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MATERIAL COMPLEMENTAR – SEMANA 1
CRIMINOLOGIA
Indicações bibliográficas:
Criminologia – Sérgio Salomão Shecaira
Criminologia – Antonio García-Pablos de Molina (tradução de Luiz Flávio
Gomes)
Criminologia Crítica e Crítica do Direito Penal – Alessandro Baratta
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Para a doutrina majoritária, a Política Criminal não tem autonomia de
ciência, já que não possui método próprio (o tema é controverso, ocasião
em que alguns concursos já admitiram a cientificidade da política criminal).
CRIMINOLOGIA
MARCO CIENTÍFICO:
Corrente majoritária: obra L’Uomo Delinquente (1876), ou O Homem
Delinquente, por Cesare Lombroso – ESCOLA POSITIVISTA.
Corrente minoritária: Dei Delitti e Delle Pene (1764), ou Dos Delitos e Das
Penas, de Cesare Bonesana (ou Marquês de Beccaria, ou Cesare Beccaria) –
ESCOLA CLÁSSICA.
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programas de prevenção eficaz do mesmo e técnicas de intervenção positiva
no homem delinquente e nos diversos modelos ou sistemas de resposta ao
delito (Antonio García-Pablos de Molina).
MÉTODO
A Criminologia está oposta ao Direito Penal, uma vez que trabalha de forma
indutiva, e não dedutiva, como o segundo. Enquanto a Criminologia utiliza
um método empírico, observando a realidade para analisá-la e extrair das
experiências as consequências, o Direito Penal faz uso do método dedutivo,
partindo da regra geral para o caso concreto de forma lógica e abstrata. Se
à criminologia interessa saber como é a realidade, para explicá-la e
compreender o problema criminal, bem como transformá-la, ao direito penal
só lhe preocupa o crime enquanto fato descrito na norma legal, para
descobrir sua adequação típica. A criminologia se baseia mais em fatos que
em opiniões, mais na observação que nos discursos ou silogismos.
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genuíno sistema de retroalimentação. É uma exigência estrutural do saber
científico. A Criminologia somente se consolidou como ciência autônoma
quando conseguiu se emancipar daquelas disciplinas setoriais em torno das
quais nasceu e com as quais, com frequência, se identificou indevidamente.
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DELITO
Não é o mesmo conceito de Direito Penal.
É a conduta de incidência massiva na sociedade, capaz de causar dor, aflição
e angústia, persistente no espaço e no tempo.
Incidência massiva na população: o crime não pode ser um fato isolado. Ex:
crítica de Sérgio Salomão Shecaira, com a tipificação do crime de molestar
cetáceo na Lei nº 7.643/1987 (banhista que colocou um palito de sorvete no
“nariz” de um filhote de baleia – fato isolado).
Incidência aflitiva do fato praticado: o crime deve ser algo que cause dor,
quer à vítima, quer à comunidade como um todo.
Persistência espaço-temporal: o crime deve ser algo que seja distribuído
pelo território ao longo de certo período de tempo.
Inequívoco consenso: para Shecaira, o quarto elemento a exigir-se para a
configuração de um fato como delituoso é que se tenha um inequívoco
consenso a respeito de sua etiologia e de quais técnicas de intervenção
seriam mais eficazes para o seu combate. Não são todos os fatos massivos,
aflitivos, com persistência espaço-temporal em que há um inequívoco
consenso. Ex: uso do álcool.
DELINQUENTE
Vejamos as várias definições de delinquente para as diferentes Escolas da
Criminologia:
ESCOLA CLÁSSICA: o delinquente era encarado como o pecador que optou
pelo mal, embora pudesse e devesse respeitar a lei. Herança da doutrina do
Contrato Social, de Rousseau. O cometimento do crime era um rompimento
ao pacto e a pena deveria ser proporcional ao mal causado. O
comportamento criminoso seria um mau uso da liberdade.
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ESCOLA CORRECIONALISTA: não teve reflexos significativos no Brasil.
Defendia que o criminoso era um ser débil, inferior, e que deveria receber do
Estado uma postura pedagógica e de proteção. Ex: proteção ao menor
infrator no Brasil, tida como uma influência da corrente correcionalista.
VÍTIMA
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TIPOS DE VITIMIZAÇÃO:
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Vitimização indireta: sofrimento das pessoas que estão relacionadas
intimamente à vítima de um delito, e que sofrem juntamente com ela (Paulo
Sumariva).
CONTROLE SOCIAL
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Instituições, estratégias e sanções sociais que pretendem promover a
submissão dos indivíduos aos modelos e normas comunitárias de modo
orientador e fiscalizador. Com relação aos seus destinatários, pode ser difuso
(à coletividade) ou localizado (a determinados grupos). Subdivide-se em
controle social formal (realizado pelo Estado, caracterizado pelo Sistema de
Justiça Criminal – Polícias, Poder Judiciário, MP, Administração Prisional) e
controle social informal (realizado pela sociedade civil – família, mídia,
opinião pública, religião, ambiente de trabalho etc.).
FUNÇÕES
Explicar e prevenir o crime;
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*Nestor Sampaio Penteado Filho: a função da Criminologia é desenhar um
diagnóstico qualificado e conjuntural sobre o delito.
PREVENÇÃO
Modelo ressocializador
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Este modelo se preocupa com a reinserção social do delinquente. Assim, a
finalidade da pena não se reduz ao retribucionismo (retribuição do mal feito
pelo castigo corporal), mas procura ressocializar o agente para reinseri-lo na
sociedade.
A sociedade tem papel de destaque na efetivação da ressocialização, pois
cabe a esta afastar estigmas, como o de ex-presidiário.
SISTEMAS DA CRIMINOLOGIA
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identificação do autor. Técnica criminal: se ocupa das provas, analisando os
métodos científicos existentes para demonstrar realisticamente uma
determinada hipótese.
CONCEPÇÃO ESTRITA
Admite as disciplinas relacionadas com a realidade criminal, mas afirma que
a Criminalística (esta é, para a concepção estrita, disciplina auxiliar do direito
penal), a Penologia (é uma ciência técnica e não sistema da Criminologia
que, por sua vez, é uma ciência “pura”) e a Profilaxia (não cabe à
Criminologia assumir uma postura beligerante contra o delito) NÃO DEVEM
fazer parte do sistema da Criminologia.
DIREITOS HUMANOS
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BALESTRERI, Ricardo Brisolla. Direitos humanos, segurança pública e
promoção da justiça. Passo Fundo: Berthier, 2004.
https://www.youtube.com/watch?v=wdS3JMlq-Hc&t=11s
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Muito embora a essência seja a mesma, há a característica da positivação nos
direitos fundamentais e direitos humanos, sendo os primeiros previstos na
ordem interna e os últimos na ordem externa.
https://www.youtube.com/watch?v=2G-TGhKD4UY&t=52s
Documentos internacionais:
- Bill of Rights (Inglaterra - 1689);
- Declaração de Independência do Estado da Virgínia/ Declaração do Bom
Povo do Estado da Virgínia (Estados Unidos - 1776);
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- Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (França - 1789).
Documentos no Brasil:
- Constituição do Império (1824);
- Constituição da República (1891).
Documentos internacionais:
- Constituição Mexicana (1917);
- Constituição de Weimar (1919);
- Tratado de Versalhes (1919).
Documentos no Brasil:
- Constituição da Era Vargas (1934).
Documentos no Brasil:
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- Constituição de 1946;
- Constituição de 1988.
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STF X DUDH: A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) entende
que existem dois direitos absolutos (artigos 4º e 5º da Declaração): proibição
à escravidão e proibição à tortura. Todavia, lembrar que o STF não
reconhece a existência de direitos de caráter absoluto.
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7) Imprescritibilidade: os DH não se perdem com o decurso do tempo, não
têm prazo, com exceção de limitações impostas por tratados internacionais
(limitações que estipulam prazos para que determinados direitos sejam
gozados pelas partes, as ferramentas processuais).
Por outro lado, o Estado invoca a reserva do possível (quando alega que não
pode cumprir a obrigação porque está impossibilitado, orgânica ou
financeiramente, por exemplo). Todavia, devemos ter em mente que a
reserva do possível pode ser utilizada para o não cumprimento, mas não para
permitir ao Estado a violação, o que será analisado e decidido pelo Poder
Judiciário caso a caso.
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negativa, de não intervenção (Estado mínimo); a duas, exige uma prestação
positiva (Estado social de direito). É a dimensão relativa aos sujeitos.
Portanto, diz respeito aos direitos de proteção (negativos) e de exigência de
prestação (positivos) por parte do indivíduo em face do poder público
(perspectiva subjetiva).
Dimensão objetiva: Década de 50 (Tribunal Constitucional Alemão). Traz a
ideia de que nenhum ramo do direito pode ser analisado e interpretado se
não estiver em conformidade com os direitos fundamentais. Trata-se da
eficácia irradiante dos direitos fundamentais, a capacidade que eles têm de
alcançar os poderes públicos no desempenho de suas atividades principais,
em todos os ramos do Direito.
Em resumo:
Sob a ótica subjetiva, os direitos fundamentais possibilitam ao indivíduo
(sujeito) conseguir do Estado a satisfação de seus interesses juridicamente
protegidos, seja pela atuação ou não atuação.
Sob a ótica objetiva, os direitos fundamentais reúnem os valores sociais
elementares, sendo que seus efeitos são irradiados a todo o ordenamento
jurídico, demandando a atuação dos órgãos estatais.
https://www.youtube.com/watch?v=yyzv4fOT2T8&t=98s
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Representa a ausência de garantias e liberdades individuais e coletivas do
cidadão. Palavra-chave: DEVERES.
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prestações exigidas podem ser materiais (Ex.: art. 6º, CRFB/88) e jurídicas
(Ex.: art. 5º, XLI, CRFB/88). Atenção à reserva do possível, conceito
trabalhado no tópico “características dos direitos fundamentais”.
3) Direitos de participação: O indivíduo deve participar da vida do Estado e
da sociedade (Ex.: art. 14, CRFB/88).
- Teoria externa: Sim. Uma lei pode restringir direito fundamental previsto
na Constituição, desde que a limitação venha para desenvolver, e não para
prejudicar o direito. Assim, tal limitação deve passar por quatro parâmetros.
É a chamada teoria dos limites dos limites. Vejamos.
Funções:
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- Vedação do excesso;
- Vedação da proteção insuficiente.
Subprincípios:
- Adequação (relação entre meio e fim, sendo o meio escolhido apto a atingir
a finalidade desejada);
- Necessidade (busca pelo meio menos gravoso);
- Proporcionalidade em sentido estrito (ideia de custo-benefício, ônus-
bônus).
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Eficácia VERTICAL: quando da criação dos direitos fundamentais, estes
eram aplicados somente para proteger os particulares do arbítrio estatal.
Esta é justamente a eficácia vertical, a aplicação dos direitos fundamentais
às relações entre Estado e particulares, a relação de subordinação que o
particular tem com o Estado.
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a) EC (art. 5º, §3º, CF/88): Os tratados e convenções internacionais sobre
direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso
Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos
membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. Ou seja, exige-se
quórum qualificado (3/5 dos votos dos membros de cada casa, em dois
turnos de votação) para que os tratados e convenções internacionais sobre
direitos humanos tenham status constitucional.
Vejamos:
1) Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (DECRETO N.º
6.949/2009);
2) Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Pessoa com
Deficiência;
3) Tratado de Marraqueche para Facilitar o Acesso a Obras Publicadas para
Pessoas Cegas (DECRETO N.º 9.522/2018)
4) Convenção Interamericana Contra o Racismo – ratificada pelo Presidente
da República em maio de 2021.
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Importante! Diferentemente do que sustenta o STF, a doutrina mais
moderna entende que todos os tratados sobre direitos humanos têm força
ao menos materialmente constitucional, em razão da importância do teor do
seu texto. Assim, sob tal ótica:
https://www.youtube.com/watch?v=lFPPJ83Hfpw&t=70s
Vejamos:
1) Negociação + Assinatura: enquanto a negociação é a discussão do texto
do Tratado, a assinatura significa o aceite precário (o aceite não é definitivo,
mas apenas uma manifestação dos Estados no sentido de que aceitam o
texto e a forma).
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3) Ratificação: apenas o Presidente da República é habilitado a ratificar
(confirmar) um tratado. Ou seja: a competência para ratificação de um
tratado internacional é exclusiva do Presidente da República (e não privativa,
como na assinatura). No entanto, o Presidente não se obriga a ratificá-lo,
com base no princípio da discricionariedade (conveniência e oportunidade).
https://www.youtube.com/watch?v=xwh4gQVOgIQ&t=64s
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Inserido pela EC nº 45/04 e previsto no art. 109, §5º, CRFB/88, é também
chamado de federalização dos crimes contra os direitos humanos. Para sua
ocorrência, devemos observar o cumprimento de quatro requisitos. Vejamos:
LÍNGUA PORTUGUESA
Para o estudo da Língua Portuguesa, sugerimos a leitura dos artigos
colacionados, bem como das aulas em vídeo disponibilizadas
gratuitamente no YouTube.
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http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-
redacao-da-presidencia-darepublica/manual-de-redacao.pdf Acesso em: 28
set. 2021.
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b) Compreensão: já com a pré-compreensão ao entrar no texto, o leitor vai
se deparar com informações novas ou reconhecer as que já sabia. Por meio
da pré-compreensão o leitor “prende” a informação nova com a dele e
“agarra” (compreende) a intencionalidade do texto. É costume dizer: “Eu
entendi, mas não compreendi”. Isso significa dizer que quem leu entendeu o
significado das palavras, a explicação, mas não as justificativas ou o alcance
social do texto.
Sabendo disso, aqui vão 4 dicas para fazer com que você consiga atingir
essas três etapas! Confira abaixo:
2) Faça paráfrases
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– Paráfrase-resumo: comece sublinhando as ideias principais, selecione as
palavras-chave que identificar no texto e parta para o resumo. Atente-se ao
fato de que resumir não é copiar partes, mas sim fazer uma indicação, com
suas próprias palavras, das ideias básicas do que estava escrito.
3) Leia no papel
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Uma das maiores dificuldades de quem precisa ler muito é a falta de
concentração. Quem tem dificuldades para interpretar textos e fica lendo e
relendo sem entender nada pode estar sofrendo de um mal que vem
crescendo na população da era digital. Antes da internet, o nosso cérebro lia
de forma linear, aproveitando a vantagem de detalhes sensoriais (a própria
distribuição do desenho da página) para lembrar de informações chave de
um livro. Conforme nós aumentamos a nossa frequência de leitura em telas,
os nossos hábitos de leitura se adaptaram aos textos resumidos e superficiais
(afinal, muitas vezes você tem links em que poderá “ler mais” – a internet é
isso) e essa leitura rasa fez com que a gente tivesse muito mais dificuldade
de entender textos longos.
Depois de treinar bastante e ler muito, você estará pronto para interpretar
os mais diversos tipos de texto! Mãos à obra!
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Parte IV: https://www.youtube.com/watch?v=cHVs7-b504k
Parte V: https://www.youtube.com/watch?v=zD_Ktgz090Q
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A coesão textual assegura a ligação entre palavras e frases, interligando as
diferentes partes de um texto. Ela pode ser percebida ao se verificar que as
frases e os parágrafos estão entrelaçados no texto, de modo que um
elemento dá sequência ao outro, determinando a transição das ideias
presentes no texto.
A coesão é essencial para garantir que o texto seja harmonioso, que
transmita a mensagem com clareza e que faça sentido para o leitor. Para isso
é necessário empregar elementos de coesão, utilizando
conjunções, pronomes, advérbios, entre outras expressões que têm como
objetivo estabelecer a interligação entre os segmentos do texto.
Coesão referencial
Consiste na menção de elementos que já apareceram ou ainda vão aparecer
no texto. Esses elementos são chamados de anáforas (usada para se referir
aos termos já citados no texto) e catáforas (usada para se referir aos termos
que serão citados na sequência do texto).
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Na coesão referencial, os termos conectivos anunciam ou retomam as frases,
sequências e palavras presentes em um texto. Para fazer essas retomadas
geralmente são utilizados pronomes pessoais, pronomes
possessivos, pronomes demonstrativos ou expressões adverbiais de lugar.
A coesão referencial é uma das mais usadas. Esse tipo de coesão evita o uso
de diversas repetições no mesmo texto usando um termo para fazer
referência a outro. Ou seja, é o tipo de coesão que reitera algo que já foi dito
antes, substituindo uma palavra por outra que possui com ela alguma relação
semântica.
Coesão lexical
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Esse tipo de coesão consiste na substituição de uma palavra por outra ou
por uma locução adverbial. Assim como em outros tipos de coesão textual,
ela usa termos que retomam outros que já foram mencionados. A coesão por
substituição emprega palavras e expressões que retomam termos por meio
da anáfora.
A coesão por substituição acontece à medida em que substantivos, verbos,
períodos ou trechos de textos são substituídos por conectivos ou expressões
que resumem ou fazem remissão ao que já foi dito.
Coesão sequencial
Esse tipo de coesão textual faz uso de conjunções, conectivos e expressões
que dão sequência aos assuntos, estabelecendo uma continuidade em
relação ao que já foi dito.
A coesão sequencial usa expressões como: diante do exposto, a partir dessas
considerações, embora, logo, com o fim de, diante desse quadro, em vista
disso, tudo o que foi dito, esse quadro, por conseguinte, caso, entre outras.
Ela dá sequência ao texto por meio das relações semânticas que ligam as
orações.
Palavras de transição
As palavras de transição possuem sentidos diferentes e são compostas
preposições, conjunções, alguns advérbios e locuções adverbiais. Conheça
algumas delas:
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Ex:
Um texto com coesão textual é um texto que tem uma lógica, de forma que
os elementos dele se complementem de forma harmoniosa.
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Hely Lopes Meirelles: conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem
os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta,
direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado.
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REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO
Segundo Matheus Carvalho, para que o Direito Administrativo seja analisado
como disciplina, os princípios a ele aplicados são analisados em um conjunto
sistematizado designado regime jurídico-administrativo. Neste sentido,
trata-se de um conjunto de princípios, de direito público, aplicável aos
órgãos e entidades que compõem a Administração Pública e à atuação dos
agentes administrativos em geral. Baseia-se nos princípios da supremacia do
interesse público e da indisponibilidade do interesse público que definem
prerrogativas a serem estipuladas ao Estado e de limitações impostas ao
ente estatal, sempre com a intenção de perseguir e alcançar o interesse da
coletividade.
Disponível em:
http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id
=9093&revista_caderno=4
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desempenho de atividades e de organizações de interesse coletivo,
vinculadas direta ou indiretamente à realização dos direitos fundamentais,
caracterizado pela ausência de disponibilidade e pela vinculação à satisfação
de determinados fins”[2].
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“um Estado, para ser Democrático de Direito, deve encarar a tarefa de
tutelar a primazia do bem comum, tanto na mediação das relações privadas,
quanto no exercício das competências públicas. Os efeitos danosos do
individualismo característico do mundo contemporâneo alastram-se nas
relações privadas e até mesmo no cumprimento dos deveres estatais. É
grave o resultado da falta de consciência de que existe um interesse social
que, em determinadas realidades, pode transcender o particular e que deve
sobre o último prevalecer. Se o século XXI nasceu sob o signo do
individualismo egoísta, cumpre ao jurista estruturar o sistema normativo de
modo a combater as conseqüências desastrosas de tal vício quando atinge
as instituições públicas. O regime jurídico administrativo deve
necessariamente reconhecer que:
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Administração Pública, tendo em vista que ela atua em busca do bem-estar
coletivo. Ressalta-se que esses direitos e deveres não se estendem aos
particulares, salvo quando lhe for delegado a execução de algum serviço
público, através de concessão ou permissão, por exemplo.
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CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS
GERAIS x SETORIAIS
CONSTITUCIONAIS X INFRACONSTITUCIONAIS
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I - atuação conforme a lei e o Direito;
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XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta
o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa
de nova interpretação.
Observações iniciais:
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✓ DICA! Os Poderes exercem de forma típica as funções que lhe dão
nome, mas exercem de forma atípica as funções dos demais Poderes.
Por isso, Poder Judiciário e Poder Legislativo exercem de forma atípica
função administrativa. Ex: Quando o PJ abre concurso para a
Magistratura exerce função administrativa, assim como abre licitação
para executar uma obra; quando o PL abre concurso para a
Procuradoria da Câmara dos Deputados, exerce função administrativa.
Vinculação negativa: Aplicável aos particulares, que podem fazer tudo o que
a lei não proíbe.
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A visão clássica vem sendo suplantada pela visão contemporânea do
princípio da legalidade. Fala-se na evolução da legalidade administrativa
para um conceito de juridicidade administrativa. Trata-se de uma visão mais
ampla, mais aberta do princípio da legalidade (visão ampla e englobante do
princípio da legalidade). É a necessária vinculação da Administração Pública
não apenas à lei em sentido formal, mas ao ordenamento jurídico como um
todo.
• nepotismo cruzado;
• fraude à lei e
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• inequívoca falta de razoabilidade da indicação, por manifesta ausência de
qualificação técnica ou por inidoneidade moral do nomeado. STF. 1ª Turma.
Rcl 29033 AgR/RJ, rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 17/9/2019 (Info
952).
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2) IMPESSOALIDADE: Concretização do valor “igualdade” no Direito
Administrativo. É uma especialização da igualdade aplicável no exercício da
função administrativa. A relação com os particulares: tem como objetivo a
finalidade pública, sem promover interesses pessoais.
Art. 37, § 1º, CRFB/88: A publicidade dos atos, programas, obras, serviços
e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo
ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos.
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Art. 37, § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
@CURSOEMDELTA 50
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4) MOTIVAÇÃO: Princípio implícito decorrente do princípio da publicidade,
traduz-se na explicitação dos fatos e fundamentos jurídicos de uma
determinada decisão ou ato administrativo. Assim, o administrador público
deve embasar sua decisão, levando-a ao conhecimento dos administrados.
MOTIVAÇÃO X MOTIVO
Lei n.º 9.784/99, art. 2º, p. único: Nos processos administrativos serão
observados, entre outros, os critérios de:
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Lei n.º 9.784/99, art. 50: Os atos administrativos deverão ser motivados,
com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:
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Público em desempenhar, num prazo razoável, as atribuições que lhe foram
conferidas pelo ordenamento (nesse sentido, o comando do art. 5º, LXXVIII,
da CF). Fere, também, a moralidade administrativa, por colocar em xeque a
legítima confiança que o cidadão comum deposita, e deve depositar, na
Administração.” (STJ, MS Nº 19.132 – DF (2012/0188951-7)
@CURSOEMDELTA 53
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enquadramento como atos de improbidade (estes, definidos na Lei n.º
8.429/92).
Nos termos da Lei n.º 8.429/92, há um quarto tipo de ato que caracteriza a
improbidade administrativa, mas é algo muito ligado ao INSS. Por ora,
falaremos sobre os três seguintes:
Então:
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E quais são as SANÇÕES?
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§ 3º Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção
em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:
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Se a greve for legal, o STF já afirmou que é possível o não pagamento por
dias não trabalhados, desde que a Administração Pública não tenha dado
causa de forma arbitrária à situação (Ex.: Atraso de pagamento).
Link: https://www.youtube.com/watch?v=ZEHQIOFtMGQ
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
@CURSOEMDELTA 57
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leitura do assunto pela doutrina de sua preferência, bem como acompanhe
o nosso material e resolva as questões do simulado!
Descentralização x Desconcentração.
DESCENTRALIZAÇÃO DESCONCENTRAÇÃO
Realizada entre pessoas jurídicas Distribuição interna de
diversas, não havendo competências, entre órgãos e
manifestação do poder agentes de uma mesma pessoa
hierárquico. jurídica.
Está fundada na hierarquia.
@CURSOEMDELTA 58
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SENTIDOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Sentido subjetivo: órgãos e entidades que integram a estrutura da
Administração Pública e que desempenham concretamente a função
administrativa. Administração Pública com letras maiúsculas. Alcança a
Administração Direta e a Administração Indireta.
Administração Direta (art. 18, CF): entes federativos e os seus respectivos
órgãos de atuação que desempenham, de forma centralizada, a função
administrativa.
Administração Indireta (Art. 37, XIX, CF): entidades dotadas de
personalidade jurídica própria que desempenham, de forma descentralizada,
função administrativa. Embora vinculadas ao ente federativo, tais entidades
possuem autonomia e desempenham função administrativa de forma
descentralizada.
@CURSOEMDELTA 59
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para uma entidade dotada de personalidade jurídica própria (há uma relação
de vinculação entre o ente federativo e a entidade descentralizada, e não de
hierarquia).
INFORMÁTICA
→ Leitura de artigo de vírus, worms e pragas virtuais. Fonte:
REVISTABW. Informática: Noções de vírus, worms e pragas virtuais.Revista
Brasileira de Web: Tecnologia.
Disponível em http://www.revistabw.com.br/revistabw/informatica-pragas-
virtuais/.
Pragas virtuais
Conjunto de programas que podem causar efeitos não-desejados (como
corrupção de dados, inoperabilidade de sistema, etc) em um sistema
computacional.
Ainda que, em alguns casos, estes efeitos possam ser provocados por
programas mal escritos, na maioria dos casos as pragas virtuais possuem
uma origem intencional.
Neste caso chamamos de malware (malicious e software) a um software
que busca causar um efeito ilícito sobre um sistema.
Os motivos pelos quais pragas virtuais podem ser criadas e propagadas são
diversos: podem englobar desde pessoas que estão interessadas em praticar
os seus conhecimentos de programação, passando por criminosos que
desejam obter dados ou corromper sistemas para fins ilícitos ou mesmo
pessoas que querem prejudicar alguma pessoa ou uma organização. Com o
surgimento da Web, é relativamente fácil a um usuário comum, sem
conhecimentos de programação, utilizar uma praga virtual de forma
intencional ou mesmo ser um vetor de contaminação não-intencional.
@CURSOEMDELTA 60
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▪ utilização de um bom anti-spyware;
▪ utilização de softwares originais;
▪ atualização constante do sistema operacional e softwares instalados;
▪ evitar baixar ou executar programas, anexos de e-mails, etc de
desconhecidos;
▪ evitar clicar em links desconhecidos;
▪ utilizar um sistema de busca inteligente (como o Google) antes de
acessar uma determinada página;
▪ sempre fazer backup dos seus arquivos;
▪ manter as configurações de segurança do seu computador no maior
nível possível.
Vírus de computador
Malware cujo objetivo é executar a função para a qual foi criado (p.ex.
apagar um determinado tipo de arquivo) e também fazer cópias de si
mesmo.
Tipo de malware, que normalmente não se replica (i.e. não faz cópias de si
mesmo), e que infecta um equipamento computacional com a intenção de
permitir o acesso remoto de forma camuflada por parte de um invasor.
@CURSOEMDELTA 61
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A infecção ocorre, em geral, pela camuflagem do trojan que se passa por
outro programa ou arquivo, enganando ao usuário que instala
o malware acreditando ser um programa qualquer.
Programas que têm como objetivo capturar tudo o que é digitado pelo
usuário.
@CURSOEMDELTA 62
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A contaminação pode ocorrer pela instalação intencional por parte do
invasor ou pela execução de um programa/arquivo contaminado (via e-
mail, link, de mídia contaminada ou de site malicioso). Em geral, a varredura
com um anti-vírus é o suficiente para detectar e eliminar o keylogger.
Ransomware
Malware que tem como intuito extorquir aquele que teve o equipamento
computacional infectado.
Rootkit
@CURSOEMDELTA 63
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Em geral, a eliminação manual de rootkits é difícil para um usuário típico de
computador, mas a maior parte dos antivírus consegue detectar e
eliminar rootkits. Porém, em alguns casos, os rootkits são
de difícil eliminação, restando a opção de reinstalação do sistema
operacional.
Spyware
Verme (Worm)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=bJAe0OAfsJI
@CURSOEMDELTA 64
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→ Diferenças entre antivírus, firewall e antispyware.
Disponível em:
https://seguranca.uol.com.br/antivirus/dicas/curiosidades/diferencas-
antivirus-antispyware-firewall.html#rmcl
Antivírus podem ser pagos ou gratuitos
Os antivírus são programas de computador concebidos para prevenir,
detectar e eliminar vírus de computador.Existe uma grande variedade de
produtos com esse intuito no mercado, e a diferença entre eles está nos
métodos de detecção, no preço e nas funcionalidades.Para o usuário
doméstico, existe a opção de utilizar um antivírus gratuito ou um pago. A
diferença está nas camadas a mais de proteção que a versão paga oferece,
além do suporte técnico realizado por equipe especializada.
Antispywares eliminam adwares também
@CURSOEMDELTA 65
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à internet, e há um firewall configurado adequadamente, o acesso dele será
interceptado e bloqueado. O mesmo vale para os worms, pragas que utilizam
a rede para se disseminarem.
CONCEITO
O conceito de Constituição é enfrentado pela doutrina diante de vários
sentidos e concepções.
@CURSOEMDELTA 66
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demais disposições normativas inseridas no texto do documento
constitucional que, por sua vez, não possuem matéria de decisão política
fundamental. Assim, segundo Pedro Lenza, Schmitt conceitua a Constituição
como produto de certa decisão política, tomada pelo titular do poder
constituinte.
Com relação aos sentidos material e formal, a doutrina ensina que o Brasil
adota um critério misto, uma vez que admite a incorporação de tratados
internacionais de direitos humanos como emendas constitucionais (art. 5º,
§3º da CF).
@CURSOEMDELTA 67
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fundamento de validade na norma hipotética fundamental, situada no plano
lógico, e não no jurídico.
Segue ilustração da teoria com a tão conhecida Pirâmide de Kelsen, que
estabelece o escalonamento e verticalização das normas, onde uma norma
serve como fundamento de validade de outra:
Fonte:http://missaodiplomatica.blogspot.com.br/2014/04/normas-
juridicas-e-ordenamento-juridico.html
Sentido culturalista:
Segundo J. H. Medeiros, as Constituições positivas são um conjunto de
normas fundamentais, condicionadas pela Cultura total, e ao mesmo tempo
condicionantes desta, emanadas da vontade existencial da unidade política,
e reguladoras da existência, estrutura e fins do Estado e do modo de
exercício e limites do poder político.
CLASSIFICAÇÃO
As classificações abaixo expostas são as costumeiramente presentes nos
manuais de Direito Constitucional e nos concursos públicos.
I) Quanto à origem:
a) Outorgadas: são as Constituições impostas, de maneira unilateral, pelo
agente revolucionário, que não recebeu do povo a legitimidade para em
nome dele atuar. Ex: Constituições Brasileiras de 1824, 1937 e 1967 (apesar
@CURSOEMDELTA 68
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de formalmente votada, aprovada e promulgada, a doutrina considera que
foi outorgada unilateralmente pelo regime ditatorial).
@CURSOEMDELTA 69
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a) Sentido formal: leva-se em conta apenas o modo de elaboração da norma.
Se ela passou por um processo mais solene, mais dificultoso de formação
(constituição rígida), será formalmente constitucional, não importando de
que matéria venha a tratar. Qualquer regra nela contida terá caráter
constitucional.
@CURSOEMDELTA 70
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d) Imutáveis: seriam aquelas Constituições inalteráveis e que se pretendem
eternas. Também denominadas de permanentes, graníticas ou intocáveis.
@CURSOEMDELTA 71
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Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2242758/qual-a-diferenca-
entre-constituicao-garantia-constituicao-balanco-e-constituicao-dirigente-
caroline-silva-lima
Assim:
DIREITOS FUNDAMENTAIS = plano interno, positivados na CF/88.
DIREITOS HUMANOS = plano externo, previstos em tratados e convenções
de direito internacional.
Assim:
DIREITOS = normas declaratórias.
GARANTIAS = normas assecuratórias do cumprimento dos direitos.
@CURSOEMDELTA 72
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Eficácia Horizontal: demonstra a relação entre os particulares, é a
aplicabilidade dos direitos fundamentais em relações privadas, em relações
entre particulares. Exemplo da jurisprudência: exclusão de um membro de
uma cooperativa (relação entre particulares) deve ser feita garantindo a ele
direito ao contraditório e a ampla defesa.
@CURSOEMDELTA 73
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O caput do art. 5º traz cinco direitos: vida, liberdade, igualdade, segurança e
propriedade = VLISP.
a) Direito à vida (caput)
É o principal direito, sem o qual nenhum dos outros faz sentido. No entanto,
não importa apenas que o Estado tutele a vida do cidadão, essa vida tem
que ser tutelada de acordo com o eixo axiológico da Constituição, ou seja,
com observância à dignidade da pessoa humana.
A dignidade da pessoa humana está prevista no art. 1º, III da CR/88 e ela é
sem dúvida o eixo de valores de toda a Constituição em suas funções
unificadora e hermenêutica.
@CURSOEMDELTA 74
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terá que ser aprovado antes no Exame de Ordem (requisito legal). Da mesma
forma, para o exercício de especialidades na Medicina.
A discussão acerca dessa liberdade se dá no que diz respeito às carreiras de
jornalismo e música. O STF entendeu que as duas carreiras não ensejam a
intervenção estatal para a fixação de um conselho próprio.
@CURSOEMDELTA 75
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O termo “casa” do artigo acima descrito deve ser compreendido em seu
sentido amplo, ou seja, consiste em todo compartimento sem acesso
irrestrito ao público, conforme entendimento do STJ.
A busca em veículo automotor é equiparada à “busca pessoal” e não exige
mandado de busca e apreensão, exceto se o veículo for utilizado como casa
ou morada, necessitando, assim, de ordem judicial (Informativo 555, STJ).
E a boleia do caminhão?
O STJ decidiu que o caminhão não é equiparado a casa (o caminhoneiro não
tem o ânimo definitivo de moradia) ou ao local de trabalho (caminhão é
instrumento de trabalho). Da mesma forma, o táxi. Assim, em tese, caso uma
arma seja encontrada dentro da boleia do caminhão, resta caracterizado o
crime de porte ilegal de arma de fogo (se de uso permitido ou restrito,
dependerá do calibre, caracterizando art. 14 ou 16 da Lei nº 10.826/03), não
se exigindo mandado para adentrar no veículo – Resp 1219901, STJ).
Há, todavia, um posicionamento do STF discorrendo sobre a necessidade de
mandado de busca e apreensão (no caso específico, o caminhoneiro estava
parado em um posto de abastecimento, dormindo dentro da boleia do
caminhão, com cortinas fechadas), no sentido de se seguir o regime jurídico
de casa (exigindo-se autorização judicial para realizar a busca dentro da
boleia e, se encontrada arma na boleia do caminhão, configurará posse ilegal
de arma de fogo).
Em resumo, a questão não é pacífica e o aluno deve ficar atento à tendência
da prova.
Crimes permanentes: a entrada na casa poderá ocorrer a qualquer hora,
sendo prescindível a autorização judicial. Nos crimes permanentes, a
consumação e o flagrante se protraem no tempo, autorizando o Delegado
de Polícia a adentrar na casa em qualquer hora do dia e sem autorização
judicial (Ex: receptação, tráfico de drogas na modalidade guardar/ter em
depósito).
@CURSOEMDELTA 76
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É o direito que cada um tem sobre sua vida íntima, sua privacidade, suas
convicções, o que não deve ser violado por terceiros. Ele é tão importante
que, caso haja violação, o poder judiciário pode fixar indenização por dano
material, moral e dano à imagem.
Transferência do sigilo da órbita bancária para a órbita fiscal: O direito à
privacidade traz uma discussão interessante a respeito da Lei Complementar
105/01 (artigo 6º), que fala do sigilo bancário e do sigilo fiscal. O sigilo
bancário está sujeito à cláusula de reserva de jurisdição, mas vem o Fisco e
solicita esses dados bancários para si. Essa solicitação é válida, segundo o
STF, porque o que ocorre é tão somente a transferência da órbita bancária
para a órbita fiscal, o que não quebra a cláusula de reserva de jurisdição, nem
fere o direito à privacidade.
DIREITOS SOCIAIS
Realize a leitura dos dispositivos constitucionais. As provas constantemente
cobram os artigos na forma literal. Para confundi-lo, o examinador inserirá
partículas como “não”, “ apenas”, “somente” etc. Fique atento!
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
@CURSOEMDELTA 77
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I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem
justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização
compensatória, dentre outros direitos;
@CURSOEMDELTA 78
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redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de
trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943)
XXIV - aposentadoria;
@CURSOEMDELTA 79
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XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador,
sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo
ou culpa;
@CURSOEMDELTA 80
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Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
@CURSOEMDELTA 81
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§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o
atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
NACIONALIDADE
Aqui não há segredo: estude o assunto pela doutrina, uma vez que há
altíssima incidência em provas!
Revise com a leitura dos artigos na CF e com o nosso simulado!
CAPÍTULO III
DA NACIONALIDADE
I - natos:
II - naturalizados:
@CURSOEMDELTA 82
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a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas
aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano
ininterrupto e idoneidade moral;
V - da carreira diplomática;
@CURSOEMDELTA 83
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a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei
estrangeira; (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
DIREITOS POLÍTICOS
Para a nossa prova, estude o tema pela doutrina e revise com a leitura atenta
dos artigos na CF e com o nosso simulado!
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS POLÍTICOS
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo
voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei,
mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
II - facultativos para:
@CURSOEMDELTA 84
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a) os analfabetos;
I - a nacionalidade brasileira;
V - a filiação partidária;
@CURSOEMDELTA 85
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§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os
Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar
aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.
@CURSOEMDELTA 86
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III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus
efeitos;
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de
sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de
sua vigência. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 4, de 1993)
CAPÍTULO V
DOS PARTIDOS POLÍTICOS
I - caráter nacional;
@CURSOEMDELTA 87
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§ 3º Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e
acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.
MEDICINA LEGAL
@CURSOEMDELTA 88
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INFORTUNÍSTICA Dedica-se à Medicina do Trabalho, no
que diz respeito às doenças
profissionais e acidentes de trabalho.
PSICOLOGIA JURÍDICA Estuda o psiquismo moral e as
influências emocionais na confissão,
depoimentos de testemunhas,
preocupando-se com a obtenção da
verdade.
PSIQUIATRIA FORENSE Abrange os diferentes distúrbios
mentais quanto ao diagnóstico e
estabelecimento da imputabilidade e
periculosidade.
GENÉTICA MÉDICO-LEGAL OU Abrange a determinação de
FORENSE paternidade e a identificação
relacionada com a herança genética.
@CURSOEMDELTA 89
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§ 1o O exame poderá ser ordenado ainda na fase do inquérito, mediante
representação da autoridade policial ao juiz competente.
Art. 150. Para o efeito do exame, o acusado, se estiver preso, será internado
em manicômio judiciário, onde houver, ou, se estiver solto, e o requererem
os peritos, em estabelecimento adequado que o juiz designar.
@CURSOEMDELTA 90
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Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de
corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do
acusado.
@CURSOEMDELTA 91
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II - isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo isolar
e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local
de crime; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
@CURSOEMDELTA 92
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IX - armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do
laudo correspondente; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de
custódia, mesmo quando for necessária a realização de exames
complementares. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
@CURSOEMDELTA 93
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§ 4º Após cada rompimento de lacre, deve se fazer constar na ficha de
acompanhamento de vestígio o nome e a matrícula do responsável, a data,
o local, a finalidade, bem como as informações referentes ao novo lacre
utilizado. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
@CURSOEMDELTA 94
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diverso, mediante requerimento do diretor do órgão central de perícia oficial
de natureza criminal. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior. (Redação dada pela Lei
nº 11.690, de 2008)
@CURSOEMDELTA 95
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pelos assistentes, salvo se for impossível a sua conservação. (Incluído pela
Lei nº 11.690, de 2008)
Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a
qualquer hora.
Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto.
@CURSOEMDELTA 96
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Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem
encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e
vestígios deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei nº 8.862, de
28.3.1994)
Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem
desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
Art. 168. Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido
incompleto, proceder-se-á a exame complementar por determinação da
autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério
Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor.
Art. 169. Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a
infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o
estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus
@CURSOEMDELTA 97
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laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos. (Vide Lei nº
5.970, de 1973)
@CURSOEMDELTA 98
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III - a autoridade, quando necessário, requisitará, para o exame, os
documentos que existirem em arquivos ou estabelecimentos públicos, ou
nestes realizará a diligência, se daí não puderem ser retirados;
Art. 177. No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo
deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes,
essa nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.
Art. 178. No caso do art. 159, o exame será requisitado pela autoridade ao
diretor da repartição, juntando-se ao processo o laudo assinado pelos
peritos.
Art. 179. No caso do § 1o do art. 159, o escrivão lavrará o auto respectivo, que
será assinado pelos peritos e, se presente ao exame, também pela
autoridade.
Parágrafo único. No caso do art. 160, parágrafo único, o laudo, que poderá
ser datilografado, será subscrito e rubricado em suas folhas por todos os
peritos.
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Art. 181. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de omissões,
obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a
formalidade, complementar ou esclarecer o laudo. (Redação dada pela Lei
nº 8.862, de 28.3.1994)
Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo,
no todo ou em parte.
Art. 183. Nos crimes em que não couber ação pública, observar-se-á o
disposto no art. 19.
Impedimentos dos peritos. Ler arts. 275 a 281 do Código de Processo Penal.
Art. 275. O perito, ainda quando não oficial, estará sujeito à disciplina
judiciária.
Parágrafo único. Incorrerá na mesma multa o perito que, sem justa causa,
provada imediatamente:
c) não der o laudo, ou concorrer para que a perícia não seja feita, nos prazos
estabelecidos.
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Art. 278. No caso de não-comparecimento do perito, sem justa causa, a
autoridade poderá determinar a sua condução.
Art. 280. É extensivo aos peritos, no que Ihes for aplicável, o disposto sobre
suspeição dos juízes.
Art. 281. Os intérpretes são, para todos os efeitos, equiparados aos peritos.
DOCUMENTOS MÉDICO-LEGAIS
NOTIFICAÇÕES COMPULSÓRIAS
Conceito: comunicações de caráter obrigatório, feitas pelos médicos às
autoridades competentes, por razões sociais ou sanitárias.
Importância: avaliação do impacto de doenças e intervenções estratégicas,
por exemplo.
A falta de notificação implica na tipificação do crime do art. 269 do CP ao
médico.
Situações em que é necessária a notificação compulsória:
a) Doenças, agravos e eventos constantes da Portaria nº 104/11 do Ministério
da Saúde;
b) Crime de ação penal pública incondicionada cujo conhecimento se deu
em função do exercício da medicina;
c) Comunicação de lesão ou morte causada por atuação de não médico;
d) Esterilizações cirúrgica;
e) Diagnóstico de morte encefálica, independentemente de autorização da
família para a doação de órgãos.
RELATÓRIO MÉDICO-LEGAL
Conceito: narração detalhada da perícia, com emissão de juízo valorativo.
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Quando redigido pelo perito: laudo.
Quando ditado ao escrivão: auto (como nos casos de exumação).
Possui sete partes:
I) Preâmbulo: introdução do documento. Consta a qualificação da
autoridade solicitante, dos peritos, do diretor que os designou, do
examinado, local, data hora e tipo de perícia.
II) Quesitos: perguntas sobre fatos relevantes para o processo penal. São
oficiais e padronizadas. Respondidas de forma afirmativa ou negativa pelo
perito. Atenção: nas perícias de exumações e psiquiátricas, assim como no
foro civil, não há quesitos padronizados.
III) Histórico ou comemorativo: relato simplificado dos fatos por informação
da vítima ou do indiciado, quando também alvo da perícia, ou dos dados
transcritos da guia de remoção do cadáver e das suspeitas que pairam sobre
os fatos investigados.
IV) Descrição: é a parte principal do documento. O perito descreve,
minuciosamente, todas as circunstâncias encontradas no exame. Devem ser
descritas as lesões encontradas no seu tamanho, forma, contorno, coloração,
relevo, localização, etc., incluindo, sempre que possível, filmes ou imagens
ilustrativas.
V) Discussão: as lesões são analisadas e comparadas com os dados até então
presentes, permitindo a formulação de hipóteses a respeito da mecânica do
crime.
VI) Conclusão: tomada de postura do perito, baseando-se em todos os
elementos colhidos. Pode haver conclusão positiva, negativa ou inconclusiva,
se houver dúvida.
VII) Resposta aos quesitos: resposta do responsável pela elaboração do
documento aos quesitos, com o objetivo de se verificar a existência de um
fato típico. Além dos quesitos oficiais, lembre-se que o Ministério Público, o
assistente da acusação, o ofendido, o querelante e o acusado podem
formular quesitos (art. 159, §4º do CPP).
PARECER MÉDICO-LEGAL
Conceito: documento utilizado para solucionar divergências na
interpretação de uma perícia, sendo solicitado a uma pessoa de renome.
Possui quatro partes:
I) Preâmbulo: qualificação do solicitante, do parecerista (com seus títulos) e
dados processuais.
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II) Exposição dos motivos: breve relato do histórico e dos quesitos.
III) Discussão: parte principal do parecer. Demonstração da competência
do parecerista, que discorrerá acerca da matéria examinada.
IV) Conclusão: síntese dos pontos relevantes da discussão.
Os assistentes técnicos indicados na fase processual poderão apresentar
pareceres em prazo fixado em audiência (art. 159, §5º, II do CPP).
ATESTADO MÉDICO
Conceito: afirmação por escrito, de forma objetiva, de um fato médico e suas
consequências ou de um estado de sanidade (Neusa Bittar).
Pode ser emitido no próprio receituário ou em papel timbrado. É emitido
após exame do paciente e tem por objetivo informar um estado de sanidade
ou de doença, anterior ou atual, para fins de licença, dispensa ou justificativa
de faltas, etc.
É parte integrante do ato médico, sendo seu fornecimento direito do
paciente. Peça meramente informativa.
Classificações:
a) Atestados oficiosos: solicitados para atendimento de interesses
particulares.
b) Atestados administrativos: exigidos por autoridades administrativas para
funcionários públicos. Ex: para concessão de licença de aposentadoria.
c) Atestados judiciários: requisitados pelo Poder Judiciário (ex: para
comprovar falta de jurado).
Tem presunção de veracidade. Deve conter a identificação do médico
emissor, mediante assinatura e carimbo ou número do registro no Conselho
Regional de Medicina (art. 3º, IV, Res. 1658/2002).
Atestado médico. Hipóteses em que o médico está impedido de atestar o
óbito:
a) Morte natural que não tenha dado assistência ou morte natural sem
diagnóstico da causa mortis, mesmo após a internação por curto período,
isto é, menos de 24 horas.
b) Morte violenta ou suspeita: há, nestes casos, necessidade de autópsia,
sendo o atestado fornecido pelo médico que a realizar. A autópsia é
realizada pelo Instituto Médico Legal (IML).
O atestado de óbito pode conter duas causas da morte quando, diante de
duas lesões possivelmente mortais, não se conseguir determinar qual delas
desencadeou a morte.
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O registro de óbito deve ser feito mesmo que a criança nasça morta (art. 53,
caput e §1ºda Lei nº 6.015/73), desde que considerada como perda fetal
tardia (20 semanas ou mais ou feto com peso de 500 gramas ou mais ou
com estatura de 25 centímetros ou mais). Presentes uma destas condições,
o médico fica obrigado a fornecer o atestado. As perdas intermediárias e
precoces são consideradas aborto, desobrigando o médico a atestar o óbito.
IDENTIDADE E IDENTIFICAÇÃO
Resumo realizado com base na obra “Medicina Legal e Noções de
Criminalística”, de Neusa Bittar (excelente obra para revisão dos conteúdos).
Identidade é o conjunto de elementos característicos de uma pessoa, que a
torna única, permitindo distingui-la das demais.
Identificação é o processo técnico e científico empregado para determinar
a identidade.
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d) Praticabilidade: pode ser obtido e registrado facilmente.
e) Classificabilidade: permite metodologia de classificação e arquivamento,
permitindo a busca fácil pelo registro.
IDENTIFICAÇÃO MÉDICO-LEGAL
É aquela realizada por médicos legistas para a definição de identidade de
corpos, esqueletos ou fragmentos encontrados.
Pode constituir-se em várias modalidades, como identificação da espécie, da
raça e do sexo.
Quanto à identificação pelo sexo, há diferenças significativas entre os
esqueletos de homens e mulheres. Veja o quadro extraído da obra de Neusa
Bittar:
NO HOMEM NA MULHER
Os ossos do crânio são mais Os ossos são mais delicados, o
espessos, os malares mais tórax é ovoide, a bacia tem maior
salientes, o tórax é cônico, mais diâmetro transversal (mais larga e
largo na parte superior, na bacia menos funda) e o sacro é mais
predominam as dimensões baixo.
verticais (mais estreita e funda) e
o sacro é mais alto.
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(sulcos dos lábios, como marcas deixadas por batom em pontas de cigarro),
pela superposição de imagens (fotografias ou radiografias) e pela impressão
genética do DNA.
IDENTIFICAÇÃO JUDICIÁRIA
É realizada por peritos não médicos. Vários dos métodos utilizados na
identificação judiciária já caíram em desuso, por não apresentarem as
qualidades de um bom método de identificação.
Métodos:
a) Assinalamento sucinto: consiste na anotação de características de
indivíduos em documentos, como estatura, raça, identidade, cor dos olhos,
cor dos cabelos, para o encontro de pessoas desaparecidas.
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Linhas basilares: na base da polpa digital.
Linhas marginais: que contornam a polpa digital.
Linhas nucleares: situadas entre as duas anteriores.
Para realizar uma classificação escrita, Vucetich utiliza letras e números para
a representação das imagens. Fique atento!
Assim, analisando as figuras impressas, é possível ,segundo Vucetich, extrair
quatro possíveis figuras:
VERTICILO
PRESILHA EXTERNA
PRESILHA INTERNA
ARCO
I) VERTICILO.
Apresenta dois deltas e um núcleo central. Representação: letra V quando
presente nos polegares e número 4 quando presente nos outros dedos.
IV) ARCO.
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Como não há linhas nucleares, não forma nenhum delta.
Representação: letra A nos polegares e número 1 nos outros dedos.
Diante da análise das figuras representadas nas polpas dos dedos, temos a
fórmula dactiloscópica. É representada por uma fração, onde a mão direita
está acima (no numerador) e a mão esquerda abaixo (no denominador).
I – carteira de identidade;
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III – carteira profissional;
IV – passaporte;
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Art. 5º A identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e o
fotográfico, que serão juntados aos autos da comunicação da prisão em
flagrante, ou do inquérito policial ou outra forma de investigação.
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I - no caso de absolvição do acusado; ou (Incluído pela Lei nº 13.964,
de 2019)
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Tribunal Superior Eleitoral e pelos Institutos de Identificação
Civil. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
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A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica,
ainda que em situação de alegada autodefesa.
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