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A relação de Portugal com o mar é uma realidade que assume um caráter geográfico,
histórico, cultural e económico. Desde logo, a ligação de Portugal ao mar ganhou
relevância durante a época dos Descobrimentos, que marcou decisivamente o início do
processo de globalização. As trocas comerciais, culturais, científicas e tecnológicas daí
resultantes promoveram o grande desenvolvimento do nosso país e marcaram
definitivamente os processos de transmissão de conhecimentos entre os povos; em
portugal muitas populações fixaram-se no litoral, aproveitando o mar e os estuários dos
rios como fonte de sobrevivência (pesca) e meio de transporte (cabotagem), e
desenvolveram-se inúmeras comunidades piscatorias. No entanto, atualmente, o mar é,
para a maioria da sociedade portuguesa, algo distante, intangível e invisível, apesar de
algumas zonas manterem a tradição piscatória, sobrevivendo às alterações ocorridas no
setor das pescas nos últimos 30 anos.
Em termos económicos, a extensão da linha de costa e do espaço marítimo constituem
fontes de riqueza para o país pelas potencialidades que encerram, em contraste com a
reduzida dimensão da plataforma continental.
A ZONA ECONÓMICA EXCLUSIVA - ZEE (na ZEE os países têm direitos de usufruir dos
recursos mas também a obrigação de os proteger)(1 milha marítima = 1 852 m)
Mar Territorial: faixa costeira, até 12 milhas, considerada parte integrante do território
soberano - direitos idênticos para exercer a sua jurisdição.
Zona Contígua: faixa de transição das 12 às 24 milhas onde os Estados exercem
soberania para evitar violações do seu território e mar territorial.
Zona Económica Exclusiva: Faixa costeira com uma largura de 200 milhas, sobre a qual
os países detêm os direitos de exploração, conservação e administração de todos os
recursos piscatórios, do leito do mar e do seu subsolo.