Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
br
5 de Fevereiro de 2019
CONTESTAÇÃO,
nos autos da ação que lhe move BELTRANO, pelos fatos e fundamentos
que passa a expor:
I – PRELIMINARMENTE
Dessa forma, exige-se que o réu comprove minimamente ter direito ao que
alega, no caso ora em discussão, o nexo causal e o dano efetivamente
sofrido.
DA JUSTIÇA GRATUITA
Data venia, alguns pontos relatados pelo autor não condizem com a
realidade fática e precisam ser contraditados e esclarecidos.
Vejamos: o autor procurou o réu com objetivo de trocar o seu veículo por
outro. O autor era proprietário de um (marca/modelo) e o trocou por um
(marca) (modelo), comercializado pelo réu, mas de propriedade de terceiro,
ambos os veículos já individualizados na inicial.
O contrato de compra e venda que o autor refere ter assinado e não ter
recebido cópia, foi firmado com valor menor do que o estabelecido, visto
que não inclui o valor da comissão do vendedor, pois o carro era de
propriedade de terceiro. O instrumento firmado serviu exclusivamente para
que o autor pudesse conseguir comprar o veículo utilizando-se de crédito
concedido pelo próprio réu. Tanto que o documento foi firmado em apenas
uma via, que ficou retida junto ao DETRAN/RS para registro do gravame e,
por isso, o réu não apresentou cópia do contrato antes, pois teve que
solicitar a mesma ao órgão de trânsito, o que comprova-se pela juntada do
recibo de emolumentos.
O valor do contrato não condiz com o pactuado, sendo este de R$
13.020,00 (treze mil e vinte reais), referindo que o autor pagou R$
6.000,00 (seis mil reais) como entrada e parcelaria o saldo em 18 (dezoito)
vezes de R$ 390,00 (trezentos e noventa reais), conforme já informado, a
diferença se dá em razão do valor da comissão que não foi acrescido ao
contrato.
Lembrando, o vendedor, ora réu, concordou com essa condição para que o
comprador, ora autor, pudesse adquirir o veículo, na intenção de auxiliar
este numa conquista pessoal, através da aquisição de um carro mais
confortável.
IV – DO REBOQUE
V – DA RESPONSABILIDADE CIVIL
Data venia, o pedido não merece prosperar, pois o Código Civil em seu
artigo 186 define ato ilícito como, in verbis:
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.”
VI – DO DANO MORAL
Não se trata aqui de abalo moral in re ipsa e sim de abalo que deve ser
minimamente comprovado, não apenas relatado e, além disso, não se
vislumbra qualquer possibilidade de imputar culpa ao réu pelo incômodo
sofrido.
Ainda, o autor, por meio do contrato assinado deveria permitir que o réu
verificasse o veículo periodicamente, o que não ocorreu, visto que após o
último conserto o autor retirou o veículo e o ocultou, para dificultar
qualquer tentativa de solução amigável do conflito.
IX – DAS PROVAS
X – DOS PEDIDOS
b) seja acolhida a preliminar para que, neste caso, não ocorra a inversão do
ônus da prova, cabendo ao autor comprovar os fatos que alega,
constitutivos de seu direito;
OAB/RS 0000