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Vitória - ES
2024
BERNARDO LINHARES DAMASCENO
1-1713548
Vitória - ES
2024
SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................................4
1.1 JUSTIFICATIVA..........................................................................................................................................6
1.4 OBJETIVOS...............................................................................................................................................7
1.4.1 GERAL..................................................................................................................................................... 7
1.4.2 ESPECÍFICO..............................................................................................................................................7
1.5 HIPÓTESE................................................................................................................................................8
1.6 META.......................................................................................................................................................8
2 METODOLOGIA.............................................................................................................................................9
3 REFERENCIAL TEÓRICO...........................................................................................................................14
3.1.1 MINERAÇÕES........................................................................................................................................14
3.1.3 ALTERNATIVAS PARA REDUÇÃO DA POLUIÇÃO CAUSADA PELA VALE NA REGIÃO DA GRANDE
VITÓRIA 16
4 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................................23
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO
Segundo Cima et al. (1991), o padrão de industrialização observado nos países
europeus, nos Estados Unidos e no Japão após a Segunda Guerra Mundial chegou ao Brasil
com cerca de dez anos de defasagem.
1.1 JUSTIFICATIVA
1.4 OBJETIVOS
1.4.1 GERAL
Identificar a importância do sistema que será possível transmitir as reduções de poeiras
visíveis provenientes dos materiais particulados lançados ao ar pela corporativa, uma vez em que
o pó de minério ficasse enclausurado em grandes armazenamentos e filtrados.
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1.4.2 ESPECÍFICO
Propor um modelo de implantação de sistema que será possível reduzir a poluição
compartilhado pelo material particulado proveniente do pó de minério de ferro, relatando o
funcionamento do sistema de controle a ser implementado, demonstrando índices satisfatório na
redução dos poluentes inseridos ao ar da grande Vitória.
1.5 HIPÓTESE
1.6 META
A CETESB tomou como base a priorização do controle de fontes fugitivas, uma vez
que, por princípios, são fontes prioritárias dentro de um plano de minimização e no
gerenciamento das emissões atmosféricas, pois constituem emissões sem controle, que não
deveriam ocorrer e tem impacto local significativo na qualidade do ar. Neste caso, envolvem
pouco investimento ou quase nenhuma alteração de equipamentos de processo, além disso, as
ações a serem descritas neste plano implicam em práticas atualmente disponíveis.
A CETESB tem como linha de ação, o estabelecido no Decreto do Estado de São Paulo nº
59113/13, que no seu artigo 6º define a seguinte prioridade para a renovação da Licença de
Operação de fontes existentes:
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2ª as fontes que possuem equipamentos de controle, mas que não atendem ao conceito de
melhor tecnologia prática disponível, deverão ser adequadas;
2 METODOLOGIA
O desenvolvimento para a pesquisa pretende-se utilizar o método explicativo, buscando
na metodologia de projeto descrever a aplicação e eficiência dos sistemasde controle para o
processamento do material particulado. Com base a bibliografia de estudo referente ao assunto,
devido à grande importância dos derivados dos minérios na sociedade, é importante que sua
exploração não cesse, apenas que se dê de forma responsável, o que anda sendo negligenciado
pelas grandes siderúrgicas devido ao alto custo de modernização das instalações de transporte,
armazenamento, extração e beneficiamento dos minerais, por isso, cabe aos órgãos públicos,
federais e regionais, a fiscalização constante dessas empresas.
O pressuposto deste projeto terá como base detalhar algumas das hipóteses de coibir o
problema do pó de minério que aflige a socieda capixaba, utilizando dados e laudos de
infrações concedidos pelas audiências públicas ocorridas na assembléia legislativa do Espirito
Santo.
80%
60%
40%
1
20%
2
0%
1 2
Série1 9% 91%
Opções de Resposta: Não - Sim
Resultado da seguinte pergunta: "O sr (a) se sente incomodado…
Fonte: Resultado da entrevista com o atual quadro de poluição do ar – Assembleia Legislativa, 2015.
É significativa a parcela dos capixabas que sofrem diariamente com o pó preto,
concentrando suas reclamações no incômodo gerado – além da saúde - pela necessidade da
limpeza diária das partículas visíveis que se instalam nas residências e imóveis comerciais.
Na realidade, são essas partículas que causam os maiores danos à saúde devido a forma
com que interagem com o organismo humano. Ao longo desse relatório será abordado e
esclarecido aos capixabas o quão grave é a situação e quais doenças elas podem afetar a
população, em especial aos mais vulneráveis: os idosos e crianças.
marco inicial em
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definitivo para que, imediatamente, sejam alcançados os níveis de poluição do ar, minimamente
aceitáveis, não podendo ser mantido o atual estado de coisas (Assembleia Legislativa).
Quando tratamos de qualidade do ar, sabemos que existem poluentes que são gases e
poluentes que são partículas. A presente Comissão Parlamentar de Inquérito focou seus trabalhos
na poluição derivada das partículas expelidas na atmosfera, o denominado material particulado.
Segundo ressaltado pelo Mestre em Engenharia Ambiental da UFES e especialista no tema,
Israel Pestana Soares, de acordo com gráfico (Assembleia Legislativa).
Quando tratamos de qualidade do ar, sabemos que existem poluentes que são gases e
poluentes que são partículas.
MP 2,5, que seriam as partículas finas e menores que 2,5 micrômetros, corresponderiam à
bolinha vermelha. Ou seja, observamos quão pequenas são essas partículas na atmosfera e que a
gravidade do impacto causado por cada partícula varia em função de seu tamanho. (original
sem grifo ou destaque -Terceira reunião extraordinária realizada no dia 6.3.2015).
“Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), com base na atualização dos dados
obtidos no GEMS (Sistema Global de Monitoramento Ambiental) chegou-se à conclusão de
que mais de 1,6 bilhão de pessoas correm riscos de saúde emconsequência da poluição do ar.
Assim, a postura das empresas localizadas no Complexo de Tubarão, em não buscar tecnologias
mais avançadas em prazos reduzidos; solucionar com maior celeridade o problema que a
poluição gera, não só reflete nos danos causados àflora e fauna, como também inegavelmente
reflete na saúde humana.”
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3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 SISTEMA DE CONTROLE E PROCESSAMENTO
3.1.1 MINERAÇÕES
Segundo Teixeira et al. (2000), o conjunto de operações realizadas visando à retirada de
minério do depósito mineral é chamado lavra, e o depósito mineral em lavra é denominado
mina. Esta designação é aplicada mesmo que a extração tenha sido suspensa. A lavra pode ser
executada de modo bastante simples, por meio de atividades manuais ou por meios altamente
mecanizados e em larga escala, como ocorre nas grandes minerações.
As partículas totais em suspensão são partículas de material sólido ou líquido que ficam
suspensos no ar, na forma de poeira, neblina, aerosol, fumaça ou foligem, que são inferiores a
100 micra. Oriundos de processos industriais, as partículas de poluentes causam efeitos
significativos em pessoas como: doença pulmonares, asma e bronquite.
Fonte: Guia de Melhor Tecnologia do Estado de São Paulo, Capítulo 7 – Siderurgia e Metalurgia
Legenda:
(*) poluente a ser consideradoMP
– material particulado
SOx – óxidos de enxofre, expressos como dióxido de enxofre NOx –
óxidos de nitrogênio, expressos como dióxido de nitrogênioCOV –
compostos orgânicos voláteis
Os gases entram por meio de uma câmara de separação, onde as partículas mais
pesadas são separadas por gravidade.
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Sendo assim o ar contaminado passa do lado externo para o interno das mangas
filtrantes, as quais reterão a poeira, enquanto o ar limpo é direcionado para a parte superior do
filtro.
FILTRO MANGA
I. Eficiência
Podem separar partículas menores de 1mm de diâmetro e não haverá geração deáguas
residuais.
Para a utilização do sistema dependerá de fatores como: Acidez do gás de processoe materiais
a serem coletados, particulado, temparatura de operação.
Descrição
Aplicabilidade
Para as instalações existentes, pode ser relevante requisitos como o espaço para a
instalação a jusante do precipitador eletrostático. Deve ser dada atenção especial à idade
e ao desempenho do precipitador eletrostático existente.
• Eletrodos móveis;
processos da empresa conhecidas como pó preto. Não sóa Vale, como outras empresas também
foram convidadas a participar dessa sessão para colaborar com as investigações.
Desse modo, a mineração compromete não apenas o uso, mas o acúmulo e a renovação
das águas, provocando o fim das nascentes.
Em apenas uma hora de funcionamento, eles utilizam água suficiente para abastecer ao
menos uma cidade com 500 mil habitantes no mesmo período de tempo. Em 2012, houve mais
outorgas para o uso de água na mineração do que para a indústria no Brasil. (TRECHO da pg
26 do Relatório de Insustentabilidade da VALE 2015).”
• Emissão em determinadas partes dos processos, tais como, as aberturas de cisternas durante
as operações de carregamento ou descarregamento, as estocagens de produtos em pó ao ar
livre, lagoas de sedimentação para água e petróleo (em caso de refinarias, por exemplo), dos
respiradouros, das portas dos fornos (por exemplo, as portas dos fornos na Coqueria), células
de eletrólise para a produção de cloro (emissões de mercúrio) e também processos muito
variados envolvendo o uso de solventes.
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A expectativa do público presente era discutir o mérito, ou seja, tomar parte no processo
de decisão do licenciamento ambiental do empreendimento em pauta, mas não foi isso que
aconteceu na prática, pois essa decisão ficou a cargo do Conselho Estadual de Meio Ambiente
(Consema) que é o órgão deliberativo de última instância, ligado ao Iema.
A grande questão é que a audiência pública, como previsão legal, não seria um espaço
para deliberação, mas, basicamente, para a apresentação do empreendimento. A audiência
pública ocorreu em um período muito avançado do processo de licenciamento ambiental já em
curso e, por isso mesmo, não adiantaria tanto discutir com o público presente, já que as decisões
possivelmente já haviam sido tomadas e as dificuldades de acesso à documentação (nessa
etapa) dificultariam uma participação informada.
conceito de arena elaborado por Fuks, por meio do qual é possível estabelecer “o conjunto de
práticas e argumentos que organiza a disputa em torno da definição de assuntos públicos”.
O problema parece ser este: Como abrir um espaço para o diálogo? Existe um
descompasso entre a finalidade da audiência pública na teoria e sua forma naprática de
organização, no sentido de não verificar a ocorrência de discussão com a população impactada,
além da coleta de opiniões e críticas para a tomada de decisão a respeito do empreendimento.
Este estudo se faz necessário para estabelecer a relação entre o sistema vigente atual de projeto
da planta estabelecida, com a proposta de desenvolvimento de um projeto futuro a ser
implantado, para poder saber a viabilidade de execução do projeto.
Com isso a principal avaliação de definir uma comparação atual do sistema de controle
ambiental que é executado na corporativa, com o projeto futuro queviabilizará a longo prazo
uma redução socio-ambiental.
Sendo assim, o objetivo de adequar no campo técnico, um projeto que viabilize a execução,
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fazendo que economicamente seja viável sua finalidade, e também com que a empresa cesse a
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Esta prática se faz necessária para determinar a relação entre o sistema atual de projeto da planta
estabelecida, com a proposta de desenvolvimento de um projeto futuro a ser implantado, para poder
identificar a viabilidade de execução do projeto.
Com isso a principal conjectura de definir uma comparação do sistema de controle ambiental que
é executado na corporativa, com o projeto futuro que viabilizará a longo prazo uma redução
socioambiental.
Diante disto, o plano de adequar no campo técnico, um projeto que viabilize a execução, fazendo
que economicamente seja viável sua projeção, e também com que a empresa diminua a prática de
medidas infracionárias e solucionando o problema infrações cometidas por ela mesmo.
Fonte: Primeira usina siderúrgica na Coréia – Sistema Domus - Hyundai Steel Company - 2019.
O impulso para a economia é estimado em 45,8 trilhões de won (R$156,6 bilhões) em sete anos,
segundo o grupo acadêmico. Além disso, sua capacidade de produção de 24 milhões de toneladas fará da
Hyundai Steel a 11ª maior siderúrgica do mundo. No momento, a empresa ocupa a 15ª posição, de acordo
com dados da World Steel Association.
Apesar da desaceleração da economia global, a Hyundai Steel investiu quase 9,9 trilhões de won
(RS $ 35,9 bilhões) nos últimos sete anos, criou cerca de 200.000 empregos e ajudou no desenvolvimento
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da economia regional. Com a fábrica de Dangjin, na qual a construção começou em outubro de 2006, o
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Hyundai Motor Group agora possui a primeira siderúrgica de investimento privado do país. Depois de
investir 6,23 trilhões de won (R$20,5 bilhões) para a construção do primeiro e segundo altos fornos,
gastou 3,6 trilhões de won (R$10,2 bilhões) em seu terceiro forno, posicionando a Hyundai Steel como
especialista em materiais automotivos.
Fonte: Investimento Hyndai Stell – Sistema Domus – Jan 2010 à Set 2013.
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Fonte: Autor
Ao longo de 2018, a Vale manteve sua atuação na área de Sustentabilidade, por meio de
iniciativas de mitigação e compensação dos impactos de suas atividades, além do
desenvolvimento de ações ambientais e de criação de valor para as comunidades. Nesse
contexto, destacam-se atividades como recuperação de áreas degradadas, a conservação de áreas
verdes, as ações de pesquisa sobre os ecossistemas em que atuamos e o investimento social nas
comunidades vizinhas às nossas operações. Em 2018, aportamos US$ 576,4 milhões em
dispêndios socioambientais, 34% desse valor em ações voluntárias (VALE S.A).
R$ 272.653,52
Deixar de cumprir deliberações do Condema em relação à emissão de poeira, névoas e gases.
R$ 272.653,52
Baseada em denúncia de morador, por operar atividade com potencial poluidor em desacordo
com a legislação.
R$ 1.050.209,66
Agravamento por continuidade da infração denunciada anteriormente.
R$ 2.061.144,58
Contribuir para que o ar atinja níveis ou categoria de qualidade inferior aos fixados em lei.
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R$ 30.580.054,68
Provocar continuamente a degradação ou poluição de elevado impacto ambiental que apresente
risco para a saúde pública e o meio ambiente.
TOTAL: R$ 34.236.715,96
TABELA 5 – Dispêndios Voluntários de 2008 a 2017
ANO Montante investido – em U$$
2008 678 milhões
2009 580 milhões
2010 737 milhões
2011 1,030 bilhões
2012 1,025 bilhões
2013 1,015 bilhões
2014 864,8 milhões
2015 572,0 milhões
2016 169 milhões
2017 487,3 milhões
Fonte: Adaptado de Vale S.A
Das informações apresentadas pela tabela de dispêndios voluntários, percebe-se que há uma
variação de valores nos investimentos na área ambiental e social. Podemos visualizar um grande
crescimento nos três anos subsequentes ao ano de 2010. Em contrapartida ao decorrer dos anos verifica-
se uma queda nos últimos quatro anos subsequentes a 2013.
Durante o período de 10 anos a Vale teve como custos de dispêndios ambientais em torno de U$
$7.158,1 bilhões, algo próximo ao investimento da mineradora da Hyundai Steel (U$$9,1 bilhões).
Tratando como base a capacidade de uma gestão ambiental, analisando as demonstrações contábeis
através da evidenciação relacionada dos dispêndios ambientais apresentados, conforme a tabela, o projeto
proposto teria uma melhor viabilidade sendo executado com um poder de informação e transparência,
formalizando apenas uma gestão programada de manutenção nos equipamentos de filtro de manga.
CONCLUSÃO
No campo técnico, a mineradora e siderúrgica (Vale S.A e AMT – Arcelor Mittal Tubarão) lançam mão
das táticas elaboradas de controle, bem como de dominação territorial. Hoje, o cenário atual sugere um
esforço de ambas as empresas, de buscar e/ou garantir a manutenção de captura de valor, aprofundando o
atual modelo minerário brasileiro e siderúrgico (voltado para a crescente exportação de commodities),
com os respectivos impactos negativos do ponto de vista econômico, social e ambiental.
Desta maneira, o debate crítico sobre o papel das corporações (mineradoras e siderúrgicas) no
desenvolvimento (local, regional e nacional) carecem de aprofundamentos. O presente contexto ainda
sugere alguns caminhos para o avanço de pesquisas futuras. No qual deve-se considerar que o atual
modelo apresentado no projeto se encontra em elaboração, necessitando ainda de aprofundamento e
refinamento.
REFERÊNCIAS