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Objectivo geral

Analisar empiricamente os determinantes do crescimento econômico dos países


emergentes na economia contemporânea mundial.

Objetivos específicos
Compreender : Modelos Neoclássicos de crescimento econômico

Conhecer: Os tipos de modelos neoclássicos do crescimento economico

Descrever : Crescimento econômico em países em desenvolvimento: Modelo de hiatos

Caracterizar: Modelos Neoclássicos de crescimento econômico.

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INTRODUÇÃO
Antes de entrarmos na substância e nos detalhes da teoria da economia política,
será bom ter uma visão geral de como os economistas encaram o mundo. Os
economistas procuram abordar os seus campos de estudos com a objectividade dos
cientistas. Estudam a economia da mesma forma que como um físico estuda a matéria e
um biólogo estuda a vida. Eles desenvolvem teorias, escolhem dados e os analisam na
tentativa de confirmar que a economia é uma ciência.

A nova configuração do capitalismo mundial possibilitou um incremento sem


precedentes do fluxo de capitais, especialmente a partir da década de 90 em decorrência
direta da liquidez do mercado internacional, da desregulamentação das economias
nacionais e das estratégias das empresas multinacionais. Consequentemente, as
economias aumentaram a sua dependência em relação ao cenário econômico mundial,
principalmente os países em desenvolvimento.

As crises financeiras ocorridas em alguns países do mundo, entre os quais o


México, no final de 1994, ou em países da Ásia e na Rússia, colocaram em dúvida os
benefícios do processo de liberalização comercial e financeira. Dessa forma, com a
globalização financeira e produtiva, é primordial para que os países obtenham mercados
eficientes que ocasionem primeiramente um controle interno para adoção de políticas
econômicas, podendo sentir menos os reflexos das crises externas.

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TEORIAS DO CRESCIMENTO ECONÔMICO
A crise cambial do México no final de 1994 gerou uma contração nas transferências
internacionais de capitais, afetando vários países, inclusive o Brasil. No início de 1995,
alguns destes começaram a utilizar o mecanismo de bandas cambiais e as taxas internas
de juros mais elevadas. Medidas estas, adotadas para atrair capital.

A crise financeira nos mercados do sudeste asiático, em 1997, gerou alterações no


cenário mundial, pressionou o mercado de câmbio e ocasionou significativa perda das
reservas internacionais. Posteriormente, os mercados emergentes foram afetados em
1998, como reflexo da crise asiática do ano anterior, além da instabilidade na Rússia. Os
investidores voltaram-se aos ativos de menor risco, limitando seus recursos aos países
em desenvolvimento, ocasionando a retração da liquidez externa. Assim, houve perda
excessiva de reservas internacionais por parte de alguns países, inclusive o Brasil, que
acabou voltando ao sistema de livre flutuação.

Nos primeiros anos do século XXI, a economia mundial entra em um ciclo de


expansão, com elevação do produto interno bruto de diversos países, oriundos da maior
liquidez do mercado de capitais, do aumento expressivo dos fluxos comerciais e da
redução da incerteza do cenário macroeconômico internacional. Entretanto, em 2008, o
cenário financeiro foi marcado pela crise americana das hipotecas chamada subprime. O
aumento da taxa de juros de 1% para 5,25% pelo Federal Reserve, entre o segundo
trimestre de 2004 e o segundo trimestre de 2007 foi determinante para que em pouco
tempo, os tomadores das hipotecas subprime não conseguissem honrar seus
compromissos. Segundo Júnior e Filho (2008), a crise continuou se agravando, pois, em
meados de setembro de 2008, as autoridades americanas decidiram não prover apoio
financeiro ao banco de investimentos Lehman Brothers, culminando na sua falência.

A nova configuração da economia mundial, fruto do processo de abertura comercial


e financeira do final da década de 80, pode resultar em crises econômicas globais, as
quais têm consequências adversas, entre tais, volatilidade no fluxo de capitais e
contração do comércio internacional, fatos danosos, principalmente aos países em
desenvolvimento. Países em desenvolvimento geralmente possuem um padrão de vida
médio e um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) variando entre médio e elevado,
segundo dados do Relatório de Desenvolvimento Humano (2010). Além disso, estudos
recentes indicam que a dinâmica de crescimento econômico desses países difere dos
desenvolvidos, fato que pode ser observado na tabela 1 em anexo, a qual demonstra as
diferenças de renda percapita entre tais países. Com o intuito de analisar as restrições ao
crescimento econômico dos países em desenvolvimento, Chenery e Bruno (1962)

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formalizaram o chamado modelo de dois hiatos, 3 seguindo a fundamentação teórica
Harrod (1948) e Domar (1957). Mais adiante, Bacha (1989 e 1990) inseriu o hiato fiscal,
originando o modelo de três hiatos. A nova etapa da economia mundial, associada às
consequentes crises econômicofinanceiras, tem causado efeitos devastadores,
principalmente aos países em desenvolvimento, os quais enfrentam diversas restrições
ao seu processo de crescimento sustentado. Sendo assim, o objetivo deste artigo é
analisar os fatores determinantes do crescimento econômico desses países. Para que isso
fosse alcançado, utilizou-se de uma pesquisa de caráter dedutivo, por meio da análise
bibliográfica e quantitativa, com a estimação de um modelo de dados em painel, através
da coleta de dados em organismos internacionais. Quanto à estrutura da pesquisa, após a
introdução, na seção 2, realizou-se uma revisão de literatura dos modelos de
crescimento econômico e de hiatos. Na seção 3, apresentam-se os dados e os
procedimentos metodológicos. Na seção 4, os resultados serão descritos e discutidos,
enquanto que a seção 5 apresentará as conclusões da pesquisa.

Modelos Neoclássicos de crescimento econômico


Nesta seção, realiza-se uma análise da teoria Neoclássica do crescimento,
baseando-se em trabalhos como Solow (1956), Swan (1956), Lucas (1988), Romer
(1986, 1990), Simonsen (1991). Os quais teorizam sobre as principais variáveis que
afetam a dinâmica de crescimento dos países. Os modelos neoclássicos exógenos
explicitam que a acumulação de capital é propulsora do crescimento econômico. Entre
tais modelos, os de Solow e Swan, utilizam uma função de produção que busca
satisfazer a condição de proporções flexíveis no uso dos fatores. A concepção dos
autores é que a produtividade marginal do capital é decrescente, sendo assim, os países
pobres crescem mais rapidamente que os países ricos, à medida que os primeiros
possuem baixas taxas de acumulação de capital. O modelo de Solow (1956) conclui que
a propensão marginal a poupar determina somente a relação capital-trabalho e a
velocidade do ajustamento da economia ao estado estacionário, a qual é determinada
exogenamente pelas taxas de progresso tecnológico e de crescimento populacional.
Adicionalmente, aumentos na taxa de poupança proporcionam apenas a passagem da
economia de um estado estacionário para o outro. Arraes e Teles (2000) indicam quatro
diferenças entre os modelos exógenos e endógenos, entre tais:

 Os modelos tradicionais enfatizam o capital físico como força motriz do


crescimento econômico, enquanto os modelos endógenos atribuem a mudança
tecnológica e ao estoque de capital humano LUCAS (1988). Nesse caso, ambos
sendo encarados como mensurações do nível de conhecimento agregado do
modelo de ROMER (1986);
 Os modelos de crescimento exógeno, ao contrário dos modelos endógenos, não
consideram a possibilidade de ocorrer alteração no preço do processo de difusão
do conhecimento diante de alterações nos parâmetros tecnológicos da economia;

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 Os modelos de crescimento endógeno permitem um entendimento da dinâmica
dos efeitos da política econômica em geral sobre diferentes patamares de
crescimento, na medida em que políticas de comércio exterior, fiscal,
educacional, de distribuição de renda, de formação de infraestrutura e de
incentivos ao progresso tecnológico constituem-se em externalidades ao
processo produtivo .

 Os modelos de crescimento endógeno possibilitam a divergência entre os níveis


de renda de economias distintas ROMER (1990). Simonsen (1991) realizou um
estudo importante dos principais modelos de crescimento econômico,
pertencentes à controvérsia , o autor teve como objetivo explicar como as taxas
de poupança afetam o crescimento econômico dos países no longo prazo.
Segundo Simonsen (1991), o modelo de Solow (1956) omitiu essa relação. Ou
seja na concepção de Simonsen (1991), a controvérsia, com os modelos de
Solow (1956), a síntese de Samuelson e Modigliani (1966), também pouco
adicionou de prático a teoria do crescimento econômico.

O fulcro da discussão era saber se a relação capital/produto se adaptava à


taxa de poupança, como no modelo de Solow (1956), ou se a taxa de poupança
se ajustava à relação capital/produto, como no de Kaldor-Pasinetti. Segundo
Simonsen (1991) o mérito dos modelos Solow, Kaldor-Pasinetti e a síntese de
Samuelson e Modigliani era revelar que, na ausência de progresso tecnológico,
o produto per capita não poderia crescer geometricamente. O problema é que,
nesses modelos, o progresso tecnológico caía do céu. Além disso, a taxa de
crescimento a longo prazo da economia dependia, essencialmente, da taxa de
progresso tecnológico, sendo pouco ou nenhum papel reservado a taxa de
poupança. Lucas (1988) teve relevância na teoria do crescimento econômico,
introduzindo o capital humano na função de produção. Para ele, quanto menores
forem as taxas de desconto das utilidades do consumo futuro, maiores serão as
taxas de poupança.
Os investimentos em capital humano e as taxas de crescimento a longo
prazo são o resultado conjunto de menores taxas de desconto das utilidades do
consumo futuro. Visando remodelar a teoria do crescimento econômico, Romer
(1986, 1990) e Lucas (1988) como outros, endogenizaram o progresso
tecnológico, considerando tecnologia e capital humano como essenciais para
afetar o rendimento dos factores produtivos. Os autores desses modelos
consideram o estoque de capital físico como um índice de conhecimento
acumulado e de experiências do tipo learning by doing, de forma a gerar
externalidades que promovem rendimentos crescentes no uso dos fatores
ARRAES e TELES (2000).
Após a Segunda Guerra Mundial, a maioria dos países procurou acelerar
o crescimento econômico, visando aumentar a renda e reduzir a pobreza. Os
economistas passaram a formular teorias e modelos para identificar os fatores de

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crescimento das economias. O modelo neoclássico fundamenta-se em algumas
equações simples e adota um conjunto de pressupostos:

(a) concorrência perfeita e pleno emprego em todos os mercados

(b) economia fechada e sem governo;

(b) função de produção com rendimentos constantes à escala (quando variam


simultaneamente todos os fatores) e rendimentos decrescentes quando se altera
apenas um dos fatores

(d) economia produzindo um único bem com apenas três fatores: capital fixo , trabalho
e terra ; e

(e) os fatores de produção são homogêneos, divisíveis e imperfeitamente substituíveis


entre si (Paz e Rodrigues,1972, p. 107).

Crescimento econômico em países em desenvolvimento: Modelo de hiatos Modelo de


Hiatos As primeiras discussões sobre a necessidade de ajuda externa para o crescimento
econômico ocorreram nos anos 40 e 50, após a Segunda Guerra Mundial e a
reconstrução da Europa.

Ao final dos anos 40, a percepção da existência de restrição ao crescimento


econômico de uma nação tornou-se bastante difundida entre os economistas norte-
americanos, europeus e latino-americanos. O norte-americano Hollis Chenery
argumentou que essas restrições eram oriundas da escassez de dólares. Por outro lado,
os economistas latino-americanos, cuja maior parte pertência a Comissão Econômica
para América Latina e Caribe (CEPAL), órgão da Organização das Nações Unidas
(ONU), acreditavam que tal restrição ocorria em decorrência do chamado
estrangulamento.
As evidências do modelo de Solow (1956) geraram algumas controvérsias na
teoria de crescimento econômico por cerca de 20 anos. A fundamental dessas é que o
crescimento de longo prazo e a poupança não mantinham relação de dependência. Essas
prerrogativas do modelo de Solow (1956) foram conhecidas como a controvérsia
CambridgeCambridge, com isso, as contribuições subsequentes de Kaldor (1956);
Samuelson e Modigliani (1966) e Pasinetti (1974), pouco acrescentaram para o
restabelecimento das ideias iniciais do modelo de Harrod-Domar, o qual inferia que o
crescimento era afetado pela taxa de poupança.

As considerações sobre modelo de hiatos foram realizadas com base na


dissertação de mestrado do autor. externo dos países em processo de desenvolvimento.
O principal teórico que defendeu esta análise foi o argentino Raul Prebisch. O modelo
de dois hiatos, desenvolvido inicialmente por Chenery (1950) e formalizado por
Chenery e Bruno (1962), foi concebido para analisar as restrições ao crescimento
econômico dos países em desenvolvimento, especialmente o caso de Israel. Ele se
fundamenta no modelo Harrod-Domar6 , incluindo a análise de uma economia aberta. A
análise defende que os países em desenvolvimento enfrentam duas limitações ao
investimento: a insuficiência de reservas em moeda estrangeira (hiato de divisas) e a
escassez de poupanças pública, privada e externa. O modelo de dois hiatos na visão de

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Damico (1984. p. 86) “é essencialmente de um modelo de crescimento baseado na
noção de acelerador de Harrod-Domar que permite prever uma taxa de crescimento
equilibrado do tipo fio da navalha”. Partindo da visão clássica do financiamento externo
como mera edição à poupança interna tomada como necessariamente insuficiente, as
consequências normativas advindas da concepção clássica de estrangulamento do
crescimento por insuficiência de poupança interna são claras:

 aumento da propensão a poupar, via concentração de renda ou pela


potencializarão de um mercado de capitais;

 elevação da relação produto-capital”. (DAMICO, 1984. p. 860). Bacha


(1982) enfatiza que o modelo de dois hiatos, com o progresso da
liberalização comercial e financeira entre os países industriais, o
florescimento das exportações mundiais e o aumento da complexidade
das relações econômicas (fluxo de capitais e mercadorias), geraram
descrédito entre os economistas com relação aos seus resultados,
especialmente os ortodoxos.

Dessa forma, Bacha (1982) propõe uma reavaliação do modelo de dois hiatos,
considerando a sua importância na interpretação das condições econômicas dos países
em desenvolvimento nos anos 80 maior do que a dos modelos alternativos da escola
neoclássica. No entendimento de Zini Jr. (1995, pág. 90), “o modelo de dois hiatos vem
da literatura sobre desenvolvimento econômico e aborda os fatores que limitam o
crescimento de um país”. Portanto, pode ser considerado um modelo de crescimento e
não um modelo de estabilização. Ele se orienta para questões de política econômica e
integra ideias e preocupações existentes entre teóricos de desenvolvimento, dentre os
quais se podem destacar Chenery e Bruno (1962), Chenery e Strout (1966) e Mckinnon
(1964). A idéia básica do modelo de dois hiatos, segundo Junior (1995) é que nos países
em desenvolvimento o crescimento é constrangido pela falta de recursos e não pela falta
de oportunidades de investir. “O crescimento pode ser constrangido pela poupança
doméstica insuficiente para derivar investimento necessário, bem como pela falta de
moeda estrangeira necessária para importar as máquinas e equipamentos requeridos pela
indústria.”(JUNIOR.1995. p. 90). Adicionalmente ao modelo de dois hiatos, Bacha
(1989) expõe um terceiro hiato, chamado de hiato fiscal, que ocorre devido às
dificuldades de investimentos públicos em infraestrutura e em indústria de base por
parte dos países em desenvolvimento. Tais dificuldades se explicam pelas restrições
orçamentárias governamentais, motivadas pelas altas taxas de inflação e por outros
desequilíbrios macroeconômicos.

Dessa forma, o investimento privado é condicionado pela incapacidade de


geração de poupança pública. 6 Segundo Simonsen (1995. p.490), o chamado modelo
de Harrod-Domar é uma adaptação das contribuições Harrod (1948) e Domar (1957) à teoria
do crescimento econômico e cuja formalização se dá em uma economia fechada. Embora se
constituam em estudos separados, o modelo recebeu essa denominação devido à similaridade
entre os resultados obtidos na abordagem das determinantes das taxas de crescimento. 6 O
modelo de três hiatos proposto por Bacha (1989) é considerado uma extensão do modelo de dois
hiatos de Chenery e Bruno (1962). A derivação completa do modelo de três hiatos pode ser
visualizada em Bacha (1989). Resumidamente, segundo Bacha (1989), o modelo de três hiatos é
um exercício de maximização do investimento, considerado como um modelo de crescimento
de um período com preços fixos, sujeito a algumas restrições representadas por: i) equações,

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entre tais, em igualdade: renda e absorção; identidade do balanço de pagamento e a igualdade
entre os fluxos de oferta e demanda, e por restrições em desigualdade: a renda observada não
pode ser maior que a potencial as exportações realizadas não podem superar a por exportações;
e o investimento privado não pode ser maior do que K*. Além disso, são consideradas
predeterminadas as seguintes variáveis: “consumo privado; as importações de não sejam em
bens de capital; superávit na conta corrente do orçamento do governo; taxa de inflação; e as
transferências externas; e ii) inequações.” (BACHA. 1989. p. 219). Um resultado inicial do
modelo de três hiatos é que o conceito de transferências externas é mais relevante do que o de
poupança externa para analisar as interações financeiras entre o país em desenvolvimento e o
resto do mundo. Isso ocorre porque o cálculo da poupança externa não leva em conta as saídas a
título de serviços de fatores, as quais são internamente predeterminadas pela dinâmica interna da
política econômica. Outro resultado do modelo é o de que a restrição fiscal pode ser definida
independentemente da restrição global de poupança. Para isso, são necessárias as seguintes
condições, as quais correspondem à realidade de muitos países em desenvolvimento:

1)A de que nos países de industrialização tardia o investimento público seja


complementar ao privado;

2) A de que o mercado doméstico de capitais seja restrito, o que leva à necessidade da


existência da senhoriagem ou do imposto inflacionário, como únicas alternativas para o
financiamento dos déficits públicos dos governos desses países. Bender e Lowenstein (2005)
realizaram uma aplicação empírica do modelo de dois hiatos com uma reformulação baseada
nos modelos de crescimento neoclássicos. Para um conjunto de países, constataram que o
coeficiente de poupança doméstica tem uma correlação positiva com o nível de investimento e
com as taxas de crescimento do produto.

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Conclusão

Mediante as pesquisas feitas concluímos que a importância da economia política


contemporânea tem sido um processo de reflexo de globalização e das consequentes crises
econômico-financeiras que causou efeitos devastadores nos países periféricos e seus processos
de desenvolvimento sustentável. Em linhas gerais, esses países enfrentaram diversas restrições
em sua trajetória rumo ao crescimento, entre tais estão as limitações ao nível de investimento e
poupança interna, a baixa relação capital/trabalho e elevados déficis em conta corrente do
balanço de pagamentos. Dessa forma, esta pesquisa teve por objetivo analisar empiricamente os
determinantes do crescimento econômico dos países emergentes na economia contemporânea
mundial. Para que esse objetivo fosse alcançado, utilizou-se de uma pesquisa de caráter
dedutivo, por meio da análise bibliográfica e quantitativa.

PALAVRAS CHAVE: Crescimento econômico; países em desenvolvimento; economia


contemporânea mundial.

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