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Colégio da policia militar de Goiás-Hugo de carvalho ramos

Goiânia 19 de agosto de 2005


Prof: Carmem
Serie: 1 ano I
Aluno: Diego Diniz Ferreira Gomes

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Sumario
Introdução---------------------------------------------------------------pág:1
Desenvolvimento---------------------------------------------------------pág:1-12
Conclusão------------------------------------------------------------------pág: 12
Bibliografia-----------------------------------------------------------------pág:12

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Introdução
Neste trabalho irei falar sobre oceanos e mares e como esta ocorrendo a degradação
do mar do aral também irei falar sobre as bacias hidrográficas brasileiras e etc...irei
comentar sobre o Brasil e o atlântico e que o Brasil tem a maior área de extensão de
oceano atlântico.

O Brasil e o atlântico

O Brasil tem privilégio em ter e maior extensão de oceano atlântico são


7.367km o litoral, brasileiro foi à porta de entrada dos colonizadores e imigrantes
assim também como saída para nossas exportações.
A preservação e o bom uso deste proporciona e fundamental para o nosso
desenvolvimento sócio econômico. O Brasil apresenta o maior litoral do oceano
atlântico estende-se de foz do rio Oiapoque e na divisa da guiana francesa ate o arroio
do chui na divisa com Uruguai por isso facilita o transporte.
Sua principal característica tem: retilíneo, com poucas reentrâncias, como
golfos, mares ou península-o que dificulta as instalações portuárias; poucas ilhas
oceânicas arquipélago de Fernando de Noronha Martim Vaz e trindade; cerca de 20
ilhas costeira sendo a maior de marajo com 50.000km; costa rasa plataforma
continental extensa variando 300km entre o cabo norte e ponta de maguari ate cerca
de 30m entre o cabo de são roque e baia de todos os santo

Morte do Mar de Aral

É publicamente aceite que esta morte trágica do Mar de Aral começou em 1960. Foi o
ano em que os projectistas de Moscovo inauguraram o Projecto do Mar de Aral, um
ambicioso programa económico que visava a conversão de terrenos baldios na cintura
do algodão da União Soviética. Os projectistas atribuíram à Ásia central o papel de
fornecedor de matérias-primas, em especial de algodão. Isto conduziu a uma redução
substancial de semeaduras de colheitas tradicionais como a alfafa e de plantas que se
cultivavam para fornecer óleo vegetal. Pomares e árvores de amoras foram
arrancados para permitir plantar mais algodão. O desejo de expandir a produção de
algodão para as terras desertas `aumentou a dependência da Ásia central da
irrigação, especialmente do Uzbequistão.

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O Mar de Aral e os seus afluentes pareciam ser uma fonte inesgotável de água. Foram
abertos canais de grande extensão para espalhar as águas dos Amudaria e Sirdaria
por todo o solo desértico. A área irrigada aumentou a sua superfície em menos de uma
década para 6,9 milhões de hectares: metade dessas terras produziam algodão e a
outra metade arroz, trigo, milho, frutas, legumes e forragens para o gado. Não é
necessário dizer-se que a agricultura de regadio não foi planeada com o propósito de
destruir a natureza. Gerando um enorme rendimento, a agricultura de regadio
constituiu um sucesso brilhante. Segundo Moscovo, os anos iniciais do projecto foram
uma proeza. As quotas de produção do algodão e de outros produtos eram realizadas
ou excedidas ano após ano. A bacia do Mar de Aral tornou-se o principal fornecedor
do país de produtos frescos. Os rendimentos nas cinco repúblicas da Ásia central que
compartilhavam a bacia – Kasaquistão e Uzbequistão, ao redor das margens do Mar
de Aral e Kirguizistão, Tadjiquistão e Turkmenistão ao sul na bacia hidrográfica dos
rios Amudaria e Sirdaria – aumentavam regularmente. De 1940 a 1980, a produção de
algodão soviético aumentou de 2,24 para 9,1 milhões de toneladas. A maior parte deste
algodão era proveniente do Uzbequistão, Turkmenistão e Tadjiquistão, que,
conjuntamente, eram responsáveis por quase 90% de toda a produção soviética
[Critchlow,199].

As complicações surgiram porque a contracção do Mar de Aral, e outras


consequências causadas pela irrigação, tinham sido tratadas como questões sem
importância pelas autoridades até 1970. Não foi o projecto em si, mas antes os
métodos agrícolas mal concebidos e mal geridos que destruíram a economia, saúde e
ecologia da bacia do Mar de Aral, afectando milhões de pessoas. Foram construídos
numerosos canais e a construção de várias barragens foi feita precipitadamente. Por
altura de 1978, uma extensa rede de canais de irrigação estendeu-se peles desertos
para matar a sede ao algodão ao longo de 7,7 milhões de hectares, principalmente em
Uzbequistão. Os canais principais e secundários foram escavados na areia sem terem
sido colocadas condutas tubulares, e não se procedeu à cimentação. Também não se
prestou importância à drenagem dos solos. Em certas alturas do ano, eram fechadas
as comportas e a água era dirigida directamente para os campos, um sistema que
causava uma tremenda perda de água. Menos de 10% da água absorvida era
directamente benéfica para a colheita. A restante desaparecia no solo arenosos ou
evaporava-se. Foram estes programas largamente ineficazes que eram adoptados para
satisfazer a enorme procura de água que, por fim, resultaram na secagem do Mar de
Aral. A resultante descida de nível do Mar de Aral era suposta ser remediada por
projectos ambiciosos de desvio de rios no norte da Rússia. Esses projectos nunca se
realizaram e o lago continuou a secar ano após ano. O resultado foi catastrófico, e a
irrigação que fez florescer o deserto e aumentar os rendimentos, pôs em marcha uma
desastrosa cadeia de acontecimentos logo detectados na descida dos níveis de água e
no declínio das capturas de peixe.

Portanto, infelizmente, em vinte anos, o quarto maior mar interior da terra passou a
ser uma planura de sal, seca, contaminada e tóxica. A crise ecológica na área do Mar
de Aral atinge agora a que foi a fértil república autónoma do Karakalpaquistão no
Uzbequistão, Tashauz Velayat no norte do Turkmenistão e Kzyl Orda Oblast na parte
ocidental do Kasaquistão. Toda esta região foi atacada por um dos piores desastres

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ambientais. Antes de 1960, entravam no Mar de Aral 55 biliões de metros cúbicos de
água, conservando-o a um nível saudável. Durante os anos 80, a média do caudal que
corria para o lago era de apenas 7 mil milhões de metros cúbicos. Recentemente,
apenas de 1 a 5 mil milhões de metros cúbicos chegam anualmente ao lago. Perderam-
se desde 1960, 75% do volume do lago, e há fortes receios de que secará totalmente
por volta de 2015. No passado, o Mar de Aral oscilava em resposta às condições
climatéricas no mundo, subindo quando os glaciares derretiam e descendo quando se
formavam. Em condições naturais o Mar de Aral subiria neste momento – o Mar
Cáspio que se encontra próximo subiu 2 metros desde 1977 devido ao aumento da
precipitação e diminuição da evaporação.

Maiores salinas brasileiras.

A salinidade oceânica e a quantidade de sais minerais em soluções existentes


nos oceanos. As águas da chuva e das neves ao precipitar-se sobre os continentes,
dissolvem os sais existentes nas rochas os quais são levados aos mares e oceanos pelas
geleiras continentais e rios. Com as constantes evaporações da água os sais vãos se
condensando por isso as águas oceânicas tendem a tornar-se mais salgada.
Geralmente o índice de salinidade e expresso em gramas por mil (%) sendo a
salinidade media de 35%, a salinidade máxima de 40% verificada ao longo do lago
asfaltite e a salinidade mínima de 5% encontrado no golfo pérsico no mar báltico.
No Brasil a salinidade media e de 36,5% com os maiores índices na costa do
rio grande norte e ceara, devido a grande evaporação ocasionada pelas temperaturas
elevadas e ação dos ventos alísios.

Importância do litoral brasileiro no período colonial

A importância do litoral brasileiro no período colonial e de que no período


colonial não havia transporte aéreo assim os descobridores do Brasil não tinham meio
de chegar na América vieram por mar. Desde a o período colonial não tinham por
onde chegar com mercadorias então foi inventado o transporte aquático o que
facilitou a chegada de mercadores ao Brasil pelos litorais aqui instalados e portos de
chegada assim facilitou ainda mais a vinda de imigrantes para o Brasil.

Plataforma continental.

Os ambientes de plataforma continental estão na interface entre a coluna d’água e o


fundo marinho e podem ser diferenciados de acordo com os tipos de substrato, em
fundos consolidados (contínuos ou não contínuos) ou fundos inconsolidados.
Os principais fatores que influenciam os ambientes plataformais são a temperatura,

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correntes e morfologia submarina. A produtividade dos ambientes plataformais está
diretamente relacionada ao aporte de nutrientes pelos rios, aos efeitos de
ressurgência, onde águas mais profundas ricas em nutrientes ascendem à superfície e
aos processos atmosféricos.
No Brasil, a plataforma continental tem sua largura máxima em torno de 300 km na
região norte e sua menor largura em frente à cidade do Salvador, no litoral baiano
onde alcança apenas 8km.
Ambientes plataformais como Hábitats Essenciais
As feições do fundo marinho determinam o tipo de comunidade que estão ali
instaladas, e podem ser agrupados basicamente em duas categorias: Fundos
consolidados e fundos inconsolidados.
Áreas de abrigo

Fundos consolidados como afloramentos rochosos proporcionam áreas de abrigo e


substrato duro para que diversas formas marinhas (peixes, crustáceos, moluscos,
algas, esponjas, equinodermas) a utilizem como abrigo ou residência.
Áreas  de viveiro

O grande número de fendas e túneis presentes nos fundos consolidados proporcionam


abrigo e funcionam como áreas de desova e viveiro para espécies de peixes ,
crustáceos e moluscos pois ovos e larvas caem por entre as fendas e ficam protegidas
dos predadores, além de proporcionarem um substrato duro para fixação de larvas
em seu desenvolvimento.

Áreas  de alimentação

Pela característica irregular do fundo e da grande variedade de animais e vegetais


presentes, os substratos consolidados distribuídos sobre a plataforma funcionam
como concentradores de diversas espécies principalmente peixes demersais (e.g. os
Vermelhos) e pelágicos (e.g. os atuns) que se aproximam destas feições para se
alimentarem de pequenos invertebrados (crustáceos e moluscos) normalmente
abundantes.
Fundos inconsolidados apresentam uma epifauna e uma infauna pouco diversa mas
muito abundante. Estas comunidades de invertebrados, na sua maioria, tem sua
distribuição determinada pelo tamanho das partículas do sedimento que pode variar
de cascalho (partículas maiores) até lama (partículas mais finas).

Um rio e suas partes

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Bacias hidrográficas

Bacia do rio Amazonas


Em 1541, o explorador espanhol Francisco de Orellana percorreu, desde as
suas nascentes nos Andes peruanos, distante cerca de 160 km do Oceano Pacífico, até
atingir o Oceano Atlântico, o rio que batizou de Amazonas, em função da visão, ou
imaginação da existência, de mulheres guerreiras, as Amazonas da mitologia grega.

Este rio, com uma extensão de aproximadamente 6.500 km, ou superior


conforme recentes descobertas, disputa com o rio Nilo o título de mais extenso no
planeta. Porém, em todas as possíveis outras avaliações é, disparado, o maior.

Sua área de drenagem total, superior a 5,8 milhões de km2, dos quais 3,9
milhões no Brasil, representa a maior bacia hidrográfica mundial. O restante de sua
área dividi-se entre o Peru, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana e Venezuela. Tal área
poderia abranger integralmente o continente europeu, a exceção da antiga União
Soviética.

O volume de água do rio Amazonas é extremamente elevado, descarregando no


Oceano Atlântico aproximadamente 20% do total que chega aos oceanos em todo o
planeta. Sua vazão é superior a soma das vazões dos seis próximos maiores rios, sendo
mais de quatro vezes maior que o rio Congo, o segundo maior em volume, e dez vezes
o rio Mississipi. Por exemplo, em Óbidos, distante 960 km da foz do rio Amazonas,
tem-se uma vazão média anual da ordem de 180.000 m3/s. Tal volume d'água é o
resultado do clima tropical úmido característico da bacia, que alimenta a maior
floresta tropical do mundo.

Na Amazônia os canais mais difusos e de maior penetrabilidade são utilizados


tradicionalmente como hidrovias. Navios oceânicos de grande porte podem navegar
até Manaus, capital do estado do Amazonas, enquanto embarcações menores, de até 6
metros de calado, podem alcançar a cidade de Iquitos, no Peru, distante 3.700 km da
sua foz.

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O rio Amazonas se apresenta como um rio de planície, possuindo baixa
declividade. Sua largura média é de 4 a 5 km, chegando em alguns trechos a mais de
50 km. Por ser atravessado pela linha do Equador, esse rio apresenta afluentes nos
dois hemisférios do planeta. Entre seus principais afluentes, destacam-se os rios Iça,
Japurá, Negro e Trombetas, na margem esquerda, e os rios Juruá, Purus, Madeira,
Tapajós e Xingu, na margem direita.

Bacia do Prata

O Brasil também é banhado pela Segunda maior bacia hidrográfica do planeta.


Seus três rios principais – Paraná, Paraguai e Uruguai – formam o rio da Prata, ao se
encontrarem em território argentino. A bacia do rio Paraná apresenta o maior
potencial hidrelétrico instalado do país; além de trechos importantes para a
navegação, com destaque para a hidrovia do Tietê. A bacia do Paraguai, que atravessa
o Pantanal Mato-grossense, é amplamente navegável. Já a bacia do Uruguai, com
pequeno potencial hidrelétrico e poucos trechos navegáveis, tem importância
econômica apenas regional.

O rio Paraná, principal formador da bacia do Prata, é o décimo maior do


mundo em descarga, e o quarto em área de drenagem, drenando todo o centro-sul da
América do Sul, desde as encostas dos Andes até a Serra do Mar, nas proximidades da
costa atlântica. De sua nascente, no planalto central, até a foz, no estuário do Prata,
percorre 4.695 km. Em território brasileiro, drena uma área de 891.000 km². Os
principais tributários do rio Paraná são o Grande e o Paranaíba (formadores), Tietê,
Paranapanema e Iguaçu.

A bacia do Paraná, em seu trecho brasileiro, é a que apresenta a maior


densidade demográfica do país, levando a um enorme consumo de água para
abastecimento, e também para indústria e irrigação. A poluição orgânica e inorgânica
(efluentes industriais e agrotóxicos) e a eliminação da mata ciliar também contribuem
para elevar o nível de degradação da qualidade da água de grandes extensões dos
principais afluentes do trecho superior do rio Paraná, tornando-a imprópria para uso
do homem e para a vida aquática. De certa forma, as barragens ao longo dos rios têm
contribuído para a auto-depuração e retenção de poluentes, sendo constatado
melhoria da qualidade da água, a jusante das barragens.

Entre as principais bacias hidrográficas da América do Sul, a bacia do Paraná,


é a que sofreu maior número de represamentos para geração de energia. Existem mais
de 130 barragens na bacia, considerando apenas aquelas com alturas superiores a 10
m, que transformaram o rio Paraná e seus principais tributários (Grande, Paranaíba,
Tietê, Paranapanema e Iguaçu) em uma sucessão de lagos. Dos 809 km originais do rio
somente 230 km ainda são de água corrente. Com a construção de Ilha Grande, a
última porção lótica do rio irá desaparecer, e os últimos 30 km, ainda em território
brasileiro, abaixo do reservatório de Itaipu, também irá desaparecer com a
construção do reservatório de Corpus (Argentina/Paraguai).

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O último trecho não represado do rio Paraná apresenta um amplo canal, ora
com uma extensa planície fluvial com pequenas ilhas (mais de 300), ora com grandes
ilhas e uma planície alagável mais restrita. A planície chega a 20 km de largura,
apresentando numerosos canais secundários e lagoas. As flutuações dos níveis da
água, embora com duração prolongada pelos represamentos, ainda mantém a
sazonalidade e uma amplitude média de cinco metros. Este remanescente de várzea
tem importância fundamental na manutenção das espécies de peixes, já eliminadas
dos trechos superiores da bacia, especialmente espécies de grande porte que realizam
extensas migrações reprodutivas. Cerca de 170 espécies de peixes são encontradas
neste trecho do rio Paraná.

Em virtude da abundância e diversidade de peixes, a pesca sempre foi uma


atividade econômica tradicional no Pantanal. A partir de meados da década de 80, o
setor turístico se estruturou para oferecer transporte, hospedagem e serviços
especializados para o pescador amador, que se tornou seu principal cliente. Cerca de
46.161 pescadores amadores, principalmente de São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro,
visitaram o Mato Grosso do Sul entre 1994 e 1995. Dados do mesmo período indicam
que a maior captura ocorreu nos meses de outubro a novembro (época de cheia), nos
rios Paraguai, Miranda, Taquari e Aquidauana.

Rios que formam a bacia:

1. Rio Uruguai
2. Rio Paraguai
3. Rio Iguaçu
4. Rio Paraná
5. Rio Tietê
6. Rio Paranapanema
7. Rio Grande
8. Rio Parnaíba
9. Rio Taquari
10. Rio Sepotuba

bacia do rio são Francisco

A bacia hidrográfica do rio São Francisco tem grande importância para


o país não apenas pelo volume de água transportado em uma região
semi-árida, mas, também, pelo potencial hídrico passível de
aproveitamento e por sua contribuição histórica e econômica para a

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região.

CARACTERIZAÇÃO GERAL

A Bacia Hidrográfica do rio São Francisco abrange 639.219 km2 de área de drenagem
(7,5% do país) e vazão média de 2.850 m3/s (2% do total do país). O rio São Francisco
tem 2.700 km de extensão e nasce na Serra da Canastra em Minas Gerais, escoando
no sentido sul-norte pela Bahia e Pernambuco, quando altera seu curso para este,
chegando ao Oceano Atlântico através da divisa entre Alagoas e Sergipe. A Bacia
possui sete unidades da federação - Bahia (48,2%), Minas Gerais (36,8%),
Pernambuco (10,9%), Alagoas (2,2%), Sergipe (1,2%), Goiás (0,5%), e Distrito
Federal (0,2%) - e 504 municípios (cerca de 9% do total de municípios do país).

Regiões Hidrográficas

Devido à sua extensão e diferentes ambientes percorridos, a Bacia está dividida em 4


regiões: Alto São Francisco - das nascentes até a cidade de Pirapora (111.804km2 -
17,5% da região); Médio São Francisco - de Pirapora até Remanso (339.763km2 -
53% da região); Sub-Médio São Francisco - de Remanso até Paulo Afonso
(155.637km2 - 24,4% da região); e o Baixo São Francisco - de Paulo Afonso até sua foz
(32.013km2 - 5,1% da região). Os Biomas

A Bacia do São Francisco contempla fragmentos dos biomas: floresta Atlântica,


cerrado, caatinga, costeiros e insulares. O cerrado cobre, praticamente, metade da
área da bacia - de Minas Gerais ao oeste e sul da Bahia, enquanto a caatinga
predomina no nordeste da Bahia, onde as condições climáticas são mais severas. Um
exemplar da floresta Atlântica, devastada pelo uso agrícola e pastagens, ocorre no
Alto São Francisco, principalmente nas cabeceiras. Margeando os rios, onde a
umidade é mais elevada, observam-se regiões de Mata Seca.

Em termos quantitativos genéricos, pode-se estimar que a ação antrópica já atingia,


em 1985, 24,8% da área da região. Deste total, as pastagens ocupavam 16,6%,
agricultura 7%; o reflorestamento, 0,9%; e usos diversos, 0,3%.

Localizado em parte da região, o polígono das secas é um território reconhecido pela


legislação como sujeito a períodos críticos de prolongadas estiagens, com várias zonas
geográficas e diferentes índices de aridez. Situa-se majoritariamente na região
Nordeste, porém estende-se até o norte de Minas Gerais. A Bacia do São Francisco
possui 58% da área do polígono além de 270 de seus municípios ali inscritos.

O clima apresenta uma variabilidade associada à transição do úmido para o árido,


com temperatura média anual variando de 18 a 27o C , baixo índice de nebulosidade e
grande incidência de radiação solar. A pluviosidade apresenta média anual de 1.036
mm, sendo que os mais altos valores de precipitação, da ordem de 1.400 mm ocorrem
nas nascentes do Rio e os mais baixos, cerca de 350 mm, entre Sento Sé e Paulo
Afonso, na Bahia. O trimestre mais chuvoso é de novembro a janeiro, contribuindo

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com 55 a 60% da precipitação anual, enquanto o mais seco é de junho a agosto.

A evapotranspiração média é de 896 mm/ano, apresentando valores elevados entre


1.400 mm (sul) a 840 mm (norte), em função das elevadas temperaturas, da
localização geográfica intertropical e da reduzida nebulosidade na maior parte do
ano.

As riquezas da região

Do ponto de vista mineral, a região do São Francisco é um riquíssimo depósito, com


jazidas localizadas principalmente no alto rio das Velhas. As reservas minerais, em
relação às reservas nacionais, são de: 100% de agalmatolito e cádmio; 95% de
ardósia, diamante e serpentinito industrial; 75% de enxofre e zinco; 65% de chumbo;
60% de cristal; 50% de gemas; entre 40 e 20% de dolomito, quartzo, ouro, granito,
cromita, ferro, gnaisse, calcário, mármore e urânio.

No Alto, Médio e Baixo São Francisco há predominância de solos com aptidão para a
agricultura irrigada (latossolos e podzólicos). O Sub-Médio é a área do vale com os
menores potenciais de solos e reduzidas possibilidades de irrigação. Cerca de 13% da
área total da bacia apresenta perda de solo superior a 10 t/ha/ano, o que representa o
limite de tolerância para a maioria dos solos tropicais. Boa parte dessas áreas críticas
é produtora de alimentos e fibras, como os casos dos vales dos rios Abaeté, Velhas e
Pajeú e de áreas do Baixo São Francisco.

O rio São Francisco apresenta a maior biomassa e diversidade de peixes da região,


sendo as principais espécies: a sardinha, a pilombeta, as pequenas piabas, o pacu, a
cachorra, o dourado, a tabarana-branca, o matrinchã, o aragu, o curimatã, a
pirambeba e a piranha, além dos sarapós, tubis, bagres, cascudos, corvinas,
barrigudinho e surubins.

Bacia do rio Tocantins - Araguaia


A bacia do rio Tocantins - Araguaia com uma área superior a 800.000 km2, se
constitui na maior bacia hidrográfica inteiramente situada em território brasileiro.
Seu principal rio formador é o Tocantins, cuja nascente localiza-se no estado de Goiás,
ao norte da cidade de Brasília. Dentre os principais afluentes da bacia Tocantins -
Araguaia, destacam-se os rios do Sono, Palma e Melo Alves, todos localizados na
margem direita do rio Araguaia.

O rio Tocantins desemboca no delta amazônico e embora possua, ao longo do


seu curso, vários rápidos e cascatas, também permite alguma navegação fluvial no seu
trecho desde a cidade de Belém, capital do estado do Pará, até a localidade de Peine,
em Goiás, por cerca de 1.900 km, em épocas de vazões altas. Todavia, considerando-se
os perigosos obstáculos oriundos das corredeiras e bancos de areia durante as secas, só
pode ser considerado utilizável, por todo o ano, de Miracema do Norte (Tocantins)
para jusante.

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O rio Araguaia nasce na serra das Araras, no estado de Mato Grosso, possui
cerca de 2.600 km, e desemboca no rio Tocantins na localidade de São João do
Araguaia, logo antes de Marabá. No extremo nordeste do estado de Mato Grosso, o
rio dividi-se em dois braços, rio Araguaia, pela margem esquerda, e rio Javaés, pela
margem direita, por aproximadamente 320 km, formando assim a ilha de Bananal, a
maior ilha fluvial do mundo. O rio Araguaia, é navegável cerca de 1.160 km, entre São
João do Araguaia e Beleza, porém não possui neste trecho qualquer centro urbano de
grande destaque.

Conclusão
Concluo para os devidos fins este trabalho com imenso prazer pois descobrir
mais ainda sobre oceanos e mares cada função aprendi também sobre cada bacia
hidrográfica da região do Brasil e sua importância para o Brasil. Aprendi também
sobre relevo oceânico principalmente sobre plataforma continental. Declaro concluído
este.

Bibliografia
www.cade.com.br

www.google.com.br

www.potalpositivo.com.br

www.coladaweb.com

www.saibamais.com.br

e na apostila positivo.

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