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QUANTIFICAÇÃO DE FLAVONOIDE NA

FLOR DA ESPÉCIE Macroptilium lathyroides


(L) Urb.

Discentes: Mayara Marques


Jéssica de almeida

Orientadora: Pra. Dra. Rosemary Coutinho

Marabá - 2018
SUMÁRIO
• INTRODUÇÃO
• OBJETIVOS
• METODOLOGIA
• RESULTADOS E DISCUSSÕES
• CONCLUSÃO
• REFERÊNCIAS
• AGRADECIMENTOS
INTRODUÇÃO
• As principais classes de pigmentos responsáveis pelo colorido de flores, frutos e folhas
são designadas de agentes cromóforos, que contribuem na coloração das espécies
destacando-se as porfirinas, os carotenoides e os flavonoides (CIPRIANO, 2012).
• As antocianinas: pigmentos da classe dos flavonoides - vermelho, azul e cor púrpura de
várias flores e frutas.
Figura 01: Flor da espécie M. lathyroides
OBJETIVOS
• Verificar a presença de antocianina no extrato da flor espécie M. lathyroides.

• Avaliar a extração mais eficaz.

• Otimizar a percentagem de etanol que extrai o maior teor de antocianina.

• Identificar e quantificar o teor de antocianinas na flor espécie M. lathyroides


já que não há estudos na literatura que relatem a presença de antocianinas
relacionadas à mesma.
METODOLOGIA
• Extração dos pigmentos nas espécies vegetais
METODOLOGIA
• Detecção de antocianinas

- Técnica de cromatografia em papel;

- Foi utilizado como solvente a solução de BAW (butanol - ácido acético –


água, na proporção 4: 1: 5);

- Extratos com concentrações diferentes de etanol: 70%, 85% e 95%.


METODOLOGIA
• Quantificação das Antocianinas

- Método do pH único, descrito por FULEKI e FRANCIS (1968);


- A Absorbância foi avaliada em espectrofotômetro UV-Vis marca HACH,
modelo DR3900;
- O conteúdo total de antocianinas foi expresso em mg de antocianinas/100g
da fração da amostra analisada (pétalas de flores);
- As analises foram realizadas em triplicata;
RESULTADOS E DISCUSSÕES
• Detecção de antocianinas

Figura 02: Cromatografia em papel realizada para detecção da antocianina no extrato


RESULTADOS E DISCUSSÕES
• Detecção de antocianinas

Tabela 1: Fatores de retenção obtidos nas três diferentes


concentrações de etanol analisadas nos extratos.

Concentração de Fator de retenção


etanol (%) (cm)
70 0,44
85 1,9
95 0,32
RESULTADOS E DISCURSÕES
• Quantificação das Antocianinas

Tabela 2: Teor de antocianinas em mg/ 100g da fração da amostra


em três extratos com diferentes concentrações de etanol

Concentração Teor de antocianina


de etanol (%) (mg/100 g)
95 1129,90
85 548,17
70 112
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Tabela 3: Comparação dos teores de antocianinas obtidos nesta pesquisa
com outros trabalhos consultados na literatura.
Autor Amostra Teor de Antocianina

Presente pesquisa Flor “borboletinha” 1129,90 mg/100g


BRILHANTE, (2013) Espirradeira (Nerium 1006,6 mg/100g
oleander)
MALLACRIDA e MOTTA, Casca da uva 750 mg/100 gramas
(2006)
BRILHANTE, (2013) alamanda-amarela 746,6 mg/100g.
(Allamanda laevis)
Presente pesquisa Flor “borboletinha” 548,17 mg/100g
BRILHANTE, (2013) Ixora coccínea (ixora) 393,3 mg/100g.
LIMA et al. (2011) Jabuticaba Paulista 383,0 mg/100g
BOBBIO et al. (2000) apud Casca fresca do açaí 263 mg/100g
LIMA et al. (2011)
LOPES et al. (2007) Repolho-roxo 175 mg/100g
Presente pesquisa Flor “borboletinha” 112 mg/100g
RESULTADOS E DISCUSSÕES

A flor da espécie M. lathyroides, pode então ser classificada como vegetal


com elevado teor de antocianinas quando se refere às concentrações de etanol
85% e 95%. Através dos resultados obtidos, comprovou-se a presença de
antocianina na flor e seu teor em etanol 85% e 95% foi considerado como alto
quando comparado com outros trabalhos.
CONCLUSÃO
• Em relação a presença de antocianina na flor espécie M. lathyroides o
resultado foi positivo.

• A quantificação foi eficaz, pois o resultado foi positivo.

• Vale ressaltar que o teor de antocianinas para a concentração de 95%


de etanol foi superior aos encontrados na literatura, sendo assim,
pretende-se dá continuidade ao trabalho, pois é de grande importância
fazermos os testes do seu potencial antioxidante, já que essa é uma
característica marcante das antocianinas.
REFERÊNCIAS
• BRILHANTE, S. E. T.; NETO, F. B. O.; ALCÂNTARA, L. A.; BERTINI, L. M. Determinação do teor de antocianinas e sua
influência na variação da coloração dos extratos de flores do Oeste Potiguar. In: IX CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
DO IFRN, 2013. Rio Grande do Norte. Brasil. Resumos. Rio Grande do Norte: IFRN, 2013.
• CIPRIANO, P. DE A. Antocianinas de açaí (Euterpe oleraceae Mart.) e casca de jabuticaba (Myrciaria jabuticaba) EMBRAPA,
Tecnologias para inovação nas cadeias euterpe. - Editores. Brasília, DF, 2012.
• LIMA, A. J. B.; CORREA, A. D.; SACZK, A. A..; MARTINS, M. P.; CASTILHO, R. O. Anthocyanins, pigment stability and
antioxidant activity in jabuticaba [Myrciaria cauliflora (mart.) O. Berg]. Revista brasileira de fruticultura, v. 33, n. 3, p.
877-887, 2011.
• LOPES, T. J.; XAVIER, M. F.; QUADRI, M. G. N.; QUADRI, M. B. Antocianinas: uma breve revisão das características
estruturais e da estabilidade. Revista Brasileira de Agrociência, v.13, n.3, p. 291-297, 2007.
• MALACRIDA, C. R.; DA MOTTA, S. Antocianinas em Suco de Uva: Composição e Estabilidade. B.CEPPA, Curitiba, v. 24, n. 1,
p. 59-82, jan./jun., 2006.
• FULEKI, T.; FRANCIS, F. J. Quantitative methods for anthocyanins: 2. Determination of total anthocyanins and degradation
index for cranberry juice. Journal of Food Science, v.33, p.78-83, 1968. DOI: 10.1111/j.1365-2621.1968.tb00888.x.
• TEIXEIRA, L. N.; STRINGHETA, P. C.; DE OLIVEIRA, F. A.; Comparação de métodos para quantificação de antocianinas.
Revistas Ceres, v. 55, n. 4, p. 297-304, 2008. DOI: 55(4): 297-304, 2008 .
AGRADECIMENTOS

• IFPA
• Técnico do Laboratório de Química
• Pra. Dra. Rosimary Coutinho

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