trilho. A
rodinha do fim de curso não deve mais superar o inteiro comprimento da travessa.

4 – FIM DE CURSO fixado ao carro da grua.

NOTA:
A travessa do fim de curso e o fim de curso montado sobre o carro, são fornecidos
junto com o equipamento. Os outros acessórios são a cargo do utilizador.
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FUNDAÇÃO PARA GRUA MÓVEL

Para realizar a fundação da grua móvel observar:

a) Verificar cada ponto relativo as “instruções gerais”

b) Realizar uma avaliação dos pontos de vista geológicos com o fim de obter o valor da re-
sistência à compressão do terreno sobre qual deverá ser realizada a fundação para via
de translação.

c) Comparar em relação aos valores de resistência do terreno com a reação da carga indi-
cada.

IMPORTANTE

O usuário é responsável pela escolha das soluções adotadas para a fundação e da


fixação perfeita dos trilhos. Se na sua empresa não existe pessoa qualificada para executar
corretamente o projeto da fundação é fundamental recorrer a um profissional habilitado.

A titulo indicativo exemplificamos alguns esquemas de fundação que possa ser


adotada em função das exigências do terreno.

a) Trilhos sobre dormentes de madeira com pedras britadas.

b) Trilhos sobre piso em cimento armado na obra.

c) Trilhos sobre piso pré fabricado e recuperável.

Em todas as soluções é prevista um trecho de segurança oportunamente reforçada


que sirva para ancorar a grua quando está inativa, e quando a velocidade do vento superar
aquela admitida em serviço.
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TOMADA DE ENERGIA ELÉTRICA

Toda a alimentação elétrica deve ser realizada segundo as normas em vigor no país
da instalação da grua.

7
8
2 3 4

4
5
7

1 – Rede elétrica
2 – Aparelhagem do canteiro com reles diferenciados
3 – Transformador
4 – Cabo de alimentação
5 – Ponto fixo do cabo de alimentação
6 – Guia do cabo (chão, sobre grua translante)
7 – Tambor do cabo elétrico - (opcional)
8 – Interruptor geral da grua
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ATERRAMENTO DA GRUA E DOS TRILHOS

Segundo a norma NR18 é obrigatório o aterramento da parte metálica da grua e


também impõe uma verificação periódica.

A SITI S/A não assume qualquer responsabilidade por


danos causados pela inobservância desta.

IMPORTANTE

a) Depois da chegada da grua, antes de executar o ligamento a linha elétrica e antes de


executar qualquer manobra de montagem é necessário completar a ligação da terra me-
diante de um cabo trançado de cobre nu com seção não inferior a 16 mm.

b) O aterramento devera ser tal a não consentir, em caso de contato indireto, a manifestar-
se sobre a estrutura metálica uma tensão superior a 25V. Para tal fim se previne insta-
lando tantos dispersores (a qual a eficiência deverá ser controlado periodicamente)
quanto se fizer necessário transmitir pelo cabo trançado de cobre nu.

ATENÇÃO:

- A superfície de contato entre as partes metálicas e a ponta do cabo trançado de cobre de-
vera ser bem raspada antes de fixadas.

- No caso da grua fixa, os condutores do aterramento deverão ser ligados diretamente a


base da grua.

- No caso da grua instalada sobre trilho a chapa de junção (1) dos trilhos não é suficiente
para segurar a ligação a terra como indicado na fig. A e fig. B da próxima página.

Cada trecho dos trilhos interligados com cabo de cobre deve ser aterrado com uma
chapa de cobre (3) e com uma haste (2) como indicado na fig. C

O numero de chapa em cobre e haste deve ser tal a assegurar a dispersão na terra.

É VETADO:

- O aterramento não deve ter nenhum fusível nem interruptor.

- É absolutamente vetado utilizar o neutro dos setores de alimentação para o aterramento.


SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 29

Cabo de
cobre

FIG. C

2 3

1 FIG. B 1
FIG. A
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INSTRUÇÕES PARA USO


E MOVIMENTO

Esta instrução é importante para a perfeita eficiência da grua para que seja respei-
tada rigorosamente e integrada com eventual norma nacional em vigor em cada pais.

Toda a operação da grua deverá ser efetuada por um operador de boa capacidade
isento de contra-indicação física e possuído de condições técnicas necessárias. É indispen-
sável que o operador tenha o perfeito conhecimento das instruções contidas neste catálogo.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 31

NORMA GERAL DE COMPORTAMENTO

a) No canteiro de obra, o operador deve tomar cuidado com a própria segurança e daque-
las pessoas que possam estar sobre o efeito da sua ação, por isso ele deve manter um
comportamento ativo e cuidadoso, de prudência e de atenção com respeito a disposi-
ção do serviço e na sinalização de perigo e de dano e compete a ele informar ao seu
superior direto.

b) O operador deve ter sempre em vista o diagrama de carga ao qual deve atender rigoro-
samente.

c) Do próprio posto de trabalho, o operador, deve sempre poder ver diretamente a via de
curso, toda a grua, a carga e o ponto de carga e descarga.

Quando for necessário a manobra da carga ou descarga em condição imperfeita de


visibilidade, uma pessoa deve ser encarregada de transmitir as ordens ao operador através
de sinalização acústica e ótica.

d) Nunca levantar uma carga que não seja fixada em segurança com cabos ou corrente em
ótimo estado.

e) Levantando ou pousando uma carga prestar atenção para que não afrouxe o cabo
quando o moitão ficar apoiado ao piso ou qualquer outro obstáculo. O cabo deve es-
tar sempre esticado, de outra maneira se forma gaiolas e amassamento devido ao en-
cavalamento do cabo no tambor.

f) Na construção de fundação, e para levantamento contínuo de carga na mínima velo-


cidade recomenda-se fazer funcionar periodicamente os motores na máxima velo-
cidade sem carga para permitir um melhor resfriamento.

g) O movimento de giro e translação do carrinho somente pode ser efetuada após levantar
a carga ou o moitão do solo.

h) Precisa evitar de todo modo o contato com a linha elétrica. No caso de incidentes precisa
lembrar que o operador na cabina esta na mesma tensão do equipamento ( passando
eventualmente a fase de contato e separação). O contato permanente não é perigoso
para ele. Ele deve ficar firme e de forma também que não esteja em contato com toda a
tensão. Neste caso é necessário deixar a grua, devendo dar um salto do pedaço ligado a
um lugar mais longe possível da grua, evitando tocar a grua e a terra ao mesmo tempo.

i) Não abandonar o posto de trabalho em movimento, que obriga tomar a levar o gancho
próximo da torre no alto e de prover uma seção separada colocada sobre o quadro. A
grua em repouso, deve estar ancorada no trilho em direção oposta a zona de segurança,
e deve haver um freio de rotação travado. Com ventos superiores a 70 km/h deve estar
parada e fora de serviço. (Freio de rotação travado)
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 32

SINALIZAÇÕES DE MOVIMENTO NORMALMENTE


USADA PELO OPERADOR
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 33

RELAÇÃO DOS CONTROLES EFETUADOS


ANTES DE INICIAR O SERVIÇO

a) Instalação elétrica:
- verificação visual do estado das tomadas elétricas
- verificar a eficiência dos interruptores diferencial
- verificar o estado de conservação dos cabos de alimentação
- verificar a continuidade dos cabos

b) Nivelamento da grua:
- verificação visual do estado dos trilhos e das rodas
- verificação visual do estado dos amortecedores
- verificação visual do estado das proteções

c) Estrutura da grua:
- verificação visual do perfil da grua que deve estar inalterada em cada parte
- verificação visual para que as junções estejam completas de parafusos
- verificação visual completa do lastro e a integridade dos contrapesos

d) Placa de aviso:
- verificação visual da presença e integridade das placas e dos avisos de instruções pre-
vista no equipamento

e) Manobra de teste:
- verificar a eficiência e funcionamento do comando “alarme”
- verificar a eficiência o e correto do comando “parada”
- verificar a eficiência do freio que deve intervir contemporaneamente com a interrupção
de energia
- verificar o funcionamento do limitador de momento

NOTA: Para a correta execução destas verificações é indispensável ter sempre a disposi-
ção na obra uma carga de teste com indicação do peso.

f) Cabo:
- verificar que o cabo esteja nas polias e que esteja bem enrolado no tambor.

INSTRUÇÃO PARA O USO RACIONAL DO COMANDO

Colocar em funcionamento

a) Ligar o seccionador geral montado na entrada da linha de alimentação da grua.

b) Ligar o seccionador geral da grua.


SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 34

c) Ligar o seccionador posto dentro do painel elétrico.

d) Desativar o “freio de parada do giro”

e) Acionar o comando “liga” e dar um pulso no botão de comando “descida”

f) Tomar conhecimento do mecanismo de movimentação.

g) Verificar o correto funcionamento dos vários movimentos em vazio antes de executar as


manobras com carga.

h) Ter sempre presente os tipos de usos não permitidos como descrito na parte referente a
“manobras”

LEVANTAMENTO DAS CARGAS

- É fundamental conhecer a carga que será levantada a qual devera ser somada aquela dos
acessórios.

- O acionamento do comando “subida” e “descida” e da relativa troca de velocidade devera


ser executada gradualmente a fim de não provocar perigosas oscilações na grua.

- O fim de curso subida e descida são dispositivos de emergência e não de serviço, por isso,
é necessário interromper o movimento tendo presença do espaço de frenagem para con-
sentir a diminuição das velocidades menores antes da parada de movimento.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 35

Para pousar uma carga, parar a uma breve distância do plano de pouso e proceder
aproximação com pequenos impulsos sobre o botão de comando “descida”. Apoiar a carga,
soltar um pouco o cabo para assegurar que o mesmo esteja bem estável.

- Em caso de sobrecarga o limitador de carga ou de momento interromperão o movimento


de subida e carrinho longe. Após a intervenção do movimento acima, para poder executar
o movimento de descida ou de carrinho perto dar um pulso no botão de comando “des-
cida”. Ter sempre presente que o fim de cursos e os limitadores são dispositivos de segu-
rança e não de emergência e nem de trabalho.

MANOBRAS DE TRANSLAÇÃO DO CARRINHO

- Evitar de bater o carrinho na ponta ou no pé da lança: quando o carrinho bate, o movi-


mento que puxa é completamente tencionado (limite motor) e o outro é completamente pa-
rado se isto se repete freqüentemente o cabo se afrouxa e o carrinho desliza.

- O choque na ponta do braço aumenta a oscilação da carga suspensa e o risco de provo-


car um acidente. O choque no pé da lança tem um risco da carga se chocar contra a torre
e provocar acidentes.

- A regulação do fim de curso é descrita na parte referente a “regulagens”.

MANOBRAS DE TRANSLAÇÃO DA GRUA

- A segurança no deslocamento da grua é relegado ao estado dos trilhos. A nossa experi-


ência devido ao grande número de máquinas em funcionamento aconselhamos:
Para melhorar a segurança no deslocamento é preferível colocar a carga no pé da lança,
evitar contramarcha e paradas rápidas.

- O fim de curso de translação é um dispositivo de segurança e de emergência, e não de


trabalho; parar a grua antes da extremidade da via de translação.

MANOBRAS DE ROTAÇÃO

- O espaço em torno da grua deve estar livre de modo a poder efetuar um giro completo.
Durante a rotação assegurar que nem a carga nem a lança seja impedido de girar.

- Jamais efetuar manobras com contragolpe pois poderá ocasionar as seguinte ocorrênci-
as:

O motor de rotação. (risco de queimar)


O redutor de rotação. (risco de ruptura do eixo de saída e de seu relativo rolamento)
A estrutura da grua.
Se provoca além disso perigosas oscilações da carga.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 36

INSTRUÇÕES PARA REPAROS ORDINÁRIOS


SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 37

INSTRUÇÃO PARA A REPARAÇÃO ORDINÁRIA

COMPORTAMENTO A TER-SE EM CASO DE DANO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA

Considerações gerais

Em caso de dano nas instalações elétricas se recomenda confiar as eventuais ope-


rações da primeira intervenção a pessoa qualificada com capacidade de interpretar o es-
quema elétrico que a máquina é dotada. O componente com maior risco de dano é aquele
situado fora do quadro geral. Muitas vezes a atuação de uma manobra vem a transmitir a
inserção de mais contatores (de direção, de velocidade, de freio). Na fase de procura de um
dano é necessário estabelecer se isto envolve o circuito de potência ou o circuito de co-
mando, para tal fim verifica-se efetuando o comando correspondente a manobra em exame,
verificando o acionamento de todos os contatores ligados a esse, neste caso verificar no
circuito de potência.
Se ao contrario um dos contatores não acionar o defeito devera ser verificado no
circuito de comando.
Por evidente motivo de segurança, antes de intervir sobre a instalação elétrica, tirar
a tensão transmitida para a máquina através do interruptor geral da obra predispondo a fim
de que ninguém possa ligar o mesmo durante o reparo.

INTERVENÇÃO PARA REPARO ESPECIFICO PARA CADA TIPO DE MANOBRA

MARCHA

1) Acionando o botão da marcha o contator de linha não aciona:

- verificar a presença das 3 fases sobre os terminais R-S-T de alimentação da máquina; no


caso de uma destas falhar examinar o cabo de alimentação e o dispositivo de potência da
obra.

- verificar a integridade do fusível de proteção do transformador do circuito de comando


(prim. e sec.) e no caso substituir.

- verificar a integridade do transformador de alimentação do circuito de comando verifi-


cando-se a presença de tensão sobre o terminal do primário (380V) não atue sobre o ter-
minal do secundário (110V) no caso substituir.

- verificar a integridade da bobina do relê e do contator de linha e no caso substituir.

- verificar a funcionalidade do dispositivo de comando do relativo cabo conectado com o


quadro geral de eventuais prolongamento e das varias ligações, efetuando eventuais
substituição

2) Acionando o botão de marcha o contator de linha aciona mas recai ao deixar o comando.

- verificar o funcionamento do contato de auto-retenção do relê de linha e no caso substituir.

- verificar a integridade do cabo de conexão entre o quadro e o dispositivo de comando. No


caso verificar se o cabo esta conduzindo, substituir o condutor interrompido ou mesmo
todo o cabo.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 38

LEVANTAMENTO

1) Acionando os comandos de “subida” e “descida” os correspondentes contatores se acio-


nam e a manobra não acontece:

- verificar os fusíveis de levantamento e eventualmente substituir.

- verificar a integridade do enrolamento do motor e do freios eletromagnéticos; no caso pre-


dispor a substituição do motor ou só dos freios.

2) Acionando os comandos de “subida” e “descida” os correspondentes contatores se acio-


nam e a uma das manobras não acontece:

- verificar a integridade dos contatos de potência do contator correspondente a manobra não


atuante.

3) Acionando o comando de “descida” o contator deste não funciona:

- verificar a integridade do fim de curso de descida e no caso regula-lo ou substitui-lo.

- verificar a integridade da bobina do relê e do contator de descida e no caso substituir.

- verificar o funcionamento dos vários contatos da qual dependem a bobina citada, compre-
endida naquele dispositivo de comando, e no caso substituir os componentes defeituosos.

- verificar a integridade dos cabos de conexão e das relativas tomadas ligadas ao quadro e
o dispositivo de comando efetuando a substituição necessária.

4) Acionando o comando de “subida” o contator deste não funciona:

- É inconveniente se manifestar depois de um período de atividade particularmente intenso,


esperar 3 ou 4 minutos e tentar de novo a manobra, enquanto o motor é dotado de um
sensor térmico que interrompe o acionamento de subida quando a temperatura alcançar o
patamar de intervenção, o resfriamento do motor consente no retorno as manobras sem
necessidade de algum reparo.

- verificar a integridade do fim de curso de subida no caso reparar ou substituir.

- verifica que o contator do ventilador de resfriamento do motor de levantamento esteja co-


nectado, caso contrário tentar rearmar o relê de máxima corrente acoplado ao contator
agindo sobre o botão.

- verificar a integridade e a correta regulagem do limitador de carga e momento, caso con-


trário providenciar a regulagem ou a troca ou a substituição.

- verificar a integridade da bobina do relê e do contator de subida e no caso substituir.

- verificar a integridade dos cabos de conexão e das relativas tomadas ligadas ao quadro e
o dispositivo de comando efetuando a substituição necessária.

5) Não se consegue efetuar a segunda velocidade de levantamento:

- verificar a regulagem e eficiência do temporizador RMV, no caso regular corretamente ou


substituir.

6) Não se consegue efetuar a terceira velocidade de levantamento:

- verificar a regulagem e eficiência do temporizador RPV, no caso regular corretamente ou


substituir.

- verificar o limitador de carga e no caso regular novamente ou substituir.


SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 39

CARRINHO

1) Acionando os comandos de “longe” ou de “perto” os correspondentes contatores se acio-


nam e a manobra não acontece:

- verificar os fusíveis do motor carrinho e eventualmente substituir.

- verificar a integridade do enrolamento do motor e do freios eletromagnéticos; no caso pre-


dispor a substituição do motor ou só dos freios.

2) Acionando os comandos de “longe” ou de “perto” os correspondentes contatores se acio-


nam e uma das manobras não acontece:

- verificar os contatos da potência do contator correspondente a manobra não atuante e no


caso substituir.

3) Acionando o comando de “longe” o contator deste não funciona:

- verificar o fim de curso longe e no caso substituir ou regular.

- verificar a integridade e a regulagem do limitador de momento e no caso regular nova-


mente ou substituir.

- verificar a integridade da bobina do contator “longe” e no caso substituir.

- verificar a eficiência dos contatos da qual a bobina do contator “longe” dependa, e no caso
substituir os componentes defeituosos.

4) Acionando o comando “perto” o contator deste não funciona:

- verificar o fim de curso “perto” e no caso substituir.

- verificar a integridade da bobina do contator “perto” e no caso substituir.

- verificar a eficiência do contator da qual a bobina do contator “perto” dependa, e no caso


substituir os componentes defeituosos.

- verificar o funcionalidade do dispositivo de comando e dos cabos de ligação com o quadro


geral efetuando a substituição necessária.

ROTAÇÃO

A manobra de rotação se executa da seguinte maneira:

a) Prever de evitar contragolpes repentinos temporizando tais operações.

b) Prever para manter acionado o contator do freio de rotação, depois da manobra, por um tempo
suficiente para diminuir a velocidade de parada de modo progressivo no braço.

Pelo exposto, verifique prontamente os fusíveis, a proteção, depois proceder como


segue:
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 40

1) Acionando o comando da “esquerda” ou da “direita” os correspondentes contatores se


acionam e a manobra não acontece:

- verifique os fusíveis de rotação e no caso substituir.

- verificar a integridade do enrolamento do motor e do freios eletromagnéticos; no caso pre-


dispor a substituição do motor ou só dos freios.

- verificar a presença de tensão na fixação dos terminais e controlar que forneça uma ten-
são mínima, caso contrário verificar o circuito.

2) Acionar o comando da “esquerda” e da “direita” os correspondentes contatores se acio-


nam e a uma das manobras não acontece:

- verificar os contatos da potência do contator correspondente da manobra não atuante e no


caso substituir.

3) Acionando o comando de “esquerda” o contator deste não funciona:

- verificar o funcionamento do fim de curso “esquerda” e no caso substituir.

- verificar a integridade da bobina do contator “esquerda” e no caso substituir.

- verificar a funcionalidade do dispositivo de comando e seu relativo cabo de ligação com o


quadro de comando, e no caso substituir os componentes defeituosos.

4) Acionando o comando “direito” o contator deste não funciona:

- verificar a funcionalidade do fim de curso “direito” e no caso substituir.

- verificar a integridade da bobina do contator “direito” e no caso substituir.

- verificar o funcionalidade do dispositivo de comando e dos cabos de ligação com o quadro


de comando, e no caso substituir os componentes defeituosos.

5) Acionando o comando da “esquerda” e da “direita” o contator do freio de rotação não


funciona.

- verificar a integridade da bobina do contator do freio de rotação e no caso substituir.

TRANSLAÇÃO

1) Acionando o comando de para “frente” ou “atras” os correspondentes contatores se acio-


nam, mas a manobra não acontece:

- verifique os fusíveis da translação e no caso substituir.

- verifique a integridade do enrolamento dos motores e dos freios eletromagnéticos, no caso


predispor a substituição necessária.

- verifique a funcionalidade do fim de curso de translação (colocado no circuito de potência)


e no caso substituir.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 41

2) Acionando o comando de “frente” ou de “atras” uma das duas manobras não acontece:

- verificar os contatos da potência do contator correspondente a manobra não atuante e no


caso substituir.

- verificar a funcionalidade do fim de curso de translação e no caso substituir.

3) Acionando o comando de “frente”, o contator deste não aciona:

- verificar a integridade da bobina do contator de avanço e no caso substituir.

- verificar a funcionalidade do dispositivo de comando, dos relativos cabos ligados com o


quadro principal e do quadro de translação.

4) Acionando o comando “atras”, o contator deste não aciona:

- verificar a integridade da bobina do contator “atras” e no caso substituir.

- verificar a funcionalidade do dispositivo de comando, e dos relativos cabos ligados ao qua-


dro principal e o quadro de translação.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 42

INSTRUÇÃO PARA REGULAGEM


E VERIFICAR OS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 43

LIMITADOR DE MOMENTO

É situado na ponta da torre e é constituído de um micro-interruptor acionado por um


pino de acionamento que é pressionado através de uma barra deformável proporcionalmen-
te ao diagrama de carga.

Limitador de momento

Apalpador
Parafuo regulavel

1 - LIMITADOR DE MOMENTO DINÂMICO

Função: Impedir que seja levantada uma carga maior que aquela admissível.

Intervenção: Para o movimento de subida e translação do carrinho intervendo sobre seus


relativos contatores e indiretamente sobre o freio do motor de levantamento e
do motor do carrinho.

Regulagem: a) Levar a carga nominal a ponta da lança;


Parafuso de regulagem deve estar posicionado de modo a relar o pino de
acionamento.

b) Baixar a carga e sobrecarregar de 10%.

c) Tentando de levantar a carga, o parafuso de regulagem deve movimentar o


pino de acionamento do micro-interruptor parando o movimento de subida e
translação longe.

d) Verificar com um pequeno movimento a regulagem e travar o parafuso de


regulagem através de porca e contraporca.

IMPORTANTE:

Controlar que a regulagem obtida provoque a parada da carga máxima em sua justa
posição e que a carga levantada nas varias posições corresponda as placas indicativas de
carga dispostas no braço e que as placas estejam em sua posição correta.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 44
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 45

FIM DE CURSO SUBIDA-DESCIDA

É situado na extremidade do eixo do tambor de levantamento. É composto de um


micro-redutor equipado na saída com uma castanha de tracionamento, de um came de su-
bida, de um came de descida e dois micro-switch.

Parafuso 1D

Parafuso 1S

Came 2D

Came 2S

Micro 3D

Micro 3S

Função: Impedir que o moitão vá bater contra o carrinho de translação da carga e garantir
que sobre o tambor permaneça sempre enrolado ao menos 4 voltas de cabo.

Intervenção: Sobre os contatores que comandam o movimento subida e descida e sobre o


freio do motor de levantamento.

Regulagem: - Subida - Levantar com cautela o moitão com uma carga de ~100 Kg parando
a cerca de 1,5m do carrinho, soltar o parafuso 1S e regular o came
2S posicionando de modo a acionar a haste do micro-switch 3S
prendendo o contato. Fixar o parafuso 1S.

- Descida - Abaixar o moitão parando a cerca de 0,5m do solo controlando que


permaneça ao menos 4 espiras de cabo enrolado no tambor sem
que o cabo inverta o sentido de enrolamento. Soltar o parafuso 1D e
regular o came 2D posicionando de modo a acionar a haste do mi-
cro-switch 3D prendendo o contato. Fixar o parafuso 1D.

Verificação: - Subida - Verifique a regulagem levantando com cautela o moitão com um pe-
so a cerca de 3m do carrinho. Continue com a subida em 1 velocida-
de e verifique se o movimento de subida foi interrompido até chegar
a altura da regulagem.

- Descida - Fazendo descer com cautela o moitão a cerca de 3m do solo e


constatar se o movimento descer foi interrompido até chegar a altu-
ra da regulagem.

IMPORTANTE

O fim de curso subida-descida é um dispositivo de emergência (não de serviço) para


que o operador, durante o uso na manobra não deva parar o moitão antes que o fim de cur-
so intervenha e não deve confiar cegamente na sua eficiência.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 46

FIM DE CURSO LONGE - PERTO (OPCIONAL)

É situado na extremidade do eixo do tambor do carrinho. É composto de um micro-


redutor equipado na saída com uma castanha de tracionamento, de um came de longe, de
um came de perto e dois micro-switch. O came roda proporcionalmente ao giro do tambor e
também a quantidade de cabo que vem a enrolar e desenrolar do tambor.

Parafuso 1L

Parafuso 1P

Came 2L

Came 2P

Micro 3L

Micro 3P

Função: Impedir que o carrinho vá bater contra o batente do fim de curso posto nas extre-
midades da lança.

Intervenção: Sobre os contatores que comandam o movimento de longe e perto e indireta-


mente ao freio do motor.

Regulagem: - Longe - Posicionar o carrinho a cerca de 1m do batente de fim de curso colo-


cado na ponta da lança. Soltar o parafuso 1L. Regular o came 2L po-
sicionando de modo a acionar a haste do micro-switch 3L prendendo
o contato. Fixar o parafuso 1L.

- Perto - Posicionar o carrinho a cerca de 1m do batente de fim de curso colo-


cado no pé da lança. Soltar o parafuso 1P. Regular o came 2P posici-
onando de modo a acionar a haste do micro-switch 3P prendendo o
contato. Fixar o parafuso 1P.

Verificar: Verifique a exata regulagem dos dispositivos constatando que os movimentos ve-
nha a ser interrompido.

IMPORTANTE

O fim de curso longe-perto é um dispositivo de emergência (não de serviço) para


que o operador, durante o uso na manobra deva parar o carrinho antes que o fim de curso
intervenha e não deva confiar cegamente na sua eficiência.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 47

FIM DE CURSO DE ROTAÇÃO (Quando grupo de levantamento esta na contralança)

Esta situado no porta rolamento. É composto de um micro-redutor, de uma engre-


nagem que engrena no rolamento do giro, de um came a direita, de um came a esquerda e
de dois micro-switch.

Parafuso 1D
Parafuso 1E
Micro 3E

Came 2D
Came 2E
Micro 3D

Função: Impedir que o cabo passante no centro do porta rolamento seja torcido por um mo-
vimento continuo em um só sentido de rotação.

Intervenção: Parando o movimento direita e esquerda no ato, ativando do freio do giro.

Regulagem: Distorcer o cabo se estiver torcido. Faça a grua girar 3 vezes para a direita.
Soltar o parafuso 1D. Regular o came 2D posicionando de modo a prensar a
haste do micro-switch 3D e fixar o parafuso 1D. Complete 6 giros no sentido
oposto e repita a operação sobre o parafuso 1E, sobre o came 2E e sobre o
micro-switch 3E.

Verificar: Controlar, manobrando a rotação para que a intervenção do freio ocorra não ape-
nas quando o came toca o pino do interruptor mas de maneira a também neu-
tralizar a provável inércia do braço.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 48

FIM DE CURSO DA TRANSLAÇÃO (Grua móvel)


É situado na base da grua e fixada no carro. Os cames fim de curso (3) e (4) são fi-
xados no chão de modo seguro e indeformável.

3m 7m

3 4

1 2

Função: Impedir que o carro de translação vá bater contra os amortecedores de parada


posto nas extremidades do trilho.

Intervenção: Interromper a alimentação dos motores de translação com os relativos freios a


disco.

Funcionamento: No momento em que o rodízio da chave fim de curso passar pelo came (3)
ou (4) posicionando do modo (1) ou (2), se interrompera a alimentação dos
motores para que intervenha o freio de parada da grua.

Regulagem: Dispor o rodízio da chave fim de curso no came (3) ou (4) respeitando a mon-
tagem indicada de modo que cada um possa agir sobre a haste do fim de cur-
so.
Regular a altura do rodízio de modo tal que não seja inteiramente usado o cur-
so da haste quando a rodinha do fim de curso se acha sobre a parte horizontal
do came (jogo de segurança).

Verificação : Verificar a exata regulagem do dispositivo constatando que o movimento venha


a ser interrompido.

IMPORTANTE

O fim de curso de translação é um dispositivo de segurança (não de serviço) para


que o operador, durante o uso na manobra deva parar o carro antes que o fim de curso in-
tervenha e não deva confiar cegamente na sua eficiência.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 49

FREIO ELETROMAGNÉTICO A DISCO

Para o bom funcionamento do freio é necessário que a distância entre o


eletroimã e a ancora móvel (entreferro) seja de: 0,4 mm para 1 disco e 0,65 a 0,80
mm para 2 discos.
Aconselha-se medir periodicamente com “calibrador” e se necessário regular
usando as porcas apropriadas. A regulagem da ação do freio se da por intermédio
das porcas autobloqueantes, aumentando ou diminuindo a pressão das molas.

ATENÇÃO:

A eficiência da frenagem deve ser controlada toda vez que iniciar um novo
turno de trabalho.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 50

REGULAGEM DOS FREIOS

FREIO DE LEVANTAMENTO:

A frenagem deve ser progressiva, mas não brusca.

Se a carga levantada, após a parada, tiver tendência a descer, regular o freio como
descrito na pág. 49.

FREIO DE ROTAÇÃO:

Na rotação da lança, existem dois freios. O primeiro, no motor elétrico, cha-


mado “FREIO DE SERVIÇO”, o segundo, montado no redutor, chamado “FREIO
DE PARADA”.

A abertura dos freios é sincronizada e contemporânea à partida dos motores


elétricos, enquanto o fechamento é regulado do seguinte modo:

- o fechamento do “freio de serviço” é sincronizado e contemporâneo à parada do


motor;

- o fechamento do “freio de parada” é retardado, através de um temporizador, e


deve ser regulado de modo a intervir após o movimento de rotação por inércia ter
cessado. Normalmente o tempo entre o desligamento do motor elétrico de rotação e
o fechamento do freio de parada é de aproximadamente 4 a 5 segundos.

A frenagem da rotação deve ser bem suave, sem provocar contragolpes ou


torções excessivas à torre.

Para a regulagem dos freios ver pág. 49.

FREIOS DE TRANSLAÇÃO:

A frenagem deve ser bem suave e sem contragolpes.

Regular o freio juntamente com a chave fim de curso da translação, de


modo que o guindaste pare antes de encontrar nos amortecedores. Para a regula-
gem do freio ver catálogo anexo.

ATENÇÃO:

A eficiência da frenagem deve ser controlada toda vez que iniciar um novo
turno de trabalho.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 51

MANUTENÇÃO

Para pedir peças de reposição, elementos standard, acessórios, documentos, etc.


mencionar sempre as especificações:

MODELO DO EQUIPAMENTO

NÚMERO DE SÉRIE

ANO DE FABRICAÇÃO

O uso de partes e peças de reposição não originais SITI S/A acarretará o imediato
cancelamento da garantia e constitui grave risco e perigo para o perfeito funcionamento da
grua.

A SITI S/A não assume portanto nenhuma responsabilidade seja civil ou penal, na
questão da inconveniência, interrupção ou dano na obra, causado por:

- instalação de peças não originais;


- instalação de peças não especificadas para aquele tipo de equipamento;
- modificação e reparação não autorizada pelo fabricante.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 52

RECOMENDAÇÕES GERAIS

Alem da verificação prevista pelo dispositivo legislativo vigente, é necessário proce-


der uma intervenção de inspeção, controle e manutenção. Antes de proceder qualquer tipo
de intervenção ler atentamente as instruções especificadas contidas nesta publicação.

Por questões operacionais é indispensável que confie exclusivamente a uma pes-


soa especializada e competente.

ATENÇÃO

Antes de efetuar a operação de manutenção da grua, prover-se de cinto de segu-


rança e capacete de proteção.

- O equipamento deve estar fora de serviço e deve estar exposto uma faixa do tipo “Grua
fora de exercício para serviço de manutenção”.

- A alimentação elétrica deve ser interrompida salvo por uma operação de regulagem e veri-
ficação da grua.

- Comportamentos não conformes na instruções podem causar danos as pessoas e objetos.

- Se durante o controle caso uma intervenção seja necessária para a remoção de algum
dispositivo de segurança deve ser adotada toda a precaução necessária.

- Acabada a intervenção deve-se restaurar todas as proteções e todos os dispositivos de


segurança deverão ser eficientes.

- Durante a operação de inspeção e manutenção sobre a grua assegurar que a rotação esta
bloqueada.

- Não execute operação de inspeção e manutenção em condições de vento que provoque


rotações na grua.

- Não execute operações de manutenção na presença de gelo todavia com temperaturas


inferiores a 0°.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 53

OPERAÇÕES DE INSPEÇÃO, CONTROLE, MANUTENÇÃO


E VERIFICAÇÃO SEMANAL

Tipo de operação
Tipo de controle Descrição
d
efetuada
Controle

Intervenção
intervenção
visível

Necessita
inspeção

efetuada
Intervenção
eletro-
mecânica
1 - Controlar os apoios e o nivelamento da grua.

2 - Verificar a presença e integridade de todas as


placas expostas.
3 - Verificar as condições do cabo de alimentação.

4 - Verificar a ligação da massa a terra. (Aterramen-


to)
5 - Controle visual de danificações na estrutura.

6 - Controle visual das condições das junções pina-


das.
7 - Controle visual das condições das junções para-
fusadas.
8 - Controle visual das condições do dispositivo anti-
escorregamento.
9 - Controle visual do perfeito enrolamento do cabo
de aço no tambor.
10 - Controle visual do estado do tirante em cabo de
aço.
11 - Controle visual do estado de conservação e a
quantidade de bloco de lastro e do contrapeso.
12 - Controle a condição do dispositivo antiqueda:
(guarda corpo, plataforma, escada, parapeito, etc…)
13 - Controle da coroa do giro verificando a pressão
dos parafusos e a lubrificação.
14 - Controlar o correto deslocamento do carrinho
sobre o braço e o estado de conservação do rolete.
15 - Controlar o estado de conservação do moitão
(Pino do gancho e rolamentos)
16 - Controlar as condições de funcionamento do
dispositivo de segurança do gancho.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 54

OPERAÇÕES DE INSPEÇÃO, CONTROLE, MANUTENÇÃO


E VERIFICAÇÃO SEMANAL

Tipo de operação
Tipo de controle Descrição
d
efetuada
Controle

Intervenção
intervenção
Necessita
visível

inspeção

efetuada
Intervenção
eletro-
mecânica
17-Controlar o estado de conservação da instalação
elétrica: Estado de conservação do quadro elétrico
(Corrosão)
Eficiência da guarnição de vedação do quadro.

Estado de conservação dos componentes internos


do quadro (contato do teleinterruptor, parafusos
frouxos, etc.)
Estado de conservação dos cabos elétricos (isola-
mento, integridade física).
Estado de conservação dos motores. (base com
silicone, uniões dos cabos de alimentação).
18 - Estado de conservação dos redutores verifi-
cando:
Controlar o nível de óleo.
Controle a eficiência do acoplamento do eixo com o
tambor.
Controlar a união dos redutores a estrutura.

Controlar visualmente as eventuais perda de óleo.

19 - Controlar o estado de conservação dos cabos


de levantamento e a ligação com os pontos fixos.
(presença e aperto dos grampos)
20 - Controlar o estado de conservação dos cabos
do carrinho e a ligação com os pontos fixos.
21 - Controlar visualmente a espessura das lonas
de freio de cada motor (eventualmente regular).
22 - Controlar o estado de conservação dos limita-
dores de carga e limitadores de momento. (eventu-
almente regular)
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 55

Depois do serviço de inspeção, controle e manutenção é necessário executar a pro-


va e regulagem final.

1) Retornar a alimentação da grua.

2) Executar cada movimento controlando a resposta da indicação descrita sobre a placa de


comando.

3) Verificar a regulagem do limitador de momento


Verificar a regulagem do fim de curso de subida
Verificar a regulagem do fim de curso de descida
Verificar a regulagem do fim de curso de rotação
Verificar a regulagem do fim de curso de translação

4) Verificar a regulagem do freio de levantamento


Verificar a regulagem do freio do carrinho
Verificar a regulagem do freio de rotação
Verificar a regulagem do freio de translação

Obs.: Para uma perfeita execução desta prova é obrigatório ter sempre que disponível no
canteiro ter um peso de teste com indicação do peso líquido.

TRAVAMENTO COM CONTRAPINO

A correta condição de trabalho do pino com seu relativo contrapino e com outro
eventual tipo de união da grua deve ser controlada considerando a correta posição de sua
utilização.

Correto Incorreto Correto Incorreto

JUNÇÃO POR PARAFUSO

O controle periódico do estado da junção é obrigatório.

- Freqüência de controle:

a) O primeiro controle das fixações deve acontecer dentro da semana de trabalho.

b) Cada 4 semanas efetuar o controle sumário com uma chave a fim de evidenciar impor-
tantes afrouxamento. Se no controle constatar afrouxamento com uma chave de torque
proceder o aperto.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 56

c) Comumente após a montagem da grua, lubrificar os parafusos com querosene, controlar


e fiscalizar o estado e no caso substituir com parafuso novos e originais da marca SITI
S/A

TABELA INDICATIVA DO TORQUE DE APERTO

12 14 16 18 20 22 24 27 30 33 48
Diâmetro do parafuso (mm)
Classe do Torque de
8 12 20 28 37 50 64 95 140 190 600
parafuso 8.8 aperto (Kgm)
Classe do Torque de
11 17 26 37 52 72 91 132 178 243 850
parafuso 10.9 aperto (Kgm)

CABO DE AÇO

O controle do estado de uso do cabo é obrigatório.

Freqüência de controle:

a) Geralmente é necessário verificar que o cabo se enrola de modo correto no tambor e que
seja bem lubrificado.

b) Semanalmente é necessário controlar o estado de conservação do cabo e só proceder


com a substituição quando:

- O diâmetro do cabo esta reduzido (também em um só ponto) de 7% em respeito ao no-


minal.

- O cabo se apresenta com esmagamento, torções, e deformações permanentes.

c) Trimestral. A lei estabelece que pelo menos a cada 3 meses seja verificado o cabo e seja
anotado o resultado.

- Números de fios quebrados e sua localização.

- Desgasto do cabo.

- Corrosão interna e externa.


SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 57

AVALIAÇÃO DO NÚMERO DE FIOS ROMPIDOS

A fim de avaliar o número de fios rompidos de um cabo de aço, é preciso contar os


fios rompidos do cabo prendendo naturalmente em consideração aos tirados do cabo mais
desgastado. Na tabela que seguinte é indicado o número máximo de fios rompidos que
pode ser tolerado em um comprimento igual a 6 a 30 voltas de diâmetro.
A estimativa dos fios deve ser fato em ambos os comprimentos e deve substituir o
cabo se ele romper superando a mínima indicação até seu comprimento.

Diâmetro do N.º de fios rompidos


Tipo do Cabo N.º de Fios
Cabo (Ø) 6xØ 30 x Ø
6 A4 133 5 10
7 A4 133 5 10
8 A4 133 5 10
10.5 A4 133 5 10
12.5 A4 133 5 10
14 A4 133 5 10
16 A4 133 5 10
18 A4 133
20 A4 133

AVALIAÇÃO DO USO DOS CABOS

Para substituir os cabos, além dos fios rompidos necessita apresentar achatamento
dos fios pelo uso precedido da ruptura destes em breve tempo. Na presença de cabos des-
gastados se deve considerar o rompimento do fio que leva a uma redução súbita de 50%
em respeito aos fios originais.

AVALIAÇÃO DA CORROSÃO EXTERNA

A corrosão externa produz redução do diâmetro dos fios. Por isso, vale a regra dos
fios rompidos com mais número sendo a corrosão mais grave que o desgaste.

AVALIAÇÃO DA CORROSÃO INTERNA

A avaliação da corrosão interna requer muita prática. Só pode abrir o cabo com
grampos agindo com prudência na manobra de distorcer o cabo.

É obrigatório realizar este controle sobre o cabo antes de proceder a montagem da


grua.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 58

ADVERTÊNCIA PARA USAR, LUBRIFICAR E OPERAÇÃO DO CABO

USO
Deve ser usada as seguintes precauções:

- Usar cabos apropriados;


- Não sobrecarrega-los;
- Não usar cabos congelados;
- Controlar que as extremidades do cabo estejam corretamente ligadas;
- Fazer um período de rodagem com carga reduzida;
- Evitar golpes fortes;
- Não enrolar sobre o tambor mais cabo do que o previsto.

MANUTENÇÃO

- O cabo deve ser lubrificado em intervalos regulares em função do ambiente do trabalho.

- Antes das lubrificações deve ser limpo com uma escova de ferro e com ar comprimido.

- O lubrificante deve ser untado no cabo com um pincel ou fazendo descansar em banho de
óleo.

Errado
Correto
Grampo(Correto)

Grampo(Errado)

Correto
Errado Grampo(Errado)

Soquete de cunha

Soquete de cunha
Correto Errado c/ grampo

Soquete aberto

não não sim


sim
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 59

ROLDANA E DISPOSITIVOS ANTI-ESCORREGAMENTO

Cada semana é necessário verificar o estado de conservação do canal da roldana.


Este deve estar em perfeito estado e arredondado e o cabo deve estar livre para rodar. No
caso da roldana estar parecendo com a figura abaixo é necessário substituir.

Cabo

Substituir Substituir Substituir

b) A cada 3 meses, além de controlar o canal da roldana é necessário controlar também o


rolamento verificando se roda livremente e não permita oscilações a polia, caso contrario
substituir o rolamento. Verificar também o correto posicionamento da proteção do cabo.
2-3mm

Cabo Cabo
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 60

ROLAMENTO DO GIRO

O rolamento do giro é uma peça essencial para a segurança e um bom funciona-


mento da grua, por isso, é necessário executar com muito cuidado uma manutenção perió-
dica.

a) Parafuso do rolamento
b) Lubrificação do sistema de rolamento
c) Dentes do rolamento

Sistema de
Rolamento

Dentes ——Engraxador

Parafuso do rolamento

Obs.: Não é admitido a fixação do rolamento do giro por solda.


È para evitar qualquer tipo de trabalho com solda na região do rolamento, porque o
calor produzido pode provocar deformações

PARAFUSO DO ROLAMENTO DO GIRO

O controle periódico do aperto do parafuso de fixação é obrigatório.

FREQÜÊNCIA DE CONTROLE

a) O primeiro controle do torque de aperto devera ser efetuada dentro as primeiras 100 ho-
ras de trabalho.

b) A cada semana efetuar um controle sumário com uma chave normal a fim de evidenciar
algum afrouxamento importante.

c) Efetuar o controle do torque de aperto a cada montagem do equipamento, pelo menos a


cada 600 horas de trabalho. (Para a grua que trabalha somente durante um turno de 8
horas/dia, o controle deve ser executado ao menos a cada 6 meses.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 61

MÉTODO DE CONTROLE

Com a freqüência indicada em a) e em c) em toda a volta dos afrouxamento, ocorre


verificar com uma chave de torque que o parafuso e a porca estejam apertada com o torque
nominal como indicado na tabela.
O controle deve ser efetuado com a GRUA ASCENSIONAL balanceada pelo menos
em 20% dos parafusos.
No caso de se revelar afrouxamento também de um só parafuso (ou porca) realize o
controle de pré aperto de todos os parafusos. Para o controle marcar com um corte a posi-
ção da porca em respeito ao parafuso. Depois de haver afrouxado a porca (ou o parafuso)
por cerca de 1/6 de giro, deixando firme a cabeça do parafuso, reapertar a porca com o tor-
que prescrito. O corte deve coincidir com a marca referida no parafuso.

SUBSTITUIÇÕES EVENTUAIS

No caso de uma verificação se encontre um corte que não se coincidir com a posi-
ção do parafuso, precisa proceder com a substituição parcial ou total do parafuso. Efetue a
cada 3 anos a substituição total dos parafusos e porcas do rolamento do giro. A substituição
requer sempre o emprego de parafusos e porcas novas e de nosso fornecimento. Atenção –
não utilizar parafusos com tratamentos superficiais. (zincados, cadmiados, etc.) Esse apre-
senta notável dispersão do torque de aperto e risco devido ao tratamento.

APERTO

Em caso de substituição dos conjuntos (ou do parafuso) ou de remontagem do ro-


lamento do giro é indispensável, para o aperto, a utilização de uma chave de torque munida
de limitador do torque aplicada. O torque aplicado deve corresponder ao valor normal indi-
cado na tabela.
Em particular sugerimos que:

a) Apertar todos os parafusos com um torque aproximado de 60% do torque nomi-


nal indicado na tabela ( em caso de substituição total apertar em cruz)
b) Repetir a operação apertando com o torque nominal indicado na tabela.

ATENÇÃO

- A superfície de apoio deve ser bem plana.

- É vedado engraxar os parafusos e porcas.

Em caso de duvidas consultemos.


SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 62

Valor do torque de aperto dos parafusos do rolamento

Parafuso classe 10.9 Parafuso classe 12.9


Torque de aperto em kgm Torque de aperto em kgm

Máxima Nominal Mínima Máxima Nominal Mínima

Ø 16 30 27 24 39 35 31
Ø 18 38 32 30 53 48 43
Ø 20 55 50 41 74 67 60
Ø 22 80 70 60 100 91 82
Ø 24 95 85 70 127 116 104
Ø 27 144 124 110 188 171 153
Ø 30 190 180 150 255 232 209
Ø 33 248 220 190 345 315 284

LUBRIFICAÇÃO DO SISTEMA DE ROLAMENTO

FREQÜÊNCIA DA LUBRIFICAÇÃO

A operação de lubrificação deve ser efetuada mensalmente. No canteiro de obras


que se trabalha somente em um turno deve ser semanal. Se recomenda lubrificação mais
freqüente em ambientes tropicais, lugares muito úmido, poeirentos, impregnado de umidade
e sujeito a forte variações térmicas.

ATENÇÃO

Antes e depois de um grande período de inatividade (grua desmontada, canteiro


fixo) é absolutamente necessária uma lubrificação, em particular pelo período de inverno.

MÉTODO DE LUBRIFICAÇÃO

A lubrificação se executa nos engraxadores distribuído sobre a face externa do ro-


lamento. É necessário que o lubrificador execute a operação em posição de segurança (ou
sobre a plataforma ou também segurado a estrutura com o cinto de segurança).
É recomendado que se lubrifique de modo tal que a graxa escoe dentro do rola-
mento e na guarnição de retenção, formando um colar contínuo sobre toda a volta.

TIPO DE LUBRIFICANTE

Deve-se utilizar a tabela de lubrificação da página 67.


SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 63

DENTES DO ROLAMENTO

FREQÜÊNCIA DE LUBRIFICAÇÃO

Os dentes do rolamento é uma engrenagem aberta que esta exposta a intempérie,


ataques corrosivo ambiental. Uma lubrificação regular (semanal) deve ser executada com
graxa de qualidade boa e que não sofra alterações com a variação da temperatura.

MÉTODO DE LUBRIFICAÇÃO

Antes de passar um lubrificante graxo sobre os dentes é necessário realizar uma


limpeza da superfície a fim de tirar eventuais resíduos de material. A lavagem pode ser com
querosene, diesel, solvente para graxa com o uso de um pincel.

TIPO DE LUBRIFICAÇÃO

Precisa usar lubrificantes privado de acido, de resina, não higroscópido, resistente


ao envelhecimento e com um amplo campo de variação de temperatura.

INSTALAÇÃO ELÉTRICA

FREQÜÊNCIA DE CONTROLE

Cada semana é necessário executar um apurado controle sobre a parte desligada.

a) Caixa do painel
A porta do painel deve estar sempre fechada por motivo de segurança e para evitar
que entre umidade. Substituir a guarnição da porta quando apresentar ressecamento.

b) Contatos dos interruptores


Verificar o estado dos contatos mantendo-os polidos com lixa d’água finíssima. Não
usar óleo ou graxa no contato.

IMPORTANTE

Não substituir os fusíveis do interruptor da obra e muito menos aquele posto dentro
do painel se não com outro que seja correspondente.

c) Botoeiras, manipuladores e comandos manuais.


Cada parte do comando, sendo geralmente móvel, se deterioram com facilidade por
que:

- É necessário controlar as ligações dos fios mantendo-os intactos e apertados.


- É necessário substituir imediatamente o cabo elétrico ao primeiro sinal de enfraquecimento

d) Motor elétrico
O motor elétrico esta exposto a intempéries, por isso faça um controle especial após
o período de chuva ou vento com poeira. A cada montagem limpar o motor das incrustações
com jatos de ar seco.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 64

ATENÇÃO

Após um período de inatividade verificar o isolamento do motor e o bom estado dos


rolamentos.

e) Controle do isolamento
O isolamento da instalação elétrica deve ser verificado ao menos semanalmente. A
vedação da caixa fechada é realizada com borracha, esta guarnição se deteriora pelo enve-
lhecimento e é indispensável quando apresentar-se dura e quebradiça.

ATENÇÃO

Não permitir que o cabo elétrico (especialmente aquele de comando) possa ser
imerso:

- Água com risco de congelar.


- Em cimento com risco de ficar engastado.

CARRINHO – RODAS DO CARRINHO

FREQÜÊNCIA DE CONTROLE

a) O controle semanal do carrinho e da roda de escorregamento consiste em verificar que,


por efeito de causa externa (choque, saia sem permissão e etc.) assim criando uma con-
dição de perigo que a figura intervenha como se segue.

Condição de funcionamento do carrinho:


1 – Geometria carrinho inalterada
2 – Jogo contido entre o limite descrito
3 – Rolete corrente não desgasto

Folga máxima
2 a 3 mm

Geometria Roda
Deformada Inclinada
Substituir
rolete

Roda gastada com


consequencia diminuição
do diâmetro externo
Substituir o carrinho
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 65

REDUTOR

FREQÜÊNCIA DE CONTROLE

a) Semanalmente precisa verificar:

- Nível de óleo e eventuais vazamento (para o tipo de óleo consultar a tabela de lubrificantes
na página 67.

- Controlar a eficiência do acoplamento eixo-tambor (se encontrar-se jogo entre o eixo e a


bucha é obrigatório interromper o trabalho e substituir a parte danificada).

- Controlar que não apresente vazamento de óleo( no caso consertar).

b) Antes de cada montagem da grua é necessário executar, após o controle acima indica-
do, o seguinte:

- Controlar se aparece jogo excessivo nas transmissões internas (em redutores tipo para-
fuso sem fim um jogo excessivo significa grande desgaste). Após avaliar o motivo do jogo
excessivo é necessário fazer uma revisão inteira na transmissão.

ATENÇÃO

Se encontrar barulhos anormais ou excessivos durante o funcionamento em vazio


ou com carga significa que o mecanismo não esta bem ajustado assim necessita intervir
imediatamente com uma manutenção extraordinária (desmontagem, revisão e eventual tro-
ca de peça ).

FREIO (levantamento, carrinho, rotação e translação)

FREQÜÊNCIA DE CONTROLE

a) A verificação diária do funcionamento do freio é obrigatório.

b) A cada semana após a regulagem normal descrita adequadamente no capítulo “Regula-


gens” é necessário realizar um controle da confiabilidade do mecanismo e precisamente:

- Verificar o estado de uso do disco de freio (Quando o material do transporte é reduzido a


pelo menos 2mm necessita substituição de todo o disco).

- Verificar o estado de uso da guia do disco no eixo do motor.

- Verificar a eficiência da mola e controlar a coluna sendo bem fixada e integra. (em caso
contrário substituir).

Em caso de duvida substitua o mecanismo inteiro e reconstituir a eficiência regu-


lando como o indicado no capítulo “Regulagens”.

IMPORTANTE

A funcionalidade e eficiência dos freios é indispensável a fim de proteger as pesso-


as e objetos.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 66

LIMITADOR DE MOMENTO (levantamento, carrinho, rotação e translação)

FREQÜÊNCIA DE CONTROLE

a) A verificação diária da funcionalidade do limitador de carga e momento é obrigatório.

b) A cada semana, após a regulagem descrita no capítulo referente, é necessário verificar a


confiabilidade dos mecanismos e precisamente:

- Verificar se a haste do apalpador esta integra e que a superfície de encontro esta plana.

- Verificar se a exposição de intempérie não ataque os contatos.

Em caso de duvida substituir o micro interruptor e reconstituir a eficiência do meca-


nismo regulando como descrito no capítulo “Regulagens”.

IMPORTANTE

Não violar esta segurança da qual depende a segurança de pessoas e de objetos.

FIM DE CURSO (levantamento, carrinho, rotação e translação)

FREQÜÊNCIA DE CONTROLE

a) A verificação diária do funcionamento do fim de curso é obrigatória.

b) A cada semana, após a regulagem descrita no capítulo referente, é necessário verificar a


confiabilidade dos mecanismos e precisamente:

- Verificar se as presilhas de tração estão integras, sem jogo;

- Verificar se o came será acionado pelo parafuso adequado;

- Em caso de desgaste do came, substituí-lo imediatamente;

- Verificar se a exposição de intempérie não ataque os contatos.

Em caso de duvida substituir o equipamento e reconstituir a eficiência regulando


como descrito no capítulo “Regulagens”.

IMPORTANTE

Não violar esta segurança da qual depende a segurança de pessoas e de objetos.


SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 67

LUBRIFICAÇÃO

Tipo de controle

Tipo de lubrificante Semanal Substituição

A cada 12 meses e
SAE-90 Redutores Controlar nivel antes de cada
montagem

AW-68 Centralina hidráulica Controlar o nível

Limpeza, engraxa-
OLEO 90 Controlar e eventual
Cabo mento antes de cada
USADO lubrificação
montagem

Pista de rolamento Controlar e eventu- Antes de cada


da coroa do giro almente lubrificar montagem

Rolamento Controlar e eventu- Antes de cada


do gancho almente lubrificar montagem

Rolamento da fixa- Controlar e eventu- Antes de cada


ção do fim do cabo almente lubrificar montagem
Graxa EP-2
Controlar e eventu- Antes de cada
Polia móvel
almente lubrificar montagem

Engrenagem da Controlar e eventu- Antes de cada


coroa do giro almente lubrificar montagem

Controlar e eventu- Antes de cada


Articulações
almente lubrificar montagem

Controlar e eventu- Antes de cada


SAE-90 Redutor do giro
almente lubrificar montagem
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 68

ÍNDICE

PREPARAÇÕES PRINCIPAIS DA GRUA

- Cargas na laje 70

- Desenho do bloco de contrapeso 71

- Posicionamento da grua 72

- Fundação para grua 72

- Desenho do bloco de concreto 73

- Base para elemento com chumbador 74

- Posição dos chumbadores 75

INSTALAÇÃO ELÉTRICA

- Potência elétrica requerida 77

- Cabo de alimentação 77

- Mecanismo de comando 78

- Desenho esquema elétrico 79

- Manipulador 86

- Botoeira 86

MONTAGEM

- Esquema de conjunto da grua 88

- Esquema de Reposição dos pinos e parafusos 93

- Descrição dos pinos e parafusos 94

- Esquema de Reposição das polias e rolamentos 95

- Descrição das polias e rolamentos 96

- Disposição das Placas na Lança 97


SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 69

ÍNDICE

- Diagrama de Cargas na Lança 98

- Composição dos Tirantes na Lança 99

- Estrutura 100

- Operações preliminares de montagem 101

- Procedimentos de montagem 103

- Grupo carrinho 111

- Características dos cabos de aço 114

- Grupo de levantamento 115

- Operações para ascensão da grua dentro do prédio 117

- Unidade motriz – Óleo hidráulico 121

- Moitão 122

- Moitão - Mudança de 02 para 04 tramas de cabo ....................................................123

- Grupo do giro 127

- Rolamento 128
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 72

POSICIONAMENTO DA GRUA

A estabilidade da grua e de seu correto funcionamento é confiada a boa realização


da base e a correta instalação dos acessórios. (elemento chumbado ou chumbadores)

Esses devem estar:

- Perfeitamente no plano

- Bem posicionado sobre uma base sólida.

Perfeitamente
Perfeitamente
no plano
no plano

Base para elemento Base para elemento


chumbado ao solo com chumbadores

O posicionamento da grua constitui de:

- Fundação para a grua fixa;

- Instalação elétrica de alimentação;

- Aterramento.

FUNDAÇÃO PARA A GRUA

Para a realização da fundação verificar :

a) Avaliar cada ponto relativo as instruções gerais

b) Em seguida avaliar o ponto de vista geológico a fim de obter o valor de resistência a


compressão do terreno sobre o qual devera ser realizado a fundação.

c) Comparar com relação ao valor de resistência do terreno com a carga atuante indicada
na tabela.

IMPORTANTE:

O usuário é responsável pela escolha das soluções adotadas para a fundação pela
qual é fundamental que, se na sua empresa não existe pessoa qualificada para executar
corretamente o projeto da fundação é fundamental recorrer a um profissional habilitado.
A titulo indicativo exemplificamos alguns esquemas de fundação que possa ser
adotada em função das exigências do terreno.

a) Base para elemento chumbado ao solo

b) Base para elemento com chumbadores


SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 74

BASE PARA ELEMENTO COM CHUMBADORES

Estrutura de distribuição intermediária

τt=1,2Kg/cm2 Pressão admissível do terreno

1 - Elemento (recuperável)
3 2 - Barra Ø ¾”x3000 - 12 pç
3 - Chumbador Ø 1¼”x1000 - 16 pç
Ø1¼”
4 - Porca
4
150

200
2

300

300

Planta da armação intermediária


SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 75

BASE PARA ELEMENTO COM CHUMBADORES

POSIÇÃO DOS CHUMBADORES

40 920

160

160 60
920

( medidas em cm )

Chapa de fixação inferior


45
160

Ø35
85

45 160 85

( medidas em mm )
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 76

- INSTALAÇÃO ELÉTRICA

- ORIENTAÇÃO PARA A OBRA

- ESQUEMA ELÉTRICO
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 77

POTÊNCIA ELÉTRICA REQUERIDA

Potência da Seção do cabo de alimentação mm2


Guin- Carga do interruptor
instalação 50 m 100 m 150 m 200 m
cho termomagnético
em KVA F N T F N T F N T F N T

Adequado 220V 25 25 16 35 35 25 50 50 25 70 70 35
15 kW 30
Adequado 380V 16 16 10 25 25 16 35 35 25 50 50 25

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO: 220V ou 380V

TIPO DE ALIMENTAÇÃO: Trifásico - 60 Hz

PONTO DE FORÇA

Prever no quadro de fusíveis, o tipo retardado de 150A para 220V ou 120A para
380V, de modo que possam suportar as correntes de partida dos motores. A tensão de ali-
mentação não deve ter variações superiores a 5% do valor nominal. Isto é possível de
acontecer quando a linha tem cabos de bitola pequena em relação ao comprimento.

CABO DE ALIMENTAÇÃO

Deve ser do tipo com proteção plástica com 4 condutores, dos quais 3 para a ali-
mentação do quadro e 1 para o aterramento. O comprimento do cabo deve ser suficiente
para ligar o quadro da grua.

Todo o cabo de alimentação deverá ser escolhido em função do lugar em que deve-
rá ser colocado e protegido de eventuais solicitações mecânicas externas.

Não
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 78

MECANISMOS DE COMANDO

Para grua fixa:

- Interruptor seccionador tetrapolar 150 A


ou 120 A com manopla externa na porta e
fusível tipo NH

Para grua móvel:

- interruptor seccionador tetrapolar 150 A


ou 120 A com manopla externa na porta e
fusível tipo NH
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 86

MANIPULADOR (Opcional p/ comando na cabina)

Manipulador com elemento de comando por alavanca.

O manipulador é munido de botão de parada com trava, e com contato de seguran-


ça e abertura manual. Interbloco mecânico para trava de manobras contrárias.

BOTOEIRA

Botoeira com uma carreira de botões com elementos pulsante de comando.


A botoeira é munida de botão de parada com trava, e com contato de segurança e
abertura manual. Interbloco mecânico para trava de manobras contrárias.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 87

MONTAGEM
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 88

ESQUEMA DE CONJUNTO DA GRUA


SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 89
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 90
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 91
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 92
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 93

ESQUEMA DE REPOSIÇÃO DOS


PINOS E PARAFUSOS
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 94

Pos. Qtd Descrição Dimensões Desenho

1 3 Pino c\ 1 chanfro Ø 20x60 B-4008 pos.2


2 1 Pino c\ 2 chanfro Ø 30x60 B-2050 pos.2
3 1 Pino c\ 1 chanfro Ø 25x80 B-1008 pos.5
4 8M Pino c\ 2 chanfro Ø 40x140 B-1003 pos.5
5 11 Pino c \2 chanfro Ø 30x80 B-1004 pos.3
6 2 Pino p\ 2 chamfro Ø 30x170 B-1004 pos.8
7 2 Pino c\ 1 chanfro (Rolo lança) Ø 30x340 B-2050 pos.12
8
9 2 Pino c\ 2 chanfro Ø 40x80 B-1003 pos.2
10 1+8M Pino c\ 2 chanfro Ø 40x100 B-1003 pos.3
11 17 Pino c\ 2 chanfro Ø 40x120 B-1003 pos.4
12 1 Pino c\ 2 chanfro Ø 40x160 B-5040 pos.6
13 2 Pino c\ 2 chanfro Ø 40x380 B-2021 pos.12
14 1 Pino c\ cab. e rosca Ø 40x290 2188 pos.3
15 1+8M Pino c\ 2 chanfro Ø 50x100 B-2026 pos.2
16 1 Pino c\ 2 chanfro Ø 50x230 B-2026 pos.5
17 4M Pino c\ 2 chanfro Ø 60x350 B-2027 pos.3
18 49 Pino parafuso Ø 20x25 1196
19 * Pino parafuso Ø 24x32 903
20 24 Pino parafuso Ø 24x57 1251
21 14 Pino bloco contrapeso Ø 1½”x195 B-2037
22 8M Pino cab. sext. M24x120
23 40M Pino parafuso Ø 28x38 B-7017
24 30Asc Pino c\ 1 chanfro Ø 20x110 B-5087
25 8+20Asc Pino parafuso Ø 40x400 B-5076
26 08 Pino parafuso Ø 28x32 B-7016
27 01 Pino c\ 1 chanfro Ø 50 B-5234 pos.2
28 01 Pino c\ 1 chanfro Ø 50 B-5228
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 95

ESQUEMA DE REPOSIÇÃO DAS


POLIAS E ROLAMENTOS
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 96

Pos. Qtd Descrição Dimensões Desenho

1 15 Polia Øp 240 2139


2 1 Polia Øp 200 B-1032
3 2 Polia móvel Øe 240 B-2041
4 3 Polia B-3019
5 7 Rolamento 20x47x14 6204-2RS
6 4 Roda do carrinho 935
7 40 Rolamento 30x62x16 6206-2RS
8 2 Rolamento 40x68x15 6008
9 2 Rolamento axial 40x68x19 51.208
10 16 Rolamento do truck 60x110x23,75 30212 A
11 1 Painel elétrico
12 1 Suporte para mola B-1002
13 1 Mola B-1001
14 1 Gancho GF 5
15 1 Cilindro hidráulico + centralina B-2192
16 2 Polia Øp 17 336
17 1 Suporte levant. Contrapeso B-9172
18 1 Polia Øp 240 B-5232
19 1 Rolamento 6208-2RS
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 97

Disposição das Placas na Lança


SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 98

Diagrama de Cargas na Lança


SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 99

Composição dos Tirantes na Lança


SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 100

ESTRUTURA

A) Torre
Em seção quadrangular constituído de elementos sobrepostos em perfis metálicos
em forma de treliça.

B) Porta rolamento
Composto de dois elementos onde está interposto o rolamento do giro. Sobre a
parte superior são montados a lança, a contralança e a ponta da torre.

C) Elemento cabina
Composto de um elemento de torre em seção quadrangular constituído em perfis
metálicos em forma de treliça.

D) Ponta da torre
Em seção circular constituído em perfis metálicos.

E) Lança
Em seção triangular constituído de elementos em perfil metálico coligados com pi-
nos e parafusos c/ porca. Pode ser montado em varias versões de comprimento.

F) Contrabraço
Composto de elementos em perfis metálicos montada entre eles, o primeiro ele-
mento é ligado a ponta da torre através de pinos.

G) Contrapeso
É composto de blocos de cimento armado auto-portante situado nos vãos da extre-
midade do contrabraço.

H) Tirantes do braço e contrabraço


É composto de barras redondas unidas com pinos.

I) Carrinho
Constituído de uma estrutura montado sobre 8 rodas que deslizam sobre o perfil da
parte inferior da lança.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 101

OPERAÇÕES DE MONTAGEM

1º CASO:- NENHUMA LAJE É FEITA

A GRUA SERÁ MONTADA COM UM ELEMENTO ESPECIAL CHUMBADO


NO CHÃO.

O elemento deve ser chumbado no chão dentro de um bloco de concreto de 2,5 x


2,5 x 2,0 m com um peso de cerca de 30 ton. (des. B-5091)

2,5 m
3m

3m

A seqüência operativa da montagem é a seguinte:

B - Junte ao elemento com chumba-


dor o elemento de telescopagem,
fixando com parafuso.
SITI S.A. GRUA FIXA/MÓVEL 102

2 A - Completar a torre central fixando


ao grupo de giro a Ponta da torre

Estrutura
porta polia

Plataforma
ponta da torre
Ponta da
torre

Porta rolam.
Rolamento superior
Porta rolam.
inferior

IMPORTANTE

Durante as operações seguintes é obrigatório ter sempre COMPETÊNCIA e PRU-


DÊNCIA para cada manobra durante todo o período de montagem da grua.

Todas as pessoas encarregadas da montagem deverão obrigatoriamente portar


CAPACETE de segurança e CINTO de segurança, antes de subir a torre observar as nor-
mas de segurança. As pessoas deverão, durante a operação seguinte, manter-se ao lado
da grua e não parar em baixo da linha de ação das partes suspensas.

Antes de seguir a montagem, verificar se os dispositivos de segurança estão regu-


lados e se a polia louca esta em bom estado de funcionamento e conservada, o cabo de
aço deverá estar exatamente na fenda.

USAR PARA AS MANOBRAS SEMPRE A VELOCIDADE MÍNIMA.


SITI S.A. GRUA FIXA/MÓVEL 103

Grupo de Giro

1 - Motor EBERLE 4 HP - 4 polos c/freio


2 - Freio EBERLE
3 - Redutor do Giro RR1000T red i=1: 205
4 - Rolamento do giro 062.25.1087.000.11.1504
5 - Parafuso Allen M16x50
6 - Parafuso cab. sext. M16x60
7 - Parafuso cab. sext. M16x70
8 - Prisioneiros M24x100

Ver especificações página 01


SITI S.A. GRUA FIXA/MÓVEL 104

Rolamento 062.25.1087.000.11.1504

O rolamento é um órgão essencial para a segurança e o bom funcionamento da


grua. Para este é dedicado um capítulo inteiro para a tua manutenção, controle e cada in-
tervenção individual.

Ø 1165

Ø 1134

Ø 1040

Ø 962; M=10 Z=98α20°


80
97

Ver especificações página 01


SITI S.A. GRUA FIXA/MÓVEL 105

3 A - Unir o contrabraço, sem os blocos de contrapeso, por meio dos seus pinos e para-
fusos.

IMPORTANTE:

A operação deve ser com cuidado, sustentando o contrabraço nos apoios para evi-
tar deformações.

B - Levantar o contrabraço através de um guindaste e unir a ponta da torre, por meio dos
seus pinos. Levantar o contrabraço um pouco para prender os tirantes antes de colocá-lo
na posição correta.

Deixar descer o contrabraço para que o tirante fique tensionados. Controlar se todos
os pinos estão montados e que todos com contrapinos estejam fixados.

Tirante
20m

Pino
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 106

Grupo de Levantamento

1 2 3 5

1 – Moto-Redutor do Levantamento SEW KA87


2 – Eixo do tambor B-5230
3 - Tambor do Levantamento B-2071
3.1 - Cabo de Aço Ø 7/16” NR
4 – Retentor 80x110x10
5 – Anel elastico I 110
6 - Mancal B-1081
7 - Mancal B-5231
8 - Rolamento 1310
9 - Rolamento 6014-2RS
10 – Distanciador 50x80x10
11 – Distanciador 62,5x80x40
12 - Micro Redutor FCN-400

Ver especificações página 01.


SITI S.A. GRUA FIXA/MÓVEL 107

4 A - Na 4ª fase é obrigatório, colocar alguns


blocos de contrapeso a fim equilibrar
parcialmente o peso do braço que deve-
rá ser levantado.
Posicionar 2 blocos do contrapeso, en-
caixando na parte traseira do con-
trabraço. Controlar para evitar contra-
tempo nas dimensões do bloco. (conf.
pág. 70)

Pino
de fixação
2 Blocos
1100 kg cada

5 A - Montar a lança inteira no chão. Provavelmente o braço deve estar ao longo da via
de curso e apoiado sobre vários pontos. O carrinho deverá ser colocado antes de se
colocar o último pedaço de lança. Posicionar os tirantes da lança segundo o es-
quema e todos os acessórios previstos. Montar o cabo do carrinho e todas as poli-
as. (compreendendo também aquelas do cabo de levantamento)

4300 Kg
Fixação do
tirante
Metade Estrutura
porta polia

Proteção Tambor
Motor
Cabo Ø5/16”
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 108

B - Montar toda a lança no chão tendo cuidado de montar o carrinho antes de ligar o último
pedaço de lança.

Carrinho

C - Montar o cabo de aço de movimentação do carrinho conforme figura abaixo:

Polia montada no Polia motada no


começo da lança fim da lança

22 voltas

22 voltas
Carrinho

Característica do Cabo

Tipo do cabo : Cabo de aço polido


Alma : Alma de fibra
Diâmetro : 6,35mm (1/4”)
Resistência unitária : 190-210 Kgf/mm²
Carga de ruptura : 2630 Kgf
Formação : 6x19 Warrington 1 + 6 + (6 + 6)
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 109

Grupo do Carrinho

4/5/6

1 - Moto redutor SEW – R67DZ90L4 - RPM 33


2 - Tambor do carrinho B-5132
3 - Cabo de aço Ø ¼” NR - 110m
4 - Mancal B-1030
5 - Rolamento 1306
6 - Retentor 55x72x10

Ver especificações página 01


SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 110

5 Caso seja necessário bascular a lança na montagem.

A- Montar os tirantes da lança e fazer o giro do cabo de aço conforme figura abaixo
para o levantamento da lança.

FASE Fixar a estrutura inferior com polias com um pino Ø 30 no lugar (L) da lança e ligá-la
com cabos de aço.
A Acionar o motor de levantamento no sentido subida para levantar a lança até o lugar
(M) onde será fixado com pinos Ø 40.

FASE Tirar fora o pino do lugar L e colocá-lo no lugar (N).


Acionando novamente o motor do levantamento a lança chegará na sua posição
B correta e poderá ser fixada definitivamente com um pino Ø 30 no lugar (O).

GIRO DO CABO P/ LEVANTAMENTO DA LANÇA


O

M N

L N

OBS.: NA UTILIZAÇÃO DO MOITÃO P/ LEVANTAR A LANÇA USAR 14 RAMAIS DE


CABO.
SITI S.A. GRUA FIXA/MÓVEL 111

C - Completar a montagem dos blocos de contrapeso fixando-os com os pinos dos blocos.

A - Dispor o cabo de levantamento segundo o esquema. Executar todas as ligações elétri-


cas necessárias para o funcionamento da grua depois deve-se cuidadosamente desen-
rolar os cabos, ajudando para ligar com o esquema elétrico ligado no aparelho.
É absolutamente VETADO fazer ligações elétricas com tensão na rede elétrica. Proceder
a colocação das placas de peso nos braços e montar todas as proteções.

Levantamento:
4 Cabos 2 Cabos

Giro no moitão e no
Contra-moitão

Característica do Cabo

Tipo do cabo : Cabo de aço polido não rotativo


Alma : Alma de aço
Diâmetro : 11,11 (7/16”)
Resistência unitária : 180-200 Kgf/mm²
Carga de ruptura : 6880 Kgf
Formação : 12 (6 + 7) + 6 (6 + 1) + (6+1)
SITI S.A. GRUA FIXA/MÓVEL 112

B - Certificar-se de realizar todas as operações seguintes :


- Efetuar as ligações entre o pistão e a centralina de comando e certificar-se do sentido de
rotação dos motores da bomba seja como indicado na centralina.
- Verificar o material restante da montagem (elementos, travessas, estrado, escadas,
etc.) se acham soltos no braço porque neste momento não é permitida as manobras de
rotação.
- A grua pode funcionar depois das regulagens de todos os dispositivos de segurança
como indicado no capítulo Regulagens e Controles.

2° CASO: UMA OU DUAS LAJES JÁ ESTÃO FEITAS.


A GRUA SERÁ MONTADA PARTINDO DO PRIMEIRO OU SEGUNDO ELE-
MENTO DA TORRE CONFORME FIGURA ABAIXO:

Ponto Fixo

A seqüência de operações da montagem é igual à descriminada no 1º caso.


SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 113

OPERAÇÕES PARA ASCENSÃO DA GRUA DENTRO DO PRÉDIO

1 - Antes de começar a primeira ascensão podem ser fabricadas quatro lajes, tendo cuidado
de manter uma gravata na segunda e na quarta laje, conforme figura abaixo:

2 - Pendurar as guias de telescopagem, conforme figura, em cada gravata nos cantos dia-
gonais onde irão trabalhar as duas travessas de telescopagem inferior e superior e en-
caixá-las na parte superior da gravata conforme figura abaixo:

Travessa de
Guias de Telescopagem Telescopagem

Chapa Apoio Saltarelo Gravata

Guias de
Telescopagem
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 114

3 - Equilibrar perfeitamente a grua levantando um peso na ponta que seja a metade do in-
dicado na placa, para balancear a grua.
A grua estará perfeitamente equilibrada quando subindo dentro das gravatas nas lajes
ela mexe-se levemente.

4 - Conferir se as travas móveis da travessa da telescopagem inferior estejam apoiadas no


seu lugar correto.

Cilindro Hidráulico

Gravata

Trava Móvel

Travessa Telescopagem

Guias de telescopagem

5 - Retirar a viga Ι que suporta o peso da grua, agora será suportado pela travessa da te-
lescopagem inferior.

6 - Acionar o cilindro hidráulico no sentido da subida até que as travas móveis da travessa
da telescopagem superior soldada dentro do primeiro elemento da torre estejam em
apoio dentro das guias de telescopagem penduradas na gravata da laje superior.

7 - Acionar o cilindro hidráulico no sentido de recolher a haste do mesmo até que a travessa
de telescopagem inferior subindo consiga apoiar por meio das travas móveis em uma
das chapas internas das guias de telescopagem.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 115

8 - A seqüência da subida da grua dentro do prédio com uma altura entre duas lajes de
5.400 a 6.000 ocorre da seguinte forma, acionando-se o cilindro:

a) travessa superior sobe grua subindo


b) travessa inferior sobe grua parada
c) travessa superior sobe grua subindo
etc. etc. etc. etc.

TRAVESSA SUPERIOR TRAVESSA INFERIOR


Gravata

Travessa Telescopagem superior

Travessa Telescopagem inferior

(Medidas em mm)

NOTA - QUANDO A GRUA SAIR DO CHÃO NA PRIMEIRA TELESCOPAGEM, FAZER SÓ


500 mm DE SUBIDA PARA NÃO DANIFICAR O CILINDRO HIDRÁULICO.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 116

10 - Quando a travessa da telescopagem inferior chega na posição 8 a grua pode ser apoi-
ada na gravata usando a trava “I” conforme figura abaixo:

Trava

Gravata

11 - Tirar o jogo entre a torre da grua e as cantoneiras das gravatas usando pedaços de
madeira resistente em forma de cunha de modo que a grua seja perfeitamente calçada
não havendo movimento da mesma de modo algum.

12 - Fazer descer o peso na ponta de torre e controlar se a grua está bem fixada.
Levantar por algumas vezes a carga nominal na ponta para controlar novamente o sis-
tema de fixação.
Fazer uma verificação se tudo está em ordem e bem lubrificada.

13 - Pode-se efetuar o trabalho normal.


SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 117

Unidade Motriz - Óleo Hidráulica

2
5
4 4

3
6

1 - Unidade Motriz: Óleo Hidráulica, 40L


2 - Tubo de Aço Ø 10,2 x 6 mm
3 - Válvula de Retenção pilotada VUD-RP 102 - ¾”UNF
4 - União Macho de Aço 10 x ¾”UNF
5 - União Macho de Aço 10 x ¼”BSP
6 - Cilindro Hidráulico B-292
7 - Suporte p/ Válvula hid. de segurança

Ver especificações página 01.


SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 118

MOITÃO

O moitão é constituído por um gancho tipo GF. 5 com indicação da carga máxima. O
gancho é dotado de uma trava de segurança contra o escape acidental do suporte da carga
suspensa.

Cabo

Distanciado

Rolamento

Indicação
da carga

Suporte
5t

Gancho

O rolamento axial é sustentado por um suporte fixo na parede do moitão.

No moitão estão contidas as polias de reenvio do cabo e é munido de dispositivos


anti-escape para o cabo.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 119

LEVANTAMENTO DAS CARGAS

O levantamento das cargas é feito através de um moitão que pode ser suspendido
com 2 ou 4 cabos dependendo do peso delas.

As operações para a mudança de 2 a 4 cabos e vice-versa estão descritas logo


abaixo:

MUDANÇA DO MOITÃO DE 2 PARA 4 CABOS

- A operação de mudança é considerada “montagem” e por isso deve ser feita por um ope-
rador de grua profissional e sem cargas suspendidas no moitão.

- É proibido durante esta operação ficar em baixo do raio de operação da grua e princi-
palmente em baixo do moitão (aproximadamente na metade da lança).

- É indispensável, para poder fazer esta operação do melhor modo, que o operador escolha
o lugar da obra de onde tem melhor visibilidade da caixa soldada no meio do carrinho da
lança.

- No caso de gruas com altura acima de 18m, precisa para acompanhar do melhor jeito a
operação, subir na cabina ou ficar mais perto possível da caixa soldada no carrinho.

AS OPERAÇÕES PARA FAZER AS MUDANÇAS SÃO:

1) Baixar o gancho até no chão para verificar a haste com polia que está no moitão.

2) Desligar a chave fim de curso “subida-descida” do gancho, colocado no eixo do tambor,


agindo nos cames deles.

3) Apertar o botão “subida” até que o moitão fique a 5m da caixa soldada no carrinho.

4) Continuar a subida na velocidade mínima, tendo muito cuidado até que a haste com po-
lia entre na caixa do carrinho.

IMPORTANTE: O caminho que o pino superior da haste com polia deverá fazer é o se-
guinte:

Caixa do Carrinho
A

Haste Fig. 01
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 120

5 - Continuar subindo aos poucos até alcançar o ponto A (ver fig. 1) o encosto do pino será
evidenciado através da posição inclinada do moitão (ver fig. 2).

Caixa soldada no carrinho

Moitão

Fig. 02

6 - Apertar o botão “DESCIDA” até que o pino da haste estiver em apoio no ponto B (ver
fig.1).
Isso deve ser verificado visualmente olhando se as faixas vermelhas pintadas na
caixa e a haste estão perfeitamente alinhadas. (ver fig. 3)
Se isso não acontecer, repetir a operação novamente.

Carrinho

Lança

Caixa do Carrinho

Faixas Vermelhas

Moitão

Fig. 03

Um outro controle do perfeito apoio do pino da haste no lugar certo da caixa poderá
ser feito operando o carrinho da lança com choques mantendo o moitão a 1m de distância
da haste.
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 121

7 - Apertar o botão “DESCIDA”, pendurar um peso no gancho e verificar que tudo seja regu-
lado.

8 - Ligar novamente a chave fim de curso “subida-descida” do gancho colocado no eixo do


tambor, seguindo as instruções da pág. 21.

IMPORTANTE: Cada vez que se muda de 2 a 4 cabos e vice-versa, a suspensão do moitão


precisa verificar a regulagem da chave limite de carga máxima.

MUDANÇA DO MOITÃO DE 4 PARA 2 CABOS

- A operação de mudança é considerada “montagem” e por isso deve ser feita por um ope-
rador de grua profissional e sem cargas suspendidas no moitão.

- É proibido, durante esta operação ficar em baixo do raio de operação da grua e principal-
mente em baixo do moitão (aproximadamente na metade da lança).

- É indispensável, para poder fazer esta operação do melhor modo, que o operador escolha
o lugar da obra de onde tem a melhor visibilidade da caixa soldada no meio do carrinho da
lança.

- No caso de gruas com altura acima de 18 m, precisa para acompanhar do melhor jeito a
operação, subir na cabina ou ficar mais perto possível da caixa soldada no carrinho.

AS OPERAÇÕES PARA FAZER AS MUDANÇAS SÃO:

1 - Desligar a chave fim de curso “subida-descida” do gancho, colocado no eixo do tambor


agindo nos cames dele.

2 - Apertar o botão “SUBIDA” até que o moitão fique a 5 m da caixa soldada no carrinho.

3 - Continuar a subida na velocidade mínima tendo muito cuidado até que o moitão entre na
polia da haste fixada na caixa do carrinho.

IMPORTANTE: O caminho que o pino superior da haste com polia devera fazer é o seguin-
te:

Caixa do carrinho
C

Haste
Fig. 01
SITI S.A. GRUA ASCENSIONAL 122

4 - Continuar a subir aos poucos até alcançar o ponto C (ver fig. 1). O encosto do pino será
evidenciado através da posição inclinada do moitão (ver fig. 2).

Caixa soldada no carrinho

Moitão

Fig. 02

5 - Apertar o botão de descida até que apareça o pino da haste com polia.

6 - Controlar visualmente que a haste com polia esteja no moitão.

7 - Apertar o botão de descida e descer com o moitão até no chão para um último controle
da posição da haste.

8 - Ligar novamente a chave fim de curso “subida-descida” do gancho colocado no eixo do


tambor, seguindo as instruções mencionadas.

IMPORTANTE:

Cada vez que se muda de 2 a 4 cabos e vice-versa, a suspensão do moitão precisa


verificar a regulagem da chave limite de carga máxima.

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