Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TÉCNICAS, TESTES
E EXAMES
CRIMINOLÓGICOS
@prof.diegopureza
/profdiegopureza
Página 1 de 11
Disciplina: Criminologia para concursos
Tema: Técnicas, Testes e Exames Criminológicos
Sumário
CRIMINOLOGIA CLÍNICA (MICROCIMINOLOGIA) ......................................................................2
TÉCNICAS, TESTES E EXAMES CRIMINOLÓGICOS..........................................................................3
TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO ...................................................................................................4
Técnicas de Investigação Sociológica ...................................................................................4
Perfilamento criminal ...........................................................................................................5
TESTES DE PERSONALIDADE PROJETIVOS ................................................................................6
TESTES DE PERSONALIDADE PROSPECTIVOS ............................................................................7
TESTES DE INTELIGÊNCIA..........................................................................................................8
1
Disponível em: https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/44231/criminologia-clinica . Data de
acesso: 04 de setembro de 2023.
Página 2 de 11
Disciplina: Criminologia para concursos
Tema: Técnicas, Testes e Exames Criminológicos
Em que pese o termo “Criminologia Clínica” soar como uma espécie de ”ambiente de
recuperação de pessoas doentes”, não é este o real sentido que envolve o verdadeiro significado
da expressão, mas sim a ideia de desacordo com a sociedade, como uma forma de
"contaminação", que, uma vez não tratada, pode resultar em prejuízos para a sociedade, vindo
a "contaminar” muitas outras pessoas.
Importante destacarmos o maior ponto de contato entre a Criminologia Clínica e o Direito
Penal. A Criminologia Clínica tem enorme importância para o Direito Penal, em especial na
fase de execução da pena.
Em relação à execução da pena, a Criminologia Clínica tem como principais objetivos:
> individualizar cada preso;
> propor avanços e sugestões de alterações legislativas (a exemplo de sugerir novas penas
alternativas aos indivíduos que cometem algum crime, evitando o cárcere sempre que possível).
Por fim, como forma de apontar a evolução dos conceitos e ferramentas da Criminologia
Clínica moderna, vale a pena apontarmos em quadro comparativo as suas diferenças em relação
à Antropologia Clínica (muito utilizada na Criminologia Positiva, especialmente por Lombroso) e
Criminologia Clínica Tradicional:
Página 3 de 11
Disciplina: Criminologia para concursos
Tema: Técnicas, Testes e Exames Criminológicos
TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO
Página 4 de 11
Disciplina: Criminologia para concursos
Tema: Técnicas, Testes e Exames Criminológicos
Perfilamento criminal
Conjugando informações dos diversos ramos do saber acima destacados com a dinâmica
e características do crime praticado busca-se viabilizar a compreensão do criminoso e do crime,
especialmente a partir da sincronização entre comportamento e personalidade do delinquente.
Naturalmente, o criminal profiling acaba sendo mais útil para a investigação de crimes
com violência e aparentemente sem solução, na medida em que os casos com autoria certa
acabam em grande parte dispensando os resultados do perfilamento criminal.
Por meio da técnica de investigação em estudo, as cinco perguntas abaixo devem ser
respondidas:
2
DESGUALDO, Marco Antonio. Crimes contra a vida: recognição visuográfica e a lógica na investigação.
São Paulo: Acadepol, 1999.
Página 5 de 11
Disciplina: Criminologia para concursos
Tema: Técnicas, Testes e Exames Criminológicos
Nesse sentido, valendo-se das lições de João Farias Junior, testes projetivos “são aqueles
que procuram medir a personalidade através do uso de quadros, figuras, jogos, relatos etc., que
imprimem estímulos no examinado, que provocam, consequentemente, reações das quais
resultam as respostas que servirão de base para a interpretação dos resultados desejados”4.
3
FILHO, Nestor Sampaio Penteado. Manual esquemático de criminologia. São Paulo: Saraiva, 8ª edição,
2018, p. 55.
4
FARIAS JUNIOR, João. Manual de criminologia. Curitiba: Juruá, 4ª edição, 2000.
Página 6 de 11
Disciplina: Criminologia para concursos
Tema: Técnicas, Testes e Exames Criminológicos
Teste de Rorschach
Interpretação de manchas de
vários formatos:
Teste do Desenho
Página 7 de 11
Disciplina: Criminologia para concursos
Tema: Técnicas, Testes e Exames Criminológicos
• De tudo o que lhe pode acontecer o que é que julga mais provável;
Conforme as lições de João Farias Junior, “o testador deve ser calmo, fraterno e usar um
gravador, para que possa analisar com precisão as respostas, as pausas, as reticências, o tom, a
acentuação prosódica e, enfim, todo o contexto da sequência de respostas... e reações do
examinando”5.
TESTES DE INTELIGÊNCIA
Tarefa das mais difíceis é conceituar “inteligência”, na medida em que não é possível ter
total clareza do conteúdo do objeto analisado (nível de inteligência da pessoa examinada).
5
Obra citada.
Página 8 de 11
Disciplina: Criminologia para concursos
Tema: Técnicas, Testes e Exames Criminológicos
circunstâncias novas. Função psíquica que contribuí para uma pessoa consiga
entender o mundo, as coisas e situações, a essência dos fatos6.
A definição de idade mental foi cunhada por Alfredo Binet e Theodore Simon, em 1905,
determinando a maneira de demostrar diferentes níveis ou graus de inteligência.
Já a expressão “QI” foi proposta por William Stern, em 1912, visando representar o nível
mental do examinado, bem como incluiu as expressões “idade mental” e “idade cronológica”. A
fórmula de William Stern era a seguinte: dividir a idade mental pela idade cronológica do
examinado.
Dessa forma, a título de exemplo, uma criança com idade cronológica de 10 anos e nível
mental de 9 anos teria o seguinte resultado: QI = 0,9 (9 dividido por 10).
Em acréscimo, Lewis Madison Terman, em 1916, sugeriu multiplicar o QI por 100 com o
objetivo de afastar a parte decimal. Assim sendo, teremos a seguinte fórmula: QI = 100 x (idade
mental / idade cronológica). No exemplo anteriormente destacado, a criança examinada teria o
QI de 90.
Em síntese:
Quanto a idade cronológica não temos grandes dificuldades, sendo o tempo vivido pela
pessoa, analisada em anos, meses, semanas ou dias (nesse caso, consideramos apenas os anos
vividos). O problema é analisar a idade mental. Para definir se o examinado é tido por normal, a
caracterização da idade mental considera o nível intelectual de crianças (níveis inferiores) e
adultos (níveis de normalidade), havendo, inclusive, pessoas cujo índice de intelectualidade
pode estar muito acima do de uma pessoa encarada por normal.
Com base no pressuposto acima, é importante ressalvar que a idade mental em uma
criança normal é equivalente à respectiva idade cronológica, porém o nível mental atinge um
ponto de “saturação” em torno dos 15 anos, instante em que a capacidade intelectual fica
praticamente estagnada. Contudo, há pessoas cujos níveis de inteligência extrapolam muito os
níveis daqueles indivíduos tidos por normais (são os chamados superdotados), da mesma forma
que há indivíduos cujos níveis estão abaixo da média (hipodotados).
6
Dicio: <https://www.dicio.com.br/inteligencia/> Acesso em 01 de novembro de 2021.
Página 9 de 11
Disciplina: Criminologia para concursos
Tema: Técnicas, Testes e Exames Criminológicos
✓ Hipofrênico (oligofrenias);
✓ Normal;
✓ Hiperfrênico (genial ou superior).
Página 10 de 11
Disciplina: Criminologia para concursos
Tema: Técnicas, Testes e Exames Criminológicos
Advogado.
Página 11 de 11