Resumo geogra a 10º ano
ESPAÇO MARÍTIMO Assim as populações viram no
PORTUGUÊS
Vantagens do espaço marítimo:
• Fonte de alimento (pesca,
aquicultura)
• Extração de sal
• Atividades de recreio, lazer e
turismo
• Via de transporte (navegação)
Estas vantagens vão ser
in uenciadas: . linha da costa
. quantidade de recursos
Desvantagens do espaço
marítimo:
• Poluição da água
• Sobre-exploração dos
recursos piscatórios
• Di culdade de scalização da
ZEE
• Pressão sobre as áreas
costeiras
Soluções: -reforço de
vigilância
- regulamento das pescas
- Proteção dos recursos
As principais características
do espaço português
Portugal, localizado no extremo
sudoeste da Europa, tem o mar
como limite natural na sua
costa ocidental e meridional, o
que corresponde, juntamente
com as suas 11 ilhas, a mais de
2500 km de linha de costa.
Que têm uma importância
fulcral para o país.
fl
fi
fl
fi
fi
litoral um foco de atração,
sendo esta faixa do país palco
de concentração da população
e atividades económicas-
litoralização.
Litoralização- processo de
progressiva concentração de
população e atividades
económicas ao longo da faixa
litoral, associado á perda de
importância do interior.
Pois é junto ao mar que se
desenvolvem as atividades
como a pesca, aquicultura, a
extração de sal, as atividades
de recreio, de lazer e de
turismo e onde se concentram,
as indústrias, os serviços, o
comércio e as atividades
portuárias.
QUAL A AÇÃO DO MAR
SOBRE A LINHA DA COSTA?
Linha da costa- Faixa de
superfície terrestre que se
encontra em contacto sobre as
terras emersas e o mar ou
oceano.
O litoral está em constante
alteração devido:
- Aos movimentos tectónicos
e alterações climáticas que
se re etem nas oscilações do
nível do mar. Existem áreas
 Resumo geogra a 10º ano
do litoral nacional que no
passado:
• Estiveram submersas e que
devido á regressão marinha
hoje estão emersas- costas
de emersão
• Estiveram emersas e que
devido a transgressões
marinhas ( provocado pelas
alterações climáticas-
aumento da temperatura) hoje
estão submersas- costas de
submersão
- Á ação antrópica que
frequentemente intensi ca a
ação erosiva do mar através,
por exemplo, da construção
de barragens, da extração de
areias, da construção de
esporões e da construção de
sistemas lunares.
- Á in uência das águas
oceânicas, que vão
desempenhar um papel
importante como agente
erosivo e modelador da
linha da costa, através dos
processos de desgaste,
transporte e acumulação dos
sedimentos.
Ação erosiva do mar
Erosão química - processo
de desgaste devido á
alteração decomposição
química dos minerais
constituintes das rochas .
fi
fl
fi
fi
Erosão mecânica- processo
que resulta do desgaste de
uma rocha por fricção ou
ação mecânica da rocha,
contribuindo para o
destacamento das partículas
das rochas.
Ambas dependem de fatores
como:
.características das formações
rochosas
.correntes marítimas
.ondulação
.ação das marés
.velocidade e direção dos
ventos
O mar é um agente erosivo
onde os materiais, retirados ao
litoral ou transportados pelas
correntes marítimas e pelos
rios, são projetados pelas
ondas contra as vertentes
litorais, que sofrem, então uma
intensa erosão mecânica-
abrasão marinha.
A abrasão marinha é
responsável pelas constantes
alterações climáticas da
con guração da costa
portuguesa, fazendo se sentir
com maior ou menor
intensidade de acordo com:
• As características das
formações rochosas em
contacto com o mar,
• As correntes marítimas,
 Resumo geogra a 10º ano
• A quantidade de materiais
transportados pelas ondas,
• A velocidade e a direção do
vento.
QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS
DA AÇÃO EROSIVA DO MAR?
A linha da costa nacional têm
um traçado muito retilíneo e
pouco recortado, ou seja com
poucas reentrâncias ou
saliências.
Contudo a erosão marinha
provoca o surgimento de
formas de relevo no litoral
diversi cadas como os
promontórios, ilhéus, as grutas
e as baías.
TIPOS DE COSTA
Costa de arriba é uma costa
alta e escarpada talhada em
a oramentos rochosos de
elementos de elevado grau
de dureza, como o granito e
fl
fi
fi
fi
fi
o xisto. Pode ser
acompanhada por pequenas
extensões de areia ou
falésias ,muitas vezes só
visíveis na maré baixa, pois,
durante a maré alta, cam
submersas.
Costa de praia ou costa
baixa e arenosa
frequentemente associada a
sistemas dunares.
Costa de arribas baixas ou
rochosa
Mapa de con guração geral da
linha da costa portuguesa
(pg.296)
COMO SE FORMA UMA
ARRIBA MORTA OU FÓSSIL?
Através da abrasão marinha,
que se vai fazer sentir mais
intensa nos setores de rocha
branda, que por norma estão
localizados na base da arriba.
Desta forma, a ação contínua
do mar na base da arriba acaba
por originar o seu recuo, dando
origem a uma arriba fóssil ou
morta.
Arriba morta ou fóssil- Arriba
que em virtude do seu recuo, já
não sofre a ação erosiva do
mar.
Plataforma de abrasão-
Superfície litoral ligeiramente
inclinada, constituída por
materiais rochosos de
diferentes dimensões, que ao
 Resumo geogra a 10º ano
longo do tempo, são triturados
e arredondados pelo mar.
Plataforma de acumulação-
ca submersa e resulta da
acumulação dos materiais
desgastados na arriba, o que
provoca o prolongamento da
plataforma de abrasão.
Quais os principais acidentes
litorais?
O traçado retilíneo e pouco
recortado da costa litoral, faz
da costa portuguesa um local
pouco privilegiado para a
localização de portos de pesca.
fi
fi
No
entanto
existem ao longo da costa,
alguns acidentes da costa,
associados :
• A reentrâncias como baías,
estuários e deltas, resultantes
de antigos avanços do mar, a
formações geológicas mais
brandas e ao assoreamento
de antigos vales;
• A saliências, como os cabos,
que estão associados á costa
de arriba, resultantes de
antigas regressões do mar e a
formações geológicas mais
resistentes á erosão.
Estes acidentes naturais que se
distribuem ao longo da costa
acabam por desempenhar um
papel importante na
 Resumo geogra a 10º ano
localização dos portos
marítimos, já que são os
únicos locais abrigados ao
longo do litoral. Os portos
localizam-se a sul destes
acidentes, de forma a carem
protegidos dos ventos de
Oeste e Noroeste e das
correntes marítimas do
sentido de Norte para sul.
Os principais acidentes
litorais são:
• Ha -delta (ria de aveiro)
• Tômbolo de Peniche
• Lido de Faro
• Concha de S.Martinho do
Porto
• Estuário do Tejo e do Sado
• Cabos
Concha de S.Martinho
pequena baía limitada por
vertentes abruptas. Resultou de
um vasto golfo cujas
ff
ff
fi
fi
dimensões foram sendo
reduzidas devido à acumulação
de sedimentos marinhos.
Tômbolo de Peniche istmo
que se formou devido á
acumulação de sedimentos
arenosos transportados pelas
correntes marítimas. Esta uniu
a pequena ilha de Peniche ao
continente.
Estuário do Tejo e do Sado
Juntamente com o do
Mondego, são os principais
acidentes da costa portuguesa.
Esta importância resulta:
- da sua dimensão e riqueza
ecológica que permitiu o
desenvolvimento das
atividades portuárias;
- Da sua humidade e riqueza
ecológica que permitiram a
construção de reservas
naturais.
Ha -delta
Resultou da regressão marinha,
da acumulação de sedimentos
transportados pelo rio Vouga
( que constituíram pequenas
ilhotas arenosas) e da
deposição de areias pelas
correntes marítimas, que a
ocidente formaram um cordão
arenoso de norte para sul
(1km). O que levou á
necessidade de abrir um canal.
 Resumo geogra a 10º ano
Lido de Faro
Zona lagunar, constituída por
numerosas e pequenas ilhotas
arenosas, rodeadas por
extensões cordões de areia,
envolvidos por canais que
ligam ao mar e que permitem a
passagem de embarcações.
Cabo de S.Vicente
Saliências em áreas de costa
alta e rochosa.
A plataforma continental
Plataforma continental-
Unidade morfológica contígua
ao continente, ligeiramente
inclinada, que se estende até
uma profundidade média de
200 metros.
A plataforma continental é do
ponto de vista biológico, uma
área muito rica , e por isso
importantíssima para o homem
e para o desenvolvimento da
pesca. Além disso é rica em
recursos do subsolo (petróleo
e outros recursos minerais)
A riqueza da plataforma
continental e a abundância de
pescado resultam:
• Da elevada agitação das
águas o que as torna muito
ricas em oxigénio,
fl
fl
fi
fi
• Da sua profundidade, o que
facilita a penetração de luz
solar
• Da sua abundância de
Plâncton (seres vivos
microscópicos de origem
animal (zooplâncton) e
vegetal ( toplâncton), que
estão na base da alimentação
das espécies) resultante das
condições favoráveis de luz
solar e oxigénio
• Da a uência de resíduos
orgânicos (espécies animais
e vegetais) inorgânicos
(paus, sedimentos)
transportados pelos rios
• Da baixa salinidade
resultante da grande agitação
das águas e da receção das
águas uviais
Em Portugal, as características
da plataforma continental não
são muito favoráveis á
existência de espécies
piscícolas. Isa facto deve-se
quase exclusivamente á sua
largura, que transforma na
plataforma mais estreita da
Europa Ocidental. A sua
largura oscila entre os 30km e
os 60km, sendo ao largo do
cabo da Roca que atinge a
largura máxima -70 km.
Resumo geogra a 10º ano
Nos Açores e na Madeira é
quase inexistente devido á
origem vulcânica.
Mapa (pag.301)
RELEVO SUBMARINO
Talude continental- Unidade
morfológica submarina com um
declive abrupto, que liga a
plataforma continental ás
planícies abissais. Estende-se
desde os 200m de
profundidade até,
sensivelmente aos 300m de
profundidade
Canhão submarino- Vale em
garganta, ao muito encaixado,
e com vertentes abruptas.
Crista médio-oceânica-
Cadeia montanhosa submarina
de natureza vulcânica, que se
estende a meio do oceano
atlântico.
Rifte- é a designação dada às
zonas do globo, onde a crosta
terrestre e a litosfera associada
estão a sofrer uma fratura
acompanhada por um
afastamento em direções
opostas de porções vizinhas
da superfície terrestre.
Plânissie abissal- Unidade
morfológica submarina
relativamente plana, localizada
fi
entre os 4600 e 5500 m de
profundidade.
Fossa submarina- Depressão
submarina, estreita e profunda,
que se estende a partir da
planície abissal até aos 10000
metros de profundidade.
COMO É QUE AS
CORRENTES MARÍTMAS
INFLUENCIAM A OBTENÇÃO
DE PESCADO?
*correntes marítimas:
deslocamento de grandes
massas de água, que, de
acordo, com a orientação dos
movimentos, podem ser
horizontais ou verticais e, de
acordo com a temperatura
relativa da água, podem ser
quentes ou frias.
Apesar das correntes frias
serem as mais favoráveis para
a formação de plâncton e,
consequentemente, para a
concentração de espécies
piscatórias, é nas zonas de
contacto entre as correntes
quentes e frias, que se
concentra maior quantidade
e diversidade destas
espécies. Assim, a
.grande agitação e
oxigenação das águas
. A abundância de plâncton
Resumo geogra a 10º ano
. A diferença de temperatura
(temperatura de água
temperada)
. Salinidade
Fazem da área de con uência
das correntes uma importante
zona em termos de espécies
piscícolas, pois nela coexistem
espécies típicas de cada uma
das correntes.
A costa ocidental portuguesa
sofre a in uência da corrente
de Portugal.
Esta corrente:
.é uma rami cação da corrente
quente do golfo do México que
surge no golfo do México e é
arrastada pelos ventos de
Oeste e Sudoeste para
Nordeste em direção á Europa
. Têm uma direção norte-sul,
prolongando-se até Cabo
Verde, para sul do Cabo de São
Vicente é conhecida como
corrente das canárias.
Upwelling - corrente de
compensação de águas frias,
ou seja, as correntes
ascendentes (do fundo para a
superfície) compensam as
correntes descendentes (da
superfície para o fundo)
Como se forma o upwelling?
A ocorrência dos ventos fortes
do quadrante norte (nortada),
que se fazem sentir ao longo da
fl
fi
fi
fl
fi
costa ocidental, são desviados
pela força de Coriolis,
arrastando consigo para o largo
as águas quentes super ciais.
Desenvolve-se assim, uma
corrente de compensação, ou
seja, as águas frias profundas
ascendem á superfícies para
substituir as que foram
afastadas pelo vento, levando a
um aumento da agitação das
águas e a uma diminuição da
temperatura, o que se traduz
numa maior oxigenação das
águas e numa maior
abundância de plâncton e
outros nutrientes.
ZONA ECONÓMICA
EXCLUSICA (ZEE)
A ZEE é o prolongamento do
Mar territorial e a sua
extensão é determinada a partir
da linha de costa até 200
milhas marítimas (cerca de 350
km)
Portugal vê consagrada a sua
ZEE em 1977, estando este
espaço marítimo, com os
recursos naturais, vivos ou não,
sujeito á sua soberania e
jurisdição.
Portugal com 1700 000 km
quadrados, possui uma das
maiores ZEE do mundo e a 3º
da Europa devido á inclusão
da parte correspondente ás
 Resumo geogra a 10º ano
ilhas autónomas, que
correspondem a cerca de 80
por cento do território marítimo
de Portugal.
Em 1997, Portugal rati cou a
Convenção das Nações
Unidas sobre o direito do mar
de 1982, o que lhe permite ter:
• O direito soberano para a
prospeção e exploração
económica dos recursos
naturais da sua plataforma
continental (vantagem)
• O direito exclusivo de
autorizar as sondagens na
plataforma continental
(vantagem)
• A obrigação de gerir os seus
recursos de uma forma
sustentável
O alargamento da plataforma
continental portuguesa poderá
ser positivo para o país, quer
ao nível da soberania sobre o
espaço marítimo mais amplo,
quer ao nível dos recursos
naturais (como o petróleo, gás
natural, minérios e moluscos),
pois apesar da extinção da
ZEE nacional, esta não têm
uma grande riqueza biológica
em termos de recursos
piscícolas e de recursos
minerais. Este facto deve-se,
como referimos anteriormente,
sobretudo:
fl
fi
fi
Á plataforma continental,
que é pouco extensa (30 a 60
km) e, por isso, limitada em
termos de recursos
biológicos, não havendo para
além dela grande quantidade
de bancos de pesca,
Á exploração intensa que
tem sido feita na plataforma
continental portuguesa
A ATIVIDADE PISCATÓRIA
Atividade piscatória - É o uso
dos recursos marítimos e
uviais para o desenvolvimento
de uma determinada área (país,
cidade, etc.) a nível
socioeconómico, sobretudo
nas áreas costeiras,
contribuindo para o
desenvolvimento local, para a
criação e manutenção do
emprego e outras atividades
económicas.
O setor das pescas sempre foi
vital para Portugal, tendo uma
importância social, local e
regional, uma vez que: (teste)
• É uma importante fonte de
subsistência para muitas
populações ribeirinhas, que,
na sua maioria dependem,
quase na totalidade, da pesca
e de atividades relacionadas
• Os seus efeitos
multiplicadores traduzem o
surgimento de outras
Resumo geogra a 10º ano
atividades, geradoras de
emprego, como a
• indústria de transformação
de pescado,
• o abastecimento do
mercado com os respetivos
produtos,
• O turismo,
• A restauração,
• O fabrico de redes e
apetrechos de pesca
• E uma fracção signi cativa
da indústria da construção
naval
Contudo, os condicionalismo
físicos desfavoráveis da costa
portuguesa, sobretudo a
estreita plataforma
continental, têm se re etido na
fraca diversidade das
espécies piscícolas das águas
nacionais e,
consequentemente, na
evolução do setor nacional das
pescas que têm evidenciado :
- A dependência em relação a
pesqueiros externos (águas
internacionais)
- O elevado esforço exercido
nas águas nacionais
(aquicultura em rios, lagos,
barragens)
Quais as principais áreas de
pesca?
Os portugueses têm uma
necessidade crescente de
procurar águas internacionais e
fi
fi
fl
a ZEE de outros países de
forma a satisfazerem o
consumo interno.
Portugal como membro da
União Europeia está
dependente das normas
comunitárias, estabelecidas
pela Política Comum das
Pescas (PCP)
Assim, as normas referentes ao
exercício desta atividade são
cada vez mais restritas, pois
cada vez mais os países
costeiros desenvolvem
medidas que visam um maior
controlo e redução da pesca,
quer através de licenças, quer
de quotas (parte do total
autorizado de captura (TAC)
repartido segundo critério
diferentes tais como países,
regiões, frotas ou
embarcações), tendo em vista a
gestão do stock.
As principais zonas de pesca
(zona onde se efetua a captura)
procuradas pela frota nacional
localizam-se :
• No Atlântico Norte:
- Atlântico Noroeste (NAFO-
Organização da pesca do
atlântico Noroeste)
- Atlântico Nordeste (NEAFC-
Svalbard/ Noruega e mar
Irminger - comissão da
Resumo geogra a 10º ano
pesca do atlÂntico
Nordeste),
• No Atlântico Central
( Marrocos, Mauritânia e
Guiné Bissau)
• No Atlântico Sul (Ilhas
Falkland)
Mapa pg. 314
As infra-estruturas portuárias
e a frota
As infra-estruturas portuárias
são muito importantes para a
atividade da pesca, porque
permitem:
• A realização de operações
de carga e descarga
• A conservação do pescado
• O escoamento do pescado
no mercado
As infra-estruturas mais
importantes em Portugal são:
- O Porto de Leixões (porto)
- O Porto de Sines
Contudo, as infraestruturas
portuárias nacionais têm
constituído um impedimento á
boa conservação e seu
rápido escoamento do
pescado no mercado, devido:
- Ás técnicas de descargas
serem ainda, no geral,
rudimentares
- Á pequena dimensão, pois
têm capacidade para um
fi
fi
pequeno volume de cargas e
descargas, cujos
equipamentos estão na
maioria obsoletos,
- Á ausência de barreiras
protetoras e de cais de
acostagem e de
desembarque
- Á sua localização, pois têm
difíceis acessos
- Á falta de instalação para
conservação do pescado
- Á existência de alguma lotas
sem os mínimos de
condições de higiene
COMO SE CARACTERIZA A
FROTA PESQUEIRA?
A frota pesqueira portuguesa
vai estar relacionada com as
áreas de pesca e com a
tecnologia utilizada.
Área de pesca:
LOCAL COSTEIRA LARGO
Tecnologia utilizada:
ARTESANAL INDUSTRIAL
A frota de pesca portuguesa,
de acordo com a área que
opera, pode classi car-se
como frota de:
• Pesca local e costeira:
quando as embarcações
 Resumo geogra a 10º ano
operam nas águas nacionais
e adjacentes
• Pesca do largo ou
longínquo: quando as
embarcações atuam em
pesqueiros longínquos, ou
seja, em águas internacionais
ou de países terceiros
ÁREAS DE PESCA
Pesca local
Por ser praticada em águas
interiores ou perto da costa-
até 6 milhas
Este tipo de pesca está
associado:
• Ao tempo de permanência do
mar ser curto
• A um elevado número de
embarcações de pequenas
dimensões
• Á utilização de artes de pesca
diversi cadas
• Á criação de um maior
número de postos de trabalho
• Ao desembarque do pescado
fresco de maior valor
comercial como a pescada, a
xaputa, a lampreia…
Pesca costeira
Por ser praticadas em áreas
mais afastadas da costa, a uma
distância superior a 6 milhas da
linha da costa
fi
fi
Este tipo de pescaste
associado:
• Á utilização de embarcações
maiores ( dotadas de maior
autonomia e de melhores
condições de conservação do
pescado a bordo)
• A um tempo de permanência
no mar maior, entre 2 a 3
semanas
Pesca do largo ou longínqua
Por ser praticada em águas
internacionais ou ZEE
estrangeiras, nomeadamente
mo AtlÂntico Norte, na costa
ocidental africana e no
Atlântico Sul
Este tipo de pesca está
associado:
Á utilização de grandes
navios (com grande
autonomia, equipados com
tecnologia que permitem a
transformação, a
conservação e congelação
do pescado)
A um tempo de permanência
no mar de semanas/ a meses
TECNOLOGIA UTILIZADA
Pesca artesanal:
• Utiliza meios e técnicas
tradicionais e pouco
evoluídas, como a linha ou os
anzóis
 Resumo geogra a 10º ano
• Embarcações de pequena
tonelagem e muitas vezes
desprovidas de motor.
• O que leva a que por um
lado seja praticada em águas
próximo da costa e por outro
que a permanência no mar
seja curta
• A tripulação e captura são
reduzidas
Pesca industrial:
Utiliza técnicas avançadas e
e cazes na captura dos
cardumes, que permitem a
captura de elevadas
quantidades de pescado
A captura dos cardumes ser
facilitada pelo apoio a meios
tecnologicamente avançados
(sondas,GPS,..)
Integra embarcações de
grande tonelagem e bem
equipadas
Tempo no mar é de semanas
ou meses
Política Comum das Pescas
(PCP)
Têm se feito sentir no setor, em
geral. Assim, o cumprimento
das normas estabelecidas
traduzem-se na necessidade
de redimensionamento da
frota, tendo em vista a sua
adequação, em termos de
capacidade, aos recursos
disponíveis (que se encontrar
muito desequilibrados), e na
fi
fi
fl
fl
necessidade e apostar na
renovação e modernização
da frota, tem re etido:
- O decréscimo do número
de embarcações
licenciadas (apesar de
também ser um re exo da
diminuição do número de
pescadores —— devido à
maior parte destes terem
passado á reforma ou terem
abandonado a atividade)
- A reconversão das
embarcações através da
aquisição de novas
unidades, em substituição
das mais envelhecidas e
desajustadas ( que
constituem ainda maior parte
da nossa frota)
Assim, a frota de nacional tem
registado:
• Um decréscimo do número
de embarcações licenciadas
• Um ligeiro aumento na saída
de embarcações
• Uma diminuição na entrada
de embarcações
• O predomínio das
embarcações de pequena
dimensão
• O menor peso das grandes
embarcações
As embarcações de
pequenas dimensões, isto é
 Resumo geogra a 10º ano
com menor tonelagem. São as
mais representativas do país,
revestindo-se de uma grande
importância socioeconómica
para o setor das pescas, uma
vez que:
- Ao nivel socioeconómico a
atividade destas
embarcações é dirigida à
captura de espécies de
grande valor comercial,
nomeadamente o robalo, o
linguado, o polvo e o choco.
- Ao nível social, a atividade
é, na maior parte das
situações, a única fonte de
subsistência de um número
elevado de famílias, nas
quais as tripulações
pertencem, normalmente ao
mesmo agregado familiar.
As capturas e as descargas
do pescado
A frota de pesca nacional, tem
registado um recuo no número
de embarcações licenciadas.
Contudo, isto não signi ca que
o número de embarcações
licenciadas também tenha
diminuído. Assim tem-se
assistido, na generalidade, a
um aumento do número de
licenças de pesca, devido a
fatores como:
fi
fi
fi
fi
A crescente necessidade de
procurar recursos
alternativos, que permitam
inclusive uma viabilização
económica da atividade,
através de uma
diversi cação das espécies
exploradas
O aumento de licenças
atribuídas na Região
Autónoma dos Açores ás
embarcações que entraram
na frota de pesca durante
2010.
Ao nível de capturas, nos
últimos anos assistiu-se a uma
diminuição das capturas, quer
nas águas nacionais quer, de
forma mais acentuada e
signi cativa nas águas de
pesca longínqua.
Assim, o decréscimo registado
foi uma consequência:
• Da criação de Zonas
Económicas Exclusivas (ZEE)
• Da situação vivida em alguns
países e do desenvolvimento
de novas políticas (caso da.
Independência de Namíbia)
• Da implantação de medidas
de controlo e de gestão dos
recursos mais restritivas em
determinadas áreas de pesca
 Resumo geogra a 10º ano
• Da menor utilização das
possibilidades de pesca que
Portugal dispõe em águas
espanholas, sobretudo de
sardinha, carapau e cavala.
A estrutura do volume de
capturas está relacionada com
o tipo de arte de pesca.
Assim, a pesca polivalente
continua a ser predominante,
segundada pesca do cerco e
depois pela do arrasto.
Principais regiões de descargas
correspondem as principais
regiões de captura. Como o
Porto de Matosinhos
Frota de arrasto (8,7%):
embarcações especialmente
armadas para a pesca por
arrasto.
A pesca de arrasto é um
método de pesca que envolve
puxar uma rede de
pesca através da água atrás de
um ou mais barcos.
Frota de cerco (40,6%): estas
embarcações atuam
normalmente junto á costa
Por pesca de cerco entende-
se qualquer método de pesca
que utiliza uma parede de rede
sempre longa e alta, que é
largada de modo a cercar as
presas e a reduzir a sua
capacidade de fuga.
fi
fi
fi
Frota polivalente (50,8%):
embarcações que estão
equipadas para o uso
alternativo de duas ou mais
artes de pesca, sem ser
necessário fazer mudanças
signi cativas. Incluem todas as
embarcações de pesca local e
costeira que não efetuam
exclusivamente, a pesca por
arrasto e a pesca por cerco
A AQUICULTURA
A aquicultura é uma alternativa
ás formas tradicionais de
abastecimento . Constitui uma
das soluções para o
repovoamento dos mares e
para o setor pesqueiro,
sobretudo numa altura e que
cresce a consciência que os
recursos do oceano são
inesgotáveis e que a sobre-
exploração dos stocks pode
por em causa a viabilidade
económica das pescas e a
manutenção e reprodução das
espécies.
A aquicultura portuguesa
está bem posicionada para
tirar partido de um mercado
nacional grande consumidor de
peixe e de um mercado
comunitário altamente
de citário em produtos de
pesca.
Objetivos da aquicultura

 Resumo geogra a 10º ano
• Criar emprego
• Disponibilizar aos
consumidores produtos de
qualidade e saudáveis
• Promover padrões de
salubridade e bem- estar
animal para as espécies
criadas
• Assegurar o desenvolvimento
ambiental equilibrado da
atividade aquícola
A aquicultura, desde que
corretamente exercida, não
deve ser considerada como
uma ameaça ao ecossistema,
nem o seu futuro hipotecado a
favor de outros atividades
utilizadores das mesmas zonas
costeiras.
A aquicultura têm estado
associada á produção de
moluscos e bivalves
(amêijoas e ostras) , para o
desenvolvimento da
piscicultura, registado nos
últimos anos, com o
predomínio da dourada e do
pregado.
Este resultou da adoção de
tecnologias mais adequadas ás
espécies produzidas, com a
melhoria da qualidade das
rações.
No entanto, apesar de Portugal
possuir condições favoráveis
ao desenvolvimento da
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aquicultura, a sua produção
tem cado aquém das
expectativas, tendo um peso
reduzido no setor da pesca.
História da aquicultura
Até meados da década de
1980, a produção aquícola:
- Baseava-se
predominantemente na
criação em água doce de
espécies como a truta e, em
áreas de marés nas foz dos
rios e nas rias de bivalves,
como a amêijoa, o berbigão
e a ostra,
- A criação de espécies
marinhas tinha pouca
expressividade e praticava-
se quase exclusivamente em
tanques de reservas de
salinas.
Contudo, a partir deste
período, com a
implementação da Política
Comum das Pescas, a
aquicultura em Portugal passou
a ter alguma expressividade o
que se re etiu:
No aumento do número de
estabelecimentos
No aumento da produção em
águas salobras e marinhas
No decréscimo da produção
em água doce
 Resumo geogra a 10º ano
Desde 1999, a produção
aquícola tem sofrido, no geral
um decréscimo. O decréscimo
da produção aquícola é uma
consequência de fatores como:
- A conjuntura económica
pouco favorável
- A fraca aposta na
diversi cação de espécies a
produzir
- A reduzida certi cação do
produto e do processo
criativo
- O predomínio de pequenas
empresas, com
estabelecimentos de
pequena dimensão, o que
representa di culdades de
redução dos custos de
produção, sendo, por isso,
pouco competitivas no
mercado
Assiste-se ainda ao facto:
• Da produção em água doce
continuar a perder
importância
• Da produção em águas
salobras e marinhas
continuar a manter a
importância e tendência de
crescimento
Em 2009, a produção aquícola
evidenciou que:
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Em águas salobras e
marinhas:
- A produção de peixe
representou em cerca de
40% da produção aquícola
total
- A produção de moluscos
representam cerca de 42%
da produção total
Em águas doces:
- A produção de trota
predominou
A indústria transformadora
dos produtos de pesca e
aquicultura
Industria transformadora- É
uma industria dedicada
exclusivamente á
transformação das diferentes
matérias primas em produtos e
bem acabados e prontos a ser
consumidos.
A indústria transformadora
dos produtos de pesca e
aquicultura está associada á
produção alimentar, logo é uma
atividade importante para o
abastecimento da população,
pois a população portuguesa
tem +, como referido, o peixe
na base da sua dieta alimentar.
A indústria transformadora dos
produtos de pesca e
 Resumo geogra a 10º ano
aquicultura subdivide-se em 3
setores:
• No subsetor dos
congelados, que tem
registado um aumento, sendo
a nível nacional o
predominante.
As fábricas localizam-se por
todo o território, apesar de se
concentrarem junto aos portos
de pesca- Matosinhos, Aveiro,
Peniche, Sines, Olhão
• No subsetor dos secos e
salgados, que tem registado
um aumento, sendo o
segundo mais importante a
nível nacional, localizam-se
sobretudo na região Centro.
• No subsetor preparações e
conservas, que tem
registado um decréscimo a
nível nacional, devido á
diminuição da produção de
vários tipos de conservas.
Contudo veri cou-se um
acréscimo da produção das
conservas de atum,
resultante:
- Da diminuição do preço das
matérias-primas, como o
azeite (aumento da produção
e preços mais competitivos)
- Da estratégia promocional
para desenvolver a produção
destes produtos
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A quali cação da mão de
obra
Desde a ultima década assiste-
se a um decréscimo dos
pescadores matriculados nas
capitanias do continente e
regiões Autónomas
Em termos regionais, o maior
numero de pescadores
matriculados encontra-se no
Norte, seguida da região
centro proporcionada por
condições naturais favoráveis á
prática da pesca pela ria de
Aveiro, Algarve proporcionada
pela ria Formosa e os Açores.
O setor pesqueiro português
encontra-se ainda atrasado, o
que em parte se deve ao facto
de ter uma população ativa:
• Marcada pelo peso de idades
mais elevadas
• Com um baixo nivel de
instrução, que corresponde,
na maioria, á escolaridade
obrigatória. Contudo, existem
também um elevado número
de pescadores que não têm
sequer a escolaridade
obrigatória, e em muitos
casos são mesmo
analfabetos.
O atraso de Portugal
relativamente aos países
comunitários pode ser
atenuado com o investimento
 Resumo geogra a 10º ano
na instrução e quali cação da
população que se dedica a esta
atividade pois permite:
- O rejuvenescimento da
população pesqueira
- A maior capacidade para
compreender as
necessidades de preservar
os recursos existentes,
através da pratica de uma
pesca seletiva que respeite
as normas comunitárias
- O aumento da
produtividade — através do
aumento do nível de
instrução o que permite ter
consciência que os recursos
não são in nitos.
Nos nais dos anos 80 e inicio
dos anos 90 do século XX,
investiu-se na formação de
pescadores,
independentemente da idade
ou anos de experiência. Assim,
surgem a partir de 1986, ao
longo da costa, centros de
formação pro ssional para o
setor da pesca -
FORPESCAS- que abrangem
os principais portos do pais.
Em 2008, a extinção do centro
de formação pro ssional
FORPESCAS deu lugar ao
Centro de Formação
Pro ssional das Pescas e do
Mar - FOR-MAR
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Contudo, os resultados do
investimento na formação de
pescadores não são muito
animadores, dado que o
número de formandos tem
diminuído desde 1994. Este
decréscimo poderá ser uma
consequência :
Do fraco interesse pela pesca
da população ativa jovem
Das condições pouco
aliciantes oferecidas aos
jovens em termos de trabalho
e vida a obro
Dos pescadores
considerarem insu cientes os
apoios concedidos á
frequência das ações de
formação
Da recessão do mercado de
emprego
A GESTÃO DO ESPAÇO
MARÍTIMO
Quais os problemas?
• A sobre exploração dos
recursos
- Redução dos stocks
- Especies em vias de
extinção
• A poluição das águas
- Marés negras
Resumo geogra a 10º ano
- Descargas- indústria,
agropecuária, atividades
turísticas/ domésticas
Quais os problemas que se
colocam á gestão e controlo
da ZEE
Portugal devido á sua
localização geográ ca, á
extensão da ZEE e á pressão
demográ ca exercida sobre o
litoral tem uma necessidade
crescente de gestão e
controlo do seu espaço
marítimo, de forma que
consiga combater os
problemas:
• A sobre exploração de
recursos e conservação da
natureza (espécies em vias
de extinção)
• A poluição das águas
nacionais (marés negras)
• A pressão urbanística
• A erosão e riscos de
acidentes costeiros
• Os problemas institucionais
A sobre-exploração dos
recursos: a necessidade de
controlar e scalizar a ZEE
A sobre-exploração dos
recursos é um problema atual,
que obriga a que os países
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costeiros, como Portugal,
procedam a um maior controlo
das águas.
Portugal tem a
responsabilidade de vigiar e
controlar atividades da frota
nacional e da frota estrangeira
que operam nas águas
nacionais.
Assim, o controlo, a vigilância e
a gestão da ZEE nacional
passam pela investigação de
todo o seu potencial piscícola ,
e pela sua scalização, de
forma a cumprir as normas
comunitárias de conservação e
de gestão dos recursos da
pesca, no âmbito da Política
Comum de Pescas, como por
exemplo:
- A malhassem das redes,
devido ao estabelecimento
de malhas mínimas das
redes, com o objetivo de
proteger os peixes jovens
- O tamanho e peso do
pescado, devido ao
estabelecimento de
tamanhos e pesos mínimos
por espécie a capturar
- As quotas de pesca e total
admissível de captura
(TAC), devido á xação anual
das quantidades máximas de
captura para as espécies
sobre-exploradas
- As especies protegidas,
havendo mesmo a
 Resumo geogra a 10º ano
determinação de limitações
das atividades de pesca em
determinadas zonas e
também, em alguns casos,
em determinadas épocas di
anos
- As artes de pesca
- A poluição do mar
- A segurança (evitar a pesca
ilegal — é necessário licença
para pescar e as
embarcações devem estar
identi cadas)
A poluição das águas
nacionais
A poluição das águas
nacionais é um problema
crescente e têm
consequências catastró cas
ao nível:
• Da pesca e da aquicultura,
uma vez que têm contribuído
para a redução dos stocks
piscícolas,
• Do turismo e dos desportos
náuticos, pois contribui para
a destruição das áreas
costeiras enquanto áreas de
lazer
A poluição das águas da ZEE
nacional deve-se:
Ao derrame de petróleo ou
outras substâncias por
petroleiros acidentados ou
pela lavagem de tanques
(de onde provém a grande
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maioria dos hidrocarbonetos
derramados) o que provoca
as chamadas marés negras
Às descargas, efetuadas
pelas indústrias nos rios,
que acabam por desaguar
nas áreas costeiras. Assim,
essas áreas encontram-se
muito poluídas, o que se
re ete na mortalidade das
espécies piscícolas
Á contaminação das águas
uviais e consequentemente
das marítimas devido ao
lançamento das águas
provenientes das atividades
agropecuárias e agrícolas
Às aguas residuais dos
esgotos oriundos das
atividades domésticas e
hoteleiras
A rentabilização do litoral e
dos recursos marítimos
Quais as soluções?
• Maior controlo e scalização
da ZEE
• O comprimento das normas
internacionais e comunitárias
-a prática de uma pesca
sustentável
• Valorização de outros
recursos
 Resumo geogra a 10º ano
• Ordenamento do litoral
-POOC
• Informação e sensibilização
para a proteção ambiental
Quais as medidas que estão
ai nível do setor das pescas?
O reforço da capacidade de
vigilância do espaço marítimo
nacional é um fator
fundamental para a
preservação dos recursos
marinhos e para a sua
sustentabilidade. A
inexistência de um controlo
e caz poderá traduzir-se:
No progressivo
esgotamento dos recursos
piscatórios existentes na
nossa água, devido à captura
de espécies não permitidas,
em função do seu tamanho e
peso
No aumento da poluição
marítima e consequentes
catástrofes ambientais,
resultantes das descargas de
petróleo ou outras
substâncias nocivas
Na utilização da ZEE para o
trá co de cargas proibidas
Algumas di culdades têm
surgido na gestão e no
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controlo do espaço marítimo
nacional, como:
- A extensão da ZEE
nacional, com cerca de 1 700
000 km2
- A carência de meios
técnicos, como
embarcações rápidas,
recursos humanos e meios
informáticos, que permitam
prevenir e punir as infrações
cometidas por embarcações,
nacionais e estrangeiras, que
operam na ZEE nacional
Quais as medidas tomadas
ao nível da proteção e do
ordenamento das áreas
costeiras?
A erosão costeira, e a elevada
pressão sobre a linha da costa,
como referido, afeta uma
percentagem signi cativa do
litoral nacional e tem originado
a arti cialização da linha das
costa, a degradação e a
destruição dos sistemas
naturais e o empobrecimento
paisagístico.
Assim, os Planos de
Ordenamento da Orla
Costeira (POOC) têm como
objetivo o desenvolvimento da
orla costeira e a promoção da
defesa e conservação da
natureza.
 Resumo geogra a 10º ano

Estes planos são

fundamentais:
Na promoção e
ordenamento dos diferentes
usos e atividades

Na valorização e
quali cação das praias

Na regulamentação do uso
balnear, na valorização e
quali cação das praias
consideradas estratégicas ao
nível ambiental

Os POOC:
(áreas de atuação)
• Incidem sobre as águas
marinhas costeiras e
interiores os respetivos leitos
e margens

• São desenvolvidos por

troços da costa e visam
planear de forma integrada os
recursos do litoral, através de
uma de nição dos
condicionamentos, vocações,
usos dominantes, e a
localização de infraestruturas
de apoio a esses usos
•
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