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INTRODUÇÃO
II. CONTEXTUALIZAÇÃO
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II.1.11. Sopa de mandioca - É feito de mandioca e qualquer tipo de verdura. É típico da província de
Nampula.
II.1.12. Caril de frango - Feito de amendoim e frango. É uma receita típica da província de Maputo.
II.1.13. Cacana - É feito de amendoim, coco e a própria cacana. É uma receita típica da zona Sul
de Moçambique.
II.1.14. Bolo de mandioca crua - Feito de mandioca e trigo. É uma receita típica da província de
Niassa.
II.1.15. Caldeirada de cabrito - É feita de legumes e alguns vegetais e carne de de cabrito. É uma
receita típica da província de Tete.
II.1.16. Mucuane - É feita de matapa e coco. É uma receita típica das províncias de Sofala, Manica
e Zambézia.
II.1.17. Caril de amendoim - Feito de amendoim e coco. É um prato típico da província de Maputo.
II.1.18. Feijoada - feita com legumes, vegetais e carnes diversas. É uma receita popular em
todo Moçambique.
II.1.19. Matapa - Feita com amendoim, coco e alguns mariscos. É uma receita da zona Sul
de Moçambique.
II.1.20. Peixe com xima - O peixe pode ser grelhado, frito, assado ou guisado. E também pode ser
acompanhado de qualquer tipo de verdura. É uma receita muito usada na província de
Maputo.
A maior parte dos residentes da Manhiça tem alguma ligação com a produção da cana-de-açúcar
e hortaliças e que trarão experiencia para desenvolver a nossa actividade. E o nosso foco é novo
para a área em questão, isto acaba se identificando como um mercado para o nosso produto para
além da cidade de Maputo.
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residentes daquele distrito, despertaram-nos grande interesse de crescer fazendo diferença com a
população e com a cultura das hortícolas.
O desenvolvimento do plantio no inverno (Abril a Setembro) é bem mais lento, desde o processo
de germinação na bandeja, no campo até a colheita. No inverno, a qualidade da mercadoria é
melhor do que no verão, podendo ser comprometida somente pela seca (falta de chuva). O ciclo
pode ter uma alteração dependendo do clima da estação ou tipo de solo.
O ciclo de produção de hortaliças pode ser de 1 a 6 semanas. O nosso projecto irá obedecer ao
ciclo dum ano e dividido em duas épocas de 6 meses tendo em conta que cada semestre
corresponde a um período de desenvolvimento das plantas e que se tem praticado por produtores
de pequena escala.
IV.3. Preço
O preço de venda do nosso produto é determinado pelas empresas que a absorvem devido ao
sistema de mercado em oligopólio que é presente na produção do hortícolas e influenciado pela
alteração tas taxas de câmbio devido dependência pela importação dos mesmos produtos na
vizinha áfrica do sul e Suazilândia.
Deste modo devido a variedade dos produtos do nosso projecto consideramos um preço médio de
2.500Mt/Ton
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estiver pronta, dando continuidade à produção do plantio devido ao curto período do ciclo de
vida deste tipo de produção. Em cada ano teremos duas épocas de seis meses para fazer uma
avaliação do progresso obtido em cada período da safra. Mas para as demonstrações indicadores
de viabilidade, teremos como base um período anual.
O nosso projecto será implantado num dos postos administrativos da Manhiça. Este local foi
escolhido tendo em conta o seu posicionamento estratégico devido a fertilidade das terras e, em
função da mão-de-obra local que para além de ser experiente na matéria de produção é barata e
abundante. Tomamos, também, em consideração a disponibilidade de terras férteis e aráveis com
uma acessibilidade rápida dentro das fronteiras do distrito da Manhiça e arredores.
O nosso projecto será implementado numa terra de 5 hectares cedidos pelo Conselho Municipal
da Manhiça que por falta de meios de exploração, cede-nos a terra em contrapartida de uma
renda anual de 2.000,00 MT/Hectare e, a priorização de seus residentes na contratação da mão-
de-obra.
IV.6. Receitas
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IV.7. Custos
Com base nos estudos feitos e nas teorias de organização, tomadas em consideração neste
trabalho, consideramos como custos básicos para a implementação do projecto, os que se seguem
agrupados pela sua natureza.
VALOR
CUSTOS FIXOS Ano 1 Ano 2 Ano 3 RESIDUAL
1 - SALÁRIOS E ENCARGOS Nº Sal Mensal/U 456,000.00 456,000.00 456,000.00
Guardas 2 5,000.00 120,000.00 120,000.00 120,000.00
Contínuo do Escritorio 1 4,000.00 48,000.00 48,000.00 48,000.00
Coordenador do projecto 1 10,000.00 120,000.00 120,000.00 120,000.00
Tecnicos de campo 2 7,000.00 168,000.00 168,000.00 168,000.00
2 - FORN. E SERV. TERCEIROS Nº Valor mensal 19,750.00 19,750.00 19,750.00
Energia Eléctrica p/escritorio 5 900.00 4,500.00 4,500.00 4,500.00
Manuntenção do sistema de água 5 850.00 4,250.00 4,250.00 4,250.00
Manutenção do escritório 5 1,000.00 5,000.00 5,000.00 5,000.00
Comunicações 5 700.00 3,500.00 3,500.00 3,500.00
Consumíveis de escritorio 5 500.00 2,500.00 2,500.00 2,500.00
3 - Rendas Nº Valor mensal 25,000.00 25,000.00 25,000.00
Escritorio 5 5,000.00 25,000.00 25,000.00 25,000.00
4 - Amortizacoes AR% Valor Inicial 3,500.00 3,500.00 3,500.00 24,500.00
Sistema de água 10% 35,000.00 3,500.00 3,500.00 3,500.00 24,500.00
CUSTO FIXO TOTAL (1+2+3) 504,250.00 504,250.00 504,250.00 24,500.00
Custos Variáveis
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conselho municipal pela terra cedida; Os custos relativos ao trabalho de campo e o processo de
colheita e transporte da produção ao mercado consumidor.
O fundo de maneio é a capacidade de uma empresa em assegurar a sua actividade com toda a
normalidade e a curto prazo. Pode-se calcular como sendo o excedente dos activos sobre os
passivos a curto prazo.
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TESOURARIA
DESCRIÇÃO 1 2 3
Custo fixo total anual 504.250,00 504.250,00 504.250,00
Custos fixos não desembolsáveis
.Amortizações 3.500,00 3.500,00 3.500,00
FUNDO DE MANEIO
DESCRIÇÃO 0 1 2 3
I-RESERVA DE TESOURARIA - 532.937,50 532.937,50 532.937,50
II-NECESSIDADES - 104.166,67 104.166,67 104.166,67
VENDAS - 2.500.000,00 2.500.000,00 2.500.000,00
Clientes (15 dias) - 104.166,67 104.166,67 104.166,67
Stock Médio (0 dias) - - - -
III-FORNECEDORES )30 Dias - 487,5 487,5 487,5
FUNDO DE MANEIO(I+II-III) - 636.616,67 636.616,67 636.616,67
INVEST EM F.MANEIO - 636.616,67 - -
V. ANÁLISE DO PROJECTO
Fluxo de caixa é uma ferramenta que controla as entradas e saídas de recursos financeiros, em
um período determinado, de uma empresa. Com base nos pressupostos apresentados acima,
apresentamos, anexo, o mapa dos fluxos de caixa.
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MAPA DOS FLUXOS DE CAIXA
DESCRIÇÃO 0 1 2 3
INVESTIMENTO INICIAL 857.116,67 - - -
Infraestruturas 200.000,00 - - -
Preparo do solo 7.500,00 - - -
Plantio 13.000,00 - - -
Invest em Fun Maneio 636.616,67 - - -
RECEITAS 2.500.000,00 2.500.000,00 2.500.000,00
CUSTOS VARIAVEIS 32.187,50 32.187,50 32.187,50
1 -Trabalho de campo 19.500,00 19.500,00 19.500,00
2 - Colheita 12.687,50 12.687,50 12.687,50
CUSTOS FIXOS 504.250,00 504.250,00 504.250,00
1 - Salarios e encargos 456.000,00 456.000,00 456.000,00
2 - FSTerc 19.750,00 19.750,00 19.750,00
3 - Rendas 25.000,00 25.000,00 25.000,00
4 - Amortizacoes 3.500,00 3.500,00 3.500,00
CUSTOS FINANCEIROS 80.000,00 55.830,82 29.244,71
1 - Juros de empréstimo 80.000,00 55.830,82 29.244,71
RAI 1.963.562,50 1.963.562,50 1.963.562,50
IRPC (32%) 628.340,00 628.340,00 628.340,00
Rexplorac 1.335.222,50 1.335.222,50 1.335.222,50
Amortização do capital do emprestimo 241.691,84 265.861,03 292.447,13
Valor Residual - Disponível - - -
Valor Residual - Fundo de Maneio - - -
Valor Residual - Investimento - - -
Margem de auto Fnanct(RE+Amr) (857.116,67) 1.097.030,66 1.072.861,47 1.046.275,37
Fluxo de caixa (857.116,67) 1.097.030,66 1.072.861,47 1.046.275,37
Taxa de desconto 1,00 1,26 1,60 2,02
Fluxo de caixa actualizado (857.116,67) 868.384,91 672.249,76 518.951,19
Fluxo de caixa actualizado Acumulado (857.116,67) 11.268,24 683.518,01 1.202.469,20
Taxa de Inflação anual 2015 (previsão do BM) 0,2633
VAL 1.202.469,20
O VAL é a soma de todas as entradas e saídas de dinheiro durante a vida útil de um projecto
actualizada para o momento presente.
Para as nossas actualizações usamos a taxa de 26.33%, baseada nas previsões de inflação até
Dezembro de 2017, do Banco Central.
O VAL do nosso projecto é de 1.202.469,20 MT que indica o valor actual dos fluxos de caixa
que obteremos durante o projecto.
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V.3. TIR – Taxa Interna de Retorno
A Taxa Interna de Retorno (TIR), é uma fórmula matemática-financeira utilizada para calcular a
taxa de desconto que teria um determinado fluxo de caixa para igualar a zero seu Valor Presente
Líquido. Em outras palavras, seria a taxa de retorno do investimento em questão.
A taxa Interna de retorno do nosso projecto é de 22.03 % e significa que a qualquer taxa de
inflação abaixo dela teremos um projecto com VAL positivo.
CÁLCULO DA TIR
DESCRIÇÃO 0 1 2 3
Taxa de desconto 1,00 1,22 1,49 1,82
Fluxo de caixa actualizado (857.116,67) 898.949,98 720.405,76 575.700,08
Fluxo de caixa actualizado Acumulado (857.116,67) 41.833,32 762.239,08 1.337.939,16
TIR (VAL=0) 0,22034671480866
VAL 1.337.939,16
O PRI é um indicador de atractividade do negócio, pois mostra o tempo necessário para que o
investidor recupere o seu investimento.
À taxa de inflação de 26.33 %, o nosso projecto garante o reembolso dos investimentos depois de
1 ano.
V.5. Parecer
Sustentando-nos na sua viabilidade economia e social concluímos que o mesmo trará melhorias à
população em redor do projecto, por via do trabalho sazonal que empregará aos próprios
residentes; ao Conselho Municipal que embora tenham a terra não tem feito o devido uso; E, de
um modo implícito na galvanização do mercado de alimentos regional.
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Conclusões
Chegados a este ponto, é altura de se proceder à revisão dos estudos técnicos e financeiros
efectuados, do calendário de realização de projectos, etc. Com isto pretende-se, por um lado,
aprofundar detalhadamente as operações a realizar, e, por outro lado, e tendo em linha de conta o
período de tempo decorrido entre a primeira e a quarta etapa, actualizar os preços dos bens
utilizados na eventualidade do referido período ter sido bastante longo e tal se justifique.
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BIBLIOGRAFIA:
INTERNET:
https://www.portal-gestao.com/financas/6505-o-que-%C3%A9-o-valor-actualizado-l
%C3%ADquido-val.html
http://paraquat.com/portugues/banco-de-conhecimentos/produ%C3%A7%C3%A3o-e-
prote%C3%A7%C3%A3o-da-lavoura/cultivo-horta e-a%C3%A7%C3%BAcar
TRABALHO DE CAMPO:
Entrevista ao Sr. Marcos sobre a produção de hortícolas
Entrevista a Senhora Lurdes da Graça Machava residente do Distrito da Manhiça
ÍNDICE
11
I. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................1
II. CONTEXTUALIZAÇÃO...................................................................................................................1
4.3. Preço............................................................................................................................................3
4.4. Vida útil do Projecto....................................................................................................................3
4.5. Local de Implementação..............................................................................................................4
4.6. Receitas.......................................................................................................................................4
4.7. Custos..........................................................................................................................................5
4.8. Custos Fixos............................................................................................................................5
4.9. Custos Financeiros...................................................................................................................6
V. ANÁLISE DO PROJECTO.................................................................................................................7
5.1. Fluxos de caixa............................................................................................................................7
5.2. VAL – Valor actual líquido.........................................................................................................8
5.3. TIR – Taxa Interna de Retorno....................................................................................................9
5.4. Período de retorno........................................................................................................................9
Conclusões................................................................................................................................................10
BIBLIOGRAFIA:..................................................................................................................................11
INTERNET:..........................................................................................................................................11
TRABALHO DE CAMPO:...................................................................................................................11
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