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1.

APRESENTAÇÃO DO PROMOTOR

Os promotores do presente programa Global de exploração


Agropecuária é da Firma: DRIVE-LO COMÉCIO E PRESTAÇÃO DE
SERVIÇO LDA, NIF:5001438948, com capital social de KZ
3.000.000,00 ( Três Milhões de Kwanzas); registada na
conservatória do Registo Comercial de Luanda, 2º Secção do Guiché
único da Empresa, aos 26 de Junho de 2023. sob o nº 10.934-
23/230330- contrato de Sociede, com sede na Província de
Luanda, Município de Viana, Distrito Urbano do Zango, Bairro
Zango III ( Três), Rua do Mercado do Zango III (Três) Casa
S/Nº, Última Paragem.
Objectivo: Prestação de Serviço e Comércio Geral, Importação e
Exportação. representrado pelos Sócios gerente Sr. FRANCISCO
MANUEL DAMIÃO, casado de 38 anos de idade, de nacionalidade
Angolana, nascido aos 19 de Stembro de 1985, filho de João
Francisco Damião e de Domingas Manuel Damião, natural da
Maianga, província de Luanda, portador do BI nº 000533105LA035,
emitido pelo arquivo nacional de identificação de Luanda, aos 11 de
Março de 2023, residente nesta cidade de Luanda Bairro do Zango
III, Rua S/nº, Casa S/nº distrito urbano do Zango, Município de
Viana. Casado com Cláudia Nascimento Mendes Damião, sob regime
de comunhão de bens adquiridos.
2º Sócio TITO JOSÉ BERNARDO MUACHISSENGUE, solteiro maior
de 38 de idade, Nacionalidade Angolana, nascido aos 22 de Maio de
1985, Natural da Luanda Norte residente nesta cidade de Luanda,
Município de Viana Distrito Urbano do Zango Zero Rua da
Centralidade Vila Pacífica (Zango Zero), Casa S/nº Portador do BI nº
002051381LN039, emitido pelo searquivo de identificação de Luanda
aos 3 de Março de 1985, Filho de Bernardo Muachissengue e de
Josefina José. Portanto, cada um com uma quota no valor nominal de
KZ 1.500.000,00 ( Um Milhão e Quinhentos Mil Kwanzas),
Ambos Prorietário de uma fazenda agrícola localizado na província de
Bengo Monicípio de____ comuna de_____localidade de_____ com
uma capacidade de 50 hectares apróxidamente para fins agrícolas e
agropecuária, dois quais 40 hectares serão para fins agrícolas e os
10 hectares para construções de casas e armazem para
aprovisionamento dos produtos
Que solicitada junto das autoridade administrativa local o que não vê
quaisquer inconveniência que a mesma lhe impensa de explorar a
referida parcela de terra, conforme pareceres e demais
documentação probatório do termo de concessão de terra provisório
nº120-CS/2023 constante do processo em apenso e arquivado
no(I.G.C.A.) Instituto Geográfico Catedratico –CS/Angola.

2.INTRODUÇÃO
O presente programa Global de Exploração Agropecuária não é mais
que uma nova linha de investimento privado alinhado na criação de
emprego e participação directa no processo de diversificação e
desenvolvimento socioeconómico da província e a sua incidência na
melhoria das condições de vida das famílias.
O projecto será desenvolvido na localidade de Dembos Kibaxi,
comuna do Dange, Município do Dembos Kibaxi, província do Bengo e
dispõe de uma área de 50 hectares de terra apróximadamente com
características adequadas no ponto de vista das vias de acesso a
região em exploração, e disponibilidade de recursos hídricos e
recursos humanos. Neste plano fazer-se-á o arrolamento das
principais acções difinidas como sendo importantes para o alcance
dos objectivos preconizados que vão desde a análise das
potencialidades, constragimentos, imputs, e outputs, operações
culturais e a provisão do rendimento. Tendo em conta a multicidade
de linhas de produção e o volume de investimento a realizar-se, para
além da capacidade do autofinanciamento terá como recursos a
capitais alheio através do crédito em instituições Financeiras para o
efeito, será elaborado o respectivo Estudo de Viabilidade Técnico
Económico e Financeiro.

2. Objectivos

3.1. Objectivos Gerais

O objectivo principal deste programa consiste no aproveitamento


racional e integral de toda superfície agrícola útil para o aumento da
produção agricula, geração de empregos e renda, como meio
privilegiado de combate à fome e a pobreza no seio da população local e
anível nacional pelo que se enquadra na estratégias das políticas do
Executivo para garantia da segurança alimentar e desenvolvimento rural
sustentável.

3.2. Objectivos Específicos

● Diversificação da estrutura económica;

● Aumento da produção para garantir a segurança alimentar e


concomitantemente a redução da fome;

● Criação de postos de trabalho para a redução do índice de pobreza;

● Asseguramento de produtos básicos produzidos localmente;

● Dimunuições das importações de produtos agropecuários;

● Desenvolvimento socioeconómico do meio rural da região.

3. Resultados esperados

● Criação de postos de trabalhos directos e indirectos em sazonais;


● Renda famíliar incrementada; e

● Disponibilidade de produtos agropecuários no mercado local e nacional


aumentada; e quiçá internacionalizar os mesmos produtos por via de
exportação.

4. Justificação

Atendendo a crise económica, induzida pela queda brusca do preço do


petróleo bruto no mercado internacional e constituindo a principal fonte
de receitas do país. A produção agricula pode ser uma alternativa para
diversificação da económia, orientada na produção de bens e serviços
para alavancar a económia e consequentemente melhorar a qualidade de
vidas das famílias e dos empresários agropecuários.

A província dispondo de excelentes condições edafoclimáticas, não


obstante a falta de apoio no sector agrícola, e principalmente em
assistência técnica e financeira como suporte cria uma rotura no
investimento agropecuária.

No entanto, a escolha da localidade do dange para a produção agricula


em causa resume-se a:

 Disponibilidade de terra fértil;


 Disponibilidade de recuros hídricos da região;
 A via de acesso está próxima às principais vias de comunicação o que
viabiliza o escoamentos dos produtos proveniente do campo;
 Disponibilidade de mão-de-obra;
 A fraca disponibilidade no mercado de produtos agropecuários;
 Existência de mercado para a sua comercialização;
 Rentabilidade comercial satisfatório;
 Alto valor socioeconómico neste ponto do país; e
 Experiência na produção agrícola.

5. Potencialidades e Constragimentos análise swot.

5.1. potencialidade

O presente projecto tem como potencialidades os seguintes aspectos:

Existência de mercado para a comercialização do produto final;

Disponibilidade de mão-de-obra local;

Vontade de trabalhar;

Localização de fácil acesso do empreendimento num Município onde a


agricultuta constitrui a principal actividade socioeconómica das populações.

8. Caracterização Edafoclimático ou Agroecológica da Região

CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTOS

Relevo: Ondulado típico suave e pequenos desníveis


Altura à noroeste: 800-850m à 1200-1300m

Rede Hídrográfica: com caudal de rios permante

Húmido e moderadamente chuvoso(75%<U)

(80% a mm<R<1200mm).

Temperaturas: A temperatura média anual vária-21-23ºC, com

Valores 20ºC no período seco e 23ºC no período

chuvoso, sendo Junho, Julho e Agosto os mais

Estação Chuvosa : Sete meses ( meados de setembro a meado de

Maio, meses mais pluviosos(Nov.150-200 mm)

Março( 150-225 mm) e Abril ( 125-200mm).

Solos: paraferralíticos, Eutroparaferralítico associados a

Litossolos e afloramentos de rochas no relevos

Mais fortes e tipoparaferrálicos nos relevos mais

Suaves.

Vegetação: arbustos é a formação vegetal

Largamente dominante, incluindo por vezes a

Desmatação florestal

Em situações localizadas, constituindo “ muxitos”

Matas ou ténues galerias ao longo de linhas de

Água, nalgumas áreas ocorrem comunidades

Vegetais arbóreas do tipo “ mata de panda”

Aptidão Agrícola: Cereas, raízes, hótícolas, tubérculos, leguminosas.

9. Infra-estruturas de caracter permanete.

Quadro 1
DESIGNAÇÃO BENFEITORIAS

Existente Por
construir

Residências de caráctare definitivo 2 0


01
Acampamento para trabalhadores com( 2 casas) 6 2
02

03 Jango 0 1

Estruturas de Armazenamento de produtos E 1 1


04 aprovisionamento

05 Estábulo para gado caprino 0 1

06 Parque de viaturas, máquinas e outros meios 0 1

07 Parque industrial 0 1

08 Tangue Servatório de água 0 1

10. Programa de Exploração

Para o relançamento da produção agro-pecuária, a organização deste


projecto prevê a curto, médio e longo prazo o cumprimento escrupuloso das
acções seguinte:

● Observância do calendário agrícola da região;

● Demarcação perimental provisória e definitiva do terreno;

● Delimitação e vedação da parcela do terreno;

● Abertura das vias estruturantess de apoio;

● Análise do solo para correção de acidez e alcalinidade se assim o


aconselhar;

● Limpeza do terreno, consubstanciado na


derruba/enleiramento,escarificação, recolha de raízes, madeira e calhau,
etc.

● Preparação de terra convencional, através de aração, gradagem,


nivelamento, sulcagem entre outras operações de caracter necessário;

● Instalação do sistema de irrigação e drenagem, alinhado na abertura de


canais principais de adopção de água, construção de albufeiras e outras
infras-estruturas;

● Controlo de formigas e térmitas vulgo salalé;

● Sementeira/plantação de culturas adaptáveis às condições da região;

● Preservação do meio ambiente através do povoamento florestal da


parcela com espécies ornamentais, fruteiras, e florestais servindo como
sombra cercas vivas e cortinas quebra ventos;

● Programa de rotação de cultura, visando a melhoramento físico, químico e


biológico do solo;

● Instalação de udómetro para medição de chuva se necessário e


aconselhavel;

● Estudo de impacto ambiental;


Designação U.M Evolução da Cultura do Milho
I II I III IV V VI VII VIII IX X
Área a Semear ha 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Rend. Médio Kg 4500 4500 4500 4500 4500 4500 4500 4500 4500 4500 4500
há-1
Produção T 6,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0

14 Quadros Provisionais das áreas, rendimentos, e produções de


culturas.

Designação U.M Evolução da Cultura do Feijão


I II I III IV V VI VII VIII IX X
Área Semear ha 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
Rend. Médio Kg 2250 2250 2250 2250 2250 2250 2250 2250 2250 2250 2250
há-1
Produção T 12,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0

14. Matriz do Calendário Agrícola

Épocas Agrícolas 1º Época 2º Época 3º Época


Actividades Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Maio Junho Julho
Preparação de Terra
Sementeira
Amanhos Culturais
Colheitas
ETAPAS
Estação Chuvosas
Pequenos cacimbos
Grande Cacimbos

16. Produção Agrícola

A execução da produção agrícola compreende as fileiras de Cereais, Raízes,


Tubérculos, Leguminosas, Oleoaginosas e Hortículas ou orientando-se com
base as normas agrotécnicas exigidas pelas culturas que compõem as
fileiras.
16.1. Fileiras de Cereias

16.1.1 Culturas de Milho

O milho é considerado uma das mais importante fontes de alimento,


podendo ser consumido na alimentação humana e animal. Para esta
propriedade rural, perspectiva-se a sementria de 2 hectares em sistema de
produção de sequeiro e regadio durante os anos agrícolas, na 1º época de
setembro a Outubro e na 2º época de fevereiro à Março em rotação com as
áreas de leguminosas e tubérculos.

Variedades/cultivares: para além das variedades locais, os híbridos são


mais indicados por serem de alto rendimentos por unidade de área,
destacando-se os CM-1 ( CAME-2, MATUBA, ZAM303, ZM421, ZM521,
SM523, ZM621, SAM-3, SAM-4, e OBATANPA, BR 106, Saracura e sol da
Manhã.

Preparação do solo: através de arações a uma profundidade de 23-30 cm


e seguida de gradagens dependendo da textura do solo.

Sementeira manual: ( 2 a 3 sementes/cova usar 0,90 m entre linhas e


0,40 m entre covas e deixando 2 plantas/cova após a germinação) e
mecanizada ( 6 a 7 sementes/m de selco e espaçamento entre linhas de
0,90 m, totalizando cerca de 55.555 plantas/há.

Quantidade de sementes: 18 a 24 kg há-1 dependente do poder


germinativo da semente.

Profundidade de sementeira: dependente da textura do solo, em solos


leves ou arenosos, a sementeira deve ser mais profunda ( 5 a 7 cm) e em
solos pesados ou argiloso mais superficial ( 3 a 5 cm).

Adubação de base ou fundo: é realizada conforme os resultados da


análise de solo. Para produções médias, como base, pode-se aplicar 20kg
de N, 70 kg de P2Os e de 40kg de K20/há. Caso o solo apresente
deficiência de enxofre (S), zinco (Zn) e boro (B), solicitar a orientação de
um engº técnico agrário.

Adubação de cobertura: para sistema de sequeiro, recomenda-se 70kg


há-1 de nitrogénio, quando as plantas apresentarem de 8 a 10 folhas
totalmente expandidas. Em sistema de produção irrigada, utilizar doses
mais elevadas de 100 a 120kg há-1 parceladas em duas fases, quando as
plantas estiverem com 6 a 8 folhas e com 10 a 12 folhas.

Tratos culturais: manter-se-á a cultura no limpo nos primeiros 30-40 dias


a contar da sua emergência, podendo ser de forma manual, mecânica,
química e integrado.

Irrigação: o requerimento de água pela cultura varia de 500 a 800mm,


bem distribuídos desde a sementeira até ao ponto de maturação fisiológica
dos grãos. As fases mais sensíveis à deficiência, fertilização e enchimento
dos grãos.
Controlo fitossanitário: como pragas importantes nas diversas fases de
desenvolvimento da cultura a lagarta do cartucho ( Spodoptera frugiperda),
lagarta rosca ( Agrotis ipsilon), lagarta elasmo ( Elasmopalpus lignosellus),
lagartas dos capinzais ( Mocis latipes) e lagartas das espigas ( Helicoverpas
zea) e as doenças ( ferrugem comum, ferrugem branca, Mancha branca,
Mancha cercospora, enfezamento-pálida, queima das folhas, podridão do
cartucho, podridão do colmo), serão controladas com fitofármacos
adequados e com medidas culturais.

Colheita: dependente da finalidade, podendo ser de forma manual e


mecanizada, aos 90, 120 ,130 à 150 dias após a emergência, quando o
grão se apresentar duro e brilhante com 13-14% de teor de humidade,
condição indispensável para uma boa conservação.

Rendimento médio: com as tecnologias hoje recomendadas para a cultura


do milho são quase todos destinadas a condições de sequeiro, a espectativa
de produção aponta para 4.000 a 6.000Kg há-1. Quando irrigado é possível
à obtenção de 8.000 a 10.000Kg há-1 de grão.

16.2.1 Cultura do Feijão:

Variedades/cultivares: para além das variedades lociais (manteiga,


branco, Catarina, raiado entre outras), serão utilizadas as precoces (IT 83-
S-844 e IT 83-S-962), intermédias( IT 82-B-975) e os híbridos ( A286,
A286 e CA134), sendo os mais indicados porque atingem maior rendimento
por unidade de área.

Preparação do solo: através de aração com 20 a 25 cm de profundidade e


seguida de gradagens para nivelar o terreno e combater as ervas daninhas,
permitindo uma boa germinação da semente.

Espaçamento/semente/profundidade: quando é feita de forma manual,


deposita-se 4 à 5 sementes na cova, num espaçamento de 40x40cm (60-
70Kg há-1, no caso de sementeira mecanizada, o compasso vária entre
60x15-20cm, utilizando 40-50Kg de semente por hectar. Variedades
precoces: 50x20 ou 60x15cm e, é recomendável a inoculação das sementes
e tratamentos com fungicidas. A profundidade vária em conformidade com
a textura do solo, sendo para solos argilosos ou húmidos 3 a 4 cm em
arenosos ( 5 a 6 cm).

Tratos Culturais: de forma manual, mecânica e química entre 15 e 30 dias


após a emergência, depois deste período as plantas venenosas não mais
interferem directamente na cultura, dispensando a capinais.

Adubação: dependente da análise do solo na ausência desta como base,


usa-se 100Kg há-1 de sulfato de amónio, 150-250Kg há-1 P2O5 em forma
de supertosfato simples e 80-120 kg há-1 de potássio.

Irrigação: Semeando-se de sequeiro, exige um minímo o de 300mm de


água para uma produção normal, melhores produções são obtidas com 340-
370 mm de água bem distribuída durante o ciclo da cultura. Quando for
necessário, podendo ser por infiltração ou pressão.

Controlo Fitossanitário químico: entre as principais pragas e doenças


comuns à cultura, serão controladas através de defensivos agrícolas
recomendadas à cultura.

Colheita: ocorre quando as vagens estiverem amarelas e as plantas


perdendo as folhas, preferencialmente pela manhã. Em áreas de pequenas
dimensões arrancam-se os pés de feijoeiro manualmente e nas áreas de
grande dimensões com combinadas.

Rendimento médio: dependente das condições ambientais e sistemas de


cultivo radicional 600-800kg há-1 e intensivo 1.500 à 3.000kg há-1

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