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Economia

MACRO e MICRO

Micro – comportamento do indivíduo (trabalhador,


consumidor, empresá rio) e comportamento da empresa
(estratégias)

Macro – Agregados econô micos: produçã o e distribuiçã o


de riqueza; relaçõ es internacionais, Câ mbio; Moeda, papel
do Estado.
Economia estruturalista - Wilson Cano
Economia de Mercados cap1
As necessidades humanas sã o:

-Primá rias
fisioló gicas
- de Luxo
mecanismo de diferenciaçã o, geralmente influenciadas
pela mídia.

- coletivas
educaçã o, saú de, transporte (depende de outros)

Os Recursos sã o escassos ou limitados, escassos pela sua


natureza (terra, á gua, minerais) e limitados pela propriedade
Periodicidade
“A Histó ria da Humanidade é a Histó ria da Luta de Classes” (marx)

ECONOMIA ECONOMIA ECONOMIA


PRIMITIVA ESCRAVOCRATA FEUDAL
Coletivista Aparecimento da Nenhum avanço
produção de das condições
excedentes sociais

ECONOMIA ECONOMIA
MERCANTILISTA CAPITALISTA
Não é um modo de ?
Burguesa
produção, mas de Sociedade dividida
transição apenas em Classes Sociais
O que produzir?
bens de consumo ou de capital
Como produzir?
conhecimento, técnica, com quais recursos, por
quem
Para quem produzir?
ao mercado interno, ao mercado externo
A curva de possibilidade de produçã o
A curva de possibilidade de produçã o:
PIB POTENIAL E PIB EFETIVO

Conceito de escolha e escassez


Armas

Manteiga

Importante observar que nã o existe numa economia real


Economia estruturalista - Wilson Cano
Economia de Mercados

A produçã o e o consumo aparecem separadamente,


embora correspondam em certo sentido à mesma coisa.

O ato de produzir implica na venda da força de trabalho.

O ato de consumir, no gasto da renda.


Economia estruturalista - Wilson Cano
Economia de Mercados
A produçã o ocorre com a combinaçã o de;
Trabalho – (qualificado, ñ qualificado)
Capital – ($, má quinas e equipamentos)
Recursos naturais – (subsolo, terra, etc)
Tecnologia – (conhecimento)

Cada país utiliza mais (ou menos) conforme sua


disponibilidade de fatores. Ocorre, porém, que os países mais
desenvolvimentos, por serem originá rios das formas de
produçã o, determinam as condiçõ es tecnoló gicas,
submetendo assim os demais países aquelas exigências.
Como ex, a entrada de forma de produçã o com alto uso
tecnoló gico num país com baixa tecnologia e muita oferta de
Economia estruturalista - Wilson Cano
Economia de Mercados – FATORES DE PRODUÇÃ O
Cada recurso envolve vá rias questõ es:

Trabalho – (qualificado, ñ qualificado); movimento migrató rio; idade


produtiva; taxa de crescimento populacional; nível de educaçã o;
padrã o de consumo (conhecimento de bens e serviços); nível de renda.

Capital – ($, má quinas e equipamentos); padrã o tecnoló gico; estado da


arte (tecnologia); dependência de determinados recursos naturais ou
outros produzidos sinteticamente via laborató rios.

Recursos naturais – (subsolo, terra, etc); a relaçã o com os padrõ es de


consumo, de trabalho e tecnologia.

Tecnologia – (conhecimento)- estado da arte; investimento;


conhecimento; inventividade.
Economia estruturalista - Wilson Cano
Remuneraçã o dos FATORES DE PRODUÇÃ O

Trabalho – Salá rio

Capital – Lucro do empresá rio industrial, agrícola ou


Bancá rio. Este ú ltimo como parasitá rio do capital
produtivo.

Recursos naturais – Renda da Terra

Tecnologia – Royalties
Conceitos
Divisã o Internacional do Trabalho:
A forma como cada país se insere nas relaçõ es
internacionais de produçã o no capitalismo mundial.

Deterioraçã o das Relaçõ es de Troca:


A perda que o país sofre perante outras economias por
produzir mercadorias com baixo valor agregado e baixa
capacidade de incorporaçã o de valor e tecnologia.
Ó tica Marxista da Integraçã o Produçã o Consumo

Produçã o – Distribuiçã o – Consumo

Aparentemente distintos, mas na verdade encerram em


algo interdependente.
O consumo depende da renda (da condiçã o de consumir),
do trabalho e da relaçã o social em que está inserida a
pessoa.
A produçã o é imediatamente consumo e o consumo é
imediatamente produçã o.
A distribuiçã o da renda determina a produçã o, mas a
produçã o modifica a distribuiçã o.
Economia estruturalista - Wilson Cano
Economia de Mercados – SETORES DE PRODUÇÃ O
Os países menos desenvolvidos, com menos equipamento
de capital ou tecnologia, dedicam-se à quelas atividades
mais dependentes do trabalho e produzem
proporcionalmente mais no setor PRIMÁ RIO.

Aos desenvolvidos, setor SECUNDÁ RIO.

O setor TERCIÁ RIO existem nos dois países mais é mais


desenvolvido e eficiente nos desenvolvidos.

É fundamento considerar a complexidade da produçã o em


cada um dos três setores.
Economia estruturalista - Wilson Cano
Economia de Mercados
A separaçã o do capital e do trabalho deu à queles que
detém o capital, o controle sobre os que detém apenas o
trabalho. O controle sobre a sua sobrevivência material.

No fluxo circular da renda, onde confrontam-se os recursos


de produçã o e os bens. O lado real corresponde à OFERTA
de bens e o lado monetá rio, a DEMANDA por bens e
serviços.

Deste fluxo também se origina a RENDA, equivalente à


PRODUÇÃ O, que corresponde à remuneraçã o dos fatores
de produçã o. Encerrando-se na DISTRIBUIÇÃ O
FUNCIONAL e PESSOAL da RENDA.
Economia estruturalista - Wilson Cano
FLUXO CIRCULAR

O fluxo circular da economia envolve:

• a produçã o;
• a renda;
• a oferta,e;
• a demanda.

O fluxo monetá rio corresponde à DEMANDA,


enquanto que o fluxo real, à OFERTA.
Governo
Renda Impostos

Trabalho

Famílias / Indivíduos COMPRA E VENDA Empresas

Salário e
Lucro

Poupança Investimento
Mercado Financeiro

Importação Exportação

Comércio Exterior
Economia estruturalista -
Origem e Destino da Produçã o cap.2
Q = f(K, L, t, R)
A produçã o é funçã o do trabalho, do capital, da tecnologia,
dos recursos naturais. É influenciada pela técnica de
produçã o – uso intensivo de mã o de obra em detrimento
de equipamentos eletrô nicos; da energia elétrica em
detrimento do gá s ou petró leo; etc.

A Produçã o (PIB) é igual ao VBP (valor bruto da produçã o)


menos os insumos gastos em seu processo.
Produçã o = Renda.
Renda menos impostos indiretos = Renda Líquida
Renda Líquida menos impostos diretos = Renda Disponível
Economia estruturalista -
Origem e Destino da Produçã o cap.2

Y=C+S
P=C+I
P=Y
C+S=C+I
S=I

IB = IL + IR

O investimento bruto é composto pelo investimento de


reposiçã o + o investimento líquido, que aumenta a
capacidade instalada.
Governo
Renda Impostos

Trabalho

Famílias / Indivíduos COMPRA E VENDA Empresas

Salário e
Lucro

Poupança Investimento
Mercado Financeiro

Importação Exportação

Comércio Exterior
Economia estruturalista -
Origem e Destino da Produçã o cap.3
O fluxo circular da renda nã o encerra num equilíbrio perfeito.
Nos países mais desenvolvidos este fluxo aproxima-se do
equilíbrio, mas nos subdesenvolvidos, nã o.
A submissã o dos subdesenvolvidos aos padrõ es tecnoló gicos
dos outros levam à distorçã o nas quantidades de oferta e
demanda requeridas, nos seus preços e, por consequência, no
equilíbrio do sistema.

Grande oferta de mã o de obra reduz seu preço, ao mesmo tempo


em que técnicas de produçã o exigem mais capital, escassos nos
países menos desenvolvidos, portanto, mais caros.
Necessidade de capital financeiro num país sem poupança, eleva
o custo do financiamento e compromete seu desenvolvimento.
Economia estruturalista -
Origem e Destino da Produçã o cap.3

Isto provoca um abismo entre camadas de nível de renda mais


elevadas e outra de baixo nível de renda.

Conforme a Renda é distribuída – para os proprietá rios, a


classe média e a classe baixa – define-se o padrã o de consumo.
Aqui surge um mecanismo de diferenciaçã o. Famílias pobres
gastam quase toda a renda com produtos bá sicos, enquanto as
mais ricas, um percentual muito menor.

A que também considerar que a concorrência nã o é perfeita,


mas orientada muitas vezes pelos produtores que conseguem
impor, através da mídias, preços de acordo com seus
interesses
OFERTA E DEMANDA

Oferta – determinantes da oferta;

Demanda – determinantes da demanda;

O predomínio do capital sobre o consumidor.

Elasticidade
Concentraçã o de mercado

Preços (oferta e demanda) quantidade requisitada de moeda para


aquisiçã o de um bem.
Baixo volume de moeda puxam preços para baixo, altos volumes,
inflam os preços.
OFERTA E DEMANDA

Países subdesenvolvidos tendem a apresentar fortes


desequilíbrios na relaçã o de preços. Nos de salá rios, por
exemplo, entre os qualificados e os nã o qualificados.

Neste ponto deve-se rediscutir a presença do Estado na


determinaçã o de preços e salá rios (mínimo).
Economia estruturalista -
Relaçõ es Internacionais cap.4

As trocas internacionais de mercadorias implica numa


maior eficiência produtiva.
A primeira teoria defendia a especializaçã o em atividades
com vantagens absolutas (Smith: 1776);
A segunda teoria defendia a especializaçã o em atividades
com vantagens relativas (Ricardo; 1820);
Quando um país troca mercadorias ele na verdade está
trocando fatores de produçã o abundantes por fatores
escassos. O mercado internacional tende a apresentar
vantagens à economias fechadas.
Economia estruturalista -
Relaçõ es Internacionais cap.4
Balanço de Pagamentos

Transaçõ es correntes
balança comercial
balança de serviços
transferências unilaterais

Conta de Capital
investimentos
financiamentos

Reservas
Economia estruturalista -
Taxa de Câ mbio cap.4
política cambial será apresentada adiante

Preço da moeda estrangeira em relaçã o à doméstica.

Equivalente do Produto interno vis a vis o volume de


Moeda;

Preço da Moeda estrangeira pela Oferta e Demanda


Influenciada pela demanda externa (exportaçõ es)
Influenciada pela demanda interna (importaçõ es)
Influenciada pelo mercado Financeiro Global.
Economia estruturalista -
Relaçõ es Internacionais cap.4
Organismos multilaterais:
Tratado de Bretton-woods
Fundo Monetá rio Internacional
OMC
BIRD - Banco Mundial
B I D – Banco Internacional para o Desenvolvimento
GATT – Acordo Geral de Tarifas e Comércio

Proteçã o tarifá ria e Nã o Tarifá ria (como mecanismo de


controle)
Deterioraçã o dos Termos de Troca (afetando os países
menos desenvolvidos)
Economia estruturalista -
Relaçõ es Internacionais cap.4

Exportaçã o significa exportaçã o de poupança, de


excedente. Mas nã o significa necessariamente que tenha
reduçã o de consumo internamente.

Da mesma forma, a poupança interna de um país é a soma


da poupança nacional mais o saldo líquido das
importaçõ es.
Economia estruturalista -
Relaçõ es Internacionais cap.4
Afetam a economia:

1) A pauta de exportaçã o (que mostra também seu nível


de dependência tecnoló gica)
2) O nível de endividamento e a taxa internacional de
juros

A Globalizaçã o:
3) Globalizaçã o produtiva ocorre mais centro-centro;
4) A modernidade impõ e um alto custo (desemprego)
5) A abertura significou submissã o ao interesse do capital
Keynes
O keynesianismo
Economia estruturalista -
o ESTADO na economia
Postulados liberais:
1. A empresa sempre objetiva o LUCRO;
2. O Estado é um mau gastador;
3. O comércio nã o deve sofrer restriçõ es.

Postulados Keynesianos ou crítica keynesiana:


4. O orçamento pú blico deve ser anticíclico;
5. O Estado pode e deve intervir;
6. O pleno emprego é ocasional na economia de mercados;
7. Mantendo pleno emprego mantém-se demanda efetiva.

Obs: No pó s-guerra, os países centrais mantiveram de forma


bastante forte o Estado de Bem-Estar Social (welfare states).
Economia estruturalista -
o ESTADO na economia
O ESTADO:

• Atividades administrativas;
•Atividades produtoras de bens nos setores primá rio
(petró leo), secundá rio (energia) e terciá rio (educaçã o e
saú de);
Economia estruturalista -
o ESTADO na economia
No momento atual, sob predomínio neoliberal, os gastos
pú blicos foram aumentados.
Os gastos pú blicos, no início do século XX eram irrisó rios.
Países menos desenvolvidos com elites conservadoras tem
carga fiscal menor.

Até a segunda guerra, o governo ficava distante das


atividades econô micas. Depois da guerra exerceu um
papel de planejador e de interventor por meio de:
1. POLÍTICA FISCAL
2. POLÍTICA MONETÁ RIA
3. POLÍTICA CAMBIAL
Economia estruturalista -
o ESTADO na economia
PARTE II – o setor pú blico na atividade produtiva:

Ao produzir o Estado gera salá rio atuando assim na


distribuiçã o de renda.

As rendas do Estado:

TRIBUTAÇÃ O
LUCROS ADIVINDOS DAS ATIVIDADES PRODUTIVAS
CONTRIBUIÇÕ ES
EMPRÉ STIMOS EMISSÃ O DE DÍVIDAS
EMISSÕ ES DE MOEDA
Economia estruturalista -
o ESTADO na economia
TRIBUTAÇÃ O:

Os tributos podem ser DIRETOS e INDIRETOS

OS DIRETOS sã o progressivos - acompanham o nível de renda

OS INDIRETOS sã o regressivos – atingem a populaçã o


inversamente proporcional à renda.

A multiplicidade de impostos na economia permite políticas


voltadas para uma ou outra atividade, bem como para
fortalecer o comércio exterior quando de impostos de
importaçã o ou exportaçã o.
Economia estruturalista -
o ESTADO na economia
RENDAS:
Renda tributá ria
Renda produtiva
Transferências

GASTOS:
Consumo do governo
Funcionalismo
Transferências – previdências, juros de dívidas
RENDAS (-) GASTOS(=) POUPANÇA BRUTA DO GOVERNO
Poupança (-) DEPRECIAÇÃ O (=) POUPANÇA LÍQUIDA
Economia estruturalista -
o ESTADO na economia
O governo recolhe de uma lado e devolve:

•Subsídios (reduz preço das mercadorias à populaçã o)


•Serviços (permite acesso para os que têm menos renda)
•Renda – possibilita consumo

Quanto maior a atuaçã o do Estado maior a atividade


econô mica, até o limite da capacidade produtiva da
economia como um todo.
POLÍTICA FISCAL (fora programa estruturalista Cano)

+ Arrecadaçã o de impostos (receitas)


(-) Gastos do Governo

= Déficit ou Superávit Primá rio

(-) Pagamento de Juros da Dívida Pú blica

= Déficit ou Superávit Nominal


POLÍTICA FISCAL: Macro – Governo (fora programa estruturalista Cano)

Curva de Laffer.
alíquota

Arrecadação
POLÍTICA Monetá ria (fora programa estruturalista Cano)

Meio de circulaçã o – garante liquidez à economia.

Funçõ es e Características:

Criaçã o e Destruiçã o da Moeda:

Desconto de duplicata
Investimento financeiro pelo cliente

Política Monetá ria:

Open Market (taxa de juros)


Redesconto
POLÍTICA CAMBIAL (fora programa estruturalista Cano)

Câ mbio
Definiçã o
Regimes Cambiais
Fixo
Flutuante
Flutuaçã o suja
Bandas Cambiais

Relaçã o do Câ mbio / Moeda / preços / inflaçã o


Preço dos bens no país e fora dele, PPP.
Economia estruturalista -
o ESTADO na economia
O ESTADO DESENVOLVIMENTISTA:

O país apresentava necessidade de se desenvolver mas a


má quina pú blica bem como a elite ainda tinha a estrutura e
pensamento de uma economia voltada para fora e
subordinada.

Seria necessá ria aumentar a acumulaçã o de capital.


necessidade de poupança: das famílias, das empresas, do
governo e do setor externo.
Economia estruturalista -
o ESTADO na economia
Poupança das empresas era reinvestida na pró pria atividade,
voltada para o exterior

A das famílias eram gastas no exterior com consumo e viagens

Empréstimos do exterior eram arriscados pois devia se saber


em que consistia os déficits em C Corrente, sem em bens de
consumo ou em bens de investimento.

Quanto ao governo, baixa capacidade associado aos crescentes


gastos e demandas sociais e pressõ es nas cidades (setores
urbanos), gerando déficits e maior necessidade de
infraestrutrura para as novas demandas que se abrem com a
industrializaçã o.
Economia estruturalista -
o ESTADO na economia
Mediante a incapacidade de poupança, o setor privado foi
para as atividades mais fá ceis e lucrativas. Ao Estado
coube:
Planejamento; induçã o; promoçã o; execuçã o e
financiamento.

O MITO DA ESTATIZAÇÃ O
As críticas de que a presença do estado reduz eficiência sã o
enganosas pois que muitas vezes, nas economias
subdesenvolvidas, o Estado vem como que por solicitaçã o
do setor privado para permitir acumulaçã o privada.
Economia estruturalista -
o ESTADO na economia
A INFRA-ESTRUTURA é construída pelo Estado pois tem
longo prazo de maturaçã o e exige muito capital;

Nos anos mais recentes, as empresas lucrativas foram


pressionadas a serem privatizadas. Apenas as lucrativas.

Nos anos 70 e 80 o Estado brasileiro estatizou as dívidas


externas
Neoliberalismo –
Frederic Von Hayeck
Economia estruturalista -
o ESTADO na economia
O FIM DO ESTADO DESENVOLVIMENTISTA
•Forte endividamento externo pelo setor privado (anos 70)
•Estatizaçã o da dívida (anos final 70 e início 80)
•Inflaçã o, estagnaçã o (anos 80)
•Imposiçã o de forte exportaçã o para honrar compromissos
com a dívida externa, pagamento de juros
•Nos anos 90, forte apelo para importaçã o considerando
que a entrada de capitais financiaria isso;
•Resultado que a dívida interna cresceu muito e políticas
como incentivo via ICMS reduz arrecadaçã o estadual e
municipal
•Dó lar barato no governo FHC aprofunda a possibilidade
do superávit fiscal.
Economia estruturalista -
o ESTADO na economia
ESTATIZAÇÃ O DA DÍVIDA EXTERNA BRASILEIRA
•Primeiramente a dívida é pú blica e privada para promover
o II PND;
•Depois o Estado assume diante o setor privado o valor
contratado, garantindo proteçã o cambial;
•O governo incentiva as empresas estatais a contratarem
dívidas (formas de financiamento) externo em detrimento
de outras receitas, como, por exemplo, aumentar preços
das tarifas dos serviços internamente;
•As desvalorizaçõ es da moeda para incentivar as
exportaçõ es elevavam indiscriminadamente a dívida
externa.
O Consenso de Washington (fora programa estruturalista Cano)

1) Disciplina fiscal, através da qual o Estado deve limitar seus gastos à arrecadação,
eliminando o déficit público;
2) Focalização dos gastos públicos em educação, saúde e infra-estrutura
3) Reforma tributária que amplie a base sobre a qual incide a carga tributário, com
maior peso nos impostos indiretos e menor progressividade nos impostos diretos
4) Liberalização financeira, com o fim de restrições que impeçam instituições
financeiras internacionais de atuar em igualdade com as nacionais e o afastamento
do Estado do setor;
5) Taxa de câmbio competitiva;
6) Liberalização do comércio exterior, com redução de alíquotas de importação e
estímulos á exportação, visando a impulsionar a globalização da economia;
7) Eliminação de restrições ao capital externo, permitindo investimento direto
estrangeiro;
8) Privatização, com a venda de empresas estatais;
9) Desregulação, com redução da legislação de controle do processo econômico e das
relações trabalhistas;
10) Propriedade intelectual.
Economia estruturalista -
SETOR BANCÁ RIO cap. 6
Macro – MONETÁRIA
MOEDA:

Escambo.

MOEDA-PAPEL = representaçã o do valor

MOEDA FIDUCIÁ RIA = garantida pelo emissor com lastro


em menor proporçã o

Moeda de curso forçado.


Emissã o por um BACEN.
Moeda e Bancos
Algumas notas sobre a moeda:

Moeda:
Curso forçado e poder liberató rio

Volume de moeda anteriormente lastreado em ouro.

Padrã o ouro

Posteriormente, associado aos níveis de produçã o.


Economia Monetária
Funçõ es da MOEDA Características da MOEDA

• Unidade de Conta  Durabilidade


• Reserva de Valor  Divisibilidade
• Meio de Troca  Homogeneidade
• Padrã o de pagamento  Transferibilidade
• Instrumento de poder  Facilidade de manuseio e
de transporte
OFERTA E DEMANDA POR MOEDA
OFERTA DE MOEDA –
BASE MONETÁRIA – composta pelo PMPP + Reservas
bancá rias (bancos comerciais)
BASE MONETÁRIA (conceito amplo) – composta pelo
PMPP + Reservas Bancá rias (comercial) + Reserva
Compulsó ria.
A ampliaçã o da base monetá ria tem o efeito de ampliar o
volume de moeda em circulaçã o.

Criaçã o e Destruiçã o de Moeda pelos bancos comerciais:


Troca de ativos monetá rios por ativos nã o monetá rios:
POLÍTICA MONETÁ RIA
OFERTA DE MOEDA –
Criaçã o e Destruiçã o de Moeda pelos bancos comerciais:
Troca de ativos monetá rios por ativos nã o monetá rios:

Operaçõ es do BANCO CENTRAL sobre a oferta monetá ria:


• Open Market
• Redesconto
• Depó sito Compulsó rio
POLÍTICA MONETÁ RIA
MULTIPLICADOR BANCÁ RIO:

m = 1/(1-c)

m = multiplicador
c = gasto dos agentes consumidores
POLÍTICA MONETÁ RIA
Problemas em países subdesenvolvidos:

Variaçõ es bruscas de importaçõ es ou principalmente


exportaçõ es afetam a taxa de cambio provocando inflaçã o
internamente.

Empresas estrangeiras levam recursos deixando o país


com baixo nível de poupança.
Economia Estruturalista
cap. 07
As Unidades Produtoras:

O desenvolvimento econô mico, as três revoluçõ es


industriais e a globalizaçã o elevaram o poder das grandes
empresas transnacionais produtivas e financeiras.
Economia Estruturalista
cap. 07
Condicionantes:

1) Os níveis de competiçã o: concorrência perfeita; monopó lio,


oligopó lio;
2) Tipificaçã o do setor: bens de consumo, intermediá rios ou de
capital;
3) Elasticidade da oferta e da demanda;
4) Localizaçã o do empreendimento: pró ximo ao mercado
consumidor ou ao mercado de matéria-prima;
5) Financiamento;
6) Transporte e logísitica;
7) Oferta de mã o de obra;
8) Infra-estrutura: portos, aeroportos, equipamentos de saú de,
equipamentos de educaçã o;
Economia Estruturalista
cap. 07
Viabilidade:

Receita obtida pela venda dos produtos fabricados


(-) custos operacionais
(-) custos financeiros
(-) impostos

(=) Lucro ou Prejuízo


Economia Estruturalista –
Repartiçã o e Apropriaçã o da Renda cap. 08
Repartiçã o da renda entre as naçõ es:

Desenvolvidas X subdesenvolvidas

•Transferências de recursos financeiros (empréstimos)


•Pagamento de royalties (direitos autorais)
•Importaçã o de má quinas com maior conteú do tecnoló gico
•Submissã o do padrã o de consumo
Economia Estruturalista –
Repartiçã o e Apropriaçã o da Renda cap. 08
Repartiçã o da renda DENTRO das naçõ es:

Regiõ es Desenvolvidas X Regiõ es Subdesenvolvidas

•Produçã o de matéria-prima x produçã o de bens de


consumo
•Acesso a lazer e turismo (grandes centros)
•Oferta de serviços (aviõ es e metrô )
•Produçã o com mais ou menos conteú do tecnoló gico
•Produçã o com mais ou menos níveis hierá rquicos e de
complexidade de trabalho
Economia Estruturalista –
Repartiçã o e Apropriaçã o da Renda cap. 08
Repartiçã o FUNCIONAL da renda entre as Classes Sociais:
Como remuneraçã o dos fatores de produçã o

Trabalhadores x Proprietá rios

•Salá rios e Lucros


•trabalho qualificado e nã o qualificado
•Lucros, Juros e aluguéis (propriedade dos meios de
produçã o)

•Grandes empresá rios, pequenos empresá rios,


trabalhadores autô nomos e informais
Economia Estruturalista –
Repartiçã o e Apropriaçã o da Renda cap. 08
Repartiçã o PESSOAL da renda entre as famílias:

•Grau de concentraçã o de riqueza, determinado pela


concentraçã o da propriedade.
•Coeficiente de Gini e Curva de Lorenz
•IDH

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