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Tragédias no mundo
1945 - Bombas de Hiroshima e Nagasaki - lançadas pelos Estados Unidos contra o
Japão, no fim da Segunda Guerra Mundial, essas duas bombas nucleares mataram,
aproximadamente, mais de 200 mil japoneses. Num raio de um quilômetro do centro da
explosão, quase todos os animais e plantas morreram devido às ondas de choque e calor.
1979 - Three Mile Island - conhecido como “Pesadelo Nuclear”, esse desastre ocorreu
quando o reator de uma usina nuclear da Pensilvânia passou por uma falha mecânica,
aliada a erro humano. Foram lançados gases radioativos em um raio de 16 quilômetros.
A população não foi informada sobre o acidente; somente dois dias depois, foi retirada
do local. Não houve mortes relacionadas ao acidente, e nenhum dos habitantes do local
ou entorno tiveram sua saúde afetada.
1989 - Navio Exxon Valdez - o petroleiro colidiu com rochas submersas na costa do
Alasca e iniciou um derramamento sem precedentes (cerca de 40 milhões de litros de
petróleo), contaminando mais de dois mil quilômetros de praias e causando a morte de
cem mil aves. 1991 - Queima de petróleo no Golfo Pérsico - o ditador iraquiano
Saddam Hussein ordenou a destruição de centenas de poços de petróleo no Kuwait.
Foram lançados mais de um milhão de litros de óleo no Golfo Pérsico, e a fumaça da
parte que foi queimada bloqueou a luz do Sol. Ao menos mil pessoas morreram de
problemas respiratórios e animais foram infectados.
Desastres no Brasil
O Brasil também apresenta um vasto histórico de danos ambientais. Abaixo a lista dos
principais acontecimentos:
Vila Socó depois da tragédia | Foto: Reprodução | O popular
1984 - Vila Socó - uma falha em dutos subterrâneos da Petrobras espalhou 700 mil
litros de gasolina nos arredores dessa vila, localizada também em Cubatão (SP). Após o
vazamento, um incêndio destruiu parte de uma comunidade local, deixando quase cem
mortos.
1987 - Césio 137 - um grave caso de exposição ao material radioativo Césio 137
ocorreu em Goiânia (GO). Dois catadores de lixo arrombaram um aparelho radiológico
nos escombros de um antigo hospital, e encontraram um pó branco que emitia
luminosidade azul. O material foi levado a outros pontos da cidade, contaminando
pessoas, água, solo e ar, e causando a morte de pelo menos quatro pessoas. Anos depois,
a Justiça condenou por homicídio culposo os três sócios e um funcionário do hospital
abandonado, mas a pena foi revertida em prestação de serviços voluntários.