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1. RESUMO DO CASO
O autor, Ednor, sempre viveu com seus pais e sua esposa em um sítio de
propriedade de seu pai. Com o falecimento dos patriarcas da família, Ednor
assumiu, como de direito, a posse do sítio. Ednor, junto a sua esposa, usava o sítio
para fins de sobrevivência, ali cultivando hortaliças e algumas raízes, para sua
própria sobrevivência e venda no comércio local. Tendo a sua saúde debilitada,
impossibilitando-o de exercer sua atividade de agricultor, Ednor tomou a triste
decisão de vender seu sítio, onde tinha grande apego emocional, tendo em vista a
história familiar ali presente.
II - DO DIREITO
Nesse prisma, é bem sabido que, a posse do bem ora comprado se transmite,
geralmente, no momento em que é paga o preço ajustado pelas partes, disponível
em contrato. Assim, como disposto no art. 481° do Código Civil Brasileiro, caput,
pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o
domínio de certa coisa (neste caso, Guila), e o outro, a pagar-lhe certo valor
acertado (Sr. Ednor). Ao receber a lancha em 15 de Janeiro de 2019, Ednor assumiu
a obrigação de pagar tal preço, e Guila, assumiu a obrigação de entregar a lancha
em conformidade com as especificações previstas no contrato. Como não cumpriu
com a sua obrigação, Guila violou diretamente o princípio de boa-fé contratual.
Pontua ainda que, o artigo 389 do Código Civil, estabelece que “Não
cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e
atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e
honorários de advogado”.