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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL CIANORTE

TÍTULO DO EXPERIMENTO
O título pode ser determinado pelo professor ou pela equipe de laboratório, no
entanto, é necessário que descreva resumida e claramente do que se trata o
experimento. Deve informar o assunto da atividade, se houver várias atividades,
escolher-se-á o que teve maior ênfase e expresse de forma abrangente e clara o
trabalho executado.

Disciplina: Química Geral.


Professor: Vantuir José de Freitas Ecks

Curso Técnico em Química: 1º Semestre


Ernestina Ferreira da Silva, nº 5
Franciane de Souza, nº 6
Valter Araújo, nº 32
1. Introdução

Não é um embasamento teórico, mas deve mostrar de maneira geral a


importância do experimento que está sendo realizado, contendo de forma sucinta os
fundamentos teóricos nos quais está baseada a experiência realizada.

Deve ter entre em uma página e uma página e meia; ser feita pelo
estudante e não cópia de um site ou livro.

Relatórios de experimentos maiores, terá uma introdução com mais


páginas.

Toda informação contida na introdução tem que ser referenciada.

2. Objetivos

2.1. Objetivo geral:

Tem que ser breve, escrito em no máximo, três linhas; colocando de forma
geral o que se pretende com o experimento

2.2. Objetivos específicos:

Relacionam todas as finalidades com o experimento foi executado. Cada


objetivo deve começar com um verbo, definindo claramente os motivos porque foi
realizada a experiência. Devem ser escritos em forma de tópicos.

 entender a constituição das substâncias e materiais;

 determinar a densidade de substâncias e materiais;

 separar substâncias.

3. Procedimento experimental

É popularmente chamado de receita de bolo, ou seja, qualquer pessoa


que leia o procedimento experimental deve ser capaz de reproduzir o experimento e
obter o mesmo resultado ou algo muito próximo dele. Dessa maneira, tem-se que
relatar fielmente o que e como foi feito.

Todavia, a receita de bolo está escrita no imperativo: quebre dois ovos,


coloque duas xícaras de leite, etc. No relatório você descrever algo que já foi feito.
Portanto, tem que ser escrito no tempo passado e de forma impessoal: foi adicionado,
acrescentou-se, misturou-se, foi aquecido. Tem que ser dividido em duas partes:

3.1. Materiais e reagentes:

Deve ser feita uma lista com todos os reagentes, vidrarias, equipamentos
com suas descrições e soluções com suas respectivas concentrações;

 balança analítica;

 5 béqueres;

 1 bastão de vidro;

 Solução de ácido clorídrico, HCl, 0,01 mol.L-1;

 Etc.

3.2. Procedimentos:

Descrição detalhada e fiel de tudo o que realmente foi realizado no


laboratório, até mesmo dos erros para que sejam posteriormente discutidos. Aqui será
descrito somente o que você fez.

O texto tem que ser no passado e impessoal. Jamais dizer nós fizemos ou
eu fiz; mas realizou-se, foi acrescentado, e assim por diante. Ter cuidado com as
formas técnicas de escrita.

Nesta parte não se coloca os porquês; isso é feito na discussão dos


resultados.

Todos os problemas encontrados durante a realização do experimento


têm que ser minuciosamente descritos.

4. Resultados e discussão

Na apresentação dos resultados é necessário que se coloque todos os


resultados obtidos em cada um dos procedimentos citados no item anterior e todas as
observações realizadas.

Cada resultado tem que ser discutido. Isso tudo baseado em referências
bibliográficas e de forma científica. Não se pode discutir e analisar um resultado
baseando-se no senso comum. Afinal, trata-se de um relatório experimental, portanto,
científico.
Tem que ter embasamento teórico. Nesta parte os resultados podem ser
colocados em formas de texto, gráficos, tabelas, figuras. Essa é a parte mais
importante do relatório e precisa dedicar-se a ela.

É nessa parte que se faz a interpretação de todas as observações feitas e


dos resultados obtidos. É importante estabelecer uma relação entre causa e efeito,
partindo de observações experimentais.

Todos os problemas encontrados durante a realização do experimento


têm que ser relacionados aos resultados obtidos.

Deve-se comparar, sempre que possível, os resultados com valores


esperados ou encontrados na literatura e comentar eventuais diferenças.

A discussão é a sua interpretação das observações e dos resultados.


Essa é a parte mais importante de um relatório experimental.

5. Conclusão

Deve ser pequena em torno de um ou dois parágrafos, no máximo meia


página. Na conclusão volta-se aos objetivos e vai dizer se foram alcançados ou não e
por quê. Não se coloca resultados porque já foram colocados nos resultados.

Deve-se ter muito cuidado para não se concluir o óbvio. Ou dizer coisas
do tipo o experimento comprovou que a teoria estava certa.

6. Bibliografia

Nesta parte se coloca a relação de livros em que se baseou e consultou


para confeccionar o relatório. Tudo que você colocou no seu relatório que não é ideia
sua, mas tirada de algum livro tem que ser referenciado.

As referências tem que ser formatadas no mesmo padrão. Geralmente


segue-se o seguinte padrão:

Ultimo sobrenome do autor, restante do nome; Nome do livro ou apostila; cidade; ano.

Para livros tem mais itens a serem colocados:

Ultimo sobrenome do autor, restante do nome; Nome do livro; volume; edição; cidade;
editora; ano.
Notas para se confeccionar um bom relatório:

 faça seu relatório o mais próximo da realização do experimento possível para


não se esquecer do que e como tudo aconteceu;

 anote tudo durante a realização do experimento;

 dedique tempo fazendo seu relatório;

 relatório de véspera de entrega, geralmente, não fica com boa qualidade;

 relatórios estão presentes em toda a vida do Químico ou Técnico em Química;

 Relatórios sempre valem nota;

 não é necessário folha de rosto. Pois os relatórios são do cotidiano dos


estudantes e podem ser mais objetivos, visto que serão realizados
experimentos semanalmente;

 se o relatório for longo, o sumário pode ajudar e muito na leitura e


compreensão do experimento. Mas se tiver sumário, obrigatoriamente o
relatório tem que ser paginado;

 não colocar nomes a caneta num relatório digitado;

 gráficos, figuras, imagens tem que ser mencionados e explicados no texto. É


necessário descrever a figura no texto.

 figuras tem que ter legendas, abaixo da figura deve-se escrever: Figura 1: e
sua descrição;

 a numeração das figuras obedece a sequência em que aparecem no decorrer


do relatório;

 as tabelas também tem que ser citadas no texto e precisam ser limpas e
organizadas, tendo-se como padrão a tabela seguinte:

Tabela1: pH das soluções utilizadas, e resultados observados após a adição da


fita de magnésio.
Cátions presentes na Resultado após a adição da fita
pH
solução (MCln) de magnésio
- 5,7 -

Na+ 5,7 -
Mg 2+
5,7 -
Zn 3+
5,0 Liberação discreta de gás
Al3+ 4,5 Liberação intensa de gás
Fe3+ 4,0 Liberação intensa de gás

 referências no corpo do texto devem ter o nome do autor entre parênteses e o


ano de publicação. No entanto, podem ser utilizados números, mas nesse
casso, as referências bibliográficas tem que estar numeradas na ordem das
citações;

 as referências devem ser apenas livros e não sites de internet. A menos que o
professor indique ou sejam sites não comerciais ou de instituições de ensino.

 As citações podem ser diretas nas formas curta – quando tem menos de três
linhas – e longas – quando possui mais de três linhas – isso quando se usa o
texto do próprio autor ou indireta quando se faz uma síntese do texto do autor
para se colocar no relatório. Exemplos:

Citação direta curta

O brasil é o maior produtor mundial de maracujá, “cultivando cerca de


35.000 há e produzindo mais de 485 mil toneladas de fruto” (CAVICHIOLI,
2006, p. 55). A principal espécie de maracujá explorada comercialmente é “a
Passiflora edulis f. flavicarpa, que é o maracujá azedo ou amarelo” (MARCHI,
2000, p. 79). Mais da metade da produção mundial dessa fruta é destinada
para a fabricação de suco de suco concentrado com cerca de 30% de
rendimento.

Citação direta longa:

Além dos alimentos convencionais riscos em fibras,

existem inúmeros alimentos não convencionais geralmente não


utilizados na alimentação humana que possuem grande
quantidade de fibra alimentar. Os resíduos de alimentos
minimamente processados e os resíduos de frutas e hortaliças
utilizadas na indústria alimentícia poderia ser utilizados como
fonte alternativa de fibras (PEREIRA, et. al., 2003, p. 66)

A Fibra Alimentar pode ser utilizada no enriquecimento de produtos ou como


ingrediente, pois é constituída de polissacarídeos, lignina, oligossacarídeos resistentes
e amido resistente, entre outros, que apresentam diferentes propriedades físico-
químicas.
 todos os livros de que foram tiradas as citações, diretas e indiretas, tem que
constar na bibliografia também.

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