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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO SOL NASCENTE

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

SECTOR DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS E EMPRESARIAS


CURSO DE ECONOMIA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

IMPACTO DA PRODUÇÃO LOCAL NO CRESCIMENTO


ECONÓMICO DO MUNICÍPIO SEDE DA CHICALA-
CHOLOHANGA ENTRE 2018 A 2022

AUTOR: ANACLETO CALUNDUNGO CAVELA NGUNGA


DOCENTE: ELISEU CHIPACO, PhD

HUAMBO, 2023
IMPACTO DA PRODUÇÃO LOCAL NO CRESCIMENTO
ECONÓMICO DO MUNICÍPIO SEDE DA CHICALA-
CHOLOHANGA ENTRE 2018 A 2022
Anacleto Calundungo Cavela Ngunga-ISPSN1

RESUMO
O trabalho tem como objectivo principal compreender o impacto da produção local no crescimento
económico do município sede da Chicala-Cholohanga entre 2018 a 2022. Entendemos o crescimento
como o aumento da capacidade de oferecer à população bens e serviços diversificados, através da
capacidade crescente de utilização da tecnologia no processo produtivo. O trabalho procura dar
resposta ao problema levantado, qual é o impacto da produção local no crescimento da sede da Chicala
entre 2018 a 2022? Seu objectivo consiste em compreender o crescimento de uma localidade através
da sua produtividade. Quanto a classificação, a pesquisa é qualitativa e quantitativa, fazendo recurso
aos procedimentos diversos como entrevista direta com alguns elementos da amostra, observação
cuidada, e dados bibliográficos que permitiram elaborar a fundamentação teórica. Resulta do estudo
que o crescimento é razoável, pelo que seus moradores vivem um impacto muito reduzido. A
quantidade de produção estabelece a quantidade de insumos que serão necessários. Assim, para a
Chicala crescer, precisa-se de mais produção, o que leva a mais investimentos e mais poupanças,
porque uma economia que consome tudo que produz não é boa economia e não cresce.

Palavras-chave: Produtividade. Factores produtivos. Investimento e Poupança.


ABSTRACT
The job has a major objective to understand the impact of the production site in the growth economic
of centre town of the Chicala-Cholohanga between 2018 the 2022. Understanding the growth like
enlargement of the capacity by to offer at the population several goods and services, through of the
crescent capacity by utilization of the technology in the productive process. The job seeks give reply
for the problem raised, which is the impact of the production site in the growth of the Chicala centre
between 2018 the 2022? your objective consists on to comprise the growth by locality through of
yours productivity. About the rank, the search is qualitative and quantitative, doing resource of the
several procedures as interview does not structured and direct and the carefully observation, well as
bibliographical data. It’s Resulte of study that the growth is reasonable, by the yours residents lives an
a very reduced impact. The quantity by production, impose the inputs quantity that will be necessary.
So, for the Chicala's growing, he needs more production, that guide takes for more investments and
more savings, because a economy that use up everything that produces is not a good economy and not
grows.

Keywords: Productivity. Factor productive. Investiment and savings.

1
Anacleto Calundungo Cavela Ngunga estudante do 4º ano de Economia, no Instituto Superior Politécnico
Sol Nascente - Huambo. Ano Letivo 2022/2023
1 INTRODUÇÃO
O trabalho que aqui se apresenta, foi elaborado como requisito fundamental para
obtenção do grau de Licenciatura em Economia no Instituto Superior Politécnico Sol
Nascente-ISPSN. Através do trabalho, procuraremos trazer dados à discussão sobre a
produção local como garantia do crescimento económico da sede do município da Chicala-
Cholohanga.
Segundo Figueiredo et all (2005, apud Dalpiaz e Malassise 2016), o crescimento
económico “… é um aumento a longo prazo de sua capacidade de oferecer à população bens
económicos diversificados, baseando-se esta capacidade crescente numa tecnologia avançada
e nos ajustamentos institucionais e ideológicos que esta exige” (Dalpeiz & Malassise, 2016).
Para que haja crescimento precisa-se aumentar a capacidade de oferecer bens e serviços na
população e isto só é possível com uma crescente produção.
No presente estudo, procuraremos dar resposta ao seguinte problema de pesquisa:
Qual é o impacto da produção local no crescimento económico do município sede da Chicala-
Cholohanga entre 2018 a 2022? Junto dele estão as questões de investigação: o que
entendemos por produção local e crescimento económico? Como identificar e mensurar o
crescimento de uma localidade? Como é que a produtividade local permite o crescimento?
Percebe-se que o sector produtivo da Chicala enfrenta dificuldades pela não existência
de grandes empresas públicas e privadas. Foi assim que interessou-nos estudar mais um pouco
sobre o crescimento económico, olhando no modelo neoclássico. Contudo, perseguiremos o
seguinte objectivo geral: compreender o crescimento económico de uma localidade a partir da
produtividade da mesma. Tendo como objectivos específicos: discutir os conceitos de
produção local e crescimento económico; interpretar as medidas de crescimento económico de
uma localidade; e demonstrar o impacto da produção local no crescimento económico.
Quanto ao tipo de pesquisa para a compilação do trabalho é qualitativo e quantitativo,
sendo mista, baseando-se em dados bibliográficos. Adotaremos a bibliografia, a observação e
a entrevista como procedimentos para obtenção de dados. Nos basearemos em livros, artigos,
revistas, dissertações, teses, e monografias científicas.
O trabalho está estruturado pelas seguintes secções, introdução, fundamentação
teórica, procedimentos metodológicos, desenvolvimento, resultados e discussão, e finalmente
as considerações finais e uma bibliografia.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Considerações iniciais e apresentação de conceitos

Neste ponto procuraremos discutir os conceitos de crescimento económico, produção


local, factores produtivos, sectores produtivos; e interpretar o modelo neoclássico de
crescimento, as medidas de crescimento, os determinantes de crescimento e a relação da
produtividade com o crescimento, porque entendemos que estes têm uma relação direta.

Entende-se por crescimento económico, o aumento da capacidade de produtividade de


uma nação, estado ou país. Isto envolve uma elevação no nível de actividade económica de
uma localidade, avaliando todos os sectores de actividades em funcionamento (Tiago, 2023).
Para Do Carno e Stege, “o crescimento económico é essencial para que os países em
desenvolvimento consigam convergir para níveis de bem-estar próximos ao das economias
avançadas” (Carno, 2017). O crescimento é a chave-mestra para uma qualidade dos países. O
crescimento económico é definido como sendo o incremento da produção de bens e serviços
de uma sociedade.

Segundo Dalpiaz e Malassise, “o crescimento económico constitui a elevação da


quantidade de mercadorias e serviços produzidos por determinada economia, durante
determinado prazo de tempo” (Dalpeiz & Malassise, 2016). O que pressupõe que, o
crescimento económico é expresso internamente em cada país através do crescimento da
produção e do consumo de bens e serviços que são comercializados, circulando a renda
gerada na economia. Eles vão mais adiante quando dizem que “o crescimento económico
pauta por questões quantitativas, como podemos comprovar com o crescimento do Produto
Interna Bruto (PIB), que é o somatório de todas as riquezas produzidas pelo país em um
determinado período” (Dalpeiz & Malassise, 2016).

Parroux (1977) e Schumpeter (1942), apud Junior et al (2021), concordam com


Dalpiz, et al (2016), quando dizem que o crescimento é diferenciado em cada parte do
território, manifestando-se em polos de intensidade e efeitos finais bastante variáveis e tendo
na inovação o efeito propulsor das novas combinações (Júnior, 2021).

O crescimento económico é assinalado pelo desenvolvimento da força de trabalho que


esta intimamente ligado à questão da educação. Segundo (Teixeira e Silva apud Dalpiz et al,
2016), a educação é capaz de promover a pesquisa e o desenvolvimento de produtos
inovadores, assim como a adoção de técnicas de produção transformadoras, capaz de
aumentar a produtividade (Dalpeiz & Malassise, 2016). Por esta e várias opiniões, entende-se
como crescimento económico o aumento da produção local avaliados em valores monetários,
num prazo estabelecido, em média um ano.

A produção é entendida como a criação de bens e serviços com capacidade de


satisfazer as inúmeras dificuldades do homem como ser humano. Esta actividade começa com
o processamento das matérias-primas, até a geração dos produtos ou mercadorias, que serão
consumidas ou trocadas no mercado. A produção local está voltada para o fruto de toda e
qualquer actividade económica desenvolvida dentro das fronteiras de uma localidade ou
região, considerando todos os sectores produtivos que compõem aquela economia, num
determinado período de tempo.

Figueiredo et al. (2005, apud Dalpiaz e Malassise 2016) falam da produção quando
apresentam três dimensões do crescimento económico tais como:

“A dimensão temporal primando na dinâmica de longo prazo; os níveis dos


resultados do processo, através do aumento de bens e sua qualidade; e as condições
de viabilização do processo, referindo-se ao progresso tecnológico, os ajustamentos
institucionais e ideológicos que condicionam o aumento da capacidade de
produtividade da economia num determinado tempo” (Dalpeiz & Malassise,
2016).
A partir do dicionário eletrónico de economia, entende-se que a produção ou
produtividade é a relação de bens e serviços produzidos através da utilização de factores para
sua obtenção em um determinado período de tempo. É assim que entende-se que o
crescimento é em função da produtividade. Sem produção não é possível haver crescimento
da economia. E esta produção só é possível com a existência dos factores produtivos.

Os factores de produção são um conjunto de forças empregadas no processo


produtivo, através de uma combinação perfeita, para obtenção do produto acabado. Os
factores de produção são os insumos, que vão ser usados para produzir diversos bens e
serviços demandados pelos consumidores. “No processo de produção, são empregues alguns
fatores como recursos naturais, pessoas, tecnologia e capital” (Martinelli & S., 2011). No
entanto, os factores mais utilizados são: terra, trabalho e capital.

Terra: é um factor produtivo, que podemos considerá-lo como o mais importante de


todos os factores, porque permite a realização de todo tipo de actividade. Isto prova-se pelo
facto de que, até mesmo as actividades desenvolvidas no mercado eletrónico precisam de
espaço de terra onde os utentes possam estar, mesmo estando em lugares separados. Segundo
Silva e Martinelli o factor, terra abrange os recursos naturais que estão dentro e fora do
planeta (Martinelli & S., 2011).

Trabalho: é na verdade um factor, cuja importância verifica-se na realização das


actividades. No entanto, quando se fala de trabalho, fala-se de desempenho, de horas,
movimentação e ação de um homem ou máquina. É um elemento fulcral para se obter
produção. Acreditamos que sem trabalho, não pode haver produtividade. “Este inclui tanto as
horas dedicadas dos trabalhadores numa produção, como também todas as técnicas e
conhecimentos empregados dentro de um processo produtivo” (Tiago, 2023).

Capital: é o conjunto de todos os elementos tangíveis e não tangíveis, que são


utilizados para se ter uma produção. “Este fator representa o quanto uma pessoa conseguiu
acumular os recursos. Podemos falar de dinheiro propriamente dito ou terras” (Martinelli &
S., 2011). Dentro desse factor, encontramos os seguintes recursos: equipamentos de
informática, carros, indústrias, tratores, máquinas, ações, finanças, tecnologia etc., (Tiago,
2023). Teremos produção quando estes factores produtivos forem incorporados ou utilizados
pelos agentes económicos dentro dos sectores produtivos.

Quanto aos sectores produtivos, entendemos que eles são as diferentes áreas da
economia com capacidades de aplicabilidades dos recursos ou factores produtivos, com o fim
de obter produtos (bens e serviços). Martinelli e Silva entendem que “a combinação entre eles
se dá de acordo com as diversas actividades empresariais que existem no mercado”
(Martinelli & S., 2011). Eles entendem que existem três sectores produtivos: sector primário,
sector secundário e sector terciário.

Segundo Rodrigues, o sector primário: “é constituído pelas unidades produtoras que


utilizam intensamente recursos naturais” (Rodrigues, 2012). Este é o primeiro e o mais
desenvolvido em todas as economias. Ele compreende as atividades agrícolas, pesqueiras,
pecuárias, extração vegetal e mineral, reflorestamento entre outras.

No sector secundário da produção, estão contidas as indústrias de extração mineral, de


transformação, de construção e atividades semi-industriais. Segundo Rodrigues este sector “é
constituído pelas unidades produtoras dedicadas às atividades industriais através das quais os
bens são transformados” (Rodrigues, 2012). Compreende a produção de automóveis, material
de construção, material farmacêutico, elétricos, mobiliários, entre outros.

No sector terciário, encontramos aqueles que se dedicam na prestação dos diversos


serviços como finanças o caso dos sistemas bancários, comércio o caso dos mercados, saúde o
caso dos hospitais e clínicas, educação o caso das escolas e colégios. Este sector é
compreendido como sendo “formado pelas unidades produtoras que prestam serviços, tais
como bancos, empresas de transporte, hospitais, comércio, turismo, meios de comunicação,
etc.” (Fernandez, 2021).

2.2 Enquadramento do modelo neoclássico2

Em 1956, Solow divulgou um artigo sobre o crescimento econômico e o


desenvolvimento econômico, intitulado “A Contribution to the Theory of Economic Grouth”,
tendo sido agraciado com o Prêmio Nobel de Economia em 1987, (Dalpeiz & Malassise,
2016). Foi assim que surgiu o modelo neoclássico de crescimento.
Silva (2008, p. 31 apud Dalpiaz e Malassise 2016) explica:
“A estrutura básica do modelo de Solow é muito simples e centrasse na
consideração de uma função de produção agregada em que dois fatores de produção
(capital físico e trabalho) se combinam de acordo com a tecnologia existente para
dar origem ao fluxo de produção da economia num determinado período de tempo.
Y = F (K, L), onde, K é o capital físico e L o trabalho” (Dalpeiz & Malassise, 2016).

O modelo tem como objectivo explicar o processo de crescimento através dos


insumos, especialmente a acumulação de capital. A função produção de uma economia
relaciona as quantidades de factores utilizados na produção, normalmente o capital (K) e o
trabalho (N), com o volume de produção que se obtém (Y): (Y) =F (N,K).
No modelo de Solow, assume-se que a função produção tem rendimentos constantes à
escala. Apesar de cada factor produtivo ter rendimentos decrescentes, o aumento de ambos os
factores numa dada proporção provoca um aumento do produto na mesma proporção: F
(λK,λN) =λ.F (K,N).
O progresso técnico reflete-se no aumento da produtividade dos factores de produção,
permitindo que se obtenha um maior produto para um mesmo nível de utilização dos factores
produtivos. No entanto, existem três fórmulas elementares, que têm em comum a presença de
um parâmetro de produtividade, A: Y=F (A,K,N). O progresso técnico à Hicks faz aumentar a
produtividade total dos factores, isto é, afeta de igual forma a produtividade do capital e do
trabalho: Y=A.F (K,N). O progresso técnico à Harrod aumenta apenas a produtividade do
trabalho: Y=F (K,AN). O progresso técnico à Solow proporciona aumentos da produtividade
do capital: Y=F (AK,N).
Querendo sistematizar, afirma-se que o modelo de Solow monstra como a poupança e
a mão-de-obra, unidos à tecnologia, podem afetar o nível de produção da economia bem como
2
O conteúdo aqui descrito sobre o modelo foi retirado do material de apoio as aulas de Macroeconomia Avançada no curso de Economia do
ISPSN, com o título: Crescimento Económico Último Capítulo. Elaborado pelo Prof. Dr. Sabino Calei, ISPSN-Huambo 2021/2022.
o crescimento ao longo prazo. “Neste modelo, utiliza-se a função de produção de Cobb-
Douglas, de tal maneira que se utiliza a produção por trabalhador (Y/L) em vez da produção
(Y)” (Fernandez, 2021). Isto é válido para todas as comunidades, sejam elas províncias,
municípios ou mesmo comunas. Na versão de Solow, para que a economia cresça, precisa ser
produtiva, isto é acumulando capital, investir, e poupar, porque uma boa economia é aquela
que poupa. Depois disso, torna-se necessário abordar sobre as medidas de crescimento
económico.

2.3 Medidas de Crescimento Económico

Entende-se como medida do crescimento da economia, toda e qualquer ferramenta que


nos oferece dados globais da produção da mesma em um dado tempo. Assim que segundo o
Prof. Calei “A medida de crescimento mais frequentemente utilizada é a taxa de crescimento
do Produto Interno Bruto, que é o valor dos bens e serviços produzidos anualmente” (Calei,
2021-2022). O pensamento é confirmado por Gomes quando diz:
“A medida central para avaliar esta performance corresponde à quantidade de bens e
serviços produzidos no espaço geográfico em causa, num determinado período de
tempo (comummente um ano); esta medida vai ser designada, para já, como
produto” (Gomes, 2012).
O crescimento econômico é calculado através do produto global de uma localidade ou
região, pela seguinte fórmula: PIB=∑C+I+G+ (M-X).

Para Baptista, “o crescimento económico, é geralmente calculado através da


explicitação de índices como o Produto Interno Bruto - PIB, o Produto Nacional Bruto –
PNB, ou o Rendimento per capita, entre outros” (Baptista, 2013). Pelo, que o PIB é a
quantificação dos bens e serviços produzidos por uma economia em um período de tempo. Ao
passo que o PNB é a quantidade de bens e serviços produzidos dentro das fronteiras. O
rendimento per capita é a aquilo que cada pessoa obtém em um período de tempo.

Abel; Bernanke; Croushore citados por Júnior (2021) dizem que“… o PIB é a variável
mais comum para mensuração da actividade econômica agregada, representando o total de
bens e serviços finais produzidos dentro de um país, estado ou cidade 3 em determinado
período” (Júnior, 2021). “O PIB é um importante indicador da atividade econômica de uma
região, pois representa o produto da economia” (Fernandez, 2021). A partir dele, conseguimos
medir o crescimento da economia. Pelo que o PIB é a medida mais utilizada para medir o
crescimento.

2.4 Determinantes do Crescimento Económico


3
Cidade, traduzido por município, foco de estudo.
Quanto aos determinantes do crescimento económico, apresentamos três
determinantes do crescimento económico: o capital, o investimento, e as alterações
tecnológicas. Temos plena certeza da existência de vários determinantes do crescimento da
economia, no entanto nos restringimos em olhar para estes.

O capital é considerado determinante fundamental para o crescimento económico,


podendo ser tangível e intangível. No entanto, no modelo de Solow permite-se a permuta de
trabalho por máquina, dependendo do empresário. “Este rácio surgiu devido as vantagens
proporcionadas por um, em detrimento de outro K/L=K/q, sendo em média flexível” (Lino,
2023). Segundo Mankiw (apud Nishijima 2008) “…o capital humano aumenta a capacidade
de produção de qualquer país” (Nishijima, 2008).

O investimento desempenha um papel crucial nos modelos de crescimento económico,


sendo uma componente essencial da procura agregada (Augusto, 2010). Entende-se que sem
investimento não pode existir crescimento, já que, é o investimento factor principal do
processo produtivo. Deve ser considerável a ideia de que o investimento permite o
crescimento. Isto significa que quanto mais investir mais crescimento se vai registar. Collier e
Gunning, (apud Augusto 2010) indicam que, para alcançarem maior crescimento económico,
os países africanos devem aumentar as taxas de investimentos (Augusto, 2010).

Entende-se que a evolução tecnológica é fundamental para que haja um determinado


crescimento da economia de uma localidade, pois visa aumentar a força de trabalho e
consequentemente a capacidade produtiva. Segundo o Prof. Lino entende-se:

“A inovação tecnológica é o determinante que faz com que uma economia possa
produzir mais, quando usa a mesma quantidade de insumo. Segundo o modelo de
crescimento estruturado por Solow, o desenvolvimento da tecnologia permite
sucessivos deslocamentos da função produção” (Lino, 2023).
Para o crescimento é necessário investir no suporte técnico para que saímos da
produção tradicional para a produção “tecnológica”. Agora, estamos em condições de olhar
para a relação da produtividade e o crescimento económico, que mostra a influencia de um ao
outro.

2.5 Relação da Produção com o Crescimento Económico

Como já referimos anteriormente, a produtividade é a união de insumos com o fim de


se obter um produto, num dado período de tempo. “A produtividade é a quantidade de bens e
serviços que um trabalhador pode produzir a cada hora de trabalho” (Nishijima, 2008). Isto
implica dizer que, é a produtividade dos trabalhadores de um país, que determina o
crescimento da sua economia. O crescimento é verificado no aumento do PIB, este que só
aumenta quando houver um aumento na produtividade.

O crescimento da economia depende da sua capacidade de produção. Ela cresce


quando produz de forma dobrada. É de nosso conhecimento que a função de produção
descreve a relação entre a quantidade de insumos utilizados na produção e a quantidade de
produção obtida. Segundo Solow, “o agente económico usa os insumos de produção até onde
a sua produtividade venha a ser maior” (Lino, 2023). Isto faz perceber que o crescimento vai
ocorrer quando os insumos forem suficientes ou mesmo dobrados, para permitir uma
produtividade maior.

Como exemplo, podemos dizer que quando um agente utilizava 50un para produzir
500un, deverá aplicar para a próxima produção o dobro, isto é, 100un para produzir 1000un.
Assim sendo, a relação que existe entre estes dois fenómenos é que o crescimento vai
depender da produtividade da economia.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia é o elemento que permite apresentar a forma pela qual o estudo foi
conduzido. O estudo que procuramos fazer é misto, classificado pela possibilidade de oferecer
dados de natureza qualitativa e quantitativa (Gil, 2019).

Quanto aos objectivos da pesquisa, adotou-se a metodologia exploratória, baseada em


levantamentos bibliográficos. No que concerne as técnicas de recolha de dados, adotou-se a
bibliográfica, a entrevista direta, a observação cuidada. A observação cuidada foi a técnica
que nos levou a conhecer a realidade. Ela permitiu ver como são realizados os trabalhos, bem
como observar o próprio crescimento em termos de infraestruturas e produtividade. Pelo que a
mesma foi sistemática, individual, e não participativa.

Como técnica fundamental foi a bibliográfica, que nos permitiu pesquisar mais sobre o
assunto através de revistas, artigos, dissertações, monografias científicas, e alguns fascículos
de apoio de aulas para obtenção do suporte teórico e quantificação das informações.

Tivemos que realizar algumas entrevistas diretas com alguma amostra. Trabalhamos
com algumas pessoas e instituições selecionadas aleatoriamente para cumprimento dos nossos
objectivos. Entrevistamos funcionários do hospital, da administração, da repartição,
comerciantes, camponeses e outros neutros, fornecendo informações que depois de analisadas,
nos levaram ao desenvolvimento e conclusões apresentadas. A distribuição das entrevistas foi
feita no seguinte molde:

a) Entrevista com alguns funcionários do hospital: justifica-se por querer


compreender, como são prestados os serviços em termos de quantidade e
qualidade, sendo uma infraestrutura que determina o crescimento.
b) Entrevista com funcionários da administração: que possibilitou entender
parcialmente o funcionamento administrativo daquela instituição, bem como o
contributo dos sectores.
c) Entrevista com comerciantes: permitiu entender parcialmente as causas que
levaram o funcionamento do mercado na atual situação, bem como conhecer os
produtos que são oferecidos e as quantidades.
d) Entrevista com camponeses: que possibilitou entender o peso da produção
agrícola e suas expectativas, e perceber a forma de trabalho.
e) Os neutros: estes nos apresentaram informações que não são influenciadas.

No que concerne a análise de dados, foi uma análise quantitativa que nos permitiu
coletar factos concretos. Já na análise de dados foi efetuado um tratamento estatístico que
permitiu destacar os dados recolhidos, efetuar apresentações resumidas e dedução dos valores
das variáveis através da compatibilidade das respostas, num circuito de 1 a 4 olhando pela
repetição das abordagens.

4 DESENVOLVIMENTO

Neste item, passaremos a descrever os resultados obtidos a partir da aplicabilidade de


procedimentos de coleta de dados.

4.1 Estrutura da economia


A economia da sede da Chicala é mista, tendo uma parte da planificada e outra de
mercado. Isto prova-se pela maneira como o estado (governo municipal) centralizou as
infraestruturas, como a saúde (sem clínicas e postos médicos), educação (sem colégios,
centros de formação) e o saneamento básico. Por outra, é de mercado porque o sector do
comércio e agrícola são maioritariamente dominados pelos particulares.

A Chicala é um município que se localiza em Angola, província do Huambo,


apresentando os seguintes limites: A norte limita-se com o município do Bailundo; a sul
limita-se pelos municípios de Cuvango e Chipindo; a leste limita-se com o município de
Cachiungo; e a oeste limita-se com o município do Huambo-Sede.

4.2 Infraestruturas
Regista-se uma precariedade de infraestruturas, devido o pouco investimento. Pelo que
temos: Uma Administração completa (abarca todos os departamentos necessários ao seu
funcionamento). Esta encontra-se em bom estado, com uma estrutura permanente. Conta com
funcionários de diversos níveis de ensino; Um Hospital com uma estrutura definitiva, com
capacidade de 50 camas. Conta com 140 funcionários de diversos níveis. 1 Centro materno
infantil; Quatro Escolas com estruturas aceitáveis de diversos níveis: 1 Escola do Ensino
Médio de estrutura definitiva com 34 salas e 80 funcionários dos diversos níveis; 3 escolas
destinadas ao ensino primário e primeiro ciclo, com 10-20 funcionários cada;

Um Mercado, cujo funcionamento é somente nas sextas-feiras, tendo a capacidade de


albergar mais de 3 mil pessoas. Este tem servido de maior fonte de receita para os munícipes.
Seu rendimento é avaliado em 300-500 mil dia ou semanal; Uma Estação de Comboio que
funciona não a tempo integral. Com sua estrutura definitiva, visa prestar serviços aos
trasuntos-passageiros e comerciantes; Dez “PME-Pequenas e Médias Empresas” privadas que
oferecem diversos produtos aos munícipes; Oito cooperativas de agricultura e três fazendas,
cujo trabalho consiste na produção de milho, feijão, soja, ovos-galinhas, mandioca, hortaliças,
bananas, gado bovino, caprino e suíno etc.

4.3 Actividades principais


As principais actividades que se desenvolvem na sede da Chicala são nomeadamente a
educação, a saúde, o comércio, a agricultura, a fruticultura, a pecuária e avicultura. Suas
produções têm permitido um crescimento razoável, da economia da localidade.

Tabela 1. Produção local da Chicala entre 2018 e 2022, dados interpretados a partir do quadro
de estimativas elaboradas pelo Ministério de Estatística e Planeamento, segundo consta no Plano de
Desenvolvimento Nacional 2018-2022.

Indicadores Unidade Projeçõe


s
2018 2019 2020 2021 2022 Média

PIB (valor nominal Mil milhões de akz 145,466 182,629 210,462 236,15 263,696 207,6806

Taxa de crescimento real % 0,014 0,022 0,015 0,016 0,025 0,0184

Tabela 1. Fonte: (Planeamento, 2018).


4.4 Caracterização da população
Sua população é maioritariamente juvenil e feminina – encontrando-se na fase activa
da vida – sendo também na sua maioria para aprendizagem científica. População não
produtiva e consumista 30%; População activa e produtiva 50%; e População passiva e não
produtiva 20%.

Tabela 2. Ilustrativo da população conforme a caracterização, em termos de tipo e quantidade.


N Tipo Classificação
1 Passiva 30% 5.400
2 Activa 50% 9.000
3 Regressiva 20% 3.600
Total da população sede 18.000
Tabela 2: Fonte: Autor.

Os 100% da população real entre 2018-2022 correspondem à 72.000, com uma


densidade de 16 habitantes por km2, dando uma média de 18mil habitantes para cada comuna.

No entanto, precisamos entender que a produtividade vai ocorrer quando os factores


forem aplicados de forma equilibrada, respeitando os desejos de produção do agente. “O
crescimento do produto resulta, essencialmente, do crescimento do
stock de capital, da força de trabalho, e da produtividade” (Calei, 2021-2022).

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1 Apresentação de Resultados


Como referido anteriormente, a pesquisa contou com a colaboração de alguma amostra
que foi selecionada de forma aleatória em algumas instituições. Na sua maioria os
entrevistados foram homens com o ensino superior e médio. Estes nos forneceram dados que
depois de analisados nos levaram também às seguintes premissas:

Na primeira questão sobre os determinantes do crescimento económico? Constatamos


que maior parte dos entrevistados, olham para o estado como o ente responsável para o
crescimento, ao passo que menor número entende ser a produtividade dos sectores, e o mais
reduzido olhou para a aplicabilidade da tecnologia, capital, trabalho e outros factores.

Como classificam o crescimento económico? No que concerne a esta questão,


constatou-se que uma parte deles classificam como ‘mau’, justificando sua resposta com a
inexistência do sistema bancário, ensino superior, indústrias ou grandes empresas, e a
inexistência de iluminação de qualidade e quantidade; outra parte dos entrevistados achou
‘razoável’, justificando sua resposta olhando pela existência do ensino primário e médio, da
saúde de média qualidade e quantidade, organização das ruas-asfalto, abastecimento de
energia no período noturno, e a crescente produção agrícola de alguns bens.

Sobre a questão, em que consiste o crescimento económico? Sobre esta questão,


entendem alguns que o crescimento é verificado na quantidade de bens e serviços que esta
disponibiliza para os cidadãos; ao passo que outra parte olha para implementação do ensino
em todos os níveis, saúde avançada, emprego acentuado, entre outros.

Quanto a questão, sobre o que é necessário para produzir mais? Em resposta alguns
entendem a necessidade de serem apoiados pelo governo, aumentando o bolo orçamentário;
porém existem outros que olharam para ideia de aumentar os fatores produtivos ou insumos,
imputeis, inclusive o uso da tecnologia na produção, bem como a presença de grandes
projetos de investimentos nos diferentes sectores.

5.2 Discussão de Resultados


Olhando para os resultados das entrevistas e da observação feita é, possível entender a
influência que a produção local apresenta para que exista o crescimento da economia de uma
localidade. Sendo o crescimento a elevação da quantidade de bens e serviços produzidos na
economia num período de tempo (Dalpeiz & Malassise, 2016), torna-se necessário aumentar a
capacidade de produção. Conforme os resultados, entende-se que o elemento que nos leva ao
crescimento económico de uma localidade é a própria produtividade.

“A taxa de crescimento do produto corresponde a soma das taxas de crescimento dos


seus determinantes” (Lino, 2023). O que percebemos dos resultados é que para existir
crescimento torna-se necessário aumentar os factores ou insumos produtivos, imputeis, uso da
tecnologia e o investimento em projetos grandes nos sectores identificados. Apesar disso tudo,
valoriza-se a intervenção do governo neste processo de crescimento, sendo ele o responsável
pelo sistema financeiro (Lino, 2023).

Marislei Nishijima fala da influência da produtividade, para o crescimento da


economia. Isso a levou a conceituar como “a quantidade de bens e serviços que um
trabalhador pode produzir a cada hora de trabalho” (Nishijima, 2008). Esta produtividade
quando associada com a tecnologia que aumenta a produção com outros factores constantes
(Calei, 2021-2022), o crescimento será acelerado.
Para Dalpiz e Malassise, a produtividade deve ser entendida como fenómeno ligado a
educação do agente económico, uma vez que esta promove a pesquisa e o desenvolvimento de
produtos inovadores, bem como técnicas (Dalpeiz & Malassise, 2016), que permitem um
crescimento na produção e posterior o crescimento económico. Esta ideia é corroborada pelo
prof. Monteiro Lino quando diz que, “o capital humano é uma variável que explica o
crescimento económico, uma vez que tem a ver com as variações na produção, tornando-se
importante a capacitação educacional e técnica da força de trabalho” (Lino, 2023).

Não obstante, no modelo de Harrod-Domar nota-se que o investimento (acumulação


de capital) é moda do crescimento económico, tendo a propriedade de contribuir, para a
expansão do dispêndio local (demanda) e da capacidade produtiva (oferta) (Lino, 2023).
Todos os modelos, dão ênfase do crescimento económico que resulta da produtividade ou
produção local, que aumenta com a ‘tecnologia’ (Calei, 2021-2022). Resultada das pesquisas
que o crescimento da localidade em estudo é ‘razoável’, facto que foi verificado. O
crescimento será acelerado quando a produtividade for acelerada com a implementação da
tecnologia no processo de produção (Calei, 2021-2022).

Portanto, para que uma economia cresça, precisa de máquina e pessoas para trabalhar,
precisa de capital para investir e precisa também de poupar, porque uma economia que
consome tudo que produz não é uma boa economia e não cresce (Lino, 2023). E este
crescimento também é visto na quantidade e qualidade dos serviços e bens que são oferecidos
para todos. O que não se verifica na localidade em estudo, por isso seu impacto é razoável.
Diante do conteúdo exposto, entendemos que os dados descritos estão intimamente
ligados ao conteúdo de abordagem (referencial teórico). Foram feitas diferentes questões
relacionadas com o crescimento económico de uma localidade, em particular a localidade da
Chicala, e diante da revisão da literatura, fizemos diferentes abordagens inerentes ao tema
como (os determinantes do crescimento económico, as medidas de crescimento, a relação da
produção com o crescimento e o modelo de crescimento neoclássico). Com tudo isso
desejamos afirmar a existência de uma ligação direta entre os dados apresentados com o
referencial teórico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho objetivou compreender o crescimento económico de uma


localidade, em particular discutir os conceitos de crescimento e produção local, analisando o
impacto da produção local no crescimento económico do município sede da Chicala-
Cholohanga; pelo que julgamos ter atingido nosso objectivo.
Tendo em consideração a influência da produtividade para o crescimento económico
de uma localidade, concluiu-se que, o crescimento pode ser registado através do aumento da
produção da localidade, esta que aumenta de forma galopante com a tecnologia, investimento,
máquinas e capacitação da força de trabalho. Diferente da Chicala, cuja produção exerce um
impacto razoável para seu crescimento.
Quanto ao conceito, o crescimento económico é o aumento da capacidade de produção
de uma determinada localidade em dado período de tempo. O PIB é a medida mais usada,
porque contabiliza toda produção, dentro ou fora das fronteiras, sendo esta a melhor para
determinar o crescimento da localidade. Quanto ao problema levantado, existe um impacto
‘razoável’, verificado na conservação das escolas, do hospital, do centro materno, das
quantidades de bens e serviços oferecidos no mercado, no interesse de investir no capital,
reduzindo a pobreza.
Tendo em conta a primeira questão de investigação, apurou-se que a produção local, é
o produto que resulta da actividade económica de uma localidade em um dado período. Na
segunda questão, foi possível entender que o crescimento é identificado quando a
produtividade aumenta o PIB local. Já para a terceira questão, conclui-se que a produtividade
local permite o crescimento à medida que esta aumenta ao ponto de ter excedentes. Tudo que
precisamos entender é a relação direta que existe entre a produtividade e o crescimento.
Por outra, o estudo não intentou desprestigiar o esforço empreendido pelos
responsáveis do governo, antes levantar críticas e discussões, demonstrando que a localidade
poderia mostrar melhores resultados e mais estáveis em seu crescimento económico se aplicar
políticas públicas que possam atrair investimentos grandes, dinamizando e diversificando o
sistema de produção.
Para a compilação do trabalho, tivemos algumas limitações como: a dificuldade de ter
dados reais do PIB local, trabalhando com estimativa; as poucas informações por parte dos
moradores sobre alguns assuntos. Finalmente esperamos que o estudo venha a contribuir com
o necessário no processo de ensino e aprendizagem, motivando futuros pesquisadores, a fazer
buscas nesta área, fazendo recurso a ferramentas e estatísticas mais avançadas, para análise de
dados e mensuração do pulsar dos sectores.
Referências

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Superior Politécnico Sol Nascente. HUAMBO ANGOLA.

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Tiago, R. T. (30 de Março de 2023). Grupo Suno. Obtido de Suno: http:\\www.suno.br.artigos


ANEXO

Modelo de questões feitas aos entrevistados, sem identificação dos entrevistados. No


entanto procuramos saber seus nomes e suas funções.

5. Quantas escolas existem aqui na sede da Chicala?

…………………………………………………………………………………………

6. Quantos hospitais e centros de saúde existem na sede?

…………………………………………………………………………………………...

7. Quantas cooperativas e fazendas existem?

………………………………………………………………………………………….

8. Que tipo de produção apresentam?

………………………………………………………………………………………….

9. O que desejam fazer para o crescimento da localidade?

………………………………………………………………………………………….

10. Como esperam atingir o crescimento económico?

………………………………………………………………………………………….

11. Que contributo das instituições públicas e privadas para o crescimento do PIB?

………………………………………………………………………………………….

Obs.: As repostas destas questões encontram-se no desenvolvimento do trabalho!

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