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Capital Humano
Abstract: This article reviews the literature and analyzes the theories the main models of economic
growth the theory of growth and development discusses long-term strategies, in which aggregate
supply or production plays a important role in the long-term growth trajectory. Focus: analyze the
Potential or full-employment output behaviour of the economy over the long term term. Over time,
several theories have been proposed to explain the economic growth. From Maslow to Rostow,
from Romer to Schultz, each theory brings its interpretation and insight into what drives
development economical. We will now move from the historical record and empirical evidence to
the theory of economic growth. The purpose of growth theory is to explain the determinants of a
country's growth rates and the reasons for the differences in per capita incomes between countries.
1. INTRODUÇÃO
Este artigo discute as principais teorias econômicas que buscam explicar o crescimento econômico
dos países e apresenta um panorama dos fatores relevantes para este processo. A teoria do
crescimento econômico é um tema central na economia mundial. O crescimento econômico é
importante para o desenvolvimento sustentável de um país, e é por isso que muitos países,
incluindo Moçambique, têm se concentrado nesse tema. Este relatório apresenta uma discussão
detalhada sobre a teoria do crescimento econômico e sua aplicação na economia moçambicana.
2. REVISÃO DA LITERATURA
Para esta pesquisa, a metodologia escolhida foi a análise estatística por meio de regressão
multivariada. A variável dependente é o crescimento económico, enquanto as variáveis
independentes incluem capital humano, investimento em infraestrutura, tecnologia, entre outras
variáveis.
Mincer (1958) indica que a existência de correlação entre o investimento para a formação das
pessoas (trabalhadores) e a distribuição de renda pessoal. Para o autor, era necessário decidir de
forma individual e racional entre gastar tempo para obter novos conhecimentos e aplicá-los
posteriormente em atividades profissionais ou manter-se no trabalho sem novas formas de
treinamento e estudo de novos conhecimentos. Dessa forma, o autor conclui que a dispersão entre
os rendimentos pessoais estava associada ao volume de investimento efetuado em capital humano,
os quais impactariam na produtividade e no crescimento da economia. oportunidades de
crescimento de capital físico e do capital do conhecimento. Há rendimentos marginais decrescentes
para o capital físico, mas talvez não para o capital do conhecimento. A ideia de que um aumento
do investimento no conhecimento aumenta o crescimento é importante para ligar taxas de
poupança mas altas à taxas de crescimento de equilíbrio mas altas.
A teoria do crescimento neoclássico dominou o pensamento económico por três décadas porque
faz um bom trabalho ao explicar grande parte do que observamos no mundo e porque é
matematicamente elegante. Contudo, no início da década 1990, a insatisfação com a teoria surgiu
tanto teórica quanto empiricamente. A teoria do crescimento neoclássica atribui o crescimento no
longo prazo ao progresso tecnológico, mas não explica os determinantes económicos nesse
progresso. A insatisfação empírica se desenvolveu com a previsão de que o crescimento económico
e as taxas de poupança não deveram estar correlacionados no estado estacionário.
6. ESTADO ESTACIONÁRIO
Segundo Dornbusch e Fischer (1991), “em estado estacionário, a poupança corrente e as
adições ao estoque de capital devem ser suficientes para equipar novos componentes da força
de trabalho com o mesmo volume de capital que o trabalhador médio utiliza” (p.846).
A ideia do estado estacionário é esta: se o capital per capita for fixo, dada a tecnologia, então assim
o e a produção per capita. Mas para o capital per capta permanecer fixo mesmo quando a população
esta crescendo o capital deve crescer exatamente na taxa correta, nominalmente, na mesma taxa
que a população. Mais formalmente, se a produção per capta permanecer constante, a produção e
a população devem crescer nas mesmas taxas, ou ΔY/Y = ΔN/N = n. Portanto, a partir da equação,
considerando o crescimento na produtividade e o crescimento na produção per capita iguais a zero,
temos 0 = ΔK/K – n, ou
𝛥𝐾
=𝑛
K
A equação estabelece que em estado estacionário a taxa de crescimento do estoque de
capital é igual a taxa de crescimento da população. Equivalentemente, em estado
estacionário o volume de capital per capta e constante.
Para uma simplificação maior também supomos que toda população trabalha, de maneira que a forca de
trabalho é igual.
Quando o capital per capta aumenta, de modo que os trabalhadores usam volumes maiores de
maquinário. A produção per capita aumenta, mas a uma taxa decrescente. Portanto um aumento na
razão capital-trabalho é produtivo, mas ocorrem retornos decrescentes. Em estado estacionário, a
economia se mantém em uma razão capital-trabalho fixa, (ΔK/N)*. A função produção mostra o
volume de produção correspondente per capta (Y/N)*.
A partir dos anos 1970, quando o pensamento neoclássico recobra forças no quadro de uma grande
onda ideológica neoliberal, o interesse dos economistas pelos modelos históricos diminuiu, porque
não se adaptavam às exigências de formalização matemática lógicodedutiva da teoria econômica
O interesse pelos modelos abstratos de crescimento afinal revelou-se estéril e esta foi uma das
razões que levaram o problema central do desenvolvimento econômico a uma posição secundária
na teoria econômica neoclássica. Não obstante toda essa prioridade dada socialmente ao
desenvolvimento econômico, não obstante ser ele um dos cinco objetivos políticos fundamentais
das sociedades modernas ao lado da segurança, da liberdade, da justiça social e da proteção da
natureza, no ensino da economia nas universidades ele tem um papel muito mais modesto.
Se examinarmos os cursos e os textos de teoria econômica atuais, veremos que o espaço dedicado
ao estudo do desenvolvimento econômico é pequeno. Durante um certo tempo, os economistas
neoclássicos dedicaram-se a calcular o resíduo da função de produção de Solow que foi
identificado como a medida da produtividade: a produtividade total dos fatores. Esgotados esses
9. CRESCIMENTO EXÓGENO
̂
Se no longo prazo a economia alcança um valor estável de 𝑘̂, então também 𝑦̂ = 𝑓(𝑘)
permanecerá constante. Notando que
𝑌 𝑌/𝐿 𝑦
𝑦̂ = 𝐴𝐿 = =𝐴,
𝐴
Conclui-se que o produto per capta y, no longo prazo, cresce a taxa do progresso técnico, x. Como
o consumo e proporcional ao rendimento, também o consumo por trabalhador crescera a taxa x.
Como o produto total é igual ao produto per capita multiplicando pelo numero de trabalhadores
Y = yL, resulta que a taxa do crescimento do produto total gy é igual a gy + n. A taxa de crescimento
da economia no seu todo é assim igual à taxa de crescimento do produto per capita adicionada da
taxa de crescimento da população. Logo, no modelo de Solow com progresso técnico a taxa de
crescimento do produto total gy no longo prazo, é igual a x + n.
________________________________
Para que y/A seja constante, y e A devem crescer à mesma taxa.
O modelo de Solow com progresso técnico e o mas conhecido modelo de crescimento exógeno.
Exógeno, porque o crescimento no longo prazo não é explicado isto é, x não depende de nenhum
dos parâmetros do modelo. A taxa de crescimento do produto per capita difere de x apenas quando
a economia se encontra anda afastada do estado estacionário. Por exemplo se a economia se
encontra abaixo do estado estacionário, então tendera a crescer a uma taxa superior a x durante
algum tempo (p.373).
Modelo AK
Continuando a admitir que a propensão a poupar é constante, que a população cresce a taxa
n e que o capital se deprecia a taxa 𝛿, Tem-se agora que:
𝑑𝐾
= 𝑠𝐴𝐾 − 𝛿𝐾,
𝑑𝑡
(𝛿 + 𝑛 )k
C.por Trabalhador
Será que as economias mais pobres tendem a crescer mais, de modo que, com o passar do tempo,
alcancem os níveis de rendimento per capita que caracterizam as economias mas ricas? Esta e sem
dúvida uma das mas importantes questões que se colocam no âmbito da economia do crescimento.
Na resposta a ela, convém distinguir os aspetos empíricos dos aspetos teóricos. Do ponto de vista
empírico, podemos tentar avaliar o desempenho económico passado das economias mas pobres
em relação as economias mas ricas. Desse ponto de vista, tenta-se com diversas técnicas
econométricas, medir a eventual tendência de aproximação. A caxa que se segue introduz o tema
do ponto de vista empírico. Vamos analisar as implicações dos modelos apresentados, de Solow e
de crescimento endógeno, no que diz respeito a denominada convergência económica (Santos,
Pina, Braga & Aubyn, 2010, p.377).
14. DISCUSSÕES
A análise do crescimento econômico conta hoje com uma variedade de modelos teóricos que
fornecem diferentes respostas para as questões-chave que norteiam a atividade econômica. Cada
modelo teórico deve ser compreendido em seu contexto particular de aplicação, possibilitando a
seleção de elementos relevantes para os desafios contemporâneos. O desenvolvimento econômico
e o crescimento nem sempre são excludentes, é possível realizar um crescimento econômico com
distribuição de renda e bem-estar social.
O interesse pelos modelos abstratos de crescimento afinal revelou-se estéril e esta foi uma das
razões que levaram o problema central do desenvolvimento econômico a uma posição secundária
na teoria econômica neoclássica. Não obstante toda essa prioridade dada socialmente ao
desenvolvimento econômico, não obstante ser ele um dos cinco objetivos políticos fundamentais
das sociedades modernas ao lado da segurança, da liberdade, da justiça social e da proteção da
natureza, no ensino da economia nas universidades ele tem um papel muito mais modesto. Se
examinarmos os cursos e os textos de teoria econômica atuais, veremos que o espaço dedicado ao
estudo do desenvolvimento econômico é pequeno. Durante um certo tempo, os economistas
neoclássicos dedicaram-se a calcular o resíduo da função de produção de Solow que foi
identificado como a medida da produtividade: a produtividade total dos fatores. Esgotados esses
exercícios que afinal eram fúteis, porque não há progresso técnico sem acumulação, esses
economistas se viram sem instrumentos para compreender os processos reais de desenvolvimento,
e acabaram por abandonar ou colocar o tema em segundo plano.
Santos, S., Pina, A., Braga. & Aubyn., M.St. (2010). Macroeconomia (3ª.ed.). Lisboa, Portugal:
Escolar Editora.
Dornbusch, R., Fischer, S. & Startz, R. (1998). Macroeconomia (7ª.ed.). Lisboa, Portugal:
McGraw-Hill.
Chick, V. (2004). On open systems”. Revista de Economia Política : 3-16.
Dornbusch, R., Fischer, S. & Startz, R. (2000). Macroeconomia (10ª.ed.). Lisboa, Portugal:
McGraw-Hill.
Dow, Sheila C. (1996). The Methodology of Macroeconomic Thought. Cheltenham: Elgar Press.