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INTRODUÇÃO 3
TEORIZAÇÃO - MODELO DE SOLOW 4
DESENVOLVIMENTO 7
Contextualização do artigo de Chaves et al. (2019) e Lúcio et al. (2019) 7
Análise, metodologia e discussão de resultados do artigo de Chaves et al (2019) 9
Análise, metodologia e discussão de resultados do artigo de Lúcio et al. (2019) 12
CONCLUSÃO 14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14
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1. INTRODUÇÃO
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conceitos relacionados ao capital humano para analisar como a economia do Brasil pode ser
influenciada por tal fundamento.
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porque permite que exista um maior crescimento do progresso econômico, este que é variável
fundamental para crescimento da economia.
3. DESENVOLVIMENTO
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Já no artigo “Educação básica, capital humano e crescimento econômico: uma
análise para os estados brasileiros”de Lúcio et al. (2019), os autores - diferentemente do artigo
anterior - buscam estabelecer pontos de contato, através do modelo de crescimento de
Mankiw, Romer e Weil (1992), via análise do investimento em capital humano entendido
como os investimentos na educação básica brasileira e tendo como principais proxies desta
variável os “anos de estudo da população economicamente ativa (PEA)” (de cunho
quantitativo) multiplicado pelo “Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb” (de
cunho qualitativo). Os autores clarificam que esta escolha traz um benefício ao estudo pois:
“analisa o impacto do capital humano agregando qualidade na educação básica, no
crescimento econômico dos estados brasileiros durante o período de 2005 a 2014” (Lúcio et
al., p.203, 2019).
De acordo com o aporte teórico dos artigos, na busca da compreensão da associação
entre capital humano e crescimento econômico, temos como base o modelo de Solow (1956),
que. conforme explicitado no capítulo inicial, apresenta uma relação plausível acerca da
possível convergência de renda per capita entre os países, por associar uma função de
produção do tipo Cobb-Douglas a algumas hipóteses simplificadoras (Lúcio et al., p. 205,
2019). Entretanto o modelo de Solow (1956) tanto quanto modelos de crescimento
desdobrados deste, como o de Koopmans (1965), não foram capazes de esclarecer a alta
distorção de crescimento econômico das economias por volta das décadas de 1960 e 1970.
Deste modo, modelos de crescimento foram sendo elaborados na busca por explicar esta
situação através do progresso técnico e humano como fator endógeno da economia, recebendo
destaque na construção deste conceito.
A princípio, Mincer (1958) foi crucial na definição de capital humano que utilizamos
até os dias atuais, inserindo-o na análise da economia para maior compreensão dos padrões da
distribuição de renda partindo de indivíduos racionais maximizadores. A contribuição da
teoria de capital humano de Becker (1962) também mostrou-se essencial para a constituição
de tal conceito ao considerar que os indivíduos investiam na obtenção de educação e
treinamento e através deste estoque acumulado de capital humano, buscando entender a
dinâmica de distribuição de renda e como este impactava o processo de rendimento dos
trabalhadores. Outro autor que marcou a gênese desta teoria foi Schultz (1961), o qual viu a
inserção do capital humano nos modelos de crescimento endógenos como imprescindíveis
para uma análise econômica de longo prazo realista, tomando como base a qualificação e o
aperfeiçoamento dos indivíduos por meio da educação como uma forma de aumentar a
produtividade e o lucro dos capitalistas.
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Por fim, três autores, pós-década de 1980 que, arqueando-se nos modelos teóricos
desenvolvidos, irão elaborar modelos de crescimento endógenos são: Lucas (1988), Barro
(1991) e Mankiw, Romer e Weil (1992). Mankiw, Romer e Weil buscaram manter as
funcionalidades do modelo de Solow (tendência de convergência de renda per capita entre as
nações) incluindo o capital humano como um dos fatores explicativos do crescimento. Já
Lucas e Barro contribuem apresentando um papel importante ao capital humano no
desenvolvimento econômico. Lucas atribui ao capital humano protagonismo no crescimento
sustentável (além de apresentar tipos diferenciados de capital humano com impactos
diferentes, como o educativo e o learning-by-doing). Barro apresenta um papel importante do
capital humano nos modelos de crescimento endógeno, tornando-o um insumo fundamental
no setor de pesquisas, o qual geraria ideias que contribuem para o progresso tecnológico que,
por sua vez, impactaria positivamente no crescimento econômico (Lúcio et al., p. 205-206,
2019).
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fonte: CHAVES et al (2019)
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como o crescimento econômico/PIB per capita é uma variável que não depende de
desempenhos passados destas próprias variáveis (ou seja do desempenho passado de gastos
públicos e crescimento econômico), bem como não dependem também dos níveis de gastos
públicos ou sofrem influência do número passado de alunos concluintes no ensino superior.
Já a variável referente a alunos concluintes no ensino superior, apesar de não ser impactado
pela performance passada de alunos concluintes no ensino superior, são impactados pelos
níveis de crescimento econômico e gastos em educação, de acordo com o estudo.
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Desta forma, os autores concluíram que os resultados obtidos corroboraram com as
teoria dos modelos de crescimento econômico baseados especialmente no fomento ao capital
humano, bem como conseguiram chegar em seu objetivo que era delinear a importância do
capital humano, especialmente em relação aos investimentos e a qualidade da educação básica
como propulsores do crescimento econômico dos estados brasileiros. Isso provoca a
relevância de entender os modelos de crescimento econômico e como o capital humano é um
investimento crucial para o desenvolvimento do país.
4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA, Nilson do Rosário; FONSECA, Elize Massard da. O Índice de Capital Humano:
um desafio para o Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 25(9):3611-3614, 2020. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/csc/a/7fVv7Gy6kd5W7YCXMLyWbcJ/?lang=pt&format=pdf>