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8.2 O Rio Amazonas ................................................................................ 26
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1 HIDROGRAFIA DO BRASIL: PRINCIPAIS RIOS E BACIAS HIDROGRÁFICAS
Hidrografia do Brasil
A presença abundante de rios é uma característica da hidrografia do Brasil: o
país apresenta algumas das maiores bacias hidrográficas do mundo.
Características Gerais
O Brasil é banhado por rios extensos e caudalosos, por causa do clima quente
e úmido. Já o relevo interfere na presença de inúmeras cachoeiras e, principalmente,
na direção para qual os rios correm. As vertentes direcionam a maioria das bacias
para o oceano Atlântico.
Os recursos hídricos estão mal distribuídos pelo território, as áreas de escassez
limitam-se a região nordeste. No entanto, o país apresenta cerca de 15% de toda a
água doce superficial do mundo.
No território brasileiro encontram-se rios de planalto (maioria), que atravessam
áreas de relevo acidentado e, portanto, apresentam cachoeiras. Estes favorecem a
geração de energia hidrelétrica. Há também rios de planície, que atravessam áreas
de relevo com desníveis suaves. São rios que favorecem a navegação.
Há o predomínio do regime pluvial tropical (as chuvas que determinam a
variação do volume de água dos rios), no qual as cheias coincidem com a estação
mais chuvosa do ano, o verão, que se estende de dezembro a março.
Há também o predomínio de rios exorreicos, aqueles que desaguam no
oceano, e perenes, os rios que nunca secam. Muitas desembocaduras (foz) dos
nossos rios apresentam forma de estuário.
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Principais aspectos da hidrografia brasileira:
Grande incidência de rios torrenciais, com uma grande abundância de água, e
perenes, isso em decorrência do clima predominantemente úmido que
prevalece no país, salvo os rios do sertão nordestino que possuem rios
sazonais (temporários);
Preponderância de foz (onde termina o curso de um rio) dos rios do tipo estuário
(a foz abre-se largamente sem acumulação de sedimentos) e restrita
ocorrência de foz tipo delta (quando há um grande acúmulo de sedimentos na
foz do rio);
Fonte:
www.mapas-brasil.net
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Diante da imensa abundância hídrica que o Brasil possui, salvo o sertão
nordestino, o país está praticamente imune à falta de água ou pelo menos não possui
grandes preocupações nesse sentido, o que é um grande privilégio, uma vez que a
escassez desse importante recurso já se tornou realidade em muitos países e as
previsões são pessimistas em relação ao assunto, até porque sabem que a água não
é infinita como se acreditava anteriormente.
Os brasileiros são dissipadores quando o assunto é o nível de consumo de
água e o devido tratamento que destinamos aos rios, especialmente aqueles que
cruzam diversos centros urbanos, independente do tamanho. Em sua maioria, trata-
se de rios totalmente poluídos e sem vida, pelo menos no perímetro urbano.1
Com enorme extensão territorial, o Brasil é famoso por sua riqueza natural – e
esta é uma característica que gera diversas questões de geografia. Em especial, os
maiores rios do Brasil são extremamente relevantes.
Estima-se que o país conte com 13% de todas as reservas de água doce do
planeta – a maior em um país. Isso ocorre em função da intensidade de chuva e do
clima tropical. Adicionalmente, com colonização razoavelmente recente, pode-se dizer
que os rios são os centros de ocupações e estabelecimento de cidades, no país.
No país, os rios possuem grande influência geográfica e histórica. Muitos
marcam as divisões entre estados ou, até mesmo, outros países. Saiba quais são os
dez maiores rios do Brasil, e suas principais características:
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Extraído do link: brasilescola.uol.com.br
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Rio Paraguai: 2.549 km
Com sua nascente na Chapada dos Parecis, no estado do Mato Grosso, este
enorme rio passa pela Bolívia, Argentina e Paraguai. Além de sua importância
geográfica enquanto Bacia, é definidor da fronteira entre Brasil e Paraguai, assim
como do país vizinho e a Argentina.
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variedade de vida que o habita. É, atualmente, um dos principais esforços de
conservação na Amazônia, considerando a grande exploração sobre seus recursos.
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Extraído do link: voupassar.club
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planalto e depositam os elementos nas áreas de planície. Veja, a seguir, maiores
informações sobre os principais rios do Brasil.
Amazonas: O Norte por país apresenta a rede hidrográfica mais rica de todas,
lá que se encontra o rio Amazonas. Sendo o segundo rio mais extenso do mundo, ele
percorre 3.165 km pelo território brasileiro. É um rio de planície, apresentando um
desnível suave e progressivo de apenas 82 metros, isso proporciona excelentes
condições de navegação.
Tocantins: O rio Tocantins é outro entre os mais importantes rios brasileiros.
Nascendo no estrado de Goiás, eles passam pelo Tocantins, Maranhão e Pará, até
chegar na foz do Amazonas, onde desagua. Ele é o segundo maior rio totalmente
brasileiro, ficando apenas atrás do São Francisco. O rio Tocantins é também
conhecido como Tocantins-Araguaia, após juntar-se ao Araguaia na região do “Bico
do Papagaio”. É no vale do médio e baixo rio que há a maior concentração de
castanhas do país. No transporte anual, cerca de 15 mil toneladas de castanha
escoam da região do Pará até a cidade de Belém.
São Francisco: Na região Nordeste predominam os rios temporários ou
intermitentes, esses rios ficam secos no período de estiagem. Apesar disso, o rio de
maior importância na região, o São Francisco, é perene. Esses rios permanecem com
um fluxo de água regular o ano todo, mesmo nos períodos de estiagem eles
apresentam uma vazão mínima. Com sua nascente no estado de Minas Gerais, na
serra da Canastra, o rio São Francisco é o principal do Nordeste. Além de essencial
meio de sobrevivência para a população ribeirinha, esse rio, por ser de planalto,
naturalmente proporciona a produção de energia hidrelétrica.
Paraná: Na região sul, destaca-se a Bacia do Paraná, através do rio Paraná.
Ele é fundamental para a biodiversidade da região e também de grande importância
para o setor de energia. Muitas usinas hidrelétricas foram construídas no rio Paraná,
entre elas a famosa Itaipu, a de Porto Primavera e Jupiá, no Mato Grosso do Sul, e
Ilha Solteira, em São Paulo. Além disso, apesar de serem um rio tipicamente de
planalto, o Paraná, juntamente com alguns de seus afluentes, é utilizado como via de
transporte. O Paraná e o Tietê formam a hidrovia Tietê-Paraná, uma importante via
de circulação de produtos e pessoas entre as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul.
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4.1 Condições dos Rios Brasileiros
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Fonte:
www.recicloteca.org.br
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A grande maioria dos rios brasileiros que se encontram poluídos, estão nesse
estágio pelo fato dos rios serem tratados como depósitos de lixo tanto pela população
em geral (colocam lixo espalhados pelo rio), pelos governantes (permitem que esgotos
sejam lançados diretamente sobre os rios) e pelas empresas – principalmente
indústrias (que lançam os seus resíduos diretamente sobre os rios).
O grande problema da poluição que vem sendo lançada diretamente sobre os
rios é que o meio ambiente como um todo sofre com essas péssimas ações, que não
buscam conservar a natureza e nem preservar os recursos naturais disponíveis para
as gerações futuras.
Por isso é necessário trabalhar junto aos principais fatores que estão levando
os rios a ficarem poluídos, de forma que sejam encontradas ações preventivas e
corretivas, enquanto ainda é tempo de salvar os nossos rios. Seguem abaixo as
principais ações a serem tomadas para impedir que se alastre a poluição dos rios:
a) Política de limpeza dos rios;
b) Construção e manutenção de um sistema de saneamento básico de forma
que os esgotos não sejam mais lançados diretamente nos rios;
c) Educar e conscientizar a população da importância de não jogar lixos e
outros materiais nos rios;
Em muitos locais, os rios são tratados como verdadeiros depósitos de lixo, e
neles você encontra: moveis, garrafas pet, pedaços de madeira, restos de comida,
fezes humanas e de outros animais, produtos de limpeza (que não se degradam
facilmente na natureza) e outros tipos de resíduos.
A medida que essa grande quantidade de dejetos é lançada nos rios, a água
vai perdendo a qualidade, e devido à grande poluição existente, fica difícil de
conseguir recuperar as águas que se encontram poluídas.
Entre os rios mais poluídos do Brasil estão: o rio Tietê (São Paulo), Rio Iguaçu
(Paraná), Rio Ipojuca (Pernambuco), Rio dos Sinos (Rio Grande do Sul), Rio das
Velhas (Minas Gerais), Rio Gravataí (Rio Grande do Sul), Rio Capibaribe
(Pernambuco), Rio Pinheiros (São Paulo), Rio Doce (Minas Gerais), Rio Paraíba do
Sul (Rio de Janeiro) e outros rios.
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4.4 Como Prevenir a Poluição dos Rios
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as pessoas. Não adianta criar leis se o povo não for educado e consciente da
importância de preservar o meio ambiente.3
Define-se Bacia Hidrográfica como sendo uma área drenada por cursos de
águas, onde encontram-se um rio principal, seus afluentes e suas cabeceiras.
Portanto, uma bacia não é apenas o caminho realizado por um rio, mas sim toda a
extensão geográfica ou espacial por onde esse rio está fazendo o seu percurso.
Com esta definição, é possível classificar as diversas bacias hidrográficas
espalhadas pelo mundo através do seu tamanho. Que em geral, são identificadas por
meio de cartas topográficas oriundas de fotos áreas, muito usadas pelos
geocientistas.
Assim, numa bacia hidrográfica, encontram-se:
– O rio principal, que é o maior curso de água e que também possuí maior valor
se comparados a todas as outras ramificações.
– Os afluentes, sendo os tributários que desaguam no rio principal e possuem
menores extensões se comparados a outras ramificações da bacia como um todo.
– E as nascentes, também chamadas de cabeceiras de drenagem, definidas
como fontes de água, ou seja, o local onde a bacia nasce. Sendo responsáveis por
alimentar toda a bacia.
Devido a força de gravidade, ás águas presentes na bacia correm das áreas
mais elevadas para as áreas mais rebaixadas, que os geógrafos e outros
geocientistas chamam de montante para jusante. Essas bacias são separadas por
divisores de água ou interflúvios, que podem ser definidos como relevos que separam
uma bacia da área.
Em geral, podemos identificar três tipos de grandezas ou ordens em uma bacia,
que por sua vez, serão responsáveis por formar toda a rede hidrográfica: Os rios de
primeira ordem, de segunda ordem e de terceira ordem. Mas ainda existem rios de
quinta e sexta ordem, embora poucos comuns ou classificados.
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Extraído do link: meioambiente.culturamix.com
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Além disso, são definidos dois tipos principais de bacias hidrográficas, as
endorréicas que apresenta a drenagem para o interior do continente e desemboca
num lago ou rio maior. E asexorréicas, cuja drenagem fluí diretamente para o mar,
portanto, para fora do continente.
Assim sendo, observa-se, portanto, a extrema necessidade de preservação
desses corpos hídricos e de tudo que está ao seu redor, pois eles são importantes
para a manutenção de toda vida presente no planeta. Infelizmente, os são rios cada
vez mais poluídos, sejam os principais ou não, nas grandes cidades ou nas áreas
rurais pelas diversas ações do ser humano na modificação desses espaços. O
clássico exemplo é o curso do Rio Tietê que percorre a cidade de São Paulo e outros
municípios do estado.4
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Extraído do link: www.portalsaofrancisco.com.br
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Fonte:
www.iguiecologia.com
Legislação
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No Brasil, a bacia hidrográfica é considerada como uma Unidade de Gestão
dos Recursos Hídricos, o espaço geográfico de atuação onde os comitês de bacias
hidrográficas (CBHs) buscam promover o planejamento regional, controlar os usos da
água na região, proteger e conservar as fontes de captação da bacia. Cada comitê
deve evitar conflitos envolvendo nos debates sobre a gestão da bacia os diferentes
grupos de pessoas que estão nela.
A região hidrográfica, por sua vez, é composta por uma ou mais bacias
hidrográficas contíguas e pelas águas subterrâneas e costeiras a elas associadas.
Cada região hidrográfica constitui uma divisão administrativa e constitui a unidade
principal de planejamento e gestão das águas, que são responsabilidade do Conselho
Nacional de Recursos Hídricos. De acordo com a Resolução CNRH n.º32 de 15/10/03,
o Brasil está dividido em 12 regiões hidrográficas:
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Fonte:seliga-
geografia.blogspot.com
Divide-se em quatro regiões: Alto São Francisco, das nascentes até Pirapora-
MG; Médio São Francisco, entre Pirapora e Remanso – BA; Submédio São Francisco,
de Remanso até a Cachoeira de Paulo Afonso, e, Baixo São Francisco, de Paulo
Afonso até a foz no oceano Atlântico.
Possui área de aproximadamente 645.000 km2 e é responsável pela drenagem
de 7,5% do território nacional. É a terceira bacia hidrográfica do Brasil, ocupando 8%
do território nacional. É a segunda maior bacia localizada inteiramente em território
nacional.
A bacia encontra-se nos estados da Bahia, Minas Gerais, Pernambuco,
Sergipe, Alagoas, Goiás e no Distrito Federal. Situa-se quase inteiramente em áreas
de planalto.
O rio São Francisco nasce em Minas Gerais, na serra da Canastra e atravessa
o sertão semiárido mineiro e baiano, o que possibilita a sobrevivência da população
ribeirinha de baixa renda, a irrigação de pequenas propriedades e a criação de gado.
Possui grande aproveitamento hidrelétrico, abastecendo não só a região Nordeste,
como também parte da região Sudeste.
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Extraído do link: www.oeco.org.br
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Fonte:biologia1001ttarde.blogspot.com
Até a sua foz, na divisa dos estados de Alagoas e Sergipe, o São Francisco
percorre 3.160 km. Seus principais afluentes são os rios Paracatu, Carinhanha e
Grande na margem esquerda e os rios Salitre, das Velhas e Verde Grande na margem
direita.
Embora atravesse um longo trecho em clima semiárido, é um rio perene e
navegável por cerca de 1.800 km, desde Pirapora (MG) até a cachoeira de Paulo
Afonso.
Apresenta fortes quedas em alguns trechos, e tem seu potencial hidrelétrico
aproveitado através das Usinas de Paulo Afonso, Sobradinho, Três Marias e Moxotó,
entre outras. O rio São Francisco liga as duas regiões mais populosas e de mais antigo
povoamento: Sudeste e Nordeste.
7 BACIA PLATINA
1. Rio Uruguai
2. Rio Paraguai
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3. Rio Iguaçu
4. Rio Paraná
5. Rio Tietê
6. Rio Paranapanema
7. Rio Grande
8. Rio Parnaíba
9. Rio Taquari
10. Rio Sepotuba
8 A BACIA AMAZÔNICA
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Extraído do link: www.mundovestibular.com.br
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Fonte:
sarandrada2015.wordpress.com
Dos 7 milhões de km², 3,8 milhões estão no Brasil, isso equivale a 73% da
extensão da bacia. Esta parte brasileira da bacia é dívida entre vários estados. Claro
que o estado do Amazonas é o que possui a maior extensão da bacia, pois daí que
veio o nome dela, mas também em outros estados podemos encontrar alguns de seus
rios, como o Pará, Acre, Rondônia, Roraima, Mato Grosso e Amapá.
O rio amazonas, que é o principal rio da bacia, possui um relevo bem plano, e
por isso é ótimo para navegações, gerando quase 20 mil quilômetros de vias fluviais
navegáveis. Entretanto, alguns de seus afluentes possuem um desnível maior,
localizando-se em planaltos, e por isso acabam criando muitas quedas d’água. Esses
rios, então, podem ser aproveitados pelas hidrelétricas, para gerar energia para todo
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o país – já que o Brasil é o país que mais utiliza as hidrelétricas como forma de obter
energia.
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Extraído do link: www.estudokids.com.br
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9 POTENCIALIDADES HIDROGRÁFICAS DA REGIÃO SUL DO BRASIL
A região sul do Brasil é a menor das regiões do país, possuindo uma área de
576 409,6 km² e dividida em três estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do
Sul.
O estado do Paraná abriga o que restou da mata de araucárias, uma das mais
importantes florestas subtropicais do mundo. Na fronteira com a Argentina fica o
Parque Nacional do Iguaçu, declarado Patrimônio da Humanidade. A 40 quilômetros
dali, na fronteira com o Paraguai, está a Usina Hidrelétrica de Itaipu, a segunda maior
do planeta, atrás apenas da hidrelétrica chinesa de Três Gargantas.
Santa Catarina é o menor e menos populoso estado da região, aprecia
enseadas e muitas ilhas no litoral e planaltos a leste e a oeste, com mata de araucárias
e campos. De clima subtropical, o estado tem as quatro estações bem marcadas ao
longo do ano, com verões quentes e invernos rigorosos no planalto. Santa Catarina
tem ainda uma grande influência de imigrantes portugueses, alemães e italianos.
Florianópolis e a faixa litorânea do estado foram colonizados por açorianos.
No maior e mais populoso estado da região, o Rio Grande do Sul, fica um dos
pontos extremos do país, o Arroio Chuí. O clima do Rio Grande do Sul é temperado,
e o relevo apresenta planícies litorâneas, planaltos a oeste e nordeste e depressões
no centro. A vegetação é variada: campos (chamados pampas gaúchos), mata de
araucárias e restingas.
Os principais colonizadores foram os italianos, que se fixaram principalmente
na região serrana, no nordeste do estado, e os alemães, que ocuparam a região do
vale do rio dos Sinos, ao norte de Porto Alegre.
Tanto a serra do Mar como a Serra Geral estão localizadas próximas do litoral.
Dessa forma, o relevo da região Sul inclina-se para o interior e a maior parte dos rios
segue de leste para oeste. Concentram-se em duas grandes bacias hidrográficas: a
bacia do rio Paraná e a bacia do rio Uruguai, ambas subdivisões da Bacia Platina. Os
rios mais importantes da região são volumosos e possuem grande potencial
hidrelétrico, o que já está sendo explorado no rio Paraná, com a construção da Usina
Hidrelétrica de Itaipu.
Essa exploração permite ao Sul – e também ao Sudeste brasileiro – uma
crescente utilização de energia elétrica, tanto para consumo doméstico quanto para
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uso industrial, fazendo-se necessária a continuidade dos investimentos nesta área do
país.
A região limita-se ao sul com o Uruguai; a oeste com a Argentina e o Paraguai;
a noroeste e ao norte com os Estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo; a leste
com o oceano Atlântico. É a única região do Brasil localizada fora da zona tropical,
com variações nítidas quanto às estações, porém a parte norte situa-se acima do
Trópico de Capricórnio.
Os rios sulistas que percorrem em direção ao mar fazem parte de um conjunto
de bacias secundárias, conhecido como Bacias do Sudeste-Sul. Entre essas, a de
maior aproveitamento para hidroeletricidade é a do rio Jacuí, no Rio Grande do Sul.
Outra, muito conhecida pelas suas imprevisíveis cheias, é a do rio Itajaí, em Santa
Catarina, que atinge uma região bastante desenvolvida do país.
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São Paulo e Paraná, e se estende até o arroio Chuí, ao sul. Possui uma área total de
185.856 Km², o equivalente a 2% do País.8
11 BACIAS SECUNDÁRIAS
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Extraído do link: www.ebah.com.br
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Fonte:
www.culturamix.com
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Extraído do link: hidrobacias.blogspot.com
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direcionado o escoamento). Sendo uma região natural de captação de água
precipitada, que a direciona até um ponto comum.
Antes de mostrar as características das bacias urbanas e rurais, sendo que elas
apresentam alguma espécie de influência antrópica, é importante entender como seria
o comportamento de uma bacia natural (sem influência antrópica).
Na bacia natural, grande parte da precipitação pluviométrica é retida em
algumas das fases do ciclo hidrológico, sendo que dependendo do bioma onde a bacia
está sendo caracterizada os fatores como infiltração, intercepção e evaporação
podem assumir papeis fundamentais para que todo o processo hidrológico ocorra com
equidade.
Nas florestas tropicais ocorre uma grande ocorrência de interceptação devido
à densidade da mesma ser alta e também o escoamento da água que chega ao solo
ocorre em quantidades e velocidades baixas devido à presença de serapilheira e do
contraste entre a quantidade de água retida para interceptação e da água que chega
ao solo, sendo inversamente proporcional essa relação (quanto maior a cobertura
vegetal menor é o escoamento superficial).
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Fonte:
ohpalimpsesto.wordpress.com
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corpos d’água, aterramento de canais naturais, desvio de rios, construção de
barragens e outros) ocorre que é baixo o equilíbrio e distribuição da água dentro do
ciclo hidrológico, provocando grandes alteração na qualidade das águas e também na
sua distribuição, taxas e quantidade.
Nas cidades ocorre grande demanda por esgotamento sanitário (quando há),
coleta de resíduos sólidos (que nem sempre dispõem de um aterro sanitário, podendo
provocar percolação de chorume e contaminar o lençol freático), disposição de
efluentes (com potencial poluidor nos cursos d’água) e redes de drenagem artificiais.
Essas características corroboram para que seja grande o acumulo de água nos
cursos d’água e também que aumente a poluição/contaminação dos mesmos, pois os
efluentes gerados pelas industriais, pelas casas (sumidouro ou rede de coleta de
esgoto) e pelas atividades urbanas são dispensados nos cursos d’água e no solo. Se
o tratamento desses efluentes não for satisfatório, podem ocorrer poluição do solo,
lençol freático e cursos d’água, além de provocar as enchentes e causar sérios
problemas na saúde da população.
Devido a uma maior demanda por acumulo de água, principalmente em épocas
de grandes chuvas, e o aumento na vazão de escoamento, ocorre a saturação dos
corpos d’água, ocorrendo as enchentes nos centros urbanos.
Além das consequências no meio rural e urbano, como a perda de qualidade
das águas e as enchentes, que estão diretamente relacionadas as atividades
humanas, temos as consequências para o meio ambiente e para as outras espécies
que vivem na região de uma bacia.
A perda de qualidade da água pode provocar a descaracterização de um curso
d’água e/ou lençol freático, morte de vida aquática, impossibilidade de uso da água
para finalidades nobres, industriais e turísticas, desequilíbrio entre espécies animais
podendo ocorrer extinção das espécies endêmicas e alta proliferação de outros e
doenças.
Mas esse cenário não significa que as atividades humanas devam cessar, pelo
contrário, devemos continuar a utilizar esses recursos, porém de forma responsável e
com planejamento, já existem tecnologias e aparatos legais que podem promover uma
estabilização entre o uso desses recursos e o desenvolvimento humano, garantindo a
preservação dessas regiões de grande importância para a manutenção da vida.
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A lei Federal nº 9.433/1997, conhecida como a Lei das Águas, instituiu a Política
Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento
de Recursos Hídricos (Singreh). Os planos de bacias hidrográficas previstos nesta lei,
são planos diretores, de natureza estratégica e operacional, que têm por finalidade
fundamentar e orientar a implementação da Política Estadual de Recursos Hídricos,
compatibilizando os aspectos quantitativos e qualitativos do uso das águas, de modo
a assegurar as metas e os usos neles previstos, na área da bacia ou região
hidrográfica considerada.
Pode-se citar a Lei Federal nº 12.305/2010, que dispõe sobre o Politica
Nacional de Resíduos Sólidos, que dita como se deve lidar com a disposição final dos
resíduos gerados nas cidades, afim de garantir o mínimo de impacto ambiental.
A Lei Federal nº 10.257/2001, que é o Estatuto da Cidade, nele se encontram
diversos estímulos a sustentabilidade urbana e diretrizes para o planejamento urbano
que prevê estudo de impacto urbanístico para grandes obras, retirada de pessoas que
moram em regiões alagadas e o plano diretor, que tem como objetivo ser o
instrumento básico para o planejamento municipal, podendo ser realizadas melhorias
nas redes de drenagem, uso e ocupação do solo, entre outros.
As Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº
357/2005 e 430/2011 que dispõem sobre as condições e padrões de lançamentos de
efluentes, sendo essas resoluções que dão as diretrizes para que os efluentes
advindos de tratamento de esgoto, industriais e outros sejam dispensados em corpos
d’água e/ou solo sem comprometer seu uso e qualidade.
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Fonte:stickel.com.br
Por fim, é possível garantir a qualidade ambiental desde que sejam colocados
em prática os deveres exigidos e também agir com responsabilidade, que vai desde
as empresas e órgãos públicos até o cidadão individual.10
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Extraído do link: www.logicambiental.com.br
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Erosão e escoamento superficial
As matas ciliares
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Fonte:
www.arvoresbrasil.com.br
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Através desse processo, as cadeias alimentares vão sendo abastecidas em
todos os níveis, garantindo a vida dos seres vivos em todos os ecossistemas.
Para essa produção contínua e permanente que a natureza realiza, a água
exerce função importantíssima uma vez que se transforma no meio de transporte
único dos nutrientes dentro dos seres vivos em qualquer tipo de ecossistema.
É através das águas que as plantas absorvem os nutrientes da solução do solo
e conduzem os mesmos até o alto das copas onde ocorre a transformação pela
fotossíntese, sendo novamente distribuídos pela água os elementos, agora
elaborados, por todas as partes das plantas. Esta mesma água potável é que garante
a vida dos animais e, inclusive, do homem na Terra, pois com sua ausência jamais
existiriam condições de sobrevivência de qualquer ser vivo.
Dessa maneira, pode-se considerar o planeta Terra como um gigantesco
organismo vivo que se auto mantém pela sua capacidade de produzir, elaborar e
distribuir esse produto para suprir todas suas necessidades.
Considerando que o homem é parte integrante e principal elemento atuante
desse organismo, pela sua ação se transforma no ser vivo mais perigoso para a
manutenção da vida na Terra. Por isso, é importante que se conscientize da
necessidade de mudar seu comportamento sob pena de decretar seu
desaparecimento que pode não estar num futuro muito distante.
Dentro da grande amplitude dos fatores que interagem para manter o equilíbrio
ecológico da natureza, a água é um dos elementos vitais para que este processo
ocorra, pois impulsiona os ciclos da produção de alimentos, sem os quais não existiria
a vida.
Daí a necessidade da séria consciência de preservação e manutenção de sua
potabilidade.
Na atualidade, é mais evidente o mau uso dos recursos naturais, daí as
necessidades básicas continuarem não sendo satisfeitas.
Toda essa realidade deve ser meditada e conduzida para decisões importantes
no sentido de defender a manutenção da água, das nascentes e dos mananciais.
As propriedades rurais têm papel importante no que diz respeito à água, pois é
nelas que ainda estão preservadas as nascentes, riachos, rios e outros reservatórios
deste líquido vital.
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Ao proprietário rural cabe o direito de defender seu potencial hídrico e o dever
de preservar suas nascentes e as vegetações que as protegem. No aspecto da
produção de água potável, a floresta e a vegetação ribeirinha exercem papéis
fundamentais na filtragem dos poluentes que se dirigem para os leitos dos rios e
mesmo na retenção do excesso de água que irá resultar em grandes enchentes, caso
não exista barreira para conter sua velocidade antes de atingir os mananciais.
Diante disso, o plantio de florestas e a preservação e correta administração das
áreas florestadas nas propriedades passam a ser o elemento vital da manutenção das
águas.11
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Extraído do link: www.ecolnews.com.br
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15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Conjuntura dos recursos hídricos no Brasil: 2013. Brasília: ANA, 2013. Site da
Agência Nacional de Águas sobre as divisões hidrográficas do Brasil:
http://www3.ana.gov.br/portal/ANA/panorama-das-aguas/divisoes-hidrograficas
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