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ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO

UNIDADE 1
Apresentação do
Conteúdo – Unidade 1
 Problemas Econômicos Fundamentais, Sistemas
Econômicos e Fluxos Econômicos
 Curva de Possibilidade de Produção e Custo de
Oportunidade
 Divisão do Estudo da Economia
 Funções do governo
 Tributação
 Desemprego, Crescimento e Desenvolvimento
Econômico
Apresentação do
Conteúdo – Unidade 1

 CONCEITOS BÁSICOS
 Definição de Economia
 Divisão do estudo da Economia
 Fluxo Econômico
 Sistema Econômico
 Problemas Econômicos fundamentais
 Curva de Possibilidade de Produção.
Unidade 1:
CONCEITOS BÁSICOS

 Economia:
 Senso comum – “poupar”
 Economia = matemática
 Modelos incompreensíveis
 Divergências entre os teóricos da área
Unidade 1:
CONCEITOS BÁSICOS

 1776 – Adam Smith – A riqueza das Nações


Unidade 1:
CONCEITOS BÁSICOS

 Economia enquanto Ciência:


É a ciência que se dedica ao estudo das
diversas formas de organização e de
relacionamento da sociedade para produção,
distribuição e consumo das riquezas, visando
atender as necessidades humanas e, assim,
garantir a sobrevivência e perpetuação da
espécie enquanto organização social
Unidade 1:
CONCEITOS BÁSICOS

 PREOCUPAÇÃO BÁSICA : ESCASSEZ

 RECURSOS PRODUTIVOS → LIMITADOS


 NECESSIDADES HUMANAS → ILIMITADAS
Unidade 1:
CONCEITOS BÁSICOS
Problemas Econômicos Fundamentais

 O que produzir?
 Para quem produzir?
 Como produzir?
 Quanto produzir?
Como responder às questões
econômicas fundamentais?

 Fatores de produção
Mão de obra
Capital
Capital físico
Risco empresarial
Como responder às questões
econômicas fundamentais?

 Necessidades
A propaganda e a criação de necessidades
Necessidades individuais X coletivas

 Necessidades X desenvolvimento
sustentável
Unidade 1:
CONCEITOS BÁSICOS
Quais são os custos e
RESTRIÇÕES benefícios associados a
cada escolha

Escolha
NECESSIDADES Escassez RECURSOS
HUMANAS Produção PRODUTIVOS
Distribuição
Unidade 1:
CONCEITOS BÁSICOS
Pergunta:

Como a mão-de-obra pode ser considerada


um recurso escasso se existe uma grande
porcentagem de pessoas
desempregadas?
Unidade 1:
CONCEITOS BÁSICOS
Pergunta:
Como a mão-de-obra pode ser considerada
um recurso escasso se existe uma grande
porcentagem de pessoas desempregadas?

Objeto econômico – compra/venda


MO abundante – baixa remuneração
MO qualificada – maior remuneração
Unidade 1:
CONCEITOS BÁSICOS
 Já que não é possível atender todas as
necessidades, devemos escolher as
prioridades
 Quem irá definir essas prioridades?
Agentes Econômicos
 Empresas
 Famílias
 Mercado
 Governo
Agentes econômicos

 Famílias
–Demanda por bens e serviços
–Oferta de fatores de produção
 Empresas

–Unidades produtoras
 Governo (setor público)

–Produção e regulamentação
A racionalidade dos agentes

 Agentes econômicos devem agir


racionalmente
– Isso sempre ocorre?
Funcionamento de uma
economia de mercado: fluxos
reais e monetários
Funcionamento de uma
economia de mercado: fluxos
reais e monetários
Fluxo circular de renda
Unidade 1:
CONCEITOS BÁSICOS
Curva de Possibilidade de Produção (CPP)
Fronteira de Possibilidades de Produção (FPP)
● Estudo TEÓRICO da ESCASSEZ: é utilizada, em geral,
para comparar a capacidade produtiva de dois produtos
diferentes.

Quanto mais se produz um,


menos se pode produzir o outro
Unidade 1:
CONCEITOS BÁSICOS
Curva de Possibilidade de Produção (CPP)
Fronteira de Possibilidades de Produção
(FPP)
● Máximo de produção com os Recursos
Produtivos disponíveis na Economia;
● Custo de oportunidade: É o custo de deixar
uma oportunidade para se beneficiar de outra.
É uma forma de avaliar o valor de uma
alternativa em relação a outra.
Atividade aula 1
O que significa inteligência artificial generativa?
 As inteligências artificiais generativas têm a capacidade
de criar novas informações a partir de conjuntos de
dados pré-existentes. Essas IAs são “ensinadas” a partir
de grandes bases de dados com a intenção de que
sejam capazes de adquirir o padrão de construção
desses dados.
 Com uma técnica chamada aprendizagem de máquina
("machine learning" em inglês), o IAs generativas como
ChatGPT e DALL-E conseguem reproduzir conteúdos
após receber treinamento.
https://portal.fgv.br/artigos/inteligencia-artificial-e-
produtividade-grandes-possibilidades-aceleracao-crescimento
Fernando Veloso
Fernando Veloso
Fernando Veloso
Fernando Veloso
Atividade aula 1

 Grupos de 3 pessoas: colocar nomes,


códigos, sala 33/B, data: 07.08.2023
 Pergunta: Trace um paralelo sobre os
conceitos fundamentais aprendidos na aula
de hoje e as considerações feitas pelo
economista Fernando Veloso em seu artigo
sobre IA generativa e produtividade
 Mínimo de 20 linhas
Unidade 1:
CONCEITOS BÁSICOS

 Divisão do Estudo da Economia.


 Funções do governo.
 Tributação.
 Desemprego, Crescimento e
Desenvolvimento Econômico.
Funções do Governo
● Alocativa: relaciona-se à alocação de
recursos por parte do governo a fim de
oferecer bens públicos (ex. rodovias,
segurança), bens semi-públicos ou meritórios
(ex. educação e saúde), desenvolvimento
(ex. construção de usinas).
● Distributiva: é a redistribuição de rendas
realizada através das transferências, dos
impostos e dos subsídios governamentais.
● Fiscalizadora: cobrar e receber os tributos
Funções do Governo
 Estabilizadora: é a aplicação das diversas
políticas econômicas a fim de promover o
emprego, o desenvolvimento e a estabilidade,
diante da incapacidade do mercado em
assegurar o atingimento de tais objetivos.

 Reguladora: regular a atividade econômica


mediante leis e dispositivos.
Tributação

Atividade Financeira do Estado


• Obtenção, gestão e aplicação dos recursos de que necessita
para atingir seus fins

• RECURSOS: RECEITAS PÚBLICAS


• Relação de coordenação com o particular.
• Relação de imposição do Estado em face do particular.
• É a principal receita do Estado.

• PREÇOS ADMINISTRADOS – TARIFAS: O Estado autoriza


particulares a explorar serviços que, por sua natureza
essencial, são públicos (telefonia, energia elétrica, água, etc).

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Classificação das
receitas públicas

• O Estado possui diversas fontes de


arrecadação de receita, dentre elas:
• Receita derivada: do patrimônio de terceiros,
relação de imposição.
• Derivada de Soberania

Tributos

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81 tipos de tributos no país
1. Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante –
AFRMM – Lei 10.893/2004.
2. Contribuição á Direção de Portos e Costas (DPC) – Lei
5.461/1968.
3. Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico – FNDCT – Lei 10.168/2000.
4. Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE), também chamado “Salário Educação” –
Decreto 6.003/2006.
5. Contribuição ao FunRural.
6. Contribuição ao Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária (INCRA) – Lei 2.613/1955.
81 tipos de tributos no país
7. Contribuição ao Seguro Acidente de Trabalho (SAT).
8. Contribuição ao Serviço Brasileiro de Apoio a Pequena Empresa
(Sebrae) – Lei 8.029/1990.
9. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Comercial
(SENAC) – Lei 8.621/1946.
10. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado dos
Transportes (SENAT) – Lei 8.706/1993.
11. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Industrial
(SENAI) – Lei 4.048/1942.
12. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Rural
(SENAR) – Lei 8.315/1991.
13. Contribuição ao Serviço Social da Indústria (SESI) – Lei
9.403/1946.
14. Contribuição ao Serviço Social do Comércio (SESC) – Lei
9.853/1946.
81 tipos de tributos no país
15. Contribuição ao Serviço Social do Cooperativismo
(SESCOOP) – art. 9, I, da MP 1.715-2/1998.
16. Contribuição ao Serviço Social dos Transportes (SEST) –
Lei 8.706/1993.
17. Contribuição Confederativa Laboral (dos empregados).
18. Contribuição Confederativa Patronal (das empresas).
19. Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico –
CIDE Combustíveis – Lei 10.336/2001.
20. Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico –
CIDE Remessas Exterior – Lei 10.168/2000.
21. Contribuição para a Assistência Social e Educacional aos
Atletas Profissionais – FAAP – Decreto 6.297/2007.
81 tipos de tributos no país
22. Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública – Emenda
Constitucional 39/2002.
23. Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional –
CONDECINE – art. 32 da Medida Provisória 2228-1/2001 e Lei 10.454/2002.
24. Contribuição Sindical Laboral (não se confunde com a Contribuição
Confederativa Laboral, vide comentários sobre a Contribuição Sindical
Patronal).
25. Contribuição Sindical Patronal (não se confunde com a Contribuição
Confederativa Patronal, já que a Contribuição Sindical Patronal é obrigatória,
pelo artigo 578 da CLT, e a Confederativa foi instituída pelo art. 8, inciso IV, da
Constituição Federal e é obrigatória em função da assembléia do Sindicato que
a instituir para seus associados, independentemente da contribuição prevista
na CLT).
26. Contribuição Social Adicional para Reposição das Perdas Inflacionárias do
FGTS – Lei Complementar 110/2001.
27. Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS).
28. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
81 tipos de tributos no país
29. Contribuições aos Órgãos de Fiscalização Profissional (OAB,
CRC, CREA, CRECI, CORE, etc.).
30. Contribuições de Melhoria: asfalto, calçamento, esgoto, rede de
água, rede de esgoto, etc..
31. Fundo Aeroviário (FAER) – Decreto Lei 1.305/1974.
32. Fundo de Combate à Pobreza – art. 82 da EC 31/2000.
33. Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL) – Lei
5.070/1966 com novas disposições da Lei 9.472/1997.
34. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
35. Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações
(FUST) – art. 6 da Lei 9.998/2000.
36. Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das
Atividades de Fiscalização (Fundaf) – art.6 do Decreto-Lei
1.437/1975 e art. 10 da IN SRF 180/2002.
81 tipos de tributos no país
37. Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das
Telecomunicações (Funttel) – Lei 10.052/2000.
38. Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
39. Imposto sobre a Exportação (IE).
40. Imposto sobre a Importação (II).
41. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
(IPVA).
42. Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
(IPTU).
43. Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).
44. Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza
(IR – pessoa física e jurídica).
81 tipos de tributos no país
45. Imposto sobre Operações de Crédito (IOF).
46. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).
47. Imposto sobre Transmissão Bens Intervivos (ITBI).
48. Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação
(ITCMD).
49. INSS Autônomos e Empresários.
50. INSS Empregados.
51. INSS Patronal.
52. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
53. Programa de Integração Social (PIS) e Programa de
Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP).
81 tipos de tributos no país
54. Taxa de Autorização do Trabalho Estrangeiro.
55. Taxa de Avaliação in loco das Instituições de Educação e Cursos de
Graduação – Lei 10.870/2004.
56. Taxa de Classificação, Inspeção e Fiscalização de produtos animais e
vegetais ou de consumo nas atividades agropecuárias – Decreto-Lei
1.899/1981.
57. Taxa de Coleta de Lixo.
58. Taxa de Combate a Incêndios.
59. Taxa de Conservação e Limpeza Pública.
60. Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA – Lei 10.165/2000.
61. Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos – Lei
10.357/2001, art. 16.
62. Taxa de Emissão de Documentos (níveis municipais, estaduais e
federais).
63. Taxa de Fiscalização da Aviação Civil – TFAC – Lei 11.292/2006.
81 tipos de tributos no país
64. Taxa de Fiscalização CVM (Comissão de Valores Mobiliários) – Lei
7.940/1989.
65. Taxa de Fiscalização de Sorteios, Brindes ou Concursos – art. 50 da
MP 2.158-35/2001.
66. Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária Lei 9.782/1999, art. 23.
67. Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro
– TFPC – Lei 10.834/2003.
68. Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar –
TAFIC – art. 12 da MP 233/2004.
69. Taxa de Licenciamento Anual de Veículo.
70. Taxa de Licenciamento para Funcionamento e Alvará Municipal.
71. Taxa de Pesquisa Mineral DNPM – Portaria Ministerial 503/1999.
72. Taxa de Serviços Administrativos – TSA – Zona Franca de Manaus –
Lei 9.960/2000.
81 tipos de tributos no país
73. Taxa de Serviços Metrológicos – art. 11 da Lei 9.933/1999.
74. Taxas ao Conselho Nacional de Petróleo (CNP).
75. Taxa de Outorga e Fiscalização – Energia Elétrica – art. 11,
inciso I, e artigos 12 e 13, da Lei 9.427/1996.
76. Taxa de Outorga – Rádios Comunitárias – art. 24 da Lei
9.612/1998 e nos art. 7 e 42 do Decreto 2.615/1998.
77. Taxa de Outorga – Serviços de Transportes Terrestres e
Aquaviários – art. 77, incisos II e III, a art. 97, IV, da Lei
10.233/2001.
78. Taxas de Saúde Suplementar – ANS – Lei 9.961/2000, art. 18.
79. Taxa de Utilização do MERCANTE – Decreto 5.324/2004.
80. Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais).
81. Taxa Processual Conselho Administrativo de Defesa Econômica
– CADE – Lei 9.718/1998
Classificação dos
Tributos – competência

Fonte: Abrantes, Luiz Antônio. Gestão tributária / Luiz Antônio Abrantes, Marco Aurélio Marques Ferreira. – 2. ed. reimp. – Florianópolis : Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] :
CAPES : UAB, 2012. 126p. : il.
Classificação dos
Tributos - espécies
 Impostos – Art 145, I e Art 195, I e III (CF)

 Taxas – Art 145, II (CF)

 Contribuições de melhoria – Art 145, III (CF)

 Empréstimo Compulsório – Art 148 (CF)

 Contribuições Especiais– Art 145 e Art 195, II (CF)


Classificação dos tributos -
Espécies
 Quanto à espécie:
Tipo Definições

IMPOSTO é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independentemente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte
TAXA As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato
gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou
potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte
ou posto à sua disposição
CONTRIBUIÇÕES DE Tributo cobrado pelo ente federativo que realizar obra pública da qual
MELHORIA decorra valorização imobiliária
EMPRÉSTIMOS A União poderá instituí-los, mediante lei complementar, para atender a
COMPULSÓRIOS despesas extraordinárias
CONTRIBUIÇÕES Subdividem-se em: Contribuições sociais, Contribuições de interesse de
ESPECIAIS categorias profissionais ou econômicas

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Setores da economia

 Encarregados de reunir os recursos


produtivos para a produção de bens e
serviços, mediante tecnologias e
atendimento às demandas.
 Setor primário (agropecuária)
 Setor secundário (indústria)
 Setor terciário (serviços)
Crescimento e
Desenvolvimento
Econômico

Capítulo 14 c/c item 7.2.4 –


Vasconcellos e Garcia
Crescimento e
Desenvolvimento Econômico
 A teoria do crescimento e do desenvolvimento
econômico discute estratégias de longo prazo
Crescimento econômico
 Aumento contínuo da renda ou PIB real per
capita
 PIB real: descontada a inflação
 per capita
Desenvolvimento econômico
 Aumento contínuo do bem-estar
Forças propulsoras do
crescimento econômico
 Capital humano / trabalho
 Tamanho da população
 Perfil etário
 Educação
 Qualificação técnica

 Recursos Naturais
 Terra agricultável, água, energia, recursos
minerais, área costeira
Forças propulsoras do
crescimento econômico
 Formação e estoque de Capital
 Privado: edificações e máquinas
 Público: transportes, comunicações e energia
 Mudança e Inovação tecnológica
 Engenharia
Determinantes do crescimento
(variáveis)
 Acumulação de capital
 Investimento na infraestrutura

 Força de trabalho (mão-de-obra)


 Crescimento populacional

 Tecnologia (técnicas de produção)


 Poupadora de capital (+mão de obra do que capital)

 Poupadora de mão de obra (+capital do que mão de


obra)
Perguntas
 Pode haver crescimento sem desenvolvimento?
 Pode haver crescimento expressivo do PIB per capita
 Problemas de má distribuição de renda
 E desenvolvimento sem crescimento?
 Melhorias de saneamento, transporte, educação,
saúde.
 Benevolência do estado na promoção do bem-estar
social

 O crescimento promove o desenvolvimento


 Recursos financeiros
Desenvolvimento econômico
 Preocupa-se com a melhoria do padrão de
vida da coletividade ao longo do tempo.
 Questões estruturais e de longo prazo
(estratégias de crescimento, crescimento da
renda per capita, distribuição de renda,
evolução tecnológica).
 Estuda modelos de desenvolvimento que
levem à elevação do padrão de vida (bem-
estar) da coletividade.
 “(...) na análise do desenvolvimento
econômico incluem-se as mudanças de
caráter quantitativo e qualitativo (...)”

 Quais são essas mudanças?


Para se chegar ao
desenvolvimento...
 Crescimento do produto por habitante
 Redução dos níveis de pobreza, desemprego e
desigualdade social.
 Melhoria nas condições de vida:
 saúde, nutrição, educação, moradia e transporte.
Os principais indicadores sociais: índice de
Gini e índice de desenvolvimento
humano (IDH)
 A Economia brasileira apresenta uma
distribuição de renda muito concentrada
 o PIB per capita está longe de representar um
padrão de vida típico do brasileiro.
 P. ex: países com rendas per capita piores do
que a do Brasil podem oferecer um padrão de
vida melhor para sua população, se a sua
distribuição de renda for menos desigual
Os principais indicadores sociais: índice de
Gini e índice de desenvolvimento
humano (IDH)
 Os índices de Gini e IDH são comumente utilizados para
medir e avaliar a evolução da qualidade de vida da população
em função do crescimento econômico.
 Avalia: se o crescimento da produção, da riqueza e da
população está sendo acompanhado pelo desenvolvimento
econômico
 melhoria na qualidade de vida, melhor distribuição de renda, entre
outros, que são os indicadores mais utilizados como instrumentos
para essa avaliação.
 O índice de Gini mede o nível de concentração de renda
 O IDH mede o nível de desenvolvimento
Índice de Gini
 Mensuração do grau de concentração de
renda
 Diferença de renda entre os mais ricos e
mais pobres de um país

Menor desigualdade 0< IG < 1 Maior desigualdade


Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
 Indicador socioeconômico
 Análise comparativa entre países
 “Mix” de indicadores
 Renda per capita

 Longevidade

 Educação

0< IDH < 1

menor Maior desenvolvimento


Políticas públicas para o
desenvolvimento
 Incentivo ao investimento
 Incentivo à educação
 Garantias de Direitos de Propriedade
 Incentivo à P&D
 patentes
 Livre comércio
 Aproveitar a vantagem de outros países
CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

 Crescimento econômico está


associado ao crescimento do produto
 PIB, por exemplo
 É uma abordagem “quantitativa”

 Desenvolvimento econômico envolve


outros fatores
 É uma abordagem “qualitativa”
DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
 PIB per capta
 Linha da pobreza
 Linha da miséria
 Índice de Gini
 Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH)
Crescimento Econômico e
Políticas Governamentais
 O Governo tem um papel importante no aumento da
produtividade e do padrão de vida.
 Políticas Governamentais para Aumentar a Produtividade e o
Padrão de Vida:
 Incentivar a poupança e o investimento.
 Incentivar o investimento externo
 Incentivar a educação e o treinamento.
 Estabelecer direitos de propriedade e manter a estabilidade política.
 Promover o livre comércio.
 Incentivar o controle sobre o crescimento populacional.
 Promover a pesquisa e o desenvolvimento.
CRESCIMENTO ECONÔMICO
CRESCIMENTO ECONÔMICO
 Aumento de Produção, crescimento contínuo
da renda per capita
 Fontes de crescimento: aumento na força de
trabalho; aumento do estoque de capital ;
melhoria na qualidade da mão-de-obra;
melhoria tecnológica e eficiência
organizacional.
DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

 É um conceito mais qualitativo, incluindo as


alterações da composição do produto e a
alocação dos recursos pelos diferentes
setores da economia, de forma a melhorar
os indicadores de bem-estar econômico e
social (pobreza, desemprego, desigualdade,
condições de saúde, alimentação, educação
e moradia)
Desemprego
(Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD)

 Pessoas com idade para trabalhar (acima de


14 anos) que não estão trabalhando, mas
estão disponíveis e tentam encontrar
trabalho.
 Participam da força de trabalho as pessoas
que têm idade para trabalhar (14 anos ou
mais) e que estão trabalhando ou procurando
trabalho (ocupadas e desocupadas)
Desemprego
(Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD)

 Exemplos de pessoas que, embora não


possuam um emprego, não podem ser
consideradas desempregadas:
 Universitários - dedica seu tempo aos estudos
 “Dona de casa” - que não trabalha fora
 Empreendedora que possui seu próprio negócio
(fonte:
https://www.ibge.gov.br/explica/desemprego.php/)
Taxa de desemprego e divisões do
mercado de trabalho
 https://www.ibge.gov.br/explica/desemprego.
php
Unidade 1
SÍNTESE DA UNIDADE

Uma das maneiras de se diminuir o desemprego é


aumentando a produção (crescimento econômico) e com o
aumento desta, poderemos chegar a um desenvolvimento
econômico. Entretanto, não é tão simples assim, pois
temos outros problemas a serem resolvidos, via
microeconomia (custos, tecnologia), macroeconomia
(inflação, taxa de juros, taxa de câmbio) e carga tributária,
além do que, como informado no início de nossos estudos,
não podemos esquecer que a economia é uma Ciência
Social e quem faz economia é a sociedade, o HOMEM
Material de Estudo
 BESANKO, D. A economia da estratégia. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

 MANKIW, N. G. Introdução à economia. 3ª ed. São Paulo: Cengage Learning,


2013.

 MENDES, J. T. G. Economia: fundamentos e aplicações. 2ª ed. São Paulo:


Pearson Prentice Hall, 2009 (Biblioteca Virtual Pearson).

 VICECONTI, P.; NEVES, S. Introdução à Economia. 12ª ed. São Paulo: Saraiva,
2013.
 Vídeos
 O que é Economia? https://www.youtube.com/watch?v=mJsncXWcc-E
 O que é Escassez? https://www.youtube.com/watch?v=gZAj7zkPkfU
 O que são Recursos? https://www.youtube.com/watch?v=bsHYeCPF0SU
 Por que o governo está endividado?
https://www.youtube.com/watch?v=CFV2ggmH_7s

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