Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MARÍLIA
2019
LUCAS SOARES DA SILVA
MARÍLIA
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................01
2. ROMPIMENTO DA BARRAGEM DE BRUMADINHO..............................02
3. ÉTICA EMPRESARIAL X FINANÇAS......................................................03
4. CONCLUSÃO...........................................................................................04
1. INTRODUÇÃO
Ser ético é agir racionalmente! Então como definir se determinado ato é ou não
ético? Se a ação é correta, boa, justa e aceitável socialmente ela é ética. Logo, ato
que agride o bem-estar e a felicidade de outrem é potencialmente antiético. Com
precisão, “falar em ética é, pois, tentar dizer de um equilíbrio ou convivialidade e um
conjunto de ações, mas, também, de fundamentos que perpassam ou que possam
vir a perpassar o que se infere deste modelo civilizacional e sua correspondente
produção de subjetividade em tempos de mutação” (PELIZZOLI, 1999, p. 22).
1
2. ROMPIMENTO DA BARRAGEM DE BRUMADINHO
Ao que tudo aponta, o local com maior número de pessoas atingidas foi o
refeitório da mineração. E aí surgem algumas perguntas importantes! Como pode o
refeitório da mineração, ficar localizado a jusante (a frente) da barragem,
exatamente no caminho que seria (e foi) percorrido pela lama logo após o
rompimento, sendo que, dentre os documentos apresentados pelos engenheiros,
assinados pelos responsáveis da mineração e recebidos e pelo órgão de
fiscalização, estava um mapa de inundação? (ALMEIDA, 2019).
2
empresa possuía licença que autorizava a “reciclagem” de minérios situados nessa
barragem.
3
caso, a falta de ética na relação com o público foi um dos motivos causadores deste
desastre indecoroso.
Embora a tragédia seja uma questão claramente grave do ponto de vista ético, a
reincidência mostra que existe negligencia séria por parte da empresa Vale em
relação dos dois episódios de tragédia socio-ambientais como Brumadinho e
Mariana, há ceticismo quanto a uma potencial consequência financeira, pelas
características da empresa. De alguma maneira a impunidade, a corrupção, a falta
de cuidado com o outro, a ganância predadora, a incapacidade de aprender com os
erros, a ignorância, a deseducação, a cegueira ambiental, o culto alienado dos
números em detrimento aos interesses próprios e etc, tiveram influência sobre tal
acontecimento.
4. CONCLUSÃO
4
Ora, se o modelo “etapa única” é mais seguro, precisamente por ser construído
de uma só vez, preenchendo requisitos de segurança para estabilidade, foi, por
questões econômicas, dispensado em favor da barragem “alteamento a montante”,
parece-me seguro dizer que a responsabilidade socioambiental foi, nesses casos,
preterida pela oportunidade de redução de custos e consequente maximização de
lucros, exemplo claro de conduta socio-ambientalmente antiética, com
consequências letais e catastróficas. Falar em retrospectiva, contudo, é
relativamente fácil. A lição que resta agora – depois de destruídos incontáveis
sonhos, vidas humanas e também de outras espécies – não é sobre técnicas
construtivas.