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8.

Crescimento Econômico e
Economia Regional

McCann (2013, cap.6) e artigos


8. Crescimento Econômico e Economia Regional

8.1 Introdução

8.2 Ganhos de eficiência e alocação regional de fatores de


produção

8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades regionais

8.4 Crescimento e Dependência Espacial


8.1 Introdução

• Motivação

– Evidência: crescimento econômico , em geral, ocorre de forma


diferenciada nas unidades geográficas de um país
• Diferenciais regionais na acumulação dos fatores produtivos
• Diferenciais regionais com respeito ao progresso técnico

– O que explica dinâmicas econômicas regionalmente diferenciadas em


um país?
– Deve-se esperar redução das disparidades (convergência) ou elevação
das disparidades (divergência) regionais em um país?
– O crescimento de uma localidade é influenciada pelo desempenho de
localidades vizinhas?
8.1 Introdução

• Dada a mobilidade dos fatores entre as regiões de um país, as dinâmicas


das economias regionais devem ser consideradas a partir de duas
perspectivas

– Elevação do produto regional associada a ganhos de eficiência


derivados da alocação regional de dado conjunto nacional de fatores
de produção
• Migração inter-regional do trabalho e capital

– Expansão do produto regional decorrente da acumulação dos fatores e


do progresso técnico
8.2 Ganhos de eficiência e alocação regional de fatores
de produção
• Expansão do produto regional pode derivar da melhor alocação espacial
dos fatores de produção do país, mesmo que, para o país como um todo,
não haja expansão no estoque destes fatores, nem progresso tecnológico

– Expansão regional como resultado de melhor utilização nacional de fatores de


produção do país

• Hipóteses
– Modelo de um setor: regiões produzem com mesma função de produção
– Existe livre mobilidade dos fatores de produção entre as regiões
– Economia competitiva
– Tecnologia de produção com retornos constante de escala e produto obtido a
partir de capital (K) e trabalho (L); para uma região j e α > 0:

Q j = F (K j , L j ) e aQ j = F (aK j ,aL j ) (1)


8.2 Ganhos de eficiência e alocação regional de fatores
de produção
• Neste ambiente, duas implicações são importantes

– Com livre mobilidade de fatores entre as regiões, fatores destinam-se a regiões


onde são melhor remunerados
– Com economia competitiva (retornos constantes de escala), remuneração dos
fatores é igual ao seu produto marginal e este depende apenas da razão entre
os fatores, K/L. Formalmente:

Q j / L j = F (K j / L j ,1) Þ Q j = L j .F (K j / L j ,1) = L j . f (k j )
(2)
Onde F (K j / L j ,1) = f (k j ) e k j = K j / L j .

Os produtos marginais podem ser obtidos, então, como:


PMgK j = FK j = L j f k j / L j = f k j
æ-Kj
PMgL j = FL j = f (k j ) + L j . f k j .ç 2
ç L
ö
[
÷ = f (k j ) - k j . f k
÷ j
]
è j ø
8.2 Ganhos de eficiência e alocação regional de fatores
de produção
• Ou seja, para duas regiões A e B, por exemplo, os produtos marginais só
dependem das razões (K/L) das regiões:

PMgK A = f k A [
PMgL A = f (k A ) - k A . f k A ] para A

PMgK B = f k B PMgL B = [ f (k B ) - kB . fk B
] para B

Note-se que dadas as características das funções de produção:

¶PMgK / ¶k = ¶f k / ¶k < 0 e ¶PMgL / ¶k > 0

Ou seja, o PMgK (remuneração do capital) será menor na região de maior razão


(K/L) e o PMgL (remuneração do trabalho) será maior nesta região
8.2 Ganhos de eficiência e alocação regional de fatores
de produção
• Desta forma, dada arbitragem dos fatores de produção, numa situação em
que
k A = K A / LA > k B = K B / LB , teríamos:

PMgK A < PMgKB e PMgLA > PMgLB .

Nesta situação haveria migração de K da região A para a região B e


migração de L desta região para a região A; um processo que continuaria
até que:
k A = K A / LA = k B = K B / LB e assim: PMgK A = PMgKB PMgLA = PMgLB

Dinâmica esta válida para todas as regiões do país. Ou seja, o processo de


ajuste e arbitragem dos fatores de produção levaria à igualdade de
remuneração destes fatores em todas as regiões do país.
8.2 Ganhos de eficiência e alocação regional de fatores
de produção
• Há importantes implicações e qualificações derivadas e a serem feitas a
respeito de ajustamento inter-regional dos fatores descrito

– Primeiro, é importante notar que, como os fatores destinam-se a regiões onde


estes geram maiores contribuições ao produto (apresentam maiores
produtividades marginais), o país como um todo sempre ganhará com
migração

• Isto significa que, para população do país fixa no intervalo de tempo do


ajustamento, seu produto per capita estará maior depois deste período

– Além disto, neste processo, nenhuma região deve apresentar perda produtiva,
uma vez que sempre poderá produzir a mesma quantidade com combinações
diferentes de fatores (isoquanta negativamente inclinada); há, desta forma,
ganho de Pareto com ajustamento dos fatores
8.2 Ganhos de eficiência e alocação regional de fatores
de produção
• Tais implicações podem ser facilmente percebidas através da tradicional
Caixa de Edgeworth considerando o equilíbrio e os níveis de produção nas
duas regiões A e B
8.2 Ganhos de eficiência e alocação regional de fatores
de produção
– Note-se, além disto, que o processo de ajustamento garante igualdade de
salários e remuneração do capital para todos os agentes do país, ou seja, o
ajuste faria desaparecer a desigualdade regional

– Contudo, o processo de ajustamento nada informa sobre os níveis de


concentração da atividade econômica; ou seja, a tendência de eliminação das
disparidades regionais não está necessariamente associada à desconcentração
regional da atividade econômica

– Por fim, nada é informado a respeito da dinâmica de reprodução


(acumulação) dos fatores nas regiões, muito menos a respeito do progresso
tecnológico nestas
8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades
regionais
• Por contingências históricas ou geográficas, o crescimento econômico de um país
ocorre de forma desbalanceada no espaço
– Regiões apresentam diferentes taxas de crescimento inicial, o que decorre de alguma
vantagem relativa de algumas regiões
• Complementaridade com exterior (geografia física)
• Migração de pessoas com elevado capital humano para regiões específicas

• Dificuldades de conexão econômica entre regiões pode, assim, fazer perdurar


desigualdades regionais

• Contudo, maior (menor) acumulação de capital nas regiões mais ricas (pobres)
tende a gerar rendimentos marginais menores (maiores) para o investimento neste
fator nestas regiões

• Assim, ao longo do tempo, se as condições de infra-estrutura e os fatores


complementares ao capital forem homogeneizados entre as regiões do país, deve-
se esperar acumulação mais rápida de capital nas regiões mais pobre e, assim, um
processo de convergência entre as rendas per capita das diferentes regiões de um
país
8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades regionais

• Tal é a perspectiva do Modelo Neoclássico de Crescimento aplicado à


análise da dinâmica das disparidades regionais de um país

• Hipóteses do Modelo de Solow


– Firmas maximizadoras de lucro e estrutura competitiva (retornos constantes de escala)
– Taxa de poupança (s), taxa de crescimento populacional (n) e taxa de progresso técnico
(g) exógenos
– Função de produção do tipo
Y j = F (K j , A j .L j ) = K j (A j .L j ) (1)
a 1-a

– Acumulação de capital
K! j = sY j - dK j (2)

Onde: Y j = produção da região j ; K j = capital da região j ; L j = trabalho da região j ; s =


taxa de poupança; δ = taxa de depreciação do capital e K! j indica variação no tempo do
estoque de capital da região.
8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades regionais

• Hipóteses do Modelo de Solow

– Crescimento populacional: taxa de crescimento igual a n:

¶ ln L j 1 ¶L j
L j (t ) = L0 e nt Þ ln L j = ln L0 + nt Þ = =n (3)
¶t L j ¶t
– Taxa de crescimento da tecnologia igual a g:

A! (4)
A = A0 .e Þ = g
gt

A
8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades regionais

• Dinâmica e equilíbrio de longo prazo

– O equilíbrio de longo prazo é aquele em que as taxas de variação das variáveis são
constantes e diferentes níveis iniciais de renda para as regiões implicam diferentes
dinâmicas até este equilíbrio

– O modelo permite, assim, estudar tanto a existência ou não de disparidades regionais


de longo prazo, como as diferentes trajetórias regionais para este equilíbrio

– Para estudar estas situações, é conveniente expressar as variáveis em termos de


trabalho efetivo (AL)
– Da equação (1):
Y / A .L == K (A .L ) / A .L ou y j = k aj (5)
a 1-a
j j j j j j j j

Onde y j = Y j / A j .L j e k j = K j / A j .L j .
8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades regionais

• Dinâmica e equilíbrio de longo prazo


– Para estudar estas situações, é conveniente expressar as variáveis em termos de
trabalho efetivo (AL)
• Com k j = K j / A j .L j , tem-se que:

ln k j = ln(K j / A j .L j ) = ln K j - ln A j - ln L j o que significa que

k! j / k j = K! j / K j - A! j / A j - L! j / L j Þ K! j / K j = k! j / k j + A! j / A j + L! j / L j ou

K! j / K j = k! j / k j + g + n (6)

Ou seja, a taxa de crescimento do capital por trabalho efetivo é dada pela diferença
entre a taxa de acumulação de capital e a soma das taxas de progresso técnico e
crescimento populacional.
!
Como y j = k aj , também sabemos que y! j / y j = a .k j / k j , ou seja, a taxa de

variação do produto por trabalho efetivo reflete aquela do capital.


8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades regionais

• Dinâmica e equilíbrio de longo prazo

– Finalmente, das equações (2) e (6), é possível expressar a dinâmica de acumulação do


capital por trabalho efetivo:

De (2) K! j = sY j - dK j Þ K! j / K j = sY j / K j - d

De (6) K! j / K j = k! j / k j + g + n , assim:

k! j / k j = sY j / K j - n - g - d ou k! j = sy j - (n + g + d )k j (7)

e k j = sy j - (n + g + d )k j permitem caracterizar o equilíbrio de


a !
As equações y j = k j
longo prazo e a dinâmica transitória para tal equilíbrio.
8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades regionais

• Equilíbrio de longo prazo (steady state)


– Note-se que toda a dinâmica do produto da economia é dada pela dinâmica de
acumulação de capital que, por sua vez, é condicionada pelas taxas exógenas de
poupança, progresso técnico, crescimento populacional e taxa de depreciação
– A figura abaixo mostra a trajetória do capital para o equilíbrio de longo prazo k*

(n+g+δ)k

sy

k* k
8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades regionais

Das equações y j = k j e k! j = sy j - (n + g + d )k j é possível obter os valores do


a

capital e produto neste equilíbrio:
1 /( 1-a )
æ s ö æ s ö
k! j = sk a j - (n + g + d )k j = 0 Þ k 1j-a = çç
*
÷÷ Þ k j = çç ÷÷
èn + g +d ø è n + g +d ø
Para o produto:
a /( 1-a )
* æ s ö
yj = çç ÷÷
èn + g +d ø (8)
Em termos de produto per capita (por trabalhador):
a /( 1-a )
æ ö
(Y / Lj )
*
= A(t ).çç
s
÷÷ (9)
èn + g +d
j
ø
8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades regionais

• Equilíbrio de longo prazo (steady state)

– Assim, nota-se que o produto per capita de uma região depende:

• De seu progresso técnico


• De sua taxa de poupança
• De seu crescimento populacional

– Por sua vez, como na equação (9) só o nível progresso técnico varia no tempo, o
crescimento de longo prazo do produto per capita depende apenas da taxa de progresso
técnico:

D(Y j / L j ) A! j
a /( 1-a )
æ ö
ln(Y /L )
s
= ln A(t ) + ln .çç
*
÷÷ Þ = =g
è n + g +d
j j
ø Yj / Lj Aj
8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades regionais

• Equilíbrio de longo prazo (steady state)

– Disto decorre que:

• Regiões com mesmos níveis de progresso técnico, taxa de investimento e


crescimento populacional terão mesmo nível de produto per capita de equilíbrio
de longo prazo (inexiste desigualdade regional no longo prazo)

• No longo prazo, as dinâmicas de renda per capita de duas regiões serão sempre as
mesmas se estas apresentarem a mesma taxa de progresso tecnológico
8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades regionais

• Dinâmica transitória

– O modelo também permite observar possíveis disparidades entre regiões com respeito
às dinâmicas para o equilíbrio de longo prazo (dinâmica transitória)

– Na verdade, dado o retorno marginal decrescente da acumulação do capital, o modelo


prediz que economias cuja diferenciação decorre unicamente dos níveis iniciais de renda
per capita (capital por trabalhador) apresentarão distintas taxas de crescimento, com a
região mais pobre crescendo mais rapidamente que região mais rica

– Para perceber este resultado note-se que a acumulação por trabalho efetivo é dada pela
relação:
k! j / k j = sy j / k j - (n + g + d ) = sk aj -1 - (n + g + d )

O que indica que a taxa de acumulação de capital e, assim, produto na transição para
estado estacionário será mais alta na economia com menor nível inicial de capital
(região mais pobre)
8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades regionais

• Dinâmica transitória

– Graficamente

n+g+δ

sk a -1

kj ki k* k
8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades regionais

• Dinâmica transitória

– Como y! j / y j = a .k! j / k j , tal caracterização da dinâmica transitória se aplica


diretamente ao produto, ou seja:
y! j / y j = ask aj -1 - a (n + g + d ) = asy (ja -1) / a - a (n + g + d )

– Tal expressão pode ser utilizada para expressar o crescimento da renda per
capita. Inicialmente, nota-se que:
a
æ Yj ö æKj ö 1-a !
ç ÷=ç ÷ A Þ g Y = ag K + (1 - a ) A
çL ÷ çL ÷ j j
A
è j ø è j ø Lj Lj

– Além disto, o crescimento do capital por trabalhador será:

! A! ! A! !
k j / k j = gKj - Þ gKj = k j / k j + = k j / k j + g
L
A L
A
j j
8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades regionais

• Dinâmica transitória e convergência

– Finalmente,
A!
g Y j = ag K j [ ]
+ (1 - a ) = a sy (ja -1 / a ) - (n + g + d ) + ag + (1 - a )g
A
Lj Lj

! Y $(
α −1)/α

.A(
1−α )/α
g Y j = α s ## j && − α ( n + δ ) + (1− α ) g
Lj " Lj %

O que indica que, para dados níveis de tecnologia, crescimento populacional e


taxa de progresso técnico, há relação negativa entre crescimento do produto
por trabalhador (ou per capita) e nível inicial deste produto.

Na verdade este resultado pode ser aplicado para análise das trajetórias se
crescimento de duas economias (ex. regiões): se tais economias apresentam
parâmetros comuns (tx. de poupança, progresso técnico e tecnologia), a mais
pobre crescerá mais rapidamente. Tal propriedade é conhecida na literatura
como convergência entre tal conjunto de economias.
8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades regionais

• Dinâmica transitória e convergência

– Isto significa que, para um conjunto de economias homogêneas (países ou regiões de


uma país), o que exige mesmos parâmetros de preferências (taxa. de poupança) e
tecnológicos (nível e taxa de progresso técnico), é de se esperar que aquelas de menor
renda per capita apresentem mai elevada taxa de crescimento na dinâmica para o
estado estacionário
8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades
regionais

• Dinâmica transitória e convergência

– As evidências indicam, de fato, uma tendência de convergência


de renda per capita entre as economias?

• Em geral, não, quando se considera uma amostra de países


com características diferentes. Por exemplo, os países do
mundo sem restrições quanto ao continente de origem

• Em geral, sim, se são considerados unidades geográficas


dentro de um país. Por exemplo, os estados americanos ou
os estados brasileiros.
8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades
regionais

• Dinâmica transitória e convergência

• A partir dos trabalhos de Barro e Sala-I-Martin (1992), a questão da


convergência e, assim, da desigualdade regional passou a ser investigada
empiricamente a partir das hoje chamadas regerssões de crescimento,
inspiradas no modelo de crescimento Neoclássico

• Dois tipos de convergência são consideradas


– Convergência Absoluta: unidades geográficas caiminham para um mesmo nível de renda
per capita de longo prazo e, assim, mais pobres creacem mais rápido que mais ricas
– Convergência Condicional: unidades geográficas caminham para níveis de renda per
capita específicos de longo prazo e economias crescem mais rápido quando mais disante
dos respectivos níveis de renda per capita
8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades
regionais
• Convergência Absoluta:
– Economia mais pobre cresce mais rapidamente que economia mais rica

n+g+δ

sk a -1

K01 k02 k*
8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades
regionais

Convergência Condicional: unidades geográficas caminham para níveis de


renda per capita específicos de longo prazo

n1+g1+δ
n2+g2+δ

K10 K1* K20 K2*


8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades
regionais
• Empiricamente, desde o trabalho pioneiro de Barro e Sal-I-Martin (1992), tal
questão tem sido tratada a partir da estimação de coefiecientes de regressão
do tipo:

gi = α + β ln y0i + ei
Onde gi é ataxa de crescimento da renda per capita e y0 é a renda per
capita incial. Para convergência absoluta: estimativa para β <0

Para o tratamento da convergência condicional,

gi = α + β ln y0i + Xiγ + ei
onde, agora, Xi representa um vetor de variáveis que inclui variáveis que
determinam nível de renda per capita de longo prazo (investimento em capital
humano, por exemplo). Para convergência condicional: estimativa para β <0
8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades regionais

• Aplicação: crescimento (1995-2006) x renda inicial (1995) dos estados


brasileiros

0,4
0,3
0,2
0,1
0
100 200 300 400 500 600 700 800 900
-0,1
-0,2
-0,3
-0,4
-0,5
-0,6
-0,7
8.3 Modelo Neoclássico de crescimento e disparidades regionais

• Exercício: utilize os dados da PNAD no período 1995-2015 para avaliar a


convergência entre os estados brasileiros. Ta; análise deve considerar
regressões baseadas nas especificações dos tipos

gi = α + β ln y0i + ei gi = α + β ln y0i + Xiγ + ei

onde g é crescimento da renda per capita entre 1995 e 2015, y0 é a renda


per capita de 1995 e X é a média de anos de estudos dos estados.
(utilize os IPCA para ajustar os preços de 1995 para 2015 o estimador de
Mínimos Quadrados Ordinários).

Entrega: próxima quinta-feira.


Aplicação: crescimento regional e convergência no Brasil

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