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DESASTRE AMBIENTAL

INTRODUÇÃO:
Brumadinho, que está na região metropolitana de Belo Horizonte, enfrentou um grande desastre ambiental
no dia 25 de janeiro de 2019. A Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, rompeu-se,
desencadeando uma avalanche de lama, a qual destruiu a comunidade próxima e construções da própria
Vale. O terrível mar de lama não causou apenas prejuízos financeiros, sendo responsável também pela morte
de dezenas de pessoas.

BARRAGEM DE BRUMADINHO

A barragem que se rompeu em Brumadinho tinha como finalidade, de acordo com a Vale, a deposição de
rejeitos. Ainda de acordo com a mineradora, a barragem, que foi construída em 1976, estava inativada e, no
momento, não havia nenhuma atividade operacional em andamento.

As causas do rompimento da barragem ainda são desconhecidas. De acordo com a Vale, a barragem possuía
segurança física e hidráulica. A Polícia Federal e a Polícia Civil de Minas investigam o caso para averiguar
se houve alguma irregularidade na elaboração dos documentos técnicos.

IMPACTOS AMBIENTAIS (CONSEQUÊNCIAS)

Segundo a Vale, em Brumadinho, rompeu-se apenas uma barragem, a qual apresentava um volume de 11,7
milhões de metros cúbicos de rejeitos. A mineradora afirma ainda que a lama que foi liberada não é tóxica.
Entretanto, apesar de não ser assim considerada, ela pode desencadear outros problemas ambientais, tais
como:

 Em virtude da grande quantidade de rejeitos e da velocidade em que foram liberados, a lama destruiu
grande parte da vegetação local e causou a morte de diversas espécies de animais. É importante salientar
que a região abrigava uma grande área remanescente da Mata Atlântica, um bioma com grande
biodiversidade. Houve, portanto, uma enorme perda. De acordo com o Instituto Estadual de Florestas
(IEF) a área da vegetação impactada representa 147,38 hectares.
 Os rejeitos da mineração atingiram ainda o rio Paraopeba, que é um dos afluentes do rio São Francisco.
A grande quantidade de lama torna a água imprópria para o consumo, além de reduzir a quantidade de
oxigênio disponível, o que desencadeia grande mortandade de animais e plantas aquáticas. Em relação
ao rio São Francisco, a expectativa é de que a lama seja diluída antes de atingi-lo.

IMPACTOS AMBIENTAIS DIAS ATUAIS

 FAUNA E FLORA: Com o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, uma grande


quantidade de lama foi liberada, arrastando a vegetação e matando vários animais. O Instituto
Estadual de Florestas divulgou nota em que informa que a área de vegetação impactada representa
147,38 hectares.

 SOLO: A lama liberada com o rompimento da barragem apresenta em sua composição ferro e sílica,
que irá alterar a composição original do solo da região. Além disso, quando a lama secar, será
formada uma camada dura no solo, como se fosse uma capa. Dessa forma, o desenvolvimento de
vegetação e a fertilidade do solo serão prejudicados.
 ÁGUA: A lama liberada pelo rompimento da barragem afetou o rio Paraopeba, um dos afluentes do
rio São Francisco. Como consequência, animais e plantas aquáticas morreram em decorrência da
redução da quantidade de oxigênio na água. Além de causar a morte do rio, a lama torna a água
imprópria para consumo humano. Dados iniciais de monitoramento realizados pelo Governo de
Minas Gerais informaram que a água apresenta riscos à saúde dos seres humanos e de outros
animais.

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