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Parte C- Frei Luís de Sousa e Amor de Perdição

A) Romantismo
Nas obras Frei Luís de Sousa e Amor de Perdição da autoria de Almeida Garrett e Camilo Castelo Branco,
respetivamente, encontramos diversas características do drama romântico ou romantismo. Estas podem ser
os temas da morte ou a ânsia pela liberdade (manifestadas nas personagens de Simão, Teresa e Manuel de
Sousa Coutinho) ou a temática do amor como responsável pela sacralização dos amantes (evidentes em
Simão, Teresa, Mariana, Madalena e Manuel de Sousa Coutinho). Pode se dizer que o facto de as
personagens destas histórias serem dotadas de sentimentos vivos e modernos permitem nos classificá-las
como românticas.

Nas obras Frei Luís de Sousa e Amor de Perdição da autoria de Almeida Garrett e Camilo Castelo Branco,
respetivamente, encontramos diversas características do drama romântico. O tema da morte, o culto do “eu”,
a ânsia pela liberdade e o intimismo ou melancolia constituem características românticas. A revolta final de
Maria de Noronha ou de Simão Botelho e o não cumprimento da lei das conveniências atribuem o caráter
romântico às obras. O romantismo também é assegurado através do gosto pela paisagem noturna ou
crepuscular frequente nestas histórias.

Nas obras Frei Luís de Sousa e Amor de Perdição da autoria de Almeida Garrett e Camilo Castelo Branco,
respetivamente, encontramos características do romantismo como o tema do amor e o facto de este ser
responsável pelo desenlace trágico. Encontramos personagens que pretendem a mudança social, preferindo a
morte à ausência de liberdade. As personagens românticas são movidas por altos ideais e vivem
atormentadas por não concretizarem as suas aspirações, sendo estas evidentes nos seus estados de espírito,
modelados e complexos. O romantismo é claro em ambas as obras denotando o amor como tema central
destas.

B) Dimensão trágica
Nas obras Frei Luís de Sousa e Amor de Perdição da autoria de Almeida Garrett e Camilo Castelo Branco,
respetivamente, encontramos diversas características da tragédia. A dimensão trágica está presente no final
funesto (catástrofe), no facto de existirem poucas personagens e de estas serem de caráter nobre
(aristocratas), no destino como condicionante do comportamento individual levando ao sofrimento que
culminará na fuga ou morte, na existência de indícios trágicos ou até no facto de ambas se basearem numa
história verídica. A dimensão trágica é assegurada através da presença de elementos como a hybris, ananké,
pathos e clímax, denotando o seu caráter catastrófico.

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