EDITORIAL
Valorizar a nossa Engenharia
A capa desta edição, ao apontar as “Obras de Engenharia do
Ano”, busca valorizar nossa Engenharia como atividade técnica,
responsável por construir a infraestrutura que sustenta as ativi-
dades econômicas e a qualidade de vida da população há muitas
décadas, a despeito de enormes carências.
Ocorre-nos a lembrança de obras históricas que chegaram a
superar condições heroicas - a exemplo da ferrovia Curitiba-Pa-
ranaguá, projetado pelo engenheiro Antonio Rebouças e exe-
cutado por outro, Teixeira Soares, há mais de 130 anos. Foram
assentados mais de 110 km de trilhos, escavados 14 túneis, er-
guidos 75 pontilhões e executados 71 pontes e viadutos. A força
empregada era braçal.
As condições eram tão inóspitas que foi necessário contratar
cerca de 10 mil homens ao longo das obras, inclusive imigrantes,
para se ter pelo menos 3 mil deles trabalhando nas frentes de
serviço; o restante não chegou a permanecer nos trabalhos e,
inclusive, houve muitas vítimas de malária e tifo.
Outros projetos que fizeram história, foi a hidrelétrica de
Paulo Afonso, na Bahia, que teve de escavar uma caverna sub-
terrânea de 60 m de extensão, por 16 m de largura e 30 m de
altura, naquele belíssimo cânion do Rio São Francisco. A energia
dessa usina acelerou o desenvolvimento do Nordeste na época.
A ferrovia Vitória-Minas, num trajeto de 905 km com mais
de 150 viadutos e pontes, que nos anos 1904 exportava minério
de ferro e importava cultura — literalmente, ao trazer bens refe-
renciais importados dos países europeus para o interior.
Em São Paulo, ergueu-se o edifício Martinelli, com 25 anda-
res, o mais alto então do País. O interventor federal em São Pau-
lo, Ademar de Barros, autorizou a construção da Via Anchieta,
vencendo a Serra do Mar, obra que deu início à mecanização da
construção rodoviária.
Já em tempos mais recentes, a abertura da rodovia Belém-
-Brasília, onde morreu Bernardo Sayão num trágico acidente
e a construção da nova capital federal, só foram possíveis pela
obstinação de visionários liderados por JK e os arquitetos Lucio
Costa e Oscar Niemeyer. Mas as obras no planalto central é le-
gado do enorme contingente de candangos vindos do Nordeste.
As “Obras de Engenharia do Ano” seguem esta longa tradi-
ção. Seus projetistas e construtoras são integrantes do Ranking
da Engenharia Brasileira 2019.
Essa pesquisa anual exclusiva da revista OE reúne os prota-
gonistas mais atuantes nos segmentos de Construtoras, Proje-
tistas e Gerenciadoras, empresas de Montagem Industrial e as
que prestam Serviços Especiais de Engenharia. O parâmetro no
ranking é o faturamento bruto da empresa no ano de 2018.
A premiação dos destaques do Ranking foi centrada nas
empresas que atuaram nas “Obras de Engenharia do Ano” — in-
dicadas na capa dupla da edição, agrupadas por região: Norte,
Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
Essas obras simbolizam a importância da infraestrutura
como vetor de desenvolvimento socioeconômico das fronteiras
regionais, além de se destacar como exemplos de resiliência e
superação num cenário econômico complexo.
Ao comemorar os 50 anos da chegada do homem à lua,
vimos num relance o quão pouco a infraestrutura brasileira se
modernizou nessas décadas, com a honrosa exceção do setor
de energia. Esta é uma tarefa inadiável que nos impõe o próprio
País, sua economia e seus habitantes, que precisam destravar os
caminhos em direção ao desenvolvimento pleno.
Esses caminhos passam obrigatoriamente por uma infraes-
trutura recuperada, ampliada e tecnologicamente atual, cons-
truída pelos nossos engenheiros, projetistas e arquitetos.
Os R$ 164 bilhões em novos projetos divulgados por conces-
sionárias e empresas industriais, comerciais e de serviços - nos
30 meses recentes — que estão listados nesta edição sinalizam o
sólido ciclo de obras que se inicia!
www.revistaoe.com.br | 3
 SUMÁRIO
J ulho / A gosto 2019
EDITORIAL
3 | Valorizar a nossa Engenharia
OBRAS DE ENGENHARIA, REPENSANDO A ENGENHARIA
INFRAESTRUTURA E 10 | Em dias de chuva, construímos abrigos
CONSTRUÇÃO INDUSTRIAL
AEROPORTOS
20 | Novo terminal de Florianópolis (SC) inaugura em outubro
22 | Fortaleza (CE) já tem 82% das obras finalizadas Rodovias
Diretor Editorial:
Joseph Young RODOVIAS
24 | Integração Sul abre várias frente de trabalho
Editor:
Augusto Diniz
26 | Duplicação na serra da Tamoios usa teleférico
augusto.diniz@m3editorial.com.br e tem 4 túneis e 8 viadutos

Publicidade: FERROVIAS
Wanderlei Melo e Cristiano Correia 32 | Prorrogação de contrato da MRS prevê investimentos de R$ 16 bi
comercial@m3editorial.com.br 34 | Rumo vai aplicar R$ 2,7 bi na Norte-Sul
Diagramação: PORTOS
Antonio Carlos Muralins 36 | Construção do Porto Sul começa no 2º semestre
Rodrigo Cesar Pafume
MOBILIDADE URBANA
Circulação: 38 | Salvador (BA) inicia 1ª fase de obras de ampliação
Jessica Briz
circulacao@m3editorial.com.br
42 | TBMs vão abrir túneis na Linha Leste de Fortaleza (CE)

ENERGIA
46 | 1º leilão de 2019 obtém R$ 1,8 bi em obras de geração
50 | Linha de transmissão montada com auxílio de drones

PETROBRAS
Sede: 58 | Prioridade total para os projetos do pré-sal
Rua Antônio Raposo, 186 – Sala 24 – 05074-020 / São Paulo/SP
Telefone: (11) 3895-8590 CONSTRUÇÃO INDUSTRIAL
adm@m3editorial.com.br 60 | Fábrica da Aché atende conformidade global para fármacos
www.revistaoempreiteiro.com.br
A revista O EMPREITEIRO é uma publicação mensal, dirigida,
em circulação controlada, a todos os segmentos da indús- CELULOSE
tria de construção imobiliária e industrial, e aos setores 62 | Três megaprojetos no horizonte: PR, SP e MT
público e privado de infraestrutura, obras de transporte,
energia, saneamento, habitação social, telecomunicações FOSFATADOS
etc. O público leitor é formado por profissionais que atuam
nos setores de construção, infraestrutura e concessões:
62 | Yara constrói 1ª planta integrada do segmento desde 2000
construtoras; empresas de projetos e consultoria; monta- EDIFICAÇÕES
gem mecânica e elétrica; instalações; empresas que prestam
serviços especializados de engenharia; empreendedores 63 | Complexo de 120 mil m² reúne shopping, mercado e torre comercial
privados; incorporadores; fundos de pensão; instituições 64 | Tecnologia auxilia na compatibilização dos sistemas do Projeto Sirius
financeiras; fabricantes e distribuidores de equipamentos e
materiais; órgãos contratantes das administrações federal, SANEAMENTO
estadual e municipal. 70 | Sanepar aplica mais de R$ 7 bi de 2019 a 2023
72 | Sanasa destinou R$ 92 mi em obras
Preços das edições impressas: Números avulsos: R$ 15,00;
Edições atrasadas: R$ 15,00; 500 Grandes: R$ 40,00 (1 exem- INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS
plar ano); Registro de Publicação está assentado no cadas- 73 | A primeira perfuratriz a bateria
tro de Divisão de Censura de Diversões Públicas do D.P.F. sob
nº 475/73.8190, no livro B - registro no 1º Ofício de Títulos e CONSTRUÇÃO IMOBILIÁRIA
Documentos. Registrada no Serviço de Censura Federal sob
nº 2; 269P209/73. Todos os direitos reservados. Nenhuma
75 | Apartamentos de alto padrão e MCMV lideram lançamentos
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da ou transmitida, de qualquer forma e por qualquer meio,
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O EMPREITEIRO foi editado de 1962 a 1968 como jornal

e desde 1968 em formato de revista.

Diretor Responsável: Joseph Young

6 | | J u l h o /A g o s to 2019
 SUMÁRIO

Ranking da Engenharia Brasileira 2019

ABERTURA PROJETOS E CONSULTORIA
80 | Investimentos anunciados para 2018 em diante 95 | 15 Maiores Nacional - Ranking Regional São Paulo
81 | Projetos lançados por concessionárias e iniciativa 96 | Ranking Regional Sudeste
privada desenham novo ciclo de obras 97 | Ranking Regional Sul - Ranking Regional Norte/Nordeste
Ranking Centro-Oeste
CONSTRUTORAS
90 | Ranking Nacional RANKING GERAL
91 | Ranking Regional São Paulo 98 | Construtoras
92 | Ranking Regional Sudeste 114 | Montagem Industrial
93 | Ranking Regional Sul 117 | Projetistas e Gerenciadoras
94 | Ranking Regional Norte/Nordeste 124 | Serviços Especiais de Engenharia
Ranking Regional Centro-Oeste 132 | Guia da Engenharia Brasileira 2019
134 | Catálogo da Engenharia Brasileira 2019

OBRAS DE ENGENHARIA DO ANO

NORTE Termelétrica Pampa Sul, em Candiota/RS (Engie)
Ponte sobre o Rio Madeira, na divisa Rondônia-Acre (Dnit) Projeto (EPC): SDEPCI
Projeto: Enescil Gerenciadora: SEPCO1
Fiscalização: JDS e Falcão Bauer Construção e montagem: Niplan, Cobrazil e M. Roscoe
Construção: Arteleste Construções Novo Terminal do Aeroporto de Florianópolis/SC (Zurich Airport)
BRT de Belém/PA (Secretaria Municipal de Urbanismo de Belém) Projeto e Construção: Racional Engenharia
Projeto: Systra, Concremat, Yachiyo Engineering e Chodai
Ampliação da Fábrica de Celulose da Klabin (Projeto Puma II) em Ortigueira/PR
Construção: Paulitec e Sistran
Engenharia, gerenciamento das plantas complementares e interligações
Reforma do Aeroporto de Macapá/AP (Infraero) de ilhas de processos: Pöyry
Projeto e Construção: Dan Hebert Engenharia e EPC
Fornecedores: Andritz (pátio de madeira, caustificação, forno de cal, caldeira de
Linhão Belo Monte - trecho Pará e Tocantins recuperação e caldeira de força); Confab Industrial e Veolia HDP (planta de eva-
(Xingu Rio Transmissora de Energia) poração); Siemens (turbogeradores); Suez Water Technologies & Solutions Brasil
Projeto: Tractebel
Montagem: Tabocas (estações de tratamento de água, de efluente e de água para caldeiras); Valmet
(linha principal de fibras e máquina de papel)
NORDESTE
Ampliação e Modernização do Aeroporto de Fortaleza/CE (Fraport) SUDESTE
Projeto: Intertechne Laboratório Nacional de Luz Sincroton (projeto Sirius), em Campinas/SP
Construção: Método e Construtora Passarelli (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais – CNPEM)
Ampliação e Modernização do Aeroporto de Salvador/BA (Vinci Airports) Gerenciadora: Engecorps
Gerenciamento: Engexport Projeto de Engenharia de Instalações: MHA
Construção: Teixeira Duarte e Alves Ribeiro Projeto Estrutural: Engeli Consultoria e Engenharia
Termelétrica Porto de Sergipe I (Celse) Montagem: Temon
Gerenciamento: AO Engenharia Construção: Racional
Construção e Montagem: GE, HTB e Montcalm Duplicação da SP-191 na ligação das rodovias Anhanguera
Complexo Urbanístico Jardim Brasil em Feira de Santana/BA e Washington Luis/SP (Arteris/Intervias)
Projeto de Arquitetura: André Sá e Francisco Mota Construção: Tranenge Construções
Construção: LMarquezzo Construções e Empreendimentos Extensão da Linha 9-Esmeralda da CPTM em São Paulo/SP
Fábrica da Laboratório Aché em Suape/PE Construção: Concrejto
Construção: Rio Verde
3ª Faixa da Rodovia Niterói-Manilha - BR-101/RJ
Complexos eólicos no Rio Grande do Norte (Voltalia - Ventos de Serra do Mel (Arteris/Autopista Fluminense)
1 e Echo Energia - Echo 3, 6 e 7) Construção: Carioca Engenharia
Construção: DoisA Engenharia
Residencial Vida Nova Ribeirão, em Ribeirão Preto/SP
Cinturão das Águas no Ceará (Secretaria dos Recursos Hídricos do Ceará) (Programa Minha Casa Minha Vida)
Supervisão: TFP Engenharia Projeto e construção: Pacaembu Construtora
Construção: Lote 1 – Construtora Passarelli, PB Construções e Serveng / Lote 2 -
SA Paulista / Lote 3 – Marquise e EIT Construções / Lote 4 – PB, Construtora Ponte pênsil no Complexo de Mariana/MG da Vale
Passarelli e Serveng / Lote 5 - Ferreira Guedes e Toniolo, Busnello Projeto e fornecimento: TMSA
Linha Leste do Metrô de Fortaleza/CE (Metrofor) Projetista: Cowi
Construção: Sacyr e Ferreira Guedes Obras civis: Civil Master
Montagem eletromecânica: Milplan
CENTRO-OESTE
Construção e Montagem de Dutos no ABC e Cubatão/SP (Petrobras)
UHE Sinop/MT (Sinop Energia) Construção: SACS e Niplan
Projeto: Intertechne, Leme e Concremat
Construção: Construtora Triunfo Modernização das unidades geradoras do Complexo Hidrelétrico
Jupiá-Ilha Solteira (CTG Brasil)
Complexo de Proteína de Soja da ADM em Campo Grande/MS
Projeto de Engenharia: Voith, General Electric, Harbin Electric, WEG e Sepco1
Projeto: Neoplan
Instalações hidráulicas e elétricas (montagem):
Montagem: Sincroniza Engenharia
Voith e Power Construction Corporation
Hospital Sírio-Libanês em Brasília/DF Montagem industrial: Voith, General Electric, Harbin Electric, WEG e Sepco1
Construção: Engeform Engenharia
Complexo Minero-Industrial de Serra do Salitre/MG da Yara
SUL Projeto: Promon e Statura
Complexo viário sobre o Rio Guaíba em Porto Alegre/RS (Dnit) Gerenciamento: ETM (Fase 1) / Promon (Fase 2)
Projeto: EGT Engenharia Construção (fase 1): Construcap e Niplan
Construção: Queiroz Galvão Construção (fase 2): Constucap e Techint
Expansão do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) Duplicação do Trecho de Serra da Rodovia Tamoios/SP
Construção: Destac Engenharia de Fundações (Concessionária Tamoios)
Ampliação e Modernização do Aeroporto de Porto Alegre/RS (Fraport) Projeto: CJC, Engecorps e Núcleo
Projeto: Pöyry Construção: Queiroz Galvão
Construção: Consórcio HTB, Tedesco e Barbosa Mello Contenção: Keller Tecnogeo

www.revistaoe.com.br | 7
 Palestrante: CTG Palestrante:
BNDES Pedro Bruno de Souza
Secretário de Coordenação DO BRASIL
Ricardo Brito
Gerente de Projetos Capex
de Energia e Aeroportos

Os desafios da infraestrutura brasileira Projeto de modernização UHE Ilha Solteira e Jupiá: Lições aprendidas

Palestrante: CODESP Palestrante:

EMAE Ronaldo Souza Camargo PORTO Casemiro Tércio Carvalho
Presidente
DE SANTOS Presidente

Projeto de despoluição do Rio Pinheiros - Novo Rio Pinheiros Perspectivas de investimentos no Porto de Santos

Palestrante:
Palestrante: Guilherme Machado da Paixão
FLORIPA AIRPORT Admilson Reis
SABESP Superintendente de Gestão
Diretor de Projetos de Empreendimentos
da Região Metropolitana

Construindo um novo aeroporto com foco na experiência do usuário, utilizando o

Modernização na área de saneamento
conceito dos 3’es (“Easy to Build”, “Easy to Operate” e “Easy to Maintain”)
 Palestrante: Palestrante:
CONCESSIONÁRIA
SANEPAR Joel de Jesus Macedo
Diretor de Investimentos TAMOIOS
Robinson Àvila
Gerente de Engenharia

Obras de duplicação do trecho da serra do mar da rodovia dos Tamoios:

Os desafios e oportunidades no setor de saneamento do Paraná
desafios da Engenharia e Ambiental

CPTM
Palestrante: COMPANHIA Palestrante:
COMGÁS Diogo Maia
Gerente de ativos
PAULISTA Marcelo José Brandão Machado
DE TRENS Diretor de Engenharia e obras
METROPOLITANOS

Operação e Segurança das Redes de Distribuição de Gás Natural Expansão da Linha 9 - Esmeralda: novas estações Mendes - Natal e Varginha
e integração intermodal com a construção do terminal nova Varginha

Palestrante: Palestrante:
ARTERIS André Bianchi
Diretor superintendente
ISA CTEEP Weberson Guioto
Diretor de projetos

Investimentos na ViaPaulista, concessão do Grupo Arteris Projetos de linhas de transmissão em andamento

PACTO Palestrante: Palestrante:

Rodrigo Pedroso SANASA Rovério Pagotto
ENERGIA CEO Consultor técnico
da diretoria

Iniciativa de geração centralizada de energia limpa e renovável Investimentos da Sanasa nos próximos 4 anos

Palestrante: Otimização de infraestrutura

metroviária existente
SYSTRA Marc-Olivier Maillefaud
CEO (estudo de caso: RATP de
Paris e Metrô de Santiago)
Re p e n sa n do a En g e n h aria
Em dias de chuva,
construímos abrigos
Em nossos quase
30 anos, não passa-
mos um único dia
sem pensar em como
entregar serviços com
a máxima qualidade
no menor tempo. E
a inovação é um ca-
minho sem volta. Em
processos, em produ-
tos, na oferta de mão
de obra bem treinada.
Enxergamos, porém, que isso ainda não é su-
Gestão cada vez mais
dinâmica e flexível
A economia brasileira ainda não saiu
da recessão que se iniciou em 2014 e isso
impõe inúmeras dificuldades ao setor de
engenharia, que depende fundamental-
mente do crescimento econômico para se
desenvolver. Contudo, essa não é a única
dificuldade nos dias atuais. Vivemos num
mundo VUCA (acrônimo em inglês para
descrever quatro características marcantes
do momento em que estamos vivendo:
Volatilidade, Incerteza, Complexidade
e Ambiguidade). Isso exige uma gestão
Reestruturação, foco e
resiliência para vencer a crise
Ao longo dos seus 72 anos de existência, a
Carioca Engenharia vem trilhando uma trajetó-
ria de sucesso na engenharia brasileira, apesar
das diversas crises enfrentadas devido à volatili-
dade e os imprevistos da economia do país.
Entretanto, nada se compara à crise que o
setor de infraestrutura brasileiro vem enfren-
tando desde 2014. Assim como o mercado em
geral, tivemos uma redução do nosso número
10 | | J u l h o /A g o s to 2019
ficiente. É preciso mais.
Com a economia achatada, quando
as empresas optam por equipes cada vez
mais enxutas e especializadas, vemos
clientes precisando de soluções integra-
das com a aplicação da engenharia de
valor para viabilização dos projetos. Daí
que nos especializamos, por exemplo,
em obras “turn key”, como classificamos
negócios fechados desde o projeto base
até a entrega final. Neles, embarcamos
um mix de soluções que incluem a cons-
trução civil, mas também a implantação
de hardware e software. Há, ainda, a
opção de continuidade do atendimento:
cada vez mais dinâmica e flexível de to-
das as empresas, mas principalmente das
de engenharia.
Neste contexto, a Time-Now Enge-
nharia se reposicionou para ser a melhor
solução em gerenciamento de projetos
para nossos clientes. E esse posiciona-
mento tem como alicerce a inovação,
uma alavanca fundamental para geração
de valor e premissa para a perenidade do
negócio.
Por isso, estruturamos nosso programa
de inovação, o qual atua em quatro pers-
pectivas. A primeira é a geração de ideias,
elemento fundamental para criarmos uma
cultura de inovação. Envolvemos todos os
nossos empregados no processo e só em
2019 já geramos mais de mil ideias.
A segunda é o desenvolvimento de tec-
nologias proprietárias. Um dos exemplos
é o nosso software de gestão de projetos,
o Time Connect. Como ele podemos ser
mais produtivos e ao mesmo tempo asser-
de projetos, o que refletiu na redução do nosso
faturamento.
Ao longo da nossa história sempre adota-
mos uma postura conservadora de trabalho,
baseada nas possibilidades do nosso capital
para que não tivéssemos que recorrer a em-
préstimos bancários. Essa disciplina financeira
e empresarial vem nos permitindo atravessar
esta tempestade.
Também foi preciso olhar para os nos-
sos processos internos e nos reestruturarmos,
buscando a maior eficiência possível. Com
resiliência e foco ainda maior na simplicidade,
um dos nossos valores, readequamos nossa
estrutura e processos, mas mantivemos um
núcleo técnico, condizente com nosso acervo
e alinhado com os nossos conceitos de segu-
rança empresarial.
operation services (facilities e manuten-
ção preventiva, preditiva e corretiva).
Tudo, com uma única fornecedora.
Ao atuar de ponta a ponta, rapida-
mente nos tornamos referência em seg-
mentos tão complexos como diferentes,
tais como o hospitalar e o de telecomu-
nicações.
Crescer nesta fase da economia é um
desafio sim, mas ouvir o cliente continua
sendo o grande segredo de quem quer
continuar vivo. Em época de chuva, nós
aprendemos a construir bons abrigos.
Que venham os próximos 30 anos!
*Marco Alberto da Silva, presidente da Engemon
tivos na gestão da informação e por con-
sequência na tomada de decisões.
A terceira é nos inserirmos no ecossis-
tema de inovação. Temos hoje parcerias
com startups de inteligencia artificial,
gestão de indicadores e prestação de con-
ta. Além disso, realizamos hackathons,
meetups e vários outros eventos. Por fim,
mas não menos importante, temos tam-
bém a perspectiva de melhoria contínua.
Nosso posicionamento como solução
em gerenciamento de projetos apoiado for-
temente em nosso programa de inovação
tem nos permitido estabelecer parcerias
duradouras com nossos clientes. Desta for-
ma, ainda que em um cenário econômico
adverso, temos conseguido crescer.
Na Time-Now temos a convicção de
que o repensar da engenharia no Brasil,
passa necessariamente pela inovação e
foi neste sentido que nos movimentamos
para continuarmos a crescer.
*Antonio Toledo, CEO da Time-Now Engenharia
Tão importante quanto a reestruturação
interna nas áreas de engenharia e de apoio foi
o ajuste realizado na nossa governança corpo-
rativa. Criamos uma Diretoria de Compliance
independente, que rapidamente se tornou refe-
rência no mercado por meio da implementa-
ção de um rígido Programa de Integridade.
Em breve o Brasil sairá da crise e, neces-
sariamente, o mercado de infraestrutura irá in-
crementar o número de projetos. Dentro deste
contexto acreditamos que o nosso forte Pro-
grama de Integridade, aliado ao nosso núcleo
competente e estratégico de pessoas nos per-
mitirão continuar tendo um papel de destaque
no mercado de infraestrutura nacional.
*Eduardo Backheuser, diretor-geral da Carioca
Christiani-Nielsen Engenharia
Re p e n sa n do a En g e n h aria
Cenário de retomada:
novo momento, novas ideias
Enquanto dirigente da Reta Engenha-
ria, empresa que está há mais de 24 anos
no mercado com atuação em consultoria
e engenharia especializada em viabilidade
e gestão executiva de obras industriais e
corporativas, percebo que se inicia um novo
momento para o setor da indústria da cons-
trução. Depois de muitos anos tomados por
profunda recessão e pela estagnação dos
negócios, experimentamos agora um cená-
rio com sinais de retomada.
Como se sabe, é neste momento que o
mercado lança um filtro sobre as empresas
prestadoras de serviços: faz-se o diagnóstico de
quais superaram o período difícil e, mais além,
de quais conseguiram se preparar, mesmo em
momento tão adverso, para a tão esperada re-
tomada.
Esse cenário pressupõe a implementação
de soluções arrojadas para o reimpulsionamen-
to dos negócios em todos os segmentos. Para
a indústria da construção, o caminho não é
diferente: a modernização dos procedimentos
internos, a prática da gestão compartilhada na
implantação dos empreendimentos, o incenti-
vo à inovação e a otimização dos processos de
gestão são alguns dos requisitos demandados
pelos clientes.
Outro fator determinante é o reconhe-
cimento da necessidade de se dedicar mais
Conjuntura demanda
desempenho e transparência
O diretor-presidente da HTB, Detlef
Dralle, aponta que o momento econômico
do Brasil indica que projetos de infraes-
trutura serão cada vez mais desenvolvidos
e financiados por instituições privadas e
operadas por empresas especializadas, se-
jam elas nacionais ou internacionais.
“Este ambiente é caraterizado por re-
quisitos muito
elevados em rela-
ção à competitivi-
dade, competên-
cia de engenharia,
integração entre
projeto e obra,
bem como trans-
parência em to-
dos os estágios do
12 | | J u l h o /A g o s to 2019
tempo ao planejamento dos projetos. Maior
cuidado nessa fase inicial sempre resulta em
uma execução mais aderente às premissas que
validaram a decisão pelo empreendimento. A
valorização da engenharia, aliada à metodolo-
gia da gestão compartilhada – que integra os
esforços e conhecimentos de todas as partes
envolvidas na busca de benefícios para o pro-
jeto –, contribui decisivamente para garantir o
desempenho almejado ao fim da implantação.
Do ponto de vista do calendário político-
-econômico, este momento de sinalização da
retomada vem embalado pela expectativa da
aprovação, por parte do legislativo, de uma sé-
rie de medidas. Em primeiro lugar, a Reforma da
Previdência: é uma matéria imprescindível para
conter a trajetória ascendente da nossa dívida
pública, o que é crucial para atrair os investi-
dores e lhes garantir segurança nos negócios.
Outra mudança importante a ser realizada é a
Reforma Tributária. A simplificação do sistema
de tributos é outro grande anseio dos empreen-
dedores brasileiros.
Outra notícia que trouxe otimismo para o
mercado foi a edição da Medida Provisória 881,
cujos objetivos são a redução da burocracia
para a abertura de empresas e a garantia de
maior segurança jurídica aos contratos. Além
disso, está prevista menor intervenção do Es-
tado na atividade econômica, permitindo maior
liberdade às negociações do mercado. Por se
tratar de uma medida provisória, o texto per-
de validade em breve, no dia 10 de setembro.
processo. Isto é exatamente o ambiente no
qual a HTB vem se desenvolvendo com
sucesso há mais de meio século”, diz.
Segundo ele, neste cenário, é natural
que projetos do setor de infraestrutura ga-
nhem cada vez mais relevância no portfó-
lio de negócios da HTB, devido a sua ex-
periência em mais de 600 projetos.
“Sem dúvida, o mercado de infraes-
trutura está convergindo em direção aos
mercados privados de engenharia e cons-
trução, no qual a pressão por eficiência nos
projetos, a qualidade das obras e o desem-
penho no cumprimento dos contratos já
estão presentes há muito mais tempo. Em
virtude da entrada de empresas privadas
e operadoras profissionais, a maneira de
desenvolver a infraestrutura no Brasil será
modernizada”, analisa.
Detlef Dralle explica que a empresa
vem trabalhando passo a passo, partindo
A expectativa dos
empreendedores,
portanto, é de
que os plenários
da Câmara e do
Senado votem e
aprovem a medida
até essa data.
Em conjunto
com todas essas
reformas, também há grande expectati-
va pela implementação do programa de
privatizações já anunciado. A efetivação
desse pacote de medidas certamente re-
sultará na melhoria da infraestrutura do
país, o que fará atrair mais investimentos
e, consequentemente, mais renda e mais
empregos. A partir daí, já se conhecem as
consequências: mais empregos resultam
em maior consumo, alavancando também
a produção. O resultado, portanto, não
pode ser outro: crescimento da economia
do país e aumento da competitividade.
Por fim, a indústria da construção al-
meja combinar a aprovação dessa série de
medidas com a implementação de novos
métodos em seus processos de gestão e
execução. Espera-se que essas novas prá-
ticas inaugurem um momento de cresci-
mento e prosperidade com o cenário de
retomada que se revela no horizonte.
*Ilso José de Oliveira, diretor-presidente da Reta Engenharia
das competências já estabelecidas e
comprovadas em segmentos semelhan-
tes ao portfólio tradicional, “agregando à
cada projeto novas experiências, apren-
dizados e expertise”.
Ele afirma que em função desse novo
mercado, a HTB conseguiu expandir as
operações, embora o PIB da construção
tenha sido negativo nos últimos cinco
anos.
“No mercado de edificações, atua-
mos nos mais diversos segmentos, como
educação, saúde, escritórios comerciais,
data center, dentre outros”, destaca. “Já
no mercado da indústria, executamos
obras em diversos segmentos como pa-
pel e celulose, fertilizantes, farmacêuti-
ca, automotivo, logística etc.”
Na área de mercado de infraestrutu-
ra, a HTB está focada nos segmentos de
aeroportos, energia e portos.


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Bus Rapid Transit (BRT) - Belém/PA

Saneamento, infraestrutura, canalização

Hospital Regional do Tapajós - e urbanização de bairros da Zona Oeste
Itaituba/PA do Rio de Janeiro/RJ

Parque Estadual do Utinga - Belém/PA

São pontes, rodovias, parques ambientais,

viadutos, sistemas viários, obras de
saneamento básico, limpeza pública,
restauro de prédios comerciais, museus,
construção de estações de metrô,
Viaduto Campo Belo - São Paulo/SP
hospitais, um sem número de atividades
Estação Campo Belo do metrô -
desenvolvidas em todos os cantos do
São Paulo/SP
Brasil. Uma diversidade grande, mas que
tem, sempre, um ponto em comum: o alto
nível de qualidade do trabalho realizado.
Uma qualidade que é fruto da expertise,
do investimento no avanço técnico Circunvalação e reservatório de retenção
de cheias do Rio Tietê - Guarulhos/SP
e tecnológico, da diversidade, da
responsabilidade e solidez de quem está há
mais de 35 anos no mercado e que faz, de
cada obra desenvolvida, uma obra-prima,
onde cada detalhe é trabalhado com esmero
e comprometimento.
Av. Lineu de Paula Machado, 1000
Cidade Jardim - São Paulo - SP
CEP 05601-001 - Fone: (11) 2196-2450
www.paulitec.com.br
Re p e n sa n do a En g e n h aria

Empresa evolui para buscando oferecer “pacotes” de soluções
soluções integradas integradas, objetivando economia e siner-
gias entre os diversos serviços. Com isso,
A Reframax nasceu a 20 anos atrás vol-
incorporamos ao nosso portfólio os ser-
tada a atender os diversos segmentos in-
viços de pintura industrial, montagem de
dustriais, tendo como especialidade básica
acessos (andaimes), montagem eletrome-
a montagem e manutenção de revestimen-
tos refratários e isolamento térmico. Desde cânica, incluindo aí outros serviços, desde
que com o objetivo de entregar ao cliente
então, tivemos um crescimento constante
e bem sedimentado, atendendo com um soluções integradas.
padrão diferenciado de segurança e quali- Ao mesmo tempo, procuramos sempre
dade, comprovado pelo reconhecimento de a evolução dos processos de aplicação de
nossos clientes. refratários, enriquecendo nossa equipe de
Nos últimos assistência técnica aos clientes e investindo
cinco anos, em na aquisição de equipamentos e técnicas de
função de de- última geração para isso (robôs, equipa-
mandas desses mentos com telecomando etc.). Também
mesmos clien- buscamos a melhoria contínua de nosso
tes, procuramos modelo de gestão e acompanhamento de
ampliar o leque execução de obras, cuidando de nosso
de nosso portfó- principal insumo: nossos colaboradores.
lio de serviços, Dedicamos um grande esforço no treina-
mento e qualificação dos mesmos.
Somos certificados nas normas ISO
9001 (Qualidade), ISO 14001 (Meio Am-
biente), OHSAS 18001 (Saúde e Seguran-
ça), além de termos implantado em nossa
empresa um eficiente departamento de
compliance, garantindo aos nossos clientes
um valor do qual nunca abrimos mão: éti-
ca em todos os níveis de relacionamento da
empresa.
Hoje o cliente é cada vez mais exigen-
te, tanto na garantia da qualidade quanto
no atendimento à expectativa de preços.
Temos numa balança esses fatores, lutando
num mercado recessivo, carente de novos
investimentos, e com muitos “livre atira-
dores” entre os concorrentes. Só há uma
maneira de lidar com tudo isso: ser eficien-
te, conhecer bem os limites e acreditar que
dias melhores virão para o nosso país.
*Nelson Guimarães Gorgulho, diretor-executivo
da Reframax Engenharia

A primeira certificada
em ISO 45001:2018
Há 58 anos a MIP Engenharia atua
no mercado de construção industrial
pesada nos segmentos de petróleo,
energia, mineração, metalurgia, side-
rurgia, papel e celulose, dentre outros.
Ao longo destes anos, com muita se-
riedade e integridade, a MIP tornou-se
uma das principais empresas do país
em seu segmento de atuação.
Com o objetivo de conhecer e ge-
renciar melhor os seus riscos, estabe-
lecendo controles e definindo objetivos
focados na prevenção e alinhados à
sua estratégia, a MIP implantou o Sis-
tema de Gestão de Segurança e Saúde
Ocupacional baseado na norma ISO
45001:2018. Como resultado, em junho
de 2019, a empresa
teve sua certifica-
ção recomendada
pela DNV GL, em
substituição à OH-
SAS 18001:2007,
conquistada em ja-
neiro de 2006.
É importante
destacar que a MIP
foi a primeira empresa de engenha-
ria, suprimentos, construção e mon-
tagem eletromecânica industrial no
Brasil a ser certificada na norma ISO
45001:2018 pela DNV GL Business
Assurance Avaliações e Certificações
Brasil.
Segundo o diretor-presidente da
empresa, Iomar Tavares da Cunha, a
conquista desta certificação foi um
marco importante para o Sistema de
Gestão Integrado da MIP, pois assegu-
ra que os trabalhadores assumiram um
papel mais ativo através da consulta e
participação, conhecendo e gerindo de
forma mais efetiva os perigos, os riscos
e as oportunidades relacionados à se-
gurança e à saúde ocupacional.
A gestão de segurança e saúde ocu-
pacional estruturada em conformidade
com a ISO 45001:2018 está alinhada à
estratégia da MIP, que prima pela pre-
venção e pela saúde dos trabalhadores,
conforme preconiza um dos seus valo-
res: “Segurança das Pessoas”.
As melhorias contínuas e práticas
inovadoras da MIP, que produziram
resultados expressivos entre 2017 e
2018 para a Segurança e Saúde Ocu-
pacional culminou, em junho de 2019,
no reconhecimento como empresa
“Destaque em SST (Saúde e Seguran-
ça no Trabalho)” no Prêmio Nacional
de Inovação – Edição 2018/2019, que
é uma iniciativa da MEI (Mobilização
Empresarial pela Inovação), realizada
pela CNI (Confederação Nacional da
Indústria) e SEBRAE (Serviço Bra-
sileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas).
Além da premiação como Destaque
em SST na modalidade Média Empre-
sa, a MIP Engenharia figurou entre
as empresas finalistas na categoria
“Inovação Organizacional”, onde foi
avaliada a implantação de métodos or-
ganizacionais novos ou significativa-
mente melhorados, incluindo práticas
de negócios, organização do local de
trabalho ou suas relações externas, que
proporcionaram impactos positivos ao
negócio.
Essas conquistas só foram possí-
veis graças à cultura de prevenção que
vem sendo consolidada junto a todos
os trabalhadores, o que faz com que
cada um possa ter atitude consciente
no controle e eliminação dos riscos,
objetivando proteger a si mesmo e aos
seus colegas de trabalho.

14 | | J u l h o /A g o s to 2019
Re p e n sa n do a En g e n h aria

Investir em de infraestrutura em seu âmago. É justamente este espírito que tem

capacitação técnica
É de conhecimen-
to geral que o Brasil
vem atravessando um
período de extrema
dificuldade. Crise eco-
nômica. Recessão. Es-
cassez de investimen-
tos. Desemprego. Não
obstante, estes fatores
atingiram o mercado
Empresas que atuam neste segmento da
economia tiveram que se adequar à nova
realidade. Enxugaram seus quadros. Reduzi-
ram seus custos. Se reinventaram. Muitas se
viram forçadas a encerrar as suas atividades.
Nestes momentos de incerteza bus-
camos nos socorrer naqueles antigos en-
sinamentos, que dizem que é justamente
nos períodos de crise que o ser humano
se supera e, por meios criativos, encontra
a solução para os seus problemas.
levado a Engefoto adiante. Buscamos ca-
minhos alternativos, novas tecnologias e
novos nichos de mercado. Continuamos
investindo em capacitação técnica. Jamais
pensamos em desistir.
Espera-se que um novo ciclo de pros-
peridade esteja se avizinhando. Olhando
para trás, vemos quantos desafios foram
superados. E quão bem estamos prepara-
dos para os que ainda estão por vir.
*Daniel A. Martins Pereira, engenheiro e gerente
de Desenvolvimento de Negócios da Engefoto

Rumo ao crescimento privada do Estado do Acre. Atualmente, a empresa em direção ao crescimento.

A Sugoi é especialista na construção de
empreendimentos residenciais econômicos,
nas faixas 1, 2 e 3 contemplados no progra-
ma Minha Casa Minha Vida do Governo
Federal.
A experiência
de mais de 20 anos
dos sócios Ronaldo
Akagui e Thiago Pa-
zinatto no mercado
imobiliário voltado
ao segmento econômico, gerou a expertise e
o preparo necessário para o início da opera-
ção da Sugoi Construtora, onde passaram a
atuar como presidente e presidente do con-
selho de administração, respectivamente.
Mais de 27 mil unidades entre entregues,
comercializadas, em execução e em desen-
volvimento, distribuídas em 15 cidades do
Brasil, compõem um amplo portfólio de
produtos da empresa, incluindo a maior obra
companhia conta com quatro escritórios, sen-
do dois no Brasil e dois nos Estados Unidos.
A Sugoi foi concebida calcada em prin-
cípios de lisura e transparência, com respei-
to a rígidas normas de compliance, os quais
a credenciam para o registro CVM/ B3.
“Nós acreditamos no Brasil e vamos
continuar lutando pelo crescimento da em-
presa em nosso segmento. Atualmente, es-
tamos expandindo para os Estados Unidos,
onde teremos alguns projetos expressivos,
vislumbrando a nossa estimativa de cres-
cimento acelerado para os próximos anos.
Agora, mais do que nunca, buscamos nos
estruturar visando preparar a empresa para
um crescimento sólido e sustentável”, expli-
ca Ronaldo Akagui, CEO da Sugoi.
A partir de 2019, começa uma grande
virada para a profissionalização e, de forma
estratégica, buscou-se no mercado profis-
sionais para começar uma transformação da
“A Sugoi vive uma fase de pleno desen-
volvimento e expansão dos negócios, mas
para chegarmos até aqui, muito já está sendo
feito, desde ajustes de organograma, passan-
do pela implantação de departamentos, com
profissionais oriundos de grandes construto-
ras e incorporadoras, até o desenho do pla-
nejamento estratégico. Obviamente, como
todo processo, que envolve crescimento e
grandes mudanças, se faz necessário que
haja uma enorme capacidade de quebra de
paradigmas e foco para atingir os objetivos,
além de visão de longo prazo, coisa que já é
muito difícil em qualquer segmento e talvez
ainda mais difícil no segmento de construção
civil. Tudo tem que ser muito bem pensado
para fazer de uma construtora uma grande
empresa, uma grande organização”, explica
Lucio Bormann, COO - Diretor de Opera-
ções da Sugoi e também o executivo respon-
sável pela profissionalização do grupo.

de Purlins ou terças metálicas (sistemas

Futuro promissor seu caminho positivo através da crise
com um esforço permanente para satis-
O atual ano de 2019 é - ou já devería- fazer seus clientes com um portfólio de
mos dizer era - um ano de grandes expec- produtos mais específico - mais produ-
tativas. Depois de 3 a 4 anos de crise eco- tos especiais ou customizados e menos
nômica, este ano deveria ser caracterizado produtos conhecidos como padrão. Esta
por uma recuperação geral e significativa missão começou já em 2008, logo após a
da economia brasileira. As previsões para aquisição da então empresa familiar. En-
o crescimento do PIB foram em torno de tretanto, a voestalpine Meincol mudou
2,5%. Estas expectativas não se realiza- de um distribuidor de aço com produção
ram. O crescimento do PIB será conside- de tubos para um verdadeiro especialista
ravelmente inferior a 1%. Muitos setores
em tubos e perfis ou, em outras palavras,
da indústria - ex-
cluindo automoti- de uma posição de “Me-Too” (um dos
muitos distribuidores de aço com mais
vo e agrícola, que
ou menos o mesmo portfólio de produ-
mostraram um de-
sempenho razoável tos) para uma “USP” (Unique Selling
nos últimos 1 a 2 Proposition - proposta única de venda)
anos - ainda sofrem em nichos de mercado.
com a fraca deman- Continuando essa missão e, apoiados
da doméstica. pelas expectativas otimistas de cresci-
A voestalpine mento do país nos próximos anos, deci-
Meincol encontrou dimos no ano passado entrar no mercado
de construção para cobertura e fecha-
mento lateral) no Brasil. No segundo
semestre de 2018, todo o trabalho de
preparação foi feito com o apoio de em-
presas irmãs europeias, que já são líderes
de mercado para este produto em seus
relevantes mercados. A linha de produ-
ção foi instalada no primeiro trimestre de
2019 e, já no início de abril, os primei-
ros Purlins foram entregues no mercado.
Nesse contexto, deve-se mencionar que
o produto em si já é conhecido no merca-
do há vários anos e, como tal, não é nada
novo, mas seguindo nossa filosofia de
não querer ter uma posição “Me-Too”,
estamos oferecendo um novo conceito e
os primeiros clientes satisfeitos provam
um começo bem-sucedido com um futu-
ro muito promissor.
*Manfred Wuble, diretor Comercial-Financeiro
da voestalpine Meincol

16 | | J u l h o /A g o s to 2019
Re p e n sa n do a En g e n h aria

Perspectivas do mercado quando o Brasil tinha selo de bom pagador,
de infraestrutura aliado as reformas políticas que estão por
Com 102 anos de acontecer ainda no segundo semestre deste
existência a Cobra- ano, a construção civil que vinha apresentan-
zil, em sua nova fase, do queda em suas atividades desde 2014 já
continua se desta- começa a dar sinais de crescimento. Nós, da
cando como uma das Cobrazil, também estamos acreditando nesta
principais empresas retomada dos investimentos. O Brasil ainda
de montagem eletro- é um país carente de infraestrutura e por este
mecânica do país. Em motivo entendemos que ainda existem mui-
2018 foram mais 2,8 tas oportunidades por vir, neste e nos próxi-
milhões de Homem/ mos anos.
Hora consumidos em Diante deste cenário, a Cobrazil tem par-
nossas obras, sempre ticipado ativamente dos principais projetos
com segurança, quali- industriais e de infraestrutura, apresentando
dade e produtividade. propostas para clientes dos mais diversifica-
E em 2019 não está sendo diferente. Con- dos setores de atuação, com forte destaque
tinuamos nos destacando no segmento de para o setor de energia, mineração, siderurgia
montagem eletromecânica industrial onde e papel e celulose. Estamos buscando partici-
conseguimos novos contratos junto a im- par de projetos deste a fase de estruturação,
portantes clientes, que são líderes em seus buscando agregar valores de construtibilida-
segmentos de atuação, incluindo contratos de que possam ser diferenciais competitivos
de manutenção industrial. em nossas propostas, que reflitam em redu-
Com o risco-país voltando ao nível de ção de custos a garantia de entrega das obras
dentro do prazo.
Além disso, estamos formando parcerias
com empresas estrangerias, visando compar-
tilhar expertises que são úteis durante toda a
fase de licitação e obra, objetivando assim
ampliar a nossa área de atuação. Dentro des-
te contexto, a Cobrazil também tem desen-
volvido estruturação de projetos, nos mais
diversos modelos de contratação, incluindo
inclusive projetos em regime EPC.
A Cobrazil também continua a investir
na qualificação dos seus profissionais, em es-
pecial em programas de gestão de empreen-
dimentos, incluindo a metodologia BIM
(Building Information Modeling) e na ma-
nutenção dos nossos sistemas de gestão ISO,
visando com isto manter a excelência dos
serviços prestados. Acreditamos que a busca
incessante pela profissionalização e melhoria
dos nossos processos são fatores essenciais
para o nosso crescimento e também para a
satisfação dos nossos clientes.
*Carlos Galvão, presidente da Cobrazil

Resiliência e Confiança eletrônico, cujo desenvolvimento tor- • Contenção de taludes para o reassen-
Em 2019 a Pro- nou-se padrão nacional contribuindo tamento de Bento Rodrigues, distrito de
geo Engenharia para uniformização e apresentação de Mariana (MG);
completa 39 anos logs de sondagem. • Diversas obras de contenção para as
de existência com Em nossas instalações na capital ferrovias da MRS, Vale e Rumo;
atuação em obras mineira estão sediadas a administração • Trabalhos de infraestrutura rodoviária
diversificadas, prin- central da empresa, constituídas pelas para o DNIT;
cipalmente no ramo seguintes gerências: diretoria geral, co- • Recuperação de Obras Especiais para
da engenharia espe- mercial, administrativa, financeira, re- a VLi;
cializada, geotecnia cursos humanos, técnica, orçamentos, • Contenção para implantação da área
e sondagens. obras e logística. de escape na Rodovia BR-376, km 667,
A Progeo reali- Nossa visão é permanecer no merca- para Arteris
za obras completas do com uma primeira opção para clientes Com respaldo em nossos 39 anos de
de recuperação de que necessitam dos trabalhos nas áreas história, temos em nosso know-how téc-
infraestrutura em ferrovias, rodovias, es- de engenharia geotécnica e geologia nico o maior patrimônio e miramos futu-
truturas e serviços de sondagem geotéc- para engenharia, e manter o compromis- ro, sempre atentos às novas perspectivas
nica em todo o território nacional. so de empresa responsável, cumpridora que se apresentam no mercado, buscan-
Executa obras de contenção de en- de contratos atendendo bem os clientes do permanentemente atualização tecno-
costas, cortinas atirantadas, solo gram- em qualidade, prazo, assim como com- lógica e inovação de nossos processos,
peado, cortinas de injeção em barragem panhia respeitadora do meio ambiente e importantes diferenciais da Progeo En-
e recuperação de estruturas de concreto da vida humana. genharia em seu mercado de atuação.
armado e metálicas. Em nossos principais contratos fina-
Foi uma das primeiras empresas a lizados recentemente ou em andamento, *Antonio Francisco de Miranda, diretor-geral
fornecer perfil de sondagem em meio destacam-se: da Progeo Engenharia

Inovação e trabalho duro: superando os desafios da economia

Já é consenso entre os que analisam dados eco-
nômicos: se não houver investimento em infraestru-
tura, o PIB do País seguirá tímido. Em 2018, a soma
de tudo o que o Brasil produziu, representou um
crescimento de apenas 1,1% e o PIB da construção
civil amargou um recuo de 2,5% e, tais dados, estão
se repetindo este ano.
A Afonso França tem sido um ponto fora da
curva em comparação com a economia brasileira e, nos momentos
mais críticos, a melhor receita é trabalho duro e investimento na-
quilo que tem valor. “Valorizar as pessoas e manter a inteligência
estratégica nos quadros da companhia possibilita que a cultura or-
ganizacional fique cada vez mais forte”, comenta Estevam França,
sócio-diretor da empresa.
Espaços de participação possibilitam o envolvimento e viabilizam
a sinergia entre as pessoas, criando uma atmosfera contributiva entre
todos com o objetivo de se fazer sempre mais e melhor. O quadro de
colaboradores da Afonso França é diversificado com pessoas de várias
gerações e o desafio é conseguir o engajamento perfeito, aliado ao equi-
líbrio dos papéis de cada um dentro das equipes, mantendo-as integra-
das, respeitando a diversidade, características e possibilidades de cada
um, combinando as qualidades naturais de cada geração.
“Austeridade, planejamento, comunicação e busca constante por
inovação são a estrutura na qual temos apoiado a gestão da empresa
nos últimos anos e que nos deixarão preparados para anos promissores
que antevemos pela frente”, diz França.

18 | | J u l h o /A g o s to 2019
A ero p ortos
Novo terminal de Florianópolis (SC) inaugura em outubro
O novo terminal do Aeroporto Internacional de Florianópolis, em
Foto: Zurich/Divulgação
Santa Catarina, será inaugurado em 1° de outubro desse ano. Segundo
a Floripa Airport, que administra o aeródromo, os trabalhos se concen-
tram atualmente em acabamentos gerais, como a finalização do painel
de madeira da área de check-in, instalação de mobiliários fixos (como
balcões) e soltos (lixeiras e longarinas).
As obras do novo aeroporto terminaram em 30 de junho. Em segui-
da, iniciou-se o comissionamento dos sistemas do empreendimento. A
concessionária previa três grandes testes antes do início da operação,
em que simularia check-in, despacho de bagagens, embarque e desem-
barque de passageiros, e com a presença de funcionários do aeroporto.
“Ouso dizer que o aeroporto de Floria-
nópolis será um dos mais bonitos do Brasil,
com amplos espaços de convivência, paisa-
gismo e cores quentes que tornam o espaço
confortável e aconchegante e com serviços,
gastronomia e lojas de alto padrão. O novo
aeroporto será, ele próprio, um destino em
Florianópolis, um place to be, como eu cos-
tumo dizer”, afirma Tobias Markert, CEO da
Floripa Airport.
As semanas que antecedem a inaugu-
ração também serão dedicados a instalação dos estabelecimentos co-
merciais do aeroporto e a construção do Boulevard 14/32, uma praça
de 11 mil m² que a concessionária de origem suíça vai erguer em frente
ao novo terminal.
A obra do novo terminal de passageiros de Florianópolis, conduzida
pela Racional Engenharia, começou em 15 de janeiro de 2018, apenas 12
dias depois da Floripa Airport assumir as operações do aeroporto. O prédio
começou a ser efetivamente construído em março do ano passado.
O investimento da Floripa Airport, subsidiário do grupo suíço Zurich
Porto Alegre (RS) perto de concluir expansão
As obras do Aeroporto de Porto Alegre, concessionado à Fraport,
teve a entrega recente de um novo edifício garagem, a ser adminis-
trado pela Estapar e localizado próximo ao Terminal 1, com cinco
pavimentos e 1.050 vagas para automóveis. Com esta nova área, o
aeroporto ampliou o número total de vagas para 3.785, incluindo o
edifício garagem já existente, o novo prédio e dois bolsões.
Foram iniciadas as obras na atual sala de embarque doméstico,
20 | | J u l h o /A g o s to 2019
Operários fazem acerto final na área de embarque do aeroporto
Airport, é de R$ 570 milhões, sendo R$ 20 milhões no Boulevard 14/32
e o restante no novo terminal. O grupo Zurich Airport ganhou a conces-
são do aeroporto de Florianópolis em março de 2017, com o direito de
operá-lo por 30 anos.
Características do novo terminal
• Tamanho: 49 mil m²
• Capacidade: 8 milhões de passageiros por ano (4x mais que o atual)
• Dois andares, um para embarque e outro para desembarque
• 10 pontes de embarque para conectar passageiros e aeronaves
• O estacionamento contemplará 2.580 vagas
• Check-in: número de guichês - 45 posições
• Esteiras de restituição de bagagem: 8, sendo 2 internacional,
5 domésticas e 01 reversível
• Portões de embarque: 13 portões de embarque, sendo
2 internacionais, 11 domésticos
que passará por reforma e readequações. Até o final do terceiro tri-
mestre, a antiga área de check-in, no 2º piso do Terminal 1, já estará
pronta e atenderá somente a voos internacionais. O embarque do-
méstico foi ampliado e instalado em novo local, no 3º piso.
Sendo assim, todas as operações serão concentradas em um úni-
co terminal e o Terminal 2 abrigará somente a Torre de Controle e os
escritórios da Fraport Brasil.
Com um investimento de R$ 1,8 bilhão, a expectativa é concluir
a expansão do terminal até outubro 2019 e a extensão da pista até
2021.
Sobre a extensão da pista do aeroporto, que consumirá metade
do investimento a ser feito pela Fraport no aeródromo, ela passará
dos 2.280 m para 3.200 m. Porém, será necessário remover 1,3 mil
famílias que residem em área compreendida pela obra e há impasse
entre os órgãos públicos e a concessionária sobre os reassentamen-
tos.
As obras do aeroporto estão sendo conduzidas pelo Consórcio
HTBM, composto pelas empresas HTB, Tedesco e Barbosa Mello.
 A ero p ortos

Fortaleza (CE) já tem 82% das obras finalizadas

As obras de expansão e modernização do Fortaleza Airport, o Aero- da Passarelli. Entre os diferenciais construtivos da obra, Souza destaca
porto Internacional de Fortaleza (CE), iniciadas há um ano, já alcança- a substituição do sistema de concreto moldado in loco por estruturas
ram 82% do previsto e, até maio de 2020, o consórcio integrado pela metálicas, um dos fatores que garantiram agilidade e velocidade em
Passarelli finalizará todas as intervenções contempladas na fase 1B. alguns trechos de construção.
A Passarelli tem trabalhado em ritmo acelerado nas obras, que Atualmente, passam pelo aeroporto 6,6 milhões de passageiros/
incluem a ampliação da área de check-in doméstico e internacional ano que, após a conclusão das obras, serão atendidos por mais oito
e da pista de pouso e decolagem, pátio de aeronaves, construção de pontes de embarque.
um novo estacionamento, sistema de ar-condicionado e iluminação.
O sistema viário segregado de embarque e desembarque já está em
operação para reduzir o congestionamento no local. Além disso, uma
passarela interna de 85 m de extensão será construída para auxiliar
no fluxo dos passageiros do novo check-in até a área de embarque.
“Ao longo de meses de esforços do nosso time especializado,
alinhado às equipes da Fraport, será possível transformar completa-
mente o aeroporto, modernizando o local para atender aos padrões
internacionais de qualidade e equiparando-o aos moldes dos melhores
aeroportos do mundo”, afirma Romilson Souza, gerente de Operações

Infraestrutura
Salvador (BA) tem intervenção na pista Novos blocos de concessões
No Aeroporto de Salvador, a concessionária Vinci iniciou a última etapa devem ocorrer no ano que vem
de intervenções na pista principal do complexo. As melhorias serão realiza- O Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo fe-
das na parte central da pista e incluem sistema de drenagem, recapeamento
Hangar da LATAM no Aeroporto de Guarulhos - SP - 2018
e repintura da sinalização horizontal. O objetivo é aumentar a segurança e
deral já definiu os novos blocos dos aeroportos da Infraero a serem
concessionados no ano que vem.
se adequar às normas internacionais de aviação.
São eles:
As intervenções na pista principal foram iniciadas em setembro do ano
passado e divididas em três etapas. A primeira e a segunda contemplaram
recapeamento, melhorias no acostamento e na sinalização horizontal, ajus-
Rápida instalação
Bloco Sul e fácil
- Curitiba (PR), manutenção
Bacacheri (PR), Londrina (PR), Foz do
tes na faixa de pista e implantação da área de segurança no fim de pista Iguaçu (PR), Joinville (SC), Navegantes (SC), Uruguaiana (RS),
(RESA) nas duas extremidades. Bagé (RS) e Pelotas (RS);
As obras de requalificação na parte central devem ir até o final do mês Bloco Norte I - Manaus (AM), Tabatinga (AM), Tefé (AM), Porto
de setembro. A pista auxiliar foi reformada e está em condições de operação Velho (RO), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC) e Boa Vista
pela aviação comercial enquanto a pista principal passa por obras. (RR);
Já o trabalho no terminal estará concluída até 31 de outubro de 2019. e Bloco Central - Goiânia (GO), Palmas (TO), Teresina (PI), São Luís
A intervenção, iniciada em 19 de abril de 2018, contempla 90% de todas as (MA), Imperatriz (MA) e Petrolina (PE).
execuções e representa cerca de R$ 700 milhões em investimentos.
As empresas construtoras envolvidas nas obras do Aeroporto de Salva- Somente após a concessão desses três blocos é que o gover-
dor são a Teixeira Duarte Engenharia e Construções, Alves Ribeiro do Brasil no dará efetivo passo às licitações dos aeroportos Santos Dumont e
e Actemium. Congonhas, as joias da coroa da Infraero.

Solução eficiente de drenagem em hangar

Na construção do novo Hangar da Latam, no Aeroporto Internacio- grelha integrados) torna a estrutura mais
nal de Guarulhos (SP), em 2018, foi dado um desafio à ACO: oferecer resistente, além de evitar ruídos.
uma solução de drenagem para captar a água no piso e evitar o acumulo Outra característica do canal é que
em um possível acionamento do sistema de incêndio na ocorrência de ele é praticamente impermeável, não sen-
sinistro, garantindo a segurança das aeronaves e das pessoas que tra- do danificado por conta dos vazamentos
fegam pelo local. de óleos dos aviões e maquinário. A ins-
Outra necessidade exigida foi um sistema para separar água e óleo talação é rápida e manutenção fácil —
— que pode provir de pequenos vazamentos de aeronaves e veículos de agregando mais valor à obra e reduzindo
apoio — e cumprir com as normas ambientais. custos.
O departamento técnico da ACO, juntamente com a equipe da Li- Pensando no descarte da água, foi
bercon Engenharia (responsáveis pela obra), não só acompanhou de per- fornecido o kit do Separador de Água e
to como analisou o projeto e estudou as melhores soluções, sugerindo Óleo Oleopator NS80, que segue as exi-
desde o local de instalação até as especificações de drenagem necessá- gências ambientais do Conama. A solu-
rias para atender a demanda. ção conta com uma tecnologia de filtro
Hangar LATAM
Para a drenagem superficial, foram instalados em torno de 200 m coalescente e demais acessórios para dar
do canal ACO Monoblock (modelo RD200V 20.0). Os canais dessa linha eficiência ao sistema, atendendo assim as
Na são fabricados do
construção em concreto
novo polímero
Hangare seu daformato
LATAM, monolítico (canal e especificações
no Aeroporto Interna- do projeto.
cional de Guarulhos/SP, em 2018, foi dado um desafio à ACO:
oferecer uma solução de drenagem para captar a água no piso e Projeto:
evitar o22 |
acumulo| de
J u lágua
h o /A g em 2019
o s toum possível acionamento do sistema Hangar da LATAM no aeroporto de Guarulho
de incêndio na ocorrência de um sinistro, garantindo a segurança SP
das aeronaves e das pessoas que trafegam pelo local. Outra ne-
NOSSA MISSÃO É ELEVAR A
QUALIDADE E A EFICIÊNCIA DOS
INVESTIMENTOS EM ENGENHARIA
E INFRAESTRUTURA
Na Concremat, acreditamos que atrás de toda boa realização existe
uma equipe excelente. Por isso, mantemos um elevado rigor na
mobilização e no desenvolvimento de nossos times, para termos
as pessoas certas em cada desafio que assumimos.

Para nós, a segurança é uma prioridade, e a tecnologia é uma

grande aliada. Por isso, investimos em ferramentas de ponta e
desenvolvemos nossas metodologias para chegar aos melhores
resultados, gerando valor para nossos clientes e para a sociedade.

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R odo v ias

Integração do Sul abre várias frentes de trabalho

do Guaíba foi uma etapa complexa superada pela concessionária.

ViaSul/Divulgação
Além das novas praças de pedágio, serão construídas 11 novas
bases de atendimento operacional e ao usuário nas BRs 101 e BR
386. Os projetos estão em fase final de aprovação junto à Agên-
cia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
No momento, a concessionária é responsável pela manuten-
ção e operação da ponte do Guaíba (BR 290) e Túnel do Morro
Alto, na BR 101.
Em agosto, a CCR ViaSul tem previsão de iniciar a operação
completa nas BRs 101, 386 e 448, disponibilizando aos usuários
dessas rodovias os serviços de atendimento médico e apoio me-
cânico. A Freeway já conta com os serviços desde 15 de fevereiro.
O cronograma de duplicação de 225 km da BR 386 está pro-
gramado a partir do terceiro ano de concessão (2021), no trecho
de 20,3 km entre os municípios de Marques de Souza e Lajeado.
As obras, conforme previsto em contrato, seguem até o 18° ano
Desde o início da operação, em fevereiro, a CCR ViaSul vem
da concessão (2036).
realizando os trabalhos de recuperação no pavimento, manuten-
O grupo CCR venceu o leilão de concessão da Rodovia de
ção e conservação do trecho concedido nas BRs 101, 290 (Free-
Integração Sul, realizado no começo de novembro de 2018. O
way), 386 e 448, a chamada Rodovia de Integração Sul.
sistema rodoviário é composto por 473,4 km de vias na região Sul
Essas intervenções são uma determinação contratual durante
do País. A concessão tem duração de 30 anos e o investimento
o primeiro ano da concessão, para restabelecer as condições de
previsto durante o período é de R$ 7,8 bilhões.
trafegabilidade e segurança das rodovias. Hoje, há uma intensa
mobilização de dezenas frentes de trabalho.
Atualmente, a concessionária afirma ter quase 800 profis- PRINCIPAIS INVESTIMENTOS
sionais voltados aos serviços de recuperação de pavimento, tapa CONCESSÃO CCR VIASUL
buraco, sinalização horizontal e vertical, roçada, drenagem, lim-
AMPLIAÇÃO DE CAPACIDADE (FAIXA ADICIONAL):
pezas em geral etc. 73,7 km (em cada sentido)
Além desses trabalhos, a concessionária está, desde o começo
Do km 0,7 (entroncamento ERS 030 - Osório) ao km 74,4
de junho, promovendo a revitalização da iluminação existente
(entroncamento ERS 118 – Gravataí) - entre 2031 e 2033
nos segmentos urbanos pertencentes à concessão. O cronograma
foi antecipado e a expectativa é que essa etapa seja concluída
até dezembro deste ano. BR 386
A CCR ViaSul também já iniciou os serviços preparatórios DUPLICAÇÃO – 225 km
para a construção das cinco novas praças de pedágio que en- 20,3 km entre Marques de Souza e Lajeado -
tram em operação em fevereiro de 2020, conforme previsto em entre 2021 e 2023
contrato de concessão, sendo quatro praças na BR 386 - km 426
5,1 km entre Lajeado e Estrela - entre 2022 e 2023
(Montenegro), km 374 (Paverama), km 261 (Fontoura Xavier) e
25,6 km entre Soledade e Fontoura Xavier -
km 202 (Victor Graeff) – e uma praça na BR 101 - km 35 (Três
entre 2023 e 2024
Cachoeiras).
A partir de fevereiro de 2020, a CCR ViaSul inicia o cronogra- 30,5 km entre Tio Hugo e Soledade -
ma de restauração do pavimento na BR 386. Em agosto do ano entre 2024 e 2025
que vem, a praça de pedágio de Gravataí, no km 77 da Freeway 54,9 km entre Fontoura Xavier e Marques de Souza -
(BR 290), será realocada para o km 60, e a localizada em Santo entre 2026 e 2028
Antônio da Patrulha, no km 19 da Freeway, terá cobrança bidi- 34,6 km entre Carazinho e Tio Hugo - entre 2029 e 2030
recional. 59,3 km entre Tabaí e Canoas - entre 2034 e 2036
A restauração definitiva do pavimento do vão móvel da ponte

24 | | J u l h o /A g o s to 2019
R odo v ias
Duplicação na serra da Tamoios usa teleférico e tem 4 túneis e 8 viadutos
A obra de duplicação do trecho de serra da Rodovia Tamoios,
km, as obras são de responsabilidade do Governo do Estado de
em Caraguatatuba (SP), envolve 21,6 km de vias. De túneis são
São Paulo e estão paralisadas.
13,135 km, mais oito viadutos e uma ponte. Um teleférico cha-
mado cable crane, sistema inédito utilizado no Brasil, dá suporte
presas projetistas são a CJC (túnel), Engecorps (obras de arte) e
aos trabalhos em sua etapa mais crítica.
Núcleo (contenção). As contenções estão sendo executadas pela
O trecho tem acentuado declive e boa parte dele atravessa área
Tecnogeo Keller.
de preservação da Serra do Mar. Trata-se de uma das obras de in-
fraestrutura mais complexas em andamento no país por conta da lo-
gística e do meio ambiente. Há 2.600 trabalhadores trabalhando no
projeto e cerca de 750 equipamentos leves e pesados em operação.
O teleférico dá auxílio aos trabalhos no ponto mais crítico da obra,
com difícil acesso em um vale e área preservada, para transporte de
até 20 t de equipamentos, insumos e pessoas.
O equipamento é usado para construção do viaduto 3, com
cinco pilares e vão que chega a 125 m, e o desemboque do túnel
3/4, o mais extenso de todos com 5.555 m (que será o maior do
país quando concluído).
Os outros três túneis são o 5 (já concluído), com 3.970 m, o 1,
com 2.889 m, e o 2, com 721 m. Há um túnel de serviço paralelo
em cada túnel e uma interligação entre ambos a cada 250 m.
Os túneis têm seções iguais de 13 m de diâmetro e os auxi-
liares têm 5,5 m de diâmetro. Eles estão sendo construídos pelo
método NATM. A perfuração ocorre com auxílio de cinco jumbos
com três braços e cinco jumbos com dois braços.
Os oitos viadutos estão sendo montados com diferentes so-
luções construtivas, incluindo vigas pré-moldadas com protensão
feita no local onde são fabricadas, para não causar danos à peça
durante o transporte até o trecho de instalação; método de forma
deslizantes e balanço sucessivo. Um deles será metálico para ven-
cer grandes vãos, com vigas de 58 m.
Eles possuem as seguintes dimensões: 1 (95 m de extensão),
1A (90 m), 2 (147,6 m), 3 (310 m), 4 (230 m), 5 (378 m), 6 (946,4
26 | | J u l h o /A g o s to 2019
m), 7 (81,2 m) e 8 (40,2 m).
No viaduto 2, que leva ao via-
duto 3, cortinas atirantadas foram
executadas perfazendo contenção de
15.073 m² - são 1.200 tirantes so-
mente na parte principal da cortina.
A contenção tem 55 m de altura. Ao
adotar a contenção ao invés de talu-
des, foi possível evitar corte extenso
do terreno em área preservada.
Na pista, foi implantada ainda uma
nova ponte sobre a represa de Paraibu-
na e uma passagem inferior. A Rodovia
dos Tamoios liga São José dos Campos
a Caraguatatuba (SP). Seu trecho de
planalto encontra-se completamente
duplicada nos seus quase 50 km.
No seu trecho no litoral, no cha-
mado Contornos Norte e Sul, com 34
Nas obras do trecho de serra da Rodovia Tamoios, as em-
Entrevias deve investir R$ 600 milhões
no Centro-Oeste Paulista
No primeiro ano de concessão da chamada rodovias do
Centro-Oeste Paulista, a Concessionária Entrevias investiu R$
35 milhões em infraestrutura e entregou em julho de 2018 as
obras de duplicação de 8,6 km na SP-333 Rodovia D. Leonor
Mendes de Barros, que faz parte do sistema.
Além do trecho duplicado, a Entrevias concluiu o trevo
que dá acesso aos distritos de Rosália e Dirceu e construiu
outros três: o dispositivo de retorno do km 321 (próximo ao
Posto Gigantão), o do km 318 (retorno e acesso ao Country
Club) e o do km 314, que faz o entroncamento com a BR-153
Rodovia Transbrasiliana.
O projeto incluiu modernização de viadutos, obras de dre-
nagem, pavimentação e sinalização adequada, proporcionan-
do mais mobilidade e fluidez ao tráfego local.
No total, a Entrevias vai ainda duplicar 211 km de rodovias
em toda a malha viária administrada. A concessionária já tem
elaborado cerca de 60 km de projetos de ampliação, que se-
guem em processo de aprovação. Apenas para os oito primei-
ros anos, a previsão é de aproximadamente R$ 600 milhões de
investimentos, que serão executados em etapas.
Nesses dois primeiros anos de concessão, já foram inves-
tidos mais de R$ 200 milhões em melhorias de infraestrutura
viária, informa a concessionária.
Uma história
construída
com grandes
conquistas.
Estar entre
as 500 Grandes
e ser premiada
pela participação
na Obra Sírius
são algumas delas.

Atuando desde 1978 na execução de instalações

elétricas, hidráulicas, mecânicas, automações e
infraestrutura, conseguimos consolidar nossa marca
nesse mercado, sempre trabalhando com responsabilidade
e compromisso. Hoje, somos orgulhosos das milhares de
obras por todo o Brasil, das importantes conquistas e do
know-how que desenvolvemos durante 41 anos de trabalho.
E o mais importante: saber que, além de grandes obras,
construímos uma história de valor.

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R odo v ias
Ecoponte entrega ligação
da Rio-Niterói com Linha Vermelha
ainda em 2019
Antes do final do ano as obras de ligação da ponte
Rio-Niterói com a Linha Vermelha deverão ser concluí-
das, segundo a concessionária Ecoponte, do grupo Eco-
rodovias, que administra a via.
Serão 2,5 km de viaduto atravessando o bairro do
Caju em direção à Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro. O
viaduto chegará à Linha Vermelha na altura do Km 3 da
via, a 1 km do atual acesso para quem sai da Avenida
Brasil.
Como contrapartida ao Exército pelo uso do Arsenal
de Guerra, a concessionária está construindo um novo
prédio da Imbel (Indústria de Material Bélico do Brasil),
no Caju. O antigo foi abaixo para dar lugar a um trecho
da alça viária.
As obras para construção de alças entre a Ponte e a
Linha Vermelha começaram em dezembro de 2017. Em
paralelo, está sendo construído um outro viaduto que
começa no Cais do Porto, segue ao lado da alça de li-
gação da Ponte com a Linha Vermelha por cerca de 1,5
km para, depois, desembocar na Avenida Brasil. Trata-se
de um projeto que terá 3,2 km de vias em mão dupla e
será exclusiva para caminhões de carga que operam na
região do porto.
As duas obras estão previstas no contrato de conces-
são da Ecoponte, que teve início em junho de 2015, e
devem custar R$ 450 milhões. As estruturas dos viadutos
estão sendo construídas com pilares e vigas pré-molda-
das. A obra está sendo conduzida pelo Consórcio Alças da
Ponte, formado pela CR Almeida e Itinera Construções.
28 | | J u l h o /A g o s to 2019
Niterói-Manilha (RJ)
tem execução de 3ª faixa
A Carioca Christiani-Nielsen Engenharia está executando as obras
de ampliação de capacidade da BR-101/RJ, entre os Km 297+500 e
320+100, Rodovia Governador Mario Covas (Niterói-Manilha). A con-
cessionária responsável pela rodovia é a Autopista Fluminense, que faz
parte do grupo Arteris.
A obra que se iniciou há pouco mais de três meses e está com apro-
ximadamente 10% de avanço físico, vem sendo executada num ritmo
acelerado e tem entrega prevista para outubro de 2020.
Os serviços começaram pelo trecho de Manilha, segue no sentido
de São Gonçalo e terminará em Niterói. O objeto da obra consiste na
execução de uma 3ª faixa em ambos os sentidos da rodovia, localizadas
sobre o canteiro central existente, onde a rede de drenagem superficial,
as barreiras de proteção e redes de iluminação viárias serão refeitas para
atender a nova geometria da rodovia.
Trata-se de uma construção com um grande desafio logístico, pois
além de o canteiro estar limitado a uma faixa de aproximadamente 10
m de largura, onde entram e saem centenas de caminhões diariamente e
trabalham dezenas de equipamentos de terraplanagem de grande porte
ao lado da rodovia com veículos passando em alta velocidade, acontece
dentro de umas regiões mais populosas do Rio de Janeiro.
A Carioca está em constante interface com o Centro de Controle da
Arteris e com a Polícia Rodoviária Federal sobre as atividades em execu-
ção, havendo por parte de todos um grande cuidado com a sinalização
da obra, de forma que o usuário da rodovia sofra o mínimo de impacto
possível.
Entre os principais serviços destacam-se:
• Comprimento do trecho em obra – 23 km
• Escavação - 200 mil m³
• Pavimentação (rachão / macadame / BGS) - 200 mil m³
• CBUQ - 65 mil t
• Barreira New Jersey - 41 mil m
Governo propõe 14,5 mil km
de concessão de estradas
No plano do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo
federal consta projetos de concessão de 14,5 mil km de rodovias no país.
As BRs 381/MG (trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares),
262 (entre Viana/ES e João Monlevade/MG) e a 163 (entre Sinop/MT e
Miritituba/PA) são as que estão mais adiantados nos estudos para leilão.
No entanto, o primeiro leilão de concessão de rodovia a ocorrer nes-
se governo está previsto para se realizar em 18 de setembro. O trecho
que será leiloado tem 437 km e liga Uberlândia (MG) a Jataí (GO). Tra-
ta-se de trechos das BRs 364/365 e o prazo de concessão é de 30 anos.
Estão previstos neste trecho investimentos de R$ 2,51 bilhões em
recursos operacionais e R$ 2,06 bilhões em obras, sendo as principais
delas a duplicação de 44,2 km e 134,30 km de faixas adicionais.
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R odo v ias
Tecnologia BIM em uso pleno
As últimas décadas permitiram que a execução de projetos viá-
rios vivenciasse grandes e positivas transformações. Não somente o
corpo normativo aplicável vem sofrendo constantes e necessárias
atualizações - a exemplo nas normas, manuais, especificações e ins-
truções de serviço do DNIT – como também ferramentas de elabo-
ração de projetos têm sido alavancadas pelo reforço de tecnologias
digitais e softwares poderosos e eficazes.
Os exemplos dessa evolução são marcantes e identificáveis em
diversos campos, citando-se aqui dois deles, a título de ilustração:
(i) a topografia convencional utilizada no passado foi inicialmen-
te substituída por equipamentos digitais, como as estações totais,
níveis eletrônicos e mais recentemente sistemas RTK (Real Time Ki-
netic), sendo hoje complementada por levantamentos a laser aero-
transportado (LIDAR) e, em casos de vias existentes, por scanners
terrestres do tipo MMS (Mobile Mapping System); (ii) a execução de
projetos geométricos já conta com ferramentas digitais há algumas
décadas, sendo atualmente possível executar animações em 3D para
melhor análise do projeto e divulgação da obra com simulação de
todas as suas funcionalidades.
A tecnologia BIM (Building Information Modeling) se apresenta
Estudo de estruturação envolve
mais de 3.500 km de rodovias
A Egis foi contratada pelo International Finance Corpo-
ration (IFC), organismo ligado ao Banco Mundial, para apoiar
a estruturação de mais 3.500 km de rodovias, envolvendo a
Empresa de Planejamento e Logística do Governo Federal (EPL)
e a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp),
divididos em dois contratos.
Os estudos que envolvem a EPL e o Governo Federal con-
templam quatro lotes localizados nos estados de Goiás e To-
cantins (BR-153), Rio de Janeiro (BR-116 – CRT e BR-040 –
Concer), Minas Gerais (BR-116 e BR-040) e São Paulo (BR-116
RJ/SP – Nova Dutra). Os estudos para Artesp abarcam as ro-
Dedicação no acompanhamento de projetos
Marcelo Tessler, sócio da Tessler Engenharia, disse ser determinante
para uma empresa de gerenciamento, como a dele, estar atualizada
com todos os tipos de controles e processos que o mercado de TI ofere-
ce, além de uma equipe de campo muito bem treinada nos fundamen-
tos da engenharia e das ferramentas de controle.
“Cada vez os clientes querem ter a menor influência e participação
no processo de acompanhamento de projetos e obras, e também não
querem ter esse tipo de profissional dentro de suas empresas como
funcionários”, explica o executivo.
Segundo ele, o diferencial da Tessler no mercado é a atenção que os
donos dedicam ao acompanhamento dos processos de clientes desde a
execução da proposta até o final da obra.
30 | | J u l h o /A g o s to 2019
como o próximo passo a ser dado, no sentido da longa e contínua
evolução dos projetos viários. Trata-se de um processo de trabalho
organizado para proporcionar a interação das informações visando a
gestão de um empreendimento, envolvendo não somente o projeto
propriamente dito como o acompanhamento e manutenção da obra
executada ao longo de seu ciclo de vida.
Através de tecnologia multidimensional e softwares específicos
a metodologia BIM pode ser aplicada em dimensões sequencialmen-
te mais completas e complexas: 3D – projetos desenvolvidos em
ambiente virtual gráfico em três dimensões; 4D – fator tempo incor-
porado, relacionando os elementos gráficos do projeto à cronologia
da obra; 5D – custos são associados ao modelo, relacionando a exe-
cução física ao orçamento e às medições da obra; 6D – é acrescido
o conceito de eficiência energética, com incorporação ao modelo de
análises do consumo de energia e água e 7D – são controlados os
planos de manutenção da obra construída, além de outros elementos
como equipamentos e seus custos de operação.
Dentre os inúmeros avanços que a incorporação da tecnologia
BIM pode proporcionar destacam-se: (i) a possibilidade da otimiza-
ção das soluções de engenharia adotadas; (ii) a melhor visualização
das soluções de projeto; (iii) a verificação de conflitos entre as di-
versas disciplinas; (iv) grande agilidade na geração de quantidades e
medições, mesmo com alteração incorporadas ao projeto.
Selecionada através de Chamada Pública, a Engefoto foi parceira
da Secretaria de Infraestrutura e Logística do Paraná (SEIL/PR) no
desenvolvimento da tecnologia BIM para projetos de infraestrutura
de transportes. Tendo cumprido com sucesso esta missão, está ca-
pacitada para apresentar aos seus clientes projetos de engenharia
viária ambientados em BIM. O passo seguinte está em curso.
dovias SP-310, SP-225, SP-294, SP-284, SP-495, entre outras.
O escopo dos contratos contempla a execução de inves-
tigações de campo, como levantamentos estruturais e fun-
cionais em pavimentos, elaboração de inventário de ativos,
estudos para ampliação de capacidade, estudos de simula-
ção de investimentos em manutenção de pavimentos usando
o software HDM4, elaboração de capex e opex das futuras
concessões, além de apoio ao cliente e aos beneficiários em
decisões estratégicas dos futuros contratos.
Destaca-se também o apoio no que diz respeito ao aporte
de soluções inovadoras para as futuras concessões. Para isso,
a Egis se vale da experiência internacional acumulada pelo
grupo que, além de engenharia, tem também atuado como
concessionário de rodovias.
Os principais trabalhos da empresa hoje incluem-se no complexo do Bou-
levard Matarazzo, em São Paulo (SP); nova fábrica da Eurofarma em Mon-
tesClaros (MG); Hotel Sofitel Ipanema no Rio de Janeiro (RJ); um centro de
distribuição para o Patria Investimentos e a Escola Sabis, em Campinas (SP).
A Tessler vem atuando no gerenciamento de projetos e obras in-
dustriais e comerciais; projetos industriais na indústria farmacêuticas e
alimentícia e projetos de infraestrutura portuária.
“O mercado está apostando na melhora da economia e vem se pre-
parando para tal, com desengavetamento de projetos antigos e contra-
tação de projetos novos. Devemos estar preparados e equipados para
suprir essa nova demanda”, finaliza Marcelo.
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Prorrogação de contrato da MRS prevê investimentos de R$ 16 bi

O relatório final da Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT) sobre a pror-
rogação da Malha Sudeste, concedido à
concessionária MRS, projeta cerca de R$ 16
bilhões de investimentos na infraestrutura
ferroviária.
No chamado investi-
mento de capital, o valor
alcança R$ 2,1 bilhões, o
que inclui obras de im-
plantação de pátios de
cruzamento, oficinas de
manutenção, sistemas
de sinalização, aquisição
de equipamentos de via e
material rodante.
Já o investimento
corrente no relatório é de
R$ 14,5 bilhões, que se
refere aos gastos ao longo
de mais 30 anos de con-
cessão da MRS. O item
estima investimentos no
chamado sustaining, que
são recursos voltados às máquinas, equipa-
mentos e sistemas destinados a manter a
operação.
A ANTT tem realizado este ano audiên-
cias públicas nas áreas de influência do sis-
tema ferroviário a fim de recolher subsídios
para aprimorar os estudos para a prorroga-
ção do prazo de vigência contratual.
O trecho da MRS foi concedido em 1996,
contando, atualmente, com 1.683 km de
extensão de linhas principais e ramais, nos
estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de
Janeiro. O prazo de concessão está previs-
to de encerrar em 2026, mas a prorrogação
levaria a administração da MRS do sistema
até 2056.
O volume de demanda total alocado na
ferrovia é projetado em 180 milhões de to-
neladas em 2020, chegando a 218 milhões
de toneladas em 2045 e, por fim, atingindo o
patamar de aproximadamente 226 milhões
de toneladas no ano de 2056, distribuídos
em produtos siderúrgicos, industrializados,
agrícolas, contêineres e heavy haul.
Para o ano de 2020, tem-se estimativa
de cerca de 39 milhões de toneladas, atin-
gindo aproximadamente 73 milhões em
2056 para os volumes provenientes também
de direito de passagem de outras concessio-
nárias na malha da MRS.

Novas tecnologias e o futuro da construção
De acordo com a empresa de Big Data Analytics Neoway,
de 2019 a 2024 serão investidos R$ 759,6 bilhões em obras no
Brasil, um aumento de 5,6% em relação ao período de 2018 a
2023. Em paralelo, o governo federal espera em 2022 elevar
para R$ 300 bilhões o nível de investimento em áreas como
saneamento, telecomunicações e transporte.
As previsões traçam um cenário atraente para a construção
no país. Para aproveitar todo o seu potencial, porém, o segmen-
to precisa encarar um grande desafio. Somos um setor tradicio-
nal e conservador, pouco aberto à inovação.
Um estudo recente da consultoria McKinsey indicou a
construção como um dos setores menos digitalizados, atrás apenas do
agronegócio. O mesmo estudo apontou para a falta de coordenação
entre o escritório e o campo, com o planejamento do projeto ainda
hoje sendo executado, com frequência, em papel. Projetos grandes cos-
tumam ser executados num prazo 20% maior do que o planejado e
concluídos com orçamento até 80% acima do previsto.
A boa notícia é que a extensão do nosso atraso dá a exata medida das
oportunidades que podem se abrir para o nosso negócio. A partir do mo-
mento em que abraçarmos a cultura da inovação, que começarmos a tirar
proveito das tecnologias já disponíveis no mercado, a tendência será de au-
mento da produtividade e otimização dos resultados.
Nossa experiência na Qualidados confirma isso. Com 25 anos de
atuação em gerenciamento de projetos, obras e paradas de manuten-
ção, nossa empresa colhe agora os frutos do investimento contínuo e
sistematizado na criação e manutenção de uma cultura de inovação,
que tem nos permitido promover melhorias de processos e lançar solu-
ções inovadoras para os nossos clientes.
A indústria 4.0 não é mais futuro, é realidade. Aqueles que saírem
na frente neste movimento terão resultados extraordinários a colher,
agregando valor e servindo como ponta de lança para o setor.
*Luiz Henrique Costa, diretor técnico da Qualidados Engenharia

“Nosso desafio é inovar”
Na última edição do Prêmio Nacional de Inovação, promovido pela
CNI e Sebrae, a Qualidados Engenharia ficou entre as três melhores em-
presas da sua modalidade na categoria Inovação Organizacional. Na edi-
ção 2016/2018, a empresa baiana - que atua há mais de 25 anos com
gerenciamento de projetos, obras e paradas de manutenção - já havia sido
semifinalista. Para conhecer a atuação da Qualidados e refletir sobre as
oportunidades que a inovação pode trazer para o nosso negócio, veja a
entrevista com a sócia-diretora da empresa Jane Carvalho, a seguir:
A que você credita o desempenho da Qualidados no Prêmio da CNI?
Em 2014, começamos a sistematizar e implementar um sistema de
gestão de inovação baseado nas melhores práticas e ferramentas do mer-
cado. O envolvimento da alta direção e o investimento contínuo em cultura
de inovação levaram a melhorias de processos e têm nos permitido lançar
uma vez ao ano soluções inovadoras em áreas como gerenciamento de
empreendimentos, planejamento, acompanhamento, controle e fiscaliza-
ção de obras e paradas de manutenção.
Qual o maior desafio para que o setor da construção
avance em inovação?
Nosso desafio é a mudança de mindset, de mentalidade. Um princípio
básico da inovação é que é preciso se permitir fazer coisas novas. Quando
as lideranças aderem a esta mentalidade, o resto vem naturalmente, com
sistemas de gestão da inovação, reavaliação dos modelos de negócios e
fortalecimento do ecossistema de inovação.
Em que consiste este ecossistema e porque ele deve ser fortalecido?
A inovação requer um ambiente colaborativo. Quanto mais players
participam (startups, universidades, clientes, fornecedores) mais rapida-
mente as inovações surgem. Na Qualidados, temos uma parceria com uma
universidade local. A capacitação da mão de obra é parte da equação, por-
que o profissional também integra o ecossistema.
Como você vê o futuro do segmento da construção?
Um estudo da Dell Tecnologies mostrou que, até 2030, cerca de 85%
das profissões serão novas. Isto demonstra a velocidade com que as trans-
formações vêm ocorrendo. Na nossa área não é diferente. O mundo gira
mais rápido e apenas quem adotar métodos e modelos ágeis para acompa-
nhar esta nova era irá sobreviver no mercado.

32 | | J u l h o /A g o s to 2019
F erro v ia

Rumo vai aplicar R$ 2,7 bi na Norte-Sul

Em vermelho, o trecho sob concessão da Rumo
O trecho da Ferrovia Norte-Sul, entre
Porto Nacional, no Tocantins, a Estrela
d’Oeste, em São Paulo, de 1.537 km, li-
citado em março passado e ganho pela
Rumo, deve receber investimentos de até
R$ 2,7 bilhões.
O prazo de contrato é de 30 anos. A
Rumo tem dois anos para colocar a fer-
rovia em operação. A demanda esperada
para ferrovia em 2020 é de 1,7 milhão
de t/ano. Em 2055, deve chegar a 22,7
milhões t/ano.
Existem obras complementares a se-
rem realizadas e trechos a serem recu-
perados, além de serviços em estações e
finalização do próprio ramal, que estava
com 95% pronto antes do leilão.
VLI
A Diretoria da Agência Nacional de
transportes Terrestres (ANTT) aprovou, em
reunião colegiada realizada em junho, os
relatórios das audiências públicas e os do-
cumentos jurídicos para prorrogação dos
contratos de concessão da Estrada de Ferro
Carajás e a Estrada de Ferro Vitória-Minas,
operados pela VLI.
A prorrogação do contrato, que ter-
minaria em 30 de junho de 2027, seria
por mais 30 anos, com antecipação de
investimentos em segurança e aumento
de capacidade.
ferrogão
Uma das prioridades do setor fer-
roviário, a ligação de Sinop (MT) a Mi-
ritituba (PA), o chamado Ferrogrão, tem
investimento estimado em R$ 12,7 bi-
lhões, e deve ficar pronta para licitação
em setembro. O projeto está em fase de
ajustes e avaliação do Tribunal de Contas
da União (TCU).

Terminal recebe moderno sistema de combate a incêndio

O terminal ferroviário de Alto Araguaia (MT) passou por um processo de rees-
truturação operacional encerrado no segundo semestre de 2018. A Rumo, concessio-
nária do trecho, fez investimentos em obras de adequação elétrica, pátios, armazém,
sistema de combate a incêndio, drenagem, entre outros, para melhorar a infraestru-
tura de atendimento às empresas da região.
Os trabalhos voltados ao sistema de combate a incêndio foram desenvolvidos
pela Engemon. O contrato envolveu elaboração de projeto executivo e implantação
do sistema propriamente dito.
O período de execução que duraria dez meses pelo contrato foi an-
Re p e n sa n do a En g e n h aria
tecipado em um mês. O trabalho envolveu a instalação de reservatórios,
ponto de abastecimento, casa de bombas (além da instalação das próprias
bombas), hidrantes, entre outros itens.
De acordo com a empresa, trata-se de equipamentos de extrema importância,
pois representam a proteção de vidas e patrimônio, além de permitir à concessionária
operar o terminal observando-se as normas e leis em vigência.
A maior dificuldade do projeto foi coordenar a logística e suprir a falta de estru-
tura local, além de se cumprir o prazo contratual. Alto Araguaia fica a pouco mais de
400 km da capital Cuiabá, e sua população gira em torno de 20 mil pessoas.

Inspeção de projetos e obras

Através do sonho do grupo Alphageos em aferir quali-
dade e mitigar riscos da indústria da Construção Civil, nas-
ceu o IAT – Instituto Alphageos de Tecnologia. O Instituto
focado nas áreas de inspeção, certificação e avaliação da
conformidade já nasce acreditado pelo Inmetro como um
organismo de inspeção acreditado para projetos e obras de
infraestrutura.
“O IAT saiu na frente apoiando e apostando na inspeção
acreditada como forma de diminuir os riscos e atestar conformidade dos
projetos e obras de infraestrutura”, afirma Paula Baillot, presidente do Grupo
Alphageos e que sonhou junto com seu pai e fundador da Alphageos, Ruy
Baillot, com a criação de um Instituto focado na certificação, inspeção e
validação de produtos, processos e serviços.
Para fazer este sonho se realizar a empresa contou com a contratação
do executivo da área de certificação Péricles Arilho, que atua neste mercado
há mais de 20 anos. “Foi uma grande honra receber o convite para ser parte
da família Alphageos e fazer o start up do IAT”, afirma o executivo.
Para alguém que já atua no setor, os desafios de começar do zero são
enormes. “Fizemos a Construção do Estatuto, o Manual da Qualidade e
os procedimentos e submetemos nosso processo ao Inmetro, recebendo a
acreditação em tempo recorde”, afirma Péricles Arilho.
O IAT foi o primeiro organismo de inspeção brasileiro acreditado pelo
Inmetro para todo o escopo de Inspeção em projetos e obras de infraestru-
tura que abrange: aeroportos, portos, rodovias, ferrovias, iluminação públi-
ca, saneamento, habitação, geração, transmissão e distribuição de energia
elétrica, além de mineração e óleo e gás.
“Na Alphageos já estamos acostumados a ser vanguarda e acreditamos
que a inspeção acreditada irá aumentar o atendimento às regras de com-
pliance, além de auxiliar a cumprir prazos e orçamentos nas obras” conclui
Paula Baillot.
Além de ser um organismo de Inspeção, o IAT também está designado
pela Anatel para a certificação de produtos para telecomunicações.

34 | | J u l h o /A g o s to 2019
Em 27 anos a Afonso França Engenharia entregou mais de 400 obras
totalizando 2 milhões de m² construídos.

Somos uma empresa que investe em inovação e inteligência constru�va,

orientada ao respeito com o meio ambiente. Nosso diferencial é prestar
serviço baseado em tecnologia, qualidade e confiança.

Transformar projetos em realidade faz parte da nossa história.

P ortos
Construção do Porto Sul começa no 2° semestre
Num investimento na ordem de R$ 2,5 bilhões, a Bahia Mi-
neração (Bamin) e um consórcio formado por empresas da China
pretendem iniciar a construção do Porto Sul, no distrito de Arita-
guá, em Ilhéus (BA). Quando alcançar o pico de obras, o número
de trabalhadores deverá chegar a 2.500.
Pelo projeto, serão inicialmente construídos uma ponte sobre
o Rio Almada e acessos às rodovias BA-001 e BA-262. Depois,
virão as obras da ponte de acesso aos píeres, quebra-mar, retro-
porto, terminal, dentre outras estruturas.
O projeto original teve uma significativa alteração: inicial-
mente, o porto teria dois terminais - um de uso público e outro
de uso privado -, mas ambos foram unificados para assegurar a
Santos arrenda duas novas áreas no complexo
O presidente da Autoridade Portuária de Santos, Casemiro
Tércio Carvalho, tem ressaltado desde que assumiu o cargo no
início do ano na importância de modernizar a gestão do porto e
reduzir custos de operação, além de buscar o equilíbrio financei-
ro da companhia.
Após avaliação de 100 dias de administração, a companhia
informou ter obtido lucro líquido de R$ 68 milhões no primeiro
quadrimestre deste ano, o melhor resultado em décadas.
A economia de R$ 7,5 milhões ao ano, reflexo de uma redu-
ção média de 30% sobre os valores originais dispendidos em oito
contratos de serviços renegociados, e a perspectiva de uma eco-
nomia de R$ 5 milhões ao ano, por conta de maior controle de
horas extras e implantação do novo Plano de Cargos Comissio-
nados e Funções de Confiança, também foram pontos destacados
no balanço dos 100 dias.
A Autoridade informa que foram aprovadas as contratações
da dragagem de manutenção, no valor de R$ 309 milhões, por
24 meses, e da manutenção de pavimentação das perimetrais, no
valor de R$ 17 milhões, por 18 meses. Os editais seriam publica-
dos em breve.
A empresa, de acordo com comunicado, continuará focada
na conclusão da revisão do Plano de Desenvolvimento e Zonea-
mento do Porto; na abertura de nova licitação para a obra de
36 | | J u l h o /A g o s to 2019
eficiência operacional com o compar-
tilhamento de estruturas marítimas e
terrestres.
Para entender o desenvolvimento
deste porto na Bahia, é preciso reto-
mar a criação da Bamin, em 2005, que
pretende produzir a expressiva quan-
tidade de 20 milhões de t/ano de mi-
nério de ferro em Caetité, no sudoeste
da Bahia.
Controlado pelo Eurasian Resour-
ces Group (ERG), um dos principais
produtores de recursos naturais do
mundo, o projeto da Bamin teve vá-
rias idas e vindas pois dependia da
implantação da Ferrovia de Integra-
ção Oeste-Leste (FIOL), que passa pela
região de exploração, para escoamen-
to da produção do minério de ferro.
O trecho da Fiol entre Caetité e Ilhéus está praticamente
pronto, com a obra sendo administrada pela Valec, e deve ser
licitado para concessão à iniciativa privada até o final deste ano
pelo governo federal.
A FIOL tem originalmente extensão de 1.527 km, entre Ilhéus
e Figueirópolis, em Tocantins. O trecho de Ilhéus a Caetité possui
extensão de 537 km.
A continuidade da linha férrea a partir de Caitité em direção
ao oeste do país depende, no entanto, de estudos e já não se sabe
se o ponto final da linha ocorreria mesmo em Figueirópolis - mas
o certo é que o destino final seja em algum ponto que faça cone-
xão imediata com a Ferrovia Norte-Sul.
acesso à área primária do Macuco; na antecipação das licenças
ambientais das concessões a serem ofertadas ao mercado; na
contratação do Master Plan da gestão do patrimônio histórico
e cultural do porto; e na definição do plano de investimento da
melhoria dos acessos ferroviários internos.
Estão agendados dois leilões de áreas no complexo portuá-
rio de Santos. Um da STS 13A, para arrendamento de granéis
líquidos, com modelagem para a concessão da área por 25 anos.
A outra área é a STS 20, para arrendamento de granéis sólidos
minerais, também com modelagem para a concessão da área por
25 anos. Os dois leilões estavam agendados para agosto.
Porto de Itaqui
O Porto de Itaqui, no Maranhão, tem quatro terminais por-
tuários dedicados à movimentação de granéis líquidos, especial-
mente combustíveis, que também devem ser arredados em breve.
A publicação do edital estava prevista para sair este ano.
A licitação consta no Programa de Parcerias de Investimos
(PPI) do governo federal. Entre os projetos do PPI consta também
a privatização do porto de São Sebastião (SP), que deverá ser
entregue por 35 anos à iniciativa privada, com investimento de
R$ 574 milhões.
Mo b ilidade Ur b a n a
Extensão da Linha 9 da CPTM usa membrana anti-vibração
As obras retomadas no início do ano da
extensão da Linha 9-Esmeralda, da CPTM,
no extremo da Zona Sul da capital paulis-
ta, devem durar até agosto do ano que vem.
Pelo menos no Lote 1, cujos trabalhos estão
sendo conduzidos pelo Consórcio Concreja-
to (95%) e Alberoni e Arruda (5%).
O Lote 1 compreende a ligação da es-
tação Grajaú à estação Mendes – o lote 2,
cujas obras estão a cargo da Engebras, ligam
a estação Mendes a Varginha, onde a exten-
são da Linha 9 se encerra. No total, são 4,5
km acrescidos ao ramal.
O trecho do Lote 1 tem extensão de 2,4
km e o valor de contrato com o consórcio é de
R$ 76 milhões. Há hoje 150 pessoas na obra,
mas quando alcançar o pico entre dezembro e
janeiro, esse número deve passar de 250.
Após a finalização da obra em agosto de
2020, o trecho do Lote 1 deverá ser comis-
sionado pelo consórcio, assim como realizar
a operação assistida até outubro de 2021, de
acordo com o contrato.
A Concrejato tem nos últimos anos ex-
pandido sua atuação na construção pesada,
e este projeto deverá proporcionar a cons-
A abrangência da inspeção acreditada
Com o objetivo de atuar na inspeção de
projetos e obras de infraestrutura, foi fun-
dado o Instituto Alphageos de Tecnologia
(IAT). Trata-se do primeiro organismo de
inspeção brasileiro acreditado pela Coor-
denação Geral de Acreditação do Inmetro.
O IAT faz parte do Grupo Alphageos,
com 30 anos de atuação nas áreas de
sondagens a percussão, projetos de fun-
dações, escavações, terraplenos e outras
obras civis, como sondagem rotativa, e de
controle tecnológico (concreto, solos e pa-
vimentos), acompanhamento da constru-
ção, supervisão, fiscalização e auditoria da
qualidade de obras.
38 | | J u l h o /A g o s to 2019
Augusto Diniz
trutora qualificação que a permitirá parti-
cipar de licitações de obras de infraestrutu-
ra mais robustas no futuro.
Felipe Menezes, diretor de Operações,
Saulo Hahal, gerente da obra, ambos da
Concrejato, apontaram os aspectos mais
complexos do projeto. O escopo de trabalho
do Lote 1 da interligação Grajaú-Mendes
envolve tração aérea, comando de operação,
barreia de segurança da faixa de domínio, li-
nha férrea, banco de dutos (caixa com cabos
diversos) e conclusão de estação, que estava
apenas com a estrutura civil básica montada
e, agora, procede à execução do acabamen-
to, da cobertura, dos acessos, das salas ope-
racionais e administrativa, e da instalação
dos diversos sistemas.
A principal intervenção do projeto, relata
a Concrejato, será a construção de um viadu-
to férreo logo após a plataforma da estação
Mendes, o que seria a última parte do trecho
do Lote 1 na divisa do Lote 2.
Para construção desse viaduto terá que
ser feito rebaixamento de via que cruza a
linha em cerca de 10 metros. A movimenta-
ção de terra alcançará 40 mil m³. Um exten-
so muro de contenção deverá ser construído.
A construtora informa que as vigas do
viaduto de cerca de 50 m de vão serão feitas
no chão e depois posicionadas sobre pilares.
Em seguida, o tabuleiro será concretado.
Para iniciar este trabalho, porém, terão
que ser remanejados no local uma adutora
da Sabesp e redes da Enel. A via para circu-
lação de veículos que será rebaixada deverá
ser refeita pelo consórcio, assim como a ilu-
minação pública.
Paula Baillot, presidente da Alphageos,
acredita que inspeções desse tipo devam se
tornar compulsórias, para validar projetos,
diminuir erros de obras e evitar aditivos.
A inspeção acreditada é usada mundial-
mente para aumentar a previsibilidade de
engenharia e de custos; mitigar riscos jurí-
dico e atestar a conformidade técnica am-
biental, normas e regulamentos em projetos
e obras de infraestrutura.
No caso do IAT, o serviço abrange aero-
portos, ferrovias, rodovias, portos, geração
hidrelétrica, transmissão e distribuição de
energia, iluminação pública, saneamento,
habitação, entre outros.
Uma das importantes tecnologias adota-
das no projeto refere-se à colocação de uma
manta amortecedora de um polímero espe-
cial entre a estrutura de concreto da estação
e o trilho, para evitar vibrações .
Uma outra é o chamado Aparelho de
Movimentação de Via (AMV), importado da
Europa e que será instalado ao longo da li-
nha férrea – de acordo com padrão da CPTM.
O equipamento permite ao trem transitar de
uma linha para outra, assegurar a continui-
dade na via férrea, entre outras funções.
A estação Mendes tem 10 mil m² de área
construída e a área total do terreno é de 40
mil m³. A estação possui 350 t de estrutura
metálica a ser instalada.
A Concrejato vem trabalhando alinhada
à CPTM nos ajustes do projeto, que é antigo
em função da obra estar paralisada há al-
guns anos. A construtora afirma ter forma-
lizado os problemas encontrados no projeto
para mitigá-los o quanto antes.
A empresa adota o sistema de lean cons-
truction no desenvolvimento dos trabalhos,
o que envolve análise sistemática de infor-
mações para se ter maior produtividade e
menor custo. O cronograma de trabalho em
todas as frentes é averiguado diariamente.
Felipe Menezes Saulo Hahal
Pericles Arilho, gerente-geral do IAT, ex-
plica que a Secretaria Especial do Programa
de Parcerias de Investimentos (SPPI), do go-
verno federal, havia publicado a Orientação
Normativa Nº 1, em dezembro de 2017, re-
comendando a utilização da inspeção acre-
ditada como boa prática de mercado.
Na mesma ocasião, o Inmetro, através
da Portaria nº 367, regulamentou a Inspe-
ção Acreditada de Projetos e Obras de In-
fraestrutura.
O gerente-geral informa que estados e
prefeituras estudam adotar a prática de ins-
peção em editais, como forma de garantir a
entrega dos projetos conforme previsto.
SERVIÇOS ESPECIAIS
DE ENGENHARIA, GEOTECNIA,
GEOLOGIA E RECUPERAÇÃO
DE ESTRUTURAS

HISTÓRICO
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• Contenção de encosta
• Infraestrutura ferroviária
• Concreto projetado
• Movimentação de solo
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• Solo grampeado
FUNDAÇÕES
• Grampeamento de talude de rocha
• Estaca raiz
• Grampeamento de talude de solo
• Micro estaca
• Tirante ancorado
• Injeção de calda de cimento
• Obras com acesso por corda
• Enfilagem

GEOLOGIA
• Sondagem à percussão
• Sondagem à trado
• Sondagem rotativa
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• Ensaios hidrológicos
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Mo b ilidade Ur b a n a
Enfim, governo anuncia ampliação do metrô de São Paulo
Desde o início do ano, o governo de São
Paulo vem anunciando novas obras no Metrô
da capital paulista. Os projetos incluem retoma-
da de projetos e ampliações de linhas.
No caso da Linha 2-Verde, foi anunciada a
sua ampliação, a partir da Vila Prudente à Pe-
nha, na Zona Leste, com oito novas estações
(8,3 km de extensão). As estações são: Orfanato,
Água Rasa, Anália Franco, Vila Formosa, Gui-
lherme Giorgi, Nova Manchester, Aricanduva e
Penha. Serão investidos R$ 5,5 bilhões no tre-
cho e o início das obras está previsto para 2020.
Já na Linha 4-Amarela, com a inauguração
da estação São Paulo-Morumbi, em outubro do
ano passado, resta a abertura da estação ter-
minal Vila Sônia para se completar o trecho. O
Estação Morumbi vence vãos de 18 m
A estação Morumbi vai permitir a inte-
gração do metrô da capital paulista com a
Linha 9–Esmeralda da CPTM. A estação é
ponto da linha 17-Ouro em monotrilho, que
se encontra em construção e tem início no
Aeroporto de Congonhas.
Para integrar as duas estações, foi neces-
sário a ampliação da plataforma do trem da
CPTM. A nova estação terá piso tátil, quatro
elevadores, oito escadas rolantes, cinco esca-
das fixas e dois bloqueios especiais.
O movimento esperado da estação, com
8,6 mil m² de área construída, é estimado em
41 mil passageiros por dia. A obra está pre-
vista para ser entregue até o início de 2020.
40 | | J u l h o /A g o s to 2019
governo afirma entregá-la em meados do ano
que vem.
A Linha 15-Prata em monotrilho tem as
duas primeiras estações, Oratório e Vila Pru-
dente, operando desde 2014. Em abril de 2018,
foram abertas quatro estações: São Lucas, Ca-
milo Haddad, Vila Tolstói e Vila União. Agora,
foram retomadas as obras das estações Jardim
Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São
Mateus.
A inauguração desse trecho está prevista
para janeiro de 2020. A previsão é que a cons-
trução da linha continue até a estação Jardim
Colonial, com inauguração programada para
2021.
Por fim, na Linha 17-Ouro, também em
Planejada para ter
total acessibilidade, esta
estação contará ainda
com plataformas laterais
de 60 m cada, além de
ventilação e iluminação
natural, sistema de cap-
tação de água da chuva,
que vai servir para limpe-
za das calçadas e irriga-
ção dos jardins.
A principal dificulda-
de da obra é encontrar
maneiras de oferecer
apoio para o escoramen-
to da estrutura, já que o
terreno possuía diversas
limitações de espaço e
capacidade de carga.
A Camargo Correa, construtora responsá-
vel pela obra, buscou a Ulma Construction
como parceiro para o desenvolvimento dos
sistemas de fôrmas, escoramentos e andai-
mes de acesso.
O sistema de treliças MK foram impor-
tantes para solucionar o escoramento da
estrutura da estação, pois o terreno não pro-
porcionava o suporte necessário para a fun-
dação. As treliças venceram vãos de até 18
m, sendo 6 m em balanço sobre o rio.
O sistema de Treliças MK foi utilizado
para executar uma estrutura em balanço,
que teve a necessidade de se construir como
parte integrante da estação Morumbi. Uma
monotrilho, há obras a serem retomadas, o que
inclui lançar as vigas-trilhos faltantes e reali-
zar o acabamento, paisagismo, comunicação
visual e instalações de sete estações (incluindo
a do Aeroporto de Congonhas) hoje incomple-
tas – a única em obras é a do Morumbi. Além
disso, é preciso terminar as obras do pátio Água
Espraiada.
O governo cita também a intenção de re-
tomar em regime de concessão ou parceria a
construção da Linha 6-Laranja, de São Joaquim
a Brasilândia, mas o projeto ainda está em es-
tudo. Outra linha que o Metrô planeja reativar
os estudos é a 20-Rosa, cujo traçado parte da
Lapa e segue até Moema, via Avenida Brigadei-
ro Faria Lima, para depois chegar ao ABC.
parte desse corpo fica em balanço sobre o
Rio Pinheiros. Com isso, foi desenvolvida
uma solução de engenharia que conseguisse
montar o cimbramento para sustentar esse
corpo da estação no trecho em balanço.
Os painéis Comain utilizados para fôrma
da estrutura, principalmente dos pilares e vi-
gas travessas, foram aplicados por permitir
adaptar-se às diversas geometrias da obra.
A estrutura tem também bastante variação
e as fôrmas foram aplicadas de acordo com
a modulação de cada geometria.
A Camargo Correa utilizou a fôrma En-
koform para a construção das lajes da es-
tação. Trata-se de um sistema bem flexível,
que permite a execução de lajes com quali-
dade de acabamento do concreto.
Já os pilares e vigas com geometrias
variáveis e alturas de até 4 m foram solu-
cionados com a fôrma Comain, ideal para
este tipo de serviço, devido a sua leveza e
versatilidade.
Os acessos dos trabalhadores entre can-
teiro e escritório da obra também exigiram
atenção especial, por estarem em lados
distintos da Marginal Pinheiros, região com
grande incidência de ventos.
A solução foi definida com o sistema
MK através de uma passarela de 40 m de
vão livre, apoiada em torres MK, que em
conjunto com as escadas de acesso BRIO,
proporcionaram passagem segura a todos
os locais da obra.
Mo b ilidade Ur b a n a
TBMs vão abrir túneis na Linha Leste de Fortaleza (CE)
O consórcio FTS Linha Leste, formado
pelas construtoras Ferreira Guedes e Sa-
cyr Construcción, já iniciaram as obras da
Os benefícios da otimização da infraestrutura
A SYSTRA vem acompanhando há al-
gum tempo a evolução da infraestrutura no
Brasil. Com foco em estudos técnicos e de
viabilidade, modelagem, projetos, gerencia-
mento, fiscalização e operação, a empresa
francesa destaca hoje a relevância também
de se observar o segmento de engenharia
de manutenção e tráfego no país.
Marc-Oliver Maillefaud, que está há um
ano no cargo de CEO da SYSTRA no Brasil,
crê no ganho de eficiência de operação da
infraestrutura no país. Segundo o executivo,
isso pode gerar economia importante.
Ele cita que em Paris, onde a SYSTRA
trabalha na engenharia com a operadora de
metrô RATP e o operador de trem francês
SNCF (ambos sócios da
empresa), foi implemen-
tado um programa que
gerou economia de 8% a
10% em energia, um dos
grandes insumos de um
sistema metroferroviário.
“Pode-se otimizar
o uso da infraestrutura
com menor custo com
42 | | J u l h o /A g o s to 2019
Linha Leste do Metrô de For-
taleza (Metrofor).
No centro da capital cea-
rense, os serviços se dividem
em várias frentes. Uma é a
construção de estações e a
outra a perfuração dos tú-
neis. As duas tuneladoras que
serão utilizadas para escavar
os túneis até o Papicu já es-
tão com suas montagens bem
adiantadas, dentro do shaft
(emboque). Enquanto isso,
a fábrica de aduelas entrará
em fase de testes, para co-
meçar a produzir as peças de
concreto.
Os serviços também avan-
çam nas contenções e escavações do
trecho onde será construída a Estação
Chico da Silva da Linha Leste, que será a
qualidade. O equilíbrio entre a
manutenção e operação tam-
bém é algo importante, pois
evita-se menos paradas dos
equipamentos”, diz.
Marc considera que no
Brasil a cultura de manuten-
ção é muito baixa, o que abre
espaço para serviços desse
tipo. “O corretivo é bem mais caro que o
preventivo”, diz, citando o caso das pontes
das marginais na capital paulista, onde a
manutenção inexistente está agora mos-
trando o seu preço.
O executivo ressalta que esse tipo de
trabalho, onde se foca na otimização da
operação, pode ser feito até em projeto,
antes da construção do empreendimento.
“Isso já aponta ganhos no retorno do inves-
timento”.
Outro ponto relevante de ganho em
projeto refere-se à adoção de soluções para
diminuir custos na construção. A SYSTRA
desenvolve, por exemplo, um viaduto me-
troviário com custo de 10% a 20% menor,
por conta de mudanças de design e uso de
sistema construtivo pré-moldado – a desig-
nação da estrutura tem o nome de “U” pelo
seu formato. A empresa já aplica a solução
em alguns países.
A SYSTRA se reestruturou no Brasil nos
últimos anos para ganhar competitividade.
“O país tem potencial enorme na área de
infraestrutura”, avalia Marc.
O CEO afirma que desde o início do ano
primeira subterrânea da nova linha. Há
500 colaboradores hoje na obra.
O primeiro trecho da Linha Leste terá
7,3 km de extensão e irá ligar o Cen-
tro da capital cearense ao Papicu. Serão
executadas uma estação de superfície
(Tirol-Moura Brasil) e outras quatro
subterrâneas (Chico da Silva, Colégio
Militar, Nunes Valente e Papicu).
A ideia é garantir a integração da Li-
nha Leste com as Linha Sul e Oeste, no
Centro, e com o VLT Parangaba-Mucuri-
pe, além do terminal de ônibus munici-
pal, no Papicu.
Com previsão de conclusão em qua-
tro anos, a Linha Leste terá capacidade
para transportar até 150 mil passagei-
ros por dia e o tempo de viagem entre
o Centro e o Papicu será de 15 minutos.
Paradas desde o fim de 2014, as obras
foram retomadas esse ano.
tem visto um movimento no setor privado
com relação à infraestrutura, mas diz que
vê o mercado prejudicado pela falta de in-
vestimento do setor público.
“O retorno real de uma obra, por muitas
vezes, não é viável sem dinheiro público. No
metrô e na ferrovia isso é mais crítico – o
mesmo acontece no mundo inteiro. O mo-
delo de concessão não é suficiente, então é
preciso desenvolver parceria público-priva-
da (PPP)”, analisa.
Para Marc, a Linha 4-Amarela de São
Paulo é considera um exemplo bem-suce-
dido de PPP. “No sistema rodoviário é mais
viável a concessão, pelo fato do modal ser
importante no país e as concessões nessa
área serem amadurecidas”, destaca. A SYS-
TRA tem trabalhado, inclusive, com estrutu-
ração de projetos do setor privado de olho
nas concessões neste setor.
As concessões realizadas nos últimos
tempos são de empreendimentos públicos
existentes, como os aeroportos. Isso pode-
rá mudar a partir de agora com a entrada
de projetos de concessão que exigem obras,
avalia. É o caso do Ferrogrão.
A SYSTRA realizou para a EDLP os es-
tudos para a implantação da linha férrea
entre Sinop (MT) e Miritituba (PA). O exe-
cutivo vê viabilidade do projeto Ferrogrão,
mesmo com grande mobilização de obras,
por que está inserido numa região onde o
agronegócio, setor economicamente rele-
vante para o país, tem enorme interesse no
seu desenvolvimento.
DA
PRÉ-ENGENHARIA
AO DIA DA
INAUGURAÇÃO.

Conte com nossa expertise de quase

90 anos nos mais diversos segmentos.
Mo b ilidade Ur b a n a
Obra do BRT em Belém (PA) respeita o regime de chuvas na região
Trecho de 13 km do BRT de Belém (PA), com 11 estações ao
longo da Avenida Augusto Montenegro, está prestes a ser entre-
gue à população. Quando estiver em funcionamento pleno, o mo-
dal irá transportar 800 mil pessoas.
As obras conduzidas pelo Consórcio BRT Belém e iniciaram em
2015. O escopo do projeto assinado com a Secretaria Municipal de
Urbanismo de Belém (SEURB) envolve 11 estações, três terminais
de integração (Mangueirão, Terminal Tapanã e Terminal Maraca-
cuera), um viaduto e reurbanização (drenagem, pavimentação, ilu-
minação e paisagismo) da Avenida Augusto Montenegro.
Execuções do BRT Transbrasil são retomadas
O BRT Transbrasil, excutado na Avenida Brasil, a principal via
da cidade do Rio de Janeiro, ligando os bairros de Deodoro à Rodo-
viária, no Caju, teve as obras retomadas. No total, estão previstos
de serem construídos ao longo do percurso 15 estações e 17 pas-
sarelas, além de oito novos viadutos e duas pontes no trecho de
23 km, sob responsabilidade da Consórcio Transbrasil. O corredor
44 | | J u l h o /A g o s to 2019
As execuções incluem canaleta de circulação exclusiva dos
ônibus padrão BRT, construída em concreto, sobre base de concre-
to rolado (CCR); pistas multi-faixas para o tráfego convencional de
veículos construída em pavimento flexível tipo CBUQ, sobre sub-
-base e base de brita graduada; terminais construídos em estru-
tura metálica com acessibilidade para pessoas com necessidades
especiais; 11 estações duplo-ataque de embarque e desembarque
de passageiros também garantindo a acessibilidade; construção de
obra de arte com o objetivo de ordenar o tráfego de veículos nas
intersecções da Avenida Augusto Montenegro com a Avenida In-
dependência, entre outros itens.
A grande incidência de chuvas, preparação de mão de obra,
integração de fornecedores e subempreiteiros locais e a logística
foram os grandes desafios enfrentados pelo consórcio para a reali-
zação da obra. A construção absorveu mais de 1.200 trabalhadores
no pico.
Tudo isso exigiu refinamento do cronograma das execuções.
Além disso, estudos de tráfego foram desenvolvidos para obra im-
pactar o menos possível no trânsito da cidade e principalmente na
avenida onde está sendo implementado o BRT.
A concretagem ocorreu sempre no período da manhã por conta
das frequentes chuvas no período da tarde na capital paraense. Um
traço especial de concreto foi desenvolvido para ser aplicado para
evitar retração do mesmo devido às elevadas temperaturas.
Atualmente encontra-se em operação os dois primeiros tre-
chos, contemplando o atendimento à população até o Terminal
Tapanã. O terceiro trecho que viabiliza a operação do BRT até o
distrito de Icoaraci, estava previsto de ser concluído em meados de
agosto, quando iniciaria a operação assistida.
terá a capacidade de atender mais de 800 mil passageiros por dia.
Na primeira quinzena de julho, a Avenida Brasil foi interdi-
tada parcialmente na altura do Caju para montagem do Viaduto
Caju de 163 m de comprimento. A operação de lançamento da
treliça em estrutura metálica para integrar o vão de 50 metros
de parte do Viaduto Caju, com peso de 256 t, foi realizada numa
janela muito curta de três horas de duração, numa madrugada,
com fechamento total da Avenida Brasil no sentido Zona Oeste.
O trabalho de engenharia e da produção foi planejado e rea-
lizado com um mês de antecedência da operação, segundo o
consórcio, compreendendo desde a análise técnica do local de
posicionamento do guindaste de 800 t e um de apoio de 220 t
para içamento da estrutura, até o preparo do terreno, bem como
a elaboração de um plano de rigging que permitisse um pato-
lamento e lançamento seguro da estrutura num raio de 30 m.
No final do mês de maio a estrutura metálica tinha sido des-
carregada e pré-montada próximo aos pilares P2 e P3 do viaduto
para lançamento. O preparo do terreno consistiu na execução
de troca de solo na faixa de montagem do guindaste principal,
com substituição até 4 m de profundidade por material granular
compactado escavado por nichos de 5 m de largura, preenchidos
no mesmo dia da escavação. O trabalho foi minucioso, pois no
local foi encontrado uma interferência de uma adutora da Cedae
de 900 mm que não estava em carga.
En er g ia

1° leilão de 2019 obtém R$ 1,8 bi em obras de geração

O Leilão de Geração de Energia A-4 de 2019, o primeiro
do novo governo, vai gerar investimentos de R$ 1,892 bilhão
Fonte Estado POTÊNCIA (MW) Investimento (R$) PROPRIETÁRIO
na construção de novas usinas. Destinado à contratação de PCH SC 22,5 68 mi CEESAM

energia proveniente de novos empreendimentos de fontes PCH SC 8,2 37,1 mi CELESC

PCH MG 20,8 143 mi CEMIG
hidrelétrica, eólica, solar fotovoltaica e termelétrica a bio- PCH PR 5,6 27,2 mi GALUPO
PCH MT 24 178 mi RCED
massa, com início do suprimento a partir de janeiro de 2023, Eólica PI 37,1 223 mi FEB I

o certame contratou 401,6 MW de potência e teve preço médio Eólica PI 37,1 223 mi FEB III
Eólica RN 21 86 mi VDB II
de R$ 151,15 por MWh. Solar MG 40 177,8 mi JAI
Solar CE 32,7 135,6 mi LSEL I
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica Solar CE 32,7 135,6 mi LSEL I

(Aneel), os 15 empreendimentos de geração contratados de- Solar CE 32,7 135,6 mi LSEL I

Solar CE 32,7 135,6 mi LSEL II
vem gerar no total 4,5 mil empregos nos oito estados em que Solar CE 32,7 135,6 mi LSEL II

os projetos serão construídos. Bioenergia MS 13 50 mi UTE SONORA

Com investimento de US$2,5 bi, UTE tem viabilidade ambiental aprovada

O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) aprovou, por
unanimidade, a viabilidade ambiental do empreendimento de Substi-
tuição Tecnológica das unidades 1 e 2 da usina Termelétrica Piratinin-
ga UTE - STP, da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae).
 A aprovação pelo Consema permitirá a emissão da licença prévia,
habilitando a Emae a participar do leilão de energia, que será promo-
vido pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em outubro.
 Com investimentos estimados em US$ 2,5 bilhões, o empreendi-
mento consistirá na instalação de dois blocos independentes de ge-
ração de energia elétrica a gás natural, com potência total de 2.554,8
MW, para substituição das unidades 1 e 2 da Usina Termelétrica Pira-
tininga, instalada em 1954, atualmente existentes.
O Bloco 1, que terá produção de 1.736,8 MW, será composto de
três turbinas a gás com geradores e 1 turbina a vapor com gerador.
Já o Bloco 2 será composto de duas turbinas a gás com geradores e 1
turbina a vapor com gerador. Sua produção será de 818 MW de ener-
gia. O projeto teve início em 2015 com a chamada pública que sele-
cionou empresas interessadas em realizar a implantação e exploração
de usinas termelétricas a gás natural em parceria com a Emae. Pela
chamada, a empresa disponibilizava os ativos locacionais, como terre-
no, conexão à rede de alta tensão e demais infraestruturas. A empresa
assumiu também o licenciamento ambiental do empreendimento.
  A área de 170 mil m² da Emae é considerada estratégica em
função de sua localização. Além de estar no centro de carga do país,
os terrenos estão próximos aos pontos de conexão com sistemas de
transmissão elétrica em 88kV, 230kV e 345kV e ao gasoduto, facili-
tando a distribuição da energia na rede e o acesso do gás natural para
geração.
 A região também é estratégica devido a disponibilidade de fontes
para captação de água (Canal Pinheiros e Reservatório Billings) para
os sistemas de refrigeração, condensação, caldeira e serviços em geral.
O novo empreendimento não utilizará mais água do que as unidades
que estão sendo substituídas, afirma a Emae.
A Emae é uma empresa de capital aberto, cujo controle pertence
ao Estado de São Paulo. É detentora e operadora de um sistema hi-
dráulico e gerador de energia elétrica, localizado na Região Metropo-
litana de São Paulo, Baixada Santista e Médio Tietê, com capacidade
total instalada de 935 MW. A Empresa possui, também, uma usina
termoelétrica na capital, atualmente arrendada para a Baixada San-
tista Energia – BSE e uma subsidiária integral denominada Pirapora
Energia, detentora da Pequena Central Hidroelétrica Pirapora, de 25
MW de potência instalada.

Comgás projeta investimentos
de até R$ 900 mi em 2019
A Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) informou a mer-
cado no início do ano que projeta um capex entre R$ 400 mi-
lhões e R$ 900 milhões nesse ano.
No anúncio dos resultados do primeiro trimestre de 2019, a
empresa informou investimentos no período de R$ 181 milhões,
o que aponta que a projeção mínima de capex em 2019 pode-
rá ser facilmente superada. No ano passado, os investimentos
da Comgás totalizaram R$ 530 milhões. Os investimentos da
Comgás, de acordo com o plano de negócios da empresa, estão
agrupados em três blocos principais: Programas de Expansão,
Programas de Suporte Operacional e Programas Administrativos.
O Programa de Expansão, que representa quase a metade dos investi-
mentos, de 2018 a 2024 prevê aporte total nesse campo de R$ 2,1 bilhões.
Os projetos de expansão contemplam os investimentos em
projetos cujo objetivo principal e a disponibilização de infraes-
trutura para captação de novos consumidores. Os investimentos,
pelo plano de negócios, são destinados tanto para capilarização
da rede quanto para conexão de novas unidades usuárias.
Como consequência da expansão do sistema de distribui-
ção, faz-se necessário o investimento em Programas de Suporte
Operacional, que garantam a integridade dos ativos e o supri-
mento de gás natural de forma segura e contínua.
Após um crescimento acelerado, focado, principalmente, na
expansão da rede de alta pressão para atender consumidores de
grandes volumes, a Comgás, desde 2007, tem centrado na ex-
pansão regional integrada, capilarizando a rede de distribuição
e capturando o potencial de mercado disponível regionalmente.
Para atingir este potencial a Comgás vem realizando expan-
são da rede em novas áreas que demandaram o desenvolvimento
de vários elos da cadeia de produção, desde o consumidor até
fabricantes de equipamentos, projetistas, construtores, instala-
dores e revendedores de equipamentos. O programa de expansão
propõe a instalação de 5.856 km de rede.
A área de concessão da Comgás abrange 177 cidades
do Estado de São Paulo, incluindo a capital.

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E n er g ia

Das 34 unidades geradoras de Jupiá- de levantamento.

Ilha Solteira, 3 já foram modernizadas
A modernização do complexo hidrelétrico Jupiá-Ilha Solteira, no rio Pa-
raná, entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, realizado pela
concessionária CTG Brasil, já tem três unidades geradoras modernizadas das
34 existentes. O projeto de modernização das usinas Jupiá e Ilha Solteira
contempla a reforma das unidades geradoras das duas usinas, a automação
das operações e a construção de um novo Centro de Operação da Geração
(COG), além de melhorias nos serviços auxiliares, equipamentos de içamento
e vertedouros.
É o maior projeto de modernização de hidrelétricas em andamento no
Brasil. Inovadora e de alta complexidade e proporções, a primeira fase, consi-
derada um projeto-piloto, contempla a reforma de quatro unidades gerado-
ras, sendo duas em Jupiá e duas em Ilha Solteira, além de equipamentos de
levantamento e sistemas auxiliares. Foram investidos R$ 300 milhões apenas
na primeira fase do projeto. A segunda fase, na qual a CTG Brasil vai investir
mais de R$ 700 milhões, iniciou em abril com o descomissionamento da
unidade geradora nº 10 da Usina Jupiá e a modernização de equipamentos
Nessa segunda etapa, serão modernizadas oito unidades geradoras, sen-
do quatro em cada usina.
O projeto conta um investimento total de R$ 3 bilhões e deve durar
entre oito e dez anos.
Pacto Energia quer instalar
6 GW em UFV
A Pacto Energia, em seus quase 20 anos de atuação no país, construiu
um portfólio superior a 7 GW de projetos e usinas de geração de energia por
fontes renováveis.
Seu portfólio envolve hidrelétrica, plantas de energia solar e eólica e
linhas de transmissão. Entre seus ativos em desenvolvimento e construção
estão usinas solares (UFV) no Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte, e PCHs
no Ceará, Rio Grande do Norte e Mato Grosso. Há ainda central geradora
hidrelétrica em obras em Goiás.
Nos últimos anos, a empresa arrendou várias áreas no Nordeste que per-
mitirá instalar 6 GW de potência a partir da energia solar. Os investimentos
da Pacto Energia são os maiores nessa área entre os players desse segmento.

R etrofit

Reforma completa do Palácio Capanema no RJ

A última etapa da reforma do Palácio
Gustavo Capanema está a pleno vapor
e é motivo de orgulho para a Concreja-
to Engenharia, assim como foi para os
grandes nomes brasileiros responsáveis
pela sua concepção e realização, como
Lucio Costa, Oscar Niemeyer, Roberto
Burle Marx, Affonso Eduardo Reidy, Bru-
no Giorgi e Cândido Portinari. Ícone do
modernismo desde a sua inauguração
em 1946, o prédio no centro do Rio de
Janeiro tem como símbolos suas janelas
em fita e os arquitetônicos brises-soleil.
Como todo grande monumento histórico
sujeito à ação do tempo, o edifício vem
passando por uma série de restaurações
e reparos para a conservação, funciona-
lidade e beleza da sua estrutu-
ra.
A empreitada da Concre-
jato começou em 2015, com
a restauração integral da fa-
chada, finalizada em setembro
de 2018, e continua agora em
nova fase interna, como par-
te do programa PAC Cidades
Históricas, do governo federal,
e projeto do Instituto do Pa-
trimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan).
A última etapa de moder-
nização, iniciada no primei-
ro trimestre desse ano e com
previsão de entrega para o se-
gundo semestre de 2021, conta
com investimento de R$ 57,8
milhões. O cronograma de 30 meses
de obras prevê ações em toda a parte
de infraestrutura, implantação de ar-
-condicionado e revisão de sistemas de
detecção e combate a incêndio, conser-
vação dos jardins do andar térreo, res-
tauração das luminárias, do mobiliário
de madeira, do pátio e dos painéis de
azulejos de Portinari, entre outros.
“Um dos maiores desafios será a in-
serção de um sistema de ar condiciona-
do, respeitando a estrutura interna do
edifício e minimizando o impacto visual
no ambiente. Nesse sentido, os projetis-
tas desenvolveram soluções adaptadas
tecnicamente, como a criação de difu-
sores e dutos de ar condicionado com
dimensões específicas para a instalação
no teto sobre um rebaixo mínimo de
forro”, explica Alexandre Vidal, arquite-
to da Concrejato Engenharia responsá-
vel pelo restauro. Ele conta que também
será instalado no teto um dispositivo
de sprinklers – sistema de detecção e
combate a incêndio que substitui o uso
de hidrantes. “Tudo isso posicionado de
forma estratégica entre as luminárias,
que também estão sendo restauradas.”
O edifício terá ainda a substituição
de todas as instalações elétricas e hi-
dráulicas, troca das persianas manuais
por elétricas, restauração dos painéis de
Portinari, das pedras do piso, das pare-
des de mármore e granito e restauro de
todo o mobiliário de madeira. “São itens
com tanta sutileza de detalhes que foi
necessário um estudo prévio e minucio-
so para que pudéssemos desmontar os
móveis sem danificá-los”, diz Alexandre
Vidal.
Já na primeira fase da obra, os esfor-
ços se concentraram na recuperação e
restauração do sistema dos brises-soleil
(quebra-sol formado por lâminas ho-
rizontais móveis), das faces internas e
externas dos mais de 6 mil m² de esqua-
drias em aço e dos vidros, e de todos os
sistemas de movimentação das janelas.
Foram feitas ainda a execução de um
guarda-corpo de vidro no perímetro da
cobertura e a recuperação das pastilhas
dos pavimentos 16 e 17 e da cobertura
da Sala Gilberto Freyre, no 1º andar.

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E n er g ia

Os desafios de construir LT na Amazônia ou próximo devido às questões ambientais.

A logística na Amazônia é um desafio para todos os segmentos da
construção. Em se tratando de obras linhas de transmissão, onde se execu-
ta serviços por quilômetros e quilômetros por inóspitas áreas, a operação
torna-se ainda mais complexa.
Na Tabocas, dos mais de 12 mil km de linhas de transmissão implanta-
das no país pela empresa, 60% foram na Amazônia. A prática de trabalhar
na região está diretamente associada ao sucesso de 20 anos de história
da companhia.
Flavio Resende, sócio e diretor da Tabocas, ressalta inicialmente que
poucas empresas conseguem fazer obra nas condições difíceis da Ama-
zônia.
Caio Barra, também sócio e diretor, destaca que acima de tudo pre-
cisa-se de estratégia na hora de montar o cronograma, evitando-se tra-
balhar o máximo possível no chamado inverno amazônico, de dezembro a
abril, onde as fortes chuvas são frequentes.
“Naquela região, 70 a 80% da realização de um projeto depende de
planejamento logístico”, afirma Caio.
Obras de linhas de transmissão são divididas em três atividades essen-
ciais: fundação, montagem da torre e lançamento dos cabos. Trabalha-se
em tramos de 16 a 20 torres, ou trechos de 8 km a 10 km. Isso já dá uma
ideia clara do quanto a logística é essencial.
A primeira obra na Amazônia da Tabocas foi em 2008, em uma linha
de transmissão de 343 km da usina hidrelétrica de Dardanelos, em Ari-
puanã, a Juína, em Mato Grosso.
Caio conta que se levava até 3 horas para chegar ao local das obras
para instalação de torres, já que não se podia instalar um canteiro no local
Hoje, Flavio destaca que poderia se usar nestas condições helicóptero
para o transporte do insumo e pessoas. Mas ele comenta que o helicóptero
impõe custo mais alto ao projeto e o veículo aéreo deve dispor de acessó-
rios para transporte de carga de uma LT.
Em 2014, a Tabocas entregou 578 km de LT do primeiro Bipolo do Rio
Madeira e 640 km do segundo Bipolo, ligando as UHEs Santo Antônio e
Jirau, em Rondônia, a Araraquara, em São Paulo.
Nas obras dessas linhas, Flavio lembra que foi usado helicóptero para
transporte de insumos e pessoas para instalação de torre em terras alaga-
das na região Amazônica.
Antes da obra em Rondônia, a Tabocas fez em 2010 a montagem da LT
de Tucuruí (PA)-Manaus (AM) de 447 km.
Caio recorda que nessa obra, ao contrário do que rege a cartilha de
atuação nesse segmento de linha de transmissão de aproveitar ao máxi-
mo o trabalho no período de seca, a equipe da empresa esperou a cheia
amazônica para fazer a execução de algumas torres em ilhas em um rio
amazônico, levando insumos por meio de embarcações ao local. Pelo pro-
jeto, era mais adequado naquele trecho realizar a logística no chamado
inverno amazônico.
Nessa mesma obra, Flavio comenta que mais de 80 pontes de madei-
ra, entre 10 m a 15 m, foram instaladas para criar acessos aos pontos de
instalação de torres.
Outro marco importante de atuação da Tabocas na Amazônica acon-
teceu de 2016 a 2018, quando a empresa se envolveu na construção no
chamado Linhão de Belo Monte (PA) ao Sudeste.
No Bipolo 2 do Linhão, Caio cita que na travessia do rio Araguaia foi
preciso implementar torres de 126 m de altura com vãos de quase 1 mil m.

Programa “De Olho no Combustível”

O programa “De Olho no Combustível” da BR Distribuidora foi desenvol-
vido para garantir a qualidade dos combustíveis comercializados nos postos
Petrobras. A Telsan Engenharia foi pioneira, assumindo o primeiro contrato
deste programa em 1996. Atuando hoje com uma abrangência nacional,
a Telsan percorre os postos da rede, com laboratórios móveis e técnicos
especializados e realiza análises de combustíveis em campo, capacita os
responsáveis pela comercialização dos produtos e também pelo recebi-
mento, manuseio e armazenagem destes combustíveis. “Todo o programa é
realizado com altíssima tecnologia por meio de um sistema informatizado,
totalmente confiável”, afirma a engenheira Jaqueline Weingarten.
Com ampla experiência em gerenciamento, projetos básicos e executi-
vos, operações de sistemas, nas maiores companhias do país, a Telsan é hoje
uma empresa referência no setor. Sempre com o conceito inovador, des-
tinando investimentos maciços em tecnologia e formação da sua equipe.
No ano de 2018 ocupou a 6ª posição no Ranking Geral das empresas
Projetistas e Gerenciadoras, da Revista OE.

Re p e n sa n do a En g e n h aria

performance em custo e prazo
Considerando o momento de instabi-
lidade política vivenciado pelo Brasil nos
últimos anos e a diminuição da demanda
para novos projetos do setor industrial e de
infraestrutura, a JPA Engenharia se estru-
turou para conduzir um processo interno
de modernização e melhoria de processos
com objetivo de ganhar performance em
custo e prazo, e aprimorar a qualidade da
execução das obras de montagens eletro-
mecânicas.
Neste sentido, a organização se posi-
cionou de forma a desenvolver um Comi-
tê da Inovação com objetivo de conhecer
e aplicar as tecnologias consolidadas no
setor de construção, entender o mindset
de empresas atuantes no Vale do Silício a
fim de modernizar os métodos de gestão,
e conectar seus executivos às startups dos
parques tecnológicos brasileiros atuantes
no setor (Construtechs).
Tal iniciativa tem nos aproximado de
tecnologias inovadoras através do plane-
jamento de projetos pilotos com drones,
câmeras que auxiliam os processos de
medição e gestão de HSE (health, safety,
environment), projetos com realidade au-
mentada, além de várias melhorias através
de digitalização de processos.
Paralelamente, temos conduzido um
processo de implantação da metodolo-
gia Lean Construction com o objetivo de
melhorar o planejamento e coordenação
das nossas obras, com foco na redução de
desperdícios e otimização de custo e prazo
para maior satisfação dos clientes.
Ademais, com o objetivo de melhorar a
performance das atividades de campo, es-
tamos trabalhando na adoção de ferramen-
tas modernas de projetos como a platafor-
ma BIM, a fim de reduzir interferências
de montagem e ganhos no planejamento,
resultando em aumento da produtividade
das equipes.
Portanto, diante de um contexto ins-
tável que propicia a diminuição dos in-
vestimentos no segmento de construção
e montagem, adotou-se como estratégia a
modernização e inovação dos processos a
fim de gerar diferenciação da JPA Enge-
nharia frente aos concorrentes, o que, con-
sequentemente, a tornou mais competitiva.
Este posicionamento estratégico viabilizou
um crescimento no último ano, apesar de
um cenário nacional não muito aquecido.
A estratégia para os próximos anos é
continuar promovendo a diferenciação
através de investimentos tecnológicos,
inovações em processos e desenvolvimen-
to humano a fim de entregar não somente
um serviço industrial, mas também aquilo
que o cliente entende como valor. Acredi-
tamos que assim continuaremos construin-
do e montando uma trajetória de sucesso,
como fizemos nos últimos 31 anos.
*Anderson Machado, diretor de Negócios da JPA Engenharia

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E n er g ia

UTE Pampa Sul inicia operação mecânica, introduzindo conceitos e inovações de montagem; e
abriu oportunidades para desenvolvimento de escopos nas áreas
de civil, isolamento e comissionamento dos sistemas. A empresa
atua em todas as unidades de produção da planta totalizando
4.261.439 horas trabalhadas - no pico chegou a empregar 1.588
trabalhadores.
No âmbito de Programas Sociais a Cobrazil proporcionou um
trabalho em parceria com os órgãos locais, buscando selecio-
nar, qualificar e formar mão de obra da região tornando-os aptos
a terem oportunidades de trabalho tanto no empreendimento
quanto no mercado de trabalho.
Em Candiota a Cobrazil criou o CFQP – Centro de Formação e
Qualificação Profissional, em parceria com a prefeitura/SINE, mi-
nistrando cursos de solda, elétrica, instrumentação e pintura. Fo-
ram quatro turmas com duração de três meses cada, qualificando
174 jovens da região. Destes, 80 foram contratados pela própria
Cobrazil e outros 42 foram aproveitados por outras empresas que
trabalham na região, logo após a conclusão do curso, ou seja, fo-
ram empregados de forma imediata, 70% das pessoas treinadas.
A Cobrazil também esteve envolvida no Projeto “Escola Me-
lhor” sendo responsável pela reforma de três salas de aulas ina-
tivas e quadra de futebol da Escola Estadual Jerônimo Mércio da
Silveira. E ainda realizou a revitalização da Secretaria de Cultura,
SINE e Fundação Maria Anunciação Gomes de Godoy em Candiota.

A UTE Pampa Sul (Miroel

Wolowski), localizada em Can-
diota (RS), é a mais moderna
usina termoelétrica a carvão
instalada no Brasil, utilizando
a metodologia de leito fluidi-
zado circulante que, por assim,
se enquadra como sistema de
combustão limpa de carvão.
Sua inauguração foi rea-
lizada em julho, incorporando
à rede nacional sua capacida-
de de gerar 345 MW de energia. Com investimentos de R$ 2 bi-
lhões, e controlada pela Engie Brasil Energia, tem como empresa
líder do projeto, na modalidade EPC, a chinesa SDEPCI (Shan-
dong Electric Power Engineering Consulting Institute), compa-
nhia conceituada em tecnologia de termoelétricas a carvão. Esta
última possui como gerenciadora, montadora e fiscalizadora a
SEPCO1, empresa integrante do grupo PowerChina, a qual traba-
lha com total sinergia com as empresas brasileiras envolvidas no
empreendimento.
A Cbrazil ocupa um lugar de destaque neste importante pro-
jeto. Tendo iniciado sua participação em julho de 2017, foi uma
das últimas empresas a ingressar no site, e se firmou como grande
parceira tanto por sua atuação destacada na montagem eletro-
ISA Cteep tem 10 projetos
em andamento
A ISA Cteep, empresa privada de transmissão de energia do
setor elétrico brasileiro e presente em 17 estados do país, tem em
desenvolvimento dez novos projetos.
Nos últimos três anos a companhia arrematou dez lotes em
leilões de transmissão realizados pela Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel), que adicionarão 2 mil km de extensão em suas
linhas de transmissão com a inclusão de uma potência de 8 mil
MVA ao seu portfólio.
A companhia hoje transmite aproximadamente 25% de toda
a energia elétrica do Brasil, 60% da energia consumida na Região
Sudeste e quase 100% da energia do Estado de São Paulo.
Em 31 de março de 2019, de acordo com o balança da empresa,
a capacidade instalada da companhia (controladora, controladas e
coligadas em operação) totalizou 65,9 mil MVA de transformação,
18,6 mil km de linhas de transmissão, 25,8 mil quilômetros de cir-
cuitos e 126 subestações próprias com tensão de até 550 kV.
Os dez novos projetos somam investimentos estimados de R$
2,9 bilhões. No primeiro trimestre desse ano, foram investidos cer-
ca de R$ 346 milhões para o desenvolvimento dessas iniciativas,
que são: IE Paraguaçu (BA/MG), IE Aimorés (MG), IE Itaúnas (ES),
IE Ivaí (PR), IE Tibagi (SP/PR), IE Itaquerê (SP), IE Aguapeí (SP), IE
Itapura – 2 lotes (SP) e IE Biguaçu (SC).

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 UTE Porto de Sergipe I

Terminal Santos STS – 07

Excelência em
engenharia e construção,
desde a concepção até a execução.
E n er g ia
Investimento em tecnologia e pessoas gera confiança
Há mais de três décadas atuando no setor elétrico, a I.G.
Transmissão e Distribuição de Energia iniciou suas atividades
na construção de redes de distribuição. A partir de 2001, se-
guindo seu planejamento estratégico, assinou seu primeiro
contrato para construção de linha de transmissão.
“Temos como compromisso a excelência na entrega da me-
lhor solução aos nossos clientes”, afirma Elcio Troiano, diretor
de Negócios da empresa, e complementa: “A IG focou seus es-
forços em aperfeiçoar seu know-how através de um plano de
investimento em tecnologia e no desenvolvimento de pessoas,
gerando mais resultado aos nossos parceiros”.
Gestão eficaz e o alto nível de governança corporativa fo-
ram os ingredientes que impulsionaram o aprimoramento do
planejamento, da gestão e da execução dos projetos em sis-
tema turn-key, colocando sob nossa responsabilidade todas as
etapas do empreendimento: projetos, fornecimento, planeja-
Abordagem multidisciplinar em revitalização
Re p e n sa n do a En g e n h aria
Renovação da marca alinhada à sua trajetória
As marcas são o ativo mais valioso das empresas e devem
expressar as transformações pelas quais passam. Renová-las,
para acompanhar os processos de evolução da companhia, é
primordial para manter o valor próprio. Como empresa con-
solidada no setor de construção, a Passarelli, ao completar 87
anos, renovou sua marca de forma alinhada à sua trajetória
rumo ao futuro, como empresa de construção com reconheci-
da expertise em engenharia, e cujo portfólio inclui projetos de
infraestrutura, edificações e imobiliário.
O processo de renovação da marca, que contou com a opinião de
clientes, fornecedores e equipe de profissionais da empresa, confirmou
a percepção de qualidades que sempre caracterizaram a nossa atuação,
como uma gestão eficiente, soluções de engenharia dos nossos projetos,
54 | | J u l h o /A g o s to 2019
2018
mento, gestão e execução de obra.
“Com todas as etapas da obra sob a responsabilidade da
IG, conseguimos melhor eficiência no planejamento, gestão e
execução das obras, e reduzimos os prazos de entrega”, destaca
o diretor de Negócios.
A união da tecnologia e do desenvolvimento de pessoas
aos princípios da empresa, visa manter o foco da IG-TD sob a
segurança, qualidade e produtividade.
Isso consolidou a IG-TD no setor, possibilitando que a empre-
sa atingisse a marca de mais de 9.000 km de linhas construídas,
uma equipe de cerca de 2.000 colaboradores e uma frota comple-
ta de veículos e equipamentos para desenvolver suas atividades.
“Uma história de parceria e seriedade, aliada a uma gestão
transparente e eficiente pautada pelo nosso Programa de Inte-
gridade, fez com que a IG criasse um laço de confiança com os
seus clientes”, ressalta Elcio Troiano.
A revitalização de três Unidades de Medição (EMEDs) da
Braskem Q3, obra realizada no Estado de São Paulo pela Re-
framax, sendo executada na RECAP em Capuava, na Solvay em
Santo André, e na unidade da Braskem PE8, em Cubatão, envol-
veu uma equipe multidisciplinar nas áreas de civil, isolamento,
pintura industrial, caldeiraria, elétrica e andaime.
O destaque desta obra é a qualidade da aplicação da pintura
com uma sistemática de enclausuramento das regiões expostas,
a fim de aumentar o padrão de limpeza no preparo de superfície
e evitar a impregnação de materiais estranhos na tinta úmida e
outros tipos de contaminação na superfície tratada durante o
processo de secagem.
a inteligência tecnológica - que aporta soluções voltadas à sustentabi-
lidade -, nossa dedicação, parceria e comprometimento, bem como a
honestidade e transparência, que marcam nossa conduta ética.
Por isso, além de ser um projeto que culminou com a nova marca
“Passarelli - Engenharia e Construção”, o rebranding foi um processo
enriquecedor e gratificante, por confirmar, por parte desses stakehol-
ders, a percepção dos melhores atributos que têm ajudado a construir a
nossa trajetória.
Esta é a nova identidade que nos ajudará a fortalecer ainda mais
a marca Passarelli como uma empresa com soluções adequadas para
qualquer projeto dentro do setor de construção e, principalmente, de
engenharia - nosso trabalho há quase 90 anos!
*Paulo Bittar, diretor-presidente da Passarelli
mip.com.br

QUANDO A BASE É SÓLIDA,

OS RESULTADOS TAMBÉM SÃO.

Nesses 58 anos de história, a MIP Engenharia se destacou

como uma empresa séria, compromissada com a excelência
em todas as etapas do processo construtivo. Por isso,
mais do que a eficiência nos projetos e a entrega
nos prazos, a segurança das pessoas também
sempre foi um valor fundamental para
a MIP. Como prova disso, a MIP acaba
de conquistar o Prêmio Destaque SST –
Saúde e Segurança no Trabalho,
na modalidade média empresa,
pela CNI e SEBRAE. É por
esses e outros motivos
que a MIP participa
ativamente das
principais obras
industriais
do país.
E n er g ia
Linha de Transmissão montada com auxílio de drones
A I.G. Transmissão e Distribui-
ção de Energia, constituída sobre
uma base sólida com  mais de
30 anos de experiência no mer-
cado, é uma empresa moderna,
comprometida com a sustenta-
bilidade, inovação tecnológica e
qualidade.   ficaram a cargo da I.G.-TD, incluindo projetos, licenciamento am-
Dentre os trabalhos executa-
dos pela empresa, tem-se como
destaque a linha de transmissão
LT 500 kV Assis – Londrina C2, sendo aplicada a modalidade turn-
-key na construção do empreendimento. Por ser uma linha de trans-
missão que atravessa dois estados brasileiros, interligando a cidade
de Assis, em São Paulo e Londrina, no Paraná, o licenciamento foi
conduzido pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). De-
vido à existência de outra linha de transmissão, a LT 500 kV Assis -
Londrina C1 (Circuito 1), construída anteriormente e interligando os
mesmos munícipios, e que havia sido licenciada através de um EIA/
RIMA, foi estudada a possibilidade de licenciar o novo circuito por
meio de um estudo simplificado.
Com isso, devido ao know-how da I.G.-TD em licenciamentos
ambientais, todo o processo foi elaborado, o que permitiu optar por
BIM vem transformando o mundo da engenharia consultiva
A plataforma Building Information Modeling (BIM) é aliada
da Tractebel na concepção de projetos. A ferramenta oferece agi-
lidade e traz ganhos significativos na elaboração de um projeto
pois, através dela, o processo para realizar qualquer alteração é
simplificado e instantâneo. E é utilizando essa plataforma que a
Tractebel desenvolveu o projeto executivo da Pequena Central
Hidrelétrica (PCH) Foz do Estrela, localizada no Rio Iratim, muni-
cípio de Coronel Domingos Soares (PR).
Com uma capacidade instalada de 29,5 MW e duas unidades ge-
radoras, a PCH conta com os seguintes serviços da Tractebel: revisão
e emissão do Projeto Básico Otimizado Consolidado e confecção dos
Projetos Executivos Civil e Eletromecânico das estruturas.
Com a utilização do BIM, torna-se viável o acesso aos mode-
los tridimensionais por todos os profissionais envolvidos na con-
cepção do empreendimento, em suas diversas disciplinas. Isso re-
sulta em um design produzido com mais agilidade, confiabilidade
e transparência, fazendo com que as interfaces e interferências
56 | | J u l h o /A g o s to 2019
o enquadramento na Portaria n° 421 do Ibama, aceito pelo órgão
ambiental. Esta foi uma importante conquista, visto que um em-
preendimento com as mesmas características de tensão e extensão
havia sido licenciado por um EIA/RIMA, um processo mais longo
para obtenção das licenças ambientais.
Com as licenças obtidas, o novo desafio foi a construção do em-
preendimento, visto que na categoria turn key, todas as atividades
biental, liberação fundiária, construção e comissionamento, onde
todas as ações são coordenadas entre os departamentos, objetivan-
do as melhores soluções para traçado, projeto estrutural, conduto-
res, plotação de torres e métodos construtivos.
Neste empreendimento também foram utilizadas técnicas de
lançamentos de cabos pilotos com auxílio de aeromodelos e drones,
que permitem o lançamento posterior do cabo condutor utilizan-
do o sistema puller/freio, diminuindo drasticamente a necessidade
de abertura de picadas em vegetação. Com as técnicas alternativas
adotadas, a supressão que inicialmente tinha sido solicitada para
uma área de 11,93 ha, foi reduzida ao total de 5,32 ha, ou seja, uma
redução de aproximadamente 55% em relação ao total previsto ini-
cialmente.
Assim, o projeto tornou-se eficiente, rápido, de baixo custo e
impacto reduzido, garantindo o sucesso de todo o empreendimento.
entre disciplinas sejam antecipadas na fase de projeto e, por-
tanto, minimizadas, ou em certa medida até mesmo eliminadas,
antes da fase de construção e montagem do empreendimento.
Outro projeto em que uso do BIM foi preponderante para
as soluções é o de Alto Maipo, no Chile. Um projeto da usina
hidrelétrica escavada na cordilheira dos Andes, com turbinas Pel-
ton, consiste em duas casas de força, Las Lajas e Alfalfal, que
somadas produzem 531 MW. Em função dos espaços disponí-
veis da escavação proposta e a quantidade de disciplinas a serem
compatibilizadas, o uso do BIM foi essencial para que as soluções
de montagem, interferências, quantitativos, codificação de ele-
mentos e extração de documentos de obra fossem exportados
com a qualidade e prazos exigidos.
Aliado ao BIM, tecnologias como laser scanner, realidade vir-
tual e realidade aumentada, tem ajudado no desenvolvimento e
na geração de novos produtos para auxiliarem na melhor elabo-
ração e execução do empreendimento.
A empresa conta com um time de experts em BIM apto a de-
senvolver projetos para os segmentos de água, energia e infraes-
trutura. A Tractebel possui uma gama completa de serviços de en-
genharia que cobre todo o ciclo de vida de um projeto. Como uma
das maiores empresas de engenharia consultiva do mundo, com
mais de 150 anos de experiência, atua no Brasil desde o ano 2000,
quando adquiriu a Leme Engenharia, empresa fundada em 1965.
A companhia oferece soluções multidisciplinares de engenharia
consultiva, gerenciamento, supervisão e fiscalização de obras nos
segmentos de energia, água, infraestrutura e meio ambiente.
P etro b ras
Prioridade total para projetos do pré-sal
Os principais projetos da Petrobras hoje estão voltados para o
gás natural, cuja exploração se centra em águas profundas. São
várias frentes de desenvolvimento nesse item, que envolvem re-
cursos de US$ 3,7 bilhões.
O mais importante deles, o chamado Rota 3, encontra-se em
implantação. O Projeto Integrado Rota 3, com capacidade de 21
milhões de m³/dia, contempla a construção de uma Unidade de
Processamento de Gás Natural (UPGN), gasoduto, infraestrutura
administrativa e operacional e logística para recebimento do gás
e expedição de produtos. O início de operação está previsto para
2021.
Outro projeto envolve a Unidade de Tratamento de Gás de
Sergipe (UTG-SE) e um gasoduto de 128 km para escoar o gás
natural. Segundo a Petrobras, a empresa segue avaliando as alter-
nativas de escoamento e destinação do gás proveniente do proje-
to Sergipe Águas Profundas, previsto no Plano de Negócios para
iniciar a produção em 2023.
Um programa, dentro das iniciativas de impulsionar o gás na-
tural, foi encerrado no ano passado e ocorreu no projeto Rota 1,
em São Paulo, que envolvia a adequação da Unidade de Trata-
mento de Gás de Caraguatatuba (UTGCA). A Petrobras informa
que aumentou a capacidade de escoamento da plataforma de
Merluza para a UTGCA de 7,5 milhões de m³/dia de gás úmido do
pré-sal para 10 milhões de m³/dia.
A Petrobras tem, de 2018 a 2021, 11 FPSOs (sigla em inglês
para a unidade que produz, armazena e transfere óleo) contra-
tados, ou seja, em construção ou a serem construídos. De 2021 a
2023, a previsão é de construir mais sete FPSOs. Recentemente,
a Petrobras divulgou comunicados a respeito de dois desses sete
FPSOs previstos para serem contratados. Na condição de opera-
dora do Consórcio de Libra, a Petrobras assinou contrato em ju-
nho com o Grupo SBM para afretamento e operação do segundo
sistema de produção definitivo do campo de Mero, localizado na
área noroeste do bloco de Libra.
A unidade será instalada no projeto Mero 2, a cerca de 180 km
da costa do Rio de Janeiro e profundidade d’água média de 2.100
m, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma, do tipo FPSO,
deverá interligar até 16 poços e terá capacidade de processar 180
mil barris de petróleo por dia (bpd) e 12 milhões de m³/dia de gás.
O início da produção está previsto para 2022.
A plataforma se juntará ao FPSO Pioneiro de Libra, dedicado a
sistemas de produção antecipada, em operação desde novembro
de 2017; e ao FPSO Guanabara, primeira unidade prevista para o
sistema de produção definitivo do campo de Mero, com entrada
em produção prevista para 2021.
A unidade será operada pela SBM, empresa responsável pela
construção, com duração de afretamento do FPSO por 22,5 anos.
Parte da construção será realizada no Brasil, em modelo seme-
lhante ao adotado por outras unidades afretadas pela Petrobras.
O Consórcio de Libra é operado pela Petrobras (40%), em par-
ceria com a Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC Limi-
ted (10%), tendo como gestora a Pré-Sal Petróleo (PPSA).
58 | | J u l h o /A g o s to 2019
Com relação ao segundo comunicado sobre construção de
FPSO, a Petrobras assinou, também em junho, carta de intenção
com o Grupo Modec para o afretamento de plataforma do tipo
FPSO, que será utilizado no projeto de desenvolvimento da produ-
ção do campo de Búzios 5, oriundo do Contrato de Cessão Onero-
sa. A unidade será instalada a cerca de 180 km da costa brasileira,
em lâmina d’água de 1.900 metros, no pré-sal da Bacia de Santos.
O projeto contempla a interligação de até 15 poços e terá capaci-
dade de processar até 150 mil bpd de petróleo e 6 milhões de m³/
dia de gás natural. O início da produção está previsto para 2022.
A unidade será operada pela Modec e afretada por até 21 anos.
Parte do plano de execução será realizada no Brasil.
A Petrobras informa ainda que realiza obras de construção da
Unidade de Abastecimento de Emissões (SNOX) da Refinaria Abreu
e Lima (Rnest). Trata-se de uma unidade dedicada ao tratamento
dos gases resultantes do processo de produção de combustíveis
com baixo teor de poluentes, tais como o diesel S-10 (diesel com
até 10 partes por milhão de enxofre). Também estão sendo feitas
modificações nas unidades de Coque e Destilação Atmosférica.
Com a conclusão da obra, o primeiro trem da Rnest aumentará
sua capacidade de processamento de 100 mil bpd para 130 mil
bpd.
O Plano de Negócios e Gestão 2019-2023 da Petrobras prevê
a atuação da companhia em negócios de energia renovável de
forma rentável, com foco em eólica e solar no Brasil.
Assim, será implantada a primeira planta piloto eólica offsho-
re do Brasil. A planta piloto consistirá em uma torre anemométri-
ca e em um aerogerador offshore com potência maior ou igual a 6
MW, conectado eletricamente a uma das plataformas da empresa.
Instalada a cerca de 20 km do litoral de Guamaré, Rio Grande do
Norte, está prevista a operação plena da planta piloto em 2022.
Adicionalmente, em 2018, foi assinado um memorando de
entendimentos com a empresa norueguesa Equinor visando ao
desenvolvimento conjunto de negócios no segmento de energia
eólica offshore no Brasil. Essas iniciativas buscam ampliar a atua-
ção da Petrobras em energia eólica, uma vez que a companhia já
possui participações em quatro parques de geração onshore em
Guamaré (RN).
Em energia solar, a Petrobras possui a Unidade Fotovoltaica
de Alto Rodrigues (UFVAR), uma planta piloto localizada no Rio
Grande do Norte composta por cinco diferentes tecnologias de
geração fotovoltaica, com potência instalada de 1,1 MW.
Pelo plano de negócios 2019-2023 da Petrobras, seus investi-
mentos devem alcançar US$ 84,1 bilhões, sendo US$ 68,8 bilhões
em exploração e pesquisa, onde a maioria dos recursos com novas
obras e projetos estão alocados.
Desse valor da exploração, 70% são destinados para desenvol-
vimento da produção (US$ 48,4 bilhões, sendo 56% no pré-sal e
44% no pós-sal), 16% em exploração (passou de US$ 6,8 bilhões
do plano de negócios 2018-2022 a US$ 10,8 bilhões nesse novo
plano) e 14% de infraestrutura e pesquisa e desenvolvimento
(US$ 9,6 bilhões).
Co n stru ç ã o In dustrial
Fábrica da Aché atende conformidade global para fármacos
A construção da fábrica da Aché Laboratórios,
no Complexo Industrial Portuário de Suape (PE),
tem atendido um conjunto de normas internacionais
GMP (Good Manufacturing Practices), que define e
padroniza processos de produção em conformidade
com as melhores práticas. Isso determina ao Gru-
po Rio Verde, responsável pela obra, atenção ainda
maior nas execuções desse empreendimento com
cerca de 94 mil m² de área construída.
“O Grupo Rio Verde tem grande orgulho em ser o parceiro da
Aché Laboratórios, para a construção completa desse empreendi-
mento tão importante, gerador de progresso e transformação para
toda uma região”, afirma Daniel Peres, vice-presidente de operações
da empresa.
Neste projeto, a Rio Verde tem como escopo de serviços a exe-
cução do canteiro de obras, infraestrutura civil, infraestrutura e exe-
cução das instalações prediais elétricas, hidráulicas e de incêndio,
instalações eletromecânicas, além de construção civil das funda-
ções, superestrutura de concreto, pisos, estruturas metálicas, reves-
timentos, coberturas e fechamentos. Além disso, as disciplinas que
são contratadas diretamente pela Aché, têm a gestão de interfaces
realizada pela Rio Verde.
Todos os painéis isotérmicos dos ambientes internos, caracterís-
tica fundamental em um empreendimento desse tipo, possuem sis-
temas Good Manufacturing Practices. “As práticas são obrigatórias
e reconhecidas nos meios de produção mundial de medicamentos,
visando atingir os padrões de qualidade requeridos”, ressalta Mauro
Eduardo Bisca, diretor de Contratos do Grupo Rio Verde.
A obra, iniciada em junho do ano passado, tem a fase 1 sendo
concluída no final de agosto. A primeira etapa consiste na execução
60 | | J u l h o /A g o s to 2019
da infraestrutura, portaria e prédios de apoio, expedição, utilidades
e de produção de sólidos, de recebimento e embalagem.
A fase 2 compreende a ampliação do prédio de produção, execu-
ção do prédio de estéreis, prédio administrativo, assim como prédios
de apoio para utilidades que atenderão as demandas dessa etapa,
como caldeiras e inflamáveis. As obras dessa fase devem terminar
em setembro de 2020.
Na fase 1, foram adotados, em geral, sistemas construtivos con-
vencionais para as estruturas do empreendimento, com aplicação de
fundações em estacas hélice contínua e cravação de perfis metálicos.
Nos prédios principais a solução construtiva adotada foi de estruturas
pré-moldadas; e os prédios de apoio foram moldados in loco.
De acordo com a Rio Verde, o sistema de cobertura consiste em
estruturas metálicas com telhas zipadas, que proporcionam maior
segurança no requisito de estanqueidade. Uma particularidade das
estruturas pré-fabricadas foi a necessidade de emenda dos pilares
em função do pé-direito do prédio de produção e recebimento ser
superior a 30 metros.
Uma especificidade do projeto será a construção de um arma-
zém vertical totalmente automatizado.
A Rio Verde executou o piso com altos índices de planicidade
e nivelamento. Para garantir as premissas de projeto, foram feitos
estudos detalhados das cargas atuantes, paginação das juntas e mé-
todo construtivo mais adequado.
Além dos cuidados na concepção de projetos, foram tomadas
providências para execução, tais como a definição de períodos de
concretagem em horários alternativos (evitando impactos com da
forte incidência solar na região), desenvolvimento de traço do con-
creto específico, com simulações em laboratório, e execução de pla-
cas teste antes da execução definitiva.

Produção de sólidos
O prédio de produção de sólidos é o mais crítico da construção
da nova fábrica da Aché em Pernambuco. O primeiro motivo é pelo
fato de tratar-se do prédio com maior área construída e com maior
volume de instalações a serem executadas. Também foi verificado
através do planejamento detalhado que não há folga no sequencia-
mento das atividades desta edificação.
O segundo fator é que este prédio receberá os equipamentos fa-
bris a serem instalados pelo laboratório e onde ocorrerá toda opera-
ção de embalagens. Para que seja possível o início da operação, são
necessárias uma série de certificações e validações das instalações,
de operação e de performance pelos órgãos regulamentadores, fato
este que torna o prédio em questão o caminho crítico das obras civis
e também do empreendimento como um todo, informa a Rio Verde.
Além das atividades de acabamentos criteriosas para entrega
das áreas dentro dos padrões GMP, a Rio Verde ressalta o comissio-
namento das utilidades (energia elétrica, ar condicionado, ar com-
primido, água portável, água purificada e gás) como passo impor-
tante também do desenvolvimento do projeto.
A planta do projeto foi pensada para que o fluxo entre as edi-
ficações de recebimento da matéria-prima até a de expedição do
produto acabado seja facilitado.
A interligação entre os prédios é realizada através de um prédio
chamado de espinha, com quatro pavimentos, cuja função é interli-
gar as edificações de produção, utilidades, recebimento e armazém
e expedição. Esta edificação pode ser definida com um corredor, que
não tem nenhuma sala e tem a exclusiva função de passagem de
SOLUÇÕES GEOTÉCNICAS PARA PROBLEMAS LOGÍSTICOS
Por Eng.º Civil Márcio dos Santos e Eng.ª Civil Beatriz Hellmeister Santos, da empresa Fundsolo.
Fundsolo Serviços Geotécnicos e Fundações Ltda.
R. João de Sousa Dias, 316 – Cep 04618-001 – São Paulo – SP
Telefone: 4617-9650
Site: www.fundsolo.com.br / E-mail: comercial@fundsolo.com.br
Co n stru ç ã o In dustrial
pessoas, produtos e equipamentos.
“Temos utilizado o conhecimento regional para agregar, alte-
rar ou ajustar o projeto, com especificações para uso de mate-
riais disponíveis na região, para que se possa otimizar os custos
e prazos do empreendimento e manter os requisitos técnicos do
projeto”, explica Mauro Bisca.
A sustentabilidade é uma das premissas do empreendimento
e vai ao encontro dos valores do Grupo Rio Verde. Entre as ações
envolvidas neste item, estão a utilização de água de chuvas com
sistema de reúso; implantação do sistema de tratamento de es-
goto sanitário e industrial; manutenção de ampla área permeá-
vel, que inclui a área de preservação permanente; e utilização de
luminárias de LED para reduzir o consumo de energia. “O objetivo
da empresa é minimizar ao máximo a extração de recursos da
natureza e, ao mesmo tempo, reduzir o volume de resíduos des-
tinados a aterros”, diretor de contrator.
Fundado há 35 anos, o Grupo Rio Verde atua nas áreas de
engenharia e construções, incorporação imobiliária, concessões
e parcerias. É o 18º maior grupo do ramo de construção civil do
Brasil, segundo o Ranking da Engenharia Brasileira, de 2018, com
mais de 170 obras por todo o país e 3 milhões de m² construídos.
No segmento de engenharia, atende exclusivamente o merca-
do privado, projetando e executando obras para diversos setores
da indústria, além de edifícios corporativos, hotéis, resorts, sho-
ppings e obras de infraestrutura. Já no segmento imobiliário, a
empresa projetou e executou mais de 20 empreendimentos resi-
denciais no interior de São Paulo.
C elulose
Três megaprojetos no horizonte: PR, SP e MT
Há vários investimentos no setor de celulose no país, consoli-
dando sua posição no mercado global. Os três maiores se dividem
entre as empresas Euca Energy, RGE e Klabin.
Com investimentos estimados em R$ 9,5 bilhões, a Euca
Energy já obteve as licenças para dar início a construção de sua
planta no Alto Araguaia (MT), com capacidade para 2 milhões t/
ano de celulose de fibra curta. As obras deverão gerar mais de
8 mil empregos e a operação em si vai empregar 4.400 pessoas,
sendo 1.200 na fábrica e 3.200 no setor florestal.
O projeto está sendo estudado para viabilizar a produção em
larga escala de eucalipto na região, a partir de uma parceria com
a entidade CooperFlora Brasil, que seria responsável em firmar
contrato com produtores locais da matéria prima. A unidade in-
dustrial tem início de construção previsto para 2021, com 24
meses de obras.
Já a empresa de Cingapura Royal Golden Eagle (RGE) preten-
de ampliar em seis vezes a unidade industrial que comprou de
Lwarcel Celulose, que passará a produzir 1,5 milhão t de celulose
solúvel grau viscose, destinado ao ramo têxtil. A planta fica em
Lençóis Paulista (SP).
O investimento pode chegar até a R$ 6 bilhões. A previsão é
de as obras de ampliação da unidade industrial ocorrerem ainda
nesse segundo semestre.
A Klabin aprovou em abril a expansão de capacidade no
segmento de papéis para embalagem, o chamado projeto Puma
II, que vai consumir investimentos de R$ 9,1 bilhões até 2023.
O Puma II é resultado de um estudo para expansão orgânica da
empresa e abrange a instalação de duas máquinas de papel, com
produção de celulose na unidade na cidade de Ortigueira (PR).
Segundo a Klabin, a capacidade total das máquinas de Puma
F osfatados
Yara constrói 1a planta integrada do segmento desde 2000
Augusto Diniz – Serra do Salitre (MG)
Foto: Yara/Divulgação
62 | | J u l h o /A g o s to 2019
II será de 920 mil t/ano de papéis kraftliner. Na Unidade Puma, a
Klabin já produz celulose branqueada (fibra curta, fibra longa e
fluff), com capacidade anual de 1,6 milhão t.
O Puma II será dividido em duas etapas. A primeira envolve
a construção de uma linha de fibras para produzir celulose não
branqueada integrada a uma máquina de papel kraftliner e kra-
ftliner branco, que serão comercializados sob a marca Eukaliner,
com capacidade de 450 mil t/ano.
A segunda etapa do projeto contempla a construção de uma
linha de fibras complementar integrada a uma máquina de papel
kraftliner, com capacidade de 470 mil t/ano e expansão de algu-
mas estruturas de apoio.
O cronograma prevê que as obras de cada etapa durem 24
meses, sendo que o início da construção da segunda etapa será
logo após o término da primeira. O início da instalação da pri-
meira máquina está programado para o segundo trimestre de
2021, e o da segunda, para o segundo trimestre de 2023.
Cerca de dois terços dos desembolsos ocorrerão entre 2019 e
2021. O projeto será financiado com caixa próprio da companhia, po-
dendo ser complementado com financiamentos, segundo a empresa.
Em maio, a Klabin finalizou as negociações com os princi-
pais parceiros para a implantação da primeira fase do projeto,
que são: Andritz (pátio de madeira, caustificação, forno de cal,
caldeira de recuperação e caldeira de força); Confab Industrial e
Veolia HDP (planta de evaporação); Siemens (turbogeradores);
Suez Water Technologies & Solutions Brasil (estações de trata-
mento de água, de efluente e de água para caldeiras); Valmet
(linha principal de fibras e máquina de papel) e Pöyry (engenha-
ria e gerenciamento das plantas complementares e interligações
entre ilhas de processo).
O Complexo Minero-Industrial de Serra do Salitre do grupo
norueguês Yara, no município mineiro de mesmo nome, está na
segunda fase de construção, que se refere à planta química, com
mais de 30% de avanço. Ela completa a cadeia de produção de
fertilizantes fosfatados no local — será o primeiro complexo do
tipo erguido nas duas décadas recentes.
A fase primária do projeto já está em operação há um ano
por meio da extração de rocha fosfática na mina, seguido de
beneficiamento na planta. O investimento total do projeto é de
R$ 2,6 bilhões.
O empreendimento da Yara inclui mina, unidade de benefi-
ciamento (fase 1) e área de produção (fase 2). É a primeira planta
integrada do grupo no país – antes, o projeto pertencia à empre-
sa brasileira Galvani, que teve processo de aquisição total pela
Yara concluído no ano passado.

As capacidades de produção, somadas as operações das plan-
tas de tratamento mineral e química, serão de 1,2 milhão de t/ano
de concentrado fosfático; 1 milhão de t/ano de ácido sulfúrico;
250 mil t/ano de ácido fosfórico e 900 mil t/ano de fertilizantes
granulados.
A expectativa é que até o final de 2019 seja concluída a planta
química no complexo. A partir disso, a planta estará em condições
de iniciar o processo de pré-operação para ingressar em operação
assistida e, em seguida, começar a operação comercial.
De acordo com Gustavo Horbach, diretor de Projetos da Yara, a
operação deve começar no primeiro trimestre de 2020, com ramp
up até 2021. Ele explica que o complexo irá atender o setor agrí-
cola que tem alta taxa de importação de fertilizantes. “O país di-
minuirá essa dependência”, afirma.
Os principais equipamentos que estão sendo instalados na fase
2 do complexo, chamada de química, envolvem moinhos, peneiras,
trocadores de calor, tanques, reatores, torres de absorção, torres de
lavagem de gases, torres de resfriamento, granuladores, secadores,
fornalhas, transportadores de correia, bombas de polpa/água/vá-
cuo, ciclones, tubos geradores e caldeiras.
O engenheiro explica que os equipamentos mais complexos se
destinam à produção de ácido fosfórico porque exigem revesti-
mentos de vários tipos. “Para se ter uma ideia de como os tra-
balhos na fase 2 são desafiadores, a fase 1, de beneficiamento,
consumiu 700 t de tubulação. Agora, na fase 2, são 3 mil t de
tubulação”, conta.
Atualmente, a área de produção está em fase de montagem,
F osfatados
com quatro vezes mais equipamentos do que na planta de bene-
ficiamento mineral existente. O pico das obras ocorre em agosto,
com 3.800 colaboradores.
Há dois galpões (180 mil t/cada) destinados especialmente ao
armazenamento de fertilizantes granulados. Eles são construídos
com tecnologia própria e utilizam toras de eucalipto tratado e pré-
-tensionadas, sobre pilares de concreto.
Esse sistema amplia os vãos e a altura para proporcionar sus-
tentabilidade, economia e rapidez na construção. É uma solução
inovadora desenvolvida com maior espaçamento para proteger as
peças e garantir uma manutenção simplificada das juntas e encai-
xes galvanizados com a própria madeira.
Já a construção de um dos silos, feito em concreto armado em
formato cônico e com 30 m de profundidade, tem boa parte do seu
volume sob o nível do solo. O sistema permitirá uma operação to-
talmente automatizada, com um único ponto de carga e descarga
operado por sensores de nível. O material entrará pela parte supe-
rior, em tubos flauta para evitar a segregação, e sairá pelo fundo,
em uma correia transportadora confinada em túnel enterrado de
concreto armado. A solução, além de otimizar a operação, garante
estocagem confiável e segura para o concentrado fosfático.
O ROM (run of mine; o minério extraído que se destina ao be-
neficiamento) hoje na mina gira em torno de 3 milhões/t, mas
a previsão é que alcance a capacidade total de 12 milhões/t até
2021. A britagem primária é na lavra e um transportador de correia
de 2 km leva o minério da local à área de empilhamento, ao lado
da planta de beneficiamento.
E difica ç õ es
Tecnologia auxilia na compatibilização dos sistemas do Projeto Sirius
A trajetória de 41 anos da Temon sempre esteve alinhada às ino-
vações. O know-how da empresa em obras de missão crítica legitimou
sua participação na construção do laboratório que abriga o Projeto
Sirius – nova fonte de Luz Síncrotron de quarta geração, desenvolvido
pelo Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), o mais moderno
da América Latina.
A Temon está à frente do desenvolvimento dos projetos executivos
de instalações em Revit (tecnologia 3D), com a compatibilização da tec-
nologia para a geração automatizada da planta, além de fornecimento de
materiais, equipamentos e mão de obra especializada para execução dos
sistemas elétricos, especiais, hidráulicos e de combate a incêndio do local.
O Laboratório, concebido pelo Centro Nacional de Pesquisas em Ener-
gia e Materiais (CNPEM), foi planejado para ser um dos mais avançados
Obra do futuro
Com 31 anos de história e mais de 500 obras realizadas, a JPA En-
genharia foi certificada para realizar obra de montagem eletromecânica
industrial do Projeto Sirius, desenvolvido pelo Centro Nacional de Pesquisa
em Energia e Materiais (CNPEM), organização social supervisionada pelo
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Si-
rius é a maior e mais complexa infraestrutura científica brasileira e uma
das primeiras fontes de luz síncrotron de 4° geração do mundo, que será
capaz de tornar o Brasil líder mundial de produção dessa luz.
A obra multidisciplinar executada pela JPA Engenharia contempla
montagem de tubulações de uma das estações de pesquisa do Sirius,
denominada Cateretê, para infraestrutura de utilidades, como linhas de
ar comprimido, água de processo, água gelada, exaustão de gases, entre
outros. A montagem de toda a infraestrutura seca de elétrica para esta
Demandas adicionais na execução exigiram atendimento diferenciado
Inaugurado em junho, o Hospital DF Star, da Rede D’Or, em
Brasília (DF), teve papel central da Planem na construção do em-
preendimento. O escopo do contrato da empresa envolvia sistemas
elétricos, sistemas hidro sanitários, sistemas de proteção e combate
a incêndio e infraestrutura para os sistemas especiais.
De acordo com a Planem, as atividades tiveram início em abril de
2018 com data inicial de conclusão em dezembro de 2018, acres-
cidos de dois meses de operação assistida. Devido as alterações de
projeto o prazo foi prorrogado e a conclusão para operação ocorreu
em maio último.
Além do prazo de conclusão inicial, o grande desafio enfrentado
pela Planem foi a execução da obra com o detalhamento do projeto
sendo elaborado em paralelo à execução.
Para isso, a empresa teve que contar com toda a expertise
das equipes de engenharia e de produção de modo que pudes-
se realizar as atividades com o mínimo de retrabalho possível,
dentro do menor custo e sempre focados na qualidade e no
64 | | J u l h o /A g o s to 2019
do mundo e está sendo desenvolvido na sede do CNPEM, em Campinas
(SP). A partir do Sirius será possível desvendar ou criar novos tipos de
materiais, remédios e produtos químicos, dentre outros itens de extrema
importância para a população.
Para a Temon, fazer parte de uma concepção única como o Sirius,
reforça o DNA da empresa de investir constantemente em tecnologia de
ponta e no que há de mais moderno para a execução de todas as suas
obras e serviços.
O Sirius abrirá novas perspectivas de pesquisa em áreas como ciência
dos materiais, nanotecnologia, biotecnologia, física, ciências ambientais e
muitas outras. A nova fonte de Luz Síncrotron será mais de cinco vezes
maior e muito mais potente do que a atual fonte UVX, em operação desde
1997. O novo equipamento será operado a uma energia de três bilhões
de elétrons-Volts permitindo que o feixe gerado seja de baixa emitân-
cia e com brilho muito maior, proporcionando mais confiabilidade nas
aplicações que virão com a concepção do projeto. A Luz Síncrotron que
será gerada pela aceleração de elétrons, alcança uma velocidade muito
próxima à velocidade da luz (300 mil km/segundo).
O Sirius permitirá investigar a estrutura atômica e molecular dos
diferentes materiais, iluminando-os com os diferentes tipos de radiação
presentes na Luz Síncrotron. A máquina terá “linhas de luz”, nas quais os
pesquisadores realizarão seus ensaios, escolhendo, por meio de filtros, a
frequência de onda específica de acordo com a necessidade do experi-
mento a ser realizado.
estação de pesquisa também é contemplada nesse projeto, como eletro-
calhas, eletrodutos e fixação de painéis.
A instalação de estruturas metálicas de interligação é executada nes-
sa obra, além da fabricação e montagem das cabanas de apoio, que são
salas anexas às cabanas experimentais.
A obra encontra-se em fase de execução, com o cronograma sendo
atendido conforme planejado, o que traz a previsão de conclusão dentro
do prazo estipulado. Todo o processo de execução é realizado conforme
normas ISO 9001:2015 e ISO 14001:2015, e atende a rigorosos padrões
de segurança, que garantiram o marco de zero acidentes até o momento.
A JPA Engenharia, através dessa obra, contribui para o desenvolvi-
mento científico do país, gerando inovação e cooperando com o avanço
de pesquisas para aplicação nos mais diversos segmentos, como agricul-
tura e meio ambiente, energia e materiais, saúde e fármacos, entre outros.
cumprimento dos prazos.
O grande desafio da execução do projeto foi a capacidade de
atendimento às demandas adicionais que surgiram ao longo da
execução da obra em função das alterações solicitadas. Por ser
um hospital de excelência, o corpo técnico envolvido proporcionou
atendimento diferenciado.
A Planem tem sua trajetória marcada por elevado compromis-
so com a qualidade, pelo planejamento criterioso e pela condução
profissional durante a execução dos trabalhos no canteiro de obras.
A empresa ressalta que instalações elétricas de uma unidade
hospitalar desse tipo são consideradas de “missão crítica”, pois não
pode haver interrupção de energia em nenhum segundo sequer,
pois esse pode ser o tempo suficiente para perder uma vida.
Assim, os sistemas de fornecimento de energia têm que ser re-
dundantes, isto é, ter fontes de energia alternativa de tal forma
que os centros cirúrgicos, as UTI’s e outra áreas vitais do hospital
estejam energizadas 365 dias ao ano.
 E difica ç õ es

Complexo de 120 mil m² reúne shopping,

mercado e torre comercial
Augusto Diniz

e está prevista de se encerrar

em março de 2020. O projeto é
do escritório de arquitetura de
Jayme Lago.
Atualmente, há 550 traba-
lhadores na obra, mas no pico
em novembro esse número
deve alcançar 800. O gerente
da obra, Luiz Oliveira, e o coor-
denador da obra, Cayo Júlio,
ambos da Passarelli, contam
que no local existia um antigo
mercado que foi demolido para
dar lugar ao novo empreendi-
No habitado bairro de Tucuruvi, na Zona Norte da capital pau- mento. Entre a demolição e a terraplenagem levou-se cinco meses.
lista, nasce megaempreendimento comercial. Trata-se do Trimais Grande parte do resíduo da demolição do antigo supermer-
Places, que reúne um supermercado, shopping center e uma torre cado foi utilizada na própria obra. O material foi britado com a
comercial de 14 andares, perfazendo um total de 120 mil m² de utilização de escavadeiras hidráulicas acopladas com rompedores
área construída em um terreno de 29.355,80 m². hidráulicos e utilizado como reforço do subleito do piso, para su-
A obra está sendo conduzida pelo consórcio formado pe- portar a movimentação de carretas e equipamentos no canteiro. A
las construtoras Passarelli e Método Engenharia. A construção, fundação foi basicamente feita de sapatas com 4,5 m x 4,5 m. No
iniciada em junho de 2018, está com cerca de 40% de avanço total, 241 sapatas foram executadas.
E difica ç õ es
Em 15 de outubro do ano passado foi erguido o primeiro pi-
lar da estrutura – e a terraplanagem já tinha alcançado 70%. A
estrutura do mercado e do shopping é toda em pré-moldado. Há
dois subsolos sob o supermercado onde está sendo instalada a
câmara frigorífica de 13,7 mil m².
O piso da câmara frigorífica tem camadas de colchão drenante,
impermeabilizante e laje - sendo executados nesta ordem. Os pai-
néis da câmara são de PUR (poliuretano), densidade de 38 a 40 kg/
m³, revestidos de aço zincado e modulados. O resto da área de de-
pósito é um piso industrial com capacidade para suportar 6 t/m².
O shopping, erguido acima do supermercado, ocupa mais dois
andares. Na mesma estrutura, acima do shopping, existe ainda
mais cinco andares de estacionamento com 1.900 vagas. No topo,
será construído um boulevard a céu aberto, com áreas de lazer.
Em toda essa estrutura estão sendo empregadas 13.500 pe-
ças pré-moldadas, incluindo lajes (2.774) e pilares (9.603). São
no total 9.603 unidades de lajes pré-moldadas, perfazendo uma
área de 101.726,62 m².
Elas são transportadas de carreta com batedor da fábrica da
em Atibaia (SP), a cerca de 70 km de São Paulo.
Três guindastes posicionam as peças pré-fabricadas na estrutura –
cerca de 90% já foram montadas. As instalações eletromecânicas, de
ar e sistema de combate a incêndio já estão em execução.
A torre de 14 andares, anexa à estrutura do mercado e do
shopping, é moldada in loco e faltavam ainda dois pisos no topo.
Uma grua de 84 m dá suporte aos trabalhos na torre.
Soluções
As caixas de elevadores do shopping estão sendo construídas em
pré-moldado. As peças chegam no canteiro em placas no formato em
“H” e depois de posicionadas, são fechadas com alvenaria.
Segundo a Passarelli, não seria possível transportar as placas in-
teiras e na medida exata para construção das caixas de elevador, pois
além de muito pesadas, não seria possível transportá-las por carretas.
A solução em moldá-las em formato “H” e tamanhos meno-
res, para depois montar as quatro faces da caixa, preenchendo
posteriormente os espaços com alvenaria, deu velocidade à obra.
O shopping ergueu as lojas com divisórias drywall e as lojas
66 | | J u l h o /A g o s to 2019
âncoras e a área de alimentação com divisórias em alvenaria. Na
fachada, serão usados vários elementos, como porcelanato, vidro,
brise e jardim vertical.
A etapa atual da obra agora se concentra nas instalações elé-
tricas, hidráulicas e automação; colocar piso em granito em 20
mil m² de área e instalar 26 elevadores.
O consórcio construtor informa que adotou a tecnologia BIM
(Building Information Modeling) que reúne as informações e os
detalhes do projeto e cria um modelo 3D da obra. A tecnologia per-
mitiu antecipar problemas e oferecer suporte ao projeto ao longo
de suas fases e otimizar a análise e o controle da construção.
Retrofit moderniza
o Sofitel Copacabana
Foi em terras cariocas, mais especificamente na praia de Copa-
cabana, que a Accor Hotels decidiu abrir o primeiro hotel da rede
Fairmont Hotels & Resorts na América do Sul. O projeto elaborado por
renomados arquitetos e designers foi executado pela Afonso França
Engenharia que, mais uma vez, consolida-se no mercado com obras
que exigem alto desempenho técnico.
“Esta obra representa mais um passo importante na atuação da
Afonso França Engenharia e no fortalecimento de nosso portfólio”,
comenta Antônio Carlos Marchini, Diretor de Engenharia da empresa.
O hotel terá 375 apartamentos totalmente renovados, centro de
convenções para mil pessoas em formato auditório e 13 salas para
reuniões. A reforma contemplou uma nova área de piscina com loun-
ges privativos, spa de alto luxo com cabines individuais e para casais
e, tudo isso, com a vista da Praia de Copacabana.
A rede Fairmont Hotels & Resorts possui um portfólio mundial
com mais de 75 hotéis de alto luxo e a abertura da nova unidade no
Rio de Janeiro vai ao encontro da estratégia global da empresa em
expandir seus negócios em potenciais mercados.
De acordo com dados divulgados pela Associação de Hotéis do
Rio de Janeiro, o primeiro semestre de 2019 está sendo bastante po-
sitivo para o turismo da capital fluminense onde a taxa de ocupação
alcançou 76,12%, superando os 57,98% de igual período em 2018.
Com mais de 25 anos de experiência no mercado da construção civil,
a Afonso França Engenharia possui centenas de obras realizadas em
todo território nacional nos segmentos: corporativo, industrial, papel
e celulose, saúde e data centers. Realiza serviços com tecnologia de
ponta, segurança e respeito ao meio ambiente, investindo constan-
temente em seu corpo técnico, composto por profissionais altamente
qualificados e proativos.
A empresa possui a certificação ISO 9001 para a construção, exe-
cução, projetos e desenvolvimento, gestão e gerenciamento de obras
civis para todos os segmentos em que atua com seus processos audi-
tados pela Fundação Vanzolini.
MCA
Auditoria e
Gerenciamento
A MCA é uma empresa que atua no mercado
há mais de 17 anos, especialista em Gerenciamento,
Engenharia, Consultoria e Auditoria de Projetos e Obras
dos maiores empreendimentos do Brasil.

Áreas de atuação:
AUDITORIA GERENCIAMENTO
• Estruturação, monitoramento e auditoria de Compliance; • Gerenciamento Ambiental de Obras e Empreendimentos;
• Auditoria de Capex; • Gerenciamento e Fiscalização de Empreendimentos;
• Auditoria de Efetividade e Monitoramento da Construção; • Engenharia do Proprietário;
• Análise de Maturidade de Empreendimento; • Diligenciamento e Inspeção;
• Auditoria de Exportação de Bens e Serviços; • Gestão Documental;
• Auditoria Ambiental; • Plano de Suprimentos;
• Análise de Pleitos – Claims; • Elaboração de CAPEX;
• Gestão Antipleitos; • Planejamento e Gerenciamento
• Apoio Técnico em Arbitragens. de Comissionamento.

CONSULTORIA ENGENHARIA
• Assessoria em Contratos de Aliança; Projeto Conceitual;
• Gestão Princípios do Equador; Projeto Básico;
• Gestão de Carbono / Gases de Efeito Estufa; Projeto Detalhado.
• Plano de Execução do Projeto – PEP;
• Estruturação e Implementação de Escritório de Projetos - PMO;
• Mapeamento de Processos;
• Planejamento Estratégico de Empreendimentos;
• Estudo de Viabilidade de Empreendimentos;
• Plano de Comunicação Social;
• Controle e Gestão Patrimonial;
• Gestão Ambiental Integrada;
• Gestão de Contratos;
• Gestão de Saúde e Segurança;
• Gestão de Sustentabilidade Corporativa;
• Análise de Risco em Gestão de Ativos;
• HAZOP - Hazard and Operability Analysis;
• VIP - Value Improvement Practices.

www.mca.srv.br
Tel: (31) 3506-6500
E difica ç õ es
Quando a concessão é um bom negócio?
Viabilizar. Essa é a palavra mais importante quando o governo,
em qualquer esfera, autoriza uma concessão. O objetivo é acelerar
o processo de entrega de uma iniciativa que, se dependesse apenas
dele para torná-la viável, poderia levar anos. E foi para viabilizar um
projeto bacana que a Engemon conquistou o desafio de reformar o
Mercado Municipal de Santo Amaro, em São Paulo (SP).
Fundada em 1990, a Engemon é uma empresa brasileira especia-
lizada em engenharia civil e elétrica, sistemas especiais e de TI, que
atua em todo o território nacional no planejamento e implantação
de soluções para projetos de infraestrutura, construção de data cen-
ter, sistemas de automação, gerenciamento e soluções integradas. A
empresa conta hoje com mais de 1 mil funcionários em todo Brasil,
mantendo sede em São Paulo. Com oferta multidisciplinar de serviços
e foco em excelência, a Engemon atende a todas as áreas da enge-
nharia dentro do conceito de sofisticação, tanto em projetos e obras,
quanto nos detalhes de design de interiores.
A Engemon certifica-se anualmente junto às principais normas e
Soluções geotécnicas para problemas logísticos
O SESC inaugurou em 2017 a sua unidade de serviços e lazer na Rua
24 de Maio com a Rua Dom José de Barros, no centro de São Paulo (SP),
com 12 andares e dois subsolos a aproximadamente 7 m do nível da rua
onde localizava-se o antigo Edifício da Mesbla construído em 1939, onde
recebeu um grande reforço de modernização no ano de 2012. O projeto de
Arquitetura é de autoria de MMBB Arquitetos e equipe com a estrutura de
responsabilidade de Kurkdjian Fruchtengarten Engenharia Associados.
A obra é limítrofe à galeria Guatapará e edifícios Broggi, Rio Branco e
Schewery, e ruas 24 de Maio e Dom José de Barros e para atender a área ne-
cessária foi demolido o antigo restaurante Fasano. Parte da estrutura antiga
com pilares apoiados em estacas Franki foi preservada, por isso as soluções
para as novas fundações e contenções apresentaram condições peculiares.
Face à existência do nível d’água a 3 m de profundidade foi inicialmente
prevista contenção através de paredes diafragma e como fundação para as
cargas mais elevadas, estacas barrete de 2,20 x 5,00 m bem como estacas
raiz de Ø 50cm, Ø 41cm e Ø 31cm para outras cargas.
No entanto, esta metodologia foi abandonada, pois implicava numa
complexa logística, causada pela restrição de tráfego de caminhões pesa-
dos, retirada de lama, concretagem e a limitação de espaço físico, o que
impossibilitaria a mobilidade de equipamentos de grande porte. Além disso,
a proximidade aos edifícios lindeiros e concentração de cerca de 600 resi-
dências limitava o turno de trabalho a dois períodos.
Sendo assim, as cargas nos pilares centrais de até 2.650 t e nos demais
em torno de 650 t, a solução que foi proposta pelo projetista das fundações,
professor Marcos Lima Verde Guimarães, e aceita pelo Sesc foi a fundação
através de estacas raiz de Ø 50cm para 220 t com comprimento útil de 37
m, e estacas raiz de Ø 41cm para carga de 100 t com 34 m de profundidade.
Para estancar a água no subsolo foram projetadas colunas de jet grou-
68 | | J u l h o /A g o s to 2019
sistemas de gestão de qualidade, como a Leed Green Associate, Green
Building Council Brasil e Uptime Institute e a certificação ISO 9001.
Mas, como ninguém faz nada sozinho, a Engemon entrou no pro-
jeto do Mercado Municipal de Santo Amaro com 50% de parceria no
Consórcio Fênix, também formado por companhias igualmente apai-
xonadas pela engenharia e arquitetura: Houer, Supernova e Urbana.
Um mix de frio na barriga e alegria tomou conta das equipes,
afinal, sabe-se da relevância desse projeto para a população local. O
“mercadão”, como é chamado, tem mais de 60 anos de história e so-
freu um “baque” após o incêndio de 2017, que destruiu 70% do local.
Por isso, a responsabilidade apenas começa na viabilização da re-
forma. Uma obra como essa é, na verdade, um reencontro da comuni-
dade. E foi exatamente nisso que pensou ao redesenhar o projeto, com
as seguintes características:
- Permissionários: atualmente 25. Expansão para 159 boxes comer-
ciais incluindo restaurantes com varandas e hortifrúti.
- Ampliação: o ambiente passará a ter 11.000 m².
- Boulevard: disponível para locação para eventos como shows, aulas
de culinária.
- Sociabilização: espaços para horta orgânica, mesas compartilhadas,
espaço kids entre outras novidades.
Será entregue aos moradores locais um ambiente completo de
convivência, que privilegia o conceito de “fresh food”, estimula o re-
lacionamento entre comerciantes e seus clientes e oferece um mix
de produtos e serviços de alta qualidade, bem na linha dos melhores
espaços comunitários do mundo.
O projeto será dividido em duas etapas. Na primeira, os permis-
sionários serão reacomodados na parte a ser revitalizada. Na segunda,
será entregue toda a ampliação totalizando mais de 11.000 m². A
obra deve ser concluída em dois anos.
ting através do método JSG ou JG (Jumbo Special Grouting ou Jumbo Grou-
ting) de Ø 1,80 m, Ø 1,20 m e Ø 1,00 m, formando então uma laje de sub-
pressão de 5,00 a 7,00 m de espessura em toda a área dos subsolos.
Estacas raiz de Ø 50 cm e Ø 41cm foram projetadas justapostas, com
perfis metálicos embutidos, junto às divisas do fundo e da galeria Guatapará
alteados para contenção.
Como foi exposto, as colunas de jet grouting para subpressão foram
alteadas em todas as divisas redundando em contenção de estacas raiz e jet
grouting. Foi necessária a execução das estacas raiz de contenção e funda-
ção sobre o jet grouting e através dele, para atingir as profundidades reco-
mendadas em projeto. Com isso foram executadas estacas com até 42 m de
comprimento, marca sem precedentes para estacas raiz de Ø 50cm, onde
a Fundsolo mais uma vez inovou perfurando através da utilização de ar
comprimido evitando a lama de refluxo e reduzindo os impactos ambientais.
Por tratar-se de um método intrusivo, para a execução das colunas de
jet grouting fez-se necessário a utilização de parâmetros de pressão, con-
sumo, rotação, levantamento da haste precisamente calculados. Além disso,
a observação do comportamento do solo através de métodos de monito-
ramento por instrumentos como pinos de recalque e piezômetros, tornou
possível readequar o projeto de fundações para determinadas áreas onde
os recalques positivos foram alertantes quanto ao risco de interferência nos
edifícios lindeiros.
Com projeto da MAG Projesolos Engenheiros Associados, consultoria da
Nouh Engenharia e execução das fundações e contenções em estacas raiz e jet
grouting pela Fundsolo Serviços Geotécnicos e Fundações, a obra é referência
marcante pela complexidade executiva gerada por fatores como espaço limi-
tado, proximidade a edifícios históricos e desprovidos de fundações profundas,
bem como pelo arrojo em edificar um prédio intrínseco a um existente.
Re p e n sa n do a En g e n h aria
“Precisamos trabalhar com segurança jurídica e regras claras”
Vinicius Benevides, diretor Operacional da Dimensional Engenharia, diz que há
grande interesse dos fundos de investimento no país, mas a falta de projetos de via-
bilidade e segurança jurídica emperram o fluxo de capital. Nessa entrevista à revista
OE, o executivo dá um panorama de sua empresa e do mercado de engenharia e
construção no país, a seguir:
Como avalia esse momento para o mercado?
O momento do mercado é de total instabilidade e imprevisibilidade. A conjuntura é de
baixo nível de investimento, elevada inadimplência, problemas estruturais no segmen-
to e atuação impulsiva de alguns players. O diferencial de atuação da Dimensional tem
sido a cautela. O mantra da empresa é de que não precisamos de obras, simplesmente
e a qualquer custo. Precisamos de obras viáveis. Apesar da frustração momentânea
com a diminuição do volume de negócios, possuímos a convicção de que estamos
na direção correta. A empresa está estabilizada, nossos funcionários e fornecedores
continuam recebendo em dia, apesar da enorme quantidade de créditos que temos a
receber. Em que pesem as dificuldades momentâneas, não há motivos para desespero
por novos negócios. Nosso foco sempre foi no resultado, e não no volume.
A engenharia brasileira teve sempre papel relevante. O que se pode fazer
para que se enxergue de novo essa importância ao país?
Penso que ninguém contesta essa importância. A questão atual é que a diretriz do novo
governo é a de diminuição dos gastos e investimentos públicos, com uma menor inter-
venção do estado na economia e um incentivo maior aos investimentos privados. É uma
mudança de paradigma grande, se considerarmos o papel de destaque do Estado, na
última década, como indutor do aquecimento da economia e da engenharia, aplicando
vultuosos recursos na construção civil, direta e indiretamente. Assim, considerando essa
postura ser uma premissa desse novo governo, o que precisamos fazer é trabalhar com
segurança jurídica e no estabelecimento de regras simples, claras e imutáveis, que sejam
incorporadas pelos três poderes como um projeto de Estado, e não de governo, de forma
a viabilizar um fluxo de investimento de capital produtivo. Temos ouvido de diversos fun-
dos de investimento que capital e vontade de investir no país não faltam, carecendo, tão
somente, de projetos com viabilidade e, principalmente, de segurança jurídica.
A engenharia brasileira detém tecnologia e conhecimento suficiente
para buscar as soluções aos desafios da construção?
Não tenho dúvidas. Nossa escola de engenharia é de excelência e o país teve a opor-
tunidade de formar um corpo técnico com vasta experiência prática, acumulada com
a quantidade, dimensão e complexidade das obras realizadas nos últimos quinze
anos. Essa força de trabalho está à disposição para a retomada do ciclo de cresci-
mento, assim como as empresas, que se estruturaram e especializaram. Somente há
que se cuidar para que o gap de investimentos não acabe desmontando irremediavel-
mente essa capacidade implantada.
Regras de compliance tornaram-se fundamentais para dar perenidade.
Dentro desse conjunto de regras, qual delas o vê com maior relevância?
Comprometimento da alta direção. Sem o engajamento dos líderes e superiores hie-
rárquicos se torna impossível a implantação e a melhoria contínua de um programa
de integridade. A cultura da integridade vai muito além das políticas e medidas an-
ticorrupção. É a busca contínua e incessante por fazer o que é certo e correto em
todas as áreas e na completude das ações da empresa. Sem uma firmeza de propósito
daqueles que são os responsáveis pelos rumos e pelo cotidiano da empresa, não há
como se manter integralmente fiel à um programa desses.
Qual tem sido o foco da Dimensional?
O foco é na melhoria nos procedimentos, otimização dos processos, redução de cus-
tos e aumento de produtividade. Em todas as áreas de atuação. Mais do que nichos,
estamos focando em uso intensivo de tecnologia como diferencial competitivo. Virou
quase uma obsessão. A Dimensional tem implementado soluções criadas por star-
tups em seus canteiros de obras, em escala real, testando inovações e fomentando
o desenvolvimento de tecnologias, bem como dessas novas empresas. Como nichos,
podemos destacar o retorno da empresa ao segmento de incorporação de altíssimo
padrão e o incremento de atuação no âmbito do programa Minha Casa Minha Vida.
As concessões e parcerias público-privadas também fazem parte do planejamento
estratégico da empresa.
Sa n eame n to
Sanepar aplica mais de R$ 7 bi de 2019 a 2023
A Sanepar pretende investir R$ 7,120 bi-
lhões entre 2019 e 2023 nos 345 municípios
paranaenses onde atua e em Porto União
(SC). Hoje, 100% da população urbana aten-
dida pela Sanepar já é abastecida com água
Sabesp investirá R$ 258 milhões em obras de esgoto em Osasco (SP)
Osasco, na grande São Paulo, deverá
receber investimentos de R$ 258 milhões
nos próximos sete anos, para a execução de
obras de esgoto, permitindo que o município
atinja 100% de esgoto tratado e coletado.
Hoje, a cobertura da rede é de 75%, com
800 km rede de esgoto. Por outro lado, a Sa-
besp mantém obras em andamento no rio
Pinheiros, onde está sendo feita a implan-
tação do coletor-tronco Pirajussara, com o
E stádio
A importância da engenharia e o desafio do planejamento
Em abril de 2018, a Reta Engenharia
foi contratada para prestar seus serviços a
um empreendimento de grande repercus-
são na sociedade mineira: a construção
da Arena MRV, o futuro estádio do Clu-
be Atlético Mineiro, a ser implantado no
bairro Califórnia, região Noroeste de Belo
Horizonte.
O escopo do contrato firmado com a
Arena MRV confere à Reta a responsabi-
lidade pela execução do gerenciamento e
da coordenação dos projetos e pela gestão
executiva das obras do empreendimento.
É importante frisar que a contratante es-
tabeleceu uma diretriz irrevogável para a
consolidação do projeto: pretende-se que
o estádio, além de sediar as partidas de fu-
tebol (calcula-se que o Atlético seja man-
dante em cerca de 35 partidas ao ano),
também seja capaz de abrigar eventos de
pequeno, médio e grande porte. Os objeti-
vos são o atendimento à demanda de Belo
Horizonte por espaços bem estruturados
70 | | J u l h o /A g o s to 2019
2018
tratada e 72,8% tem coleta de esgoto – sen-
do que 100% do esgoto coletado é tratado.
Para o ano de 2019, o valor a ser investi-
do é de R$ 1,212 bilhão; 2020 é de R$ 1,565
bilhão; 2021 o valor será de R$ 1,498 bilhão;
transporte do esgoto da bacia do Ribeirão
Pirajussara para tratamento na ETE Barueri.
Desde fevereiro, cerca de R$ 46 milhões es-
tão sendo investidos nesta obra.
A ampliação da coleta e transporte de
esgotos por meio do programa Pró-Billings
é outra ação da Sabesp em andamento. Na
segunda fase deste projeto estão sendo in-
vestidos US$ 123 milhões.
A implantação de sistemas de coleta ini-
para a realização de
eventos e o estímu-
lo à rentabilidade da
estrutura, evitando
sua ociosidade. A
primeira etapa para
a implantação des-
se empreendimento
compreende o de-
safio imposto pelos
licenciamentos. Por
se tratar de um pro-
jeto de alto impacto,
a prefeitura de BH
determinou que seja
adotada a modalidade de licenciamento
trifásico, que consiste na análise do em-
preendimento em três situações distintas:
primeiramente, no momento de sua con-
cepção (licença prévia); em seguida, para
a autorização das obras (licença de insta-
lação); e, por último, para a permissão de
funcionamento (licença de operação). Se
por um lado a alta complexidade desses
processos postergou o início das obras,
por outro esse período estendido permitiu
a identificação de diversas oportunidades
para a implementação de melhorias na
engenharia do empreendimento. Isso faz
reforçar a necessidade de respeito às eta-
pas do projeto, já que, quando não se dá
a devida atenção ao planejamento, a fase
de implantação fica sujeita a imprevisões
que normalmente geram atrasos e sobre-
custos.
Dentre as melhorias implementadas,
pode-se listar a revisão criteriosa do pro-
para o ano de 2022 o montante alcança
R$ 1,510 bilhão e, para 2023, R$ 1,333
bilhão. Boa parte desse recurso deverá ser
aplicado na universalização da coleta de
esgoto no Estado.
ciada em 2018 nos municípios de Ribeirão
Pires e Rio Grande da Serra totalizam 31 km
entre redes coletoras e coletores tronco e
aproximadamente quatro mil conexões, que
vão contribuir para a redução da carga po-
luidora despejada na bacia da Billings.
Quando finalizada em 2020 o progra-
ma Pró-Billings, a nova estrutura irá coletar
mais de 1 bilhão de litros de esgoto por mês,
enviando para tratamento na ETE ABC.
jeto arquitetônico, abrangendo mudanças
como o redimensionamento dos camaro-
tes, lounges, bares, banheiros, cozinhas,
áreas técnicas e de apoio. Essas alterações
passaram pelo exame de profissionais que,
com expertise na gestão de jogos e even-
tos, contribuíram com a visão do projeto
do ponto de vista funcional. A respeito
da tecnologia do empreendimento, tam-
bém estão sendo estudadas soluções que
possam melhorar a experiência do usuário
desde a aquisição do ingresso através de
aplicativo até a compra de alimentos e be-
bidas sem o enfrentamento de filas.
Aqui é relevante retomar também a
discussão sobre a importância da valori-
zação da engenharia. A adoção dessa con-
duta, necessária antes do início das obras,
traz muitas consequências positivas: pre-
venção de falhas, garantia de sucesso dos
projetos, valorização da cadeia produtiva
do setor e de seus profissionais e redução
da possibilidade de haver insatisfações
com o resultado final das obras.
Ainda não iniciada, a fase de planeja-
mento das obras será um grande desafio:
a expectativa é que se consiga atender o
desafiador prazo da obra sem perder na
qualidade. Aqui será decisiva a proposi-
ção de métodos e soluções alternativas. O
projeto de implantação da Arena MRV é
guiado pela preocupação em oferecer ao
usuário, por meio de uma estrutura qua-
lificada, a melhor experiência possível do
estádio. E isso só será alcançado se as di-
retrizes firmadas na fase de planejamento
forem seguidas à risca.
Sa n eame n to / R ecursos H í dricos
Sanasa destinou R$ 92 mi em obras
A Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa),
de Campinas (SP), uma das maiores empresas de seu segmento do
país, aplicou no ano passado, de acordo com seu balanço, R$ 92 mi-
lhões em obras nos sistemas de água e esgoto.
Foram 32,2% destinados às obras de abastecimento de água,
60,2% aos sistemas de coleta, afastamento e tratamento de esgoto e
7,44% em outros investimentos.
No sistema de abastecimento de água, o investimento foi de R$ 29,8
milhões, para a construção da subadutora São Bernardo e implantação do
Cinturão das Águas do Ceará troca solo na fundação
O Cinturão de Águas do Ceará (CAC) é um sistema de integração
de bacias hidrográficas concebido pelo Governo do Estado do Ceará
com o intuito de reforçar a segurança hídrica a partir de vazões
provenientes do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São
Francisco (PISF).
A TPF Engenharia venceu a licitação para supervisão das obras
do Cinturão de Águas do Ceará, com 145 km. A construção do tre-
cho do CAC, dividido em cinco lotes, foi iniciada em 2013.
A TPF Recife realiza a supervisão dos lotes 1, 2 e parte do 5 sozi-
Barragem na República Dominicana
criou 7.500 empregos
Contratada pelo Instituto Nacional de Recursos Hídricos (INDRHI,
na sigla em espanhol) da República Dominicana como responsável pela
supervisão da construção da barragem de Monte Grande, a Concremat En-
genharia atua em todas as etapas do empreendimento, desde a análise e
aprovação do projeto executivo até o controle de qualidade da execução
das obras, incluindo o planejamento e o orçamento. O trabalho foi iniciado
em maio de 2018.
Segundo Eduardo Miana, diretor da Concremat responsável pela
coordenação do contrato de Monte Grande, as equipes atuam neste
momento em uma fase prioritária do projeto: a construção de dois tú-
neis de desvio para o rio Yaque del Sur, com a execução do concreto da
abóbada e das injeções.
As outras frentes de obra principais, como a da barragem margem
72 | | J u l h o /A g o s to 2019
reservatório; implantação de quatro reservatórios metálicos no San
Conrado, João Erbolato/Chapadão, Jardim Nova Europa e Jardim São
Vicente/Vila Georgina; substituições de redes nos bairros Bonfim, Jar-
dim Aurélia, Vila Proost de Souza e Jardim Madalena e Projeto Reágua.
Em sistemas de coleta, afastamento e tratamento de esgoto foram
aplicados R$ 55,532 milhões, em obras como Estação de Tratamento
de Esgoto (ETE) Boa Vista que será inaugurada no final do ano, além
do sistema de esgotamento sanitário Taubaté, prolongamento e re-
manejamento da rede coletora de esgoto nos bairros Jardim Itatinga,
Distrito de Sousas, Parque Camboriú e Jardim Santa Rita de Cássia.
Entre 2013 e 2018 foram investidos mais de R$ 567 milhões em sa-
neamento no município.
nha. Já a supervisão que compreende os lotes 3, 4 e o restante do 5,
são responsabilidade do consórcio TPF (Fortaleza) e IBI.
Hoje, estão em andamento as obras de todos os cinco lotes do
CAC, que compreendem obras civis de captação e adução, incluindo
serviços e fornecimentos de materiais. Destaca-se, por sua comple-
xidade, o lote 5, que inclui nove túneis.
As construtoras envolvidas na obra são as seguintes: Lote 1 (Pas-
sarelli, PB Construções, Serveng), Lote 2 (SA Paulista), Lote 3 (Mar-
quise, EIT Construções), Lote 4 (PB Construções, Passarelli, Serveng)
e Lote 5 (Ferreira Guedes, Toniolo, Busnello).
Além de responsável por atestar a qualidade das obras, à TPF
Engenharia também cabe o papel de apoiar a Secretaria de Recursos
Hídricos do Estado do Ceará na solução de problemas referentes à
implantação do projeto.
Exemplo de desafio superado em campo foi a descoberta de pre-
sença de folhelho e argilito, rochas inadequadas para suporte de
uma obra hídrica, ao longo do traçado do canal. Esse tipo de mate-
rial, por ser muito expansivo em presença de água, comprometeria
a estabilidade da infraestrutura. Houve, então, a elaboração de uma
seção alternativa, com substituição do material inadequado por
meio de novo estudo de jazidas.
direita e da barragem margem esquerda, estão em fase de execução das
escavações, com prioridade para as zonas do vertedouro e descarrega-
dor de fundo.
A previsão de término das obras é para julho de 2020, quando se
inicia o enchimento do reservatório. “O cumprimento desta data vai exi-
gir um esforço extra por parte do empreiteiro devido aos atrasos que
hoje são registrados e às definições finais de projeto do INDRHI”, diz o
diretor da Concremat.
Carlos Jardim, diretor executivo da área Internacional da Concre-
mat, destaca a relevância econômica que a construção da barragem
de Monte Grande traz para a região onde está localizada. “Deverão ser
criados 2.500 empregos diretos e outros 5 mil indiretos, implicando o
beneficiamento de 12.500 trabalhadores e produtores da região”, afir-
ma. “A Concremat está trabalhando na República Dominicana há quase
dez anos, e é muito importante para nós poder participar efetivamente
de um projeto desta magnitude, que contribui diretamente para o pro-
gresso de toda uma região”, ressalta Jardim.
A barragem de Monte Grande será destinada ao controle de inun-
dações na bacia inferior do rio Yaque del Sur, irrigação e fornecimen-
to de água, além de geração de energia, pesca e turismo. Trata-se de
um projeto essencial para a República Dominicana, especialmente para
a região Sudoeste. Um dos maiores empreendimentos em curso no país
atualmente, Monte Grande está localizada na parte inferior do rio, na
fronteira das províncias de Azua e Bahoruco e a cerca de 153 km a oeste
da cidade de Santo Domingo, capital do país. O valor total do empreendi-
mento, incluindo as três fases, é de US$ 401 milhões.
 In d ú stria de Eq ui p ame n tos

A primeira perfuratriz a bateria

A Liebherr apresen- trico com desempenho de 265 kW.
ta a LB 16 Unplugged: A bateria foi desenvolvida para durar um dia de trabalho de
a primeira perfura- 10 horas e pode ser facilmente recarregada na alimentação elé-
triz do mercado com trica comum do canteiro de obras (32 A, 63 A). Com uma alimen-
emissão zero no local. tação de 125 A, a bateria pode ser carregada rapidamente em
O novo equipamen- apenas 7 horas. O acionamento alternativo da LB 16 Unplugged
to Liebherr não tem também reflete nos blocos integrados de bateria montados
apenas um conceito no carro superior. Além do acionamento alternativo, a LB
de acionamento al- 16 Unplugged permite aplicações mais seguras e sim-
ternativo. Ele também ples graças ao sistema de assistência de última geração.
pode ser operado por
A capacidade de suporte de carga no solo e o monitora-
bateria sem cabos, mento da pressão no solo são fatores decisivos para a ope-
por isso unplugged. A ração segura de uma máquina de construção. A visualiza-
LB 16 Unplugged não ção da pressão no solo da LB 16 Unplugged calcula a pressão
apresenta restrições da máquina no solo em tempo real e a compara com
de desempenho e aplicações quando comparada com a versão os limites de segurança especificados para a posição relevante.
convencional. Assim como a máquina convencional com motor A pressão no solo é exibida na cabine do operador, de modo que
diesel, ela consegue atingir diâmetros de perfuração máximos de ele estará sempre ciente se a máquina estiver situada ou se apro-
1.500 mm e profundidades de perfuração de 34,5 m. Seu peso ximando de uma área crítica. Desse modo, é possível evitar ou se
operacional é de 55 t. A inovadora máquina tem um motor elé- adaptar aos estágios de risco do trabalho em tempo hábil.

Reforma do alto forno da maior siderúrgica da América Latina

Entre os meses de ju- cursos destinados aos contratos de conservação e manutenção
nho e outubro, a Compa- de seus clientes, nos mais diversos segmentos de atuação.
nhia Brasileira de Serviços
de Infraestrutura (CBSI)
vem atuando de forma sig-
nificativa em um projeto
desafiador de manutenção
integrada dentro da maior
siderúrgica da América La-
tina, a CSN, localizada em
Volta Redonda (RJ).
Com mais de dois mil
profissionais dedicados, sendo a maior parte mobilizado em
curto intervalo de tempo para essa necessidade, os trabalhos
estão concentrados na execução da reforma do alto forno, que
envolve também a aciaria, sinterização, laminação, utilidades,
entre outros setores.
De forma simultânea, dentro da mesma unidade, a CBSI
atua ainda nos reparos gerais dos gasômetros, rotas de abaste-
cimento, esteiras e resfriadores, tendo como pilares essenciais

Tabocas, há 20 anos com o compromisso

a segurança dos colaboradores e a qualidade dos serviços exe-
cutados.
A CBSI desenvolve serviços nos segmentos de: manuten- e enfoque em qualidade, segurança e
ção eletromecânica, construção e manutenção civil industrial
e predial, montagem e manutenção de estruturas metálicas,
desenvolvimento sustentável!
telhados e tapamentos, jateamento e pintura industrial, ma-
nutenção de malhas ferroviárias e pontes rolantes, bem como Temos orgulho em contribuir para a
expansão e melhoria da rede
serviços de limpeza profissional (industrial e social), conser-
vação de áreas verdes, recuperação ambiental e atividades de
apoio logístico. nacional de transmissão!
Com o portfólio especializado e de excelência, a CBSI, com
suas Soluções Integradas em Serviços, reduz a necessidade de
diversos fornecedores, contribuindo para a otimização de re-
In d ú stria de Eq ui p ame n tos
Um produto já conhecido,
mas com novo conceito
Com a expectativa de retomada do mercado da construção civil em
2019, a voestalpine Meincol entrou no mercado brasileiro com um novo
conceito, os Sistemas Construtivos METSEC. Tal sistema já é utilizado lar-
gamente pelas filiais do grupo voestalpine há mais de 40 anos: Metsec
(Reino Unido), Sadef (Bélgica) e Profilform (República Tcheca). Elas são
líderes do segmento em suas respectivas regiões de atuação.
Os Sistemas Construtivos METSEC incluem soluções para coberturas,
fechamentos laterais e mezaninos. Trazem aos clientes o equilíbrio entre
segurança e economia, isso porque os componentes do sistema atendem
a diversas normas técnicas, foram ensaiados ao longo dos anos e, princi-
palmente, possuem décadas de experiência e de fornecimento.
Todo desenvolvimento do produto, adaptado ao mercado brasileiro,
foi realizado em cooperação com a voestalpine Profilform e a voestalpine
METSEC no segundo semestre de 2018. A instalação da linha de produção
foi realizada no primeiro trimestre de 2019 na unidade de Tubos Especiais
e Processos Agregados da voestalpine Meincol em Caxias do Sul (RS) e as
primeiras peças foram entregues já no início de abril de 2019.
Plataforma projetada para manobras compactas
Graças ao seu sistema de acionamento elétrico de baixo con-
sumo, que oferece um tempo de funcionamento líder no setor de
um dia completo e uma operação mais limpa, a nova plataforma
pantográfica elétrica Genie GS-1.330m fornece às locadoras e em-
preiteiras soluções para diferenciar sua oferta de serviços, adicio-
nando novas máquinas ecologicamente responsáveis às suas frotas.
Focando nos desafios ambientais, este novo modelo de “tamanho
mínimo” responde à demanda global por soluções de acesso “ecoló-
gicas”, produtivas, compactas e econômicas, adaptadas a aplicações
com espaço e peso restritos.
“Com a necessidade de substituir escadas por alternativas segu-
ras, produtivas e ambientalmente corretas, as soluções de acesso de
baixa altura representam um setor de atividade que está crescendo
em geral, mas especialmente para aplicações industriais e institu-
cionais. Além disso, a crescente demanda por soluções adaptadas às
limitações de carga reduzida sobre o solo e emissões zero, implica
na necessidade de equipamentos leves o suficiente para atender às
restrições dos locais de trabalho no interior”, diz Zach Gilmor, res-
ponsável pelos produtos Genie.
”Respondendo às necessidades dos clientes que trabalham no
Novos equipamentos alinhados à indústria 4.0
Na contramão de um mercado em lenta recuperação, a Espiral Enge-
nharia vem ampliando sua atuação e portfólio de produtos no mercado de
andaimes, formas e escoramentos.
Através da Espiral Indústria, empresa do grupo Espiral, desenvolve pro-
jetos de novos equipamentos e implementa a sua fabricação, em busca da
indústria 4.0. Com este espírito, uma de suas inovações de sucesso nos últi-
mos anos foi a linha de formas para concreto. Em 2016, lançou a Forma Esp
e entrou de vez no mercado de infraestrutura e obras de construção pesada.
Estas formas têm a característica de atendimento a grandes estruturas
de concreto. São formas industrializadas, pré-fabricadas, de estrutura de
aço galvanizado e material de alta resistência para o contato com o con-
creto. O sistema de formas, Forma ESP, é composto por painéis grandes,
porém leves, possibilitando sua aplicação manualmente, sem a necessida-
de de equipamentos de elevação.
A conexão entre os painéis é feita através de garras especialmente pro-
jetadas para permitir o alinhamento dos painéis sem a necessidade de ou-
tros acessórios, como perfis de alinhamento e clips de travamento. Esta sim-
74 | | J u l h o /A g o s to 2019
Quebrando-se o paradigma de fornecer unicamente perfis sob me-
dida, a voestalpine Meincol se propõe, além disso, a apresentar soluções
diferenciadas para as edificações em formas de sistemas construtivos.
Em grandes empreendimentos, a exemplo de centros logísticos, as
soluções da voestalpine Meincol têm apresentado diferenciais competiti-
vos e a ideia já foi adquirida por grandes empresas nacionais. No âmbito
internacional, este novo conceito, ultrapassou fronteiras e a empresa já
realizou, inclusive, exportação destes sistemas construtivos.
mercado cada vez mais competitivo de soluções de acesso “ecológi-
cas”, o elevador pantográfico Genie GS-1330m combina um siste-
ma eficiente de acionamento 100% elétrico com a vantagem de ter
uma operação silenciosa, livre de emissões e um pacote compacto
que fornece desempenho produtivo durante todo o dia. Esse tempo
de operação maior é especialmente importante em aplicações que
exigem muitos deslocamentos”, acrescenta Gilmor.
Proporcionando uma altura máxima de trabalho de 5,9 m, a
nova plataforma pantográfica Genie GS-1330m conta com uma
capacidade de carga de 227 kg para transportar duas pessoas no
cesto, peso da máquina de apenas 885 kg e incorpora o sistema de
controle Genie Smart Link, que simplifica a solução de problemas
com ajustes e diagnósticos de fácil leitura e utilização.
A eficiência do seu sistema de acionamento elétrico com corren-
te contínua (DC) à nova plataforma pantográfica Genie GS-1330m
combina as vantagens de contar com a potência necessária para
trabalhar de forma produtiva com o funcionamento silencioso, sem
emissões, bem como os benefícios de uma duração maior da bateria,
baixa manutenção e um tempo de funcionamento maior com uma
só carga da bateria.
plicidade de poucas peças do sistema lhe
confere uma alta produtividade e reduz
o custo da mão de obra para o usuário
final. Em 2018, devido ao grande sucesso
da linha de formas, a Espiral lançou um
novo sistema complementar ao primeiro,
fabricada com o mesmo tipo de material,
a Forma LEV.
Estas nvas formas, de menor comple-
xidade e maior simplicidade, apesar de
também atender a grandes estruturas, têm maior flexibilidade de conformação
de estruturas de menor porte, pois são compostas por pai-
néis menores e ainda mais leves. Esta flexibilidade oferece mais
soluções e rapidez, reduzindo prazos e custo final da construção. O re-
sultado de todo este investimento foi a conquista de novos clientes e a
consolidação da Espiral em um novo mercado, apesar da lenta recuperação
da economia.
Co n stru ç ã o I mo b iliária

Apartamentos de alto padrão e MCMV lideram lançamentos

Os dados do mercado imobiliário na Re-
gião Metropolitana de São Paulo registrados
pela Empresa Brasileira de Estudos de Patri-
mônio (Embraesp) apontam avanço crescen-
te da habitação popular e dos apartamentos
de alta padrão. A pesquisa envolveu 174
construtoras – esta edição da revista apre-
senta as 50 primeiras do ranking bem como
seus desempenhos – que, juntas, em 2018,
lançaram 50.264 unidades. De acordo com a
análise do mercado imobiliário da Embraesp,
os apartamentos com valor superior a R$
1,5 milhão, para alta renda, registraram
crescimento nesse levantamento. Bicampeã
na categoria das construtoras nesse levan-
tamento, a Tenda – assim como a Plano & Plano (2ª colocada), MRV (3ª) e Econ (4ª) - tem forte atuação no programa Minha Casa
Minha Vida (MCMV), destinado a moradias de baixa renda. Os imóveis populares têm crescido bastante nos últimos anos pelos dados
da pesquisa.
O valor geral de vendas (VGV) lançado, número de empreendimentos, de blocos, total de unidades residenciais e área em metros
quadrados são os cinco itens aferidos na pesquisa da Embraesp. A entidade faz uma ponderação de dados levantados para definir a co-
locação no seu ranking. No quesito produto total lançado em 2018, o valor alcançado entre as 174 construtoras chegou a R$ 22,8 bi-
lhões – em 2017, esse item atingiu R$ 18,8 bilhões (superior ao registrado em 2016, um ano de resultado muito ruim para o setor, com
R$ 13,6 bilhões). Portanto, o mercado imobiliário na Região Metropolitana de São Paulo, abrangência da pesquisa, aponta crescimento.
Ranking da Construção Imobiliária na Região Metropolitana de São Paulo 2019
(Pesquisa Embraesp) - The Largest Building Companies in São Paulo Metropolitan Area
Nº de Área total
lançamentos Nº de unidades Valor geral de
Nº de blocos residenciais construída (m²) vendas (em R$)
Posição Empresa Real state Buildings
Position Company Housing units Total built Total sales value
projects launched area (m²)
launched launched (em R$)

1º TENDA 11,00 89,00 3.656 251.774,80 686.214.880,00

2º PLANO & PLANO 15,00 45,00 4.870 342.606,08 872.717.210,00
3º MRV 10,00 35,00 3.296 249.416,64 675.342.136,00
4º ECON 11,00 19,00 2.973 238.363,48 729.644.700,00
5º CYRELA BRAZIL REALTY 11,00 15,00 1.864 246.684,93 1.468.306.940,00
6º CURY 6,00 19,00 2.370 184.944,00 492.841.800,00
7º DIALOGO 9,00 9,00 1.268 175.695,54 814.935.000,00
8º DIRECIONAL 1,50 41,00 820 61.341,00 141.251.000,00
9º CONEX 1,00 8,00 1.632 187.680,00 407.918.400,00
10º EZ TEC 8,00 10,00 1.475 131.234,80 731.004.930,00
11º NORTIS 9,00 11,00 1.033 110.250,92 703.298.600,00
12º GAFISA 6,00 8,00 713 140.472,52 819.745.521,12
13º TRISUL 4,50 14,00 964 92.581,00 391.056.931,00
14º VITACON 5,00 5,00 1.301 73.356,60 572.211.662,69
15º TEGRA 4,50 5,50 433 98.826,98 702.944.290,00
16º SETIN 5,00 5,00 559 97.036,99 531.490.749,00
17º CONX 4,00 5,00 1.002 81.679,20 320.405.929,42
18º TIBÉRIO 5,00 8,00 871 65.002,80 284.970.420,00
19º GER 4,00 8,00 542 91.798,78 83.177.800,00
20º GAMARO 1,00 2,00 370 91.664,00 632.227.336,00
21º FAO BUILDING 4,00 6,00 375 56.210,00 328.016.000,00
22º ROCONTEC 4,00 4,00 328 62.654,26 503.949.661,15
23º MAC 3,00 4,00 713 46.435,12 295.665.485,68
24º EVEN 2,00 3,00 574 54.839,88 339.444.700,00
25º TOLEDO FERRARI 3,00 3,00 346 63.859,78 287.871.240,00
26º GRUPO REZEK 2,00 4,00 580 47.941,60 113.599.292,80
27º ZATZ 2,50 4,00 460 44.351,23 108.560.004,80
28º DANPRIS 0,50 4,00 516 46.393,39 139.073.000,00
28º ZAFIR 0,50 4,00 516 46.393,39 139.073.000,00
29º EXTO 1,00 2,00 180 61.932,63 464.616.082,70
30º BIG 1,00 4,00 496 44.640,00 92.702.400,00
31º PATRIANI 3,00 3,00 258 51.540,00 177.145.968,00
32º IDEA ZARVOS 3,00 4,00 160 41.528,23 288.025.084,00
33º MPD 2,00 3,00 184 53.369,58 207.847.550,00
34º MITRE 2,00 2,00 420 36.977,78 218.146.170,00
35º KALLAS 2,00 2,00 328 40.850,00 185.560.512,00
36º LAVVI 2,00 2,00 354 32.151,60 267.944.352,00
37º VINCX 1,50 6,00 278 25.009,90 47.299.328,00
38º CNL 1,00 1,00 92 52.796,04 250.199.900,00
39º RFM 2,00 2,00 234 22.096,52 287.280.475,34
40º F BONANO 2,00 3,00 220 25.542,40 80.823.423,40
41º R. YAZBEK 2,00 2,00 145 25.896,36 217.201.497,20
42º HOGA 1,00 1,00 348 27.840,00 67.825.200,00
43º VINOCUR 1,00 5,00 150 16.326,00 24.735.000,00
44º BUENO NETTO 1,00 2,00 317 19.436,00 74.769.840,00
45º DUBAI 1,00 2,00 164 26.308,18 98.820.280,00
46º MAGIK JC 2,00 2,00 282 13.980,00 62.180.000,00
46º MDL REALTY 2,00 2,00 143 19.540,67 130.209.090,00
47º ENGELUX 1,00 1,00 308 22.098,12 78.105.000,00
48º FRATTA 2,00 2,00 178 19.000,00 67.853.900,00
49º LABAT 1,00 1,00 50 31.334,46 154.384.000,00
50º ARQUIPLAN 1,00 1,00 289 18.785,00 67.626.000,00

76 | | J u l h o /A g o s to 2019
 Re p e n sa n do
Retomada positiva após um 2018 de oscilações
A Concrejato Engenharia tem
se mantido otimista em relação à
perspectiva de retomada do mercado
de construção civil, mas é verdade
que 2018 foi um ano, digamos, tem-
peramental. Começou com muitas
indefinições, projetos aguardando
confirmações, e as boas notícias
vieram concentradas no último
trimestre. Neste ano, a curva de crescimento já é bem
mais consistente e esperamos fechar o ano com o melhor
resultado dos últimos sete anos. Nossa meta para 2019
é faturar R$ 250 milhões, rumo ao patamar de R$ 400
milhões previstos em 2022.
Hoje, quase 30 obras estão sendo executadas no
país pela Concrejato, mobilizando mais de 2.100 colabo-
radores, diretos e indiretos. Continuamos atuando forte-
mente nos segmentos de restauro, revitalização e reforço
estrutural, além da manutenção de redes de utilidades de
gás.
Conforme nosso plano estratégico de acelerar a
atuação em grandes obras especiais de infraestrutura,
dois recentes projetos na área de transporte em São Pau-
lo marcam esse novo período. A companhia faz parte do
Consórcio Concrejato-Alberoni e Arruda, contratado
em dezembro de 2018 para construir até 2020 a estação
Mendes-Vila Natal da linha 9-Esmeralda da Companhia
Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), além da li-
nha aérea, da via permanente e de um viaduto ferroviá-
rio. Trata-se do maior contrato da empresa em curso, no
valor de R$ 77 milhões. O outro projeto, concluído no
ano passado, foi a construção e o acabamento de quatro
estações da linha 15-Prata do Metrô (São Lucas, Camilo
Haddad, Vila Tolstoi e Vila União).
Cenário e expectativas do mercado de infraestrutura
Enquanto estão sendo aprova-
das as reformas da agenda do novo
governo, que estão em votação no
Congresso, renovam-se as expecta-
tivas positivas que em breve serão
retomados os investimentos que
impulsionarão o crescimento eco-
nômico do País nos próximos anos.
Neste cenário os programas de
parcerias de investimentos públicos
e privados, que vem sendo anunciados para empreendi-
mentos de infraestrutura, a serem implementados através
das concessionárias de rodovias, ferrovias, portos, aero-
portos, mobilidade urbana, energia, saneamento e outros
segmentos, contarão com recursos e financiamentos de
investidores nacionais e globais, cujas taxas de juros es-
tão no momento bem atrativas.
Aproximando-se dos 25 anos de atuação no mer-
cado de construção civil nacional, com foco em obras
de infraestrutura, estruturas pré-fabricadas de concre-
to, obras industriais e edificações prediais, a Tranenge
Construções consolida-se cada vez mais como uma
empresa de referência nestes segmentos, com destaque
na execução de centenas de obras de infraestrutura nas
principais rodovias federais e estaduais do País, que
contribuíram significativamente para a empresa realizar
no último triênio (2016/2018) o dobro de faturamento
médio anual em relação ao mesmo período anterior.
Durante estes últimos anos de crise, com substan-
cial retração na construção civil, a Tranenge, ao contrário
da maioria das empresas deste segmento, vem se con-
solidando com uma trajetória de crescimento constante,
a En g e n h aria
Ainda em São Paulo, estamos trabalhando na revi-
talização da área interna do Museu da Língua Portugue-
sa, na restauração e recuperação do Edifício Garagem
Alfredo Issa, no restauro do Mercado Municipal de Itu
e do Colégio de Santa Inês em Bom Retiro.
No Rio de Janeiro, tivemos a oportunidade de parti-
cipar de um minucioso trabalho no Museu Nacional com
forte envolvimento técnico e emocional de toda a equipe.
Finalizamos a obra para estabilização das estruturas e a
execução da cobertura provisória com a remoção de es-
combros para salvamento do acervo histórico do museu.
Estamos à frente da reforma e modernização interna do
Palácio Gustavo Capanema, da reforma do Convento
do Carmo e do restauro do Asilo Barão do Amparo em
Vassouras. Em Minas Gerais iniciamos os trabalhos de
restauro do Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora.
Na área de recuperação estrutural estamos execu- Empresa do grupo
tando importantes contratos em São Paulo, Paraná e San-
ta Catarina em rodovias concessionadas, consolidando
nossa liderança nesse mercado.
Na região sul, temos a restauração do Instituto Flo-
res da Cunha em Porto Alegre e a revitalização do Largo PRIMEIRO ORGANISMO
da Alfândega em Florianópolis.
Destacamos ainda nossa atuação na área de manu- DE INSPEÇÃO BRASILEIRO
tenção preventiva e corretiva e expansão da rede de gás
nos maiores centros urbanos do país, em atendimento ACREDITADO PELA
permanente 24 horas por dia.
Tudo isso conquistamos com a nossa marca de pro- COORDENAÇÃO GERAL DE
fissionalismo, ética, qualidade e pioneirismo. Seguimos
confiantes no crescimento sustentável da Concrejato no ACREDITAÇÃO DO INMETRO
mercado, comprometidos com a valorização das pessoas
e a busca permanente pela excelência empresarial.
*Rommel Curzio, presidente da Concrejato Engenharia
embasada em práticas de gestão reconhecidas pelos va-
lores éticos, morais, técnicos e profissionais, realizando Aeroportos Habitacional Geração
seus contratos de obras nos prazos pactuados, com altos Hidroelétrica
níveis de qualidade, segurança e atendimento às legisla-
ções ambientais.
Em 29 novembro 2018 a Tranenge foi contempla-
da com título conferido pela Associação Brasileira de
Construção Industrializada “Destaque do Júri - Susten-
tabilidade em Pré-fabricados de Concreto” no evento
“Prêmio Obra do Ano 2018”, no Instituto de Engenharia Portos Saneamento Transmissão
(SP), pela execução das Obras de Artes Especiais Dupli- de Energia
cação da SP-147, trecho do Km 88 ao km 105, rodovia
da concessionária Arteris-Intervias.
Com significativo volume de obras de infraestru-
tura em execução junto às concessionárias de rodovias,
a Tranenge está capacitada para atender às expectativas
de crescimento deste mercado nos próximos anos, assim
como em outros segmentos em que atua, com experiên- Ferrovias Iluminação Distribuição
Pública de Energia
cias e tecnologias que se renovam permanentemente.
Com sede e indústria de pré-fabricados de concreto
localizada estrategicamente em Rio Claro (SP), a 200
km da capital, entre as rodovias Anhanguera, Bandeiran-
tes e Washington Luiz, a Tranenge dispõe de uma equipe
gerencial e técnica-operacional de grande experiência
em obras de diversos segmentos, assim como de linhas
produção para pré-fabricação de vigas longarinas proten-
Rodovias Mineração Exploracão de
didas e elementos estruturais de grandes dimensões e pe-
Óleo e Gás
sos, comumente especificados em projetos alternativos,
com sistemas construtivos industrializados, desenvolvi-
dos em parceria com projetistas especializados de obras
de artes especiais. IAT - Instituto Alphageos de Tecnologia
*Ivan Ribeiro Pereira, diretor superintendente da Tranenge Construções
www.institutoalphageos.com.br
+ 55 11 4196-5400
www.revistaoe.com.br | 77 iat@alphageos.com.br
 Ob ras de A rte
Sistema construtivo industrializado em OAEs
Dando continuidade ao seu plano de investimentos em melhorias na Rodovia Dom
Pedro (SP-065), no trecho urbano de Campinas (SP), entre Km 131 e Km 145, a conces-
sionária Rota das Bandeiras está implantando nove obras de arte especiais e alargando
sete, com demolição de sete OAEs nas vias expressas e marginais.
Estas obras de artes, a exemplo de outras entregues ao tráfego entre 2017 e 2018
nas marginais deste mesmo trecho, estão sendo executadas pela Tranenge Constru-
ções, cujos serviços foram iniciados em maio de 2019, com interdições parciais das vias
expressas norte e sul, para término em abril de 2020, cujo planejamento executivo com
sinalização viária vertical e horizontal nos desvios, visando minimizar interferências
com o transito local e intermunicipal, foi elaborado em 3 Lotes sequenciados:
• LOTE 01: Demolição da OAE PI Galleria existente sob pistas norte e sul e implantação
de 2 novos viadutos no km 131+150; alargamentos das OAEs PI WallMart pistas norte
e sul no km 132+040; demolição de 2 viadutos existentes na PV Trevo Carrefour e
Mi n era ç ã o
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CONJUNTO DE BRITAGEM MÓVEL
SOBRE ESTEIRA MARCA SANDVIK
Britador Primário de mandíbula móvel sobre esteira marca Sandvik modelo QJ 341, ano 2013 chassi
1886SW11851, prefixo A 6702, capacidade até 400 t/hora, horas de painel 3258 h.
1/3
Ficha Técnica:
Motor: bomba d’agua - unidade injetora - turbina c/ 3258 h.
Sistema Elétrico: chicote - faróis e lanternas - motor de partida - alternador, em bom estado
Sistema Hidráulico: em bom estado.
Chassi: em bom estado.
Britador Secundário cone móvel sobre esteira, marca Sandvik modelo QH 331, ano 2012 chassi
1884BG12362, prefixo A 6802, capacidade até 200 t/hora, horas de painel 3541 h.
Ficha Técnica:
Motor: bomba d’agua - unidade injetora - turbina c/ 3541 h.
Sistema Elétrico: chicote - faróis e lanternas - motor de partida - alternador, em bom estado.
Sistema Hidráulico: em bom estado - bomba hidráulica com 133 h.
Chassi: em bom estado.
Peneira móvel sobre esteira marca Sandvik modelo QA 450, ano 2013 chassi 1886SW13020, prefixo A
6802, capacidade até 600 t/hora, horas de painel 2436 h.
Ficha Técnica:
Motor: bomba d’agua - unidade injetora - turbina c/ 2436 h.
Sistema Elétrico: chicote - faróis e lanternas - motor de partida - alternador, em bom estado.
Sistema Hidráulico: em bom estado.
Chassi: em bom estado.
Contatos:
Lauro Domecq - Celular (21) 99982-7555 - E-mail: lauro@continentalmaquinas.com.br
Luís Drumond - Celular (21) 98169-3877 - E-mail: luis@continentalmaquinas.com.br
Implantação de 2 novos viadutos nas pistas norte e sul no km 133+450; demolição
e Implantação de 2 novos viadutos nas PI Ferrovia pista norte e pista sul no km
133+498; alargamentos de 2 pontes Rio Anhumas nas pistas norte e pista sul no
km 133+703.
• LOTE 02: Alargamentos de 2 viadutos pistas norte e sul no km 138+800; implantação
de viaduto AM-AERO no km 143+000; demolição de viaduto Amarais no Km 143+000.
• LOTE 03: Implantação de viaduto PI Linha Férrea pista marginal norte no km 145+350;
implantação de viaduto PI Linha Férrea pista marginal sul no km 145+350; alargamento
de viaduto PI Linha Férrea pista expressa norte no km 145+350.
Nas implantações dos novos viadutos, com até 86 m de comprimento, a Tranenge
desenvolveu projetos executivos estruturais alternativos, com sistema construtivo in-
dustrializado, com expressivas vantagens de redução de custos, prazos e dos efetivos de
mão de obra alocados aos canteiros de obras, com maior segurança e melhor qualidade.
Foram projetados com fundações em estacas pré-fabricadas de concreto, estacas
raiz e/ou tubulões ar comprimido, blocos e meso-estruturas (pilares e vigas travessas)
em concreto armado no local e superestruturas com vigas longarinas protendidas no
sistema de aderência inicial e pré-lajes, produzidas em sua indústria de pré-fabricados
em Rio Claro (SP), complementadas com lajes concreto armado no local, com controle
qualidade da ISO 9001:2008.
A Tranenge está também executando para Rota das Bandeiras, com projeto al-
ternativo e sistema construtivo industrializado, mais duas obras de arte especiais no
prolongamento da Rodovia SP-083 (Rodoanel de Campinas), sentido Aeroporto-Viraco-
pos, sendo um viaduto (40,03 x 15,40 m) para passagem superior no km 18+280 e uma
passagem inferior no Km 21+822 tipo galeria com aduelas pré-moldadas retangulares
secção 7,50 x 10,0 m.
Projetos na Vale mudam processo de beneficiamento
Os projetos Itabira surgiram através da necessidade de processar o itabirito compacto
de baixo teor de ferro existentes nas minas de Itabira (MG). A partir dessa necessidade a
Vale desenvolveu um novo processo de beneficiamento desse minério. Destaca-se como
principal mudança desse processo a implantação de moinhos de bola.
Uma nova usina (Conceição Itabiritos) foi implantada e nas usinas existentes (Con-
ceição e Cauê) foram feitas adequações para esse novo processo. A MCA atuou no ge-
renciamento e no comissionamento desses projetos da Vale, no período de 2012 à 2018.
Os escopos dos contratos envolviam: Projeto Adequação Cauê - Apoio às áreas de
construção, comissionamento, meio ambiente e prontidão operacional, e serviços de fis-
calização das obras para a implantação do projeto. Projeto Conceição Itabiritos - Apoio às
áreas de construção, comissionamento, meio ambiente e prontidão operacional. Projeto
Adequação Conceição - Planejamento, controle do comissionamento e apoio à fiscali-
zação da execução, e apoio à prontidão operacional nos testes de performance e startup.
Caminhões autônomos para
descomissionamento de barragens
Após o rompimento de barragem de rejeitos no início desse ano em Brumadi-
nho (MG), a cadeia do setor de mineração passou não somente a estudar soluções
mais eficientes para gerenciar essas estruturas, como também descomissioná-las,
principalmente em Minas Gerais.
A tarefa de descomissionamento, porém, exige uma série de cuidados, por
conta de algumas barragens apresentarem riscos em suas estruturas. Nesse caso,
poderão ser implementadas ações de controle à distância para realizar os servi-
ços, para não colocar em risco os trabalhadores envolvidos na tarefa.
Caminhões, importantes nas operações de descomissionamento de barragem
de rejeitos, serão um dos equipamentos com forte característica de autônomo
para realizar esse trabalho.
Alcides Cavalcanti, diretor comercial de caminhões Volvo no Brasil contou
que a empresa tem trabalhado com mineradores para desenvolver soluções para
controlar seus veículos remotamente.
78 | | J u l h o /A g o s to 2019
 RANKING DA ENGENHARIA
BRASILEIRA 2019
R$ 164 bi Projetos lançados por concessionárias e iniciativa
privada desde 2018 traçam novo ciclo de obras

R$ 80 bi Infraestrutura

R$ 60 bi Indústria

R$ 15 bi Comércio e Serviços

R$ 9 bi Construção Imobiliária

Evolução da Receita Bruta do Setor de Engenharia e Construção

Série histórica 23 anos (1995-2018)
(R$ milhões)
147992.0918
146248.8311
144381.4829

142084.2392

INFRAESTRUTURA
129212.5797

E CONSTRUÇÃO
119480.8135
115584.6644

84420.83675
78361.40231

Mercado caiu
65714.6395

59208.34132
59759.13697

60669.87347
59569.00549

56068.62983

ao nível mais baixo

55991.92432
53313.23812

53102.07124
53000.4082
55169.4064
48562.88867

46228.46947
42401.31422

em duas décadas
41609

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Ra n k i n g d a En g e n h a r i a Br a s i l e i r a
INVESTIMENTOS ANUNCIADOS PARA 2018 EM DIANTE
INFRAESTRUTURA (± R$ 80 BI)
• Enel Green Power aplica R$ 4 bilhões em 3 parques eólicos e 1 solar, representando 1 GW de potência
• GNA Gas Natural Açu já contratou R$ 2,6 bilhões em financiamento a longo pra-
zo para implantar o complexo no Rio de Janeiro, que reúne termelétrica e terminal
de regaseificação, previsto para operar em 2021
• Energisa vai destinar R$ 699 milhões às distribuidoras Ceron e Eletroacre, de RO e AC,
adquiridas da Eletrobras, visando a melhorar o padrão de serviço, dentro do programa
de investimento aprovado de R$ 2,8 bilhões em 2019
• Prefeitura Municipal de São Paulo assina PPP para construir 13 mil moradias, orçadas em
R$ 2,2 bilhões, em 6 áreas da capital, sendo 9.460 unidades reservadas para famílias com
renda de até 6 salários mínimos, com início de entrega em 2022
• AES Tietê comprou o complexo eólico Alto Sertão III da Renova, incluindo o parque em pré-operação
de 438 MW e o projeto a construir de 305 MW, no qual falta investir R$ 325 milhões
• Wilson Sons renovou a concessão do terminal Tecon no porto de Salvador, BA, com com-
promisso de aplicar R$ 715 milhões na expansão
• Solatio confirmou o ingresso de investidores espanhóis em 35% do megacomplexo solar em São
José do Belmonte, PE, de 1.100 MW, orçado em R$ 3,5 bilhões
• Sanepar finaliza financiamento de R$ 8 bilhões com CEF e outros bancos, que se destina a
obras de água e esgotos no Paraná nos próximos 4 anos
• MRS iniciou consultas para renovar a sua concessão de 1.643 km de ferrovias, ligando MG, RJ e SP
aos portos, por mais 30 anos, com a contrapartida de investir R$ 7,5 bilhões em 10 anos
• Eneva vai construir uma termelétrica a gás de 126 MW, orçada em R$ 1,8 bilhão, como resulta-
do do leilão de energia para Roraima, realizado pela Aneel, que contratou 263 MW
• Cemig aprovou R$ 6,45 bilhões para melhorias na sua rede e subestações, num programa
que vai até 2023
• Golar norueguesa e o fundo Stonepeak tem no pipeline mais duas termelétricas de GNL,
estimadas em R$ 4 bilhões, planejadas para SC e PA
• 14 PPPs de iluminação pública foram assinados em sete Estados, estimadas
INDÚSTRIA (± R$ 60 BI)
• Votorantim aloca R$ 3,5 bilhões para o projeto de zinco de Aripuanã, da Nexa, e programa de
modernização das fabricas de cimento, além de expandir a produção de calcário agrícola
• Suzano, pós-fusão, vai investir R$ 6,4 bilhões sendo R$ 1,4 bilhão para aquisição de terras e
florestas e o restante para manutenção das operações e porto
• Klabin fará aporte de R$ 9,1 bilhões no projeto Puma 2, visando à capacidade adicional de 920
mil t/ano de papel kraftliner a ser instalada na fábrica de Ortigueira, PR
• Euca Energy divulgou EIA e RIMA da fábrica de celulose em Alto Araguaia, MT, com investimen-
tos projetados em R$ 9,5 bilhões, para 2 milhões t/ano de celulose de fibra curta
• RGE de Cingapura destinará R$ 6 bilhões numa planta de celulose solúvel grau viscose, destina-
do ao ramo têxtil, ampliando a fábrica que foi da Lwarcel, em Lençóis Paulista, SP
• CSN finaliza negociações com o governo paranaense sobre nova fábrica de cimento em Campo Largo,
estimada em R$ 1,5 bilhão, cujos equipamentos já foram comprados e estocados em Itaguaí, RJ
• CSN planeja nova usina de aço galvanizado laminado em São Paulo, ao custo de R$ 1,5 bilhão,
para produzir 350 mil t/ano, destinado à indústria automobilística
• Cooperativa Comigo vai aplicar R$ 120 milhões em dois silos de grãos, uma fábrica de ração e
a 15ª loja de insumos agrícolas em Piranhas de Goiás
• Nestlé aprovou R$ 680 milhões para modernização de 11 plantas industriais e CDs no estado de
São Paulo, até 2020, inclusive a 1ª fábrica de papinha orgânica para bebês em São José do Rio Pardo
• Cargill investirá R$ 550 milhões numa nova fábrica de pectina em Bebedouro, SP
• Petrópolis, 3ª cervejaria do País, dobrou a capacidade da nova fábrica em Uberaba, MG, para 9
milhões hectolitros/ano, que vai demandar R$ 1 bilhão
• Pirelli aloca R$ 530 milhões para transferir a produção de pneus para motos de Gravataí, RS,
para Campinas, SP
COMÉRCIO E SERVIÇOS (±R$ 15 BI)
• IMC-International Meal Co. que controla a marca Frango Assado, com 25 lojas, escolheu 100
pontos em postos de combustível para abrir 25 novas unidades em 4 anos, com aporte de R$
200 milhões
• Grupo SFA, que vendeu a rede Bretas em 2010, vai investir R$ 500 milhões em PE, e abrir 20
lojas no interior do estado, quatro delas até dezembro
• AD Shopping destina R$ 400 milhões para shoppings em Sumaré, SP, Sinop, MT, e Catalão, GO,
com abertura entre novembro e abril próximo
• GR Shopping se dedica a malls compactos abaixo de 10 mil m de ABL, com atacarejo, centro médi-
co e lojas — e investe R$ 70 milhões em dois projetos em Arcoverde, PE, e Barreiras, BA
• Outlets já representam 27% dos shoppings — ao final de 2019, vai abrir o Smart Outlet em
Guarulhos, SP, num aporte de R$ 200 milhões da Iron Capital; em 2020, inaugura-se Citycenter,
em Campo Largo, PR, onde a Tacla aportou R$ 300 milhões
• Fundo Advent planeja investir R$ 1,9 bilhão até 2021 na Walmart, renovando 43 lojas Maxxi e
10 hipermercados para atacarejo
• Unimed aloca R$ 1 bilhão para erguer 7 hospitais próprios, no RJ, interior de SP, TO, ES, SC e RS,
CONSTRUÇÃO IMOBILIÁRIA (± R$ 9 BI)
• Vitacon, You e Setin somam lançamentos imobiliários de R$ 3,75 bilhões em 2019, sendo
R$ 2,3 bilhões da primeira, R$ 900 milhões da segunda e R$ 650 milhões da última
• Nortis prevê lança dois projetos em São Paulo, em parceria com o fundo HSI-Hemisfério Sul
Investimentos, com VGV estimado de R$ 260 milhões
80 | | J u l h o /A g o s to 2019
em R$ 3,8 bilhões, segundo a consultoria Radar PPP, beneficiadas pelo FEP-Fundo de Estruturação
de Projetos em 2017, gerido pela CEF
• Governo paulista e prefeituras do ABC trocam monotrilho da Linha 18-Bronze, que já tem contrato
assinado com o consórcio VemABC, por construção de um BRT que custaria R$ 610 milhões
• EDP adquire LT de 142 km entre SC e RS, que o consórcio Braferpower ganhou em leilão de
2016, que demandará inversão de R$ 407 milhões
• CPFL Energia programa aporte de R$ 10 bilhões para atualização tecnológica das redes de
distibuição, como a troca das chaves religadoras
• Eldorado Brasil aplica R$ 350 milhões numa 2ª termelétrica na fábrica de celulose em Três Lagoas,
MT, para gerar 50 MW/h de energia a partir de janeiro de 2021, a ser comercializada
• Águas do Brasil aprovou R$ 270 milhões para obras em 13 concessões municipais, com 60% para
tratamento de esgotos e 15% para reduzir perdas nas redes d’água
• Santos Brasil iniciou a ampliação do Tecon no porto de Santos, SP, orçadas em R$ 150 milhões
• Enel Goiás vai investir R$ 2,6 bilhões até 2020 na melhoria do serviço
• Enel programa aporte de US$ 900 milhões na Eletropaulo entre 2019-2021
• OEC (Odebrecht Engenharia & construção) ganhou a licitação de requalificação da
BR-316, principal via de acesso a Belém, com introdução de faixa para BRT, no valor
de R$ 384,6 milhões; firmou acordo com a Petrocity para construir megaporto no ES, com in-
vestimento estimado de R$ 2,1 bilhões; e foi contratada por Furnas, em projeto orçado por R$
578,6 milhões, para transformar a Usina Termelétrica de Santa Cruz, RJ, em ciclo combinado
• Fenosa aplica R$ 428 milhões nas redes de gás natural e R$ 400 milhões em plantas fotovoltaicas
• EDP eleva investimentos em linhas de transmissão para R$ 3,1 bilhões em cinco anos
• Sabesp confirma projeção de investimentos de R$ 13,9 bilhões entre 2018 e 2021
• Taesa investe R$ 500 milhões em sete lotes de linha de transmissão entre 2019 e 2022
• Tequimar, Consórcio Latitude, Petróleo Sabbá, Ipiranga, Petrobras Distribuidora e
• Transpetro ganham leilão de seis terminais portuários em Miramar e Vila do Conde, PA,
com compromisso de investir R$ 447 milhões
• Vale aprovou programa de R$ 11 bilhões para expandir a produção a seco de minério de ferro
nas suas minas, expandindo inclusive as operações em Carajás, PA. Os novos projetos em fase de
licenças em MG, como Apolo e Capanema, também adotarão o mesmo processo — dispensando
as barragens de rejeitos
• Heineken planeja aporte de R$ 550 milhões em modernização das fábricas em Araraquara, Itu,
Jacareí, uma microcervejaria em Campos de Jordão e novo CD no interior de São Paulo
• Assinado protocolo de entendimento entre CCCC-China Communications Construction Co. e a
Vale, para implantar uma siderúrgica em Marabá, PA, estimado em R$1,5 bilhão, para 300 mil t/
ano em 2023, dependendo de estudos de viabilidade
• Duratex e Lenzing aprovam planta de celulose de US$ 1 bilhão no Triângulo Mineiro
• Produtora de potássio Nutrien aprova aporte de US$ 60 milhões para plantas de adubos em
MG, MS e GO.
• Fiat oficializa fábrica de motores turbo flex em Betim, MG, ao custo de R$ 500 milhões, com
produção destinada a exportações a partir do final de 2020
• Smart Modular Technologies investe R$ 700 milhões em três anos para expandir sua produção
de componentes eletrônicos em Atibaia, SP
• Nutrien, maior produtor global de potássio, aprovou US$ 4 bilhões para ampliar sua rede de
distribuição de insumos até 2023 nos principais estados
• CBL Alimentos aloca R$ 100 milhões para ampliar fábrica e novos produtos
• Kellogg aporta R$ 215 milhões para ampliar fábrica em São Lourenço do Oeste, SC
• Cargill aloca R$ 100 milhões ao TES-Terminal Exportador de Santos, onde está associada
a Dreyfus
• Siemens ratifica programa de R$ 4 bilhões de 2018 a 2022
a serem entregues em dois anos
• Rede Domino’s Pizza, sob gestão da Vinci Partners, quer abrir mais 460 pontos de vendas em
5 anos, investindo R$ 250 milhões
• Operadora Atlantis planeja abrir 25 hotéis novos este ano, que serão construídos por investi-
dores em cidades como Blumenau, SC, Serra, ES, Osasco, SP, e Jequiá da Praia, AL
• Colégio Bandeirantes, em São Paulo, SP, planeja alocar R$ 90 milhões no programa de
expansão que envolve um novo prédio de 10 pisos e up grade das demais instalações
• Colégio São Luiz, em São Paulo, SP, faz aporte de R$ 300 milhões em nova unidade
• Grupo SEB investe R$ 320 milhões em três unidades da escola Concept
• Rede MGB, que opera em São Paulo, vai alocar R$ 75 milhões para abrir 10 novas unidades
este ano, com a marca Petit Mambo, de mercado de bairro
• Rede Impar de hospitais inverte R$ 200 milhões para ter 80 leitos novos em hospital em
Niterói, RJ
• Operadora de telefonia Claro destina R$ 8,8 bilhões para melhorias nas suas redes em todo o País
• Carrefour projeta 20 novas lojas da rede Atacadão orçadas em R$ 700 milhões
• 1º trimestre de 2019 registrou alta de 82% nos lançamentos somados da Direcional,
Even, EZtec, Herbor, MRV, RNI, Cyrela, Tenda e Trisul, atingindo R$ 3,84 bilhões
• MRV, construtora do programa MCMV, somou o maior VGV lançado neste trimestre,
com R$ 1,09 bilhão
 Ra n k i n g d a En g e n h a r i a Br a s i l e i r a

Projetos lançados por concessionárias e iniciativa privada

desenham novo ciclo de obras
Esse é o resultado de uma pesquisa da revista OE abrangen-
do o período de 2017 até julho deste ano, que compilou não só
empreendimentos divulgados pelas concessionárias de energia,
transportes – aeroportos, rodovias, mobilidade urbana, portos e
ferrovias -, saneamento e gás natural, bem como das empresas
privadas nos segmentos de indústrias das mais diversificadas, de
logística, comércio, serviços — que incluem hotéis, escolas, hos-
pitais etc. — e construção imobiliária.
São R$ 164 bilhões no total, sendo R$ 80 bilhões destinados
a projetos de infraestrutura; R$60 bilhões voltados a empreen-
dimentos industriais, entre os quais se destaca o celulose e mi-
neração; R$ 15 bilhões para comércio e serviços, e R$ 9 bilhões
para construção imobiliária.
Os números mostram que os players com visão de longo prazo,
tanto nacionais como globais, estão no País para ficar. É natural
que se queixem da política, da demora no aprimoramento do arca-
bouço regulatório de vários setores visando a uma maior seguran-
ça jurídica, da retomada da economia que tarda — a ponto de ter
sido comemorado o avanço recente de 0,1% no PIB no trimestre.
É majoritária a opinião de que a Reforma da Previdência, na
dimensão possível dentro do cenário político, abra o caminho
para outras iniciativas que vão acelerar o aporte de investimen-
tos privados, não só em infraestrutura, como também nos demais
segmentos da economia — de olho no mercado interno de 200
milhões de habitantes.
Em infraestrutura — consideranda os 50 anos da chegada do
homem à Lua e o que isso representou em revolução tecnológica,
em especial digital, e os 25 anos do Plano Real que resgatou o
País da hiperinflação —, o Brasil avançou pouco, com a honrosa
exceção do setor de energia.
O desafio é como viabilizar programas de longo prazo — plu-
rianual - para modernizar e expandir a infraestrutura de um país
continental, ao longo das próximas décadas, abordagem essa
considerada impraticável pelo histórico das eleições a cada qua-
tro anos quando os novos gestores que assumem a administração
pública costumam descartar os programas dos seus antecessores
— mesmo os que deram resultados concretos.
A solução ao alcance está nas concessões e PPPs, porque os
players privados querem remunerar os seus investimentos a lon-
go prazo e com segurança. E o funcionamento satisfatório da
infraestrutura a longo prazo é de interesse das três esferas de
governo e da população. Se o incentivo às concessões se mostrou
bem-sucedido há décadas nas economias maduras, o Brasil não
poderia fazer diferente.
Ao deixar para as concessionárias os investimentos futuros
mais expressivos em infraestrutura, o governo poderá finalmente
se voltar à manutenção da parte “capilar” das obras existentes
– como as vias urbanas das cidades, medidas contra enchentes,
a escassez de redes d’água e de esgotos em muitas regiões, os
bairros sem iluminação pública, as pontes e viadutos carcomidos
pelo tempo, o déficit de habitação social etc. Aquilo que a popu-
lação vê, usa e sente todo dia. Há muito o que fazer.

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou diagnóstico
que avalia a economia brasileira, baseado em dados oficiais e
fontes conceituados do mercado, traçando uma rota para cresci-
mento sustentado que é longa e envolve esta e as futuras admi-
nistrações em Brasília. Com a melhor reforma possível da Previ-
dência, seguido por outras como a tributária, a economia poderá
sair da taxa medíocre de 0,8% de avanço no PIB previsto para
2019 para algo em torno de 2,2% em algum momento dos anos
seguintes — taxa essa considerada potencial normal dela. A meta
seguinte seria alcançar a taxa de expansão de 3% ao ano do PIB.
A governo atual herdou do anterior a Reforma Trabalhista e
o teto para os gastos da União. A inflação caiu e se estabilizou e
o Banco Central baixou os juros básicos para 6,50% anuais em
março de 2018. O relatório do FMI aponta que o potencial de
crescimento do Brasil ficou entre os mais baixos se comparado
com outras economias emergentes de dimensões parecidas.
Nesta rota de crescimento, os desafios são formidáveis.
Nas duas décadas recentes, a produtividade avançou em média
Ranking da engenharia está na 48ª edição
O Ranking da Engenharia Brasileira 2019 é uma pesquisa
anual exclusiva da revista OE que envolve cerca de três mil em-
presas nos quatro segmentos de atividades, desde 1971. Outra
fonte a que recorremos são os balanços anuais publicados na
imprensa. Esse ranking serve para medir o nível de atividades das
construtoras, projetistas e gerenciadoras, firmas de montagem
industrial e empresas que prestam serviços especiais de enge-
nharia, através da receita bruta obtida, nesse caso, no ano de
2018, comprovada em balanço contábil.
O Ranking da Engenharia Brasileira é tida como referência
básica do mercado de engenharia nos próximos 12 meses, tanto
entre os próprios players que são as empresas de engenharia,
como pelos contratantes públicos e privados, inclusive concessio-
nárias de infraestrutura — nos segmentos de transportes, ener-
gia, saneamento e telecomunicações; empresas de engenharia e
projetos ligadas à construção de indústrias, logística, comércio e
serviços — incluindo hotelaria, hospitais e redes de clínicas, cen-
tros empresariais, shopping centers, habitação social etc.; indústria
de equipamentos e materiais; além de instituições financeiras.
A série histórica que registra o faturamento bruto anual
desses quatro setores de construção e engenharia tem os valo-
Após pico de 2013, mercado cai pelo 5º ano
A leve inflexão positiva de 4,10% no ano de 2017 não se
sustentou e o mercado de Infraestrutura e Construção prosse-
guiu em queda - que teve início em 2014 - recuando (-)30,06%
no ano passado. É o índice mais baixo das duas décadas recen-
tes, aponta o resultado do 48ª edição do Ranking da Engenha-
ria Brasileira.
O faturamento bruto das 100 maiores construtoras caiu (-)
39,62%, para R$ 25,941 bilhões; as 40 maiores projetistas e
gerenciadoras viram a receita de serviços de consultoria recuar
(-)4,87%, somando R$ 4,968 bilhões.
As 20 maiores empresas de montagem industrial foram as
82 | | J u l h o /A g o s to 2019
apenas 0,5% ao ano no País. Essa taxa precisa chegar a 1%.
O investimento fixo em máquinas, equipamentos e obras di-
ficilmente chegará a 16% do PIB em 2019 — quando a pretendi-
da retomada econômica tornaria necessário atingir pelo menos
18% - e depois buscar percentuais maiores ainda nos anos sub-
sequentes.
Projeções de fontes confiáveis estimam que esse patamar se-
ria alcançado somente em 2023.
A iniciativa privada vai fornecer a maior parte dos recursos
demandada por novos projetos de infraestrutura, além dos em-
preendimentos industriais e comerciais. Ao governo cabe manter
o ambiente favorável aos investimentos privados, consolidando
a regulação e segurança jurídica, controlar a dívida pública, re-
duzir os juros básicos, implementar uma verdadeira abertura da
economia, favorecer a plena concorrência no mercado, preser-
var as conquistas sociais, e incentivar a reciclagem da mão de
obra agora ameaçada pela obsolescência de alguns segmentos
da economia e o avanço da automação industrial.
res atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
(INPC), com referência a 31 de dezembro de 2018, ano em que
foi calculado em 3,43%, segundo a Fundação Getúlio Vargas. A
série histórica se vale do faturamento consolidado das maiores
empresas desses quatro setores — que somam no total 190 fir-
mas — como amostragem representativa das empresas que par-
ticipam do Ranking da Engenharia Brasileira 2019, além das
construtoras imobiliárias que tomam parte da pesquisa da Em-
braesp sobre os lançamentos do setor imobiliário no ano de 2019,
também publicada nesta edição, mediante autorização expressa
dessa entidade.
Na pesquisa do ranking, as empresas construtoras que execu-
tam obras sob contrato de administração podem incluir o fatura-
mento bruto equivalente dessa modalidade à produção total ob-
tida em 2018, desde que comprovado por auditor independente.
Esses casos estão identificados no ranking. O Ranking 2019 pode
ser baixado como App, com o nome Ranking 500, na App Store
ou Google Play. Está também disponível no site www.revistaoe.
com.br. Empresas de engenharia que queiram se inscrever para
a pesquisa do ano que vem podem fazê-lo por mensagem para
ranking500@revistaoe.com.br.
únicas que registraram ligeira alta de 2,48% em receita bruta
neste ano, chegando a R$ 4,320 bilhões; as vendas somadas
das 30 maiores empresas de serviços especiais de engenharia
declinaram (-)9,24% em 2018, para R$ 6,179 bilhões.
Como amostragem representativa das empresas que figu-
ram no ranking dos quatros segmentos, as 190 empresas com
maior faturamento bruto em Construção, Montagem Industrial,
Projeto & Gerenciamento, e Serviços Especiais de Engenha-
ria somaram receita conjunta de R$ 41,408 bilhões em 2018,
(-)30,06% com relação ao ano anterior e uma queda dramática
de (-)72% se comparada ao pico de 2013.
Ra n k i n g d a En g e n h a r i a Br a s i l e i r a

Ranking das construtoras mostra mudanças

A paralisia dos investimentos públicos em infraestrutura e a crise econômica se refletiram
nas mudanças no ranking das Construtoras, ano a ano. Há nomes que despontam no mercado
depurado, onde contratantes privados induziram uma dinâmica distinta.
As 10 primeiras construtoras no ranking são 1. Queiroz Galvão; 2. OEC; 3. Gafisa; 4.
HTB; 5. Pacaembu Construtora; 6. Empresa Construtora Brasil; 7. Racional Engenharia; 8.
U&M; 9. Afonso França Engenharia; e 10. Construcap.
O quadro de variação positiva de faturamento bruto em 2018 com relação ao ano
anterior dá destaque a 10 empresas no topo da tabela: Alves Ribeiro, RJ; Geraes Cons-
trutora, MG; Zabo Engenharia, SP; Cardan Engenharia, MG; Marques Construtora, SP;
Dan-Herbert, GO; Matec Engenharia, SP; Sugoi Construtora, SP; Infracon, MG; e CDG
Construtora, SP. No total, 74 construtoras registraram avanço da receita bruta no ano,
mostrando resiliência e superação.
Excluindo as 25 maiores construtoras, que formam um Ranking Nacional à parte,
destacamos os rankings
regionais. Em São Paulo,
o ranking regional tem nas

107488.0796
106082.5073

105419.2186
102461.6797
cinco primeiras posições

91768.78745
91600.64653

Segmento de Construção
Engeform, Constroeste, 100000 Faturamento das 100 Maiores
79414.16882

(R$ milhões)
TIISA, Passarelli e FBS
62217.64958
80000
53088.34749

Construção.
47517.69787

45483.42622
43867.62892

42962.42229
41564.82086
40739.00615

60000
39688.67463

39539.37996

39050.66415

39184.50234
37611.75887
36884.01762

No Sudeste, excluído
33509.56783

32686.89608

40000
São Paulo, temos Patrimar,
26165

LCM Construção, Precon 20000

Engenharia, todas de MG; 0

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Pelicano Construções, ES;

e Empa, MG, no grupo da
frente.
No ranking do Sul, Segmento de Construção Mecânica e Elétrica
Faturamento das 20 Maiores
destacam-se Construtora (R$ milhões)
17518.37138

17118.62667
16535.60127

20000
15939.10418
15664.41544

15226.49857

Triunfo, PR; A.Yoshii Enge- 18000

16000

nharia, PR; Seta Engenha-

10318.27526

14000

ria, SC; J.Malucelli, PR; e 12000

8033.338626
7425.213352

7310.122687
7131.075758
6909.693248

10000
5976.544336
6334.34424
5446.105671

5439.642975

5395.210717
5350.973245

Rogga Construtora, SC.

4890.816465

4917.165349
4587.258614

4215.480996

8000
3434.962073

6000
No ranking Norte/
4320

4000

Nordeste tem na ponta 2000

Construtora Marquise, CE; 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

L.Marquezzo Construções,
BA; Esse Engenharia, PE;
Moura Dubeaux, PE; e V2 3 Segmento de Serviços Especiais de Engenharia
10996.61489
10912.92141

10569.85093

Faturamento das 30 Maiores

9967.308212

9939.303008
9864.651664

12000

Construções, AL. (R$ milhões)

8893.693546

O ranking de Centro-
10000
7419.526801
7156.592957
7072.390709

7230.58964

6808.091507
6585.160452

6021.751451

5899.602079

-Oeste é liderado por Via

5852.251875

8000
5630.528214
5163.853322
4972.686028

4902.264848

4810.242082

6179

Engenharia, DF; Dan-He- 6000

3463.438443
2463.205964

bert, GO; Construtora Ri- 4000

beiro Caram, DF; Basevi 2000

Construções, DF; e AMEC 0

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Construtora, GO.

www.revistaoe.com.br | 83
 Ra n k i n g d a En g e n h a r i a Br a s i l e i r a

Montagem industrial reage e sobe 2,48%

As 20 empresas de montagem industrial com maior receita bruta em 2018 inter-
romperam quatro anos seguidos de queda em venda de serviços — e mantiveram o nível
alcançado em 2017 com ligeira alta de 2,48% em 2018.
As cinco primeiras colocadas no ranking são: 1. Niplan Engenharia, SP; seguido por
2. Tabocas, MG; 3. Temon, SP; 4. Milplan Engenharia, MG; e 5. Teckma Engenharia.
O grupo seguinte é formado por 6. Montcalm, SP; 7. Sanikyu, MG; 8. MIP Engenha-
ria, MG; 9. CBSI-Cia. Brasileira de Serviços de Infraestrutura; e 10. Soter, RJ.
No comparativo das maiores variações de receita bruta 2018/2017, as dez primeiras
empresas são 1. Cobrazil, MG; 2. Qualieng, SP; 3. Montcalm, SP; 4. Milplan, MG; 5. Tabo-
cas, MG; 6. Temon, SP; 7. CBSI; 8. Engemon, SP; 9. Teckma, SP; e 10. Niplan, SP.

Projetos e gerenciamento reduz perdas

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tensivo de tecnologia e suas adequabilidades,
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do processo MND (Método Não Destrutivo)
utilizando o sistema CIPP (Cure In Place Pipe).
Este processo é aplicado em qualquer tipo de
tubulação, seja qual for o efluente, com DN
de 50mm a 1500mm. Com atuação em todo
Território Nacional e América Latina, a RePipe
oferece soluções personalizadas e adequa-
das às patologias encontradas e às necessi-
dades do seus clientes. Soluções de recuper-
ação de tubulações com reduzido impacto ao
meio ambiente, agilidade, baixo impacto na
operação final do cliente, resultando em um
melhor custo benefício. Investimos na capac-
itação e desenvolvimento das melhores práti-
cas de qualidade, segurança, normas, oper-
ações inovadoras e eficientes. Oferecemos
uma linha de serviços personalizados para
para (-)4,87%
As 40 maiores projetistas e gerenciadora registraram uma queda de (-)4,87% na
receita bruta conjunta em 2018 , somando R$ 4,968 bilhões. O ranking tem como líder 1.
Concremat, RJ; vindo na sequência 2. Planova, SP; 3. Severo Projetos e Construções, SP;
4. Progen, SP; e 5. Athié, SP.
O grupo seguinte reúne 6. Arcadis Logos, SP; 7. L.A. Falcão Bauer, SP; 8. Telsan Engenha-
ria, MG; 9. Egis, SP; e 10. EPC Engenharia, MG.
As 15 maiores empresas de projeto e gerenciamento formam um ranking à parte. No
ranking regional de São Paulo, as cinco primeiras posições são ocupadas por 1. Promon;
2. Engevix; 3. Systra; 4. LBR Engenharia; 5. Projel.
No ranking Sudeste, excluído São Paulo, temos 1. Time Now, ES; 2. Lyon Engenharia,
MG; 3. Sondotécnica, RJ; 4. MCA, MG; e 5. Greenleaf Projetos, RJ.
No ranking Sul, sobressaem 1. Intertechne, PR; 2. Engefoto, PR; 3. Magna Engenharia,
RS; 4. Beck de Souza, RS; e 5. Enecon, RS.
O ranking Norte-Nordeste destaca 1. TPF Engenharia, PE; 2. Maia Melo, PE; 3. Qua-
lidados, BA; 4. N&A Consultores, BA; e 5. Geosistemas, PE.
A tabela de variação de receita bruta nesse setor aponta as projetistas e gerenciado-
ras com melhor desempenho: 1. Senha Engenharia, GO; 2. Planex, MG; 3. MCA, MG; 4.
Grupo Energia, SP; 5. Telsign, SP; 6. Greenleaf Projetos, RJ; 7. Systra, SP; 8. Walm Enge-
nharia, RJ; 9. Dynatest, SP; e 10. N&A Consultores, BA.
4
13483.13953

12741.39024

fornecer soluções às suas necessidades de

12420.56839

12388.77067

negócio e ambientais, com foco na comuni- 14000

Segmento de Projetos e Consultoria
11211.6802

10784.99389
10538.77189

cação com o cliente e capacidade de respos- Faturamento das 40 Maiores

ta. Equipe de profissionais da RePipe possui
12000
(R$ milhões)
uma vasta experiência em oferecer soluções
7662.474842
7535.252754

10000
práticas com qualidade para os mais di-
5943.544562

versos segmentos de mercado, tais como

5222.346521

8000
5007.981076

petróleo, químico, agrícola, manufatura, min-

4179.315046
4011.608556

3993.810825

3525.439917
3379.474368
3324.616142

3332.745403

3255.575441

eração, saneamento e de utilidade pública.

6000
4945
2993.578346

3026.74683

3015.55342

4000

2000

0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

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 Ra n k i n g d a En g e n h a r i a Br a s i l e i r a

Serviços especiais de engenharia recuaram (-)9,24%

O setor não sustentou a alta registrada em 2017 e viu a recei-
ta bruta das 30 maiores empresas cair (-)9,24%, para R$ 6,179
bilhões no ano passado.
No ranking geral do setor, vemos no topo 1. RIP Serviços Indus-
triais, SP, de manutenção industrial; 2. Ecourbis Ambiental, SP, resí-
duos sólidos; 3. Kingspan Isoeste, GO, de edificações pré-fabricadas;
4. Loga, SP, resíduos sólidos; 5. Mills, RJ, de formas e escoramentos.
O grupo a seguir reúne 6. Litucera Limpeza, SP, de resíduos
sólidos; 7. Reframax Engenharia, MG, de revestimentos refratá-
rios; 8. Revita Engenharia, SP, de resíduos sólidos; 9. Brafer, PR,
estruturas metálicas; 10. Priner Serviços Industriais, RJ, estrutu-
ras metálicas.
No quadro de variação positiva de faturamento bruto em
base anual, despontam 1. Consita Tratamento de Resíduos, MG;
2. SM21 Engenharia, RJ; 3. Tecnogera, SP; 4. Litucera Limpeza,
SP; 5. Viasolo, MG; 6. Reframax Engenharia, MG; 7. Espiral Enge-
nharia, ES; 8. Kingspan Isoeste, GO; 9. Smartcoat, RJ; e 10. São
Luiz Engenharia Ambiental, MA.

5 Maiores Variações de Receita (%) / Gross Revenue Variation (%)

Construtoras / Construction Companies

)
8 00

7 00

n l
e2 1 l

18 8
itio ra
nu $ x al
eve 8 (R iona
01 .0

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Re

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Em

Est
Po

Po
1 ALVES RIBEIRO RJ 82.034 1.899 85 4220%
2 ZABO ENGENHARIA SP 28.856 3.864 122 647%
3 CARDAN ENGENHARIA MG 64.920 10.056 93 546%

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4 MARQUES CONSTRUTORA SP 90.417 15.760 80 474%

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5 DAN-HEBERT GO 95.663 21.781 77 339%

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6 MATEC ENGENHARIA(1) SP 334.302 81.012 24 313%

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8 INFRACON ENGENHARIA E COMÉRCIO MG 111.218 33.432 69 233%
9 TODA(1) SP 594.932 194.457 81 206%
10 CDG CONSTRUTORA SP 70.110 23.200 91 202%
11 CONSTRUTORA ARTEC SP 149.954 52.822 55 184%
12 BASEVI CONSTRUÇÕES DF 77.545 28.010 87 177%
13 CONSTRUTORA BARBOSA MELLO(1) MG 486.999 196.727 13 148%
14 BN ENGENHARIA(1) SP 380.486 172.274 20 121%
15 RACIONAL ENGENHARIA SP 679.829 309.846 7 119%
16 RAC ENGENHARIA PR 66.282 30.211 92 119%
17 HTB SP 807.054 407.128 4 98%
18 LEMAM CONSTRUÇÕES E COMERCIO SP 118.225 62.774 65 88%
19 GAFISA(2) SP 871.820 472.056 3 85%

20 CONSTRUTORA ZITA SC 48.174 26.833 102 80%

21 PAULITEC CONSTRUÇÕES(1) SP 412.938 226.858 91 82%

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Ranking da engenharia brasileira 2019 terá atualização digital
Postado no site www.revistaoe.com.br, o ranking digital será atualizado regularmente com a inclusão de novas empre-
sas de engenharia nos quatro segmentos. As empresas de engenharia interessadas devem informar razão social, endereço,
dados de contato, membros da diretoria e cargo, ramos de atividade, três empreendimentos recentes e balanço contábil
de 2018 assinado por auditor.

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5 Maiores Variações de Receita (%) / Gross Revenue Variation (%)

Construtoras / Construction Companies

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22 CONSTRUTORA MELLO DE AZEVEDO PR 110.424 68.082 71 63%

23 STRATA CONSTRUÇÕES SP 28.392 17.855 124 59%
24 THÁ ENGENHARIA PR 82.763 52.440 84 58%
25 PLANES ENGENHARIA(1) PE 47.296 30.255 103 56%
26 CONSTRUTORA LYTORANEA RJ 30.765 19.681 120 56%
27 PERFIL X CONSTRUTORA RJ 99.713 63.846 75 56%
28 LCM CONSTRUÇÃO MG 262.709 172.154 34 53%
29 CIMCOP MG 156.685 102.866 53 52%
30 LIBERCON ENGENHARIA(1) SP 124.979 82.476 63 52%
31 ETHOS ENGENHARIA DE INFRAESTRUTURA MG 100.122 67.834 74 48%
32 AFONSO FRANÇA ENGENHARIA SP 669.254 486.361 9 38%
33 V2 CONSTRUÇÕES AL 56.199 41.266 97 36%

34 CONSTRUTORA G-MAIA MG 31.367 23.066 119 36%

35 ENGEFORM SP 313.010 230.464 29 36%

36 PACAEMBU CONSTRUTORA SP 751.409 554.695 5 35%
37 VILASA CONSTRUTORA MG 116.002 86.664 66 34%
38 ENCALSO CONSTRUÇÕES SP 179.274 134.915 49 33%
39 ESSE ENGENHARIA PE 127.390 96.065 61 33%
40 INTER CONSTRUTORA(2) MG 172.527 134.926 50 28%
41 RGS ENGENHARIA RS 33.590 26.308 116 28%
42 PATRIMAR MG 307.238 243.816 30 26%
43 CONSTRUTORA RIBEIRO CARAM DF 93.725 74.717 78 25%
44 MÉTODO POTENCIAL ENGENHARIA SP 395.771 315.721 18 25%
45 CONSTRUTORA METROPOLITANA RJ 50.502 40.706 99 24%
46 CASTILHO ENGENHARIA PR 392.693 316.672 19 24%
47 A.YOSHII ENGENHARIA PR 318.281 259.262 27 23%
48 CONSTRUTORA TENDA(2) SP 328.662 273.086 25 20%
49 U&M MINERAÇÃO & CONSTRUÇÃO RJ 678.729 573.471 8 18%
50 TEIXEIRA DUARTE ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES SP 368.884 313.470 22 18%
51 FBS CONSTRUÇÃO SP 218.271 186.678 41 17%
52 CONSTRUTORA MARQUISE CE 318.160 273.273 28 16%
53 MRV ENGENHARIA(2) MG 36.977 32.821 112 13%
54 MOTA-ENGIL MG 153.165 136.699 54 12%
55 EDMIL CONSTRUÇÕES CE 25.152 22.463 126 12%
56 SOMAGUE ENGENHARIA S.A DO BRASIL SP 45.891 41.233 104 11%
57 CONSTRUCAP CCPS ENGENHARIA E COMERCIO SP 656.017 596.830 10 10%
58 KTM ENGENHARIA MG 184.551 168.498 44 10%
59 PASSARELLI SP 255.510 233.922 36 9%

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5 Maiores Variações de Receita (%) / Gross Revenue Variation (%)

Construtoras / Construction Companies

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60 TECNISA(2) SP 36.000 33.000 113 9%

61 ALBERTO COUTO ALVES BRASIL RJ 78.974 72.445 86 9%
62 J.MALUCELLI PR 239.627 222.052 38 8%
63 EBEC MG 49.530 46.261 100 7%
64 MASCARENHAS BARBOSA ROSCOE CONSTRUÇÕES MG 100.547 94.563 73 6%
65 CONSTRUTORA MONTEIRO DE CASTRO SP 35.959 34.197 114 5%
66 CONSTRUTORA CENTRAL DO BRASIL GO 455.452 435.307 16 5%
67 A.YOSHII MARINGÁ PR 195.108 187.273 43 4%
68 TERPA CONSTRUÇÕES CE 32.299 31.124 118 4%
69 TRANENGE CONSTRUÇÕES SP 97.133 93.617 76 4%
70 L.MARQUEZZO CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS BA 182.064 176.452 45 3%
71 AUGUSTO VELLOSO SP 112.401 111.004 68 1%
72 SCOPUS CONSTRUTORA SP 89.549 88.713 81 1%
73 CONSTRUTORA SULTEPA SP 48.704 48.354 101 1%
74 TERRACOM CONSTRUÇÕES SP 450.350 447.168 17 1%

6 Maiores Variações de Receita (%) / Gross Revenue Variation (%)

Montagem Industrial/Mechanical and Electrical Contractors

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1 COBRAZIL MG 127.567 23.861 1 435%

2 FAST ENGENHARIA DE MONTAGENS SP 72.484 15.983 22 354%

3 PLANEM ENGENHARIA E ELETRICIDADE (1) SP 89.229 22.226 18 301%

4 JPA ENGENHARIA SP 85.685 43.462 19 97%

5 FORSHIP ENGENHARIA RJ 57.665 36.468 23 58%

6 QUALIENG SP 102.144 67.123 2 52%

7 MONTCALM MONTAGEM INDUSTRIAIS SP 261.319 175.415 3 49%

8 MILPLAN ENGENHARIA MG 367.650 250.196 4 47%

9 TABOCAS PARTICIPAÇÕES EMPREENDIMENTOS MG 559.796 390.863 5 43%

10 TEMON SP 386.352 309.352 6 25%

11 CBSI - COMPANHIA BRASILEIRA DE SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA RJ 186.455 153.626 9 21%

12 ENGEMON SP 141.001 122.156 11 15%

13 TECKMA ENGENHARIA SP 278.301 242.001 13 15%

14 NIPLAN ENGENHARIA SP 651.223 572.940 15 14%

15 IG TRANSMISSÃO SC 94.708 83.523 16 13%

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7 Maiores Variações de Receita (%) / Gross Revenue Variation (%)

Projetos e Consultoria/Engineering Consultants

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1 SENHA ENGENHARIA E URBANISMO GO 19.717 4.135 52 377%

2 PLANEX MG 16.096 6.823 61 136%

3 MCA AUDITORIA E GERENCIAMENTO MG 56.202 26.989 30 108%

4 GRUPO ENERGIA SP 26.465 12.783 49 107%

5 TELSIGN CONSULTORIA SP 26.475 13.759 48 92%

6 GREENLEAF PROJETOS RJ 55.306 33.443 31 65%

7 SYSTRA SP 93.315 58.176 19 60%

8 WALM ENGENHARIA AMBIENTAL RJ 34.985 22.117 41 58%

9 DYNATEST SP 75.263 49.682 23 51%

10 N&A CONSULTORES E ASSOCIADOS BA 35.980 24.222 40 49%

11 SENER SETEPLA SP 36.082 25.876 39 39%

12 PACS - PLANEJAMENTO, ASSESSORIA, CONSULTORIA E SISTEMAS RJ 15.731 11.774 62 34%

13 ENCIBRA PROJETOS DE ENGENHARIA RJ 22.400 17.839 51 26%

14 PROMON SP 108.573 87.586 16 24%

15 POYRY SP 122.503 99.479 13 23%

16 PLANSERVI ENGENHARIA SP 61.491 53.501 27 15%

17 ATHIE SP 265.813 231.840 5 15%

18 PROGEN SP 276.332 243.226 4 14%

19 EGIS SP 151.553 137.319 9 10%

20 PROJEL SP 76.383 70.145 22 9%

21 TIME NOW ENGENHARIA ES 112.631 103.446 15 9%

22 LBR ENGENHARIA SP 85.226 78.444 21 9%

23 TPF ENGENHARIA PE 72.117 66.683 25 8%

24 LYON ENGENHARIA MG 68.529 63.610 26 8%

25 ENGEFOTO ENGENHARIA PR 48.261 45.162 33 7%

26 STE SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA RS 122.678 115.031 12 7%

27 SETEC HIDROBRASILEIRA DE PROJETOS RJ 19.707 18.917 53 4%

28 CONCREMAT ENGENHARIA E TECNOLOGIA RJ 547.639 528.730 1 4%

29 L.A FALCÃO BAUER SP 228.194 220.993 7 3%

30 BECK DE SOUZA ENGENHARIA RS 38.196 37.248 38 3%

31 MAIA MELO ENGENHARIA PE 54.346 53.362 32 2%

32 SONDOTÉCNICA RJ 57.608 56.742 29 2%

33 TUV SUD BUREAU DE PROJETOS SP 41.135 40.747 36 1%

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8 Maiores Variações de Receita (%) / Gross Revenue Variation (%)

Serviços Especiais de Engenharia/Construction Services

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1 CONSITA TRATAMENTO DE RESIDUOS S.A MG 106.844 12.679 17 743%

2 SM21 ENGENHARIA RJ 116.075 74.150 16 57%

3 TECNOGERA LOCAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA SP 190.391 146.566 11 30%

4 LITUCERA LIMPEZA E ENGENHARIA SP 292.909 225.722 6 30%

5 VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL MG 67.931 54.031 28 26%

6 REFRAMAX ENGENHARIA MG 260.629 207.595 7 26%

7 ESPIRAL ENGENHARIA ES 95.171 79.635 19 20%

8 KINGSPAN ISOESTE CONSTRUTIVOS ISOTERMICOS S.A GO 569.616 493.219 3 15%

9 SMARTCOAT ENGENHARIA EM REVESTIMENTOS RJ 177.848 155.443 12 14%

10 SÃO LUIS ENGENHARIA AMBIENTAL MA 131.638 115.355 15 14%

11 SH SP 89.613 78.707 21 14%

12 PROGEO MG 90.493 79.794 20 13%

13 ENOTEC ENGENHARIA OBRAS E TECNOLOGIA SP 77.424 68.405 23 13%

14 LAFAETE LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS MG 99.915 89.277 18 12%

15 MARQUISE SERVIÇOS AMBIENTAIS CE 158.292 141.605 14 12%

16 PRINER SERVIÇOS INDUSTRIAS RJ 233.694 209.279 10 12%

17 KURICA AMBIENTAL PR 46.950 42.318 31 11%

18 LARA CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SP 174.649 158.221 13 10%

19 LOGA SP 554.187 528.200 4 5%

20 ECONIT ENGENHARIA AMBIENTAL RJ 79.935 76.540 22 4%

21 ECOURBIS AMBIENTAL SP 619.510 593.908 2 4%

22 ORION ENGENHARIA DF 77.363 75.064 24 3%

25 Maiores Construtoras - Ranking Nacional
25 Largest Construction Companies in Brazil

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1 CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO RJ 1.437.021 -40%

2 OEC SP 1.190.275 -33%

3 GAFISA(2) SP 871.820 85%

4 HTB SP 807.054 98%
5 PACAEMBU CONSTRUTORA SP 751.409 35%
6 EMPRESA CONSTRUTORA BRASIL MG 712.557 -3%
7 RACIONAL ENGENHARIA SP 679.829 119%
8 U&M MINERAÇÃO & CONSTRUÇÃO RJ 678.729 18%
9 AFONSO FRANÇA ENGENHARIA SP 669.254 38%
10 CONSTRUCAP CCPS ENGENHARIA E COMERCIO SP 656.017 10%
11 PASSARELLI(1) SP 613.551 162%
12 TODA(1) SP 594.932 206%
13 TONIOLO,BUSNELLO RS 499.185 -33%
14 CONSTRUTORA BARBOSA MELLO(1) MG 486.999 148%
15 SERVENG CIVILSAN SP 482.306 -28%
16 RIO VERDE ENGENHARIA(1) SP 474.200 -3%
17 CONSTRUTORA CENTRAL DO BRASIL GO 455.452 5%
18 TERRACOM CONSTRUÇÕES SP 450.350 1%
19 MÉTODO POTENCIAL ENGENHARIA SP 395.771 25%
20 PAULITEC CONSTRUÇÕES(1) SP 412.938 82%
21 CASTILHO ENGENHARIA PR 392.693 24%
22 BN ENGENHARIA(1) SP 380.486 121%
23 PAULITEC CONSTRUÇÕES SP 369.125 63%
24 TEIXEIRA DUARTE ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES SP 368.884 18%
25 AG CONSTRUÇÕES MG 351.662 -2%
26 MATEC ENGENHARIA(1) SP 334.302 313%

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável (**) Segmentos de atuação / Activities:
A Obras Rodoviárias / Highways Instalações Petrolíferas / Petroquímicas o Obras de Saneamento / Water & Sewerage
H
/ Petroleum and Petrochemical Plants P Edifícios Residenciais / Residential Building
Usinas Hidrelétricas / Barragens
B I Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts
/ Hydroeletric Plants-Dams q Edifícios Comerciais / Office Buildings
C Túneis / Tunnels J Aeroportos / Airports R Condomínios Horizontais / Horizontal Condos
D Obras Portuárias / Ports K Oleodutos / Gasodutos / Pipelines S Incorporações / Real Estate Projects
E Obras Ferroviárias / Railways L Telecomunicações / Telecommunications T Edificações para Fábricas / Industrial Plants
u Shopping Centers / Shopping Malls
F Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants M Obras Metroviárias / Subway
V Hotéis / Hotels
G Plataformas Offshore / Offshore Platforms N Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

90 | | J u l h o /A g o s to 2019
Construtoras - Ranking Regional São Paulo
Construction Companies - Regional Rank São Paulo

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1 ENGEFORM SP 313.010 29 27 SOMAGUE ENGENHARIA S.A DO BRASIL SP 45.891 104

2 CONSTROESTE SP 296.726 31 28 SOBLOCO CONSTRUTORA SP 41.469 108

29 TECNISA(2) SP 36.000 113

3 TIISA SP 284.543 32
30 CONSTRUTORA MONTEIRO DE CASTRO SP 35.959 114
4 FBS CONSTRUÇÃO SP 218.271 41
31 CONSTRUTORA ANASTÁCIO SP 33.804 115
5 TODA SP 181.824 46
32 EZTEC(2) SP 29.497 121
6 ENCALSO CONSTRUÇÕES SP 179.274 49
33 ZABO ENGENHARIA SP 28.856 122
7 CONSTRUTORA ARTEC SP 149.954 55
34 STRATA CONSTRUÇÕES SP 28.392 124
8 ENGENHARIA BANDEIRANTES SP 147.413 56
35 JUBRAN ENGENAHRIA SP 19.612 133
9 VIVER CONSTRUTORA SP 145.047 58
36 R.YAZBEK SP 18.201 136
10 LIBERCON ENGENHARIA(1) SP 124.979 63
37 MBIGUCCI SP 17.536 137
11 CAMARGO CORRÊA INFRA SP 124.598 64
38 TETO CONSTRUTORA SP 15.026 142
12 LEMAM CONSTRUÇÕES E COMERCIO SP 118.225 65
39 ROSSI RESIDENCIAL SP 12.899 145
13 AUGUSTO VELLOSO SP 112.401 68
40 FIVE ENGENHARIA SP 12.057 146
14 TELAR ENGENHARIA E COMERCIO SP 110.942 70
41 CONSTRUTORA SANTA ISABEL SP 9.157 150
15 CONSTRUTORA MELLO DE AZEVEDO SP 110.424 71
42 JOÃO FORTES ENGENHARIA SP 8.937 151
16 CETENCO ENGENHARIA SP 102.490 72
43 YOU CONSTRUTORA(2) SP 6.527 154
17 TRANENGE CONSTRUÇÕES SP 97.133 76
44 SÉRGIO PORTO ENGENHARIA SP 5.635 155
18 MARQUES CONSTRUTORA SP 90.417 80

19 SCOPUS CONSTRUTORA SP 89.549 81 45 PRIMAV SP 4.949 158

20 SUGOI SP 88.057 82 46 CYRELA BRASIL REALTY(2) SP 3.896 161

21 PAVIA BRASIL SP 76.350 88 47 MENDES JÚNIOR ENGENHARIA SP 3.569 162

22 CDG CONSTRUTORA SP 70.110 91 48 NEOPUL SOCIED DE ESTUDOS E CONSTR SP 3.452 163

23 CURY CONSTRUTORA(2) SP 61.746 94
49 PLANO&PLANO SP 2.586 166
24 EVEN(2) SP 58.934 95 50 CONSTRUTORA YÁZIGI SP 1.601 171
25 HM ENGENHARIA SP 53.818 98 51 CONSTRUTORA CINZEL SP 1.020 172

26 CONSTRUTORA SULTEPA SP 48.704 101

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Construtoras - Ranking Regional Sudeste
(excluindo São Paulo)
Construction Companies - Regional Rank Southeast (excluding São Paulo)

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1 PATRIMAR MG 307.238 30 26 CONSTRUTORA CENTRO LESTE MG 45.778 105

2 LCM CONSTRUÇÃO MG 262.709 34 27 SANTA BÁRBARA CONSTRUÇÕES MG 43.411 106

3 PRECON ENGENHARIA MG 256.096 35 28 MRV ENGENHARIA(2) MG 36.977 112

4 PELICANO CONSTRUÇÕES ES 226.571 40 29 CONSTRUTORA G-MAIA MG 31.367 119

5 EMPA SERVIÇOS DE ENGENHARIA MG 200.893 42 30 CONSTRUTORA LYTORANEA RJ 30.765 120

6 KTM ENGENHARIA MG 184.551 44 31 PROCEC ENGENAHRIA RJ 24.712 127

7 DIRECIONAL ENGENHARIA(2) MG 180.543 48 32 PINTO DE ALMEIDA ENGENHARIA RJ 20.855 131

EMPRESA BRASILEIRA DE ENGENHARIA E
8 INTER CONSTRUTORA(2) MG 172.527 50 33 MG 19.648 132
COMÉRCIO
9 CIMCOP MG 156.685 53 34 PDG REALTY(2) RJ 19.475 134

10 MOTA-ENGIL MG 153.165 54 35 CROS CONSTRUÇÕES MG 18.414 135

11 CONCREJATO ENGENHARIA RJ 145.427 57 36 PRO DOMO CONSTRUTORA MG 17.386 138

12 CARVALHO HOSKEN ENGENHARIA RJ 127.085 62
37 COMPLETA ENGENHARIA MG 15.545 140
13 VILASA CONSTRUTORA MG 116.002 66
38 CONSTRUTORA SOLIDUM RJ 15.488 141
14 CONSTRUTORA ATERPA MG 115.918 67
39 CRIAR ENGENHARIA MG 14.736 144
15 INFRACON ENGENHARIA E COMÉRCIO MG 111.218 69
MASCARENHAS BARBOSA ROSCOE 40 PERFIL ENGENHARIA MG 11.114 147
16 MG 100.547 73
CONSTRUÇÕES
17 ETHOS ENGENHARIA DE INFRAESTRUTURA MG 100.122 74 41 PRAENG ENGENHARIA ES 8.348 152

18 PERFIL X CONSTRUTORA RJ 99.713 75

42 ECIA IRMÃOS ARAUJO ENGENHARIA RJ 6.668 153
19 ALVES RIBEIRO RJ 82.034 85
43 TAMASA ENGENHARIA MG 5.340 156
20 ALBERTO COUTO ALVES BRASIL RJ 78.974 86
44 TRENA TERRAPLENAGEM E CONSTRUÇÕES MG 5.290 157
21 CARIOCA ENGENHARIA RJ 71.786 90

22 CARDAN ENGENHARIA MG 64.920 93 45 CONSTRAL CONSTRUTORA ARAÚJO MG 4.277 160

23 AZVI DO BRASIL RJ 57.982 96 46 BRZ EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES MG 3.420 164

24 CONSTRUTORA METROPOLITANA RJ 50.502 99 47 PHM PATRIMONIAL CONSTRUÇÕES MG 2.203 167

25 EBEC MG 49.530 100 48 SÁ CONSTRUTORA RJ 2.027 168

92 | | J u l h o /A g o s to 2019
Construtoras - Ranking Regional Sul
Construction Companies - Regional Rank South

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1 CONSTRUTORA TRIUNFO PR 325.245 26 14 SBS ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES RS 72.515 89

2 A.YOSHII ENGENHARIA PR 318.281 27

15 RAC ENGENHARIA PR 66.282 92

3 SETA ENGENHARIA SC 268.389 33

16 CONSTRUTORA ZITA SC 48.174 102

4 J.MALUCELLI PR 239.627 38
17 CONSTRUTORA VIERO RS 41.174 109

5 RÓGGA S.A CONSTRUTORA SC 236.525 39

18 RGS ENGENHARIA RS 33.590 116

6 A.YOSHII MARINGÁ PR 195.108 43

19 LAVITTA ENGENHARIA PR 33.348 117

7 CONSTRUTORA JL PR 181.455 47

20 CONSTRUTORA PELOTENSE RS 28.837 123

8 YTICON PR 161.504 51

21 ANDRADE RIBEIRO PR 22.495 129

9 CONPASUL RS 157.004 52

22 INCORPORARE EMPREENDIMENTOS PR 10.292 148

10 GOETZE LOBATO ENGENHARIA PR 137.224 59

11 IVAI ENGENHARIA DE OBRAS PR 127.915 60 23 ARCHEL CONSTRUÇÕES RS 2.983 165

12 CESBE(1) PR 83.006 83 24 EDUSA EDIFICAÇÕES URBANAS RS 1.851 170

13 THÁ ENGENHARIA PR 82.763 84 25 GUTIERREZ, PAULA, CONSTRUÇÃO CIVIL PR 1.015 173

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável (**) Segmentos de atuação / Activities:
A Obras Rodoviárias / Highways Instalações Petrolíferas / Petroquímicas o Obras de Saneamento / Water & Sewerage
H
/ Petroleum and Petrochemical Plants P Edifícios Residenciais / Residential Building
Usinas Hidrelétricas / Barragens
B I Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts
/ Hydroeletric Plants-Dams q Edifícios Comerciais / Office Buildings
C Túneis / Tunnels J Aeroportos / Airports R Condomínios Horizontais / Horizontal Condos
D Obras Portuárias / Ports K Oleodutos / Gasodutos / Pipelines S Incorporações / Real Estate Projects
E Obras Ferroviárias / Railways L Telecomunicações / Telecommunications T Edificações para Fábricas / Industrial Plants
u Shopping Centers / Shopping Malls
F Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants M Obras Metroviárias / Subway
V Hotéis / Hotels
G Plataformas Offshore / Offshore Platforms N Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

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Construtoras - Ranking Regional Norte/Nordeste
Construction Companies - Regional Ranks North/Northeast

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1 CONSTRUTORA MARQUISE CE 318.160 28 9 TERPA CONSTRUÇÕES CE 32.299 118
L.MARQUEZZO CONSTRUÇÕES E
2 BA 182.064 45 10 EDMIL CONSTRUÇÕES CE 25.152 126
EMPREENDIMENTOS
3 ESSE ENGENHARIA PE 127.390 61 11 ENGEXATA ENGENHARIA CE 21.603 130

4 MOURA DUBEAUX PE 91.429 79

12 NAC ENGENHARIA BA 16.880 139
5 V2 CONSTRUÇÕES AL 56.199 97
13 CVIX CONSTRUTORA BA 10.092 149
6 PLANES ENGENHARIA(1) PE 47.296 103
14 SANTA HELENA CONSTRUÇÕES BA 4.417 159
7 GB GABRIEL BACELAR CONSTRUÇÕES PE 42.703 107

8 ALGAS ENGENHARIA MA 40.382 110 15 CARMONA CABRERA CONSTRUTORA DE OBRAS PA 1.995 169

Construtoras - Ranking Regional Centro-Oeste

Construction Companies - Regional Rank Central West
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1 VIA ENGENHARIA DF 248.374 37 5 AMEC CONSTRUTORA(1) GO 39.719 111

2 DAN-HEBERT GO 95.663 77 6 TECCON CONSTRUÇÃO E PAVIMENTAÇÃO GO 25.269 125

3 CONSTRUTORA RIBEIRO CARAM DF 93.725 78 7 ATLANTIS CONSTRUTORA GO 22.686 128

4 BASEVI CONSTRUÇÕES DF 77.545 87 8 PETROENGE ENGENHARIA DF 14.789 143

94 | | J u l h o /A g o s to 2019
15 Maiores de Projetos & Consultoria Ranking Nacional
15 Largest Engineering Consultants in Brazil

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1 CONCREMAT ENGENHARIA E TECNOLOGIA RJ 547.639 4% 9 EGIS SP 151.553 10%
2 PLANOVA PLANEJAMENTO E CONSTRUÇÕES SP 413.789 -19% 10 EPC ENGENHARIA PROJETOS E CONSULTORIA MG 143.986 -3%
3 SEVERO PROJETOS E CONSTRUÇÕES SP 318.080 -18% 11 COBRAPE SP 124.356 -3%
4 PROGEN SP 276.332 14% 12 STE SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA RS 122.678 7%
5 ATHIE SP 265.813 15% 13 POYRY SP 122.503 23%
6 ARCADIS LOGOS SP 236.168 -9%
14 TRACTEBEL (LEME ENGENHARIA) MG 121.356 -16%
7 L.A FALCÃO BAUER SP 228.194 3%
PROSUL - PROJETOS, SUPERVISÃO E
15 SC 108.856 -7%
8 TELSAN ENGENHARIA E SERVIÇOS MG 168.702 -9% PLANEJAMENTO

Projetos & Consultoria - Ranking Regional São Paulo

Engineering Consultants in Sao Paulo state
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1 PROMON SP 108.573 16 10 TUV SUD BUREAU DE PROJETOS SP 41.135 36

2 ENGEVIX ENGENHARIA E PROJETOS SP 107.468 17 11 SENER SETEPLA SP 36.082 39
3 SYSTRA SP 93.315 19 12 SGS ENGER ENGENHARIA LTDA SP 34.034 42
4 LBR ENGENHARIA SP 85.226 21 13 COBRAPI SP 30.788 45
5 PROJEL SP 76.383 22 14 EPT ENGENHARIA SP 29.030 46
6 DYNATEST SP 75.263 23 15 GENPRO SP 27.987 47
7 PLANSERVI ENGENHARIA SP 61.491 27 16 TELSIGN CONSULTORIA SP 26.475 48
8 TÜV RHEINLAND DUCTOR SP 58.778 28 17 GRUPO ENERGIA SP 26.465 49
9 TUV RHEINLAND SERVIÇOS INDUSTRIAIS SP 41.377 35 18 EBEI SP 19.648 54

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Projetos & Consultoria Ranking Regional São Paulo
Engineering Consultants in Sao Paulo state (continues)

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19 MHA ENGENHARIA SP 19.294 55 TETRA MAIS CONSULTORIA ECONOMICA E
24 SP 12.169 69
AMBIENTAL
20 MINERBO-FUCHS ENGENHARIA SP 18.963 56
25 LPE ENGENHARIA SP 6.226 78
21 EGT ENGENHARIA SP 15.701 63
26 GEOCOMPANY SP 4.593 81
22 GEOMÉTRICA ENGENHARIA DE PROJETOS SP 15.422 64
CONSULTRIX ENGENHEIROS ASSOCIADOS
27 SP 4.280 82
23 TEXTE ENGENHARIA SP 13.239 68 LTDA
28 JKMF SP 3.877 83

Projetos & Consultoria - Ranking Regional Sudeste (exceto São Paulo)

Engineering Consultants in Southeast (except Sao Paulo)
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1 LYON ENGENHARIA MG 68.529 26
14 JDS ENGENHARIA E CONSULTORIA RJ 10.186 71
2 SONDOTÉCNICA RJ 57.608 29

3 MCA AUDITORIA E GERENCIAMENTO MG 56.202 30 15 HATCH CONSULTORIA RJ 8.676 75

4 GREENLEAF PROJETOS RJ 55.306 31

16 HORMIGON ENGENHARIA MG 6.779 77
5 WALM ENGENHARIA AMBIENTAL RJ 34.985 41
17 SERPEN SERVIÇOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RJ 5.681 79
6 PRODEC RJ 25.870 50

7 ENCIBRA PROJETOS DE ENGENHARIA RJ 22.400 51 18 RETA ENGENHARIA MG 5.271 80

8 SETEC HIDROBRASILEIRA DE PROJETOS RJ 19.707 53

19 FINGER & SOMMER ENGENHARIA E CONSULTORIA RJ 3.753 84
9 PLANAVE RJ 18.925 57
20 DAVILA ARQUITETURA E ENGENHARIA MG 2.749 88
10 PCE RJ 18.899 58

11 PLANEX MG 16.096 61 21 TECNOSOLO ENGENHARIA RJ 2.462 89

PACS - PLANEJAMENTO, ASSESSORIA, CONSULTORIA E
12 RJ 15.731 62
SISTEMAS 22 DATUM RJ 1.203 90

13 FLUXO ENGENHARIA RJ 15.084 65 23 ECR ENGENHARIA RJ 15.035 66

96 | | J u l h o /A g o s to 2019
Projetos & Consultoria Ranking Projetos & Consultoria Ranking
Regional Sul Regional Norte/Nordeste
Engineering Consultants in South Engineering Consultants in North/Northeast

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1 TPF ENGENHARIA PE 72.117 25

1 INTERTECHNE CONSULTORES PR 91.226 20 2 MAIA MELO ENGENHARIA PE 54.346 32

3 QUALIDADOS BA 44.707 34

4 N&A CONSULTORES E ASSOCIADOS BA 35.980 40

2 ENGEFOTO ENGENHARIA PR 48.261 33
5 GEOSISTEMAS PE 32.515 43
6 LAGHI ENGENHARIA AM 15.049 66

7 KEMPETRO ENGENHARIA BA 10.240 70

3 MAGNA ENGENHARIA RS 40.049 37
8 HYDROS ENGENHARIA E PLANEJAMENTO BA 9.186 73

9 PROJETA CONSULTORIA E SERVIÇOS MA 3.394 85

4 BECK DE SOUZA ENGENHARIA RS 38.196 38 10 ENGETRAN ENGENHARIA CE 3.374 86

11 KL SERVIÇOS DE ENGENHARIA CE 3.339 87

12 TEC URBANISMO E ENGENHARIA CE 1.051 91

5 ENECON RS 31.072 44
Projetos & Consultoria Ranking
Regional Centro-Oeste
6 A1 ENGENHARIA E GERENCIAMENTO PR 18.092 59 Engineering Consultants in Central West 0)
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7 INCORP - CONSULTORIA E ASSESSORIA RS 16.553 60

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8 ENGEPLUS ENGENHARIA RS 9.106 74

1 SENHA ENGENHARIA E URBANISMO GO 19.717 52

9 PROFILL ENGENHARIA E AMBIENTE RS 7.594 76

2 ONA ENGENHARIA GO 9.415 72

www.revistaoe.com.br | 97
 Construtoras
Ranking Geral 2019
Projeto Ferro Carajás S11D da Vale em Canaã dos Carajás (PA),
obra que teve participação destacada da MIP Engenharia

General Contractors Rank

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CONSTRUTORA QUEIROZ
4 GALVÃO RJ 1.437.021 -40% 1.168.706 47 53 0 279 4732 11 1 A,B,C,D,E,G,H,I,J,K,M,N,O,U
www.grupoqueirozgalvao.com.br
(21) 2131-7100 - Rio de Janeiro - RJ

OEC
2 www.oec-eng.com SP 1.190.275 -33% N/I N/I N/I N/I N/I N/I N/I N/I
(11) 3096-8000 - São Paulo - SP

3 GAFISA(2) SP 871.820 85% 491.317 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 14 N/I

HTB
4 www.htb.eng.br SP 807.054 98% 107.130 0 100 0 41 0 0 8 B,J,P,Q,T,R,U,V,X
(11) 5643-0100

5 PACAEMBU CONSTRUTORA SP 751.409 35% 193.797 0 100 0 43 582 223 9 R,S,X

6 EMPRESA CONSTRUTORA BRASIL MG 712.557 -3% 135.397 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 2 N/I

7 RACIONAL ENGENHARIA SP 679.829 119% 24.515 0 100 0 0 485 211 4 J,Q,R,T,U,V,X

8 U&M MINERAÇÃO & CONSTRUÇÃO RJ 678.729 18% 381.487 0 100 0 672 2374 200 5 A,B,D,E,F,J

AFONSO FRANÇA ENGENHARIA

9 www.afonsofranca.com.br SP 669.254 38% 56.806 0 100 0 315 565 170 10 A,E,I,J,Q,R,T,U,V,X
contato@afonsofranca.com.br
(11) 3674-0666 - São Paulo - SP

10 CONSTRUCAP CCPS ENGENHARIA E COMERCIO SP 656.017 10% 823.856 36 64 0 339 2134 226 -1 A,B,C,D,E,H,I,J,K,M,O,T,U,V

PASSARELLI
www.passarelli.com.br
11 sac@passarelli.com.br SP 255.510 9% 218.925 35 60 5 130 900 150 5 A,B,C,D,E,H,I,J,K,L,M,O,P,Q,R,S,T,U,V,X
(11) 3037-8400 - São Paulo - SP

12 TODA(1) SP 594.932 206% 194.457 0 100 0 40 303 94 33 Q,T,U

12 TONIOLO,BUSNELLO RS 499.185 -33% 105.849 87 13 0 897 1482 103 -5 X

13 CONSTRUTORA BARBOSA MELLO(1) MG 486.999 148% 154.685 0 100 0 537 2961 156 37 A,B,C,D,E,I,J,K,M,N,O,T

14 SERVENG CIVILSAN SP 482.306 -28% 701.486 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -4 A,E,I,M,Q,U,B,J,N,R,C,O,D,P,T

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável (2) Receita referente à prestação de serviços de construção, excluindo venda de imóveis
(**) Segmentos de atuação / Activities:

A Obras Rodoviárias / Highways
B Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams
C Túneis / Tunnels
D Obras Portuárias / Ports
E Obras Ferroviárias / Railways
F Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants
G Plataformas Offshore / Offshore Platforms
H Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants o Obras de Saneamento / Water & Sewerage
I Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts P Edifícios Residenciais / Residential Building
q Edifícios Comerciais / Office Buildings
J Aeroportos / Airports
R Condomínios Horizontais / Horizontal Condos
K Oleodutos / Gasodutos / Pipelines
S Incorporações / Real Estate Projects
L Telecomunicações / Telecommunications
T Edificações para Fábricas / Industrial Plants
M Obras Metroviárias / Subway u Shopping Centers / Shopping Malls
N Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines V Hotéis / Hotels

98 | | J u l h o /A g o s to 2019
 Construtoras
Projeto Sirius (fonte de Luz Síncrotron): A Temon foi responsável pelo
desenvolvimento dos projetos executivos de instalações em Revit
(tecnologia 3D), além de fornecimento de materiais, equipamentos

Ranking Geral 2019

e mão de obra especializada para execução dos sistemas elétricos,
especiais, hidráulicos e de combate a incêndio

General Contractors Rank

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RIO VERDE ENGENHARIA(1)
www.rioverde.com.br
15 canal@rioverde.com.br SP 474.200 -3% 2.576 0 90 10 12 744 256 3 J,O,P,Q,R,S,T,U,V
(19) 2138-6100 - Campinas - SP

16 CONSTRUTORA CENTRAL DO BRASIL GO 455.452 5% 59.648 N/I N/I N/I N/I N/I N/I N/I

17 TERRACOM CONSTRUÇÕES SP 450.350 1% 305.104 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 6 N/I

18 MÉTODO POTENCIAL ENGENHARIA SP 395.771 25% 114.554 0 100 0 0 3409 310 0 G,H,J,K,P,Q,S,T,U,V,X

PAULITEC CONSTRUÇÕES
www.paulitec.com.br
19 paulitec@paulitec.com.br SP 412.938 82% 94.619 100 0 0 63 165 51 13 A,D,I,J,M,N,O,P,Q,R,S
(11) 2196-2450 - São Paulo - SP

20 CASTILHO ENGENHARIA PR 392.693 24% 84.265 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

21 BN ENGENHARIA(1) SP 380.486 121% 22.406 0 100 0 N/I 250 70 19 J,P,Q,R,S,T,U,V

TEIXEIRA DUARTE ENGENHARIA E

22 SP 368.884 18% 1.469 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 108 N/I
CONSTRUÇÕES

23 AG CONSTRUÇÕES MG 351.662 -2% 467.993 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

24 MATEC ENGENHARIA(1) SP 334.302 313% 273.895 0 100 0 1 400 200 12 J,Q,S,T,U,V,X

25 CONSTRUTORA TENDA(2) SP 328.662 20% 1.198 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 10 N/I

26 CONSTRUTORA TRIUNFO PR 325.245 -23% 792.644 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -22 N/I

27 A.YOSHII ENGENHARIA PR 318.281 23% 419.920 0 9 91 3098 632 98 10 P,Q,R,S,T,X

28 CONSTRUTORA MARQUISE CE 318.160 16% 538.438 99 1 0 7536 6000 N/I 0 A,B,D,E,I,J,O,P,Q,R,S,U,V

29 ENGEFORM SP 313.010 36% 213.930 55 45 0 103 1699 187 15 A,B,C,E,H,I,N,O,P,Q,T,X

30 PATRIMAR MG 307.238 26% 365.130 0 0 100 504 412 107 0 S

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável (2) Receita referente à prestação de serviços de construção, excluindo venda de imóveis
(**) Segmentos de atuação / Activities:

A Obras Rodoviárias / Highways
B Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams
C Túneis / Tunnels
D Obras Portuárias / Ports
E Obras Ferroviárias / Railways
F Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants
G Plataformas Offshore / Offshore Platforms
H Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants o Obras de Saneamento / Water & Sewerage
I Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts P Edifícios Residenciais / Residential Building
q Edifícios Comerciais / Office Buildings
J Aeroportos / Airports
R Condomínios Horizontais / Horizontal Condos
K Oleodutos / Gasodutos / Pipelines
S Incorporações / Real Estate Projects
L Telecomunicações / Telecommunications
T Edificações para Fábricas / Industrial Plants
M Obras Metroviárias / Subway u Shopping Centers / Shopping Malls
N Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines V Hotéis / Hotels

100 | | J u l h o /A g o s to 2019
Construtoras A Reta Engenharia elaborou o Plano de Execução do Projeto Aripuanã,

Ranking Geral 2019 de propriedade da Nexa

General Contractors Rank

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31 CONSTROESTE SP 296.726 -8% 233.886 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -1 N/I

32 TIISA SP 284.543 -39% 151.443 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -10 N/I

33 SETA ENGENHARIA SC 268.389 -29% 49.022 0 100 0 278 1465 89 -9 A,B,D,E,I,J,K,N,O,P,Q,T,X

34 LCM CONSTRUÇÃO MG 262.709 53% 124.285 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -5 N/I

35 PRECON ENGENHARIA MG 256.096 -7% N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

36 VIA ENGENHARIA DF 248.374 -29% 668.959 99 0 1 420 1893 215 -10 A,I,J,M,I,P,Q,R,S,T,U,V

37 J.MALUCELLI PR 239.627 8% 329.403 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 8 N/I

38 RÓGGA S.A CONSTRUTORA SC 236.525 -25% 146.464 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

39 PELICANO CONSTRUÇÕES ES 226.571 -25% 77.597 4 96 0 486 985 55 -9 A,B,D,E,H,I,J,M,O

40 FBS CONSTRUÇÃO SP 218.271 17% 157.628 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 12 N/I

41 EMPA SERVIÇOS DE ENGENHARIA MG 200.893 -59% 176.668 19 81 0 300 645 250 -22 A,B,C,D,E,F,G,H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V

42 A.YOSHII MARINGÁ PR 195.108 4% 125.426 0 0 10 2164 337 31 9 P,Q,S

43 KTM ENGENHARIA MG 184.551 10% 50.214 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 14 N/I

L.MARQUEZZO CONSTRUÇÕES E
44 BA 182.064 3% 170.853 5 1 94 75 1199 50 46 P,Q
EMPREENDIMENTOS

46 CONSTRUTORA JL PR 181.455 -62% 315.402 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -26 N/I

47 DIRECIONAL ENGENHARIA(2) MG 180.543 -19% 2.635 12 0 85 N/I 4762 496 -42 P,Q,S,V

48 ENCALSO CONSTRUÇÕES SP 179.274 33% 995.242 N/I N/I N/I N/I N/I N/I N/I

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável (2) Receita referente à prestação de serviços de construção, excluindo venda de imóveis
(**) Segmentos de atuação / Activities:

A Obras Rodoviárias / Highways
B Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams
C Túneis / Tunnels
D Obras Portuárias / Ports
E Obras Ferroviárias / Railways
F Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants
G Plataformas Offshore / Offshore Platforms
H Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants o Obras de Saneamento / Water & Sewerage
I Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts P Edifícios Residenciais / Residential Building
q Edifícios Comerciais / Office Buildings
J Aeroportos / Airports
R Condomínios Horizontais / Horizontal Condos
K Oleodutos / Gasodutos / Pipelines
S Incorporações / Real Estate Projects
L Telecomunicações / Telecommunications
T Edificações para Fábricas / Industrial Plants
M Obras Metroviárias / Subway u Shopping Centers / Shopping Malls
N Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines V Hotéis / Hotels

102 | | J u l h o /A g o s to 2019
Construtoras A Planem Engenharia foi responsável pelos sistemas elétricos, hidrosanitários e de combate
a incêndios do Hospital DF Star, recém-inaugurado em Brasília (DF). Com 30 mil m² de

Ranking Geral 2019

área construída, possui 112 leitos para internação, 30 leitos de UTI e 7 centros cirúrgicos
equipados com alta tecnologia

General Contractors Rank

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49 INTER CONSTRUTORA(2) FÓRUM MG 172.527 28% 80.070 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 14 N/I

50 YTICON PR 161.504 -6% 92.319 0 0 100 1205 345 37 5 P,Q,S

51 CONPASUL RS 157.004 -5% 236.250 41 59 0 86 684 44 8 A,B,C,I,J,O

CO-PATROCÍNIO OURO:
52 CIMCOP MG 156.685 52% 70.025 19 81 0 256 1109 68 23 A,B,C,D,E,I,J,K,M,,O,T,X

53 MOTA-ENGIL MG 153.165 12% 1.545 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I
APOIO:
54 CONSTRUTORA ARTEC SP 149.954 184% 67.635 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 43 N/I

55 ENGENHARIA BANDEIRANTES SP 147.413 -34% 189.957 0 0 0 761 731 80 -1 A,C,I,R,S

CONCREJATO ENGENHARIA
www.concrejato.com.br
56 comercial@concrejato.com.br RJ 145.427 -20% 82.695 54 46 0 2934 1148 95 -3 A,C,D,E,,H,I,J,K,M,O,P,Q,S,T,U,V,X
(11) 4550- 6301 - São Paulo - SP
@REVISTAOE REVISTAOEMPREITEIROOFICIAL REVISTAOEMPREITEIRO

57 VIVER CONSTRUTORA SP 145.047 -3% 46.112 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 82 N/I

58 GOETZE LOBATO ENGENHARIA PR 137.224 -23% 110.936 100 0 0 0 0 0 -24 A,C,D,I,K,N,O,P,Q,T,X

59 IVAI ENGENHARIA DE OBRAS PR 127.915 -4% 215.323 100 0 0 150 254 28 6 A,B,C,D,E,I,J,M,O,T

60 ESSE ENGENHARIA PE 127.390 33% 38.864 95 5 0 N/I 627 55 18 A,B,C,D,I,J

61 CARVALHO HOSKEN ENGENHARIA RJ 127.085 -4% 14.983 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 5 N/I

62 LIBERCON ENGENHARIA(1) SP 124.979 52% 5.643 0 100 0 0 163 N/I 22 D,E,J,Q,T,U

63 CAMARGO CORRÊA INFRA SP 124.598 -12% 224.036 87 13 0 2515 181 N/I -59 A,B,C,I,K,M.N.O

64 LEMAM CONSTRUÇÕES E COMERCIO SP 118.225 88% 14.246 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável (2) Receita referente à prestação de serviços de construção, excluindo venda de imóveis
(**) Segmentos de atuação / Activities:

A Obras Rodoviárias / Highways H Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants o Obras de Saneamento / Water & Sewerage
B Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams I Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts P Edifícios Residenciais / Residential Building
q Edifícios Comerciais / Office Buildings
C Túneis / Tunnels J Aeroportos / Airports
R Condomínios Horizontais / Horizontal Condos
D Obras Portuárias / Ports K Oleodutos / Gasodutos / Pipelines
S Incorporações / Real Estate Projects
E Obras Ferroviárias / Railways L Telecomunicações / Telecommunications
T Edificações para Fábricas / Industrial Plants
F Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants M Obras Metroviárias / Subway u Shopping Centers / Shopping Malls
G Plataformas Offshore / Offshore Platforms N Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines V Hotéis / Hotels

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Construtoras Com cerca de 14.200 m² de área construída, este data center está
localizado na Grande São Paulo e foi executado pela Afonso França
Com cerca deque
Engenharia, 14.200
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construída, este
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localizado na Grande São Paulo e foi executado pela Afonso França
Engenharia, que possui grande expertise nesse segmento

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65 VILASA CONSTRUTORA MG 116.002 34% 64.920 91 9 0 376 509 47 18 A,B,I,J,O,P,R,T,U

66 CONSTRUTORA ATERPA MG 115.918 -47% 80.717 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 2 A,B,C,D,E,I,J,O

67 AUGUSTO VELLOSO SP 112.401 1% 78.461 100 0 0 42 98 26 5 C,D,E,I,J,K,M,O,P,Q,R,S,T,U,V

68 INFRACON ENGENHARIA E COMÉRCIO MG 111.218 233% 64.497 95 5 0 48 798 81 27 A,B,C,E,I,K,O,P,Q,R,

69 TELAR ENGENHARIA E COMERCIO SP 110.942 -15% 29.027 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

70 CONSTRUTORA MELLO DE AZEVEDO SP 110.424 62% 51.725 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 17 N/I

71 CETENCO ENGENHARIA SP 102.490 -22% 891.911 100 0 0 52 208 52 -4 A,B,C,D,R,I,J,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,V,X

MASCARENHAS BARBOSA
72 ROSCOE CONSTRUÇÕES MG 100.547 6% 50.745 100 0 0 67 1664 64 7 A,B,C,D,E,I,O,Q,T,U
www.mbr.com.br - mbr@mbr.com.br
(31) 2191-0000 - Minas Gerais - MG

73 ETHOS ENGENHARIA DE INFRAESTRUTURA MG 100.122 48% 39.931 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

74 PERFIL X CONSTRUTORA RJ 99.713 56% 29.592 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

TRANENGE CONSTRUÇÕES
www.tranenge.com
75 tranenge@tranenge.com.br SP 97.133 4% 27.440 0 100 0 65 294 31 1 A,E,I,M,P,Q,T,U,V
(19) 2112-3000 - Rio Claro - SP

76 DAN-HEBERT GO 95.663 339% 286.853 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 40 N/I

77 CONSTRUTORA RIBEIRO CARAM DF 93.725 25% 16.978 N/I N/I N/I N/I 430 93 0 N/I

78 MOURA DUBEAUX PE 91.429 -27% 636.456 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -8 N/I

79 MARQUES CONSTRUTORA SP 90.417 474% 340.136 0 0 100 128 178 17 47 P,S

80 SCOPUS CONSTRUTORA SP 89.549 1% 27.352 98 1.8 0 9 51 29 2 G,L,P,Q,R,S,T,U,V

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável (2) Receita referente à prestação de serviços de construção, excluindo venda de imóveis
(**) Segmentos de atuação / Activities:

A Obras Rodoviárias / Highways H Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants o Obras de Saneamento / Water & Sewerage
B Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams I Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts P Edifícios Residenciais / Residential Building
q Edifícios Comerciais / Office Buildings
C Túneis / Tunnels J Aeroportos / Airports
R Condomínios Horizontais / Horizontal Condos
D Obras Portuárias / Ports K Oleodutos / Gasodutos / Pipelines
S Incorporações / Real Estate Projects
E Obras Ferroviárias / Railways L Telecomunicações / Telecommunications
T Edificações para Fábricas / Industrial Plants
F Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants M Obras Metroviárias / Subway u Shopping Centers / Shopping Malls
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Ranking Geral 2019 gerenciamento do trecho Sul para a Dersa

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SUGOI
https://sugoisa.com.br
81 atendimento@sugoisa.com.br SP 88.057 274% 19.158 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 33 N/I
(11) 5904-6400 - São Paulo - SP

82 CESBE(1) PR 83.006 -60% 140.947 0 100 0 254 100 50 -35 A,B,C,E,I,J,N,O,Q,T,V

83 THÁ ENGENHARIA PR 82.763 58% 44.762 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -23 N/I

84 ALVES RIBEIRO RJ 82.034 4220% 26.047 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

85 ALBERTO COUTO ALVES BRASIL RJ 78.974 9% 43.522 30 70 0 10 450 25 0 A,D,E,I,J,O,P,Q,S,T,U

86 BASEVI CONSTRUÇÕES DF 77.545 177% 19.830 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 26 N/I

87 PAVIA BRASIL SP 76.350 -32% 12.754 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

88 SBS ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES RS 72.515 -19% 58.347 98 2 0 N/I 272 N/I -7 A,B,J,I,O,P,R,T,O

CARIOCA ENGENHARIA
www.cariocaengenharia.com.br
89 comunicacao@caraiocaengenharia.com.br RJ 71.786 -69% 353.720 100 0 0 54 300 130 -47 A,B,C,D,E,F,G,H,I,J,K,M,N,O,Q,T,U
(21) 3891-2200 - Rio de Janeiro - RJ

90 CDG CONSTRUTORA SP 70.110 202% 54.245 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

91 RAC ENGENHARIA PR 66.282 119% 10.569 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

92 CARDAN ENGENHARIA MG 64.920 546% 58.653 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

93 CURY CONSTRUTORA(2) SP 61.746 -66% 255.577 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -16 N/I

94 EVEN(2) SP 58.934 -96% 7.624 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

95 AZVI DO BRASIL RJ 57.982 -7% 6.632 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

96 V2 CONSTRUÇÕES AL 56.199 36% 74.498 0 0 100 N/I N/I N/I 0 P,Q

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável / (2) Receita referente à prestação de serviços de construção,
excluindo venda de imóveis (**) Segmentos de atuação / Activities:
A Obras Rodoviárias / Highways H Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants o Obras de Saneamento / Water & Sewerage
B Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams I Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts P Edifícios Residenciais / Residential Building
q Edifícios Comerciais / Office Buildings
C Túneis / Tunnels J Aeroportos / Airports
R Condomínios Horizontais / Horizontal Condos
D Obras Portuárias / Ports K Oleodutos / Gasodutos / Pipelines
S Incorporações / Real Estate Projects
E Obras Ferroviárias / Railways L Telecomunicações / Telecommunications
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97 HM ENGENHARIA SP 53.818 -18% 184.454 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

98 CONSTRUTORA METROPOLITANA RJ 50.502 24% 28.444 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

99 EBEC MG 49.530 7% 64.211 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 1 N/I

100 CONSTRUTORA SULTEPA SP 48.704 1% 238.946 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 32 N/I

101 CONSTRUTORA ZITA SC 48.174 80% 372.937 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

102 PLANES ENGENHARIA(1) PE 47.296 56% 2.771 15.84 84.16 0 28 154 15 6 A,C,D,I,J,M,O,P,Q,R,S,T,U,V

103 SOMAGUE ENGENHARIA S.A DO BRASIL SP 45.891 11% 55.651 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

104 CONSTRUTORA CENTRO LESTE MG 45.778 -17% 31.641 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -8 N/I

105 SANTA BÁRBARA CONSTRUÇÕES MG 43.411 -35% 1.933 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -16 N/I

106 GB GABRIEL BACELAR CONSTRUÇÕES PE 42.703 -39% 131.120 0 3 97 19 101 24 -20 P,Q,S

107 SOBLOCO CONSTRUTORA SP 41.469 -7% 348.574 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

108 CONSTRUTORA VIERO RS 41.174 -10% 35.065 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -7 N/I

109 ALGAS ENGENHARIA MA 40.382 -54% 2.120 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 P,Q

110 AMEC CONSTRUTORA(1) GO 39.719 -23% 47.513 41 0 59 N/I 1000 45 -12 O,P,Q,R,S,V

111 MRV ENGENHARIA(2) MG 36.977 13% 22.515 0 0 100 0 22494 2824 -109 P

112 GERAES CONSTRUTORA(1) MG 36.834 -36% 57.829 603 10.988 0 100 0 20 -81 B,C,D,I,J,O,P,Q,R,S,T,U,V

113 TECNISA(2) SP 36.000 9% 3.565 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 P

114 CONSTRUTORA MONTEIRO DE CASTRO SP 35.959 5% 44.511 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

115 CONSTRUTORA ANASTÁCIO SP 33.804 -5% 14.984 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

116 RGS ENGENHARIA RS 33.590 28% 13.652 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

117 LAVITTA ENGENHARIA PR 33.348 -31% 5.085 0 100 0 11 187 12 -28 H,P,Q,T

118 TERPA CONSTRUÇÕES CE 32.299 4% 22.638 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -8 N/I

119 CONSTRUTORA G-MAIA MG 31.367 36% 6.513 0 100 0 973 252 28 0 A,B,C,D,E,H,I,J,M,Q

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Construtoras
Ranking Geral 2019
Projetos Itabira da Vale com a presença da MCA Auditoria
e Gerenciamento

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120 CONSTRUTORA LYTORANEA RJ 30.765 56% 144.806 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -1 N/I

121 EZTEC(2) SP 29.497 -13% 2.637.012 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -7 N/I

122 ZABO ENGENHARIA SP 28.856 647% 162.933 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

123 CONSTRUTORA PELOTENSE RS 28.837 -25% 68.297 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -17 N/I

124 STRATA CONSTRUÇÕES SP 28.392 59% 135.496 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

125 TECCON CONSTRUÇÃO E PAVIMENTAÇÃO GO 25.269 -58% 30.192 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -33 N/I

126 EDMIL CONSTRUÇÕES CE 25.152 12% 5.005 N/I N/I N/I N/I N/I N/I N/I

127 PROCEC ENGENAHRIA RJ 24.712 295% 8.607 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

128 ATLANTIS CONSTRUTORA GO 22.686 6% -67.569 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

129 ANDRADE RIBEIRO PR 22.495 -2% 28.109 0 0 100 20 43 13 -13 I,O,P,Q,R,T

130 ENGEXATA ENGENHARIA CE 21.603 -23% 111.006 22 0 77 246 25 -25 A,B,E,I,K,M,O,P,Q,S,U,V

131 PINTO DE ALMEIDA ENGENHARIA RJ 20.855 62% 10.702 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

EMPRESA BRASILEIRA DE ENGENHARIA E

132 MG 19.648 -26% 5.215 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -31 N/I
COMÉRCIO

133 JUBRAN ENGENAHRIA SP 19.612 -15% 491.026 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

134 PDG REALTY(2) RJ 19.475 387% -3.999 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

135 CROS CONSTRUÇÕES MG 18.414 98% 17.512 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

136 R.YAZBEK SP 18.201 3% 8.790 0 68 32 0 138 42 -13 P,Q,R,S,V

137 MBIGUCCI SP 17.536 -3% 103.823 0 0 100 0 111 71 -16 P,Q,S

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável (2) Receita referente à prestação de serviços de construção, excluindo venda de imóveis
(**) Segmentos de atuação / Activities:

A Obras Rodoviárias / Highways H Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants o Obras de Saneamento / Water & Sewerage
B Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams I Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts P Edifícios Residenciais / Residential Building
q Edifícios Comerciais / Office Buildings
C Túneis / Tunnels J Aeroportos / Airports
R Condomínios Horizontais / Horizontal Condos
D Obras Portuárias / Ports K Oleodutos / Gasodutos / Pipelines
S Incorporações / Real Estate Projects
E Obras Ferroviárias / Railways L Telecomunicações / Telecommunications
T Edificações para Fábricas / Industrial Plants
F Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants M Obras Metroviárias / Subway u Shopping Centers / Shopping Malls
G Plataformas Offshore / Offshore Platforms N Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines V Hotéis / Hotels

www.revistaoe.com.br | 111
Construtoras Qualidados atua em planejamento e gestão na UO-Rio,

Ranking Geral 2019

responsável por 25% do faturamento da Petrobras

General Contractors Rank

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138 PRO DOMO CONSTRUTORA MG 17.386 -1% 12.194 0 0 100 N/I 22 15 -14 P

139 NAC ENGENHARIA BA 16.880 144% 1.431 0 100 0 N/I 74 10 0 Q,T,U,V

140 COMPLETA ENGENHARIA MG 15.545 16% 4.200 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

141 CONSTRUTORA SOLIDUM RJ 15.488 -25% 26.656 6 94 0 74 144 21 -23 P,Q

142 TETO CONSTRUTORA SP 15.026 -23% 14.176 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -22 N/I

143 PETROENGE ENGENHARIA DF 14.789 -21% 4.652 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

144 CRIAR ENGENHARIA MG 14.736 226% 7.871 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

145 ROSSI RESIDENCIAL SP 12.899 -24% 2.611.390 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -117 N/I

146 FIVE ENGENHARIA SP 12.057 -26% 54.745 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

147 PERFIL ENGENHARIA MG 11.114 -74% 19.100 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -44 N/I

148 INCORPORARE EMPREENDIMENTOS PR 10.292 -26% 5.706 0 0 100 0 11 2 -19 P,R,S,

149 CVIX CONSTRUTORA BA 10.092 -52% 7.415 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

150 CONSTRUTORA SANTA ISABEL SP 9.157 -18% 33.506 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

151 JOÃO FORTES ENGENHARIA SP 8.937 -72% 336.159 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -77 N/I

152 PRAENG ENGENHARIA ES 8.348 168% 716 0 100 0 12 50 7 -8 A,C,D,E,I,T

153 ECIA IRMÃOS ARAUJO ENGENHARIA RJ 6.668 -34% 33.343 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

154 YOU CONSTRUTORA(2) SP 6.527 42% -39.768 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

155 SÉRGIO PORTO ENGENHARIA SP 5.635 -61% 8.055 0 0 100 15 3 2 -27 P,Q,R,S,T,U,V

156 TAMASA ENGENHARIA MG 5.340 -80% 71.621 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

157 TRENA TERRAPLENAGEM E CONSTRUÇÕES MG 5.290 105% 21.926 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

158 PRIMAV SP 4.949 6% 803.004 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

159 SANTA HELENA CONSTRUÇÕES BA 4.417 15% 48.188 N/I N/I N/I N/I N/I N/I N/I N/I

112 | | J u l h o /A g o s to 2019
Construtoras 伀渀搀攀 琀攀洀 搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀椀洀攀渀琀漀Ⰰ 琀攀洀 䔀渀最攀昀漀琀漀⸀
Supervisão das obras de construção da ponte sobre

Ranking Geral 2019

o Rio Araguaia (estaiada) pela empresa Engefoto

General Contractors Rank

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160 CONSTRAL CONSTRUTORA ARAÚJO MG 4.277 79% -4.016 75 20 5 82 65 20 -11 P,Q,T

161 CYRELA BRASIL REALTY(2) SP 3.896 2% 5.537.811 0 0 100 N/I N/I N/I 0 P,S

162 MENDES JÚNIOR ENGENHARIA SP 3.569 -18% -10.716 N/I N/I N/I N/I N/I N/I -21 N/I

163 NEOPUL SOCIED DE ESTUDOS E CONSTR SP 3.452 -28% 5.568 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

164 BRZ EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES MG 3.420 N/I 107.147 N/I N/I N/I N/I N/I N/I N/A N/I

165 ARCHEL CONSTRUÇÕES RS 2.983 -65% 12.935 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

166 PLANO&PLANO SP 2.586 -32% 66.602 0 0 100 530 184 -24 P,Q,R,S

167 PHM PATRIMONIAL CONSTRUÇÕES MG 2.203 N/I 8.793 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

168 SÁ CONSTRUTORA RJ 2.027 -89% 82.104 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

169 CARMONA CABRERA CONSTRUTORA DE OBRAS PA 1.995 N/I 6.048 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

170 EDUSA EDIFICAÇÕES URBANAS RS 1.851 -28% 10.940 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

171 CONSTRUTORA YÁZIGI SP 1.601 -38% 8.091 0 0 100 1 3 2 -24 P,Q,R,S,U

172 CONSTRUTORA CINZEL SP 1.020 34% 20.248 N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

www.revistaoe.com.br | 113
Montagem Industrial
Ranking Geral 2019 Alphageos atua no Plano de Segurança da Barragem
da Fazenda Promissão, em Leme (SP)
Mechanical and Electrical Contractors General Rank

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1 NIPLAN ENGENHARIA SP 651.223 14% 127.368 0 100 0 4.180 350 0 A,B,C,D,E,G,H,I,J,K,M,N,O,U

TABOCAS PARTICIPAÇÕES
EMPREENDIMENTOS
2 www.tabocas.com.br MG 559.796 43% 79.047 18 82 0 2.500 244 1 N/I
tabocas@tabocas.com.br
(31) 3298-9700 - Minas Gerais - MG

TEMON
www.temon.com.br
3 temon@temon.com.br SP 386.352 25% 39.161 0 100 0 N/I N/I 2 N/I
(11) 5508-8188 - São Paulo - SP

MILPLAN ENGENHARIA
www.milplan.com.br
4 (31) 3288-3628 MG 367.650 47% 4.485 0 100 1.292 2.925 130 3 B,J,P,Q,T,R,U,V,X
Belo Horizonte - MG

5 TECKMA ENGENHARIA SP 278.301 15% 23.512 0 95 85 1.500 380 3 R,S,X

6 MONTCALM MONTAGEM INDUSTRIAIS SP 261.319 49% 134.741 N/I N/I N/I N/I N/I 4 N/I

7 SANKYU MG 238.553 -31% 148.576 N/I N/I N/I N/I N/I N/I J,Q,R,T,U,V,X

MIP ENGENHARIA
8 www.mipengenharia.com.br MG 189.690 -6% N/I 0 100 0 1519 159 1 A,B,D,E,F,J
(31) 3036-5400 - Belo Horizonte - MG

CBSI - COMPANHIA BRASILEIRA FÓRUM

9 DE SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA RJ 186.455 21% 7.624 N/I N/I N/I 441 N/I N/I A,E,I,J,Q,R,T,U,V,X
www.cbsi.com.br - (24) 3512-3100
Volta Redonda - RJ

10 SOTER RJ 148.463 -36% 121.195 N/I N/I N/I N/I N/I N/I A,B,C,D,E,H,I,J,K,M,O,T,U,V
CO-PATROCÍNIO OURO:
ENGEMON
www.engemon.com.br
11 marketing@engemon.com.br SP 141.001 15% 136.799 N/I N/I N/I 440 N/I N/I B,C,D,I,J,O,P,Q,R,S,T,U,V
(11) 3474-6300 - São Paulo - SP
APOIO:
12 DELP ENGENHARIA MG 138.808 -25% 93.586 N/I N/I N/I N/I N/I N/I X

COBRAZIL
www.cobrazil.com.br
13 getec@cobrazil.com.br MG 127.567 435% 26.991 N/I N/I N/I N/I N/I N/I A,B,C,D,E,I,J,K,M,N,O,T
(31) 2511-8006 - Belo Horizonte - MG

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita

@REVISTAOE Equivalente / (n/i) NãoREVISTAOEMPREITEIRO
REVISTAOEMPREITEIROOFICIAL Informado / (n/a) não aplicável / (**) Segmentos de atuação / Activities:

A Obras Rodoviárias / Highways H Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants o Obras de Saneamento / Water & Sewerage
B Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams I Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts P Edifícios Residenciais / Residential Building
q Edifícios Comerciais / Office Buildings
C Túneis / Tunnels J Aeroportos / Airports
R Condomínios Horizontais / Horizontal Condos
D Obras Portuárias / Ports K Oleodutos / Gasodutos / Pipelines
S Incorporações / Real Estate Projects
E Obras Ferroviárias / Railways L Telecomunicações / Telecommunications
T Edificações para Fábricas / Industrial Plants
F Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants M Obras Metroviárias / Subway u Shopping Centers / Shopping Malls
G Plataformas Offshore / Offshore Platforms N Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines V Hotéis / Hotels

114 | | J u l h o /A g o s to 2019
Montagem Industrial
Ranking Geral 2019 As inovações tecnológicas aplicadas no tratamento do túnel
do Porto Maravilha (RJ) levam a assinatura da Fundsolo
Mechanical and Electrical Contractors General Rank

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14 MCM MONTAGENS INDUSTRIAIS PE 102.586 -12% 16.100 0 100 0 702 102 -1 A,E,I,M,Q,U,B,J,N,R,C,O,D,P,T

15 QUALIENG SP
CO-PATROCÍNIO OURO:
102.144 52% 9.778 0 100 N/I 712 121 0 J,O,P,Q,R,S,T,U,V

IG TRANSMISSÃO
16 www.ig-td.com.br SC 94.708 13% 108.815 N/I N/I N/I N/I N/I N/I N/I
(44) 3304-2550 - Maringá - PR

17 HERSA ENGENHARIA APOIO:

SP 90.083 -4% 75.851 N/I N/I N/I N/I N/I -5 N/I

PLANEM ENGENHARIA E ELETRICIDADE (1)

www.planem.com.br
18 contato@planem.com.br SP 89.229 301% 11.201 0 100 0 784 52 -2 B,C,D,E,I,K,N,O
(11) 5186-5555 - São Paulo - SP

JPA ENGENHARIA
www.jpaengenharia.com.br
19 contato@jpaengenharia.com.br SP 85.685 97% 8.840 0 100 0 560 80 1 B,D,E,H,K,M,O
(11) 4582-1677 - Jundiai - SP

20 GTEL GRUPO TÉCNICO DE ELETROMECÂNICA SP 80.314 14% 30.889 0 100 0 560 40 -6 C,D,E,H,I,K,O,P
@REVISTAOE
SANHIDREL ENGEKITREVISTAOEMPREITEIROOFICIAL
(1) REVISTAOEMPREITEIRO
www.sanhidrel
21 engekit.com.br SP 73.701 40% 5.471 1170 522 36 -3 P,Q
(11) 3933-5133 - São Paulo - SP

22 FAST ENGENHARIA DE MONTAGENS SP 72.484 354% 15.983 N/I N/I N/I 441 N/A N/A N/I

23 FORSHIP ENGENHARIA RJ 57.665 58% 9.395 N/I N/I N/I N/I N/I N/I N/I

24 ABELV ENGENHARIA SP 55.120 16% 2.483 0 100 N/I 232 37 N/I K,O

25 ENGECAMPO PA 44.693 -74% 65.622 N/I N/I N/I N/I N/I N/I N/I

26 VETOR TECNOLOGIA PR 30.110 -30% 31.791 0 100 0 111 20 -3 E,H,J

27 TOYO SETAL EMPREENDIMENTOS SP 23.584 -82% 87.059 N/I N/I N/I 441 N/I N/I N/I

28 ELCO ENGENHARIA DE MONTAGENS PR 22.835 -52% 10.373 0 100 0 105 13 -7 D,E,G,H,K,O

29 WH ENGENHARIA SP 16.087 -25% 12.643 0 100 0 30 13 -5 K,O

30 PETROENGE DF 8.324 -5% 4.652 0 N/I N/I N/I N/I -3 N/I

116 | | J u l h o /A g o s to 2019
Projetistas & gerenciadoras Obra da Construtora Queiroz Galvão, a Linha 4 do Metrô Rio de Janeiro

Ranking Geral 2019 aumenta a produtividade na cidade e transporta cerca de 200 mil
passageiros por dia

Engineering Consultants General Rank

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CONCREMAT ENGENHARIA
1 E TECNOLOGIA RJ 547.639 4% 24 63 0 13 2538 1319 0 A,B,C,D,E,F,G,I,J,,K,L,M,N,O,P,Q,S,U,X
www.concremat.com.br
(21) 3535-4000 - Rio de Janeiro - RJ

2 PLANOVA PLANEJAMENTO E CONSTRUÇÕES SP 413.789 -19% N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

3 SEVERO PROJETOS E CONSTRUÇÕES SP 318.080 -18% N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

4 PROGEN SP 276.332 14% N/I N/I N/I N/I N/I N/I -1 A,B,C,D,E,F,G,H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V,

5 ATHIE SP 265.813 15% N/I N/I N/I N/I N/I N/I -1 K,O,Q,R,S,T,U,V,X

6 ARCADIS LOGOS SP 236.168 -9% N/I N/I N/I N/I N/I N/I -4 A,B,C,D,E,F,G,J,K,L,Q,R,S,T,U,V,X

7 L.A FALCÃO BAUER SP 228.194 3% 1 8 0 91 2347 679 -2 A,B,C,D,E,F,G,H,I,K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V,W,X,Y,Z

TELSAN ENGENHARIA E SERVIÇOS

www.telsan.com.br
8 comercial@telsan.com.br MG 168.702 -9% 10 67 2 21 1336 N/I -2 B,D,E,F,H,I,K,L,M,P,Q,R,S,T,V,X
(31) 3614-6000 - Belo Horizonte - MG
EGIS
www.egis-brasil.com.br
9 contato@egis-brasil.com.br SP 151.553 10% 16 39 2 43 412 179 0 A,B,D,E,F,H,I,J,K,L,M,N,R,S,T,U,X
(11) 2134-7577 - São Paulo - SP

10 EPC ENGENHARIA PROJETOS E CONSULTORIA MG 143.986 -3% 62 37 0 0 1165 346 69 A,B,D,F,H,I,J,K,L,N,O,R,T

11 COBRAPE SP 124.356 -3% 70 25 0 5 393 318 -1 R,S,X

12 STE SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA RS 122.678 7% 8 86 1 5 640 237 1 A,B,D,F,J,N,P,Q,R,S,T,U,V

POYRY
www.poyry.com.br
13 contato.br@poyry.com SP 122.503 23% 76 20 0 4 366 282 3 A,E,F,I,J,K,N,P,Q,R,S,T,V
(11) 3472-6955 - São Paulo - SP
TRACTEBEL (LEME ENGENHARIA)
www.tractebel-engie.com.br
14 contato@tractebel-engie.com MG 121.356 -16% 60 30 0 10 584 395 -6 A,B,C,D,E,F,G,J,K,N,P,Q,R,S,T,U,V
(31) 3249-7600 - Belo Horizonte - MG
TIME NOW ENGENHARIA
www.timenow.com.br
15 comercial@timenow.com.br ES 112.631 9% 0 100 0 0 644 250 -3 I,Q,R
(27) 3041-7194 - Espirito Santo - ES

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável (**) Segmentos de atuação / Activities:
A Obras Rodoviárias / Highways H Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants o Obras de Saneamento / Water & Sewerage
B Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams I Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts P Edifícios Residenciais / Residential Building
q Edifícios Comerciais / Office Buildings
C Túneis / Tunnels J Aeroportos / Airports
R Condomínios Horizontais / Horizontal Condos
D Obras Portuárias / Ports K Oleodutos / Gasodutos / Pipelines
S Incorporações / Real Estate Projects
E Obras Ferroviárias / Railways L Telecomunicações / Telecommunications
T Edificações para Fábricas / Industrial Plants
F Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants M Obras Metroviárias / Subway u Shopping Centers / Shopping Malls
G Plataformas Offshore / Offshore Platforms N Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines V Hotéis / Hotels

www.revistaoe.com.br | 117
Projetistas & gerenciadoras
Ranking Geral 2019 Residencial Sports Gardens, em construção pela Sugoi, é o 1º condomínio
clube do Acre e a maior obra privada em execução do estado
Engineering Consultants General Rank

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PROSUL - PROJETOS, SUPERVISÃO E

15 SC 108.856 -7% 15 56 10 19 718 172 -4 A,B,C,D,E,F,J,K,L,M,N,O,Q,R,S,T,U,V
PLANEJAMENTO

16 PROMON SP 108.573 24% 79 21 0 0 215 182 1 A,B,C,D,E,F,G,H,I,J,K,L,N,O,P,Q,R,S,T,U,V

17 ENGEVIX ENGENHARIA E PROJETOS SP 107.468 -7% 30 60 5 5 341 173 -5 A,B,C,D,E,F,G,H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V,

SYSTRA
18 www.systra.com.br SP 93.315 60% 20 0 0 80 139 27 8 N/I
(11) 3048-9300 - São Paulo - SP

19 INTERTECHNE CONSULTORES PR 91.226 -19% 96 4 0 0 N/I N/I -6 A,B,C,E,F,H,I,K,N,R

20 LBR ENGENHARIA SP 85.226 9% 0 100 0 0 156 77 -3 R,S

PROJEL
www.projelengenharia.com.br
21 projel@projelengenharia.com.br SP 76.383 9% 10 70 0 20 1062 151 0 A,B,C,D,E,F,H,I,J,K,L,M,N,Q,R,S,T,U,V
(11) 5564-9410 - São Paulo - SP

22 DYNATEST SP 75.263 51% 20 65 0 15 292 168 10 A,D,E,F,J,K,R,S

TPF ENGENHARIA
23 www.tpfe.com.br - tpfe@tpfe.com.br PE 72.117 8% 30 70 0 0 273 125 -1 A,B,D,E,F,J,K,N,O,Q,R,S,T,U,V
(81) 3316-0700 - Pernambuco - PE

24 LYON ENGENHARIA MG 68.529 8% 75 25 766 -1 B,P,Q,R,T,V

25 PLANSERVI ENGENHARIA SP 61.491 15% 25 75 0 0 164 111 2 A,B,D,F,J,K,N,R,T,U

26 TÜV RHEINLAND DUCTOR SP 58.778 -15% 0 100 0 0 233 108 -5 A,B,C,D,E.F.G.H.I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V

27 SONDOTÉCNICA RJ 57.608 2% 30 70 0 0 185 148 -1 A,B,C,D,E,F,G,H,O,J,K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V

MCA AUDITORIA
28 E GERENCIAMENTO MG 56.202 108% 0 100 0 0 531 245 0 A,B,D,E,F,H,I,J,K,L,N,O,P,Q,R,S,V
www.mca.srv.br - contato@mca.srv.br
(31) 3506-6500 - Minas Gerais - MG

29 GREENLEAF PROJETOS RJ 55.306 65% N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável (**) Segmentos de atuação / Activities:
A Obras Rodoviárias / Highways H Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants o Obras de Saneamento / Water & Sewerage
B Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams I Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts P Edifícios Residenciais / Residential Building
q Edifícios Comerciais / Office Buildings
C Túneis / Tunnels J Aeroportos / Airports
R Condomínios Horizontais / Horizontal Condos
D Obras Portuárias / Ports K Oleodutos / Gasodutos / Pipelines
S Incorporações / Real Estate Projects
E Obras Ferroviárias / Railways L Telecomunicações / Telecommunications
T Edificações para Fábricas / Industrial Plants
F Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants M Obras Metroviárias / Subway u Shopping Centers / Shopping Malls
G Plataformas Offshore / Offshore Platforms N Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines V Hotéis / Hotels

118 | | J u l h o /A g o s to 2019
Projetistas & gerenciadoras
Ranking Geral 2019 Uma das obras industriais realizadas pela Mascarenhas Barbosa Roscoe
Engineering Consultants General Rank

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30 MAIA MELO ENGENHARIA PE 54.346 2% 17 83 0 0 313 113 -2 A,B,D,E,F,J,K,N,R,S,T,U,V

ENGEFOTO ENGENHARIA
www.engefoto.com.br
31 engefoto@engefoto.com.br PR 48.261 7% 6 57 0 37 189 75 -7 A,B,C,F,J,K,L,R,S,U
(41) 3071-4200 - Curitiba - PR
QUALIDADOS
www.qualidados.com.br
32 contatoqd@qualidados.com.br BA 44.707 -1% 0 100 0 0 272 145 0 H,I,L,P,Q,R,S
(71) 3339-2600 - Salvador - BA

33 TUV RHEINLAND SERVIÇOS INDUSTRIAIS SP 41.377 -14% 0 100 0 0 131 73 -4 A,B,C,D,E,F,G,H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V,

34 TUV SUD BUREAU DE PROJETOS SP 41.135 1% 38 62 0 0 100 47 -23 A,B,D,F,J,K,L,M,N,R,U

35 MAGNA ENGENHARIA RS 40.049 -33% 21 75 2 2 343 135 -11 A,B,C,D,E,F,J,K,N,R,S,T,U

36 BECK DE SOUZA ENGENHARIA RS 38.196 3% 20 80 0 0 265 80 -1 A,B,D,J,R,S,T

37 SENER SETEPLA SP 36.082 39% 80 10 3 7 69 49 7 A,D,E,F,H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V

38 N&A CONSULTORES E ASSOCIADOS BA 35.980 49% 0 0 0 0 158 86 0 N/I

39 WALM ENGENHARIA AMBIENTAL RJ 34.985 58% 25 0 0 75 135 102 35 R,S,U,X

40 SGS ENGER ENGENHARIA LTDA SP 34.034 -54% N/I N/I N/I N/I N/I N/I -21 A,B,C,D,F,I,J,K,N,R,S,X

41 GEOSISTEMAS PE 32.515 -4% 45 52 1 2 416 312 -3 A,D,E,F,J,K,O,R,S,T,U,V

42 ENECON RS 31.072 -15% N/I N/I N/I N/I N/I N/I N/I

43 COBRAPI SP 30.788 -12% 22 78 0 0 305 93 -7 R,S,T,V

44 EPT ENGENHARIA SP 29.030 -23% N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

45 GENPRO SP 27.987 -31% 70 20 10 0 148 98 -15 G,H,I,L,P,Q,R,T,V

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável (**) Segmentos de atuação / Activities:
A Obras Rodoviárias / Highways H Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants o Obras de Saneamento / Water & Sewerage
B Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams I Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts P Edifícios Residenciais / Residential Building
q Edifícios Comerciais / Office Buildings
C Túneis / Tunnels J Aeroportos / Airports
R Condomínios Horizontais / Horizontal Condos
D Obras Portuárias / Ports K Oleodutos / Gasodutos / Pipelines
S Incorporações / Real Estate Projects
E Obras Ferroviárias / Railways L Telecomunicações / Telecommunications
T Edificações para Fábricas / Industrial Plants
F Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants M Obras Metroviárias / Subway u Shopping Centers / Shopping Malls
G Plataformas Offshore / Offshore Platforms N Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines V Hotéis / Hotels

120 | | J u l h o /A g o s to 2019
Projetistas & gerenciadoras Montagem Eletromecânica da UTE Pampa Sul, de 345 MW,
Ranking Geral 2019 realizada pela Cobrazil

Engineering Consultants General Rank

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46 TELSIGN CONSULTORIA SP 26.475 92% 60 30 0 10 220 150 23 C,K,M,O,Q,S,T,U,V

47 GRUPO ENERGIA SP 26.465 107% N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

48 PRODEC RJ 25.870 -33% 31 62 0 8 135 59 -14 A,D,E,F,N,R,S,T

49 ENCIBRA PROJETOS DE ENGENHARIA RJ 22.400 26% N/I N/I N/I N/I N/I N/I 2 N/I

50 SENHA ENGENHARIA E URBANISMO GO 19.717 377% 100 0 0 0 93 60 0 D,R,X

51 SETEC HIDROBRASILEIRA DE PROJETOS RJ 19.707 4% N/I N/I N/I N/I N/I N/I -2 B,R,S,T,U,V,X

52 EBEI SP 19.648 -26% 18 82 0 0 31 25 -10 A,B,S,E,F,J,K,M,N,Q,R,S

53 MHA ENGENHARIA SP 19.294 -27% 80 20 0 0 96 69 -10 H,I,K,M,N,O,Q,R,S,V

54 MINERBO-FUCHS ENGENHARIA SP 18.963 -7% N/I N/I N/I N/I N/I N/I -6 D,J,K,O,P,Q,R,S,T,U,V

55 PLANAVE RJ 18.925 -11% N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

56 PCE RJ 18.899 -36% 79 20 0 1 100 75 -16 A,B,C,J,K,O,R,S,T,U,V

57 A1 ENGENHARIA E GERENCIAMENTO PR 18.092 -21% 100 0 0 0 92 78 -12 I,Q,R,S

58 INCORP - CONSULTORIA E ASSESSORIA RS 16.553 -2% 15 20 5 60 128 19 -6 R,S,T,X

59 PLANEX MG 16.096 136% N/I N/I N/I N/I N/I N/I 4 N/I

PACS - PLANEJAMENTO, ASSESSORIA,

60 RJ 15.731 34% N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I
CONSULTORIA E SISTEMAS

61 EGT ENGENHARIA SP 15.701 -1% 70 5 5 20 88 48 -7 A,B,C,D,E,F,G,J,K,L,N,O,P,Q,R

62 GEOMÉTRICA ENGENHARIA DE PROJETOS SP 15.422 -29% 46 20 21 13 41 27 -15 B.D.F,J,K,L,N,O,R,T,U

63 FLUXO ENGENHARIA RJ 15.084 51% N/I N/I N/I N/I N/I N/I -3 C,R,S

64 LAGHI ENGENHARIA AM 15.049 -55% 40 29 5 26 57 26 -25 A,D,E,F,I,J,K,R,S,T,U,V,X

65 ECR ENGENHARIA RJ 15.035 69% 12 88 0 0 60 20 -3 A,E,F,J,N,R,S,T,U,V

66 TEXTE ENGENHARIA SP 13.239 18% 100 0 0 0 88 15 0 A,D,J,K,L,N,O,Q,R

TETRA MAIS CONSULTORIA ECONOMICA E

67 SP 12.169 271% 0 30 0 70 100 70 0 A,B,C,D,E,F,G,H,I,K,L,N,O,P,Q,S,U,X
AMBIENTAL

www.revistaoe.com.br | 121
Projetistas & gerenciadoras Construída pela OEC, no Paraná, a UHE Baixo Iguaçu, de 350,2 MW,

Ranking Geral 2019 é um dos empreendimentos de menor impacto ambiental no Brasil,

graças à operação a fio d’água, ou seja, ela não acumula um grande
Engineering Consultants General Rank volume hídrico no reservatório para regularizar a vazão do rio

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68 KEMPETRO ENGENHARIA BA 10.240 64% N/I N/I N/I N/I N/I N/I -31 C,H,I,L,P,Q,R,S,T,V

69 JDS ENGENHARIA E CONSULTORIA RJ 10.186 126% 40 60 0 0 71 14 0 R,S,T,U,X

70 ONA ENGENHARIA GO 9.415 1% N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

71 HYDROS ENGENHARIA E PLANEJAMENTO BA 9.186 -11% N/I N/I N/I N/I N/I N/I -12 N/I

72 ENGEPLUS ENGENHARIA RS 9.106 0% 77 23 0 0 42 18 -11 A,B,D

73 HATCH CONSULTORIA RJ 8.676 -2% N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

74 PROFILL ENGENHARIA E AMBIENTE RS 7.594 -3% N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

75 HORMIGON ENGENHARIA MG 6.779 59% 100 0 0 0 10 3 -5 E,J,K,M,N,O,Q

76 LPE ENGENHARIA SP 6.226 9% 100 0 0 0 10 5 -12

SERPEN SERVIÇOS E PROJETOS DE

77 RJ 5.681 N/I N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0
ENGENHARIA
RETA ENGENHARIA
www.retaengenharia.com.br
78 reta@retaengenharia.com.br MG 5.271 -58% 58 42 0 0 52 36 -21 A,D,E,F,K,P,Q,R,S
(31) 3254-0700 - Belo Horizonte - MG

89 PROJETAR ENGENHARIA DE SISTEMAS SP 4.861 -1% 100 0 0 28 57 70 -10 K,O,Q,S,V

80 GEOCOMPANY SP 4.593 -64% 70 0 0 30 15 14 -23 A,B,D,E,F,I.H.LQ.R,S,T,U

CONSULTRIX ENGENHEIROS ASSOCIADOS

81 SP 4.280 10% N/I N/I N/I N/I N/I N/I -9 C,J,K,M,N,O,Q
LTDA

82 JKMF SP 3.877 6% 100 0 0 0 20 16 -9

FINGER & SOMMER ENGENHARIA E

83 RJ 3.753 66% 100 0 0 0 26 12 -8 A,B,E,F,I,J,K,L,N,P,Q,R,S,U,X
CONSULTORIA

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável (**) Segmentos de atuação / Activities:
A Obras Rodoviárias / Highways H Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants o Obras de Saneamento / Water & Sewerage
B Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams I Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts P Edifícios Residenciais / Residential Building
q Edifícios Comerciais / Office Buildings
C Túneis / Tunnels J Aeroportos / Airports
R Condomínios Horizontais / Horizontal Condos
D Obras Portuárias / Ports K Oleodutos / Gasodutos / Pipelines
S Incorporações / Real Estate Projects
E Obras Ferroviárias / Railways L Telecomunicações / Telecommunications
T Edificações para Fábricas / Industrial Plants
F Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants M Obras Metroviárias / Subway u Shopping Centers / Shopping Malls
G Plataformas Offshore / Offshore Platforms N Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines V Hotéis / Hotels

122 | | J u l h o /A g o s to 2019
Projetistas & gerenciadoras Casa Cave Santa Mônica Jardins, empreendimento Imobiliário

Ranking Geral 2019 de altíssimo padrão, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, a cargo
da Dimensional Engenharia
Engineering Consultants General Rank

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84 PROJETA CONSULTORIA E SERVIÇOS MA 3.394 -41% 60 10 0 30 71 22 -18 E,J,T,U,V

85 ENGETRAN ENGENHARIA CE 3.374 -79% N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I

86 KL SERVIÇOS DE ENGENHARIA CE 3.339 -38% N/I N/I N/I N/I N/I N/I -18 N/I

87 DAVILA ARQUITETURA E ENGENHARIA MG 2.749 -50% N/I N/I N/I N/I N/I N/I -20 N/I

88 TECNOSOLO ENGENHARIA RJ 2.462 53% N/I N/I N/I N/I N/I N/I -11 N/I

89 DATUM RJ 1.203 -44% 98 0 0 2 13 9 -13 K,O,Q,S,X

90 TEC URBANISMO E ENGENHARIA CE 1.051 -94% N/I N/I N/I N/I N/I N/I 0 N/I
 Serviços Especiais de Engenharia LT 500 kV, de Assis (SP) a Londrina (PR), com 121 km, com projetos,
Ranking Geral 2019 licenciamento ambiental e fundiário, e fornecimento de materiais e
construção pela I.G. Transmissão e Distribuição de Energia
Construction Services General Rank

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1 RIP SERVIÇOS INDUSTRIAIS SP 722.212 -14% 7965 318 1 Manutenção Industrial

2 ECOURBIS AMBIENTAL SP 619.510 4% N/I N/I 2 Resíduos sólidos

KINGSPAN ISOESTE CONSTRUTIVOS

3
ISOTERMICOS S.A
GO 569.616 15% 800 N/I 0 Edificações pré-fabricadas

4 LOGA SP 554.187 5% N/I N/I 1 Resíduos sólidos

5 MILLS RJ 353.166 -6% 891 N/I 2 Formas para concreto

6 LITUCERA LIMPEZA E ENGENHARIA SP 292.909 30% N/I N/I N/A Resíduos sólidos

REFRAMAX ENGENHARIA
www.reframax.com.br
7 orcamento@reframax.com.br MG 260.629
A Reframax é uma
empresa consolidada 26% 3500 0 4 Revestimentos refratários
e reconhecida no
(31) 3029-8002 - Minas Gerais - MG Manutenção e
Montagem
Revestimento
Refratário
Pintura
mercado industrial
devido à grande
Eletromecânica Industrial
competência de
sua equipe!

8 REVITA ENGENHARIA SP 256.585

20 anos com
-1% N/I N/I 1 Resíduos sólidos
Isolamento
de mercado
Contratos de Térmico e
Manutenção Acústico

350
248.535
mais

9 BRAFER PR -4% N/I N/I -1 Estruturas metálicas

de
clientes

mais
de
2.200
obras realizadas
Acessos e Assistência e Tecnologia e Proteção Passiva

10 PRINER SERVIÇOS INDUSTRIASExcelência na prestação de serviçosRJ 233.694 12% N/I N/I 0

Andaimes Consultoria Técnica Equipamentos* Contra Fogo

Estruturas metálicas
para indústria. (31) 3029-8002
www.reframax.com.br

TECNOGERA LOCAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE

11
ENERGIA
SP 190.391 30% N/I N/I N/A Locação de equipamentos

12 SMARTCOAT ENGENHARIA EM REVESTIMENTOS RJ 177.848 14% N/I N/I N/A Manutenção Industrial

13 LARA CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SP 174.649 10% N/I N/I N/A Resíduos sólidos

14 MARQUISE SERVIÇOS AMBIENTAIS CE 158.292 12% N/I N/I N/A Resíduos sólidos

15 SÃO LUIS ENGENHARIA AMBIENTAL MA 131.638 14% N/I N/I -3 Engenharia ambiental

16 SM21 ENGENHARIA RJ 116.075 57% N/I N/I N/A Manutenção predial

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável (**) Segmentos de atuação / Activities:
A Obras Rodoviárias / Highways H Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants O Obras de Saneamento / Water & Sewerage
B Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams I Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts P Edifícios Residenciais / Residential Building
Q Edifícios Comerciais / Office Buildings
C Túneis / Tunnels J Aeroportos / Airports
R Condomínios Horizontais / Horizontal Condos
D Obras Portuárias / Ports K Oleodutos / Gasodutos / Pipelines
S Incorporações / Real Estate Projects
E Obras Ferroviárias / Railways L Telecomunicações / Telecommunications
T Edificações para Fábricas / Industrial Plants
F Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants M Obras Metroviárias / Subway U Shopping Centers / Shopping Malls
G Plataformas Offshore / Offshore Platforms N Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines V Hotéis / Hotels

124 | | J u l h o /A g o s to 2019
 Serviços Especiais de Engenharia
Ranking Geral 2019 Terraplenagem e fundação realizadas pela Carioca Engenharia para
futura instalação fabril no Rio de Janeiro (RJ)

Construction Services General Rank

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17 CONSITA TRATAMENTO DE RESIDUOS S.A MG 106.844 743% N/I N/I N/A Resíduos sólidos

18 LAFAETE LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS MG 99.915 12% 761 86 -2 Locação de equipamentos

ESPIRAL ENGENHARIA
www.espiral.eng.br
19 espiral@espiral.eng.br ES 95.171 20% 747 55 -2 Estruturas tubulares
(27) 3398-2100 - Espirito Santo - ES
PROGEO
www.projelengenharia.com.br
20 projel@projelengenharia.com.br MG 90.493 13% 620 26 -5 Geotecnia
(11) 5564-9410 - São Paulo - SP

21 SH SP 89.613 14% N/I N/I -3 Formas para concreto

22 ECONIT ENGENHARIA AMBIENTAL RJ 79.935 4% N/I N/I N/A Engenharia ambiental

23 ENOTEC ENGENHARIA OBRAS E TECNOLOGIA SP 77.424 13% 205 33 -3 Travessias não destrutitvas

24 ORION ENGENHARIA DF 77.363 3% N/I N/I N/A Manutenção predial

25 KELLER TECNOGEO SP 77.000 -24% 543 23 -12 Fundações

26 TKS SERVICE SP 76.777 N/I 800 100 N/A Manutenção Industrial

27 ALLONDA AMBIENTAL SP 68.214 -7% 0 0 -23 Engenharia ambiental

28 VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL MG 67.931 26% N/I N/I -6 Resíduos sólidos

29 TECNOSONDA RJ 64.710 -19% N/I N/I N/A Geotecnia

30 ESTEIO ENGENHARIA PR 47.965 -8% N/I N/I -7 Aerolevantamento

31 KURICA AMBIENTAL PR 46.950 11% N/I N/I N/A Resíduos sólidos

32 ESSENCIS MG 40.441 8% N/I N/I N/A Resíduos sólidos

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável (**) Segmentos de atuação / Activities:
A Obras Rodoviárias / Highways H Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants O Obras de Saneamento / Water & Sewerage
B Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams I Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts P Edifícios Residenciais / Residential Building
Q Edifícios Comerciais / Office Buildings
C Túneis / Tunnels J Aeroportos / Airports
R Condomínios Horizontais / Horizontal Condos
D Obras Portuárias / Ports K Oleodutos / Gasodutos / Pipelines
S Incorporações / Real Estate Projects
E Obras Ferroviárias / Railways L Telecomunicações / Telecommunications
T Edificações para Fábricas / Industrial Plants
F Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants M Obras Metroviárias / Subway U Shopping Centers / Shopping Malls
G Plataformas Offshore / Offshore Platforms N Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines V Hotéis / Hotels

www.revistaoe.com.br | 125
 Serviços Especiais de Engenharia
Ranking Geral 2019 Implantação do sistema Bus Rapid Transit (BRT)
na Avenida Augusto Montenegro, em Belém (PA), pela Paulitec
Construction Services General Rank

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33 CETEST MINAS ENGENHARIA E SERVIÇOS MG 40.133 19% N/I N/I N/A Sistemas de Ar Condicionado

34 JAM ENGENHARIA MG 39.310 N/I N/I N/I N/A Sistemas de Ar Condicionado

35 ARCLIMA ENGENHARIA PE 38.628 -26% 350 48 -11 Sistemas de Ar Condicionado

36 PONTA GROSSA AMBIENTAL PR 37.221 16% 311 7 -9 Resíduos sólidos

37 VIA AMBIENTAL PE 34.201 19% N/I N/I N/A Engenharia ambiental

38 HIDROPOÇOS MG 32.545 -94% 110 9 -9 Poços artesianos

39 SETE SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA GO 31.814 157% 245 24 -36 Fundações

40 CATARINENSE ENGENHARIA AMBIENTAL SC 28.764 7% N/I N/I N/A Engenharia ambiental

41 SONDOSOLO GEOTECNIA E ENGENHARIA SP 26.172 32% N/I N/I -10 Fundações

ALPHAGEOS TECNOLOGIA APLICADA

www.alphageos.com.br
42 iat@alphageos.com.br SP 25.237 -8% 193 80 -14 Geotecnia
(11) 4196 - 5400 - Barueri - SP

43 SANURBAN SP 22.168 -11% N/I N/I N/A Resíduos sólidos

44 ECOVITAL MG 21.817 11% N/I N/I -12 Resíduos sólidos

45 SOMA AMBIENTAL MG 21.541 -6% N/I N/I N/A Resíduos sólidos

46 SOLOTRAT ENGENHARIA SP 20.560 -28% 200 12 -20 Geotecnia

47 GEOSONDA SP 19.533 -66% N/I N/I Geotecnia

48 ALFENAS AMBIENTAL MG 16.722 32% N/I N/I N/A Engenharia ambiental

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável (**) Segmentos de atuação / Activities:
A Obras Rodoviárias / Highways H Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants O Obras de Saneamento / Water & Sewerage
B Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams I Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts P Edifícios Residenciais / Residential Building
Q Edifícios Comerciais / Office Buildings
C Túneis / Tunnels J Aeroportos / Airports
R Condomínios Horizontais / Horizontal Condos
D Obras Portuárias / Ports K Oleodutos / Gasodutos / Pipelines
S Incorporações / Real Estate Projects
E Obras Ferroviárias / Railways L Telecomunicações / Telecommunications
T Edificações para Fábricas / Industrial Plants
F Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants M Obras Metroviárias / Subway U Shopping Centers / Shopping Malls
G Plataformas Offshore / Offshore Platforms N Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines V Hotéis / Hotels

126 | | J u l h o /A g o s to 2019
 Serviços Especiais de Engenharia Com mais de 7 mil unidades habitacionais entregues, a Passarelli
inicia agora a construção do Good Life Guarulhos (SP), empreendimento

Ranking Geral 2019

do programa Minha Casa Minha Vida com 324 apartamentos e estrutura
de lazer

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49 SAM - SONEL AMBIENTAL ENGENHARIA MG 14.571 37% N/I N/I N/A Resíduos sólidos

50 MAKER ENGENHARIA SP 14.284 11% N/I N/I -11 Proteção contra incêndio

51 GUINDASTEC SP 13.669 -19% N/I N/I -18 Rigging

52 IMPACTO CE 12.803 -13% 102 18 N/A Protensão

53 ZERO RESÍDUOS PR 12.590 -13% 87 10 -15 Resíduos sólidos

54 ÁLAMO ENGENHARIA RJ 12.085 -90% N/I N/I N/A Manutenção Industrial

55 ALUFER CONSTRUÇÕES SP 10.023 26% N/I N/I -21 Estruturas metálicas

56 AEROCARTA ENGENHARIA SP 8.032 18% N/I N/I N/A Aerolevantamento

57 TEPREM ENGENHARIA RJ 6.033 234% 66 2 -11 Recuperação de estruturas

58 TRENA TERRAPLENAGEM MG 5.290 105% N/I N/I N/A Terraplenagem

FUNDSOLO
www.fundsolo.com.br
59 comercial@fundsolo.com.br SP 3.416 -35% N/I N/I -14 Fundações
(11) 4617-9650 - São Paulo - SP

60 SOLVI PARTICIPAÇÕES SP 2.873 122% N/I N/I N/A Resíduos sólidos

61 RIO GRANDE AMBIENTAL RS 2.718 -91% N/I N/I N/A Resíduos sólidos

62 TORRES GEOTECNIA E ESTRUTURAS METÁLICAS MG 2.355 285% 30 6 -15 Geotecnia

63 IPS ENGENHARIA DE RIGGING SP 1.550 N/I N/I N/I N/A Rigging

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável (**) Segmentos de atuação / Activities:
A Obras Rodoviárias / Highways H Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants O Obras de Saneamento / Water & Sewerage
B Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams I Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts P Edifícios Residenciais / Residential Building
Q Edifícios Comerciais / Office Buildings
C Túneis / Tunnels J Aeroportos / Airports
R Condomínios Horizontais / Horizontal Condos
D Obras Portuárias / Ports K Oleodutos / Gasodutos / Pipelines
S Incorporações / Real Estate Projects
E Obras Ferroviárias / Railways L Telecomunicações / Telecommunications
T Edificações para Fábricas / Industrial Plants
F Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants M Obras Metroviárias / Subway U Shopping Centers / Shopping Malls
G Plataformas Offshore / Offshore Platforms N Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines V Hotéis / Hotels

www.revistaoe.com.br | 127
 Serviços Especiais de
Engenharia por atividade Projel Engenharia Especializada realizou estudos
Construction Services by Activity geotécnicos para a MRN no Pará

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AEROLEVANTAMENTO / AERIAL SURVEYS FUNDAÇÕES / FOUNDATIONS

1 ESTEIO ENGENHARIA PR 47.965 -8% 1 KELLER TECNOGEO SP 77.000 -24%

SETE SERVIÇOS TÉCNICOS DE

2 AEROCARTA ENGENHARIA SP 8.032 18% 2 GO 31.814 157%
ENGENHARIA

SONDOSOLO GEOTECNIA E
3 SP 26.172 32%
EDIFICAÇÕES PRÉ-FABRICADAS - PREFAB BUILDINGS ENGENHARIA

1 KINGSPAN ISOESTE SP 569.616 15% 4 FUNDSOLO SP 3.416 -35%

GEOTECNIA / GEOTECHNICAL WORKS

ESTRUTURAS METÁLICAS / STEEL STRUCTURES

1 PROGEO MG 90.493 13%

1 BRAFER PR 248.535 -4%

2 TECNOSONDA RJ 64.710 -19%

2 PRINER SERVIÇOS INDUSTRIAS RJ 233.694 12%

3 ALPHAGEOS TECNOLOGIA APLICADA SP 25.237 -8%

3 ALUFER CONSTRUÇÕES SP 10.023 26%

4 SOLOTRAT ENGENHARIA SP 20.560 -28%

ESTRUTURAS TUBULARES / TUBULAR STRUCTURES 5 GEOSONDA SP 19.533 -66%

1 ESPIRAL ENGENHARIA ES 95.171 20%

TORRES GEOTECNIA E ESTRUTURAS
6 MG 2.355 285%
METÁLICAS

FORMAS DE CONCRETO/CONCRETE FORMS LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS / RENTAL OF EQUIPMENT

TECNOGERA LOCAÇÃO E
1 MILLS RJ 353.166 -6% 1 SP 190.391 30%
TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA

LAFAETE LOCAÇÃO DE
2 SH SP 89.613 14% 2 MG 89.277 -11%
EQUIPAMENTOS

128 | | J u l h o /A g o s to 2019
 Serviços Especiais de
Engenharia por atividade A Telsan Engenharia e Serviços foi pioneira, assumindo o primeiro contrato do
programa “De Olho no Combustível” com a BR Distribuidora em 1996. Atuando hoje
Construction Services by Activity com uma abrangência nacional, a Telsan percorre os postos da rede, com laboratórios
móves e técnicos especializados

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POÇOS ARTESIANOS / ARTESIAN WELLS

RESÍDUOS SÓLIDOS / WASTE MANAGEMENT

1 HIDROPOÇOS LTDA MG 32.545 -94%

1 ECOURBIS AMBIENTAL SP 619.510 4%

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO / FIRE PROTECTION

2 LOGA SP 554.187 5%

1 MAKER ENGENHARIA SP 14.284 11%

3 LITUCERA LIMPEZA E ENGENHARIA SP 292.909 30%

RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS / STRUCTURE RECOVERY 4 REVITA ENGENHARIA SP 256.585 -1%

LARA CENTRAL DE TRATAMENTO DE

5 SP 174.649 10%
1 TEPREM ENGENHARIA RJ 6.033 234% RESÍDUOS

6 MARQUISE SERVIÇOS AMBIENTAIS CE 158.292 12%

RIGGING / RIGGING
CONSITA TRATAMENTO DE
7 MG 106.844 743%
RESIDUOS S.A
1 GUINDASTEC SP 13.669 19%
8 VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL MG 67.931 26%

2 IPS ENGENHARIA DE RIGGING SP 1.550

9 KURICA AMBIENTAL PR 46.950 11%

REVESTIMENTOS REFRATÁRIOS / REFRACTORY COATING 10 ESSENCIS MG 40.441 8%

1 REFRAMAX ENGENHARIA MG 260.629 26% 11 PONTA GROSSA AMBIENTAL PR 37.221 16%

12 SANURBAN SP 22.168 -11%

SISTEMAS DE AR CONDICIONADO / AIR CONDITIONING SYSTEMS
13 ECOVITAL MG 21.817 11%
CETEST MINAS ENGENHARIA E
1 MG 40.133 19%
SERVIÇOS
14 SOMA AMBIENTAL MG 21.541 -6%
2 JAM ENGENHARIA MG 39.310
SAM - SONEL AMBIENTAL
15 MG 14.571 37%
ENGENHARIA
3 ARCLIMA ENGENHARIA PE 38.628 26%
16 ZERO RESÍDUOS PR 12.590 -13%

TRAVESSIAS NÃO DESTRUTIVAS / TRENECHLESS TECHNOLOGY 17 SOLVI PARTICIPAÇÕES S.A SP 2.873 122%

ENOTEC ENGENHARIA OBRAS E

1 SP 77.424 13% 18 RIO GRANDE AMBIENTAL RS 2.718 -91%
TECNOLOGIA LTDA

www.revistaoe.com.br | 129
 Índice Alfabético de Empresas
do Ranking da Engenharia
Brasileira 2019
Serviços Especiais (Localizador pelo Nº da página)
de Engenharia por atividade Alphabetic Index of the 500
Construction Services by Activity Largest Construction
& Engineering Co. in Brazil
(Page of Insertion)

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A.YOSHII ENGENHARIA 27 98

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A.YOSHII MARINGÁ 43 100
A1 ENGENHARIA E GERENCIAMENTO 59 117

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ABELV ENGENHARIA 28 111

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AEROCARTA ENGENHARIA 56 123

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AFONSO FRANÇA ENGENHARIA 9 96

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AG CONSTRUÇÕES 23 98
ÁLAMO ENGENHARIA 54 123
ALBERTO COUTO ALVES BRASIL 86 105
"ENGENHARIA AMBIENTAL - ENVIRONMENTAL ENGINEERING ALFENAS AMBIENTAL 48 122
ALGAS ENGENHARIA 110 106
1 SÃO LUIS ENGENHARIA AMBIENTAL MA 131.638 14% ALLONDA AMBIENTAL 27 121
ALPHAGEOS TECNOLOGIA APLICADA 42 122
ALUFER CONSTRUÇÕES 55 123
2 ECONIT ENGENHARIA AMBIENTAL RJ 79.935 4% ALVES RIBEIRO 85 104
AMEC CONSTRUTORA(1) 111 106
3 ALLONDA AMBIENTAL SP 68.214 N/A ANDRADE RIBEIRO 129 107
ARCADIS LOGOS 6 113
ARCHEL CONSTRUÇÕES 165 109
4 VIA AMBIENTAL PE 34.201 19% ARCLIMA ENGENHARIA 35 122
ATHIE 5 113
ATLANTIS CONSTRUTORA 128 107
CATARINENSE ENGENHARIA AUGUSTO VELLOSO 68 102
5 SC 28.764 7%
AMBIENTAL AZVI DO BRASIL 96 105
BASEVI CONSTRUÇÕES 87 105
BECK DE SOUZA ENGENHARIA 38 116
6 ALFENAS AMBIENTAL MG 16.722 32% BN ENGENHARIA(1) 20 98
BRAFER 9 120
BRZ EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES 164 109
CAMARGO CORRÊA INFRA 64 102
CARDAN ENGENHARIA 93 105
"MANUTENÇÃO INDUSTRIAL- INDUSTRIAL MAINTENENCE CARIOCA ENGENHARIA 90 105
CARMONA CABRERA CONSTRUTORA DE OBRAS 169 109
CARVALHO HOSKEN ENGENHARIA 62 102
CASTILHO ENGENHARIA 19 98
1 RIP SERVIÇOS INDUSTRIAIS SP 722.212 -14% CATARINENSE ENGENHARIA AMBIENTAL 40 122
CBSI - COMPANHIA BRASILEIRA DE SERVIÇOS DE 9 110
INFRAESTRUTURA
CDG CONSTRUTORA 91 105
CESBE(1) 83 104
SMARTCOAT ENGENHARIA EM CETENCO ENGENHARIA 72 104
2 RJ 177.848 14% CETEST MINAS ENGENHARIA E SERVIÇOS 33 122
REVESTIMENTOS CIMCOP 53 102
COBRAPE 11 113
COBRAPI 45 116
3 TKS SERVICE SP 76.777 N/A COBRAZIL 13 110
COMPLETA ENGENHARIA 140 108
CONCREJATO ENGENHARIA 57 102
CONCREMAT ENGENHARIA E TECNOLOGIA 1 113
4 ÁLAMO ENGENHARIA RJ 12.085 -90%
CONPASUL 52 102
CONSITA TRATAMENTO DE RESIDUOS S.A 17 121
CONSTRAL CONSTRUTORA ARAÚJO 160 109
CONSTROESTE 31 98
CONSTRUCAP CCPS ENGENHARIA E COMERCIO 10 96
"MANUTENÇÃO PREDIAL- BUILDING MAINTENANCE CONSTRUTORA ANASTÁCIO 115 106
CONSTRUTORA ARTEC 55 102
1 SM21 ENGENHARIA RJ 116.075 57% CONSTRUTORA ATERPA 67 102
CONSTRUTORA BARBOSA MELLO(1) 13 96
CONSTRUTORA CENTRAL DO BRASIL 16 96
2 ORION ENGENHARIA DF 77.363 3% CONSTRUTORA CENTRO LESTE 105 106
CONSTRUTORA CINZEL 172 109
CONSTRUTORA G-MAIA 119 106
CONSTRUTORA JL 47 100
CONSTRUTORA LYTORANEA 120 106
"TERRAPLENAGEM - EARTHMOVING
CONSTRUTORA MARQUISE 28 98
CONSTRUTORA MELLO DE AZEVEDO 71 104
1 TRENA TERRAPLENAGEM MG 5.290 105% CONSTRUTORA METROPOLITANA 99 105
CONSTRUTORA MONTEIRO DE CASTRO 114 106
CONSTRUTORA PELOTENSE 123 107
CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO 1 96
CONSTRUTORA RIBEIRO CARAM 78 104
"PROTENSÃO - CONCRETE PRESTRESS SYSTEM CONSTRUTORA SANTA ISABEL 150 108
CONSTRUTORA SOLIDUM 141 108
CONSTRUTORA SULTEPA 101 105
1 IMPACTO CE 12.803 -13%
CONSTRUTORA TENDA(2) 25 98

130| |
130 | | JJuul lhhoo/A
/Aggoosstoto 2019
2019
 Índice Alfabético de Empresas do Ranking da Engenharia Brasileira 2019 (Localizador pelo Nº da página)
Alphabetic Index of the 500 Largest Construction & Engineering Co. in Brazil (Page of Insertion)
POSIÇÃO/ POSIÇÃO/ POSIÇÃO/
EMPRESA/COMPANY PÁGINA/PAGE EMPRESA/COMPANY PÁGINA/PAGE EMPRESA/COMPANY PÁGINA/PAGE
POSITION POSITION POSITION
JOÃO FORTES ENGENHARIA 151 108 REFRAMAX ENGENHARIA 7 120
CONSTRUTORA TRIUNFO 26 98
JPA ENGENHARIA 19 111 RETA ENGENHARIA 80 118
CONSTRUTORA VIERO 109 106
JUBRAN ENGENAHRIA 133 107 REVITA ENGENHARIA 8 120
CONSTRUTORA YÁZIGI 171 109
KELLER TECNOGEO 25 121 RGS ENGENHARIA 116 106
CONSTRUTORA ZITA 102 105
KEMPETRO ENGENHARIA 70 118 RIO GRANDE AMBIENTAL 61 123
CONSULTRIX ENGENHEIROS ASSOCIADOS LTDA 82 118
KINGSPAN ISOESTE CONSTRUTIVOS ISOTERMICOS S.A 3 120 RIO VERDE ENGENHARIA(1) 15 96
CRIAR ENGENHARIA 144 108
KL SERVIÇOS DE ENGENHARIA 87 119 RIP SERVIÇOS INDUSTRIAIS 1 120
CROS CONSTRUÇÕES 135 107
KTM ENGENHARIA 44 100 RÓGGA S.A CONSTRUTORA 39 100
CURY CONSTRUTORA(2) 94 105
KURICA AMBIENTAL 31 121 ROSSI RESIDENCIAL 145 108
CVIX CONSTRUTORA 149 108
L.A FALCÃO BAUER 7 113 SÁ CONSTRUTORA 168 109
CYRELA BRASIL REALTY(2) 161 109
L.MARQUEZZO CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS 45 100 SAM - SONEL AMBIENTAL ENGENHARIA 49 123
DAN-HEBERT 77 104
LAFAETE LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS 18 121 SANHIDREL ENGEKIT (1) 21 111
DATUM 90 119
LAGHI ENGENHARIA 66 117 SANKYU 7 110
DAVILA ARQUITETURA E ENGENHARIA 88 119
LARA CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS 13 120 SANTA BÁRBARA CONSTRUÇÕES 106 106
DELP ENGENHARIA 12 110
LAVITTA ENGENHARIA 117 106 SANTA HELENA CONSTRUÇÕES 159 109
DIRECIONAL ENGENHARIA(2) 48 100
LBR ENGENHARIA 21 114 SANURBAN 43 122
DYNATEST 23 114
LCM CONSTRUÇÃO 34 98 SÃO LUIS ENGENHARIA AMBIENTAL 15 120
EBEC 100 105
LEMAM CONSTRUÇÕES E COMERCIO 65 102 SBS ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES 89 105
EBEI 54 117
LIBERCON ENGENHARIA(1) 63 102 SCOPUS CONSTRUTORA 81 104
ECIA IRMÃOS ARAUJO ENGENHARIA 153 108
LITUCERA LIMPEZA E ENGENHARIA 6 120 SENER SETEPLA 39 116
ECONIT ENGENHARIA AMBIENTAL 22 121
LOGA 4 120 SENHA ENGENHARIA E URBANISMO 52 117
ECOURBIS AMBIENTAL 2 120
LPE ENGENHARIA 78 118 SÉRGIO PORTO ENGENHARIA 155 108
ECOVITAL 44 122
LYON ENGENHARIA 26 114 SERPEN SERVIÇOS E PROJETOS DE ENGENHARIA 79 118
ECR ENGENHARIA 67 117
MAGNA ENGENHARIA 37 116 SERVENG CIVILSAN 14 96
EDMIL CONSTRUÇÕES 126 107
MAIA MELO ENGENHARIA 32 114 SETA ENGENHARIA 33 98
EDUSA EDIFICAÇÕES URBANAS 170 109
MAKER ENGENHARIA 50 123 SETE SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA 39 122
EGIS 9 113
MARQUES CONSTRUTORA 80 104 SETEC HIDROBRASILEIRA DE PROJETOS 53 117
EGT ENGENHARIA 63 117
MARQUISE SERVIÇOS AMBIENTAIS 14 120 SEVERO PROJETOS E CONSTRUÇÕES 3 113
ELCO ENGENHARIA DE MONTAGENS 26 111
MASCARENHAS BARBOSA ROSCOE CONSTRUÇÕES 73 104 SGS ENGER ENGENHARIA LTDA 42 116
EMPA SERVIÇOS DE ENGENHARIA 42 100
MATEC ENGENHARIA(1) 24 98 SH 21 121
EMPRESA BRASILEIRA DE ENGENHARIA E COMÉRCIO 132 107
MBIGUCCI 137 107 SM21 ENGENHARIA 16 120
EMPRESA CONSTRUTORA BRASIL 6 96
MCA AUDITORIA E GERENCIAMENTO 30 114 SMARTCOAT ENGENHARIA EM REVESTIMENTOS 12 120
ENCALSO CONSTRUÇÕES 49 100
MCM MONTAGENS INDUSTRIAIS 14 110 SOBLOCO CONSTRUTORA 108 106
ENCIBRA PROJETOS DE ENGENHARIA 51 116
MENDES JÚNIOR ENGENHARIA 162 109 SOLOTRAT ENGENHARIA 46 122
ENECON 44 116
MÉTODO POTENCIAL ENGENHARIA 18 98 SOLVI PARTICIPAÇÕES 60 123
ENGECAMPO 23 111
MHA ENGENHARIA 55 117 SOMA AMBIENTAL 45 122
ENGECORPS ENGENHARIA 24 114
MILLS 5 120 SOMAGUE ENGENHARIA S.A DO BRASIL 104 106
ENGEFORM 29 98
MILPLAN ENGENHARIA 4 110 SONDOSOLO GEOTECNIA E ENGENHARIA 41 122
ENGEFOTO ENGENHARIA 33 120
MINERBO-FUCHS ENGENHARIA 56 117 SONDOTÉCNICA 29 114
ENGEMON 11 110
MIP ENGENHARIA 8 110 SOTER 10 110
ENGENHARIA BANDEIRANTES 56 102
MONTCALM MONTAGEM INDUSTRIAIS 6 110 STE SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA 12 113
ENGEPLUS ENGENHARIA 74 118
MOTA-ENGIL 54 102 STRATA CONSTRUÇÕES 124 107
ENGETRAN ENGENHARIA 86 119
MOURA DUBEAUX 79 104 SUGOI 82 104
ENGEVIX ENGENHARIA E PROJETOS 17 113
MRV ENGENHARIA(2) 112 106 SYSTRA 19 114
ENGEXATA ENGENHARIA 130 107
N&A CONSULTORES E ASSOCIADOS 40 116 TABOCAS PARTICIPAÇÕES EMPREENDIMENTOS 2 110
ENOTEC ENGENHARIA OBRAS E TECNOLOGIA 23 121
NAC ENGENHARIA 139 108 TAMASA ENGENHARIA 156 108
EPC ENGENHARIA PROJETOS E CONSULTORIA 10 113
NEOPUL SOCIED DE ESTUDOS E CONSTR 163 109 TEC URBANISMO E ENGENHARIA 91 119
EPT ENGENHARIA 46 116
NIPLAN ENGENHARIA 1 110 TECCON CONSTRUÇÃO E PAVIMENTAÇÃO 125 107
ESPIRAL ENGENHARIA 19 121
OEC 2 96 TECKMA ENGENHARIA 5 110
ESSE ENGENHARIA 61 102
ONA ENGENHARIA 72 118 TECNISA(2) 113 106
ESSENCIS 32 121
ORION ENGENHARIA 24 121 TECNOGERA LOCAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA 11 120
ESTEIO ENGENHARIA 30 121
PACAEMBU CONSTRUTORA 5 96 TECNOSOLO ENGENHARIA 89 119
ETHOS ENGENHARIA DE INFRAESTRUTURA 74 104
PACS - PLANEJAMENTO, ASSESSORIA, CONSULTORIA E TECNOSONDA 29 121
EVEN(2) 95 105 62 117
SISTEMAS
TEIXEIRA DUARTE ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES 22 98
EZTEC(2) 121 107 PASSARELLI 36 100
TELAR ENGENHARIA E COMERCIO 70 104
FBS CONSTRUÇÃO 41 100 PATRIMAR 30 98
TELSAN ENGENHARIA E SERVIÇOS 8 113
FINGER & SOMMER ENGENHARIA E CONSULTORIA 84 118 PAULITEC CONSTRUÇÕES 21 98
TELSIGN CONSULTORIA 48 116
FIVE ENGENHARIA 146 108 PAVIA BRASIL 88 105
TEMON 3 110
FLUXO ENGENHARIA 65 117 PCE 58 117
TEPREM ENGENHARIA 57 123
FORSHIP ENGENHARIA 22 111 PDG REALTY(2) 134 107
TERPA CONSTRUÇÕES 118 106
FUNDSOLO 59 123 PELICANO CONSTRUÇÕES 40 100
TERRACOM CONSTRUÇÕES 17 96
GAFISA(2) 3 96 PERFIL ENGENHARIA 147 108
TETO CONSTRUTORA 142 108
GB GABRIEL BACELAR CONSTRUÇÕES 107 106 PERFIL X CONSTRUTORA 75 104
TETRA MAIS CONSULTORIA ECONOMICA E AMBIENTAL 69 118
GENPRO 47 116 PETROENGE 28 111
TEXTE ENGENHARIA 68 117
GEOCOMPANY 81 118 PETROENGE ENGENHARIA 143 108
THÁ ENGENHARIA 84 104
GEOMÉTRICA ENGENHARIA DE PROJETOS 64 117 PHM PATRIMONIAL CONSTRUÇÕES 167 109
TIISA 32 98
GEOSISTEMAS 43 116 PINTO DE ALMEIDA ENGENHARIA 131 107
TIME NOW ENGENHARIA 18 114
GEOSONDA 47 122 PLANAVE 57 117
TKS SERVICE 26 121
GERAES CONSTRUTORA(1) 11 96 PLANEM ENGENHARIA E ELETRICIDADE (1) 18 111
TODA 46 100
GOETZE LOBATO ENGENHARIA 59 102 PLANES ENGENHARIA(1) 103 106
TONIOLO,BUSNELLO 12 96
GREENLEAF PROJETOS 31 114 PLANEX 61 117
TORRES GEOTECNIA E ESTRUTURAS METÁLICAS 62 123
GRUPO ENERGIA 49 116 PLANO&PLANO 166 109
TOYO SETAL EMPREENDIMENTOS 25 111
GTEL GRUPO TÉCNICO DE ELETROMECÂNICA 20 111 PLANOVA PLANEJAMENTO E CONSTRUÇÕES 2 113
TPF ENGENHARIA 25 114
GUINDASTEC 51 123 PLANSERVI ENGENHARIA 27 114
TRACTEBEL (LEME ENGENHARIA) 14 113
GUTIERREZ, PAULA, CONSTRUÇÃO CIVIL 173 109 PONTA GROSSA AMBIENTAL 36 122
TRANENGE CONSTRUÇÕES 76 104
HATCH CONSULTORIA 75 118 POYRY 13 113
TRENA TERRAPLENAGEM 58 123
HERSA ENGENHARIA 17 110 PRAENG ENGENHARIA 152 108
TRENA TERRAPLENAGEM E CONSTRUÇÕES 157 109
HIDROPOÇOS 38 122 PRECON ENGENHARIA 35 100
TÜV RHEINLAND DUCTOR 28 114
HM ENGENHARIA 98 105 PRIMAV 158 109
TUV RHEINLAND SERVIÇOS INDUSTRIAIS 35 116
HORMIGON ENGENHARIA 77 118 PRINER SERVIÇOS INDUSTRIAS 10 120
TUV SUD BUREAU DE PROJETOS 36 116
HTB 4 96 PRO DOMO CONSTRUTORA 138 107
U&M MINERAÇÃO & CONSTRUÇÃO 8 96
HYDROS ENGENHARIA E PLANEJAMENTO 73 118 PROCEC ENGENAHRIA 127 107
V2 CONSTRUÇÕES 97 105
IG TRANSMISSÃO 16 110 PRODEC 50 116
VETOR TECNOLOGIA 24 111
IMPACTO 52 123 PROFILL ENGENHARIA E AMBIENTE 76 118
VIA AMBIENTAL 37 122
INCORP - CONSULTORIA E ASSESSORIA 60 117 PROGEN 4 113
VIA ENGENHARIA 37 100
INCORPORARE EMPREENDIMENTOS 148 108 PROGEO 20 121
VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL 28 121
INFRACON ENGENHARIA E COMÉRCIO 69 104 PROJEL 22 114
VILASA CONSTRUTORA 66 102
INTER CONSTRUTORA(2) 50 100 PROJETA CONSULTORIA E SERVIÇOS 85 119
VIVER CONSTRUTORA 58 102
INTERTECHNE CONSULTORES 20 114 PROMON 16 113
WALM ENGENHARIA AMBIENTAL 41 116
IPS ENGENHARIA DE RIGGING 64 123 PROSUL - PROJETOS, SUPERVISÃO E PLANEJAMENTO 15 113
WH ENGENHARIA 27 111
IVAI ENGENHARIA DE OBRAS 60 102 QUALIDADOS 34 114
YOU CONSTRUTORA(2) 154 108
J.MALUCELLI 38 100 QUALIENG 15 110
YTICON 51 100
JAM ENGENHARIA 34 122 R.YAZBEK 136 107
ZABO ENGENHARIA 122 107
JDS ENGENHARIA E CONSULTORIA 71 118 RAC ENGENHARIA 92 105
JKMF 83 118 RACIONAL ENGENHARIA 7 96 ZERO RESÍDUOS 53 123

www.revistaoe.com.br | 131
 FÓRUM

GUIA DA ENGENHARIA BRASILEIRA

DIRECTIRY OF ENGINEERING & CONSTRUCTION CO. IN BRASIL

Atividade: CONSTRUTORA www.afonsofranca.com.br - contato@afonsofranca.com.br

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