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Alda Malo
1. Introdução ............................................................................................................................... 3
Conclusão ................................................................................................................................... 9
Bibliografia ............................................................................................................................... 10
1. Introdução
O presente trabalho surge no âmbito do comprimento exigido pelo Instituto Superior Mutasa -
Centro de Ensino á Distância e para aquisição de alguns créditos académicos de modo a fazer
a cadeira de História Económica I.
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1.2. Objectivos
1.3. Metodologias
Para viabilizar trabalho foi feito levantamento em fontes bibliográficas e documentais, tais
como livros, manuais, artigos científicos publicados e disponíveis na Internet, sobre o assunto
em questão, onde faz-se referência dos conceitos e aspectos pertinentes que corporizarão o
trabalho.
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2. Definição da Economia contemporânea
A Economia é uma ciência social e como tal tem a preocupação quanto aos reflexos das políticas
econômicas sobre a sociedade em geral e sobre as classes sociais mais desprovidas da população
em particular. No caso, a economia contemporânea vai tratar das políticas econômicas dentro
de um contexto atual. (Rigaray, s/d).
O modelo de Solow (1956) conclui que a propensão marginal a poupar determina somente a
relação capital-trabalho e a velocidade do ajustamento da economia ao estado estacionário, a
qual é determinada exogenamente pelas taxas de progresso tecnológico e de crescimento
populacional. Adicionalmente, aumentos na taxa de poupança proporcionam apenas a
passagem da economia de um estado estacionário para o outro. Ibidem
Segundo Arraes e Teles (2000) existem quatro diferenças entre os modelos exógenos e
endógenos, entre tais:
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4. Os modelos de crescimento endógeno possibilitam a divergência entre os níveis de
renda de economias distintas Romer (1990).
Segundo este autor o modelo de Solow (1956) omitiu essa relação. Para Simonsen (1991), a
controvérsia Cambridge-Cambridge, com os modelos de Solow (1956), Kaldor-Pasinetti (1974)
e a síntese de Samuelson e Modigliani (1966), também pouco adicionou de prático a teoria do
crescimento econômico. […] como no modelo de Solow (1956), ou se a taxa de poupança se
ajustava à relação capital/produto, como no de Kaldor-Pasinetti.
Segundo Gonçalves et al., (s/d, p.4) afirma que o problema é que, nesses modelos, o progresso
tecnológico caía do céu. Além disso, a taxa de crescimento a longo prazo da economia dependia,
essencialmente, da taxa de progresso tecnológico, sendo pouco ou nenhum papel reservado a
taxa de poupança.
Contudo, os autores desses modelos consideram o estoque de capital físico como um índice de
conhecimento acumulado e de experiências do tipo learning by doing, de forma a gerar
externalidades que promovem rendimentos crescentes no uso dos fatores ou spillovers Arraes
e Teles (2000).
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Por sua vez, os economistas latino-americanos, acreditavam que tal restrição ocorria em
decorrência do chamado estrangulamento externo dos países em processo de desenvolvimento.
Todavia, o modelo de dois hiatos, desenvolvido inicialmente por Chenery (1950) e formalizado
por Chenery e Bruno (1962), foi concebido para analisar as restrições ao crescimento
econômico dos países em desenvolvimento. Ele se fundamenta no modelo Harrod-Domar,
incluindo a análise de uma economia aberta. A análise defende que os países em
desenvolvimento enfrentam duas limitações ao investimento: a insuficiência de reservas em
moeda estrangeira (hiato de divisas) e a escassez de poupanças pública, privada e externa.
(Gonçalves et al., (s/d, p.4).
Partindo desse pensamento clássico do financiamento externo como mera edição à poupança
interna tomada como necessariamente insuficiente, as consequências normativas advindas da
concepção clássica de estrangulamento do crescimento por insuficiência de poupança interna
são claras:
Segundo Bacha (1982) o modelo de dois hiatos, com o progresso da liberalização comercial e
financeira entre os países industriais, o florescimento das exportações mundiais e o aumento da
complexidade das relações econômicas, geraram descrédito entre os economistas com relação
aos seus resultados, especialmente os ortodoxos.
Assim, Bacha (1982) propõe uma reavaliação do modelo de dois hiatos, considerando a sua
importância na interpretação das condições econômicas dos países em desenvolvimento nos
anos 80 maior do que a dos modelos alternativos da escola neoclássica.
Para Zini Jr. (1995, p. 90), “o modelo de dois hiatos vem da literatura sobre desenvolvimento
econômico e aborda os fatores que limitam o crescimento de um país”. Todavia, pode ser
considerado um modelo de crescimento e não um modelo de estabilização. Se orienta para
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questões de política econômica e integra ideias e preocupações existentes entre teóricos de
desenvolvimento.
A idéia básica do modelo de dois hiatos, segundo Junior (1995) é que nos países em
desenvolvimento o crescimento é constrangido pela falta de recursos e não pela falta de
oportunidades de investir. “O crescimento pode ser constrangido pela poupança doméstica
insuficiente para derivar investimento necessário, bem como pela falta de moeda estrangeira
necessária para importar as máquinas e equipamentos requeridos pela indústria.”(Junior.1995.
p. 90).
Adicionalmente ao modelo de dois hiatos, Bacha (1989) expõe um terceiro hiato, chamado de
hiato fiscal, que ocorre devido às dificuldades de investimentos públicos em infraestrutura e em
indústria de base por parte dos países em desenvolvimento. Tais dificuldades se explicam pelas
restrições orçamentárias governamentais, motivadas pelas altas taxas de inflação e por outros
desequilíbrios macroeconômicos. Dessa forma, o investimento privado é condicionado pela
incapacidade de geração de poupança pública.
O modelo de três hiatos proposto por Bacha (1989) é considerado uma extensão do modelo de
dois hiatos de Chenery e Bruno (1962). A derivação completa do modelo de três hiatos pode
ser visualizada em Bacha (1989).
Um resultado inicial do modelo de três hiatos é que o conceito de transferências externas é mais
relevante do que o de poupança externa para analisar as interações financeiras entre o país em
desenvolvimento e o resto do mundo. Isso ocorre porque o cálculo da poupança externa não
leva em conta as saídas a título de serviços de fatores, as quais são internamente
predeterminadas pela dinâmica interna da política econômica.
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Conclusão
Este trabalho se propõe fazer uma reflexão sobre a economia contemporânea no mundo a nova
etapa da economia mundial, por sua vez, associada às consequentes crises económico-
financeiras, tem causado efeitos devastadores, principalmente aos países em desenvolvimento,
os quais enfrentam diversas restrições ao seu processo de crescimento sustentado.
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Bibliografia
Damico, F. S. (1984). O modelo de dois hiatos e o caso brasileiro recente. Revista de análise
econômica UFRGS, ano II, nº 3. p. 85-104.
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