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Um dos acidentes ecológicos que teve grande repercussão no Brasil nos últimos nos foi o
vazamento de milhões de litros de óleo na Baía de Guanabara – Rio de Janeiro – ocorrido no ano
de 2000 e que 16 anos após o desastre ecológico ainda vem causando grande preocupação aos
governantes, principalmente pelo fato de que durante o ano de 2016 o estado do Rio de Janeiro
sediará as Olimpíadas, tendo como palco a Baía de Guanabara como um dos locais de
competição, uma das mais bonitas do país, além disso, é classificada, também, como a segunda
maior baía em extensão territorial no Brasil.
A mancha de óleo que havia no mar se espalhou por cerca de 50 km², e acabou atingindo
e contaminando o manguezal e as praias que são banhadas pela Baía de Guanabara, toda a
fauna e aflora da região foi gravemente afetada, além disso este acidente provocou grandes
agravos de ordem social, econômica e populacional.
A população que tirava seu sustento ou dependia, de alguma forma das águas da Baía de
Guanabara, através da pesca, e do turismo, por exemplo, foram muito prejudicadas (na pesca,
por exemplo, houve a contaminação de peixes e crustáceos).
O derramamento de óleo faz com que surja um tipo de película que envolve as raízes do
mangue, fazendo com que as plantas não consigam absorver oxigênio por suas raízes e fique ao
mesmo tempo envenenada. Depois disso, o óleo desce para o fundo do mar e intoxicam faunas e
floras, o óleo também mata caranguejos, peixes, moluscos e etc. A morte dessas espécies causa
desequilíbrio tanto no ecossistema quanto na cadeia alimentar.
O óleo quando misturado com a areia formam-se pelotas que caem nas profundezas do
oceano, já o óleo que é visto pela superfície quando exposto ao sol pode se decompor, a sua
evaporação pode causar o aumento do efeito estufa.
A Petrobrás foi multada pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis) devido ao vazamento em R$35 milhões de reais, e destinou R$15
milhões para revitalização da baía, já 21 mil pescadores entraram na justiça buscando uma
indenização, sendo a Feperj (Federação de Pescadores do Estado do Rio de Janeiro) a
representante de 12 mil pescadores, buscava um ressarcimento em um período de 10 anos,
porém a Petrobrás questionou e o número de indenizados foi de 120 pescadores.
A Petrobrás não pagou a indenização dos pescadores e utilizou o dinheiro cobrado para
pagar os materiais utilizados pelos pescadores, que tiveram seu ambiente de lucro afetado pelo
óleo. O Ministério Público Estadual também pediu um inquérito por crime ambiental segundo a lei,
o custo da multa foi de R$5 mil por animais mortos.
O óleo que era visível na superfície da Baía foi limpo, porém grande parte do óleo foi para
o fundo do mar. Já o grande número de aves e arvores como pau-brasil e cedro, que eram
comuns na região, foram diminuídos assim como as árvores frutíferas e os peixes da Baía.
(pesca e turismo), onde foi prometida pela própria Petrobras a indenização aos mesmo
que ainda não ocorreu devidamente, nenhum dos acusados como responsáveis pela catástrofe
ambiental foi penalizado judicialmente.