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Introdução à Economia
1) Por que os problemas econômicos fundamentais (o quê, quanto, como e para quem produzir)
originam-se da escassez de recursos de produção?
─ Pois da escassez de recursos ou fatores de produção, está associada à necessidade ilimitada do ser
humano, e acabam originando-se os chamados problemas econômicos fundamentais:
O quê e quanto produzir: em virtude à escassez de recursos de produção, a sociedade tem que
escolher, dentro do leque de possibilidades de produção, quais produtos serão produzidos e as
respectivas quantidades fabricadas;
Como produzir: a sociedade tem de escolher ainda quais recursos de produção serão utilizados
para a produção de bens e serviços, dado o nível tecnológico existente. A concorrência entre
os diferentes produtores acaba decidindo como serão produzidos os bens e serviços. Os
produtores escolherão, entre os métodos mais eficientes, aquele que tiver o menor custo de
produção possível.
Para quem produzir: a sociedade tem também de decidir como seus membros participarão da
distribuição dos resultados de sua produção. A distribuição da renda dependerá não só da
oferta e da demanda nos mercados de serviços produtivos, ou seja, da determinação dos
salários, das rendas da terra, dos juros e do benefício do capital, mas também da repartição
inicial da propriedade e da maneira como ela se transmite por herança.
─ Expressa a capacidade máxima de produção da sociedade, supondo pleno emprego dos recursos ou
fatores de produção de que se dispõe em dado momento no tempo. Trata-se de um conceito teórico
com o qual de ilustra como a escassez de recursos impõe um limite à capacidade produtiva de uma
sociedade, que terá de fazer escolhas entre diferentes alternativas de produção.
─ A razão seria entender que o custo de oportunidade de um produto é o quanto (em unidades) de
outro produto se deixa de fabricar para que ele possa ser produzido. Por outro lado, não é possível
produzir-se somente bens de capital para desenvolver rapidamente a economia pois, não se vive sem
os bens de consumo (alimentos, por exemplo). Da mesma forma, se somente produzir-se bens de
consumo, a depreciação das máquinas já existentes levaria a um sucateamento e não teríamos como
Impresso por Ivan Chaves, CPF 005.889.710-06 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não
pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 22/04/2022 17:07:26
repô-las, comprometendo a produção dos bens de consumo. É necessário então que o governo interfira
e decida qual a combinação ideal a ser produzida de bens de capital e de consumo.
Em país que produz mais bens de capital, o crescimento econômico é maior do que se tiver produzido
mais bens de consumo. Isto é, uma produção maior de bens de capital desloca a curva de
possibilidades de produção para a direita, mais do que ela seria deslocada pela produção maior de bens
de consumo.
Bens de Consumo
Bens de Capital
Esse fluxo, também chamado de fluxo básico, é o que se estabelece entre famílias e empresas. O fluxo
completo incorpora o setor público, adicionando-se o efeito dos impostos e dos gastos públicos ao
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fluxo anterior, bem como o setor externo, que inclui todas as transações com mercadorias, serviços e o
movimento financeiro com o resto do mundo.
Demanda de
Oferta de serviços
serviços dos fatores
dos fatores de
produção de produção
Fatores de Produção – Algo que o indivíduo que possui um fator de produção só está
interessado em oferecê-lo à sociedade mediante uma troca, geralmente por um valor
monetário. (Exemplos: Trabalho, Capital, Terras, Capacidade Empresarial).
─ Argumentos Positivos, não envolvem juízo de valor, e referem-se a proposições objetivas, tipo se A,
então B. Argumentos Normativos, são relativos a uma análise que contém, explicita ou
implicitamente, um juízo de valor sobre alguma medida econômica.
Exemplos:
2) Quem foi o mais destacado dos economistas clássicos? Quais suas principais idéias?
─ O mais destacado dos economistas clássicos foi Adam Smith, que em sua visão harmônica do
mundo real, entendia que a atuação da livre concorrência, sem qualquer interferência, levaria a
sociedade ao crescimento econômico, como que guiada por uma “mão invisível”. Advogava a idéia de
que todos os agentes, em sua busca por lucrar o máximo, acabam promovendo o bem-estar de toda
uma comunidade.
3) O que diz a teoria das vantagens comparativas? Quem foi seu autor?
─ A teoria das vantagens comparativas analisa por que as nações negociam entre si, se é melhor para
elas comercializarem e quais produtos devem ser comercializados. David Ricardo autor da teoria
considerou que o comércio entre países dependeria das dotações relativas de fatores de produção.
4) Qual a principal diferença entre a lei de Say e o princípio keynesiano da demanda efetiva?
─ A lei de Say: “a oferta busca sua própria procura” considerava que o aumento da produção
transformar-se-ia em renda dos trabalhadores e empresários, que seria gasta na compra de outras
mercadorias e serviços, enquanto o princípio keynesiano pregava que um dos principais fatores
responsável pelo volume de emprego é o nível de produção nacional de uma economia, determinado,
por sua vez, pela demanda agregada efetiva, ou seja, sua teoria inverte o sentido da lei de Say, ao
destacar o papel da demanda agregada de bens e serviços sobre o nível de emprego.
─ As principais diferenças: