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UNIVERSIDADE SAVE - CHONGOENE

FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

LICENCIANTURA EM FÍSICA 4º ANO EAD

Discentes:

Clarência Bartolomeu Muxlhanga

Daniel André Timane

Flávio Sousa Zulo

Líria Azarias Djedje

Víctor Paulo Herinques

Construção de um periscópio

Chongoene

2023

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UNIVERSIDADE SAVE - CHONGOENE

FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

LICENCIANTURA EM FÍSICA 4º ANO EAD

Trabalho de pesquisa da cadeira de Didáctica de


Ciências Tecnológicas a ser apresentado na
Faculdade de Ciências Naturais e Exactas como
requisito de avaliação sob orientação do prof.
Dr. Alberto Halar

Construção de um periscópio

Chongoene

2023

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Índice pág

1.0.Introdução ................................................................................................................... 4

Importância dos experimentos no ensino de Física .......................................................... 5

Assim espelha os objectivos traçados pela ordem: ........................................................... 5

Objectivos: ........................................................................................................................ 5

Metodologia ...................................................................................................................... 6

CAPITULO II: Fundamentação Teórica .......................................................................... 7

2.0. Periscópio .................................................................................................................. 7

2.1. História ...................................................................................................................... 7

2.2. Princípio do Periscópio.............................................................................................. 8

2.3. Funcionamento e Manipulação do periscópio ........................................................... 9

2.3.1. Conceitos Envolvidos ........................................................................................... 10

Construção de um Periscópio ......................................................................................... 12

Passos para a Montagem da Experiencia ........................................................................ 12

Análise dos resultados: ................................................................................................... 14

Conclusões da prática: .................................................................................................... 14

III. Considerações Finais ................................................................................................ 16

IV. Referências Bibliográficas ....................................................................................... 17

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1.0.Introdução

A construção de um periscópio é uma actividade de baixo custo que pode facilitar e


tornar interessante a compreensão dos seus alunos sobre a associação de espelhos
planos.

Os periscópios são instrumentos ópticos que funcionam a partir da associação de dois


espelhos planos.

No estudo da óptica, existem diversos fenómenos que despertam muito o interesse dos
alunos, entre eles o da reflexão. Um tema trabalhado dentro desse conteúdo são os
espelhos planos. Para fazer uma aula diferenciada, mais atractiva e que motive a
participação dos alunos, o professor de física pode realizar uma actividade prática
baseando-se na construção de um periscópio para trabalhar o conteúdo de associação de
espelhos planos.

Telescópios e outros instrumentos oculares que utilizam sistemas de espelhos e lentes


em final do século XVI, precedem o aparecimento do periscópio. Um instrumento
muito semelhante Era usado para fins militares em terra, para vigiar os inimigos sem se
expor. Da mesma forma, o periscópio naval foi desenvolvido para fornecer um "olho"
para a superfície, no submarino. Os primeiros submersíveis não tinham esses
instrumentos e, quando estavam debaixo de água, eram forçados a se mover cegamente.
Na área naval, foi o francês Mariee Davey em 1854 quem desenvolveu o primeira
versão e já em 1872 o desenho foi modificado para substituir os espelhos por prismas,
ampliando seu alcance. Muitas melhorias e versões se seguiram. Na vida diária, usamos
muitas ferramentas e dispositivos dos quais não conhecemos fundamentação científica.
Com este trabalho, esperamos que os alunos se conscientizem da importância do
conhecimento científico, no nosso caso, conhecimento sobre luz e reflexão da luz, ao
construir ferramentas que facilitam a nossa vida.

O presente trabalho versa sobre a construção do periscópio e analise óptica de espelhos


planos na construção do periscópio, que usa como principio básico a reflexão.

O experimento tem a finalidade de auxiliar na compreensão sobre a igualdade entre um


objecto e espelho, espelho e objecto. Cada dia que passa ensinar física fica mais

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complicado, em virtude da grande diferença na proposta dos materiais didácticos e em
virtude, principalmente, dos aspectos sociais nos quais estamos inseridos.

A partir daí, analisamos as situações de ensino e resolvemos montar um experimento


sobre o periscópio, afinal a óptica é um ramo bastante complicado de se lidar em sala de
aula. O experimento proporciona investigar o que ocorre com a luz quando encontra
esse meio reflector chamado espelho.

Importância dos experimentos no ensino de Física

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino, a Física não é uma


disciplina estanque, fazendo parte de um ramo maior, nominalmente as “ciências da
natureza, matemática e suas tecnologias”. Por ser considerada uma ciência da natureza,
é esperado que a observação e compreensão de fenómenos naturais explicados pelas
teorias da Física estejam prestes na sua apresentação aos alunos.

Assim espelha os objectivos traçados pela ordem:


a) Objectivos
b) Metodologias de trabalho
c) Revisão de Literaturas
d) Conclusão

Queremos reconhecer que não existe uma obra completamente perfeita, esperamos que
os leitores e em particular o docente após a apreciação e constatações iremos ter
oportunidade de melhorar.Objectivos:

 Objectivo Geral
 Analise óptica de espelhos planos na construção do periscópio, que usa como
principio básico a reflexão.
 Objectivos Específicos:
 Construir, usando materiais de uso normal, um periscópio.
 Verificar experimentalmente o reflexo da luz.
 Conscientizar os alunos sobre a importância do conhecimento científico, na
construção de dispositivos úteis em muitas seções de nossa vida.
 Usar o conhecimento de geometria para projectar o periscópio.

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Metodologia

A Uma obra científica nada seria visionária se não houver as revisões das fontes como
forma de dar alicerce ao que se pretende nas mesmas, evitando descarrilamentos.

Para concretização dos objectivos preconizados, foi o recurso a consultas bibliográficas


físicas e virtuais, até as individualidades com longa experiência no PEA em
Moçambique.

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CAPITULO II: Fundamentação Teórica

2.0. Periscópio

Um periscópio é um instrumento para observação sobre, ao redor ou através de um


objecto, obstáculo ou condição que impeça a observação directa de um observador.

O periscópio é um instrumento óptico voltado para auxiliar a visão de um objecto a


partir de uma posição que não permite receber os raios luminosos directamente. Isto é,
sem o auxílio instrumental.

2.1. História

Um periscópio (etnologia do grego periy-scopio, olhar ao redor) é um instrumento de


observação de uma posição oculta. Sarah Mather (inventora americana) foi a inventora
do telescópio subaquático que acabaria sendo a pioneira do periscópio e o Registro de
sua primeira patente data de 1845. A princípio a invenção servia para examinar o fundo
do mar a partir de um barco na superfície, o que seria uma utilidade contrária àquela que
o periscópio acabou dando.

De forma semelhante, a operação naval foi desenvolvida de forma a proporcionar um


“olhar” para a superfície, no submarino. Os primeiros submersíveis não tinham esses
instrumentos e, quando estavam debaixo d’água, eram obrigados a se mover às cegas.
Um instrumento muito semelhante foi usado para fins militares em terra para vigiar os
inimigos sem se expor.

De forma semelhante, a operação naval foi desenvolvida de forma a proporcionar um


“olhar” para a superfície, no submarino. Os primeiros submersíveis não tinham esses
instrumentos e, quando estavam debaixo da água, eram obrigados a se mover às cegas.

Um instrumento muito semelhante foi usado para fins militares em terra para vigiar os
inimigos sem se expor.

Na área naval, foi o francês Maree Davey, em 1854, quem desenvolveu a primeira
versão e já em 1872 o projecto foi modificado para substituir os espelhos por prismas,
ampliando seu alcance. Muitas melhorias e versões se seguiram.

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2.2. Princípio do Periscópio

Em sua forma mais simples, consiste em uma caixa externa com espelhos em cada
extremidade colocados paralelamente entre si em um ângulo de 45°. Esta forma de
periscópio, com a adição de duas lentes simples, serviu para fins de observação nas
trincheiras durante a Primeira Guerra Mundial. Os militares também usam periscópios
em algumas torres de artilharia e em veículos blindados.

Na sua versão mais sofisticada, empregamos dois prismas. Os Periscópios ainda mais
sofisticados, como aqueles que equipam submarinos modernos, empregam lentes de
aumento funcionando também como telescópios.

O periscópio básico emprega dois espelhos, paralelos, a certa distância um do outro. Os


raios luminosos atingem o primeiro espelho, que os reflecte para o segundo espelho; daí
são novamente reflectidos para o visor. O trajecto completo da luz tem a forma
aproximada de um Z. Os periscópios são acessórios fundamentais dos submarinos,
usados para captar imagens acima da água.

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Os periscópios também podem utilizar prismas no lugar dos espelhos. Nos prismas
ocorre o fenómeno da reflexão total. Dentro de cada prisma, o raio atinge a face maior
em ângulo superior ao ângulo-limite, sendo, por isso, totalmente reflectido.

Os aparelhos modernos chegam a ter 15 metros de comprimento e 25 de diâmetro, o que


obriga a utilizar um sistema de lentes telescópicas para manter o campo de visão.
Existem dois tipos de periscópios utilizados em submarinos: o monocular (com tubo de
pequeno diâmetro) e o binocular, cujo tubo é um pouco maior, facilitando a entrada de
luz.
Em virtude de uma ilusão de óptica, os objectos vistos através de um tubo parecem
menores do que realmente são, o que torna necessária a instalação de um sistema de
lentes de aumento nos periscópios.
A luz penetra no periscópio através de uma janela superior e passa por um prisma. Este
dirige os raios de lua para baixo, através do telescópio de redução e de uma objectiva,
que focaliza a luz, projectando-a numa retícula (geralmente uma lente com uma cruz
gravada para servir de referência). Em seguida, a luz passa através de uma outra lente
objectiva e, posteriormente, em raios paralelos, entre as duas lentes do tubo principal. A
lente inferior focaliza os raios de luz através de um prisma que, por sua vez, os reflecte
horizontalmente, enviando-os a uma lente de campo. A imagem nela projectada é
observada através de lentes oculares.

2.3. Funcionamento e Manipulação do periscópio

A luz que atinge os espelhos é assim reflectida com o mesmo ângulo com que chegou.
No seu periscópio a luz atinge os espelhos (os mais próximos) também com essa
inclinação e é finalmente orientada para os seus olhos. Em periscópios mais avançados,
como os usados por submarinos, lentes adicionais foram adicionadas para ampliar a
imagem. Nesses aparelhos, os espelhos são substituídos por prismas para se ter uma
melhor qualidade das imagens.

Como mostrado na figura, o funcionamento e a manipulação do Periscópio são bastante


simples. Não há necessidades de explicações extras, a quem o estiver manipulando,
sobre como usar o equipamento. Basta apenas alertar quanto a fragilidade do

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equipamento, e que este deve ser manuseado com cuidado.

O observador poderá descobrir, manipulando o aparato e dispondo-o de maneiras


diferentes, que deve posicionar os seus olhos perpendicularmente a uma das aberturas
do Periscópio. A abertura do lado oposto deverá ser, por sua vez, posicionada
perpendicularmente ao objecto que se deseja observar. Desta forma a luz emitida pelo
objecto será reflectida nos dois espelhos.

O observador então verá a imagem do objecto sendo formada no espelho que está mais
próximo aos seus olhos. É possível perceber que se o aparato não estiver posicionado
perpendicularmente, o observador poderá ver apenas imagens das paredes de dentro do
Periscópio ou o seu próprio reflexo no espelho.

O funcionamento do periscópio ainda pode ser observado utilizando um lazer e um


anteparo (pode ser uma parede). Direccionando o laser perpendicularmente ao
Periscópio em um dos seus espelhos, sua luz irá incidir sobre um anteparo à frente do
outro espelho. Assim aqueles que estiverem participando da demonstração do
experimento irão facilmente perceber a forma como os raios de luz se propagam e são
reflectidos nos espelhos do equipamento.

2.3.1. Conceitos Envolvidos

A partir da utilização do Periscópio diversos conceitos relacionados à propagação da luz


podem ser estudados. É possível mostrar, a partir do objecto, que a luz propaga
retilineamente em meios uniformes, observar a reflexão da luz em superfícies planas e
lisas, e compreender a formação de imagens em espelhos planos. Para tanto aquele que
estiver realizando a demonstração pode se posicionar atrás de obstáculos ao olhar
através do Periscópio, fazer a observação de objectos de vários tamanhos e a distâncias
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diferentes e utilizar um laser para mostrar a propagação da radiação por eles emitida ao
passar pelo Periscópio.

Existem diversos materiais na natureza que são considerados fontes primárias de luz
como o sol, uma vela acesa ou uma lâmpada, esses dizemos que possuem luz própria.
Outros objectos que podemos ver que não possuem luz própria apenas reflectem a luz
que incide sobre eles. Tanto os raios de luz emitidos pelas fontes primárias quanto os
raios reflectidos por outros objectos propagam em linha recta. Esses raios ao incidirem
sobre uma superfície plana, como um espelho, são reflectidos de acordo com duas leis
simples.

 A primeira lei da reflexão em espelhos planos diz que se imaginarmos uma


recta normal à superfície do espelho no ponto onde o raio de luz incide e
reflecte, esses três (a recta normal, o raio de luz incidente e o raio de luz
reflectido) pertencerão no mesmo plano.
 A segunda lei é em relação aos ângulos de incidência e reflexão dos raios de luz
sobre o espelho. Os ângulos de incidência (ɵi) e de reflexão (ɵr) são os que os
raios incidentes e reflectido, respectivamente, fazem com a recta normal. Esses
ângulos possuem o mesmo valor (ɵi= ɵr).

A partir das duas leis de reflexão apresentadas é possível explicar o posicionamento dos
espelhos no Periscópio. Como os espelhos formam com as laterais do aparelho ângulos
de 45ᵒ, os raios de luz que chegam perpendicularmente ao Periscópio terão ângulos de
incidência e reflexão de 45ᵒ e irão propagar dentro do periscópio paralelamente as
paredes laterais. O mesmo irá ocorrer quando esses raios de luz atingirem o segundo
espelho, mas agora eles irão “sair” do Periscópio perpendicularmente atingindo os olhos
do observador.

O Periscópio utilizado possui apenas espelhos planos, não há lentes e nem espelhos
esféricos. Assim as imagens não são ampliadas ou reduzidas, apesar da impressão que o
observador terá de que os objectos estarão um pouco menores e mais longe do que
realmente estão, o que ocorre devido à reflexão consecutiva em dois espelhos.

A construção de um periscópio é uma actividade de baixo custo que pode facilitar e


tornar interessante a compreensão dos seus alunos sobre a associação de dois espelhos
planos.

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Construção de um Periscópio

a) Materiais e recursos necessários usado na experiencia:


 Várias caixas de leite;
 Dois Espelhos rectangulares com uma dimensão de 4cm de largura e 10 cm de
cumprimento;
 Tesoura;
 Cortador;
 Transferidor;
 Cartolina;
 Régua e
 Fita adesiva.

Passos para a Montagem da Experiencia

1. Uma linha recta é desenhada em uma extremidade da tira mais larga da caixa.

2. É feita outra marcação ao longo do comprimento da tira com a mesma medida da


anterior.

3. O ponto inicial da recta é unido com a marcha realizada, de forma que forme um
ângulo de 45°.

4. Repita as etapas com o próximo lado.

5. Nos dois lados dessas mesmas caixas abrimos uma fenda que forma um ângulo 45º
com a base. Através dessas ranhuras colocaremos os espelhos um de frente para o outro,
como mostra a figura abaixo. Vamos prendê-los à caixa com fita adesiva.

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6. Estamos introduzindo todas as caixas uma após a outra, prendendo-as com fita crepe,
para que as janelas que abrimos nas caixas superior e inferior estão em lados opostos.

8. A fita adesiva é colocada em cima para colar a tampa.

9. A outra tira da caixa é colada, deixando o espaço do espelho livre e o excesso é


cortado.

10.Repita o procedimento do outro lado e com as sobras acima, pode-se colar uma peça
por cima para evitar que o sol incida sobre ela.

Você deve dobrar as abas menores e colá-las, formando algo parecido com a seguinte:

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Análise dos resultados:

Devemos esclarecer que trabalho foi realizado pelo 2º, e o tema em debate foi uma
orientação do docente, sobre o estudo do periscópio. De realçar que todos membros
esforçaram-se por fazer o trabalho da melhor forma possível. No final, todos ficaram
muito satisfeitos, porque todos conseguimos participar na construção da experiencia e
terminá-lo de forma satisfatória.

Após o periscópio estar montado, deve-se posicioná-lo “mirando” um dos espelhos das
aberturas em algum lugar “alto”, como em cima de um armário, por exemplo, e
observar a imagem no espelho da outra abertura. Este experimento demostra o
fenómeno de reflexão especular em espelhos planos, onde os raios incidentes atingem o
primeiro espelho e são reflectidos em um segundo espelho, conduzindo os raios de luz
até os olhos do observador. Também mostra a relação entre o raio de luz incidente e o
raio de luz reflectido, onde o ângulo de incidência da luz tem o mesmo valor do ângulo
de reflexão do mesmo raio de luz. Este fenómeno também é evidenciado nos
experimentos “multiplicação de moedas” e “reflexão da luz”.

Conclusões da prática:

Reflectindo sobre o projecto e analisando os resultados, podemos tirar as seguintes


conclusões:

1.- Os conteúdos científicos em que se baseia o periscópio foram demonstrados e


suficientemente assimilados, incluindo as leis da reflexão da luz.

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2.- É um trabalho muito útil, que pode ser realizado tanto por alunos com altas
capacidades como por alunos com adaptação curricular, unindo os seus esforços para
realizar um trabalho que motive igualmente os dois grupos.

3.- Com os bons resultados deste projecto, vemos a necessidade de incluir na


programação da área, para além das práticas já realizadas, um projecto trimestral
relacionado com os conteúdos determinados para cada período.

4.- Os objectivos foram atingidos na sua totalidade

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III. Considerações Finais

Conforme discutido nesse trabalho a experimentação pode oferecer uma contribuição


muito importante no processo de ensino-aprendizagem. Assim, a existência de diversas
formas de abordagem da experimentação como ferramenta no ensino, esta deve ser
escolha dos próprios professores com base nos objectivos propostos para a actividade
experimental, com o intuito de promover o aprendizado de novos conceitos,
procedimentos e atitudes.

Portanto, a experimentação se mostra como uma forma de melhorar a compreensão dos


alunos sobre os fenómenos, que muitas vezes se explicados em uma aula convencional,
não surtiria o mesmo efeito. Ou seja, a utilização de modelos nos remete ao abstracto
para entender o concreto, o que se torna um desafio muito grande, tanto para o professor
quanto para o aluno. Sabemos que a Experimentação no ensino ainda é um desafio a ser
vencido, seja por causa da falta de infra-estrutura, falta de tempo, má formação dos
próprios professores. Muitos artigos, inclusive alguns deles utilizados para a elaboração
deste trabalho, demostram uma visão mais positiva do que negativa para a
experimentação no Ensino de Química e Ciências.

Este trabalho, além de mostrar a validade de indicações da teoria sociocultural de


Vygotsky para a compreensão do processo de ensino e de aprendizagem em sala de
aula, permitiu-nos formular algumas orientações pedagógicas que essa teoria pode
oferecer para a prática das actividades de demonstração em sala de aula - e todas elas
têm o professor como agente primordial do processo. É ele quem estabelece - a
definição de situação, viabilizando uma interacção social produtiva, motivando e
envolvendo o aluno por meio de previsões ou apostas, ou pelo impacto do efeito da
própria demonstração. - o nível de intersubjectividade da interacção, ou seja, a forma e
o conteúdo das explicações e abordagens utilizadas, tendo em vista o nível cognitivo
dos alunos estabelecido na definição de situação. Na explicação da demonstração da
miragem, por exemplo, podemos apresentar um esquema gráfico rigoroso, se os alunos
tiverem uma boa base conceitual de óptica geométrica, ou propor apenas a distinção
entre imagem real e virtual. Ou ainda, para alunos que nada sabem de óptica, podemos
nos limitar a mostrar que a visão não é apenas fenómeno físico, mas de percepção. - A
linguagem mais adequada à interacção, incluindo nela, a própria demonstração
experimental.

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IV. Referências Bibliográficas

1. Walker, Bruce H. (2000). Optical Design for Visual Systems (https://b


ooks.google.com/books?id=yprWx6 DfqFUC&pg=PA117) . [S.l.]: SPIE Press. p. 117.
ISBN 978-0-8194- 3886-7

2. The Submarine Periscope: An Explanation of the Principles Involved Referências in


Its Construction, Together with a Description of the Main Features of the Barr and
Stroud Periscopes (http s://books.google.com/books?id=bkO UoAEACAAJ) . [S.l.]:
Barr and Stroud Limited. 1928.

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_____. Experimentoteca. Ótica: Lentes e Espelhos Esféricos. Projeção de Imagens


utilizando Espelhos Esféricos. Disponível em: . Acesso em 28/08/2012. Centro
Educacional Stella Maris. Espelhos Esféricos. Disponível em: . Acesso em 28/08/2012.

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