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DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO

HIRSCHMAN, Albert Olist Estratégias do Desenvolvimento Econômico (Capitulos 2 a 6)

Albert Hirschman, em sua obra, Estratégias do Desenvolvimento Econômico, apresente e


analica as principais vias para o desenvolvimento económico das nações Para isso, após um
capitulo de conteúdos introdutórios, o autor apresenta de modo critico a teoria de
desenvolvimento dominante (teoria do desenvolvimento equilibrado), assim como sua
alternativa a essa abordagem.

Logo de saida, o autor critica a utilização das teorias de crescimento que explicam of
desenvolvimento dos paises centrais aos paises perifericos, como uma espécie de “atalho” Para
o autor, no entanto, esse atalho pode se transformar em uma longa curva, em função das
adaptações necessárias e uma boa aplicação da teoria à realidade Como exemplo, Hirschman
apresenta a teoria de Harrod, a qual faz uma distinção entre investimento induzido, que
responde a alterações pela mudança tecnologia e pelas alterações entre oferta e demanda, e
investimento autônomo, o qual depende do nivel da renda e não das flutuações correntes do
ciclo económico Essa concepção juntamente com a teoria dos rendimentos por unidade de
Domar, mostraram um bom grau de aplicação à realidade dos EUA e do Reino Unido, no
entanto, “estranhamente”, essa visão foi amplamente aplicada aos planos de desenvolvimento
de vários paises periféricos, ou seja, essa tentativa de aplicar uma teoria desenvolvida para
nações com caracteristicas tão diferentes podem se tomar muito mais um “estorvo do que um
suxiko

Essa divisão do investimento nas componentes induzidas e autonomas é defendida por varios
autores, dentre os quais, Harrod, como dito e Hicks Segundo Hirschman, o investimento é o
fenômeno económico mas dificil de analisar, pois ele depende da renda e de diversas outras
variáveis, tais como educação técnica, capacidade de organização, presença de minorias
empreendedoras, etc.” (p.62)

Uma teoria tradicional de crescimento económico contempla a poupança, as oportunidades de


investimento e as relações entre elas Nos países centrais, fica clara a maneira harmónica com
essa relação ocorre, no entanto, não acontece de maneira simples nos países economicamente
subdesenvolvidos, pois inúmeros fatores impedem o casamento entre os dois agregados Em
uma situação típica, uma nação pobre possui um baixo investimento, pois tanto o recurso
disponivel é baixo (poupança), em função da baixa renda, quando a habilidade para o
Investimento è reduzida, de modo que o recurso que poderia ser destinado ao
desenvolvimento da nação recebe destinos menos frutiferos, tais como, aquisição de bens de
luxo, aplicação em moedas estrangeiras, etc. situação que corresponderia muito bem ap
periodo colonial brasileiro Em um segundo momento, um moderno setor da economia se
expande, de modo que os recursos absorvidos para os projetos se aproximam bem da
quantidade de recursos disponiveis
Em uma economia de um pais periférico, todavia, a história não é bem contada assim. Diversas
restrições fazem com que uma nação presente no primeiro degrau do desenvolvimento não
consiga dar um passo acima, dentre as quais, o autor destaca Indisponibilidade de um conjunto
de aptidões criadas pelo setor moderno, que inclu, entre outras, a aptidão para mobilizar as
economias do resto da comunidade” (p. 67),

11) A falta de conhecimento quanto ao planejamento, execução e gestão dos projetos,


deficiência que acaba sendo suprimida pelos agentes detentores do capital extemo.. A
passagem da primeira para a segunda fase se dá de forma no homogénea, com assimetria de
crescimento entre todos os setores da economia

Nesse ponto, novamente o autor volta a discutit

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