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INSTITUTO DE EDUCACAO
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Moçambique
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Curso:ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, 2º ANO

TEMA: Resolução de Actividades

Nome do Estudante: Olga Emílio Pedro Samo


Centro de Recurso: Quelimane
Data de Entrega Julho de 2020

Nome do Docente: *****************************


1

Nome do estudante: ********************* Ano de frequência: 2º

Especialização: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Turma:*******

Código do Estudante: ***********

Dirigido ao docente: ***************** Número de páginas: 8

Confirmado pelo responsável do CED Data de entrega: Julho de 2020

ASPECTOS A CONSIDERAR NA CORREÇÃO: Cotação Cotação

INTRODUÇÃO: exposição e delimitação do assunto em 2,0v


análise.

Desenvolvimento: 5,0v 10v

Fundamentação teórica (definição de conceitos e termos e 5,0v


apresentação dos pontos de vista dos autores).

Interligação entre teoria e prática (argumentos/ contra


argumentos e exemplificação)

Clareza expositiva 2,0

Citações bibliográficas (directas e indirectas) 2,0v

Conclusão 2,0

Referências bibliográficas (normas APA) 2,0v

Cotação Total: 20,0v

Assinatura do docente:

Assinatura do assistente pedagógico:

Índice
1.Introdução.....................................................................................................................................4

2.Resolução das actvidaes...............................................................................................................5


2

2.1.Resolução da actividade 1.........................................................................................................5

Unidade 1.........................................................................................................................................5

Unidade 2.........................................................................................................................................5

Unidade 3.........................................................................................................................................6

Unidade 4.........................................................................................................................................6

Unidade 5.........................................................................................................................................7

Unidade 6.........................................................................................................................................8

Unidade 7.........................................................................................................................................9

Unidade 8.........................................................................................................................................9

Unidade 9.......................................................................................................................................10

Unidade 10.....................................................................................................................................11

Unidade 11.....................................................................................................................................13

Unidade 12.....................................................................................................................................13

2.2.Resolução da Actividade-2......................................................................................................14

Unidade 13.....................................................................................................................................14

Unidade 14.....................................................................................................................................15

Unidade 15.....................................................................................................................................15

Unidade 16.....................................................................................................................................15

Unidade 17.....................................................................................................................................18

Unidade 18.....................................................................................................................................19

Unidade 19.....................................................................................................................................20

Unidade 20.....................................................................................................................................26

Unidade 21.....................................................................................................................................28

Unidade 22.....................................................................................................................................29

Unidade 23.....................................................................................................................................29
3

Unidade 24.....................................................................................................................................30

3.Conclusão...................................................................................................................................31

4.Refereencias Bibliograficas........................................................................................................32

1. Introdução
O presente trabalho da cadeira de “Introdução à Filosofia” visa resolver de uma maneira
clara,objectiva e resumida (trazendo os pontos chaves) daquilo que foram as actividades
recomendada pelo docente da 1ª unidade ate 24ª unidade do módulo de ensino. Com objectivo de
4

assimilar os conteudos abordados no desenvolver do mesmo. Pois A Filosofia é uma disciplina


que está presente em todos os tempos e lugares. Desde a antiguidade foi considerada a mãe de
todas as ciências, pois ela busca a verdade na sua totalidade assim sendo em todos os sectores de
conhecimento e da acção, a filosofia está presente como reflexão crítica a respeito dos
fundamentos desse conhecimento.

2. Resolução das actvidaes


2.1. Resolução da actividade 1
Unidade 1
2. Como é que podemos diferenciar a Filosofia das outras ciências
5

R: Podemos distinguir a filosofia de outras ciências pelas seguintes razões:


Pela profundidade da investigação: enquanto a ciência procura as causas próximas
imediatas da s coisas, a Filosofia procura as causas últimas e finais das coisas;
Pela reflexão crítica: enquanto a ciência pressupõe reflexão e crítica, a Filosofia põe em
questão tudo o que se apresenta ao espírito para examinar, discutir, avaliar e descobrir o
seu significado, inclusive o da própria ciência;
Pelo grau de generalidade e síntese: A ciência limita-se à realidade dos factos e ocupa-
se dos fenómenos, enquanto que a Filosofia procura dar unidade total ao saber e pretende
penetrar na realidade global;
Pela humanidade e valorização: a ciência ocupa-se em geral, da realidade estranha ao
homem, enquanto que a Filosofia é essencialmente humana e axiológica, ou seja, ela dá
valor à acção e a existência humana.
A filosofia ainda se distingue da ciência pelo modo como aborda seu objecto: em todos os
sectores de conhecimento e da acção, a filosofia está presente como reflexão crítica a respeito
dos fundamentos desse conhecimento e desse agir.

Unidade 2
1. Deferencia a filosofia e outras ciências.
R: A diferenca que existe ee que: A ciência busca a especialização e a filosofia quer superar a
fragmentação do real, para que o Homem seja resgatado na sua integridade; a filosofia tem uma
função de interdisciplinaridade, estabelecendo o elo de ligação entre as diversas formas do saber
e do agir; a filosofia se distingue ainda da ciência pelo modo de abordar o seu objecto. A
filosofia está sempre presente em todos sectores de conhecimento e da acção como reflexão
crítica a respeito dos fundamentos desse conhecimento e agir.
2. Caracteriza a natureza das questões filosóficas.
As questões filosóficas não são simples proposições terminadas com um ponto de interrogação;
são afirmações ou negações ligadas a certas questões prévias e representam, muitas vezes, a
formulação avaliadora de um princípio que exige justificação.
6

Portanto o que faz com que uma pergunta seja considerada filosófica não é apenas o modo (como
é colocada a questão) mas também o conteúdo, que compreende quatro aspectos fundamentais:
Universalidade, Radicalidade, Autonomia e historicidade.

Unidade 3
Mencione as etapas da Filosofia Grega Clássica

A história da Grécia costuma ser dividida pelos historiadores em quatro fases ou épocas:
a da Grécia Homérica: correspondente aos 400 anos narrados pelo poeta Homero, em
seus dois grandes poemas, Ilíada e Odisséia;

a da Grécia arcaica ou dos sete sábios, do século VII ao século V a.C, quando os gregos
criam cidades como Atenas, Esparta, Tebas, Mégara, Samos, etc., e predomina a
economia urbana, baseada no artesanato e no comércio;

a da Grécia clássica, nos séculos V e IV a. C, quando a democracia se desenvolve, a


vida intelectual e artística no apogeu e Atenas domina a Grécia com seu império
comercial e militar;
a helenística, a partir do final do século IV a. C., quando a Grécia passa para o poderio
do império de Alexandre da Macedônia e, depois, para as mãos do Império Romano,
terminando a história de existência independente.

Unidade 4
Demonstre seu percurso da fase mítica a fase racional

A passagem da concepção mítica para a racionalidadefoi o resultado de um processo lento, cujas


características não desapareceram na nova abordagem filosófica do mundo, ou seja, a passagem
da concepção mítica para a racionalidade não é oresultado de um salto, um “milagre”, realizado
por um povo privilegiado, mas a culminação de um processo que se fez através dos tempos e tem
sua dívida com o passado mítico
7

Unidade 5
Fale dos aspetos da consciência moral depois de ter diferenciado a ética da moral e o
significado que estes conceitos tem na vida humana.

A diferenca entre etica e a moral

A palavra ética vem do grego, ethos, que significa costume. É a ciência que tem por objecto o
fim da vida humana e os meios para alcançá-los. Historicamente, a palavra ética foi aplicada à
moral sob todas as suas formas, quer como ciência do comportamento efectivo dos homens, quer
como arte de guiar o comportamento.
A palavra moral vem do latim, mores, que significa hábitos. Portanto, a grande distinção entre
ética e moral está no facto de que a primeira é mais teórica, pretende-se mais voltada à uma
reflexão sobre os fundamentos que esta última. A ética se esforça por desconstruir as regras de
conduta que forma a moral, os juízos do bem e do mal que se reúnem no seio desta última.

A ética desígna uma “metamoral”, uma doutrina que se situa além da moral, uma teoria
raciocinada sobre o bem e o mal, osvalores e os juízos morais.

Em suma, a ética desconstrói as regras de conduta, desfaz suas estruturas e desmonta sua
edificação, para se esforçar em descer até os fundamentos ocultos da obrigação. Diversamente da
moral, ela se pretende pois desconstrutora e fundadora, enunciadora dos prícipios ou de
fundamentos últimos.
A consciência moral (pessoa) e a consciência política (o cidadão) formam-se pelas relações entre
as vivências do eu e os valores e as instituições de sua sociedade ou de sociedade ou de sua
cultura. São as maneiras pelas quais nos relacionamos com os outros por meio de
comportamentos e práticas determinadas pelos códigos morais (que definem deveres, obrigações,
virtudes), e políticos (que definem direitos, deveres e instituições colectivas públicas), a partir do
modo como uma cultura e uma sociedade definem o bem e o mal, o justo e o injusto, o legítimo
e o ilegítimo, o legal e o ilegal, o privado e o público. O eu é uma vivência e uma experiência
que se realiza por comportamentos; a pessoa e o cidadão são consciência como agente (moral e
político), como práxis.
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Em sua essência, a consciência é um vazio, um nada, um silêncio que nos possibilita sentir e
escutar, reflectir e querer. Nela ouvimos a voz do nosso ser. Na vida familiar, a consciência é
considerada apenas uma vivência

Unidade 6
Mencione os elementos da ética individual, e deferencie cada um desses elementos

R: os elementos da ética individual sao: Liberdade, responsabilidade, mérito, sansão,


dever,justiça.

A diferenca que existe entre eles sao:

Liberdade
A palavra liberdade, etimologicamente significa: isenção de qualquer coação ou negação de
determinação para uma coisa. Pode-se entender como a faculdade de fazer ou deixar de fazer
alguma coisa. Ela tem sido entendida como a possibilidade de autodeterminação e de escolha,
acto voluntário, espontaneidade, indeterminação, ausência de interferências, libertação de
impedimentos, realização de necessidades, direcção prática para uma meta , ideal de maturidade,
autonomia sapiencial ética, razão de ser da própria moralidade
Responsabilidade
A palavra responsabilidade, deriva etimologicamente do latim respondere, que significa
responder pelos próprios actos e ter a obrigação de prestar contas pelos actos praticados perante a
nossa consciência e perante outras pessoas e a sociedade.
O dever
O dever pode ser entendido como um imperativo, isto é, como uma ordem a que o indivíduo se
terá de submeter e que assumeduas dimensões, que são as seguintes
A Justiça
justiça tem-se geralmente entendido a vontade firme e constante de reconhecer e atribuir o que é
devido aos outros.
Trata-se de uma virtude cardeal, a par da prudência, da Fortaleza e da temperança
9

Unidade 7
Segundo Aristoles, na ética e na politica, distinguia entre o fazer ou produzir e o agir.
Comente.

R:
No fazer ou produzir , a acção tem como finalidade dominar e organizar uma matéria exterior –
produção técnica ou actividade centrada no objecto;
No agir, a acção não tem como principal finalidade transformer uma matéria exterior, mas
transformar o próprio agente, pois agir remete uma actividade centrada no sujeito ou no agente
da acção.
Apesar da diferença, o termo fazer continua ainda hoje a ser usado no domínio da actividade
moral como sinónimo de agir, sendo por isso, que na linguagem cotidiana, se diz
indiferentemente “fez bem” ou “agiu bem”.
Contudo, para designar a actividade técnica, usamos o termo fazer e não dizemos que alguém
“agiu uma casa ou um quadro ou um objecto de barro”. Nesse âmbito mantemo-nos à tradição
aristotélica.
Agir é, pois, o termo usado para traduzir um determinado tipo de comportamento (intencional,
consciente) e remete para uma rede de conceitos que aparecem interligados: agente, intenção e
motivo.
A acção reflecte um projecto, isto é, uma intenção do agente; supõe uma vontade, um querer e
uma possibilidade de optar, isto é, de poder fazer ou poder não fazer algo; implica uma
explicação ou justificação – um motivo ou razão de …

Unidade 8
Os valores pode ter uma vertente subjectica ou Objectiva. Comente.
1. Os valores podem ter uma vertente subjectiva ou objectiva:
Subjectiva: quando designam um padrão de comportamento a que alguém dá importância ou
relevo (por exemplo, a honestidade, a parcimónia no uso dos prazeres, a preocupação com
questões espirituais);
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Objectiva: quando designam padrões de comportamentos reconhecidos e adoptados por um


grupo ou comunidade mais ou menos vasta (a moda de um abraço, uma determinada estação, a
indumentária tradicional de uma região ou os valores de uma mercadoria).
Identifique a hirarquia dos valores

R: A hierarquia dos valores foi proposta pela primeira vez por Max Scheler, que forneceu cinco
critérios para determinar a altura dos valores. A hierarquia dos valores proposta por Scheler é,
no seu entender, objectiva, universal e eterna porque é constituida a priori pela sensibilidade. É
constituida por quatro grupos fundamentais de valores:
 Valores do agradável e do desagradável, correspondentes à função do gozo e do
sofrimento;
 Valores vitais (como saúde, a doença, etc.);
 Valores espirituais, isto é, estéticos e cognitivos;
 Valores religiosos.

Unidade 9
Como é que podemos distinguir o conceito da Biótica e o impacto desta área de
conhecimento para a vida humana.

A bioética é a ciência normativa do comportamento humano aceitável no campo da vida e da


morte (Pierre Deschamps –jurísta);
A bioética é o estudo interdisciplinar do conjunto das condições que uma gestão responsável da
vida humana (ou da pessoa humana) exige, no quadro dos progressos rápidos e complexos do
saber e das tecnologias bio-médicas impacto na vida humana
A bioética designa a investigação do conjunto das exigências do respeito e da promoção da vida
humana e da pessoa, no sectorbio-médico .
A bioética é, pois a expressão da responsabilidade em face da humanidade futura e distante que
está confiada à nossa guarda, e a busca das formas de respeito devidas à pessoas , busca que se
efectua particularmente considerando o sector biológico e suas aplicações.
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Unidade 10
Como caracterizar o conhecimento
1. Conhecimento é o pensamento que resulta da relação que se estabelece entre o sujeito que
conhece e o objecto a ser conhecido. O conhecimento pode designar o acto de conhecer,
enquanto relação que se estabelece entre a consciência que conhece e o mundo
conhecido. Mas o conhecimento se refere também ao produto, ao resultado do conteúdo
desse acto, ou seja, o saber adquirido e acumulado pelo homem.

2. Como caracterizar as teorias de conhecimento e os respetivos teóricos, depois de


mencionar a origem, natureza e possibilidade do conhecimento.

A Teoria do Conhecimento é uma disciplina filosófica que investiga quais são os problemas
decorrentes da relação entre sujeito e objecto do conhecimento, bem como as condições do
conhecimento verdadeiro.
Representantes ou teoricos

Tales de Mileto (Séc. VI-V a.C.) é um dos sete sábios da Grécia. Conhecedor da cultura oriental
por cantactos directos efectuados em numerosas viagens, interessa-se por vários campos de
actividade, desde a engenharia e a matemática até à política e finanças. Foi astrónomo e, como
tal, previu a ocorrência de um eclipse total do sol, que veio a acontecer em 585 a.C. Tales diz
que o princípio de tudo é a água, pelo que sustentava ainda que a terra está sobre a água;
considerava talvez como prova, o facto de verificar que o alimento de todas as coisas é húmido e
de que, mesmo o que é quente, se gera e vive no húmido; ora, aquilo de que tudo provém é o
princípio de tudo.

Anaximandro de Mileto (611-546 a.C): vê no infinito ou indeterminado a arché, isto é, o


princípio de tudo. O infinito, susceptível de produzir constantemente seres novos, é anterior à
própria água. É dele que tudo vem e para onde tudo regressa.
Anaxímenes de Mileto: considera o ar como element primordial. Para ele, o ar é tão necessário
como a água, sendo, contudo, de natureza mais subtil.
Heráclito de Éfeso: Tudo muda
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Heráclito (544-484 a.C.), nasceu em Éfeso, na Jônia, actualmente Turquia. Tal como os seus
contemporâneos pré-socráticos, busca compreender a multiplicidade do real. Mas, ao contrário
deles, não rejeita as contradições e quer apreender a realidade na sua mudança, no seu devir.
Todas as coisas mudam sem cessar, e o que temos diante de nós em dado momento é diferente
do que foi a pouco e do que será depois: “Nunca nos banhamos duas vezes no mesmo rio”, pois
na segunda vez não somos os mesmos, e também o rio mudou.
Parmênides de Eléia: o ser é imutável
Parmênides (540-470 a.C), viveu em Eléia, cidade do sul da Magna Grécia (actual Itália) e é o
principal expoente da escola eleática. Elaborou uma importante teoria filosófica na medida em
que influenciou de forma decisiva o pensamento ocidental.

Sócrates
Sócrates (470-399 a. C) nada deixou escrito, e teve suas idéias divulgadas por dois de seus
principais discípulos, Xonofonte e Platão. Evidentemente, devido ao brilho deles, é de se supor
que nem sempre fossem realmente fiéis ao pensamento do mestre.
Nos diálogos que Platão escreveu, Sócrates figura sempre como o principal interlocutor.

Platão
Platão (428-347 a. C), viveu em Atenas, onde fundou uma escola denominada Academia.
Para sintetizar as suas ideias, recorremos ao livro VII de A República, onde seu pensamento é
ilustrado pelo famoso “mito de caverna”. Platão imagina uma caverna onde estão acorrentados os
homens desde a infância, de tal forma que, não podendo se voltar para a entrada, apenas
enxergam o fundo da caverna.
Aristóteles
Aristóteles (384-322 a.C) nasceu em Estagira, na Calcídica (região dependente da Macedônia).
Seu pa era médico de Filipe, rei da Macedônia. Mais tarde, Alexandre, filho de Filipe, foi
discípulo de Aristóteles, até o momento em que precisou assumer precocentemente o poder e
continuar a expansão do império.
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Unidade 11
Quando é que dissemos que estamos perante princípios da razão humana.
R: No momento em que as pessoas se libertarem de crenças ou sensos e se preocuparem em ver
os fatos provados ou bases comprovadas.

Unidade 12
Caracterize as correntes e os representantes da origem do conhecimento

R: As principais correntes que falam da origem do conhecimento são o racionalismo e o


empirismo.
Empirismo
A palavra empirismo vem do grego empeiria, que significa “experiência”. O empirismo,
sustenta que todo o conhecimento é, de raiz; particular e contingente, a posteriori, visto que
procede inteiramente da experiência, isto é, o fundamento e a fonte de todo e qualquer
conhecimento é experiência sensível, responsável pela existência das ideias na razão e
controlando o trabalho da própria razão, pois o valor e o sentido da actividade racional dependem
do que é determinado pela experiência sensível.
Os principais representantes do empirismo são: Francis Bacon, John Locke e David Hume.
O racionalismo
Doutrina que afirma que tudo que existe tem uma causa inteligível, mesmo que não possa ser
demonstrada de fato, como a origem do Universo. Privilegia a razão em detrimento da
experiência do mundo sensível como via de acesso ao conhecimento. Considera a dedução como
o método superior de investigação filosófica. René Descartes (1596-1650), Spinoza (1632-1677)
e Leibniz (1646-1716) introduzem o racionalismo na filosofia moderna. Friedrich Hegel (1770-
1831), por sua vez, identifica o racional ao real, supondo a total inteligibilidade deste último. O
racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por
um conhecimento a
priori, ou seja, conhecimentos que não vêm da experiência e são elaborados somente pela razão.
Actividade 2
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2.2. Resolução da Actividade-2

Unidade 13
A relação entre extensão e a compreensão do conceito baseando-se nos conhecimentos
obtidos no capítulo so vienbre a logica. Comente

Designa-se extensão de um conceito, o conjunto de indivíduos (entidades/objectos) a que o


conceito se refere. A maior ou menor extensão de um conceito corresponde ao seu maior ou
menor grau de generalidade ou à sua maior ou menor proximidade à singularidade. Assim,
atendendo à sua extensão, os conceitos podem ser singulares, particulares, ou universais.

Os conceitos singulares, são aqueles que se referem apenas a   um indivíduo. Por exemplo:

 ‘Este homem’.
 ‘Maria’.
 ‘O meu cão’.
 ‘Aquele autocarro’.

Os conceitos particulares, são aqueles que se referem a parte de uma classe de objectos:

 ‘Alguns homens’.
 'Alguns animais’.
 ‘A maioria dos automobilistas’.
 ‘Certas canetas’.

Os conceitos universais, são aqueles que se referem a todos os membros de uma classe de


objectos:

 ‘Todos os homens’.
 ‘Os animais’.
 ‘Todos os cães’.
 ‘Todos os veículos’.
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Designa-se compreensão de um conceito, o conjunto de características (dos objectos por ele


denotadas) que nele estão representadas. Assim a compreensão do conceito de ‘Homem’,
corresponde às características específicas ou essenciais da classe dos homens, ou seja,
simplificando, às características comuns a todos os homens.

Unidade 14
Classifique as ciencias segundo Augusto Conte.
Classificação das ciências segundo Augusto Comte
Augusto Comte considera a existência de seis ciências fundamentais: a matemática, a
astronomia, a física, a química, a biologia e a física social - a hierarquia que se estabelece
naturalmente entre elas, baseia-se em critérios históricos, lógicos e pedagógicos.

Faça um breve historial sobre o circulo de Viena.

Circulo de viena

O circulo de viena foi um grupo de cientistas que marcou a filosofia da ciencia. Foi formado na
decada de 1920 por cientistas de diversas areas, tais como, o fisico Alemao Moritz
Schlick(1882-1936), os matematicos alemaes Hanhn e Rudolf Carnap(1891-1970), o sociologo e
economist austriaco Otto Neurath(1882-1945)

O circulo de viena desenvolveu o positivism, tambem denominado positivismlogico ou ainda


epirismo logico, que pretendeu formar uma concepcao cientifica do mundo e se opunha as
especulacaoes. Em suas reflexes acerca do procedimento cientifico, enfactizavam as exigencies
de clareza e precisoes e propuseram o criterio da verificabilidade para validar uma teoria
cientifica.

Unidade 15
Descreve os principios da Razão
A razão obedece os seguintes princípios: Identidade, Nãocontradição, Terceiro Excluído e Razão
Suficiente.
16

Princípio de identidade é a condição para que definamos as coisas e possamos conhecê-


las a partir de suas definições.
Princípio de não-contradição afirma que uma coisa ou uma idéia da qual uma coisa é
afirmada e negada ao mesmo tempo e na mesma relação são coisas e idéias que se negam
a si mesmas e que por isso se autodestroem, desaparecem, deixam de existir. Eis porque o
princípio enuncia que isso é impossível, ou seja, afirma que as coisas e as idéias
contraditórias são impensáveis e impossíveis.
Terceiro excluido Este princípio define a decisão de um dilema – “ou isto ou aquilo” –
no qual as duas alternativas são possíveis e cuja solução exige que apenas uma delas seja
verdadeira.
Princípio de Razão Suficiente: A firma que tudo o que existe e tudo o que acontece tem
uma razão (causa ou motivo) para existir ou para acontecer, e que tal razão (causa ou
motivo) pode ser conhecida pela nossa razão.

Unidade 16
Mencione as dimensões do discurso humana. E Caracterize – os.

O discurso humano é pluridimensional, isto é, é constituído por diversas dimensões :Sintáctica,


semântica, pragmática, lingüística, textual, lógicoracional, expressiva ou subjetiva, intersubjetiva
ou comunicacional,
argumentativa, apofântica ou representativa, comunitária, institucional e ética.

Dimensão é todo plano, grau ou direcção no qual se possa efectuar uma investigação ou realizar
uma acção.
Dimensão sintáctica
A palavra sintáctica vem do grego, syntaxis, que significa coordenação. Tradicionalmente,
define-se sintaxe, como a parte da gramática que trata das regras combinatórias entre os diversos
elementos da frase, ou seja, trata da relação intralingüística dos signos entre si (Apel, Karl-Otto;
sprach-pragmatik und Philosophie; Frankfurt; 1975) ou das relações internas que os signos
mantêm entre sí ( Meyer, Michel; Lógica, Linguagem e Argumentação; Teorema; Lisboa; 1992).
17

Dimensão semântica
A palavra semântica, do grego, semantikê (tékhne), que significa literalmente, “arte da
significação”, ou arte (ciência) dosignificado.
Semântica é a ciência que se dedica ao estudo das significações (Michel Bréal). Semântica trata
da relação dos signos com o seu significado, e logo com o mundo (Michel Meyer). Portanto, a
semântica trata das relações dos signos (as palavras ou frases) com os seus significados
(significações) e destes com as realidades a que dizem respeito (referência).
No que diz respeito ao domínio da semântica lingüística podemos considerar: Semântica lexical:
aquela que se dedica ao estudo da significação das palavras entre si (as relações de sinonímia, de
antinomia, os campos lexicais, a evolução das palavras);
Semântica da frase: estuda o modo como as palavras se combinam para que a frase tenha sentido
(uma palavra pode ter vários significados ou sentidos, que só descodificaremos se considerarmos
o contexto);
Semântica do discurso (frase ou enunciados): é que constitui e dá coerência a um texto. ( Perante
um texto que não tenha um sentido unitário, que não respeita as regras de articulação,
dificilmente alguém conseguirá captar o seu global.
Dimensão pragmática
A palavra pragmática, vem do grego pragmatiké (de pragma, acção), a sua raiz. Entre os
percursores da pragmática, encontramos, o filósofo e literário alemão Von Humboldt (1767 –
1835), que afirmou que a essência da linguagem era a ação. Michel Meyer define-a como
disciplina que se prende com os signos na sua relação com os utilizadores.
C. Morris, é considerado fundador da disciplina, pois exigiu a pragmática como complemento da
sintaxe e da semântica
A pragmática é o estudo do uso das proposições, mas também, pode definir-se como o estudo da
linguagem, procurando ter em conta a adaptação das expressões simbólicas aos contextos
referencial, situacional, de acção e interpessoal. A attitude pragmática diz respeito à procura de
sentido nos sistemas de signos, tratando-os na sua relação com os utilizadores, considerando
sempre o contexto, os costumes e as regras sociais.
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Unidade 17
Relacione o Conceito e Compreensão do conceito.
Conceito ou idéia: é a representação intelectual da essência de um objecto, representa o que de
permanente, imutável e comum em todos os objectos de uma espécie. É chamado de conceito
porque a sua formação realiza-se no espírito: uma espécie de concepção, pela união da
inteligência com o objeto, cujo fruto é o conceito ou idéia. É fácil concluir que uma idéia não é
falsa nem verdadeira, porque nela nada se afirma e nada se nega.
compreensão (conotação ou intenção) de uma idéia: ao conjunto de propriedades que lhe podem
ser atribuídas.
Classificação dos conceitos e dos termos
Quanto à compreensão podem ser:
Simples: aquelas que são divisíveis. Exemplo: homem, animal, planta.
Concretas: que são aplicáveis a sujeitos ou objetos. Exemplo: gato, cão, planta.
Abstractas: que são aplicáveis a qualidades, acções ou estados. Exemplo: beleza, alegria,
amizade.

Quanto à extensão podem ser:


Universais: os que são aplicáveis a todos os elementos de uma classe. Exemplo: homem,
círculo, mesa.
Particulares: os que são aplicáveis apenas a uma parte de classe. Exemplo: aqueles
homens, alguns livros, estes cadernos
Singulares: os que são aplicáveis apenas a um indivíduo. Exemplo: Paulo, Almiro, este
carro.
Quanto à relação mútua, são:
Contraditórios: quando há oposição e exclusão mútua. Exemplo: ser/não ser, escuro/não
escuro
Contrários: quando há oposição sem exclusão. Exemplo: branco/preto, alto/baixo
Relativos: quando um não é sem o outro (implicação mútua). Exemplo: pai/filho,
direita/esquerda.
Os termos são expressões verbais dos conceitos e classificam-se de acordo com os seguintes
critérios:
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Quanto ao modo de significação:


Unívocos: os que se atribuem de modo idêntico a objectos diversos. Exemplo: homem
(aplicado a brancos, negros, João, americanos, etc.).
Equívocos: os que se aplicam a sujeitos diversos em sentido totalmente distinto.
Exemplo: manga (fruto), manga (de camisa).
Análogos: os que são aplicáveis a realidades diversas num sentido que não é totalmente
idêntico nem totalmente distinto.
Exemplo: saudável (aplicado ao corpo), saudável (dito dos alimentos).
Quanto à perfeição com que representam o objeto:
Adequados: quando representam com perfeição o objeto.
Exemplo: ave (aplicado a um morcego)
Claros - quando são suficientes para fazer reconhecer o objeto.
Obscuros – quando insuficientes para fazer reconhecer o objeto.
Distintos – quando permitem distinguir bem um objeto de outros.
Confusos – quando não permitem distinguir suficientemente um objecto de outros.

Quanto à maneira como a exteriorização do conceito é feita:


- Oral;
- Escrita;
- Gesticular (mímica).
A definição essencial ou característica atinge os caráter essencial da coisa; é aquela que se faz
pelo gênero próximo, espécie e diferença específica.

Unidade 18
Explique o conceito da política.
1. A palavra política (do grego “politiké”, arte de governar a “polis”, a cidade) tanto pode
ser entendida como o modo de partilha e organização do poder (regime político), como a
arte de governar, isto é, os princípios directivos da acção de um governo, quer no que diz
respeito à sua administração interna, quer no tocante às relações com os outros Estados.
20

Na antiguidade grega, a “política” traduzia-se por República, para significar organização, regime
político, a constituição de uma cidade soberana, de uma comunidade ou Estado com
individualidades e autonomia própria

2. A relação entre a Filosofia e a política está no facto de que, a filosofia procura deter-se e
abarcar nas condições de emergência da coisa pública no homem como animal político e
na tipologia dos regimes. A filosofia examina o nascimento das instituições políticas e a
sua maturidade; a Filosofia vem iluminar os conceitos inerentes à Política, tais como:
justiça, bem comum, estado, tolerância, bem como a própria definição de política;
questiona o grau de liberdade consentâneo com a coesão social e o equilíbrio na divisão
do poder. É a filosofia que deve denunciar a absolutização da política e a redução à sua
natureza precária; deve criticar a política e todas as formas de dominação do homem pelo
homem.

Unidade 19
Fale das dimensões do discurso humano? Caracterize cada uma das dimensões.

O discurso humano é pluridimensional, isto é, é constituído por diversas dimensões :Sintáctica,


semântica, pragmática, lingüística, textual, lógicoracional, expressiva ou subjetiva, intersubjetiva
ou comunicacional, argumentativa, apofântica ou representativa, comunitária, institucional e
ética.
foi o filósofo contemporâneo Charles Morris (nascido em 1901, Denver, Colorado, EUA) que
propôs que se combinassem três disciplinas separadas que estudassem as seguintes dimensões do
discurso humano: sintaxe (dimensão sictática), semântica e pragmática.

Sintáctica (de sintaxe) – diz respeito às relações dos signos entre si, abstraindo, quer do
significado que eles possam ter, quer ainda da utilização que desses signos fazem os
sujeito falantes.
Semântica - trata das relações dos signos com os objectos que designam, isto é, do seu
significado, independentemente do seu uso pelos sujeitos falantes. O termo semântico
21

encontra a sua raiz no grego “semantiké” que literalmente significa arte da significação”,
ou arte (ciência) do significado.
Pragmática – tratada das relações entre os signos e os usos que deles fazem os sujeitos
falantes. A pragmática pode ser definida como estudo do uso das proposições; ou se
quisermos,estudo da linguagem, procurando ter em consideração a adaptação das
expressões simbólicas aos contextos referências, situacionais, de acção e interpessoal

Os novos domínios da Lógica e suas implicações sobre o homem e a sociedade Informática


A palavra informática foi criada por Philippe Dreyfus, em 1962. Contudo, foi introduzido
oficialmente na Academia Francesa de Ciências em 1966.
Informática é a ciência do tratamento racional, nomeadamente por máquinas automáticas, da
informação considerada como suporte dos conhecimentos e das comunicações nos domínios
técnico, econômico e social.
Apesar de o termo ter surgido nesta altura, os estudiosos da informática, dizem que ela começou
a ser um domínio autônomo por volta dos anos 50. são entre outros, marcos importantes da
constituição dessa autonomia os seguintes: o congresso de Paris de 1951;
o primeiro computador baseado na tecnologia dos transistores (Bell-1955) e a linguagem de alto
nível ( Basic-1954; Fortran-1957; Cobol-1960).
Entre 1945 e meados dos anos 60 surge a primeira informática. Dá-se o aparecimento dos
primeiros computadores propriamente ditos. O ENIAC é o primeiro exemplar. É o período da
definição dos princípios básicos, da definição do corpo teórico e técnico.

Cibernética
A palavra cibernética, vem do grego kibernétes. O termo foi usado por Platão para designar a
“arte de pitotar navios”. É nesta raiz grega que se filia a palavra latina gubernare, que origina o
termo governo. Assim como o piloto dirige o navio, da mesma forma o governo é o timoneiro
que dirige o Estado.
A teoria da cibernética remonta a 1948 e o seu fundador é o matemático norte-americano
Norbert Wiener (1895-1964).
Cibernética é a ciência da comunicação e do controlo de homens e máquinas. É no seio deste
movimento de idéias que vimos surgir o primeiro computador da nossa era e será igualmente
fruto do seu trabalho que se desenvolve a posterior robotização.
22

Inteligência artificial
A inteligência artificial é um domínio relativamente recente. Encontramos as suas raízes no
grande desenvolvimento dos computadores dos anos 50. Porque estas máquinas ofereciam
enorme possibilidade de armazenamento e processamento de informações a altas velocidades, os
investigadores apostaram em construir sistemas que em tudo se assemelhassem às
potencialidades da inteligência humana. Podemos dizer que a inteligência artificial encontra sua
fonte de inspiração na inteligência natural própria dos seres humanos.

Relação entre inteligência natural e inteligência artificial


Afirmar que os seres humanos são inteligentes, é pensar nas suas habilidades para adquirirem,
compreenderem e aplicarem certos conhecimentos, bem como capacidades para exercitarem o
seu pensamento e raciocínio.
A inteligência engloba todo o conhecimento consciente e inconsciente, que fomos adquirindo ao
longo da nossa vida, fruto do estudo, ou em resultado das multifacetadas experiências que
realizamos, das muitas situações mais ou menos problemáticas que fomos ou vamos enfrentando.

Explicar o conceito de Politica e a sua relação com a filosofia


O que é politica?
Resposta: Politica e a arte de gerir o destino de uma cidade ou polis.
2- Qual é a relação entre Filosofia e Politica?
Resposta: A relação entre a Filosofia e a política está no facto de que, a filosofia procura deter-se
e abarcar nas condições de emergência da coisa pública no homem como animal político e na
tipologia dos regimes. A filosofia examina o nascimento das instituições políticas e a sua
maturidade; a Filosofia vem iluminar os conceitos inerentes à Política, tais como: justiça, bem
comum, estado, tolerância, bem como a própria definição de política; questiona o grau de
liberdade consentâneo com a coesão social e o equilíbrio na divisão do poder. É a filosofia que
deve denunciar a absolutização da política e a redução à sua natureza precária; deve criticar a
política e todas as formas de dominação do homem pelo homem

Distinga a Filosofia Politica na época antiga, medieval, moderna e contemporânea.


Filosofia Política na Antiguidade
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Platão (428-347 a.C)


Platão sentia-se atraído pela actividade política e, por isso desenvolveu uma filosofia política
muito profunda e original que chegou até aos nossos dias. Ele sustentava que a política deve-se
inspirar na filosofia, por ser ela a via segura de acesso aos valores de justiça e de bem.
Platão distingue três classes sociais:

A classe dos trabalhadores: predomina nesta classe a virtude da temperança, o domínio e a


disciplina dos prazeres e desejos, capacidade de se submeter a classes imediatamente superiores.
A Classe dos guardas: predomina nesta classe o domínio da força da lama, composta por
homens que à semelhança dos cães de raça, dotados de mansidão e ferocidade, têm como virtude
a força e a coragem. Deve impedir que a classe baixa produza mais riquezas e garantir que esta
tenha uma vida mínima e decente.
A classe dos Governantes: os integrantes desta classe devem ter amor pela pátria em relação a
todas as restantes classes; devem conhecer e contemplar o bem. Predomina a alma racional e a
sua virtude é a sabedoria.
Aristóteles (384-322 a.C)
Aristóteles é mais “amigo da verdade que do mestre”. Foi discípulo de Platão, mas em muitos
pontos contesta as doutrinas de seu mestre. Sobre a origem do Estado, é contrário a ideia de
Platão segundo a qual a origem do Estado é convencional. Em Aristóteles, o Estado é natural e o
homem é, por natureza um animal político, pois é caracterizado pela sua integração numa pólis
(cidade), que resulta de uma civilização da spécie humana, tais como: família, tribo, aldeia e
cidade.
Há três espécies de constituição:
 Monarquia: governo de um só homem;
 Aristocracia: governo de uma classe restrita;
 Democracia: governo de muitos homens.

Filosofia política na idade média


Santo Agostinho (354-430)
Nasceu em Tagaste, na Numídia. Converteu-se ao cristianismo após uma juventude conturbada
que culminou com a sua conversão em Milão. Foi professor de retórica e nunca exerceu a vida
política. Foi bispo de Hipona e dedicou a sua vida em defesa da religião, contra os hereges.
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A sua doutrina política encontra-se em sua famosa obra intitulada Cidade de Deus (413-427),
que absorve o direito do Estado pelo da Igreja.
Para os pensadores medievais, a esfera política se integrava num horizonte muito vasto e
profundo do que no pensamento grego. Aqui transcende-se o hábito natural, isto é, a
compreensão da política como uma necessidade tendente aos bens materiais e aos valores do
homem para o bem do corpo e da alma.
Santo Tomás de Aquino
A filosofia de Santo Tomás de Aquino (1225-1274) tem como fonte de inspiração o
aristotelismo. Por isso, Tomas de Aquino defende que o Homem é por natureza um ser social
político e pode viver e resolver todos os problemas em coordenação com os outros membros da
sociedade.

Filosofia Política na Idade Moderna


A Idade Moderna começa com o fim da Idade Média. Esta mudança reflecte-se em todos os
sectores dos saberes humanos, como: a política, a religião, a filosofia, ciência, a arte, a moral e a
toda a cultura em geral. Na Idade Média a vida do espírito é orientada para o mundo
sobrenatural. A existência humana é a preparação para outra vida, na qual se realiza o destino de
cada um, e ela se realiza pela virtude sobrenatural da graça de Deus. A Igreja é a depositária da
verdade revelada e a indispensável intermediária entre a terra e o céu. Ela tem o poder de atar e
desatar; a ela compete formar as almas e ordenar toda a esfera da actividade humana, individual
e social.

A modernidade caracteriza-se pelo oposto: não mais teocentrismo, nem autoritarismo


eclesiástico, mas autonomia do mundo da cultura em relação a todo o fim transcendente; livre
explicação da actividade que a constitui; supremacia da razão na procura da verdade; consciência
do valor absoluto da pessoa humana e afirmação do seu poder soberano no mundo. A vida e a
natureza são valorizadas por si mesmas. O homem sente que a sua missão e o seu destino é a
posse sempre mais plena deste mundo.
Os granndes filosofos desta ers sao:
Nicolau Maquiavel (1469-1527)que afirmava que Os governantes devem partir do
pressuposto de
25

que todos os homens réus, e deste a empregarem todos os meios para alcançar o fim de conservar
a própria vida e do Estado. O governante deve impor-se mais pela força do que pelo amor. Mas o
Principe, deve aparentar que está agir com a melhor das intenções, o que significa que o principe
deve ser “uma espécie de lobo vestido de carneiro”.
Thomas Hobbes (1588-1679)
John Locke (1632-1704)
ele distingue dois estados: o estado de natureza e estado social.
O Estado de natureza não é um estado no qual cada um tenha direitos ilimitados sobre tudo. O
Estado de natureza, diz Locke, tem uma lei da natureza que obriga a todos; e a razão, que é esta
lei, ensina a humanidade quando esta a consulta, que, sendo todos iguais e independentes,
ninguém deve causar danos a outrem em sua vida, em sua saúde, liberdade e em sua propriedade.
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)
A concepção política de Rousseau foi menos elitista que a de Locke, por conta da diferente
noção de soberania.
Segundo Rousseau, o cidadão não escolhe representantes a quem delegar o poder, como
defendiam Locke e a tradição liberal, porque para ele só o povo é soberania. Ou seja, o pacto que
institui o governo não submete o povo a ele, isto é, os depositários de poder não são senhores do
povo, mas seus oficiais, e apenas executam as leis que emanam do povo.

A Filosofia Política Contemporânea


John Rawls (1921-2002)
A Justiça para Rawls é equidade no momento inicial do pacto, partindo-se da suposição que
todos são iguais, e que por isso podem determinar a forma de actuar a defesa dos seus direitos,
fixar os direitos, categorizar os bens que interessam ao grupo social.
Karl Popper (1902-1994)
Nasceu em Viena de Austria. Fez os seus estudos em Matemáticas, Fïsica, Filosofia, Psicologia
e História da música. Foi professor do ensino secundário. Conviveu com o Círculo de Viena,
embora não tenha sido convidado para nela colaborar.
Dentre as suas obras destacamos as seguintes: Lógica da Descoberta Científica (1934); A
Sociedade Aberta e os seus inimigos (1943); Pobreza do Historicismo (1944); Conjenturas e
Refutações. O crescimento do conhecimento científico (1963); Conhecimento Científico. Um
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enfoque Evolucionário (1973); Sociedade Aberta. Universo Aberto (1982); Para um Mundo
Melhor (1989), etc.
Dentre as suas obras destacamos as seguintes: Lógica da Descoberta Científica (1934); A
Sociedade Aberta e os seus inimigos (1943); Pobreza do Historicismo (1944); Conjenturas e
Refutações. O crescimento do conhecimento científico (1963); Conhecimento Científico. Um
enfoque Evolucionário (1973); Sociedade Aberta. Universo Aberto (1982); Para um Mundo
Melhor (1989), etc.

Unidade 20
Debruce sobre a história e o objetivo dos Direitos Humanos

Os Direitos do Homem representam a aspiração humana à liberdade e o seu nascimento está


associado à concepção individualista da sociedade e à consequente necessidade de limitar o
poder do estado, fazendo-o servir os interesses do indivíduo, por isso, são de certo modo
identificados com a ideia de civilização e com os ideais democráticos.
A questão dos direitos Humanos começou a ganhar relevância na reflexão dos filósofos
iluministas do século XVIII, Montesquieu (1689-1755), Voltaire (1691-1778) e Rousseau (1712-
1778) e, a partir de então, teve um desenvolvimento crescente e começou a ser tida em
consideração na elaboração dos programas dos governos e a traduzir-se em declarações de
direitos fundamentais comuns a todos os homens.
Quanto ao objetivo dos Direitos Humanos Fundamentais, está a proteção que vai além do
amparo individual das pessoas, abrangendo toda a colectividade que é Estado e identifique os
seus elementos e as formas de governo (de um Estado)
O que é Estado e identifique os seus elementos e as formas de governo (de um Estado)
Estado
Estado é o modo como o poder está organizado num território e entre uma população. Sahid
Maluf, em sua obra Teoria Geral do Estado, define o estado como sendo uma organização
destinada a manter, pela aplicação do Direito, as condições universais de ordem social.
27

Elementos do Estado
Alguns autores destacam que os elementos constituintes do Estado são três: população, território
e governo. Alguns autores pretenderam a inclusão da soberania como o quarto elemento.

Formas de governo

Pela sua origem, o governo pode ser de direito ou de facto; pela sua natureza das suas relações
com os governados, pode ser legal ou despótico; quanto à extensão de poder, classifica-se como
constitucional ou absolutista.

Governo de direito é aquele que foi constituído em conformidade com a lei fundamental do
Estado, senso, por isso, considerado como legítimo perante a consciência jurídica da nação.
Governo de facto é aquele implantado ou mantido por via de fraude ou violência.
Governo legal é aquele que, seja qual for sua origem, se desenvolve em restrita conformidade
com as Normas vigentes de direito positivo. Subordina-se aos preceitos jurídicos, como condição
de harmonia e equilíbrio sociais.
Governo despótico é aquele que se conduz pelo arbítrio dos detentores eventuais do poder,
oscilando ao sabor dos interesses e caprichos pessoais.
Governo Constitucional é aquele que se forma e se desenvolve sob a égide de uma constituição,
instituindo a divisão do poder em três órgãos distintos e assegurando, a todos os cidadãos a
garantia dos direitos fundamentais, expressamente declarados.
Governo absolutista é o que concentra todos os poderes num só órgão. O regime absolutista tem
suas raízes nas monarquias de direito divino e se explicam pela máxima do cesarismo romano
que dava a vontade do príncipe como fonte da lei.

Qual a importância, os limites e perigos do conhecimento científico.

O conhecimento científico se faz importante uma vez que ele é o grande responsável por
descobertas que tange tanto à níveis de saúde, comportamento humano, química, além de muitos
outros conhecimentos que permitem o desenvolvimento da humanidade.
28

Entretanto, a ciência precisa de limites para que não atinja as condições de dignidade humana,
além da aplicação e experimentos que podem botar em risco a vida humana, do ecossistema e de
tudo que vive ao nosso redor. Portanto, nas mãos erradas, ela se torna um perigo. Os limites do
conhecimento científicos são basicamente tangidos pela tecnologia da época  de modo que com o
auxílio da tecnologia avançadas é muito mais fácil encontrar novos horizontes científicos dada
uma base ferramental de maior qualidade.

Quanto ao periogo: verificamos que A ciência sempre deixará incógnitas de modo que
precisamos saber lidar com isso de modo a não nos tornarmos obsessivos com a busca de
respostas que muitas vezes vêm ao longo do tempo.

exemplo disso, podemos citar a catástrofe histórica das cidades de Hiroxima e Nagasaki quando
atingidas por uma bomba nuclear, onde houve muitas mortes, dor, prejuízo material. E ainda
hoje, os detentores desta tecnologia ameaçam acabar com metade do mundo por ela

Unidade 21
O Conhecimento , dependendo da forma pela qual se chega a essa representacão significativa,
pode ser , em linhas gerais, classificado em diversos tipos. Mencione
Conhecimento do senso comum
A forma mais usual que o homem utiliza para interpretar a si mesmo, o seu mundo e o universo
como um todo, produzindo interpretações significativas, isto é, conhecimento, é a do senso
comum, também chamado de conhecimento ordinário, comum ou empírico (KOCHE, 1997: 32)
E um tipo de conhecimento empírico, porque se baseia na experiência cotidiana e comum das
pessoas, distinguindo-se por isso da experiência cientifica, que exige um planeamento rigoroso.
É também um conhecimento ingénuo: ingenuidade aqui deve-se entender como atitude não-
critica, típica do saber que não se coloca como problema e não se questiona enquanto saber.
O conhecimento cientifico
O conhecimento cientifico é uma conquista recente da humanidade: surgiu no século XVII com a
revolução galileana.
Isso não significa que antes dessa data não houvesse o saber rigoroso, pois desde o século VI
a.C., na Grécia Antiga, os homens aspiravam um conhecimento que se distinguisse do mito e do
saber comum. Tais sábios ocupavam-se com a filosofia e a ciência.
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O conhecimento cientifico é caracterizado pela objectividade: as conclusões podem ser


observadas por qualquer membro competente da comunidade cientifica, pois a racionalidade
desse conhecimento procura despojar-se do emotivo, tornando-se impessoal na medida do
possível.

Unidade 22
Define o conceito de Estética
“A Estética desígna simultaneamente: a capacidade humana de captação do que nos rodeia
através dos órgãos dos sentidos; o sentimento de agrado ou de desagrado que acompanha as
nossas percepções” (ALVES, 1997: 131).
Destaca as modalides das experiências estéticas

As modalidades da experiência estética são: experiência estética de natureza; experiência estética


da criação artística e experiência estética da obra da arte.

Unidade 23
Perante a obra de arte, o ser humano pode situar- se numa das seguintes posicões.Mencione

Perante a obra de arte, o ser humano pode situar-se numa das seguintes tres posições:
Como criador: o ser humano, por meio da realizaçao da obra, opera, como se disse, a
transfiguraçao do real; inventa um mundo distinto do que é dado na percepção.
Como espectador: o ser humano colabora na recriação da obra e também na transfiguração da
realidade.
Como critico: o ser humano procura, entre outras coisas, interpretar o significado antropológico
da criação artistica e
determinar os critérios da beleza, etc. Esta e a atitude do esteta, do historiador da arte, do
sociólogo, do antropólogo, do psicólogo e do filósofo.
30

Unidade 24
Explique a experiência religiosa e os modos de encarar a religião
A experiência religiosa
Diante do sagrado, o homem religioso é possuído pelo sentimento de pavor, de medo, porque
apresenta-se como algo de tremendo. Mas, ao mesmo tempo, o homem religioso é invadido pelo
sentimento de atracção porque o mesmo sagrado se lhe apresenta também como fascinante e
protector.
Se, para alguns, a experiência religiosa teve a sua origem nos sentimentos de pavor e medo, para
outros, ela teve a sua origem na experiência da dependência, de estar nas mãos de, de estar
sujeita a forças indomáveis e em particular ante as forças da natureza que o ser humano não
controla e que não raras vezes
lhes são adversas.
Para outros, a experiência religiosa confunde-se com a experiência da finitude, de limitação, de
impotência, donde o sentimento de submetimento da fragilidade humana a um poder superior,
presente ainda que oculto na própria natureza ou acima dela.
Para outros, a experiência religiosa nasce sobretudo da necessidade ou vontade de sentido:
sentido para ordem côsmica, para o mal, para a morte e sobretudo para a existência. O mundo
apresenta-se como irracional e inóspito, incompatível com o Homem, se não tem em si ou por
trâs de si uma realidade absoluta que lhe de consistência e assegure a sua inteligibilidade.
Para outros ainda, a experiência religiosa nasce da experiência de se estar ligado, de ser-com, da
abertura aos outros, ao universo, ao infinito, ao transcendente.
Para outros ainda, a experiência religiosa nasce da necessidade que o Homem tem de viver num
mundo onde lhe seja dado discernir o bom do mau, o junto do injusto.
Modos de encarar a religião
Segundo Albert Einstein, citado por J. Neves Vicente, existem três modos de encarar a religião:
 A religião – temor: aquela que surgiu para compensar a fragilidade humana;
 A religião-moral: existe para compensar os mecanismos de controle social;
 A religiosidade – côsmica: expressa o sentimento de maravilha perante a natureza.
31

3. Conclusão

Chegado ao fim do presente trabalho de pesquisa dou a concluir que a filosofia se distingue das
outas ciências pelo modo de abordar o seu objecto. E está sempre presente em todos sectores de
conhecimento e da acção como reflexão crítica a respeito dos fundamentos desse conhecimento e
agir. Portanto o conhecimento científico se faz importante uma vez que ele é o grande
responsável por descobertas que tange tanto à níveis de saúde, comportamento humano, química,
além de muitos outros conhecimentos que permitem o desenvolvimento da humanidade.

Entretanto, a ciência precisa de limites para que não atinja as condições de dignidade humana,
além da aplicação e experimentos que podem botar em risco a vida humana, do ecossistema e de
tudo que vive ao nosso redor.nas mãos erradas ela se torna um perigo. Os limites do
conhecimento científicos são basicamente tangidos pela tecnologia da época  de modo que com o
auxílio da tecnologia avançadas é muito mais fácil encontrar novos horizontes científicos dada
uma base ferramental de maior qualidade.
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4. Refereencias Bibliograficas

Módulo de filosofia 4. Ministério da Educação e Cultura instituto de educação aberta e à


distância – IEDA pag.2. disponível em:

https://www.google.com/url?
sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwifhoG_2JjqAhVz
qHEKHZPHCq8QFjAAegQIBhAB&url=http%3A%2F%2Fead.mined.gov.mz%2Fsite%2Fwp-
content%2Fuploads%2F2020%2F03%2FFilosofia4-2%25C2%25BA-
Ciclo.pdf&usg=AOvVaw083-g1EeCFxOPKNgBwDtTO

ROSA, António Luí. Introdução à Filosofia- Manual de Tronco Comum

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