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ECONOMIA
3º Edição | 2009 |
Fundamentos de Economia
- Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos é bacharel, mestre e doutor
em Economia pela FEA-USP e professor da FEA-USP e de especializações,
MBA e pós graduação da FIPE e FIA. Ex-membro da Comissão de Avaliação
de Ensino de Economia e conselheiro do Conselho Federal de Economia.
5
Capítulo 1
Introdução à Economia
1.1 Introdução
• aumentos de preços;
• desemprego;
• setores que crescem mais do que outros;
• dívida externa; dentre outros.
7
Conceitos importantes:
9
Bens livres e econômicos
A maioria das necessidades dos indivíduos será satisfeita por
bens escassos, cuja obtenção irá requerer certa quantidade de
trabalho e, muito provavelmente, também de outros fatores de
produção.
10
Bens finais
Bens de consumo: produtos que se destinam ao consumo
11
Bens de consumo
12
Bens de capital
Também fazem parte do grupo de bens finais e compreendem os
bens destinados à produção de novos bens - conhecidos por
“bens de produção” - máquinas industriais, ferramentas etc.
13
Bens intermediários
14
Classificação geral dos bens
Bens Econômicos Bens
Livres
Bens Tangíveis Bens
Intangíveis
Bens de Bens de
Consumo Consumo
Não- duráveis
duráveis
15
1.3 Sistemas econômicos
Classificações:
• sistema capitalista ou economia de mercado;
• sistema socialista ou economia centralizada/planificada.
B 20 30,0
C 15 47,5
D 10 60,0
E 0 70,0
17
1.4.1 Custo de oportunidade
18
Custo de oportunidade
19
1.5 Funcionamento de uma economia de mercado:
fluxos reais e monetários
Demanda Oferta
Famílias Empresas
Oferta Demanda
Famílias Empresas
21
Figura 1.6 Fluxo circular de renda
Oferta de Demanda
serviços de
dos Para quem produzir serviços
fatores dos
de fatores
produção de
Mercado de fatores de produção
produção
22 Fluxo monetário
Fluxo real
1.5.1 Bens de capital, bens de consumo, bens intermediários
e fatores de produção
23
1.6 Argumentos positivos versus argumentos normativos
24
• Concepção humanística: predominante, coloca em plano superior os
móveis psicológicos da atividade humana.
Regularidades da Economia:
• consumo nacional depende diretamente da renda nacional;
• quantidade demandada de um bem tem uma relação inversamente
proporcional com seu preço, tudo o mais constante;
• exportações e importações dependem da taxa de câmbio.
27
1.8 Divisão do estudo econômico
28
Capítulo 2
Evolução do Pensamento
Econômico: Breve Retrospecto
2.1 Introdução
Adam Smith: O mercado é como que guiado por uma “mão invisível”, a
partir da livre iniciativa (laissez-faire), do trabalho humano, levando em
conta a produtividade e a proteção à sociedade.
32
2.4 A teoria keynesiana: “Teoria geral do emprego, dos juros e da
moeda”, o teórico vive na época da Grande Depressão e constrói uma
teoria que acredita na crise como problema temporário, mostrando
combinações políticas econômicas e soluções para a recessão.
34
Capítulo 3
Economia e Direito
3.1 Introdução: conceitos da teoria econômica são relacionados ou
dependentes do quadro de normas jurídicas do país. O aumento do
papel regulador do governo na economia chamado neoliberalismo
visa garantir a defesa da concorrência e os direitos dos consumidores.
I. soberania nacional;
II. propriedade privada;
III. função social da propriedade;
IV. livre concorrência;
V. defesa do consumidor;
VI. defesa do meio ambiente;
VII. redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII. busca do pleno emprego;
IX. tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte
constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e
administração no País.
39
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer
atividade econômica, independentemente da autorização de órgãos
públicos, salvo nos casos previstos em lei”.
Introdução à Microeconomia
4.1 Introdução
Abordagem econômica:
42
4.2 Pressupostos básicos da análise microeconômica
43
4.3 Aplicações da análise microeconômica: preocupa-se em
explicar como se determina o preço dos bens e serviços e dos fatores de
produção. Também busca responder questões como: por que, quando o
preço de um bem se eleva, a quantidade demandada desse bem deve
cair, coeteris paribus?
44
• diferenciação de mercados;
• avaliação de projetos de investimentos públicos;
• efeitos de impostos sobre mercados específicos;
• política de subsídios;
• fixação de preços mínimos na agricultura;
• fixação do salário mínimo;
• controle de preços;
• política salarial;
• política de tarifas públicas;
• política de preços públicos;
• leis antitruste.
45
4.4.2 Análise da oferta: teoria da oferta de um bem ou serviço
subdivide-se em oferta da firma individual e oferta de mercado.
Abordagens:
46
Estrutura dos bens e serviços:
• concorrência perfeita;
• concorrência imperfeita;
• monopólio;
• oligopólio.
• concorrência perfeita;
• concorrência imperfeita;
• monopsônio;
• oligopsônio.
47
4.4.4 Teoria do equilíbrio geral: leva em conta inter-relações entre
todos os mercados.
48
Capítulo 5
51
TEORIA DO CONSUMIDOR
A teoria da Demanda, baseia-se na Teoria do Valor Utilidade. Supõe-se
que, dada a renda e dados os preços de mercado, o consumidor, ao
demandar um bem ou serviço, está maximizando a utilidade ou satisfação
que ele atribui ao bem ou serviço. É também chamada de Teoria do
Consumidor.
52
MATEMATICAMENTE
= acréscimos finitos.
Umg = UT / q
q q
53
PARADOXO
54
5.2.2 Relação entre quantidade procurada e preço do bem: a
lei geral da demanda
56
5.2.4 Distinção entre demanda e quantidade demandada
Oferta: escala.
Quantidade ofertada: ponto específico da curva da oferta.
O aumento no preço do bem provoca um aumento da quantidade
ofertada, enquanto uma alteração nas outras variáveis desloca a
oferta.
5.4 Equilíbrio de mercado
5.4.1 A lei da oferta e da procura: tendência ao equilíbrio
A interação das curvas da demanda e de oferta determina o preço e a
quantidade de equilíbrio de um bem ou serviço em um dado
mercado.
58
Se a quantidade ofertada se encontrar abaixo daquela de equilíbrio
teremos uma situação de escassez do produto.
59
5.5.2 Política de preços mínimos na agricultura: visa dar
garantia de preços ao produtor agrícola, com o propósito de protegê-
lo das flutuações dos preços no mercado.
60
5.6 Conceito de elasticidade: mede a sensibilidade ou reação do
produto em relação às variações de preços e renda.
61
Fatores que influenciam o grau de elasticidade-preço da
demanda:
Formas de cálculo:
62
Relação entre receita total do produtor e o grau de elasticidade:
64
• bens substitutos: elasticidade-preço cruzada da demanda é
positiva.
66
FUNÇÃO DA DEMANDA
Tradicionalmente, a função demanda é colocada como dependente das seguintes
variáveis, consideradas as mais relevantes e gerais, pois costumam ser observadas na
maioria dos mercados de bens e serviços;
d
q = f (pi, ps, pc, R, G ) Função Geral da Demanda
Onde:
i
d
q = quantidade procurada (demanda) do bem i/t (t significa num dado período)
i
Pi = preço do bem i/t
Ps = preço dos bens substitutos ou concorrentes/t
Pc = preço dos bens complementares/t
R = renda do consumidor/t
G = gostos, hábitos e preferências do consumidor/t
67
Fatores que afetam a demanda por bens e serviços
Preço do Produto
Preferências do
Consumidor
68
VARIÁVEIS QUE AFETAM A DEMANDA
69
RELAÇÃO ENTRE A QUANTIDADE DEMANDADA E O PREÇO
DO PRÓPRIO BEM
d
q = f (Pi ) supondo Ps, Pc, R e G constantes
i
d
Sendo i q / Pi < 0 , que é chamada LEI GERAL DA DEMANDA: a quantidade
demandada de um bem ou serviço varia na relação inverso de seu preço,
Coeteris Paribus.
70
Por que ocorre essa relação inversa entre o preço e a
quantidade demandada de um bem ou serviço?
A resposta está na ocorrência dos chamados efeitos substituição e
renda, que agem conjuntamente. Suponhamos uma queda do
preço do bem. Podemos dividir o efeito dessa queda de preço
sobre a quantidade demandada ( que chamaremos de efeito preço
total ) assim:
1. efeito substituição - o bem fica mais barato relativamente aos
concorrentes, com o que a quantidade demandada aumenta.
2. efeito renda - com a queda de preço, o poder aquisitivo do
consumidor aumenta, e a quantidade demandada do bem deve
aumentar. Isto é, ao cair o preço de um bem, mesmo com sua
renda não variando, o consumidor pode comprar mais
mercadorias.
71
A curva convencional da demanda é, portanto, negativamente
inclinada. Ela expressa qual a escala de procura para o
consumidor, ou seja, dados os preços, quanto o consumidor deseja
adquirir. Por exemplo:
Função Linear
Di
d
q
0 i
Curva de demanda linear
73
Essa função indica qual a intenção de procura dos
consumidores quando os preços variam, com tudo o mais
permanecendo constante. Ou seja, ela revela o desejo, a
intenção de compra do consumidor, mas não a compra
efetiva. A compra efetiva é um único ponto da escala
apresentada.
d d
q = a – b pi , (por exemplo: q = 55 – 5p).
i i
75
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
76
77
78
79
DEFINIÇÃO DE OFERTA
80
Onde:
s
i q = quantidade ofertada do bem i/t
Pi = preço do bem i/t
Pm = preço dos fatores e insumos de produção “m” (mão-de-obra,
matérias-primas etc.)
Pn = preço de outros “n” bens, substitutos na produção
O = Objetivos e metas do empresário
Sendo o sobrescrito “s” derivado do inglês supply (oferta).
É a chamada função geral da oferta, onde
s
q / P > 0 : se o preço do bem aumenta, estimula as empresas
i i
a produzirem mais. Para produzir mais, os custos de produção
serão maiores, e o preço do bem deve ser aumentado, coeteris
paribus.
81
Assim, como definimos uma escala de procura, tem-se também
uma escala de oferta, que mostra como os empresários
reagem, quando se altera o preço do bem ou serviço, Coeteris
Paribus. Por exemplo:
1,00 30
2,00 35 (Qo 0)
3,00 40
4,00 45
5,00 50
82
P S
i i
Função linear
s
q
i
o o
q = a – b pi , (por exemplo: q = 25 + 5p).
i i
84
o o
85
O Equilíbrio de Mercado de um Bem ou Serviço
O preço em uma economia de mercado é determinado tanto pela oferta
como pela procura. Colocando em um único gráfico, as curvas de oferta e de
procura de um bem ou serviço qualquer, a intersecção das curvas é o ponto
de equilíbrio “E”, ao qual correspondem o preço P e a quantidade q .
0 0
S
E
D
q
86 Equilíbrio de mercado de um bem ou serviço
Este ponto é único: a quantidade que os consumidores desejam comprar é
exatamente igual à quantidade que os produtores desejam vender. Ou
seja, não há excesso ou escassez de oferta ou de demanda. Existe
coincidência de desejos.
P Excesso de oferta
S
P E
0
Excesso de demanda D
0 q
a) 120 e 20,00;
b) indeterminados;
c) 12 e 2,00;
d) 10 e 15,00;
e) 2,00 e 12
88
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
a) 120 e 20,00;
b) indeterminados;
c) 12 e 2,00;
d) 10 e 15,00;
e) 2,00 e 12
4P +4 = 16 – 2P
6P = 12
P=2
a)720.
b)72
c)18
d) 20
e)880
90
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
a)720.
b)72
c)18
d) 20
e)880
800-20p=80 + 20p
40p = 800-80
40P= 720
P= 18
91
ELASTICIDADES
92
ELASTICIDADES
93
ELASTICIDADES
Exemplos da Macroeconomia
1. Elasticidade das exportações em relação à taxa de câmbio: é a variável
percentual nas exportações, dada a variação percentual da taxa de câmbio,
coeteris paribus.
2. Elasticidade da demanda de moeda em relação à taxa de juros: é a
variação percentual da procura de moeda, dada a variação percentual da taxa
de juros, coeteris paribus.
94
Elasticidade-preço da demanda
95
Demanda & Oferta: elasticidade
A elasticidade varia
de acordo com a
inclinação da curva
da demanda.
97
Fatores que influenciam o grau de elasticidade-preço da
demanda:
Formas de cálculo:
RT = Q x P
Dada uma variação no preço do produto pode acontecer com a receita total:
ü demanda elástica (RT e P inversamente relacionados);
ü demanda inelástica (RT e P diretamente relacionados);
ü demanda de elasticidade unitária (RT permanece inalterada).
99
Outros tipos de elasticidade...
Elasticidade-renda da demanda
O coeficiente de elasticidade-renda da demanda mede a variação
percentual da quantidade da mercadoria comprada resultante de
uma variação percentual na renda do consumidor.
100
Elasticidade-preço cruzada da demanda: mede a mudança percentual
na quantidade demandada do bem quando se modifica
percentualmente o preço de outro bem.
102
Representação gráfica da Elasticidade-preço da oferta
103
104
ELASTICIDADES
d
E = variação percentual q = q0 –q1
pp variação percentual p q0
105
Imaginemos um grupo de compradores formado pelos indivíduos
A, B, C e D, cada um deles tem um sentido de valor diferente,
com relação a o que bem ou serviço a ser adquirido lhe
proporcionará, o que poderá ser expresso em unidades
monetárias.
106
As preferências dos consumidores
107
As preferências dos consumidores
108
As preferências dos consumidores
109
As preferências dos consumidores
110
As preferências dos consumidores
111
As preferências dos consumidores
112
As preferências dos consumidores
113
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
60 22 14
80 20 16
100 18 18 PE
120 16 20
114
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
60 22 14
80 20 16
100 18 18
120 16 20
115
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
60 22 14
æ DQD ö - 2 80 20 16
ç ÷= = -0,1 æ DQS ö 2
è DP ø 20 ç ÷= = 0,1
100 18 18 è DP ø 20
120 16 20
æ 100 ö
ES = ç ÷(0,1) = 0,56
æ 80 ö è 18 ø
118 E D = ç ÷(-0,1) = -0,40
è 20 ø
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
119
120
121
122
Preço
do Livro
$30 $30
3
Quantidade de livros
123
124
125
126
Preço
do
Livro
$30 $30
3
Quantidade de livros
127
128
3
129
130
3
(-) 3 (+)
131
132
133
Capítulo 6
Produção e Custos
I – Teoria da Produção
6.1 Introdução
136
6.2.2 Função de produção: relação que mostra quantidade física
obtida do produto a partir da quantidade física utilizada dos fatores de
produção em determinado período de tempo.
q= f (N, K)
N= quantidade utilizada de mão-de-obra;
K= quantidade utilizada de capital.
137
Relações entre quantidade produzida e quantidade utilizada dos fatores:
138
• produtividade média do fator: resultado do quociente da quantidade
total produzida pela quantidade utilizada desse fator.
• produtividade marginal:
139
No caso da agricultura:
140
• A lei do rendimento crescente é um fenômeno de curto prazo, com
pelo menos um insumo fixo.
• desemprego disfarçado: agricultura de subsistência.
Pode ocorrer uma descentralização das decisões que faça com que o
aumento de produção não compense o investimento feito.
142
I – Custos de Produção
6.5 Introdução
143
• custos variáveis totais (CVT): parcela dos custos totais, que
dependem da produção e por isso muda com a variação do volume de
produção. Representam as despesas realizadas com os fatores
variáveis de produção (custos diretos).
• custos fixos totais (CFT): parcela dos custos totais que independe
da produção, decorrentes dos gastos com fatores fixos de produção
(custos indiretos).
144
6.6.1 Custos de curto prazo
• custo total médio: é obtido por meio do quociente entre o custo total
e a quantidade produzida. CTme=CT/Q
145
Lei dos custos crescentes: lei da teoria dos rendimentos
decrescentes, da teoria da produção, aplicada à teoria dos custos da
produção.
147
6.7 Custos versus despesas
148
III – Maximização dos Lucros
RMg = RT CMg = CT
149
Conceitos:
150
Fronteira das Possibilidades de Produção
151
Fronteira das Possibilidades de Produção
152
Fronteira das Possibilidades de Produção
Economia de Mercado
Bem beta
A
B
20
C
D
15
E
10
5
F
0
1 2 3 4 5
Bem alfa
153
Fronteira das Possibilidades de Produção
Entre os dois pontos extremos existem outros, intermediários,
que revelam a escassez dos recursos e a imperiosidade de
sacrifício de unidades de produção de um bem quando se
aumenta a produção de outro.
154
Fronteira das Possibilidades de Produção
155
Fronteira das Possibilidades de Produção
156
Custo de oportunidade
157
Fronteira das Possibilidades de Produção
158
Custo de oportunidade
159
Lei dos Rendimentos Decrescentes
160
Lei dos Rendimentos Decrescentes
10 100 ---
11 109 9
12 116 7
13 100 -16
161
Como produzir?
163
Para quem produzir?
164
Conceitos Identificações Comportamentos típicos a curto prazo
165
Resulta da divisão do custo
variável total pelas quantidades
CUSTO VARIÁVEL MÉDIO CVMe = CVT /Q produzidas. Mostra um pequeno
declínio inicial e, a partir de
certo nível, uma ligeira
tendência à expansão.
Resulta da divisão do custo total
pelas quantidades produzidas. É
ainda dado pela soma dos custos
fixo médio e variável médio.
CUSTO TOTAL MÉDIO CTMe = CFMe + CVMe Decresce acentuadamente no
início, mas passa a aumentar a
partir do ponto em que os
aumentos do custo variável
médio se tornam maiores do que
as reduções do custo fixo médio.
É o custo em que a empresa
incorre para produzir uma
unidade adicional. Situa-se
abaixo do custo variável médio
CUSTO MARGINAL CMg até o ponto em que este alcança
seu nível mínimo. A partir daí
revela uma tendência à
expansão particularmente
acentuada.
166
Capítulo 7
Estruturas de mercado
7.1 Introdução
169
Características básicas
170
7.3 Monopólio
171
7.4 Oligopólio: estrutura formada por pequeno número de empresas
que dominam a oferta de mercado.
• margem de manobra para fixação dos preços não muito ampla, uma
vez que existem produtos substitutos no mercado.
173
Características básicas
174
7.6 Estruturas do mercado de fatores de produção: mão-de-
obra, capital, terra e tecnologia, apresenta diferentes estruturas e
possui demanda derivada.
176
Características Nº de Empresas Produto Controle de Preços Ingresso
Concorrência Sem
Muito grande Homogêneo Rigidez
Perfeita barreiras
Concorrência
Monopolística Grande Pouca margem de Sem
Diferenciado
manobra barreiras
177
178
179
180
Características Exemplos
Concorrência
Perfeita Paradigma (referencial de perfeição) – Ex.: Trigo
181
Capítulo 8
Introdução à Macroeconomia
8.1 Introdução
188
8.4.4 Mercado de divisas: devido as transações econômicas com o
resto do mundo.
189
Mercado de capitais físicos: está embutido no mercado de bens e
serviços por meio dos investimentos e da poupança.
190
Capítulo 9
Contabilidade Social
9.1 Introdução
194
9.3.2 Formação de capital: poupança, investimento e
depreciação
195
Depreciação: desgaste do equipamento de capital da economia num
dado período.
196
9.4.2 Gastos do governo:
197
9.4.3 Superávit ou déficit público: quando a arrecadação supera o
total dos gastos públicos ou quando os gastos superam a arrecadação.
• superávit/déficit primário;
• superávit ou déficit total/nominal: juros nominais;
• superávit ou déficit operacional: juros reais.
9.4.4 Renda nacional a custo de fatores e produto nacional a
preço de mercado: impostos está incorporado no valor do produto,
quando ele é essencial o governo pode subsidiar o preço.
• custos de fatores: o que a empresa paga aos fatores de produção,
salários, juros, aluguéis e lucros;
• preço de mercado: preço final pago pela venda, adiciona ao custo de
fatores de produção os impostos indiretos e subtrai os subsídios.
PNL a preços de mercado = RNL a custo de fatores+
impostos diretos + subsídios
198
9.4.5 Renda pessoal disponível: mede quanto da renda gerada no
processo econômico fica em poder das família.
199
9.5.1 Exportações e importações: compra pelos estrangeiros, de
mercadorias produzidas por empresas que pertencem ao nosso país;
e despesas que fazemos com produtos estrangeiros.
200
9.6 PIB nominal e PIB real
201
Capítulo 10
Determinação da Renda e do
Produto Nacional: O Mercado de
Bens e Serviços
10.1 Introdução
206
10.4.2 Poupança agregada: parte residual da renda nacional
disponível.
S= f(RND)
S= poupança agregada;
RND= renda nacional disponível.
207
Taxa de rentabilidade esperada: é calculada a partir da estimativa
do retorno líquido esperado pela aquisição do bem de capital.
209
10.6 O multiplicador keynesiano de gastos: mostra que se a
economia estiver com recursos desempregados, um aumento na
demanda agregada provocará o aumento da renda nacional mais que
proporcional ao aumento da demanda.
Mais conhecidos:
210
10.7 Política fiscal, inflação e desemprego
212
Capítulo 11
Determinação da Renda e do
Produto Nacional: O Lado
Monetário
11.1 Conceito de Moeda: objeto aceito pela coletividade para
intermediar as transações econômicas para o pagamento de bens e
serviços.
Economia de trocas: necessidade de dupla coincidência de desejos.
Moeda mercadoria: forma mais primitiva de moeda na economia.
Moeda metálica: originou-se da função de moeda dada aos metais
preciosos e, depois, pela implementação da “cunhagem” da moeda.
Papel-moeda: origem na moeda-papel, quando pessoas tinham ouro
e guardavam em casas especiais que emitiam um certificado de
depósito.
Bancos comerciais privados: bancos passaram a emitir notas e
recibos bancários que circulavam como moeda, dando origem ao
papel-moeda.
214
Padrão-ouro: emissão do papel-moeda lastreado em ouro, que
acabou se tornando um obstáculo para a expansão das economias
nacionais e comércio internacional.
Bretton Woods
217
11.2.1 Tipos de moeda:
• moedas metálicas;
• papel-moeda;
• moeda escritural ou bancária.
As duas primeiras são denominadas moedas manuais, por estarem em
poder do público.
11.3 Oferta da moeda: suprimento de moeda para atender às
necessidades da coletividade.
11.3.1 Conceito de meios de pagamento: total de moeda à
disposição do setor privado não bancário, de liquidez imediata.
Liquidez: capacidade da moeda de ser um ativo prontamente
disponível e aceito para diversas transações.
218
Os meios de pagamento são dados, tradicionalmente, pela soma da
moeda em poder público mais os depósitos à vista nos bancos
comerciais:
220
221
Criação e Destruição de Moeda: se devem, respectivamente,
devido o aumento do volume de meios de pagamento ou quando se
faz uma redução dos meios de pagamento.
222
Instrumentos de política monetária:
• controle das emissões;
• depósitos compulsórios ou reservas obrigatórias;
• operações com mercado aberto;
• operações de redesconto.
O BC afeta o fluxo da moeda pela regulamentação desta e do crédito.
11.3.3 Oferta de moeda pelos bancos comerciais. O
multiplicador monetário: parte dos depósitos à vista e compulsórios
são guardados pelos bancos comerciais, o restante pode ser
emprestado a seus clientes.
Multiplicador de base monetária: a base é a soma da moeda em
poder do público e das reservas bancárias.
Fórmula: m=saldo dos meios de pagamento/saldo da base monetária.
223
11.4 Demanda de moeda: quantidade de moeda que o setor
privado não bancário retém, em média, seja com o público ou no
cofre das empresas ou em depósitos nos bancos comerciais. Razões
pelas quais se retém moeda:
224
11.6 Moeda, nível de atividade e inflação: interligação entre o
lado real e o lado monetário da economia
225
11.6.2 Moeda e políticas de expansão do nível de atividade
227
Influência do papel da taxa de juros e do multiplicador keynesiano:
228
229
Mercado de Crédito: são atendidas as necessidades de recursos de
curto, médio e longo prazo, principalmente oriundas da demanda de
crédito para aquisição de bens de consumo duráveis e da demanda de
capital de giro das empresas.
230
Mercados Primários e Secundários: são, respectivamente, aqueles
em que se realiza primeira compra/venda de um ativo recém-emitido e
aqueles que negociam ativos financeiros já negociados anteriormente.
231
232
Capítulo 12
O Sistema Financeiro Nacional
234
235
236
237
238
239
240
241
242
243
244
245
246
247
248
249
250
251
252
253
254
255
256
Capítulo 13
O Setor Externo
13.1 Introdução
260
Valorização real e valorização nominal do câmbio: o primeiro é
igual à valorização nominal, menos a taxa de inflação do período.
261
Flutuação suja: mesmo dentro do regime flutuante o Banco Central
interfere indiretamente na determinação da taxa de câmbio, por meio
da compra e venda de divisas no mercado.
263
Divisões do balanço de pagamentos:
• balança comercial;
• balanço de serviços e rendas;
• transferências unilaterais correntes;
• balanço de transações correntes;
• conta capital e financeira: contrapartidas financeiras das exportações
e importações de mercados e serviços, exceto de transferências
unilaterais; e transações financeiras puras.
265
ORGANISMOS INTERNACIONAIS
266
ORGANISMOS INTERNACIONAIS
FMI - Fundo Monetário Internacional
• A lista de países representados em Bretton Woods incluía: África do Sul,
Austrália, Bélgica, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia,
Costa Rica, Cuba, Checoslováquia, Dinamarca, Equador, El Salvador,
Egito, Estados Unidos, Etiópia, Filipinas, França, Grécia, Guatemala,
Haiti, Holanda, Honduras, índia, Irão, Iraque, Jugoslávia, Libéria,
Luxemburgo, México, Nicarágua, Nova Zelândia, Noruega, Panamá,
Paraguai, Peru, Polônia, Reino Unido, República Dominicana, União
Soviética, Uruguai e Venezuela.
• Como se pode verificar há uma maioria (quase 30 em 44) de países
que hoje em dia se designariam por "em desenvolvimento". Os
atuais membros (182) também são, na sua maioria, deste tipo --- e,
no entanto, o desenvolvimento não é a preocupação fundamental do
Fundo, sendo-o mais do Banco Mundial.
267
ORGANISMOS INTERNACIONAIS
FMI - Fundo Monetário Internacional
269
13.8.3 Organização Mundial do Comércio: primeiramente,
conhecido por Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT), criado
para buscar redução das restrições de comércio internacional e
liberalização do comércio multilateral.
•A OMC, tem sua sede em Genebra, Suíça, surgiu para substituir o Gatt,
que era apenas um acordo, e passou a ter o mesmo status do FMI,
tendo maior força para finalizar o comércio e fortalecer o
multilateralismo.
273
Capítulo 14
Inflação
14.1 Introdução
275
14.2 Inflação de demanda: excesso de demanda agregada em
relação à produção disponível de bens e serviços.
Curva de Phillips: mostra que existiria uma relação inversa entre taxas
de salários e as taxas de desemprego.
276
14.3 Inflação de custos: pode ser associada a uma inflação
tipicamente de oferta, o nível da demanda permanece o mesmo, mas
os custos de certos fatores importantes aumentam.
278
Tratamento de choque: rígida política monetária, fiscal e salarial que
mudou o patamar da inflação de cerca de 100%, em 1964, para perto
de 30%, em 1967.
279
Plano Bresser e Plano Verão e Plano Collor: congelaram os preços
e salários para tentar conter o processo inflacionário brasileiro.
• estrutura agrícola;
• estrutura do comércio internacional;
• estrutura oligopólica dos mercados.
281
Capítulo 15
O Setor Público
15.1 Introdução: discussão das atividades do Estado com destaque
em alguns aspectos da expansão estatal.
287
15.5 Déficit público: conceitos e formas de financiamento
288
15.5.1 Financiamento do déficit:
292
Capítulo 16
Crescimento e Desenvolvimento
Econômico
16.1 Crescimento e desenvolvimento
294
16.2 Fontes de crescimento:
Para investir um país pode usar sua poupança interna ou ter acesso à
poupança estrangeira por meio de empréstimos ou ajuda financeira.
• taxa de investimento;
• taxa de poupança;
• relação produto-capital.
297
16.5 Estágios de desenvolvimento
• sociedade tradicional;
• crescimento auto-sustentável;
298
16.6 A internacionalização da economia: o processo de
globalização
299
DINÂMICA DA GLOBALIZAÇÃO
Globalização COMERCIAL
300
301
DINÂMICA DA GLOBALIZAÇÃO
Globalização TECNOLÓGICA
302
DINÂMICA DA GLOBALIZAÇÃO
Globalização TECNOLÓGICA
• Favorecidas pelo desenvolvimento tecnológico, particularmente a
automatização da indústria, a informatização dos escritórios e a
rapidez nos transportes e comunicações, as relações econômicas
também se aceleraram, de modo que o capitalismo ingressou numa
fase de grande desenvolvimento.
• A competição por mercados consumidores, por sua vez, estimulou
ainda mais o avanço da tecnologia e o aumento da produção
industrial, principalmente nos Estados Unidos, no Japão, nos
países da União Européia e nos novos países industrializados
(NPI’s) originários do “mundo subdesenvolvido” da Ásia.
303
DINÂMICA DA GLOBALIZAÇÃO
Globalização FINANCEIRA
• A globalização financeira representa a integração dos mercados
financeiros nacionais em um grande mercado financeiro internacional.
• A globalização financeira é um fenômeno relativamente
recente,ocasionado pelas políticas de desregulamentação cambial
e financeira impostas pelas políticas neoliberais das
autoridades econômicas norte-americanas.
• Não se trata de um processo espontâneo ou "natural", mas sim de um
conjunto de políticas deliberadas dos EUA, que – a partir da forte
reversão da liquidez internacional em sua direção, iniciada em fins de
1979 como resultado da "diplomacia do dólar" – obrigaram o restante
do mundo capitalista a liberalizar os fluxos internacionais de capital (a
chamada desregulamentação financeira).
304
DINÂMICA DA GLOBALIZAÇÃO
Globalização FINANCEIRA
• A integração ou globalização dos mercados cambiais e financeiros
resultante induziu por toda parte a adoção de políticas deflacionistas
e inibidoras do crescimento, desorganizou parte da divisão
regional do trabalho e da grande indústria, aumentando os
fluxos de capital financeiro "desterritorializados".
• A ruptura do sistema de Bretton Woods foi o passo prévio que
possibilitou essa mobilidade do capital financeiro.
• O papel financeiro do dólar como moeda "virtual" de referência
internacional (sem paridade fixa) e a crescente dívida pública norte-
americana, como lastro de segurança dos mercados financeiros e
monetários mundiais, são as molas-mestras do novo "sistema"
desregulado.
305
DINÂMICA DA GLOBALIZAÇÃO
Globalização FINANCEIRA
• Para a maioria dos países da Europa e da América Latina, por
exemplo, a globalização financeira não tem sido benéfica, nem em
termos econômicos nacionais nem em termos sociais.
• A sobrevalorização das suas moedas em relação ao dólar só fez
diminuírem suas vantagens competitivas e de crescimento em
favor da economia americana e de alguns países asiáticos – que,
além de serem os que apresentaram maior poder de comando do
estado sobre a economia, mantêm as moedas mais
"desvalorizadas" do mundo, como a China, um dos maiores
espaços de expansão contemporâneos.
• O Brasil está inserido de forma subordinada neste novo quadro
mundial desde o começo da década 90, quando começou um
processo de liberalização financeira e comercial e de
desregulamentação cambial. Fomos um dos últimos países a entrar
306 na "ciranda financeira global".
DINÂMICA DA GLOBALIZAÇÃO
Globalização FINANCEIRA
• O Brasil, como país continental e relativamente industrializado, em
princípio teria condições de posicionar-se frente ao quadro da
globalização segundo critérios relativamente autônomos, como
fizeram a Índia e a China.
• Aparentemente optou por uma adesão pura e simples aos ditames
do capital financeiro externo com o objetivo de promover uma
estabilização monetária interna "milagrosa" da noite para o
dia.
• O resultado é que somos hoje prisioneiros do câmbio e dos juros, e
mais dependentes das oscilações dos mercados internacionais, do
que qualquer país menor de economia aberta .
307
DINÂMICA DA GLOBALIZAÇÃO
Globalização PRODUTIVA
• Globalização Produtiva é o processo de integração das estruturas
produtivas domésticas, em uma estrutura produtiva internacional.
• A dimensão produtiva da globalização é um de seus aspectos mais
complexos e difíceis de ser tratado. Chamamos de globalização
produtiva o processo de integração das estruturas produtivas
domésticas em uma estrutura produtiva internacional.
• Uma outra forma de apresentar o mesmo fenômeno seria vê-lo como
a relação entre a parcela da produção internacionalizada e o PIB
mundial. Vemos que este fenômeno está diretamente vinculado a
questões de tecnologia, organização industrial e investimento
internacional.
308
DINÂMICA DA GLOBALIZAÇÃO
Globalização PRODUTIVA
O processo de globalização produtiva dá-se:
Globalização PRODUTIVA
• A globalização produtiva é caracterizada por sua estrutura fundada na
existência de várias unidades operacionais distintas, com diferentes
funções produtivas, que opera em conjunção atividades de distribuição
e pesquisa, administradas por uma hierarquia de executivos.
• Com o declínio dos mecanismos de regulação do investimento
internacional a partir da década de 1970, a redução dos preços e a
maior eficiência dos meios de comunicação e transporte, conduziram
aos ganhos de escala e escopo gerados com o crescimento e
diversificação dos mercados.
• Mas as ameaças, que também forçavam as empresas a reagir, foram
igualmente crescentes, na medida em que a maior competição
internacional, a velocidade da introdução de novas tecnologias e a
rápida obsolescência levaram, em alguns casos, ao desaparecimento
310 do mercado de alguns produtos.
DINÂMICA DA GLOBALIZAÇÃO
Globalização PRODUTIVA
No seu processo de crescimento, uma indústria pode atender o
mercado internacional a partir de três estratégias:
• a exportação;
• a oferta local ou
• o licenciamento.
Em função desse estilo de concorrência global, as empresas
européias e norte-americanas ampliaram o grau de integração e
divisão de trabalho da estrutura produtiva da matriz e de suas
afiliadas.
• Qualquer parte da produção, ou mesmo todo o ciclo produtivo,
poderia ser feito em um ou mais países em que a filial local da
empresa transnacional fosse competitiva no mercado interno da
empresa
311
OBSTÁCULOS A GLOBALIZAÇÃO E A
SOCIEDADE GLOBAL
Globalização PRODUTIVA
• O processo de globalização, impulsionado pela necessidade de
surgimento de um mercado mundial único, quebra as distâncias entre
as nações e, mediante um processo ágil de transferência de capital em
todo o mundo, internacionaliza, de forma ampliada, a atividade
econômica. Destarte, o cenário internacional passa a ser cada vez
mais importante que a instância nacional,
• A globalização, desse modo, representa um desafio para os países em
desenvolvimento, principalmente, em função de sua reduzida
capacidade de tomar decisões de forma relativamente autônoma, já
que, no âmbito da sociedade global, existem organizações públicas e
privadas que influenciam o contexto doméstico, obstruindo a
autodeterminação dos governos nacionais.
312
OBSTÁCULOS A GLOBALIZAÇÃO E A
SOCIEDADE GLOBAL
Globalização PRODUTIVA
Globalização PRODUTIVA
Globalização PRODUTIVA
• Aqueles que possuem grau médio de capacitação são divididos em duas
categorias: fornecedor eventual ou trabalhador temporário (subcontrato). Os
demais são descartados.
• Assim, é possível diagnosticar que esse espaço globalizado contemporâneo
trouxe à classe trabalhadora, além do desemprego, a exigência voraz de
mão-de-obra especializada, fazendo com que essa classe tenha um perfil
inteiramente novo. A informação especializada faz parte da nova era do
capitalismo.
• Detém o poder, quem possui o saber. Neste prisma é inevitável a exclusão
social, pois não há como exigir dos trabalhadores das economias periféricas
mão-de-obra qualificada, já que a maioria desses trabalhadores quando não é
analfabeta, possui baixo nível de escolaridade.
316
OBSTÁCULOS A GLOBALIZAÇÃO E A
SOCIEDADE GLOBAL
Globalização PRODUTIVA
• A estratégia do empresariado consiste na flexibilização das relações de
trabalho, traduzidas como relações “incompletas”. Assim, existe a
preocupação em ajustar o trabalhador de acordo com as necessidades
do mercado. O panorama que se apresenta, portanto, é que o emprego
estável só será assegurado a um núcleo de trabalhadores de difícil
substituição, em função de suas qualificações técnicas.
• Ao redor deste núcleo estável gravitará um número variável de
trabalhadores periféricos, que por sua vez, estarão rodeados pela
massa trabalhadora desempregada, excluída desse processo pela lógica
imposta pelo mercado.
• No horizonte deste “tempo novo”, a economia informal se consolida
como alternativa de sobrevivência, uma vez que parcelas significativas
do contingente de desempregados passam a integrar este setor da
economia.
317
OBSTÁCULOS A GLOBALIZAÇÃO E A
SOCIEDADE GLOBAL
Globalização PRODUTIVA
318
OBSTÁCULOS A GLOBALIZAÇÃO E A
SOCIEDADE GLOBAL
Globalização PRODUTIVA
319
OBSTÁCULOS A GLOBALIZAÇÃO E A
SOCIEDADE GLOBAL
Globalização PRODUTIVA
Globalização PRODUTIVA
• Pode-se dizer que o processo é desigual ao país desenvolvidos,
porque os tipos de industria e tecnologia empregada é inferior
aos da matriz.
• Nos países subdesenvolvidos tendem-se a se instalar
industrias poluidoras, que consomem grandes quantidades de
matéria-prima e energia, e que necessitam de muita mão-de-
obra. Isso faz com que ocorra uma mudança na organização
industrial do mundo.
• Nos países desenvolvidos ficam industrias não-poluentes, de
alta tecnologia, e nos países subdesenvolvidos industrializados,
as industrias que tem um patamar tecnológico inferior.
322
OBSTÁCULOS A GLOBALIZAÇÃO E A
SOCIEDADE GLOBAL
Globalização PRODUTIVA
• A localização das industrias também dependem do tipo de industria a
ser instalada.
• Indústria de bens de produção ou de base (pesada):
transformam matérias-primas ou energia em produtos que vão ser
usados pelas industrias de bens de capital ou de consumo.
• Indústria de bens de capital: esse tipo de indústria produz
maquinas e equipamentos que serão utilizados pelas industrias leves
ou pesadas.
• Indústria de bens de consumo (leves): produzem produtos
duráveis (móveis, eletrodomésticos, automóveis, etc) ou não-duráveis
(alimentos, bebidas, etc).
323
OBSTÁCULOS A GLOBALIZAÇÃO E A
SOCIEDADE GLOBAL
Globalização PRODUTIVA
• Indústrias germinativas: elas geram o aparecimento de
outras indústrias, como a petroquímica.
• Indústrias de ponta: são as indústrias dinâmicas, que
comandam a produção industrial. Ex. automobilística.
• Indústrias tradicionais: são empresas que ainda estão
ligadas com a primeira revolução industrial. Geralmente são
empresas familiares, e existem algumas dessas ainda no
Brasil.
• Indústrias dinâmicas: usam muita tecnologia e capital, e
pouca força de trabalho. Está ligada com o desenvolvimento
mais recente da química e eletrônica. Operam em economia de
escala.
324
OBSTÁCULOS A GLOBALIZAÇÃO E A
SOCIEDADE GLOBAL
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