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Rompimento da barragem de Brumadinho (MG)

O rompimento da barragem de Brumadinho foi uma tragédia ambiental que ocorreu em 25 de janeiro de
2019. Fez 272 vítimas fatais e resultou em milhares de desabrigado.

"O rompimento da barragem de Brumadinho foi uma tragédia ambiental que aconteceu na cidade de
Brumadinho, em Minas Gerais, no dia 25 de janeiro de 2019. No início da tarde daquele dia, a barragem de
rejeitos da mineração da Mina de Córrego do Feijão, da companhia Vale, colapsou, liberando uma
avalanche de lama sobre uma área de 290 hectares. A lama atingiu parte da empresa que operava no local,
a zona rural de Brumadinho e a comunidade de Vila Ferteco. Com 272 vítimas fatais e milhares de pessoas
desabrigadas ou desalojadas, é considerado o maior acidente de trabalho do Brasil.

Uma área significativa de Mata Atlântica foi perdida, e a bacia do rio Paraopeba foi negativamente
impactada pelo fato de a lama ter atingido as águas do seu curso principal. Houve, com isso, a poluição de
água e dos solos, além de enorme perda de biodiversidade. Perdas econômicas também foram registradas,
especialmente quando se analisa com base no aumento do custo de vida na região.

Ações dos governos federal, estadual de Minas Gerais, em conjunto com a Justiça, buscam reparar e
recuperar as áreas atingidas, além de oferecer apoio à população. A Polícia Federal do Brasil, por sua vez,
conduziu investigações que resultaram no indiciamento da Vale, da empresa de engenharia TÜV SÜD e de
19 pessoas físicas."

"→ Impacto ambiental do rompimento da barragem de Brumadinho


Os rejeitos da barragem de Brumadinho afetaram negativamente os ecossistemas inclusos na bacia do rio
Paraopeba, área que se expande para além daquela diretamente atingida pela lama. Para termos uma
dimensão do problema, a bacia formada por esse curso d’água responde por aproximadamente 53% do
abastecimento de água na região metropolitana de Belo Horizonte. |4| Por conta do tipo de elemento
presente nos rejeitos, as águas do rio Paraopeba foram contaminadas, oferecendo risco para a fauna e a
flora fluvial e para a saúde dos seres humanos.

A Mata Atlântica, bioma predominante naquela região de Minas Gerais e o mais degradado do país, foi
afetada pela lama em Brumadinho. Estima-se que mais de 146 hectares da Mata Atlântica foram
diretamente destruídos na tragédia e, por conta disso, a biodiversidade também reduziu drasticamente
naquela região. Existem ações que visam recuperar a floresta perdida em Brumadinho mediante novas
técnicas de clonagem de espécies, tendo em vista que algumas delas são ameaçadas de extinção."

Veja mais sobre "Rompimento da barragem de Brumadinho (MG)" em:


https://brasilescola.uol.com.br/biologia/rompimento-barragem-brumadinho.htm
Cubatão, o “Vale da Morte”: a história de uma cidade devastada pela cobiça

Na década de 50, a cidade de Cubatão se tornou, graças à sua localização privilegiada (a apenas 12
quilômetros do Porto de Santos e 100 quilômetros de São Paulo), a “capital química” do Brasil. Mais de 30
fábricas foram instaladas no seu território, causando uma das maiores catástrofes ambientais da história.
A poluição indiscriminada emitida pelas fábricas fez com que, em poucos anos, a cidade, rodeada por
montanhas, se transformasse em uma verdadeira estufa de fumaças tóxicas. As crianças nasciam com
deformidades terríveis e a chuva ácida queimava a pele de seus habitantes. As populações mais pobres
eram as que mais sofriam as consequências.
Em 1977, ambientalistas mediram a toxicidade emanada pelo parque industrial e chegaram à conclusão de
que esta era o dobro dos padrões utilizados pela Organização Mundial da Saúde para determinar a
“sobremortalidade”. Em 1984, um vazamento de petróleo causou um incêndio em um bairro carente, no
qual morreram quase 200 pessoas.
Nas décadas seguintes, foram implementadas algumas políticas públicas de cuidado ambiental, mas os
especialistas afirmam que os níveis de contaminação continuam extremamente altos.

Fonte: https://www.canalhistory.com.br/historia-geral/cubatao-o-vale-da-morte-historia-de-uma-cidade-
devastada-pela-cobica
Incêndio no Porto de Santos em 2015

O Incêndio no Porto de Santos em 2015 foi um incêndio em tanques de gasolina e etanol da empresa
Ultracargo, localizado no porto de Santos, na Baixada Santista.[1] O incêndio teve início no dia 2 de abril,
por volta das 10 horas, e foi extinguido completamente apenas em 10 de abril, totalizando nove dias de
incêndio.[2] O incêndio trouxe várias consequências para os moradores das redondezas como complicações
respiratórias e chuva ácida.[2] Para tentar conter as chamas, foram utilizados mais de oito bilhões de litros
de água salgada, que posteriormente retornou ao mar e causou a morte de sete toneladas de peixes, por
conta da diminuição da taxa de oxigênio na água.[3] Além disso, cerca de 426 mil litros de espuma e outros
produtos químicos, como o fornecido pela Infraero por meio de uma avião Força Aérea Brasileira (FAB),[4]
foram utilizados para combater o evento.[5]

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o acidente foi ocasionando por falha operacional nas
tubulações de sucção e descarga de bombas, as quais operavam fechadas e levaram à ruptura de uma
válvula.[5]

Consequências
Parte da água, a espuma e produtos químicos utilizados no combate ao incêndio não ficaram contidos no
terminal portuário e atingiram regiões de manguezal e estuário de Santos à temperatura de 36°C. Esse fato
levou à morte de cerca de nove toneladas de 142 espécies de peixes, das quais 15 estavam ameaçadas de
extinção.[5]

Desta forma, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) aplicou multa de R$22,5 milhões ao
grupo Ultracargo por lançamento de efluentes líquidos nas águas, efluentes gasosos na atmosfera,
mortandade de peixes e por colocar em risco as comunidades próximas. Além disso, o órgão ambiental
exigiu que a empresa aprimore suas instalações de modo a obter a licença ambiental necessária para
readequar seu complexo de tanques de armazenamento de produtos químicos. [6]

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) pede uma indenização no valor de R$3,6 bilhões em
função dos danos ambientais causados pela empresa. [7] Até o momento, no entanto, foi assinado acordo
no valor de R$67,3 milhões entre o MPF, MP e a Ultracargo para compensação à comunidade local em
relação aos danos causados.[5]

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Inc%C3%AAndio_no_Porto_de_Santos_em_2015#/media/
Ficheiro:Incendio_porto_de_santos.jpg

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