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6 Custos DE PropucAo 1_INTRODUGAO Como jf observames, a teotia da produgio, vista anteiormente, prende-se cexclusivamente a questtes tecnolégicas, fica, entre insumes e produtos. Veje- sms agora o lado dos custos de prosugé, que determinsrio a charnada curva de oferta da firms, [Neste capitulo, procuraremos mostrar como a visio do economista difere Aaquela do conta: empartiewlar na qua ce afore soe esto de oporeunidads « ‘eustos socials ncorporetos pelo economists em ss curves de custo, 2. DIFERENGAS ENTRE A VISAO ECONOMICA E A VISAO CONTABIL-FINANCEIRA DOS CUSTOS DE PRODUGAO Existem muitas diferencas entre a 6tica utilizada pelo economista e 8 utilizada nas empresas, por contadores e administradores, Em linkas gerais, pode-se dizer que a visio econémice 6 mais global, esratégica, visando mais analisar como as decisbes de prego e produgéo das empresas afetam a alocagio 4e recursos no mercado, enquanto a dtica contabil financeica é mais especifica, ‘centrando-se a0 registro acompanhament do fluxe financeire de uma deter. rinada empresa, ‘As principale diferezgas esto nos seguintes eonceitos; + eustos de opertunidade e eustos contibets; + exietnalkdades (custosprivados ¢ custos soca; + custo edespesas, 2.1 CUSTOS DE OPORTUNIDADE VERSUS CUSTOS CONTABEIS Jitivemos a oportunidade de apeesentaro concelt de custo de oporunidade no capitulo intodutéro, Numa abocdagem mais genie, vinos que 0s custos de eportunidade represen 0 sheen que se fa, em texmos do que se dena de prdunt, quando a socledade opin por uma dada produto. Supondo todos of reurtos prods empregides,aescolha da sodedade de produit mas de tm determinado produto redundardnoszerifco de algum outo produto (nam j ‘tempo sic, prodigl demas manteig saeficard a prado ce canes) ‘Na teria mierosconémica, muite importante a ifereng entre os cuscos de oportunicade €ocusos contébes custo contibeis sho aquelesnormalmentelangado a contabildade priv fe da, tse, locusts explfctas, que sempre exvelvem um dispéndio monet, So os gastos efetivescontbiizados no balaag da empres Custos de oportuntdade so custos impletos, ratios as inumos que pertencem & empresa e que no envolven desembaiso manetéro. Rssescustos sto svimadgsa parr do que'poders ser ganto no melhor uso alternativo (poe isso so também chamades eustos alteriattvos): Enbora oseastes de oper RUEE Ed seam concabilzads no balan, trata: -sede um conceito til para pajamento esttésico da empresa. Osexemplos seguir stem as wtiidade: 8) capital inanceiro nfo spicado pela empresa: 0 eusto de oportu ridade &o gue @emprese poder estar ganhando ge aplicasse esse capital na mereado financeic: 3 8) quando a empresa tem préio proprio, la deve impunar um custo “f de oportunidade corespondente ao que ganharia se ah’gasse um imével e utilize 0 valor correspondente 20 do prédio rm outra aplizngio (outro negéclo, meread financeir); {© quanto os proprietiios ou acionistes ganhariam se aplicassem emt ‘outta acvidade. 6 0 eusto de oportunidad do capital, tambéat Gramado de luo normat; 4) qual o menor valor do talixio que pode ser pago 20s assaaviados © ‘para inantélos empregados na empresa, cu sea, correspondent 40 solério potenci] em outraatvidade Trata-se do custo de opor- tunidade da mio de obra. Cu sla, os custas de oportunidade envolvem decisbosestratégicas da empresa ‘a médio e longa prezo, Permitem avatar algumas possibildades Fururas para a ‘empresa, ¢ que podem alterar a rentablidade do vegécio. Por essa raubes, para 0 exonomlsta, as curvas de cuses das frmas devemt ‘considera, elm dos custos conrabels, os enstos de oportunidad, pols assim esta sendo refleidos os cxstos de todos of fatores de producto eavolvidos numa dada _tividade, inlusive ¢eapacicade empresaral(cuja remuneragdo € 0 Ivero). Como todos 08 tecursos prodativos io limitades, 0 concelto de custo de oportunidade permite captara verdadeiraescassezrelativa do recurso utilizado. Ou sje, qual 0 ‘custo para a sociedacie da alocagiio de recursos (0 custo social), ] nee 108 2.2, CUSTOS PRIVADOS VERSUS CUSTOS SOCIAIS: "AS EXTERNALIDADES: ‘Comovimos ne Caputo 4, osorrem external dedes (ou economias externat) suandg uma wnidade econdmice cria beneficios para outess, sem recsber paga- mento por isso (extemalidsde positiva), ou quando wma tnidede econdmiea cia custos para outas, sem pagar por iso, Ou sej, as exterslidales sdo asalteracbes decustos erecetas da empresa devidas a fatores externos 2 empresa, O canceto de externalidade restaltaa diferega entre custasprivadoseeustos sociis, Os custos privados so os desembolsos frances ds empress, engua 10005 eustos socais so os cuss para toda a scciedad, derivados da aividade produtiva da empress (ou se, inclu a externaidades negatives). Lissa distingo ¢ partiulaemente importante pare a avaliagio social ¢ ava- liagio privada de projetos de investimentos. For exemnpio, numa obce publica, como a constusio de estradas, para a construtora (ou sea, na dca privada) importa os eustos efetivas, como mio de'cbra, materials ete. Jé na ética social, devemnse svaliar quas as externaldades provocadas pelo empreendimiento, que poder ser positives (aumento do emprego edo comérco na regio) ox negativas {problemas amblentas, poluigho,congestionamentos) 2,3 CUSTOS VERSUS DESPESAS a eoria nieroecontimcs neocon ou marginalst, no fol uma Astin. so rigocosa entre os conceitos de custore despesss, como é feito na contabilidade privade A defnigio conta coloca que eastos so os gastos sssaciados a0 processo de fabrieagho de produtos, enquanto despesas eo aszaciadas 20 exerciio social, « alocadis para o resultado geral do perlodo (como despestsfinanceiras, comer cials ¢ administeativas), (0 custos so normalmente divides em eustos diretos (que corzespondem 206 custos varvels, visto mais adiante)e eustos indizetos (que se rfever aos ceustos 03) (03 6 18tos diretos si os solos da mo deobra, custo das matérias-primas compotentes e gastos correntes com 0 estoqu de capital, tais como energia, ‘manutenfo ¢reparacdo, Os enstosindiretos referem-se aos saldrios da acmins- trapfo, alaguel do prédio, eprediagio do equipanento e das insagdes, stoma sobte capital fixo e provisto para rsco, Na quase totalidade cos manuals de mieraeconomia, oconceite de custo fixo cengloba também as despesseFnancsrss, comerciise administraivas.Em alguns 4) Todas as alternativas acim ©) Nea 2, Dividinde-se 0 euttos totais de ma firma em fos e varidvas econsideran dose que: 1 os primeiros esto assoctados ao uso invaridvel de wn fator de produgéo, logo no varam com o nivel de produto; os iimee varam com o volume de fatorese alteram-se com o nivel de produgies potese ati 2) Os custos tots mds sempre cescem com o aumento éa produ 8) Os custo for maioe e of extos variveis médios sempre aumentam cam #expansio éa produ ©) Os auss fxs médios esinem com o aumento da produio € 0s vas veis meio prime decinsm © depois aumentam com a expansio da rodugsa 2) 0 eustes for médias nose ateram corsa expansio da produgio, somente oe varidves médiosdiminner Ee ©) 0s custos totals méds sf0 sempre decinantes com o aumento da produgso. 3, Aponte aleeratvaerada. A esria de eu marginal; FS 8) Go-valortangente da curva de cust otal em cada Fonto desta )_ Sempre era aenrva de custo médlio em sex ponto de minim ree, que, quando opets ale dos rendimentos decrescentes: 1) Sempre crus a curva de custo varidvel médio em seu ponto de minima. @) a, be cestio comets. ©) Todas as alternalivas anteriores estio erades. 4. Um aumento da produgéo a curt prazo sexapre diminuirt ee a » a ® a conerde Betis LED (© custo varlével médio, (© custo total médio, © custo fico médio. © custo marginal ‘Onimero de trabalhadores empregedes. Seo cust feo for nul: a » ° a 2 O custo total é igual a0 custo mci. © custo méato serd maior que 0 custo narginal ‘© cesto marginal seré malor que o cust médio, ©-custo médio varlvel é igual ao cust total © custo total 6 igual no custo variéve. ‘Quando o custo méslio es dectinando: a » o a o custo marginal deve estordectinande. © custo marginal deve estar acima do ansto médio, ( casto marginal deve estar abaixo do custo médlo, ( custo marginal deve estar crescendo, Altemativas a €b conjuntamence. A “Lei dos eustos exescentes" refere se a0 segulnte fate: a » ° a a (Quando a popuiagéo cescer, a ota per apita de A (na auséncia de uma smuidanga tecnolégies) tenderd a cal. Quanda a producto de A exoeeee qcrntomanetirn tol pa a prodgho rambém eresce, (0s eusios cota eesoem sempre a axascrescentes, 0s cusios médios e marginals primeire eaem, para depois erescerem, ‘quando existirer fatores fixos. Mostra que os cusos tras erescem a texas decrescentes. Aponte a alterativa errada: 2 » ° o o (custo marginal coma 0 eusta mado no ffi do custa médio, ‘©-custo xo méaio é constante a custo prazo, Como aumento ds produglo, custo total médio tende a igualar o custo vativel médio, longo prazo nfo existem eustos fos. ‘As alterativas a, ce destio coretas (Quando uma empresa provoca deseconomss externas: » b 3 o a ‘Os eustos privados so malores que os cists socials. (Os custs socais sto masiares que os custos privados. [Nao i diferenga entre eustosprivados «socials. sid provocando externalidades positives. Nea. 12 fonmiaMivorai © Sse 10, Aponte a altemativa corres As economlas Ge escala sto os ganhios da empress, quando utlzainsumos ‘a produgio de mercadorlas diferentes, 1) As economlas de eseala representam reduco dos custos mics (unit los), quando a empresa se expand © As econoinias de eseopo representam 03 ganbos da empresa, quande famplia a produgéo de um deverminado produto, 4) Ocorrem rendimentos decrescentes de escala, quando. exppresa aumenta sua produgo mais que proporcionalmente a0 aumedto na quantidade de insumos. ©) Nas,

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