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PLANO DE AULA 2
Luiz Neto
Instituição: Série: Turma: Carga horária: Disciplina:
Colégio Estadual Professor Meneleu de Almeida 3ª B 100 min. Física
Torres. Ens. Fund. Médio e Téc. Profissional
Área: Temática: Conteúdo:
Eletrodinâmica Circuitos elétricos Série de Resistores.
Professor Supervisor: Professor Orientador:
Priscila Hellmann Ingrid Ferrasa
Interdisciplinaridade:
1. LINGUAGEM escrita necessária a produção de respostas descritivas e interpretação de conceitos e de
problemas. Produção de textos em norma ortográfica atual.
2. LINGUAGEM FALADA e comunicação: Interação social através de produção de trabalhos e atividades em
grupo, articular argumento
3. MATEMÁTICA, necessária ao estudo quantitativo e qualitativo da propagação e reflexão da luz.
4. BIOLOGIA: Circuitos elétricos são a base de toda a tecnologia que nos permite desenvolver meios de
manutenção da vida, seja em sistema de acondicionamento de alimentos, medicina e segurança.
5. INTERAÇÃO SOCIAL: produção de atividades e tarefas em grupos promovendo o espirito de grupo e
cooperação indispensáveis a um indivíduo socialmente saldável.
(https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/saude-fisica-mental-e-social/51347)
1. OBJETIVOS:
1.1. Geral: Estudar um circuito elétrico formado por resistores ligados numa associação em série.
1.2. Especifico:
o Conhecer o que são e como se comportam resistores elétricos (ôhmicos e não ôhmicos).
o Utilização de aparelhos de medidas.
o Identificar as características de um circuito resistor.
o Aplicar lei de Ohm para obter os valores de corrente, tensão e resistência.
o Entender o conceito de resistor equivalente.
o Contextualizar os conhecimentos adquiridos ao cotidiano.
2. OBJETOS:
o Resistores de diferentes valores e finalidades
o Placas de circuitos.
3. DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Um circuito elétrico é formado por um número qualquer COMPONENTES conectados por seus
terminais, estabelecendo pelo menos um caminho fechado através do qual uma carga elétrica possa deslocar.
Existem dois circuitos fundamentais, que são os SÉRIE e os PARALELO. Podemos dizer que dois
COMPONENTES estão em série quando possuem somente um terminal em comum (um terminal de UM está
conectado somente a um terminal de OUTRO) e este ponto comum não está conectado a outro COMPONENTE
percorrido por cargas elétricas (fig. 1).
Outra característica importante de circuitos em SÉRIE é que a intensidade de CORRENTE elétrica
(fluxo de cargas) que passa pelos COMPONENTES é a mesma, de tal forma que a FONTE considerará apenas
a
RESISTÊNCIA EQUIVALENTE do circuito. Esta resistência
equivalente equivale a soma das resistências do circuito.
Conforme a equação:
n
RT =∑ R j=R1 + R2 +…+ R N eq. 01
j=1
Onde
RT =¿Resistência total ou equivalente do circuito resistor
série.
R ,R ,
1 Rn =¿ Resistores em série no circuito para
2
n={ 1;2 ; 3 ; 4 ;5 … }
Figura 1 – Circuito resistor serie Por exemplo: R1=4 Ω e R 2=5 Ω, a resistência total ou
equivalente é 9Ω
Ainda observando a fig.1, vemos a descrição de intensidade de corrente pela letra i , que está presente
equação que define a lei de OHM:
V =R . i eq. 02
Onde:
U =¿ Diferença de potencial ou tensão elétrica que é aplicada entre os terminais de um componente do circuito
ou do circuito como um todo.
R=¿Resistência imposta (pelo componente ou pelo circuito) a passagem de cargas resultante da presença de
uma diferença de potencial.
i=¿ Intensidade de corrente elétrica, que é o fluxo de cargas elétricas pelo componente devido a influência de
uma diferença de potencial.
Percebe-se que a intensidade de corrente nos componentes do circuito da fig. 01 é a mesma. Esta é
outra característica fundamental dos circuitos elétricos em série, a CORRENTE ELETRICA NÃO SE DIVIDE. Ou
seja, a intensidade de corrente no resistor R 1, será igual no resistor R2e igual nos resistores Rn .
i T =i R 1=i R 2 ¿ i R n.
Onde
i T =¿ Intensidade de corrente elétrica total
i R 1 =¿Intensidade de corrente elétrica no resistor R1
Seguindo as propriedades dos circuitos
RESISTORES série, podemos ver, como descrito
pela figura Fig. 02, que a diferença de potencial nos
componentes resistivos do circuito V Rn são
diferentes.
De fato: a diferença de potencial elétrico V ,
será dividida entre os componentes resistivos do
circuitos em valores V Rn, proporcionais a razão
entre as resistências dos componentes resistores, e
a resistência equivalente.
Da equação eq. 01, podemos obter os
valores para o cálculo das grandezas elétricas
envolvidas no circuito manipulando a lei de OHM,
Figura 2 – Divisão de e tensão em circuito série (eq.01): V =R . i
Sabemos que em um circuito em série a corrente elétrica é a mesma em qualquer ponto do circuito, ou
seja, para a fonte há apenas a resistência equivalente. Isto posto, podemos obter o valor de i ,:
V =R . i
Uma outra abordagem pode ser tomada a fim de obter os valores de diferença de potencial elétrico
V R 1, V R 2 e V R 3 considerando que o problema não fornece o valor de intensidade de corrente elétrica. Tomando
a lei de Ohm na forma da eq. 05:
V
i= , e lembrando que R é a resistência equivalente RT do circuito.
R
V
i= , Agora podemos calcular a corrente em cada componente.
RT
V U
V R n=Rn . i, Como i=
RT
, podemos rescrever: V R n=Rn .
RT
eq. 06
i T =i R 1=i R 2 ¿ i Rn
A Diferença de potencial no circuito é igual a soma das diferenças de potencial em cada componente.
n
V T =∑ V j=V 1 +V 2 +…+V n
j=1
4. RECURSOS DIDÁTICOS:
Quadro negro; giz; Multimídia; Multímetros; Resistores de diversos valores; caderno
5. AVALIAÇÃO:
Será aplicada uma avaliação diagnóstica utilizando as questões iniciais como parâmetro avaliativo.
Para isso serão realizadas atividades interativa de caráter pratico, onde os alunos resolverão problemas como
determinar valores de corrente, tensão de resistência em circuitos que em segundo momento deverão ser
construídos e os dados confrontados com os cálculos.
6. PARA O ALUNO:
Compreender as diferentes característica de um circuito resistor elétrico, suas aplicações e como
dimensiona-lo.
7. PARA O PROFESSOR:
Avalizar atentamente as percepções e entendimentos dos alunos durante a realização das atividades
da avaliação diagnóstica apara uma coleta de dados de qualidade. Permitindo assim uma análise efetiva dos
resultados de aprendizagem a fim de nortear melhores ações de intervenção pedagógica
8. BIBLIOGRAFIA:
AUT, M.A.; MION, R.A.; SAUZA, C.A.; FOSSATI, N.B.; SPANNEMBERG, E.
G.; WOLHLMUTH, G. A Pratica Educacional Dialógica em Física Via Equipamento Geradores. Caderno
Catarinense de Ensino de Física. V.12, n.1: p40-46. 1995
SOUSA, P. S.; BASTOS, A.P.; FIGUEIREDO, P. S.; GHELEN, S. T. Investigação Temática No Contexto
De Ensino De Ciências: Relações Entre A Abordagem Freireana E A Práxis Curricular Via Tema
Gerador. IX encontro de pesquisa em Ensino de Ciências. 2013
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 1992. 2°Ed.
HERSKOWICZ, G.; PENTEADO, P. SCOLFARO, V. Curso completo de Fisica.1° Edição. São Paulo. Ed.
Moderna. 1991.
TIPLER, P. Física. 2° edição. Editora Guanabara.1985.
BONJORNO, J.; CLINTO, R.; CASSEMIRO, R. Física. Termologia, Óptica, Ondulatória. 2° edição. São
Paulo. 2013.
TIPLER, P. Física. 2° edição. Editora Guanabara.1985.
MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B. Física. Contexto e Aplicações.1º Edição. Editora Scipione. São Paulo,
2014.
Figura 01
https://sites.google.com/site/profgamvazdelima/home/circuitos-eletricos/06-circuitos-serie-e-a-
associacao-serie-de-resistores/circuito-serie-de-resistores.png?attredirects=0
Figura 02
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