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• Medida de fuga com o meu velho amigo SANWA 320X, por exemplo.
Que tal aplicarmos uma onda quadrada ao capacitor e ver o que acontece
com ela no osciloscópio?
A frequência da onda quadrada deve ficar entre 100 e 200kHz o que nos
dá uma boa quantidade de harmônicos impares de ondas senoidais.
O primeiro passo será medir a tensão na saída sem nenhuma carga. O que
já foi feito na fig.4 com o auxílio de um osciloscópio e nos forneceu 3,6V
pico a pico.
A seguir colocamos uma carga na saída com um valor que estimamos ser
próximo da resistência interna.
Fig.7 – Circuito
equivalente de um
capacitor com ESR
Considerando uma frequência da ordem de 100kHz a reatância capacitiva
será bem baixa e se a ESR também for baixa como deveria ser, ao
aplicarmos a onda quadrada ao capacitor o valor pico a pico da mesma
deverá sofrer uma redução considerável como podemos ver na fig.8.
Você não está com problema de vista, é isto mesmo. O instrumento não
está marcando nada o que significa que estou sua escala que é de 99 ohms.
Nunca é demais lembrar que o medidor de ESR pode ser usado também
para medir resistência de baixos valores desde centésimos de ohms
(muito útil atualmente) até 99 ohms.
Espero que este artigo tenha lhe dado algumas “lições de vida”
interessantes no que diz respeito a testes de capacitores eletrolíticos e
dentre elas que você tenha percebido que o osciloscópio não serve apenas
para “ver figurinhas” como eu digo no meu livro Osciloscópio sem
traumas.
Então o que fazer, eis a questão? Usar o “método MT” (na dúvida Melhor
Trocar)?
Como dizia o Velho Guerreiro “Eu não vim para explicar, vim para
confundir.”
Até sempre