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O QUE É UMA REDE COMPACTA DE ENERGIA ELÉTRICA

As redes compactas de energia elétrica, geralmente, possuem uma tensão

nominal de até 15 kV (kilovolt) ou entre 25 kV e 35 kV. Também são conhecidas

como rede “spacer”, é formada por um conjunto de equipamentos compostos

por: cabo de aço, condutores cobertos e espaçadores losangulares

constituídos de material polimérico.

Para que seja possível alcançar um padrão de qualidade ainda maior e mais

adequado, cada vez mais, as concessionárias que realizam a distribuição de

energia elétrica, no Brasil, procuram alternativas viáveis para o aumento da

confiabilidade no fornecimento dessa energia aos consumidores finais. É aí

que surgem as redes compactas, afinal, se comparada à rede convencional,

com condutores “nus” apoiados em isoladores fixados, em cruzetas de

madeira, a rede compacta proporciona inúmeros avanços e vantagens, como:

redução de custos, segurança, preservação de desmatamento, entre outros.


Esse tipo de projeto de distribuição aérea de energia elétrica recebe esse

nome “rede compacta” pelo fato de possuir separadores de fase ou

espaçadores losangulares, que são responsáveis por impedir o contato direto

entre os cabos da rede. Eles são protegidos, pelo fato de contarem com uma

espécie de “capa”, porém, é importante salientar que eles não estão livres do

risco de descargas elétricas. Afinal, muitos pensam que, pelo fato de possuir

essa “capa”, há nele o isolamento elétrico, mas não é o que ocorre, de fato.

Portanto, como foi dito, essa proteção não elimina riscos de choque.

Nesse tipo de rede, todo o esforço mecânico exercido sobre as estruturas,

provém do cabo mensageiro, levando em consideração que, devido aos

intervalos curtos entre os espaçadores, os cabos protegidos necessitam de

trações de montagem menores, se forem comparadas as do cabo mensageiro.

Ele (mensageiro) é considerado, portanto, como agente neutro dentro do

sistema de distribuição de energia.

Critérios e restrições de aplicação da rede compacta


Há alguns critérios importantes a serem levados em consideração ao realizar

um projeto de rede compacta de distribuição elétrica. Importante salientar

que, ela deverá sempre ser considerada com primeira opção de uso, em

detrimento a rede convencional nua, que somente deverá ser considerada em

situações nas quais há um trecho primário de até 100m, desde que a rede

adjacente seja do tipo convencional nua.

A rede de distribuição compacta é adequada em locais nos quais há

necessidade de melhoria nos índices de confiabilidade e segurança, nas

instalações elétricas, melhor convivência com a arborização ou maior

compactação das redes. Confira os critérios:

● Áreas de congestionamento de circuitos (saída de subestação);

● Com a compactação das redes há a possibilidade da instalação de até quatro

circuitos na mesma estrutura;

● Condomínios e loteamentos fechados, quando houver exigência de áreas

fechadas, considerando os aspectos de segurança e confiabilidade;

● Áreas onde exige-se um maior índice de confiabilidade devido às

características dos consumidores especiais;

● Em locais com densa arborização;

● Áreas de difícil convívio da rede convencional com as edificações;

● Em áreas com frequentes ações de vandalismo;

● Em locais onde são constantes os desligamentos causados por contatos de

objetos estranhos à rede


. As restrições

Nome*É importantíssimo, também, enfatizar a necessidade de analisar as

condições de cada espaço antes, de instalar um circuito de rede compacta.

Fazer essa análise é fundamental para identificar se há algum tipo de restrição

no local indicado. Confira as principais limitações para a instalação da rede

compacta:

● Áreas próximas ao litoral;

● Regiões com alto grau de poluição

Isso ocorre porque, nessas situações, não devem ser projetadas redes

aéreas com condutores elétricos protegidos, devido ao contato direto com

agentes agressivos ou, no caso das áreas litorâneas, da maresia nas faces

protetoras dos cabos. Isso permite a passagem de corrente elétrica

superficial, ocasionando um fenômeno conhecido como tracking

(trilhamento elétrico).

Locais adequados para utilização da rede


compacta

O propósito principal das redes compactas de energia elétrica, como já foi

relatado neste material, é auxiliar as concessionárias que são responsáveis

por realizar todo o processo de distribuição. Além disso, garantem maior

eficiência energética para os consumidores finais, o que aumenta a


Tal tecnologia proporciona à sociedade diversos benefícios. Confira todos

os pontos os benefícios ao investir no projeto de uma rede compacta de

distribuição elétrica:

● Aprimora os indicadores técnicos de qualidade;

● Resulta em maior eficiência energética: reduz imprevistos e perdas

programadas;

● Gera muito mais economia: a rede compacta necessita de menos

intervenções. Isso diminui os custos operacionais com manutenção

preventiva e corretiva;

● Diminui os riscos e o índice de acidentes;

● Reduz a necessidade de poda das árvores e a utilização de cruzetas de

madeira.

https://www.aswbrasil.com.br/ultimos-destaques/o-que-e-uma-rede-compacta-de-energia-
eletrica/

/12/2021

Redes subterrâneas de energia elétrica


O enterramento de cabos de distribuição de energia vem ganhando espaço nos
grandes centros urbanos. Isso porque as redes subterrâneas de energia elétrica
possuem maior confiabilidade e geram maior segurança aos consumidores, além de
evitar a exposição de cabos elétricos às intempéries.
Da forma que é feito hoje, porém, esse processo causa uma série de impactos
negativos para as pessoas, para o trânsito e para o meio ambiente. Assim, novas
tecnologias vêm sendo implementadas pelo setor elétrico para trazer mais eficiência
e sustentabilidade a esse serviço.

Neste post, entenda os benefícios e os desafios das redes subterrâneas de energia


elétrica e conheça as tecnologias e inovações para uma conversão rápida, eficiente
e sustentável. Acompanhe!

Redes subterrâneas de energia elétrica


Forte tendência em todo o mundo, o enterramento das redes de energia
elétrica tem como objetivo gerar impactos positivos no uso do espaço público
e na estética do meio urbano, além de contribuir para a segurança dos
cidadãos.

A rede aérea é extremamente suscetível a descargas elétricas naturais e a


acidentes como queda de árvores e a colisão de veículos. Por estar exposta
sobre o calçamento, isso pode colocar pessoas e bens em risco, além de
atrapalhar a circulação e comprometer a estética das cidades.

Já implantada em diversos países, as redes subterrâneas de energia elétrica


têm ganhado força também no Brasil, embora com iniciativas ainda isoladas.
Tal ação tem como padrão a instalação de cabos de baixa tensão nas calçadas
e dos cabos de média tensão nas vias de rolamento.

No entanto, isso gera um elevado número de interferências e um alto custo de


manutenção e operação, bem como possíveis impactos negativos no meio
ambiente e no trânsito. Isso faz com que nem sempre esse processo seja
viável, sobretudo em grandes centros urbanos.

Assim, tecnologias e inovações têm surgido de forma a resolver essas


questões e possibilitar que novas redes subterrâneas de energia elétrica
sejam instaladas de forma mais eficiente e sustentável.

Benefícios das redes subterrâneas


Com a ampliação da demanda por energia, especialmente nas grandes
cidades, a conversão de redes aéreas em subterrâneas tem se tornado, mais
do que uma tendência, uma necessidade. Afinal, a estrutura sustentada por
postes possui uma clara limitação.
De fato, as redes subterrâneas de energia elétrica trazem diversos benefícios
tanto para as concessionárias quanto para a população como um todo, como
a proteção contra tempestades e outros fenômenos naturais, uma vez que os
equipamentos ficam abaixo do solo.

Aliadas às vantagens na parte funcional da rede temos os ganhos


relacionados à revitalização e à estética urbana. Isso porque o enterramento
de rede permite abertura de espaço físico com a retirada de postes, o que
facilita a mobilidade, aumenta a segurança nas calçadas e, inclusive, melhora
a acessibilidade.

Nesse mesmo sentido, a retirada da fiação aérea e a redução da poluição


visual nos grandes centros urbanos, ajudando a preservar e a plantar mais
árvores no local, fator fundamental para melhoria da qualidade do ar e
redução das chamadas “ilhas de calor”.

Desafios dos projetos de conversão


O processo de conversão para redes subterrâneas de energia elétrica impõem
às empresas distribuidoras um alto investimento inicial, além de apresentar
diversos impactos na sua implantação, podendo causar alterações na
paisagem e modificações nas características do subsolo.

Por certo, da maneira que é feita hoje, a alocação dos dutos possui riscos
consideráveis, como a necessidade de escavações em grandes trechos de
solo e os altos custos de operações e manutenções envolvidos, além da
vulnerabilidade da rede a interferências externas.

Outro desafio que não pode ser ignorado diz respeito aos impactos das obras
de enterramento no trânsito, tanto de pedestres quanto de veículos. Além dos
serviços para a retirada dos postes das calçadas, esse processo envolve a
colocação das linhas de baixa tensão sob as vias peatonais e a escavação do
asfalto para instalação das linhas de média tensão.

Com isso, a conversão para redes subterrâneas de energia elétrica podem


gerar impactos importantes, mesmo que temporários, na mobilidade e
acessibilidade do meio público.

Por fim, há ainda a questão do congestionamento do subsolo, uma vez que


tem-se no mesmo espaço obras relativas a diferentes equipamentos, como
energia elétrica, iluminação pública, esgoto, água, cabos de fibra ótica,
gasodutos, telefonia, entre outros. E isso pode acarretar em interferências e
conflitos durante o andamento das instalações e, em alguns casos, causar
acidentes graves.
Tecnologias e inovações para conversão rápida, eficiente e sustentável

Mapa do subsolo
Trata-se de um equipamento eletrônico com capacidade de investigar a
localização de tubulações metálicas, não-metálicas e estruturas geológicas
por meio de ondas eletromagnéticas geradas por um georadar (GPR).

Essa tecnologia facilita a coleta de informações sobre redes subterrâneas,


contribuindo para a redução de problemas, como danos a outras estruturas de
água ou gás, por exemplo.

Assim, há uma redução do tempo de execução das atividades e um aumento


da produtividade dos serviços realizados em campo.

Escavação por perfuração


O método tradicional de escavação provoca grandes modificações na
superfície e no subsolo, alterando sua paisagem e podendo causar
transtornos diretos à população. O levantamento de poeira e materiais
causados por essas perfurações podem contribuir para a alteração da
condição do ar e trazer prejuízos à saúde humana.

Chamado de Método Não Destrutivo (MND), esse processo consiste na


perfuração sem a necessidade de escavação a céu aberto. Isto é, não há
retirada de terra ou abertura de valas. Com isso, gera-se menos transtornos
tanto para a população quanto para o meio ambiente ao redor.

Caixas transformadoras e poços de inspeção


As caixas transformadoras (CTs) também são focos de inovação. Novos
modelos propõem a instalação de CTs no nível do solo, de forma a facilitar
processos operacionais e reduzir a exposição das pessoas aos cabos de
média tensão.

A solução é uma estrutura pré-moldada de concreto armado, composta por


quatro faces, laje e tampa com aro de ferro fundido.

Por sua vez, propõe-se também a redução das dimensões internas dos poços
de inspeção, de modo a permitir uma maior visualização do interior do poço e
uma entrada de cabos com sistema de vedação.

Poço de inspeção polímérico


O enterramento de cabos de distribuição de energia vem ganhando espaço
nos grandes centros urbanos. Isso porque as redes subterrâneas de energia
elétrica possuem maior confiabilidade e geram maior segurança aos
consumidores, além de evitar a exposição de cabos elétricos às intempéries.

Da forma que é feito hoje, porém, esse processo causa uma série de impactos
negativos para as pessoas, para o trânsito e para o meio ambiente. Assim,
novas tecnologias vêm sendo implementadas pelo setor elétrico para trazer
mais eficiência e sustentabilidade a esse serviço.

Aliadas às vantagens na parte funcional da rede temos os ganhos relacionados à


revitalização e à estética urbana. Isso porque o enterramento de rede permite
abertura de espaço físico com a retirada de postes, o que facilita a mobilidade,
aumenta a segurança nas calçadas e, inclusive, melhora a acessibilidade.

Nesse mesmo sentido, a retirada da fiação aérea e a redução da poluição visual nos
grandes centros urbanos, ajudando a preservar e a plantar mais árvores no local,
fator fundamental para melhoria da qualidade do ar e redução das chamadas “ilhas
de calor”.

Desafios dos projetos de conversão


O processo de conversão para redes subterrâneas de energia elétrica impõem às
empresas distribuidoras um alto investimento inicial, além de apresentar diversos
impactos na sua implantação, podendo causar alterações na paisagem e
modificações nas características do subsolo.

Por certo, da maneira que é feita hoje, a alocação dos dutos possui riscos
consideráveis, como a necessidade de escavações em grandes trechos de solo e os
altos custos de operações e manutenções envolvidos, além da vulnerabilidade da
rede a interferências externas.

Outro desafio que não pode ser ignorado diz respeito aos impactos das obras de
enterramento no trânsito, tanto de pedestres quanto de veículos. Além dos serviços
para a retirada dos postes das calçadas, esse processo envolve a colocação das
linhas de baixa tensão sob as vias peatonais e a escavação do asfalto para
instalação das linhas de média tensão.

Com isso, a conversão para redes subterrâneas de energia elétrica podem gerar
impactos importantes, mesmo que temporários, na mobilidade e acessibilidade do
meio público.

Por fim, há ainda a questão do congestionamento do subsolo, uma vez que tem-se
no mesmo espaço obras relativas a diferentes equipamentos, como energia elétrica,
iluminação pública, esgoto, água, cabos de fibra ótica, gasodutos, telefonia, entre
outros. E isso pode acarretar em interferências e conflitos durante o andamento das
instalações e, em alguns casos, causar acidentes graves.

Mapa do subsolo
Trata-se de um equipamento eletrônico com capacidade de investigar a localização
de tubulações metálicas, não-metálicas e estruturas geológicas por meio de ondas
eletromagnéticas geradas por um georadar (GPR).
Essa tecnologia facilita a coleta de informações sobre redes subterrâneas,
contribuindo para a redução de problemas, como danos a outras estruturas de água
ou gás, por exemplo.

Assim, há uma redução do tempo de execução das atividades e um aumento da


produtividade dos serviços realizados em campo.

Escavação por perfuração


O método tradicional de escavação provoca grandes modificações na superfície e
no subsolo, alterando sua paisagem e podendo causar transtornos diretos à
população. O levantamento de poeira e materiais causados por essas perfurações
podem contribuir para a alteração da condição do ar e trazer prejuízos à saúde
humana.

Chamado de Método Não Destrutivo (MND), esse processo consiste na perfuração


sem a necessidade de escavação a céu aberto. Isto é, não há retirada de terra ou
abertura de valas. Com isso, gera-se menos transtornos tanto para a população
quanto para o meio ambiente ao redor.

Caixas transformadoras e poços de inspeção


As caixas transformadoras (CTs) também são focos de inovação. Novos modelos
propõem a instalação de CTs no nível do solo, de forma a facilitar processos
operacionais e reduzir a exposição das pessoas aos cabos de média tensão.

A solução é uma estrutura pré-moldada de concreto armado, composta por quatro


faces, laje e tampa com aro de ferro fundido.

Por sua vez, propõe-se também a redução das dimensões internas dos poços de
inspeção, de modo a permitir uma maior visualização do interior do poço e uma
entrada de cabos com sistema de vedação.

Poço de inspeção polímérico


Uma das maiores inovações é o poço de inspeção polimérico. Trata-se de uma
estrutura modular em blocos, feita de um material mais leve e barato (tal qual um
plástico de altíssima resistência), sem alterações no design e na segurança. Esses
poços podem ser encaixados uns aos outros, como se fossem peças de Lego.

Valas compartilhadas
Como vimos, no modelo atual, as redes de baixa e média tensão são instaladas em
valas separadas sob as calçadas e sob as vias de rolamento. O novo método de

referencia
https://certi.org.br/blog/redes-subterraneas-de-energia-eletrica/

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