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FARLEY SOARES PEREIRA DE CASTRO

PORTIFÓLIO

Batatais/SP
2019
FARLEY SOARES PEREIRA DE CASTRO

Gestão, Educação Ambiental e Sustentabilidade

Atividade de Portfólio 3º Ciclo


de Aprendizagem da Disciplina
de Gestão, Educação
Ambiental e Sustentabilidade,
Prof.ª Selma Bellusci.

Batatais/SP
2019
De acordo os estudos realizados, o rompimento da barragem de Fundão, em
Mariana, arrasou o subdistrito de Bento Rodrigues, que ficava a cerca de 6 km do
local do acidente. No caso de Brumadinho (MG), as próprias instalações
administrativas da Vale e o refeitório dos funcionários ficavam à jusante da
barragem, ou seja, logo abaixo dela, exatamente no caminho da lama em caso de
rompimento. "No caso de Brumadinho, o que me chocou num primeiro momento é a
proximidade do centro administrativo e do refeitório, que ficavam à jusante da
barragem. A empresa pode dizer que operava dentro de todos os padrões de
segurança, mas não se coloca gente tão próxima de uma barragem, porque
nenhuma é 100% segura", critica a jornalista Cristina Serra, autora do livro Tragédia
em Mariana: A história do maior desastre ambiental do Brasil. Não havia qualquer
sistema de sirenes nas barragens da Samarco que romperam em 2015.

Na época, os próprios moradores tiveram que alertar uns aos outros ao


perceberem que uma tragédia estava prestes a ocorrer. No caso de Brumadinho,
elas foram instaladas nas comunidades próximas à barragem. A lama pegou
centenas de pessoas de surpresa, na hora do almoço. Em nota à BBC News Brasil,
a Vale disse que o sistema não funcionou por causa da 'velocidade' do
deslizamento. Plano de evacuação: outra questão que ficou clara após a tragédia de
Mariana são as graves consequências da ausência de um plano de contingência e
evacuação. Portaria do Departamento Nacional de Produção Mineral estabelece que
cabe à empresa que administra as minas alertar e garantir rotas de evacuação para
a população na região abaixo da barragem, já que não haveria tempo para uma
intervenção das autoridades. Na ocasião, os gerentes da Samarco disseram que
avisaram moradores por telefone. "Pelas informações da comunidade, não houve o
acionamento da sirene e também não teve treinamento da população para
evacuação. É mais uma violação que agrava esse cenário", disse à BBC News
Brasil a advogada Beatriz Vignolo, da ONG ambiental Abrace a Serra da Mesa,
localizada próxima da barragem. As sirenes só tocaram no domingo, quando
surgiram novas ameaças de rompimento em outras barragens da Vale.

A BBC News Brasil teve acesso a uma gravação da sirene, feita por
moradores da zona rural. "Que rota de fuga? Que ponto de encontro? Não teve
treinamento nenhum", diz Mário Lúcio Fontes, morador do Parque da Cachoeira. A
lama destruiu a parte do fundo do seu terreno - dali, é possível, inclusive, ver uma
das sirenes da Vale. Poucos dias depois, a Justiça atendeu a pedido do Ministério
Público e prendeu dois engenheiros dessa empresa contratada pela Vale, além de
três funcionários da própria mineradora. A suspeita é de irregularidades nos
documentos e procedimentos que atestaram a segurança da barragem. Atualmente,
há 35 fiscais. No caso do desastre de Mariana, o Ministério Público apontou falhas e
omissões no processo de licenciamento ambiental para as operações da Samarco,
que não teriam considerado riscos potenciais de rompimento e impacto ambiental.
Por fim, o colapso da barragem de Mariana evidenciou os sérios riscos da barragem
construída segundo o método "a montante".
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO.

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-47077083

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/11/rompimento-de-barragens-em-
mariana-perguntas-e-respostas.html

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