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Química Forense

O tema do trabalho é a importância da Química nas Ciências Forenses e na Criminologia. A apresentação


irá introduzir um crime fictício e de que modo a aplicação de processos e métodos da Química permitem
ajudar os investigadores a desvendar o crime.

A Química Forense consiste na utilização de conhecimentos da área da Química para auxiliar


investigações criminais e judiciais, utilizando os vestígios deixados durante cada caso. A análise forense
procede-se seguindo um método, começando pela recolha de vestígios e sua devida preservação, como
objetos ou fragmentos destes, impressões digitais ou até imagens. Dentro da Química Forense existem
diversas áreas, cada qual se dedica a um conjunto específico de provas que investiga, como por exemplo,
a Balística.

A Química é essencial para a resolução de crimes visto que os seus conceitos são essenciais para a análise
de provas e vestígios. Este é o primeiro passo para a desvenda de um crime. Será abordada a aplicação da
espetroscopia na análise de vestígios e a utilização de compostos químicos para a deteção de, por
exemplo, impressões digitais, bem como de drogas, etc.
Bibliografia:
https://blog.ipog.edu.br/tecnologia/analise-forense/

Como funciona a análise forense?

“A prática forense, como dissemos, segue a metodologia científica; assim, em cada área do
conhecimento, de acordo com o objetivo pretendido e normas legais específicas, uma série de etapas
e ferramentas de análise é mobilizada. De maneira geral, podemos segmentar o funcionamento da análise
forense da seguinte maneira:

– levantamento de informações: refere-se ao estabelecimento de todo o contexto inicial, seus fatos e


elementos materiais.

– coleta e documentação de vestígios: este é o momento que lida com as hipóteses, com o reconhecimento
e produção das provas, além de sua preservação e análise.

– correlação de vestígios: para que haja elucidação e melhor interpretação, verificam-se as relações entre
os materiais relevantes coletados.

 – reconstrução dos eventos: esta é a culminância de todos os procedimentos e análises realizadas, o que
permite a compreensão ampla dos fatos que geraram as evidências.” 

https://silo.tips/download/quimica-forense-uma-abordagem-experimental

Marcelo Santos, (2012) “Química Forense: uma Abordagem Experimental”, Trabalho de conclusão
de curso, Instituo Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.

“O termo “forense” é derivado da palavra “fórum” e química forense pode ser considerada como a
química utilizada em função da lei. (Filho e Engelhardt, 2003). Assim como é tratado por Farias
(2010), a química forense é um ramo investigativo, que pretende por meio do uso da química tratar de
interesses judiciários.“

https://cepein.femanet.com.br/BDigital/arqTccs/1111360148.pdf
Matheus dos Santos Garcia, “Química Forense: Metodologias Analíticas na Investigação de
Crimes”, Trabalho de conclusão de curso de Curso apresentado ao Instituto Municipal de Ensino
Superior de Assis, como requisito do Curso de Graduação em Química.

“Este trabalho tem como finalidade mostrar como a química forense engloba análises orgânicas e
inorgânicas, toxicologia, investigações sobre incêndios criminosos e sorologia, e suas conclusões servem
para embasar decisões judiciais. “
“Técnicas de separação como cromatografia e analíticas como espectroscopia, espectrometria de massa,
calorimetria, papiloscopia e termogravimetria são capazes de identificar a substância utilizada em um
envenenamento, as impressões digitais de envolvidos em crimes, manchas orgânicas, como sangue,
esperma, fezes e vômito, manchas inorgânicas, como lama, tinta, ferrugem e pólvora, e analisar
evidências como fios de cabelo, peças de vestuário, poeiras e cinzas em locais de crime “
https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/27645/1/Tese_Cristiana%20Isabel%20Castro
%20Lima_11_10_2013.pdf
Cristina Isabel Castro Lima (2013), “Química na Análise de Vestígios de Crime”, Tese de Mestrado
Mestrado em Ciências – Formação Contínua de Professores: Física e Química
“A metodologia usada foi a construção de um cenário de crime ficcional, a partir do qual e para análise
dos diversos vestígios aí encontrados, é proposta aos alunos a realização de um conjunto de análises
químicas, do domínio forense, que visa a resolução do crime e ser o veículo para a integração do
conhecimento.
A química forense é o ramo da química que se ocupa da investigação forense em assuntos de química, ou
seja aplica os conhecimentos de química no campo legal ou judicial.
Esta área da ciência forense tem como função a análise, classificação e determinação de substâncias e
compostos encontrados no local do crime, ou que de alguma forma se possam relacionar com este. Estes
materiais podem ser solos, metais, vidros, plásticos, fibras, tinta, explosivos, drogas ou outros. Ainda que
a química forense faça uso de todas as áreas da química são, sem dúvida, a química analítica e a química
orgânica as mais envolvidas. A química analítica através das análises que desenvolve para a identificação
e determinação de compostos químicos e a química orgânica no âmbito da identificação de compostos
orgânicos. Estes testes destinam-se a:análise de drogas; análise de resíduos de incêndios; análise de
pegadas/solos; análise de pinturas; análise de resíduos deixados por armas de fogo; análise de venenos;
análise de impressões digitais; deteção e análise de manchas de sangue; análise de amostras biológicas;
análise de fibras; análise de tintas
De entre os métodos usados pela Química Forense destacam-se a microscopia, cromatografia,
espetrofotometria entre outros. Deve-se salientar o papel fundamental dos métodos instrumentais, que são
muito mais rápidos e sensíveis que os clássicos. Eles permitem a deteção de componentes em
concentrações muito baixas, com recurso a quantidades mínimas de amostra, que de outra forma não
seriam possíveis de analisar.”

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