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Os desastres ambientais podem ser classificados em naturais ou tecnológicos (provocados pelo ser
humano). Os naturais são divididos em cinco
grupos: geológicos, hidrológicos, meteorológicos, climatológicos e biológicos. Os tecnológicos são
divididos em quatro grupos: químicos, físicos, biológicos e mecânicos.
O Brasil é um país com uma impressionante diversidade ambiental, que também já foi palco
de desastres ambientais de grandes proporções. Muitos desses desastres refletem até hoje na vida
de diversas pessoas, que lutam na justiça para serem indenizadas e tentam reconstruir as suas
vidas, além de estragos ambientais que podem nunca ser revertidos.
É um dos maiores desastres ambientais causados por radiação do mundo. Em setembro de 1987,
dois catadores de material reciclável abriram um aparelho radiológico que estava abandonado em
um antigo hospital na cidade de Goiânia e encontraram um pó branco, que emitia uma
luminosidade azul. Tratava-se do Césio, um dos materiais mais radioativos que existem.
Eles levaram esse material para diversos pontos da cidade, causando a contaminação de água, solo
e ar. Pelo menos quatro pessoas morreram em decorrência da exposição e outras centenas
desenvolveram doenças.
A justiça condenou três sócios e um funcionário do hospital abandonado por descarte incorreto de
material perigoso e eles foram condenados a três anos de prisão, que foram convertidos para
prestação de serviços comunitários.
Assim, o subdistrito de Bento Rodrigues, na cidade de Mariana, em Minas Gerais, foi inundado,
além de 19 mortos e vários desabrigados, a tragédia afetou o solo, tornando-o infértil, poluiu as
águas e prejudicou fortemente o ecossistema aquático.
No dia 25 de janeiro de 2019, Minas voltou a ser cenário de mais uma tragédia ambiental.
Com a mesma causa da tragédia em Mariana, a barragem Mina Córrego do Feijão, do grupo Vale,
rompeu e liberou lama tóxica pelo município de Brumadinho.
Desta vez, 14 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração da mineradora Vale fez 252
vítimas mortais, além do que contaminou a água e o solo.
Causas
Segundo os cientistas, estudos já alertavam — há décadas — que desastres desse tipo ficariam
mais frequentes, por causa do aquecimento global, causado pela poluição e pelo desmatamento.
Os relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) ligado às Nações
Unidas – já apontavam para o risco nos anos de 1990.
As mudanças climáticas afetam o planeta todo, mas alguns países estão mais vulneráveis a eventos
extremos. O Brasil é um deles. Primeiro, porque está em uma região tropical, onde o calor já
predomina naturalmente. A quantidade de pessoas que vivem de maneira precária, em áreas com
risco de enchentes e deslizamentos, agrava ainda mais a situação.
Existem dois tipos de medidas preventivas básicas: as estruturais e as não estruturais. As medidas
estruturais envolvem obras de engenharia complexas e caras, como barragens, diques e
alargamento de rios. Já as medidas não-estruturais envolvem ações de planejamento e
gerenciamento, como sistemas de alerta e zoneamento ambiental.
É preciso unir forças para evitá-los tendo atitudes bem-intencionadas como:
Economizar água.
Ainda que alguns desastres ambientais no Brasil tiveram causas naturais, grande parte deles
poderiam ter sido evitados por meio de uma gestão ambiental mais efetiva nas empresas, por
meio de relatórios e mapeamentos de risco, além de estudos aprofundados sobre as condições
ambientais das regiões em que as empresas atuam.
Por isso, contar com uma empresa de consultoria ambiental é tão importante. Uma equipe de
profissionais trabalha para auxiliar na tomada de decisões, a fim de aliar o crescimento econômico
da empresa, com atitudes sustentáveis e que não prejudiquem o meio ambiente. Afinal, empresas
de gestão ambiental oferecem soluções eficientes e personalizadas, para que cada tipo de negócio
caminhe de maneira sustentável.