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Ciência econômica e modelos de explicação científica-Leda Paulani-USP

No texto "Ciência Econômica e Modelos de Explicação Científica", Leda Paulani discute a


relação entre ciência econômica e modelos de explicação científica, argumentando que os
modelos econômicos são construções teóricas que buscam representar a realidade, mas que
nunca conseguem capturar completamente a complexidade do mundo real.

Paulani destaca que a ciência econômica é uma disciplina social, que lida com fenômenos
humanos e que, portanto, é influenciada por fatores culturais, históricos e políticos. Ela
argumenta que, por essa razão, a ciência econômica deve ser vista como um campo em
constante evolução, e que os modelos econômicos devem ser continuamente atualizados e
aprimorados.

A autora também discute a questão da objetividade na ciência econômica, argumentando que


os modelos econômicos são construídos a partir de suposições e escolhas teóricas, e que,
portanto, são sempre subjetivos em certa medida. No entanto, ela destaca a importância da
transparência na construção e na aplicação dos modelos, de modo que suas limitações e
suposições sejam explicitamente reconhecidas.

Além disso, Paulani discute as diferentes abordagens metodológicas da ciência econômica,


incluindo a abordagem neoclássica, que enfatiza a racionalidade individual e a eficiência dos
mercados, e a abordagem marxista, que enfatiza as relações de poder e a exploração
econômica. Ela argumenta que essas abordagens são complementares, e que a escolha entre
elas depende das questões específicas que se quer responder.

Por fim, Paulani destaca a importância da interdisciplinaridade na ciência econômica,


argumentando que a compreensão dos fenômenos econômicos requer a integração de
diversas disciplinas, como a história, a sociologia e a psicologia. Ela argumenta que uma
abordagem interdisciplinar permite a construção de modelos econômicos mais completos e
realistas, capazes de lidar com a complexidade dos fenômenos econômicos

FILOSOFIA DA CIÊNCIA E METODOLOGIA ECONÔMICA: DO POSITIVISMO LÓGICO AO


REALISMO CRÍTICO

O texto "Filosofia da ciência e metodologia econômica: do positivismo lógico ao realismo


crítico" discute as principais correntes filosóficas que influenciaram a metodologia econômica
ao longo do século XX, partindo do positivismo lógico e chegando ao realismo crítico.

O autor começa apresentando as principais ideias do positivismo lógico, que defendia a ideia
de que a ciência deveria se limitar a fatos observáveis e verificáveis empiricamente, sem
recorrer a hipóteses ou teorias especulativas. Essa abordagem influenciou a economia durante
algum tempo, levando à construção de modelos econômicos baseados em pressupostos
simplificados e na busca por regularidades empíricas.

Em seguida, o autor discute a crítica que surgiu ao positivismo lógico, especialmente por parte
dos filósofos da ciência Karl Popper e Thomas Kuhn. Eles argumentaram que a ciência não é
um processo linear e acumulativo, mas sim uma atividade que envolve a construção de teorias
e hipóteses especulativas, bem como sua constante revisão e aperfeiçoamento em função das
evidências empíricas.

Essa abordagem deu origem ao realismo crítico, que busca entender a ciência como um
processo de construção de teorias que precisam ser constantemente testadas e refinadas. Na
economia, o realismo crítico implica reconhecer a complexidade e a incerteza inerentes aos
fenômenos econômicos, bem como a importância da interdisciplinaridade e do diálogo com
outras áreas do conhecimento.

O autor conclui ressaltando a importância da filosofia da ciência para a metodologia


econômica, uma vez que ela permite uma reflexão crítica sobre as suposições, as escolhas
teóricas e as limitações dos modelos econômicos, bem como sua adequação para explicar e
prever os fenômenos econômicos.

Metodologia e modelos econômicos-UFSC Carolina Miranda Cavalcante

O texto apresenta os principais conceitos relacionados à metodologia e modelos econômicos.


A metodologia se refere ao conjunto de técnicas e procedimentos utilizados para desenvolver
e testar teorias econômicas. Os modelos econômicos são representações simplificadas da
realidade, construídos a partir de suposições e hipóteses.

Dentre os principais conceitos abordados, destacam-se a diferenciação entre modelos teóricos


e empíricos. Os modelos teóricos são desenvolvidos a partir de suposições e hipóteses e
podem ser utilizados para prever comportamentos econômicos. Já os modelos empíricos são
baseados em dados e podem ser utilizados para analisar relações entre variáveis econômicas.

Outro conceito importante é o de equilíbrio econômico, que se refere a um estado em que as


forças de oferta e demanda se igualam, resultando em um preço e quantidade de equilíbrio.
Além disso, a eficiência é um conceito importante na economia e se refere à alocação ótima de
recursos em um modelo econômico.

O texto também destaca a importância da crítica aos modelos econômicos, uma vez que eles
são baseados em suposições e hipóteses que podem não refletir adequadamente a realidade.
A crítica deve se direcionar tanto às suposições utilizadas quanto à capacidade dos modelos de
representar a realidade de forma adequada.

Por fim, o texto enfatiza a importância da pluralidade metodológica na economia, que envolve
a utilização de diferentes abordagens teóricas e empíricas para analisar os fenômenos
econômicos. Isso permite uma análise mais abrangente e completa, levando em consideração
as diversas perspectivas existentes

Pluralismo e pragmatismo metodológico em Bresser-Pereira-UFF-FGVSP

O texto de Bresser-Pereira aborda a questão do pluralismo e do pragmatismo metodológico na


economia. O autor defende a ideia de que a ciência econômica deve ser plural e considerar
diferentes perspectivas e teorias para entender a complexidade do fenômeno econômico. Ele
argumenta que essa pluralidade metodológica deve ser acompanhada de um pragmatismo, ou
seja, a escolha da teoria ou método mais adequado para cada problema específico, de acordo
com seus objetivos e características.

Bresser-Pereira apresenta diferentes perspectivas metodológicas, como a escola neoclássica, a


escola keynesiana, a escola institucionalista e a abordagem marxista. Ele destaca que cada
uma dessas perspectivas tem suas limitações, mas também suas contribuições para a
compreensão da economia.

O autor também discute a importância do papel do Estado na economia e destaca a


necessidade de uma abordagem mais pluralista e pragmática para a política econômica. Ele
defende a ideia de que o Estado deve ser um agente ativo na economia, mas que sua atuação
deve ser flexível e adaptada às circunstâncias específicas de cada país e período histórico.

Em resumo, o texto de Bresser-Pereira destaca a importância da pluralidade metodológica e


do pragmatismo na ciência econômica, bem como a necessidade de considerar o papel do
Estado na economia e de adaptar a política econômica às circunstâncias específicas de cada
contexto.

Capítulo 2 da A TEORIA GERAL DO EMPREGO, DO JURO E DA MOEDA - JOHN MAYNARD


KEYNES

O Capítulo 2 de "A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda" de John Maynard Keynes,
intitulado "A Definição de Renda, Poupança e Investimento", apresenta as principais definições
e conceitos que Keynes utiliza em sua teoria econômica.

Keynes começa por definir a renda como a soma de todos os rendimentos recebidos por um
indivíduo ou por uma sociedade em um determinado período de tempo. A poupança é
definida como a parte da renda que não é gasta em consumo imediato, enquanto o
investimento é a aplicação dessa poupança em bens de capital que produzem renda no futuro.

O autor argumenta que, em uma economia em equilíbrio, a poupança deve ser igual ao
investimento, ou seja, toda poupança deve ser utilizada para investimento, caso contrário, a
economia entrará em desequilíbrio. No entanto, Keynes observa que, em uma economia
deprimida, a poupança pode exceder o investimento, o que leva a uma redução da renda e do
emprego.

Keynes também discute a relação entre a taxa de juros e o investimento. Ele argumenta que,
em uma economia em equilíbrio, a taxa de juros deve ser igual à eficiência marginal do capital,
que é a taxa de retorno esperada do investimento. Se a taxa de juros for menor que a
eficiência marginal do capital, o investimento será estimulado, o que aumentará a renda e o
emprego na economia.

Por fim, Keynes discute as implicações políticas de sua teoria. Ele argumenta que, em uma
economia deprimida, o governo deve intervir para estimular o investimento e aumentar a
renda e o emprego. Isso pode ser feito por meio de políticas fiscais, como gastos públicos, e
políticas monetárias, como a redução da taxa de juros.

Capítulo 3 da A TEORIA GERAL DO EMPREGO, DO JURO E DA MOEDA - JOHN MAYNARD


KEYNES

O Capítulo 3 de "A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda" de John Maynard Keynes,
intitulado "As Propriedades da Equação Monetária da Troca", apresenta a relação entre a
quantidade de dinheiro em circulação na economia e os preços dos bens e serviços
produzidos.

Keynes argumenta que a quantidade de dinheiro em circulação na economia tem um impacto


direto sobre os preços, e que essa relação pode ser expressa pela chamada "equação
monetária da troca". Essa equação relaciona a quantidade de dinheiro em circulação (M) com
a velocidade de circulação do dinheiro (V), o nível de preços (P) e a quantidade produzida de
bens e serviços (Y).

Keynes argumenta que, em uma economia em que a produção e a velocidade de circulação do


dinheiro são constantes, o aumento da quantidade de dinheiro em circulação levará a um
aumento proporcional nos preços. No entanto, Keynes observa que, em uma economia em
que a produção não é constante, o aumento da quantidade de dinheiro pode levar a um
aumento na produção e no emprego, em vez de um aumento nos preços.

Keynes também discute a relação entre a taxa de juros e a demanda por dinheiro. Ele
argumenta que a demanda por dinheiro é composta por duas partes: a demanda por dinheiro
para transações (para realizar compras e pagamentos) e a demanda por dinheiro para fins
especulativos (para investir em títulos e valores mobiliários). Keynes argumenta que a
demanda por dinheiro para transações é relativamente estável, enquanto a demanda por
dinheiro para fins especulativos é mais volátil e pode ser afetada pela taxa de juros.

Por fim, Keynes argumenta que a política monetária (ou seja, a manipulação da quantidade de
dinheiro em circulação) pode ter um impacto limitado sobre a economia em uma situação de
recessão ou depressão. Nesse caso, Keynes argumenta que a política fiscal (ou seja, a
manipulação dos gastos e dos impostos pelo governo) é uma ferramenta mais eficaz para
estimular a economia e reduzir o desemprego.

Capítulo 12 da A TEORIA GERAL DO EMPREGO, DO JURO E DA MOEDA - JOHN MAYNARD


KEYNES

O Capítulo 12 de "A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda" de John Maynard Keynes,
intitulado "O Estado Estacionário de Atividade", aborda a possibilidade de uma economia
estacionária, onde a produção e o emprego se estabilizam em um determinado nível.

Keynes argumenta que, em uma economia estacionária, a produção e o emprego são


determinados pela preferência das pessoas pela poupança em relação ao consumo imediato.
Ele argumenta que, em uma economia em que a poupança é maior que o investimento, a
produção e o emprego se estabilizam em um nível abaixo do pleno emprego.

Keynes também discute a relação entre a distribuição de renda e a estabilidade da economia.


Ele argumenta que, em uma economia em que a renda é concentrada nas mãos de poucas
pessoas, a demanda agregada pode não ser suficiente para manter o pleno emprego. Isso
ocorre porque as pessoas mais ricas tendem a poupar mais em relação ao consumo, o que
reduz a demanda agregada e, consequentemente, a produção e o emprego.

Por fim, Keynes argumenta que a política fiscal pode ser usada para estimular a economia e
manter o pleno emprego em uma economia estacionária. Ele sugere que o governo pode
aumentar os gastos públicos ou reduzir os impostos para estimular a demanda agregada e
aumentar a produção e o emprego. Ele argumenta que essa política pode ser financiada por
meio da emissão de moeda ou da venda de títulos públicos, e que a inflação pode ser
controlada por meio da regulação da oferta de moeda.

Capítulo 17 da A TEORIA GERAL DO EMPREGO, DO JURO E DA MOEDA - JOHN MAYNARD


KEYNES

O Capítulo 17 de "A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda" de John Maynard Keynes,
intitulado "As Possibilidades da Política Econômica Internacional", aborda as implicações da
teoria de Keynes para a política econômica internacional.

Keynes argumenta que a teoria econômica clássica, que enfatiza a importância do livre
comércio e da livre circulação de capitais entre países, pode levar a desequilíbrios econômicos
e crises. Ele argumenta que, em uma economia global interdependente, a política econômica
de um país pode afetar os outros países, e que, portanto, é necessário coordenar a política
econômica internacional.

Keynes sugere que os países devem trabalhar juntos para manter a estabilidade da moeda e
evitar a deflação e a inflação. Ele argumenta que os países devem cooperar para estabelecer
um sistema monetário internacional baseado em uma moeda de reserva internacional, que
poderia ser utilizada para regular o comércio internacional e evitar desequilíbrios econômicos.

Além disso, Keynes argumenta que os países devem adotar políticas que estimulem a
demanda agregada e reduzam o desemprego, em vez de depender do comércio internacional
para estimular a economia. Ele sugere que os países devem adotar políticas fiscais
expansionistas, mesmo que isso signifique um aumento no déficit orçamentário e na dívida
pública.

Por fim, Keynes argumenta que os países devem trabalhar juntos para reduzir as barreiras
comerciais e adotar políticas que promovam o comércio justo e equitativo entre os países. Ele
sugere que os países devem adotar políticas que protejam os trabalhadores e os produtores
nacionais, mas sem prejudicar os outros países.

Capítulo 22 da A TEORIA GERAL DO EMPREGO, DO JURO E DA MOEDA - JOHN MAYNARD


KEYNES

O Capítulo 22 de "A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda" de John Maynard Keynes,
intitulado "Notas sobre a Evolução do Sistema Monetário", discute a evolução histórica do
sistema monetário e as possíveis mudanças futuras.

Keynes argumenta que o sistema monetário evoluiu ao longo do tempo, passando de um


sistema baseado em metais preciosos para um sistema baseado em papel-moeda e reservas
bancárias. Ele discute as vantagens e desvantagens de cada sistema e sugere que o sistema
monetário atual, baseado no controle da oferta de moeda pelos bancos centrais, é o mais
adequado para a era moderna.

No entanto, Keynes argumenta que o sistema monetário atual tem suas limitações e pode
levar a crises financeiras e instabilidade econômica. Ele sugere que é necessário um sistema
monetário internacional mais coordenado e regulamentado, que possa regular a oferta de
moeda e evitar desequilíbrios econômicos.

Keynes sugere que uma possível solução seria a criação de uma moeda de reserva
internacional, que poderia ser utilizada para regular o comércio internacional e evitar
desequilíbrios econômicos. Ele argumenta que essa moeda de reserva internacional poderia
ser emitida por uma autoridade monetária internacional, que teria o poder de regular a oferta
de moeda global e evitar crises financeiras.

Por fim, Keynes argumenta que a evolução do sistema monetário deve ser guiada pelos
princípios da estabilidade monetária e da coordenação internacional. Ele sugere que os países
devem trabalhar juntos para estabelecer um sistema monetário internacional mais estável e
justo, que possa promover o crescimento econômico e a prosperidade global.

Capítulo 24 da A TEORIA GERAL DO EMPREGO, DO JURO E DA MOEDA - JOHN MAYNARD


KEYNES
O Capítulo 24 de "A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda" de John Maynard Keynes,
intitulado "Conclusão Geral", apresenta uma visão geral da teoria de Keynes sobre a economia
e suas implicações para a política econômica.

Keynes argumenta que a economia é guiada pela demanda agregada, e que a demanda pode
ser insuficiente para garantir o pleno emprego e a estabilidade econômica. Ele sugere que os
governos devem desempenhar um papel ativo na estabilização da economia, por meio de
políticas fiscais e monetárias.

Keynes argumenta que o objetivo principal da política econômica deve ser garantir o pleno
emprego e a estabilidade de preços. Ele sugere que a política fiscal, incluindo gastos
governamentais e impostos, pode ser utilizada para estimular a demanda agregada e garantir o
pleno emprego.

Além disso, Keynes argumenta que a política monetária, incluindo a regulação da oferta de
moeda e das taxas de juros, pode ser utilizada para controlar a inflação e estimular a
economia. Ele sugere que os bancos centrais devem estar comprometidos com a estabilidade
de preços e a estabilização econômica.

Por fim, Keynes argumenta que a economia é uma ciência social complexa e que a teoria
econômica deve ser revisada e atualizada continuamente à medida que novas informações e
insights surgem. Ele sugere que a teoria econômica deve ser guiada por princípios éticos e
sociais, e que a economia deve ser utilizada para promover a justiça social e o bem-estar
humano

A economia monetária e a formula geral do capital: preliminar da fissão Marx-Keynes

O artigo "A Economia Monetária e a Fórmula Geral do Capital: preliminar da fissão Marx-
Keynes" discute a relação entre as teorias de Karl Marx e John Maynard Keynes sobre
economia monetária e a fórmula geral do capital.

Os autores argumentam que, embora Marx e Keynes tenham perspectivas diferentes sobre a
economia, ambos reconhecem a importância do dinheiro e da moeda na economia capitalista.
Enquanto Marx enfatiza a relação entre dinheiro e valor, Keynes enfatiza a relação entre
dinheiro e demanda agregada.

Os autores também argumentam que a fórmula geral do capital de Marx pode ser vista como
uma precursora da teoria de Keynes sobre o ciclo econômico. A fórmula geral do capital de
Marx (D-M-D ') enfatiza o papel do dinheiro na geração de lucro e acumulação de capital,
enquanto a teoria de Keynes sobre o ciclo econômico enfatiza o papel do investimento e da
demanda agregada na geração de crescimento econômico.

No entanto, os autores argumentam que a abordagem de Marx é mais crítica e abrangente do


que a abordagem de Keynes. Enquanto Keynes se concentra em políticas monetárias e fiscais
para estimular a demanda agregada e o emprego, Marx enfatiza a natureza exploradora do
capitalismo e a necessidade de uma mudança radical na estrutura econômica e social.

Por fim, os autores argumentam que as teorias de Marx e Keynes são complementares e
podem ser utilizadas para desenvolver uma abordagem mais abrangente e crítica da economia
monetária. Eles sugerem que a combinação das teorias de Marx e Keynes pode fornecer uma
base para a formulação de políticas econômicas mais justas e sustentáveis.
Artigo Metodologia e modelos econômicos

O texto "Metodologia e Modelos Econômicos" de Carolina Miranda Cavalcante aborda a


importância da metodologia na construção de modelos econômicos e sua aplicação na análise
e resolução de problemas econômicos.

O autor explica a diferença entre método e metodologia, ressaltando que a metodologia é um


conjunto de métodos utilizados na construção de teorias científicas e modelos. Ele também
destaca a importância da clareza e consistência metodológica na construção de modelos
econômicos, de forma que os resultados sejam confiáveis e possam ser generalizados para
outras situações.

O autor discute os modelos econômicos clássico e keynesiano. O modelo clássico é baseado na


ideia de que a economia é sempre capaz de se ajustar automaticamente às mudanças na
oferta e demanda, através dos mecanismos de preços e salários flexíveis. Já o modelo
keynesiano enfatiza a importância da intervenção governamental para manter a economia
funcionando plenamente e evitar recessões, através da política fiscal e monetária.

O autor destaca que ambos os modelos são importantes para entender a economia, mas
também têm suas limitações. O modelo clássico é incapaz de lidar com situações de recessão e
desemprego persistente, enquanto o modelo keynesiano não leva em conta a inflação e a
possibilidade de excesso de demanda.

O autor enfatiza a importância de uma abordagem interdisciplinar na construção de modelos


econômicos, que envolve a integração de conceitos e teorias de diferentes áreas, como
matemática, estatística, história e ciência política. Essa abordagem interdisciplinar permite a
construção de modelos econômicos mais sofisticados e realistas, que são capazes de lidar com
a complexidade dos problemas econômicos.

O texto "Metodologia e Modelos Econômicos" de Carolina Miranda Cavalcante discute a


importância da metodologia na construção de modelos econômicos e apresenta os modelos
clássico e keynesiano como exemplos.

O autor destaca a importância da clareza e consistência metodológica na construção de


modelos econômicos, enfatizando que eles devem ser capazes de produzir resultados
confiáveis e generalizáveis para outras situações.

Em relação aos modelos econômicos clássico e keynesiano, o autor explica que o modelo
clássico é baseado na ideia de que a economia sempre se ajusta automaticamente às
mudanças na oferta e demanda, enquanto o modelo keynesiano enfatiza a importância da
intervenção governamental para manter a economia funcionando plenamente e evitar
recessões.

O autor destaca que ambos os modelos têm limitações e são importantes para entender a
economia. O modelo clássico não consegue lidar com situações de recessão e desemprego
persistente, enquanto o modelo keynesiano não leva em conta a inflação e a possibilidade de
excesso de demanda.

Por fim, o autor enfatiza a importância da abordagem interdisciplinar na construção de


modelos econômicos, integrando conceitos e teorias de diferentes áreas, como matemática,
estatística, história e ciência política. Essa abordagem interdisciplinar permite a construção de
modelos econômicos mais sofisticados e realistas, capazes de lidar com a complexidade dos
problemas econômicos.

Artigo O circuito de financiamento e crescimento econômico-Keynes e pós-keynesianos

O texto "O circuito de financiamento e crescimento econômico - Keynes e pós-keynesianos"


discute a teoria do circuito de financiamento como uma abordagem alternativa ao modelo
neoclássico de economia, que enfatiza a importância do investimento e do financiamento na
geração de crescimento econômico.

Segundo a teoria do circuito de financiamento, o investimento é o principal motor do


crescimento econômico, mas seu financiamento é crucial para que esse crescimento seja
sustentável. O texto argumenta que Keynes foi um dos primeiros a enfatizar a importância do
investimento e do financiamento para a economia, e que essa abordagem foi posteriormente
desenvolvida pelos pós-keynesianos.

Os pós-keynesianos argumentam que o circuito de financiamento é um processo complexo,


que envolve diversos atores econômicos, como empresas, bancos, governos e consumidores, e
que a instabilidade financeira é uma característica intrínseca desse sistema. Eles defendem a
necessidade de políticas públicas que promovam o investimento e o financiamento
sustentável, e que reduzam a instabilidade financeira.

O texto também discute as críticas ao modelo neoclássico de economia, que não leva em conta
a importância do investimento e do financiamento para o crescimento econômico, e
argumenta que a teoria do circuito de financiamento pode ser uma alternativa mais adequada
para entender a dinâmica da economia real.

Por fim, o texto destaca a importância de uma abordagem interdisciplinar na construção de


modelos econômicos, integrando conceitos e teorias de diferentes áreas, como finanças,
contabilidade e sociologia. Essa abordagem interdisciplinar permite a construção de modelos
econômicos mais sofisticados e realistas, capazes de lidar com a complexidade dos problemas
econômicos.

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