Fundamentos Circuitos Electricos 1 2023

FUNDAMENTOS DE CIRCUITOS
ELÉCTRICOS
Electrotecnia Geral_2023 1
1.1. CIRCUITOS LINEARES DE
CORRENTE CONTÍNUA
Classificação dos circuitos eléctricos
Na teoria dos circuitos eléctricos, os componentes
electromagnéticos e os processos físicos que ocorrem neles e no
espaço que os rodeia são substituídos através de certos cálculos
de equivalência por circuitos eléctricos.
Um circuito eléctrico é uma interligação entre fontes e conversores
de energia (ou cargas), através dos quais uma corrente eléctrica
pode circular.
Os fenómenos electromagnéticos que se processam num circuito
eléctrico podem ser descritos em função de tensão, força
electromotriz (f.e.m.) , resistência, indutância e capacidade.
Classificação dos circuitos eléctricos
As fontes de energia ou f.e.m. são dispositivos que convertem outras
formas de energia (química, mecânica, etc.) em energia eléctrica.
A energia eléctrica fornecida é depois transformada, nos
conversores (cargas), em outras formas de energia (trabalho
mecânico, calor, luz, etc.).
Dependendo do tipo de fonte:
• podemos considerar circuitos de corrente continua, isto é,
alimentados com uma fonte contínua, aquela que é invariável
no tempo;
• podemos ter circuitos de corrente alternada – alimentados com
fontes que variam de forma alternada no tempo.
Definição de alguns conceitos
Carga eléctrica ou quantidade de electricidade
O número de electrões em excesso ou defeito, num corpo, define a carga eléctrica
ou quantidade de electricidade que esse corpo possui.
Seria, no entanto, inadequado expressá-la desta forma, já que num corpo
electrizado a grandeza desse número ultrapassa os milhares de trilião.
Escolheu-se, por conseguinte, uma unidade mais conveniente: o Coulomb (C).
1C = 0,625x1019 e
Corrente eléctrica
Sob uma diferença de potencial (d.d.p.), os electrões (cargas eléctricas negativas)
adquirem um movimento orientado fluiundo, através do circuito exterior do gerador,
desde a seu pólo negativo (onde existem em excesso) para o pólo positivo (onde
existem em defeito).
Esta corrente de electrões continua através do gerador, voltando seguidamente ao
circuito exterior.
IC
R
IR
Intensidade da corrente eléctrica
A intensidade da corrente eléctrica é a quantidade de electricidade que
passa numa determinada secção de um circuito na unidade de tempo.
Define-se matemáticamente, como:
dq
i=
dt
Q
No caso de carga constante, pode-se escrever: I=
t
Potencial ou tensão eléctrica
w
u=
q
Fontes de tensão e de corrente
Uma fonte ideal de tensão é aquela na qual a tensão nos seus terminais é
independente da carga. Numa fonte ideal de corrente, a corrente na saída da fonte
não depende da carga a ela acoplada.
Nas figuras que se seguem estão mostradas as representações gráficas de fontes
ideais de tensão e corrente e as respectivas características Tensão/Corrente.
U U
+ +
E I
- -
a) b)
I I
a) b)
Fontes de tensão e de corrente reais e respectivas características
Volt-Ampere
U U
+ +
Rint
E J Rint
- -
a) b)
I I
a) b)
Resistência eléctrica
U
R=
I
1 I
G= =
R U
Outra relação utilizada no cálculo da resistência é a mostrada a seguir:
l
R=
S
Potência eléctrica
Quando um condutor é percorrido por corrente, ou seja, quando os electrões livres
que nele existem se movimentam por acção de um campo eléctrico exterior,
ocorrem choques dos electrões livres com as partículas estacionárias que formam
o material. Há portanto uma transformação da energia do campo eléctrico em calor.
Trocas de energia nos circuitos
eléctricos
As trocas de energia nos circuitos eléctricos obedecem à lei de conservação de
energia. Assim a potência que é produzida nas fontes deve ser completada
debitada nas cargas.
P FORNECIDA =  PCONSUMIDA ;  PFORNECIDA =  E I + U J ;  PCONSUMIDA =  I 2 R
O primeiro termo da potência fornecida refere-se à potência fornecida por fontes

de tensão e o segundo termo à potência fornecida pelas fontes de correntes.
Leis de Kirchoff
Lei de Kirchoff da corrente
I1 + I 2 = I 3 ou I1 + I 2 − I 3 = 0
Leis de Kirchoff
Lei de Kirchoff da tensão
Tomando o exemplo da figura apresentada, podemos agora definir o conceito

de malha ou contorno fechado. Vemos que neste caso são possíveis três
contornos fechados.
R a
•
R1 R2
I1 I2
R3
I3 E2
E1
Leis de Kirchoff
A lei de malhas estabelece que “a soma das tensões ao longo de um contorno
fechado é igual a zero”, ou “ a soma das quedas de tensão ao longo de um
circuito fechado é igual à soma das fem ao longo do mesmo”
Aplicando esta lei para a malha que envolve R1, R, R3 e E1, no sentido dos
elementos indicados anteriormente, pode-se escrever:
U1 + U + U 3 − E1 = 0 ou U1 + U + U 3 = E1
R a
•
R1 R2
I1 I2
R3
I3 E2
E1
•
Associação de resistências em série
Numa ligação de resitências em série, a corrente que flui no circuito é a
mesma e pode-se obter uma resistência equivalente do conjunto.
R1 R2 R3 Rn Req
I Un I
U1 U2 U3 U
U
U = U1 + U 2 + U 3 + ... + U n → U = I ( R1 + R2 + R3 + ... + Rn )
U
= R1 + R2 + R3 + ... + Rn
I
U U U U U Req = R1 + R2 + R3 + ... + Rn
I= = 1 = 2 = 3 = ... = n
Req R1 R2 R3 Rn Req =  Rk
k =1
U U U
U1 = R1 ;U 2 = R2 ; U k = Rk
Req Req Req
Associação de resistências em paralelo
Os terminais das resistências encontram-se conectados entre si. Por
isso mesmo deve-se cumprir a condição de que todas as resistências
tenham a mesma tensão. Req
U AB I
U
I = I1 + I 2 + I 3 + ... + I n =
I1
R1 U AB (G1 + G2 + G3 + ... + Gn )
A I B
Geq = G1 + G2 + G3 + ... + Gn
I2 R2
1
Req =
R3
Geq
I3 In GeqAB = GA + GB
1 1 RA RB
Rn ReqAB = = =
GeqAB 1
+
1 RB + RA
Electrotecnia Geral_2023 RA RB 19
U AB
I1
R1 U AB = IReq = I1R1 = I 2 R2 = I 3 R3 = ... = I n Rn
A I B
Req Req Req Req
I2 R2 I1 = I ; I2 = I ; I3 = I ; Ik = I
R1 R2 R3 Rk
R3
I3 In
Rn ReqAB ReqAB
IA = I ; IB = I ;
RA RB
RA RB RA RB 1 RB
Req ReqAB = → IA = I =I
RB + RA RB + RA RA RB + RA
I RA
U IB = I
RB + RA
Associação de geradores de tensao
Existem dois tipos principais de associação de geradores: a

associação em série e em paralelo.
Associação em série
Os geradores são ligados de forma que sejam atravessados pela

mesma corrente.
A E1 R1 E2 E3 R3 I
R2 B
Associação de geradores
Neste caso pode-se obter uma fonte equivalente na qual a f.e.m.
está em série com a resistência interna equivalente.
A E eq Req I B
Eeq = E1 + E2 + E3 Req = R1 + R2 + R3
No caso geral quando temos várias fontes em série, podemos

escrever:
Eeq =  Ei Req =  Ri
Associação em paralelo
Os terminais ou pólos do mesmo nome do gerador encontram-se
conectados entre si. Por isso mesmo deve-se cumprir a condição de
que todos os geradores tenham a mesma f.e.m.. De outro modo os
geradores com menor f.e.m. funcionariam como cargas.
I1
E1 R1
I2
A I E2 R2 B
E3 I3
R3
Tal como no caso da ligação em série, pode-se obter uma fonte
equivalente na qual a f.e.m. está em série com a resistência interna
equivalente.
A E eq Req I B
Por aplicação da 1ª lei de Kirchoff : I = I1 + I 2 + I 3

Escrevendo as correntes em cada ramo em função da f.e.m e de
condutância :
I1R1 + U BA = E1 → I1 = ( E1 − U BA ) G1
I 2 R2 + U BA = E2 → I 2 = ( E2 − U BA ) G2
I 3 R3 + U BA = E3 → I 3 = ( E3 − U BA ) G3
Considerando que a corrente total seja nula : I =0
0 = ( E1 − U BA ) G1 + ( E2 − U BA ) G2 + ( E3 − U BA ) G3
Da última expressão obtém-se tensão entre

os terminais BA:
E1 G1 + E2 G2 + E3 G3 Eeq = U BA
U BA =
G1 + G2 + G3
Seja : E1 = E2 = E3 = E  U BA = E
Para o cálculo da resistência equivalente,
recorre-se: Geq = G1 + G2 + G3
No caso geral: Geq =  Gn
Métodos de cálculo de circuitos complexos
Metodo das leis de Kirchoff
As leis de Kirchoff são usadas nos problemas de circuitos

eléctricos para calcular a corrente nos respectivos ramos.
Consideremos que r seja o número total de ramos num circuito, rc o
número de ramos contendo fontes de corrente e N o número de nós.
Supondo conhecidas as correntes nos ramos com fontes de
correntes, então o número de equações de Kirchoff é obtido como se
segue:
Assinala-se no esquema com uma seta, o sentido positivo da
Corrente em cada ramo;
Fixa-se o sentido positivo de circulação em cada malha;
Para que as equações sejam independentes, as equações da 1ª lei
de Kirchoff devem ser tantas, quantos são os nós menos uma, ou N
-1. As que traduzem a 2ª lei de Kirchoff devem ser tantas quantos
são os ramos sem fontes de corrente, menos o número de
equações da 1ª lei de Kirchoff:
Neq = (r − rc ) − ( N −1) = r − rc − N + 1
A título de exemplo, R1 R2 E2
consideremos o circuito dado. •
E1 R3 R4
•
O circuito dado tem 2 nós, identificados
R1 a R2 E2
pelas letras a, e b.
•
O número de ramos é 3
e não temos nenhuma E1 R3 R4
fonte de corrente.
b
De acordo com a 1ª lei de Kirchoff •
devem ser escrita 1 equação, que
Fica:
I1 + I 2 − I 3 = 0
De acordo com a 2ª lei de Kirchoff devem ser escritas 2 equações
das malhas indicadas a tracejado:
R1 I1 + R3 I 3 = E1 ( R2 + R4 ) I 2 + R3 I 3 = E2
R1 a R2 E2
Considerando os seguintes dados: •
E1 = 12 V ; E2 = 12 V ; R1 = 4 ;
R2 = 5  ; R3 = 5  ; R4 = 5  E1 R3 R
b
A solução será: I1 = 1,09 A; I2 = 0,44 A; I3 = 1,53 A •
 I1 + I 2 = I 3
Fazendo o equilíbrio de potências: 
 R1I1 + R3 I 3 = E1
( R + R ) I + R I = E
 2
PFonte = E1 I1 + E2 I 2 = 12(1,09 + 0,44) = 18,36W
4 2 3 3 2
Pc arg a = R1I12 + R3 I 32 + ( R2 + R4 ) I 22 = 4 x1,092 + 5 x1,532 + 10x0,442 = 18,39W
 ( R1 + R3 ) I1 + R3 I 2 = E1
  9 I1 + 5 I 2 = 12
 
 R3 I1 + ( R2 + R3 + R4 ) I 2 = E2
 5 I1 + 15 I 2 = 12
Método de sobreposição
A aplicação do método de sobreposição é para circuitos com
elementos lineares e consiste em obter a influência de cada fonte
presente no circuito de forma isolada, para depois se fazer a
sobreposição das soluções obtidas parcialmente.
Exemplo: Considerando o circuito dado, calcular todas as
correntes usando o método de sobreposição:
E1 = 4 V ; E2 = 4 V ; R1 = 4 ;
R2 = 5  ; R3 = 10  R1 R2
E2
E1 R3
Devemos indicar os sentidos das correntes no circuito inicial.
R1 R2
E2
E1 R3
I2
I1 I3
Considerar o circuito com apenas uma das fontes de tensão de cada

vez e calcular as respectivas correntes.
E1 = 4 V ; E2 = 4 V ; R1 = 4 ;
Correntes da fonte 1: R = 5  ; R3 = 10 
2
R1 R2
E2
R1 R2 E1 R3
I2
RR
Req = R1 + 2 3 = 7,33 I1 I3
E1 R3 R2 + R3
I 2 E1 R2
I 3 I1 = = 0,55 A; I 3 = I1 = 0,18 A
I1 Req R2 + R3
R3
I 2 = I1 − I 3 = 0,37 A; I 2 = I1 = 0,37 A
Correntes da fonte 2: R2 + R3
E2 R3 . R1
R1 R2 I 2 = Req = R2 + = 7,86 
Req R3 + R1
R1
I 2 = 0,51 A ; I 3 = I 2 = 0,15 A
I1 I 2 R1 + R3
I1 = I 2 − I 3 = 0,36 A I1 = I1 − I1 = 0,19 A
R3 E2
R3 I 2 = I 2 − I 2 = 0,14 A
I 3 I1 = I 2 = 0,36 A
R1 + R3 I 3 = I 3 + I 3 = 0,33 A
Finalmente calculamos as correntes totais:
R1 R2 I1 = I1 − I1 = 0,19 A

E2 I 2 = I 2 − I 2 = 0,14 A
I 3 = I 3 + I 3 = 0,33 A
E1 R3
I2
I1 I3 E1 = 4 V ; E2 = 4 V ; R1 = 4 ;
R2 = 5  ; R3 = 10 
PFonte = E1I1 + E2 I 2 = 1,32W
PC arg = R1I12 + R3 I 32 + R2 I 22 = 1,33W
Método das correntes nas malhas (malhas
independentes)
Tal como foi visto na aplicação do método das leis de

Kirchoff, para que as equações sejam independentes, as
equações que traduzem a 2ª lei de Kirchoff devem ser
tantas quantos são os ramos sem fontes de corrente,
menos o número de equações da 1ª lei de Kirchoff:
Neq = (r − rc ) − ( N −1) = r − rc − N + 1
Sendo r o número de ramos do circuito, rc o número de

ramos com fontes de corrente e N o número de nós.
Métodos das malhas independentes
Exemplo: Calcular as correntes do circuito dado aplicando o
método de análise de malhas.
E1 = 100 V ; J = 6 A; R1 = 2,5 
•
R2 = 10  ; R3 = 40  ; R4 = 20  . R
R 1
2
R3
O circuito tem 6 ramos, 4 nós e um • • J
ramo com fonte de corrente, isto é, r = E1 R4

6, N = 4 e rc=1. Assim: •
Neq = 6 −1 − 4 + 1 = 2
O número de equações de malhas independentes é então
de 2, o que significa que devemos identificar duas malhas
independentes.
As malhas identificadas estão •
assinaladas no circuito pelas setas a R1
A R2
azul. Assim temos as malhas A e B e R3
as respectivas equações estão • • J
escritas no sistema abaixo. B
R4
E1
 I A ( R1 + R2 + R3 ) − I B R3 − JR2 = 0
 •
 − I A R3 + I B ( R3 + R4 ) − JR4 = E1
5,25I A − 4 I B = 6
 52,5I A − 40I B = 60 
 − 4 I A + 6 I B = 22
− 40I A + 60I B = 220
E1 = 100 V ; J = 6 A; R1 = 2,5 
I A = 8 A R2 = 10  ; R3 = 40  ; R4 = 20  .

I B = 9 A Electrotecnia Geral_2023 36
a
 I1 = I A = 8 A •
 I = I =9A R1


B
I1 R2 I2
 I 2 = I A− J = 2 A R3
 • • J
I3 = I B − I A = 1 A

 I4 = IB − J = 3 A
I3
R
E1 4 I4
I
•
U ab = I 2 R2 + I 4 R4 = 80V ; U ba = −U ab = −80V b
 PC arg a = R1 I12 + R2 I 22 + R3 I 32 + R4 I 42 = 420W

 PFonte = U ba J + EI = 420W
E1 = 100 V ; J = 6 A; R1 = 2,5 
R2 = 10  ; R3 = 40  ; R4 = 20  .
1.2. CIRCUITOS DE CORRENTE
ALTERNADA SINUSOIDAL
Introdução
• Uma corrente alternada é aquela que é
alternadamente positiva e negativa. No caso
em que essa variação seja da forma
sinusoidal, a corrente é designada alternada
sinusoidal.
• A nível da cadeia energética, se ao nível da
utilização da energia eléctrica, um variado e
significativo número de cargas funciona em
corrente contínua, a sua produção,
transporte ou distribuição é feita quase
exclusivamente em corrente alternada
Grandezas e valores
característicos
2
i = I m sen ( t + ) = I m sen ( t + )
T
2
i T  = 2 f =
T
1
Im
T
t f=
2 T T

 2 t
- ângulo de fase inicial;
- frequência angular;
T - período
Valores médios e valores médios
quadráticos das quantidades sinusoidais
o valor médio da corrente durante metade do ciclo é:
i = I m sen ( t + ) T
2
1 2
1
T I med = 
T 0
I m sen  t dt =

Im
Fmed =  f (t ) dt
T 0 2
o médio quadrático ou valor eficaz da corrente num
ciclo é:
T T
1 2 1 2 Im
I=  =   = = 0,707 I m
2
i dt I m sen t dt
T 0 T 0 2
T
1
F=
T 
0
f 2 (t ) dt Electrotecnia Geral_2023 41
Representação vectorial de quantidades
sinusoidais
 i
I1
T
i = I m sen ( t )
 t1 2 T
t2 t1 t2
t
I2
Se representarmos num sistema cartesiano a posição do vector

girante em cada instante, obtemos a representação instantânea
da quantidade sinusoidal. Assim podemos concluir que uma
quantidade sinusoidal pode ser representada por um vector de
amplitude constante que roda a uma certa velocidade angular .
Se introduzirmos um plano complexo no círculo
trigonométrico, podemos representar a quantidade
sinusoidal por um valor complexo.
+j
Forma rectangular:
I = I cos + j I sen = I real + jIimag .
I
I imag

Forma polar: I = I  ,
I real +1
Forma exponencial: I = I e j
I imag
 = arctg , se I real  0
I real
I= I 2
rea +I 2
ima ,
I imag
 = arctg  180º , se I real  0
i = I m sen ( t + ) Electrotecnia Geral_2023
I real
43
Operações com valores complexos
Consideremos dois números complexos:
Z 1 = a1 + jb1 e Z 2 = a 2 + jb2
Soma ou subtracção: Z s = Z1  Z 2 = (a1  a2 ) + j (b1  b2 ) .
Multiplicação: Z p = Z1 Z 2 = Z1 Z 2  1 +  2 ,
Z1 Z
Divisão: Zq = = 1  1 −  2 , Z1 = Z11 = Z1 e j 1
Z2 Z2
Z2 = Z2 2 = Z2 e j  2
Z1 = a12 + b12 , Z 2 = a22 + b22 ,  1 = arg( Z1 )  2 = arg( Z 2 )
Elementos armazenadores de
energia
Capacitores
+q −q
q =C u
i
i
+ −
A corrente i através de um capacitor é a taxa de variação da

carga com o tempo:
dq du
i= =C
dt dt
Associação de capacitores
série
u
u = u A + u B + uC ,
uA uB uc
u u A u B uC
= + +
q q q q
I CA CB CC
u
1 1 1 1
= + + .
C C A C B CC
I C dq
u 1 i= → q =  i dt + C
q =C u → = dt
q C
Associação de capacitores
Paralelo A carga total é a soma das cargas
u de cada um dos condensadores:
CA dq
i=
q = q A + q B + qC dt
CB q
I q =C u → =C
u
CC Dividindo por u ambos membros:
q q A q B qC
u
= + + .
u u u u
I C
Finalmente obtemos: C = C A + C B + CC
1
A energia é dada por: WC = CU 2
2
Indutores
di
A f.e.m. Induzida é dada por: eL = − L ,
dt
A diferença de potencial sobre di

uL = L .
o indutor será: dt
Associação de Indutores
série A tensão sobre o conjunto é:
u
L1 L2 L3 u = u1 + u 2 + u 3
di
I u1 u2 u3 uL = L .
u dt
L
di
u = ( L1 + L2 + L3 )
I dt
Finalmente obtemos: L = L1 + L2 + L3 .
Paralelo
L1
Admitindo que os fluxos magnéticos das
L2
bobinas não interajam podemos escrever:
i = i1 + i2 + i3
I
L3 Da equação da tensão numa bobina
pode-se escrever: di 1
u
u L = L → i =  u L dt + C
dt L
u
1 1 1
L i=
L1  u dt +
L2  u dt +
L3  u dt .
I
Já que a tensão é a mesma na ligação pode-se escrever:

1 1 1
i =( + + )  u dt. Finalmente: 1
=
1
+
1 1
+ .
L1 L2 L3 L L1 L2 L3
A energia é dada por: 1
WL = L I 2
2
Comportamento de alguns
elementos em CA
Resistência
u
i U
u R
I
i
u = U m sen  t ;
u U m sen  t Um
i= = = I m sen  t ; I m =
R R Electrotecnia Geral_2023 R 51
elementos em CA
Bobina pura ou Indutância
u
i U
u L
i I
di 1 1
u = U m sen  t ; u L = L → i =  u L dt + C ; C = 0 → i =  u L d t ;
dt L L
Um Um Um
i=− cos  t = sen( t − 90 ) = I m sen( t − 90 ) ; I m =
L L L
U U 0
X L =  L ; ZL = = =  L 90 = j  L = j X L
I I  − 90
elementos em CA
Capacidade pura
u
I
i U
u C
i
du Um
u = U m sen  t ; i = C = U mC cos  t = 1 sen ( t + 90 )
dt C
Um 1 U U 0
i = I m sen ( t + 90 ); I m = ; XC = ; ZC = =
1
C
C I I 90
1 1
ZC =  − 90 = − j = − j XC
C C
elementos em CA
Dependência das reactâncias indutiva e capacitiva em função
da frequência
XL = L XC =
1
C
 
Impedância e admitância
A impedância representa a relação entre o fasor da tensão e
o fasor da corrente:
Z=
U Z = R + jX
I
R é a resistência e X a reactância.
A admitância é definida como sendo o inverso da

impedância:
1
Y = Y = G + jB
Z
G é a condutância e B susceptância.
Impedância e admitância
As impedâncias podem ser ligadas em série ou em paralelo
ou ainda de forma mista. O cálculo da impedância e
admitância equivalente obedece as mesmas regras
aplicadas no caso de resistências nos circuitos de corrente
contínua.
As figuras abaixo mostram os triângulos de impedância e de
admitância, respectivamente.
Lei de Ohm na forma complexa
Consideremos o circuito abaixo no qual a aplicação da lei de
malhas em valores instantaneos resulta em:
u R + u L + uC = e ou iR+L
di 1
+  i dt = e
dt C
Em notação complexa temos
(− j )
I m R + I m j L + I m = Em
C
 j 
I m  R + j L −  = Em
 C 
Lei de Ohm na forma complexa
Em
Resolvendo em ordem a corrente, resulta: Im =
j
R + jL −
C
E
E
Em valores eficazes temos: I= =
j Z
R + jL −
C
A expressão anterior mostra-nos a lei de Ohm para circuitos

sinusoidais
Leis de Kirchoff na forma
complexa
De acordo com a 1ª Lei de Kirchoff, a soma algébrica das
correntes em qualquer nó de um circuito é zero, ou
I = 0
A 2ª Lei de Kirchoff estabelece que a soma das quedas de
tensão ao longo de uma malha é igual a soma das f.e.m. ao
longo da mesma malha:
n n
I
k =1
k Z k =  Ek
k =1
Métodos de cálculo de circuitos
de C.A.
Os métodos de cálculo de circuitos estudados em corrente

contínua são aplicáveis também nos circuitos de corrente
alternada, através do uso do método simbólico .
Potência nos circuitos de C.A.
A figura abaixo mostra o andamento temporal da tensão e da corrente
através de uma resitência, estando ambas em fase.
A potência p é o produto da tensão pela corrente. A variação da
potência com o tempo é mostrada também na fugura abaixo.
i = I m sent ; u = U m sent
1
p = I mU m ( 1 − cos 2t )
2
1 1
p = I mU m − I mU m cos 2t
2 2
T
1
Fmed =  f (t ) dt
T 0 Electrotecnia Geral_2023 61
Sendo a corrente I e a tensã u dadas por:
i = I m sent ; u = U m sent
Então a potência p será dada por: 1

p= I mU m (1 − cos 2t )
2
p = i u = I m sent U m sent; 2sen A sen B = cos(A − B) − cos(A + B)
1 cos 2 t
sent sent = − ;
2 2
Esta é a equação que descreve a variação da potência com o
tempo uma resistência pura. Verificamos que ela descreve uma
variação co-senoidal de frequência dupla, em torno de um valor
médio.
Para uma indutância pura, a variação da corrente e tensão é mostrada
na figura ao lado, e analiticamente, por:
i = I m sen t ; u = U m cos t = U m sen (t + 90 )
1
Neste caso, a potência p é dada por: p= I mU m sen 2t
2
p = i u = I m sent U m cost ;
2 sen A cos B = sen( A + B) + sen( A − B)

1
sent cost = sen 2t
2
A potência varia em torno do eixo zero com

frequência dupla, sendo o seu valor médio zero.
1
WL = L I 2
2 Electrotecnia Geral_2023 63
Na parte do ciclo onde a corrente é positiva a energia é
armanezanada no campo magnéctico do indutor, enquanto que na
parte do ciclo onde a corrente é negativa regista-se uma descarga
dessa energia para o circuito.
Para uma capacitância pura, a variação temporal da corrente e

tensão é mostrada na figura ao lado, e analiticamente, por:
i = I m sent ; u = U m sen (t − 900 )
2sent sen (t − 900 ) = cos 900 − cos(2t − 900 )

= − sen 2t = sen(2t − 1800 )
2sen Asen B = cos( A − B ) − cos( A + B )

Neste caso, a potência p é dada por:
1
p= I mU m sen( 2t − 1800 )
2 i = I m sen t ;
1
p = − I mU m sen 2t u = U m sen( t − 900 )
2
2sent sen (t − 900 ) = cos 900 − cos(2t − 900 )

= − sen 2t = sen(2t − 1800 )
A potência varia em torno do eixo zero com
frequência dupla, sendo o seu valor médio zero.
Na parte do ciclo onde a tensão é positiva a
energia é armanezanada no campo eléctrico do
1
capacitor, enquanto que na parte do ciclo onde a WC = CU 2
corrente é negativa regista-se uma descarga 2
dessa energia para o circuito.
No caso geral, quando se regista uma diferença de fase  entre
a tensão e a corrente (figura abaixo):
u = U m sent ; i = I m sen (t −  ) ;
A potência p é então dada por:
p = i u = U m I m sent sen (t −  )
Considerando que:
2sent sen (t −  ) = cos − cos(2t −  )
Resulta em:
1 1
p= I mU m cos − U m I m cos (2t −  )
2 2
A figura ao lado mostra o gráfico da
última equação. O segundo termo da
equação descreve uma potência que 2sen Asen B = cos( A − B ) − cos( A + B )
oscila no tempo com frequncia 2.

O primeiro termo da equação descreve um nível constante de
potência e é em torno desse valor que a oscilação de potência
ocorre. Para um ciclo completo, o segundo termo terá um valor
médio igual a zero. Assim, a potência média é dada por:
1
Pmed = I mU m cos ou: Pmed =
1
2 I 2 U cos  = IU cos 
2 2
Ao produto dos valores eficazes da corrente e da tensão desgina-se

por produto volt-ampère ou potência aparente. A sua unidade é dada
em VA. A potência aparente multiplicada pelo factor cos , dá a
potência activa ou potência real. Por essa razão, cos  é conhecido
como factor de potência.
S = IU
Triângulo de potências
S = IU
P = IU cos
Q = IU sen
S = P2 + Q2
Q
 = arctg
P
Suponhamos que temos circuito alimentado com tensão sinusoidal da
qual resulta uma corrente sinusoidal:
U = UU I = I I
O produto destas grandezas resulta em:
U  I = UIU +  I
Como se pode constatar o desfasamento entre a tensão e acorrente

não aparece correctamente definido. Para que isso suceda, deve-se
multiplicar pelo conjugado da corrente:
S = U  I  = UI U − I = P + j Q I  = I  − I
X = XL → +
 F 
S = E I 
+  J
U J 
=P + j Q ; P =  I 2
R ; Q =  I 2
X 
X = XC → −
F F C C
69
Electrotecnia Geral_2023
1.3. Fundamentos de
circuitos trifásicos
Introdução
Um conjunto de três tensões sinusoidais, da mesma
frequência e amplitude, desfasadas de 120° em relação umas
às outras constituem o que se designa de sistema de tensões
trifásico simétrico. Os valores instantâneos de tais tensões
podem ser representadas, como se segue:
u A = U m sen  t ;
Sistema de tensoes trifasicas
6
uA uB uC
uB = U m sen ( t − 120 ) ; 4
uC = U m sen ( t + 120 )  2
Tensao, [V]
0
UC
-2
-4
UA -6
0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03
Tempo, [s]
UB
Métodos de ligação dos
enrolamentos
Cada uma das bobinas representa uma fase e as formas
comuns de ligação das fases são em estrela e em triângulo:
A
Na ligação em estrela existe

um ponto comum a todos
Z X
enrolamentos. Y
C
B
Na ligação em triângulo o fim (Z)
de uma bobina é ligada ao

princípio da outra segundo
uma certa sequência. C
B
(Y) (X)
Ligação gerador - carga
Ligação estrela – estrela com neutro
A a
Ia
In N Za
N n
Zb
Zc
C B c b
Ic
Ib
Os condutores que interligam Aa, Bb e Cc são designados

condutores de linha. AN, BN e CN ou an, bn e cn são chamados
de fases. O condutor Nn é chama-se condutor neutro.
Neste sistema as correntes de linha e as correntes de fase são
iguais. I =I
Fase Linha
As tensões de linha e de fase relacionam-se pela
expressão: UC I C
1 
U AB = U A cos 30 → U AB = 3 U A
120
UA IA
2
120
UL = 3 UF U AB = U A − U B UB U AB
IB
Para o cálculo das

correntes aplica-se I A = U A = U 0 ; I B = U B = U  − 120 ; I C = U C = U 120 ;
a lei de Ohm, para Za Za Zb Zb Zc Zc
cada fase: I N = I A + I B + IC
No caso em que as impedâncias em cada fase Z a = Z b = Z c = Z →
sejam as mesmas, isto é, tenham o mesmo
módulo e ângulo de fase, as cargas designam-se I N = I A + I B + IC = 0
de equilibradas.
UC
Sendo as cargas equilibradas, as
IC
correntes que resultam formam um UA
sistema simétrico e equilibrado e o IB
IA
diagrama de fasores, resulta numa UC
estrela simétrica.
UB IC
InN UA
No caso em que as impedâncias formam IB
IA
um sistema desequilibrado, as correntes
resultantes também serão
UB
desequilibradas. Nestes casos a corrente
no condutor neutro não será nula.
Exemplo 1
Considere uma carga equilibrada conectada em estrela com
neutro e determine as correntes e apresente os diagramas de
fasores de tensões e correntes.
U A = 220 V ; U B = 220  − 120 V ;
U C = 220 120 V ;
A a
Ia
Z = Z A = Z B = Z C = ( 40 + j 40 )  N
In N
n
Za
Zb
UA B
IA = = 3,89  − 45 , A; Ic
Ib
c
Zc
b
Za C
I B = 3,89  − 165 , A ;
I C = 3,89 75 , A ;
I N = ( I A + I B + IC ) = 0
Exemplo 1
Diagrama de fasores de tensões e correntes
UC
IC
IB
UA
IA
UB
Exemplo 2
Considere uma carga desequilibrada conectada em estrela com
neutro e determine as correntes.
A a
U A = 220 V ; U B = 220  − 120 V ; Ia
Za
U C = 220 120 V ; Z A = 220 ; N
In N
n
Zb
Z B = j 220 ; Z C = − j 220 ;
B
Ib Zc
Ic c b
C
UA UB UC
IA = = 1 0 , A; I B = = 1 150 , A; I C = = 1  − 150 , A
ZA ZB ZC
I N = I A + I B + I C = −0,73 A = 0,73180 , A
Exemplo 2
Diagrama de fasores de tensões e correntes
UC
IB
IN
IA
UA
IC
UB
Ligação estrela – estrela sem neutro
A a −U A + I a Z a + U n N = 0
UA Ia Ua Za
N
U nN
n −U B + I b Zb + U n N = 0
UC
Zc Zb
−U C + I c Z c + U n N = 0
C UB Uc b
Ic B c Ub
Ib
As correntes nas fases podem então ser determinadas pelas expressões abaixo:
−U A + I a Z a + U n N = 0 → I a =
(U A −U nN )
= (U A − U n N )Ya
Za
I b = (U B − U n N ) Yb ; I c = (U C − U n N ) Yc
Ligação estrela – estrela sem neutro
Como o neutro é isolado, a soma das correntes das fases deve ser zero:
I a + I b + I c = 0 → (U A − U n N ) Ya + (U B − U n N ) Yb + (U C − U n N ) Yc = 0
U n N (Ya + Yb + Yc ) = U AYa + U BYb + UCYc

Da última expressão pode-se fazer o cálculo da tensão entre os pontos neutros da
fonte e da carga, N e n respectivamente, recorrendo a equação que se segue:
U a = (U A − U n N ) ;Ub = (U B − U n N ) ;U c = (UC − U n N )
U A Ya + U BYb + U C Yc
Un N =
Ya + Yb + Yc
81
Electrotecnia Geral_2023
Ligação estrela – triângulo
A a
I ab
Ia I ca
Zc Za UL = UF
N
Zb
c I bc
C B b
Ic
Ib
Neste sistema as fases estão ligadas entre as linhas. Logo as

tensões de fase e de linha são iguais.
Neste sistema as correntes de linha e as correntes de fase são
diferentes e são determinadas por aplicação da lei dos nós.
O cálculo das correntes de fase é feito com recurso a lei de

Ohm: U U 0 U U  − 120
I ab = ab = L ; I bc = bc = L ;
Za Za Zb Zb
U ca U L 120
I ca = = ;
Zc Zc
As correntes de linha são obtidas por aplicação da lei dos nós:
I a = I ab − I ca ; I b = I bc − I ab ; I c = I ca − I bc
Z a = Zb = Zc = Z
U AB U L 0 U BC U L  − 120
I ab = = ; I bc = = ;
Za Za Zb Zb
U CA U L 120
I ca = = ;
Zc Zc
I ca
IA I a = I ab − I ca ; I b = I bc − I ab ; I c = I ca − I bc
120 I ab
120 IL = 3 IF
I bc
Uca
Sendo as cargas equilibradas, as I ca

correntes que resultam formam um U ab
sistema simétrico e equilibrado. I bc
I ab
Ubc
Uca
I ca
No caso em que as impedâncias formam I ab
um sistema desequilibrado, as correntes I bc U ab
resultantes também serão

desequilibradas.
Ubc
Potência em circuitos trifásicos
Sistema trifásico equilibrado – aquele em que as impedâncias nas
três fases são iguais
P = 3U f I f cos = 3 U L I L cos
Y : U L = 3U F IL = IF
Q = 3U f I f sen = 3 U L I L sen
S = 3U f I f = 3 U L I L  : UL = UF IL = 3 IF
UL UL
PY = 3U f I f cos  = 3 I L cos  = 3 3 I L cos  = 3 U L I L cos 
3 3 3
IL
P = 3U f I f cos  = 3 U L cos  = 3U L I L cos 
3 Electrotecnia Geral_2023 86
Sistema trifásico desequilibrado – aquele em que as
impedâncias das fases são diferentes.
P = P1 + P2 + P3 Pi = U i I i cos i
Q = Q1 + Q2 + Q3 Qi = U i I i seni
S = P 2 + Q2
Sistema trifásico em estrela desequilibrado
Sa = U a I = Pa + jQa ; Sb = U b I = Pb + jQb ;
a
*
b
*
Sc = U c I c* = Pc + jQc
S = Sa + Sb + Sc = Pa + Pb + Pc + j ( Qa + Qb + Qc ) = P + jQ
Sistema trifásico em triângulo desequilibrado S = P 2 + Q2
Sab = U ab I ab* = Pab + jQab ; Sbc = U bc I bc* = Pbc + jQbc ;
Sca = U ca I ca* = Pca + jQca
S = Sab + Sbc + Sca = Pab + Pbc + Pca + j ( Qab + Qbc + Qca ) = P + jQ

Fundamentos Circuitos Electricos 1 2023

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FUNDAMENTOS DE CIRCUITOS

Outra relação utilizada no cálculo da resistência é a mostrada a seguir:

P FORNECIDA =  PCONSUMIDA ;  PFORNECIDA =  E I + U J ;  PCONSUMIDA =  I 2 R

O primeiro termo da potência fornecida refere-se à potência fornecida por fontes

Tomando o exemplo da figura apresentada, podemos agora definir o conceito

Existem dois tipos principais de associação de geradores: a

Os geradores são ligados de forma que sejam atravessados pela

No caso geral quando temos várias fontes em série, podemos

Por aplicação da 1ª lei de Kirchoff : I = I1 + I 2 + I 3

Da última expressão obtém-se tensão entre

Metodo das leis de Kirchoff

As leis de Kirchoff são usadas nos problemas de circuitos

Pc arg a = R1I12 + R3 I 32 + ( R2 + R4 ) I 22 = 4 x1,092 + 5 x1,532 + 10x0,442 = 18,39W

Considerar o circuito com apenas uma das fontes de tensão de cada

Finalmente calculamos as correntes totais:

R1 R2 I1 = I1 − I1 = 0,19 A

PFonte = E1I1 + E2 I 2 = 1,32W

PC arg = R1I12 + R3 I 32 + R2 I 22 = 1,33W

Tal como foi visto na aplicação do método das leis de

Sendo r o número de ramos do circuito, rc o número de

ramo com fonte de corrente, isto é, r = E1 R4

Se representarmos num sistema cartesiano a posição do vector

Soma ou subtracção: Z s = Z1  Z 2 = (a1  a2 ) + j (b1  b2 ) .

A corrente i através de um capacitor é a taxa de variação da

A diferença de potencial sobre di

Já que a tensão é a mesma na ligação pode-se escrever:

A admitância é definida como sendo o inverso da

A expressão anterior mostra-nos a lei de Ohm para circuitos

Os métodos de cálculo de circuitos estudados em corrente

Então a potência p será dada por: 1

2 sen A cos B = sen( A + B) + sen( A − B)

A potência varia em torno do eixo zero com

Para uma capacitância pura, a variação temporal da corrente e

i = I m sent ; u = U m sen (t − 900 )

2sent sen (t − 900 ) = cos 900 − cos(2t − 900 )

2sen Asen B = cos( A − B ) − cos( A + B )

2sent sen (t − 900 ) = cos 900 − cos(2t − 900 )

oscila no tempo com frequncia 2.

Ao produto dos valores eficazes da corrente e da tensão desgina-se

O produto destas grandezas resulta em:

Como se pode constatar o desfasamento entre a tensão e acorrente

Na ligação em estrela existe

Na ligação em triângulo o fim (Z)

de uma bobina é ligada ao

Os condutores que interligam Aa, Bb e Cc são designados

Para o cálculo das

U n N (Ya + Yb + Yc ) = U AYa + U BYb + UCYc

Neste sistema as fases estão ligadas entre as linhas. Logo as

O cálculo das correntes de fase é feito com recurso a lei de

As correntes de linha são obtidas por aplicação da lei dos nós:

Sendo as cargas equilibradas, as I ca

resultantes também serão

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