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Colaboradores
•• Emanoel Assis
•• Ernani Quintino
•• Eustáquio Andrade
•• Leonardo Mendonça
•• Paulo Silva Serra
•• Ronilson Vieira
Mensagem Valer
Você está participando da ação de desenvolvimento
Comunicação via Rádio de sua Trilha Técnica.
Vamos Trilhar!
Introdução 5
Sumário
1. Processo de Comunicação 6
1.1 Formas de Comunicação 7
1.2 Pilares da Comunicação 10
3. Antena e Frequência 23
3.1 Antena 24
3.2 Frequência 26
Introdução
importância e a funcionalidade da comunicação, adotando
com confiabilidade as regras para uso do rádio transceptor
especificadas no Regulamento de Operação Ferroviária (ROF).
1
Comunicação
Processo de
Nesta unidade, serão apresentadas as seguintes lições:
1.1 Formas de
Comunicação
0-126-122
Para entender melhor as várias formas de comunicar é preciso pensar um pouco sobre o que
é e o que envolve a comunicação, uma vez que esta palavra tem diversos significados, nas
mais diferentes áreas.
o!
No dia a dia, a comunicação acontece de várias formas.
nte!
Cebolinha, Você não viu que Não é bonito falar Por que ao invés de falar "eu
vem aqui! temos visitas? essas coisas na vou fazer xixi" você não fala, por
frente dos outros! exemplo, "eu vou cochichar"?
Que foi,
mãe?
Cochichar?
Tá legal!
Como você observou nas imagens, a comunicação pode ser verbal, isto é, falada e escrita, ou
não verbal, quando representada por placas, figuras, gestos, expressões, objetos e cores.
Podemos então considerar que comunicar é tornar comum, é compartilhar ideias e
pensamentos. Logo, uma boa comunicação depende do entendimento, envolvimento,
relacionamento e da confiança entre os envolvidos.
Comunicação via Rádio 9
ndo! Interlocutor é cada uma das pessoas que participa de uma conversa.
Comunicação via Rádio 10
1.2 Pilares da
Comunicação
Questionar / Explicar
A figura nos mostra que cada um dos passos forma os quatro pilares do processo de
comunicação que, juntos, se completam para garantir o entendimento da mensagem pelo
receptor, resultando em uma ação correta.
Comunicação via Rádio 11
nte!
Importante!
ndo! Relembrando!
2
Comunicação via Rádio
Nesta unidade, serão apresentadas as seguintes lições:
•• 2.1 Contextualização
•• 2.2 Meios de Comunicação na Operação
•• 2.3 Tipos de Comunicação na Operação
•• 2.4 Rádio
Comunicação via Rádio 13
2.1 Contextualização
Como recurso para a engenharia eletrônica, a comunicação pode ser entendida como
a informação que é propagada por sinais em fios ou ondas eletromagnéticas entre
dois pontos.
Numa visão mais específica da engenharia eletrônica, a transmissão da informação de
um ponto a outro por ondas eletromagnéticas, sem a necessidade de um meio físico de
propagação, é definida como comunicação via rádio ou rádio comunicação.
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Para que esse tipo de comunicação aconteça, deve haver um módulo transmissor capaz
de irradiar as ondas eletromagnéticas que se propagam no espaço sem guia artificial, com
frequência inferior a 3000 GHz; e outro módulo, receptor, capaz de captá-las.
o! Esses módulos, capazes de irradiar e captar ondas radioelétricas ou eletromagnéticas, são
chamados de transceptores.
nte!
Uma das grandezas que define uma onda eletromagnética é a sua frequência de oscilação
medida em Hertz (Hz), ou seja, a quantidade de vezes que essa onda oscila (varia) em um
período de tempo de um segundo.
A frequência de comunicação determina o que se chama de canal. Portanto, para se realizar
a comunicação entre dois rádios é necessário que os dois estejam sintonizados para a
mesma frequência.
Isto quer dizer que se você deseja escutar a rádio Tribuna FM de Vitória em seu rádio
receptor, é necessário que sintonize o seu equipamento para a frequência de 99,1 MHz,
usando o canal correspondente a essa frequência. Já para a Transamérica FM, a sintonia deve
ser feita para a frequência 100,1 MHz.
Comunicação via Rádio 14
Para a comunicação via rádio no meio ferroviário, os canais dos rádios são devidamente
pré‑configurados pela área de manutenção eletroeletrônica de acordo com as frequências
utilizadas e habilitadas na empresa, conforme destacadas nas tabelas a seguir.
Para estabelecer a comunicação na operação alguns meios podem ser utilizados, entre eles
estão o autotrac, os telefones, o rádio portátil e o rádio fixo, conforme ilustração a seguir.
Autotrac Telefones
Ponto a ponto
Tx1
Rx1
TX 158.150 MHz
Tx1
Rx1
RX 158.150 MHz
Via Repetidora
É a comunicação feita por rádio de menor potência que transmite sinal para uma estação
repetidora, normalmente situada em lugar privilegiado, que o retransmite em outra
frequência com maior potência.
TX 159.310 MHz
RX 157.510 MHz Tx2
Rx1
Tx1 TX 157.510 MHz
Rx2 RX 159.310 MHz
Tx2
Rx1
TX 157.510 MHz
RX 159.310 MHz
Tx1
Rx1
TX 157.510 MHz
RX 159.310 MHz
2.4 Rádio
•• Ajuste de volume.
•• Seleção adequada do canal/ frequência.
•• PTT – push to talk.
•• Comunicação em andamento.
•• Comunicação objetiva x Ocupação do canal.
•• Comunicação profissional x Brincadeiras e palavrões.
Fatores inibidores do sinal
Recomendações
“Cuide bem do seu rádio portátil, sua vida pode depender dele”
Veja algumas recomendações que você deve seguir para aumentar a vida útil do seu rádio:
a. não tente “consertar” os pinos de contato da bateria, eles são tortos assim mesmo;
c. ao desligar e/ou aumentar o volume do rádio, não gire o botão em excesso para não arrancar
sua proteção;
d. ao tentar retirar a bateria, se ela não destravar, não use ferramentas pontiagudas, nem força
excessiva. Para isto, proceda conforme orientação abaixo:
•• Com o polegar, pressione a bateria contra o rádio e, ao mesmo tempo com a outra
mão, puxe as travas para baixo.
e. não é necessário apertar a antena do rádio em demasia, o mais leve encosto é suficiente, pois
o contato é feito nas laterais e não no fundo do conector. Quando o aperto é excessivo, o
limitador de encosto da antena se dobra, vai muito fundo e rompe o conector GNT, causando
falha na transmissão e recepção.
Limitador de Fundo do
encosto conector
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nte!
ais!
ndo! Relembrando!
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Antena e Frequência
Nesta unidade, serão apresentadas as seguintes lições:
•• 3.1 Antena
•• 3.2 Frequência
Comunicação via Rádio 24
3.1 Antena
A seguir, veja alguns conceitos fundamentais que você deve conhecer e que viabilizam uma
melhor comunicação via rádio.
Tamanho da antena
Antena de locomotiva
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Tabela de corte
A A A
MHz MHz MHz
[mm] [mm] [mm]
Observações:
1. Os valores da tabela são de referência, podendo divergir em situações não idênticas às do ensaio.
2. É aconselhável cortar para uma frequência imediata menor, observando no wattímetro o
resultado para uma VSWR ≤4% do valor direto obtido na frequência central.
Comunicação via Rádio 26
3.2 Frequência
Espectro de frequência
FAIXA DE SUBDIVISÃO
DESIGNAÇÃO ABREVIATURA APLICAÇÕES
FREQUÊNCIA MÉTRICA
Casamento de impedância
Por impedância pode-se entender o efeito da parte resistiva (real) mais a parte reativa
(imaginária) em função da frequência.
Considera-se que um circuito está perfeitamente casado quando a impedância da carga que
recebe um sinal é igual à impedância da fonte que gera esse sinal. Nesta situação ocorre a
máxima transferência de potência.
Potência do rádio
Tipos de potência
o!
nte!
Importante!
Modulação AM e FM
Em relação à modulação FM, pode ocorrer o desvio que é a variação máxima de frequência
da onda portadora modulada em FM.
Erro de frequência
É a diferença entre o valor da frequência definida para um canal e o valor real que o rádio
está transmitindo (valor medido). Quanto mais próximo de zero, melhor. Valor máximo
aceitável: 1 kHz.
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nte!
ais!
ndo! Relembrando!
4
via Rádio
Regras de Comunicação
Nesta unidade, serão apresentadas as seguintes lições:
•• 4.1 Regras
•• 4.2 Dicas para Evitar Falhas de Comunicação
Comunicação via Rádio 31
4.1 Regras
No decorrer desta unidade você terá acesso a regras e dicas fundamentais para estabelecer
algumas normas para a comunicação via rádio que devem ser aplicadas no seu dia a dia.
Essas regras são essenciais para descartar riscos na operação por meio da comunicação e
sinalização. Elas estão presentes no Regulamento de Operação Ferroviária (ROF) e seguem,
abaixo, com as especificações conforme o documento original, iniciando sua reprodução no
item 2. Além disso, você verá exemplos de acidentes causados pela falta de aplicação das normas.
Continue sua leitura!
2 Regras
20.1 A comunicação deve ser clara, objetiva e breve. As conversas informais são proibidas.
20.2 Antes de transmitir uma mensagem, o empregado deverá certificar-se de que o meio
selecionado não esteja sendo utilizado, de forma a evitar interferência na comunicação.
20.3 Deve-se utilizar a frequência auxiliar para assuntos que não estão diretamente
relacionados à circulação ou operação de trens.
20.4 Todas as autorizações via rádio, que digam respeito à operação de trens e
concessão de serviços, somente poderão ser executadas depois de recebidas e
entendidas, devendo ser obrigatoriamente repetidas na íntegra por quem está
recebendo. Havendo dúvidas é obrigatório solicitar repetição de mensagem.
20.5 Todos os equipamentos de comunicação em operação devem permanecer
ligados e com volume suficientemente alto para que todas as chamadas sejam
ouvidas e respondidas de imediato.
Comunicação via Rádio 32
Exemplo:
22.1 A ordem de movimentação recebida pelo Operador de Trem deve ser repetida
em sua íntegra, a fim de certificar que foi completa e corretamente compreendida.
22.2 O Operador de Trem, após repetir a primeira ordem recebida, somente pode
recuar até a metade da última distância que lhe foi informada, devendo parar a
composição caso deixe de receber novas instruções.
22.3 O empregado qualificado responsável que estiver cobrindo o recuo deve manter
o Operador do trem informado sobre a distância que falta para a parada/engate, de
modo a não provocar a parada da composição antes do local pretendido, devido à
falta de instruções.
22.4 Quando a distância para engate ou a parada for igual ou inferior a 10 vagões,
não é necessário o uso da palavra “câmbio”, sendo obrigatória a informação da
identificação e quantidade de vagões que faltam para a parada ou engate.
22.5 Como exemplo, para uma operação de recuo de 15 vagões, o empregado que
está cobrindo a cauda e o Operador do trem devem proceder conforme abaixo:
•• OOF para Operador do trem: “Trem ou locomotiva ou operador tal, faltam 10 vagões.
•• Operador do trem para OOF: “Trem ou locomotiva ou operador tal, recuando 10
vagões para engatar.”
23.1 Essas chamadas devem ser usadas por qualquer empregado qualificado
responsável (próprio, contratado ou terceirizado) somente nos seguintes casos:
•• acidentes pessoais;
•• obstruções da linha;
•• acidentes ferroviários;
•• incêndios;
•• enxurradas;
•• possibilidade ou danos ao meio ambiente;
•• danos a propriedades da empresa;
•• nas aplicações de emergência voluntária ou involuntária em trem circulando;
•• outras situações que possam causar sérios atrasos ao tráfego;
•• descumprimento da licença fornecida pelo CCO, CCP ou Estação.
Comunicação via Rádio 34
24.1 Caso o Operador de Trem não consiga comunicar-se com o CCO pela rede de
tráfego, deverá passar o seu rádio para outra frequência, comunicando-se com outro
trem ou estação mais próxima /CCE/CCM, voltando em seguida para a rede de tráfego.
24.2 Os trens circulando na linha sinalizada, cujo aparelho de comunicação seja
desprovido da função SCAN, só podem operar na rede de manobra quando
autorizados pelo operador de CCO, exceto em caso de emergência. Quando o aparelho
de comunicação tiver a função SCAN, fica obrigatório durante a permanência na área
de abrangência de pátios e terminais a mudar para o canal da manobra ou auxiliar,
fazendo uso da função SCAN, com a frequência preferencial do CCO.
24.3 No cruzamento e ultrapassagens entre trens é obrigatório alterar a frequência
para o canal de manobra, utilizar a função SCAN quando disponível no rádio, até o
término da transposição, devendo retornar em seguida para a frequência de tráfego.
24.4 Não é permitido o uso da função SCAN do rádio durante as manobras, não
podendo o Operador de Trem e OOF/TOF mudar a frequência do rádio sem
autorização do responsável pelo pátio.
Comunicação via Rádio 35
25. Gravação
27.1 É proibido às pessoas não autorizadas pela área responsável pela manutenção
efetuar ajustes técnicos nos equipamentos eletroeletrônicos.
27.2 Quando o equipamento eletroeletrônico não estiver funcionando
satisfatoriamente, o fato deve ser comunicado ao CCM/Help Desk com o respectivo
relatório, informando o defeito para as providências de manutenção e/ou substituição.
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3 Regras de Sinalização
Sinal Manual: dois braços agitados alternadamente sobre a cabeça ou na linha da cintura.
Significado: emergência, determina que o operador de trem cumpra uma parada imediata do trem.
Utilização: em situação crítica que não seja possível outro tipo de comunicação.
Sinalização Manual
Padronização de mensagens
Todo licenciamento do CCP realizado para pontos conflitantes, devem conter a informação de que
existe um determinado trem ou manobra no ponto de interseção para o qual está sendo licenciado.
•• Justificativa: essa medida visa chamar a atenção dos operadores para a existência do
risco de colisão no ponto para o qual está circulando.
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Exemplo:
Certa vez, um homem deixou as ruas cheias de neve de Chicago, sua cidade natal, para
uma temporada de férias na ensolarada Flórida. Sua esposa estava viajando a negócios e
planejava encontrar-se com ele, na Flórida, no dia seguinte.
Quando chegou ao hotel ele resolveu mandar um e-mail para sua mulher. Como havia
perdido o papel no qual anotou o endereço eletrônico, tirou da memória o que lembrava e
torceu para que estivesse certo.
Infelizmente ele errou uma letra e a mensagem foi para a esposa de outro homem.
Esse homem havia morrido no dia anterior, e, quando ela foi checar os recados eletrônicos,
leu a primeira mensagem, deu uma olhada penetrante no monitor, e se desmanchou em um
grito profundo, caindo morta no chão.
Ao ouvir o grito, seus familiares correram para o quarto e a viram caída no chão, com a
seguinte mensagem na tela do computador:
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Estudos de caso
Dados do Acidente 1
Condições climáticas: tempo bom.
Visibilidade: média + trecho de entrada no pátio em curva.
Dados do trem: E050, locomotiva 3866, 241 metros, 17 vagões carregados com contêineres,
peso bruto de 17 ton.
Dados da equipagem:
•• Maquinista – xxx, maquinista de viagem, estava com menos de meia hora trabalhada
(cerca de 20 minutos), 24 anos na ferrovia.
•• Auxiliar – xxx, auxiliar de maquinista, estava com menos de meia hora trabalhada (cerca
de 20 minutos), cinco meses na ferrovia.
Manobrando: não
Estação ou km: ESL (Sete Lagoas)
Fotos
Fotos dodo acidente
acidente:
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Dados do Acidente 2
Linha: via principal.
Perfil do trecho: em nível.
Estações adjacentes: sentido do trem – de EPM para ESL.
Velocidade: constatada de 32 km/h / VMA 20 km/h.
Natureza: choque.
Tempo dos atendimentos
•• o ALS A058 se dirigia ao AMV de entrada de ESL para conferir se ela estava posicionada
para a linha D, quando avistou o E050 dentro do pátio na linha P, a cerca de 150 m do
auto de linha;
•• o condutor do auto de linha 3066 fez contato com a estação de Prudente de Morais para
saber se o trem já havia partido, obteve como resposta que ainda não havia partido,
não fez contato com o E050 descumprindo o ROF no item 40.1, 40.3 e 10.16 alínea B,
acreditando que ele ainda estava longe do pátio de ESL;
•• pela verticalidade da desaceleração é nítido que a emergência foi aplicada com o trem a
32 km/h após o AMV de entrada do pátio de ESL, quando o maquinista do E050 já tinha
o ALS A058 no seu campo de visão. Fato constatado pela análise do VDO;
•• se o auto ALS A058 tivesse feito o AMV para a rota do desvio, o choque poderia ter
sido evitado;
•• não foi feito o AMV, pelo condutor do auto da linha, que tinha ciência de que iria
haver o cruzamento;
nte!
ais!
ndo! Relembrando!
5
de Voz – IRV
Interface de Rádio
Nesta unidade, serão apresentadas as seguintes lições:
•• 5.1 Equipamento
•• 5.2 Corte de Tração – ART
Comunicação via Rádio 43
5.1 Equipamento
O Interface de Rádio de Voz (IRV) é um equipamento desenvolvido para permitir que sejam
enviados comandos para a locomotiva, por meio do seu rádio de voz, e permite ler, à
distância, alguns parâmetros da locomotiva.
Funções
Componentes
Tecla
Esse recurso tem a função de permitir que, caso ocorra um defeito no ATC e seja necessário
quebrar o lacre, estando a locomotiva em uma área sem comunicação pelo rádio, o
maquinista possa movimentar o trem até um ponto onde obtenha comunicação pelo rádio.
Toda vez que esse botão é acionado, um sinal é enviado pelo rádio, acusando o uso do
recurso de lacre provisório. Portanto, caso o maquinista utilize esse recurso em uma região
onde a comunicação com o CCO é possível, o CCO receberá a mensagem indicando que o
botão provisório foi acionado.
O botão provisório tem também a função de permitir a programação de endereço da
locomotiva no IRV.
Endereçamento
Normalmente, os comandos enviados ao IRV são feitos de forma endereçada, ou seja, apenas
o IRV endereçado executa o comando.
Entretanto, existe um endereço único que todos IRVs são capazes de decodificar. Chamamos
esse endereço de broadcasting. Apenas comandos de corte, liberação de tração e aplicação
de emergência podem ser enviados por broadcasting. Quando a transmissão é feita nesse
modo, todas as locomotivas que receberem o sinal pelo rádio executarão o comando. Deve-
se, portanto, ter muita cautela ao utilizar esse modo de endereçamento.
Comunicação via Rádio 45
O IRV possibilita que um comando recebido pelo rádio da locomotiva realize o corte da
tração. Esse comando pode ser enviado pelo CCO, ou por qualquer rádio portátil ou fixo de
um operador de canal de manobra – basta que o rádio da locomotiva esteja sintonizado no
canal adequado.
Esse recurso de corte de tração permitiu que o IRV substituísse o ART (Acionador
Remoto de Tração) que era utilizado no silo de carregamento da mina de Fábrica e
no carregamento de trens com formação de Locotrol. Para a função ART é utilizado o
endereçamento tipo broadcasting.
Central de alimentação
Rádio
Válvula de
o!
emergência
nte!
Ligações na Locomotiva
ais!
ndo! Relembrando!