Sistemas Elétricos de Proteção e Segurança em Edificações
Para definirmos sistemas elétricos de proteção e segurança
em edificações, primeiramente vamos definir o que são sistemas elétricos de segurança: sistemas de proteção tem a finalidade de salvaguardar a integridade física de operadores, usuários do sistema e animais. Além de cumprir o papel de proteger o usuário do sistema, o sistema de proteção pode evitar ou reduzir os danos materiais (diminuir o custo), bem como melhorar a continuidade do serviço prestado. De um modo geral, a atuação de um sistema de proteção se dá em três níveis: proteção principal – em caso de falta dentro de zona protegida, é quem deverá atuar primeiro; proteção de retaguarda – é aquela que só deverá atuar quando ocorrer falha da proteção principal; proteção auxiliar – é constituída por funções auxiliares da proteção principal e de retaguarda, como sinalização, alarme, temporização, intervalamento.. Podemos destacar dentre os principais elementos de proteção, o relé – elemento detector-comparador e analisador; transformadores para instrumentos – transdutores de corrente e tensão; disjuntores e chaves interruptas – elemento de interrupção; dentre outros – cabeamento, chaves seccionadoras, fusíveis. Relé Transformador
Disjuntor Fusível Análise geral de proteção
Dentre a análise geral de proteção, podemos destacar os
relés, dentre eles, o relé primário, que pode ser conectado diretamente ao circuito que protege e não necessitar de fonte auxiliar, porém podem requerer algum tipo de manutenção como os relés fluidodinâmicos (manutenção de fluidos). Também temos os relés secundários, que são amplamente empregados nas instalações de médio e grande porte. Possuem custos mais elevados e necessitam de transformadores redutores e alimentação auxiliar CC ou CA.
Tipos de proteção de sistemas elétricos
1) Proteção de sobrecorrente:
Sobrecorrentes são os eventos mais comuns e que
submetem equipamentos elétricos ao seu maior estresse, dividas em sobrecargas, quando ocorrem variações moderadas da corrente do sistema elétrico, onde os relés térmicos são o principal tipo de proteção, e os curto- circuitos, que são variações extremas da corrente do sistema trifásico, onde fusíveis são os mais utilizados para os sistemas de distribuição e os relés são mais usados para os sistemas de potência.
2) Proteção de sobretensão:
Basicamente, as sobretensões nunca devem superar 110%
da tensão nominal de operação. As sobretensões podem ocorrer a partir de descargas atmosféricas, chaveamentos ou curto-circuitos monopolares. Descargas atmosféricas: devido a grande capacitância natural do sistema, descargas próximas à rede elétrica podem induzir grande sobretensões. São protegidas com uso de para-raios de linha e supressor de surto como centelhadores, varistores e diodo Zener.
Chaveamento: decorre na maioria das vezes pela rejeição
de grandes blocos de carga e desligamento intempestivo. Também pode ser oriundo de chaveamento de bancos de capacitores, ressonâncias, energização de trafos e LT’s. A proteção deve desconectar as fontes de geração e bancos de capacitores mais próximos da ocorrência.
Proteção de subtensão
A proteção de subtensão deve proteger máquinas
elétricas, através da retirada de grandes geradores por perda de estabilidade, onde relés são aplicados para atuarem com V<0,8.Vn por período de aproximadamente 2s.
Proteção de frequência
Perdas de grandes blocos de carga alteram a rotação
das máquinas (alteração da velocidade das máquinas podem ocasionar aquecimento e vibrações. Até aproximadamente 2 Hz, a proteção deve atuar para períodos inferiores a 2 s – a proteção de frequência opera em uma faixa de 25 a 70 Hz. Proteção de sobre-excitação
Níveis de indução muito elevados causam saturação do
núcleo de ferro de geradores e transformadores, causando elevação das correntes parasitas e aumento da temperatura, onde geralmente são indicados sistemas de proteção ilhados e de baixo nível de curto-circuito.
Zonas de proteção
Uma zona de proteção é estabelecida ao redor de cada
elemento do sistema, com vistas à seletividade, pelo que os disjuntores são colocados na conexão de cada dois elementos. O contorno de cada zona define uma porção do sistema de potência, tal que, para uma falha em qualquer local dentro da sua zona, o sistema de proteção responsável por aquela zona atua de modo a isolar tudo o que está dentro do restante do sistema.
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