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Faculdade de Minas
Sumário
Criminologia ................................................................................................... 4
Criminoso .............................................................................................. 20
Vítima .................................................................................................... 22
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NOSSA HISTÓRIA
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Criminologia
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É possível
perceber que a
infração irá se relacionar com o autor do fato, com a vítima do crime e com os
diferentes meios de controle social. Ao longo do curso, serão abordados, em
momentos distintos, o exame do crime, o exame da vítima do crime, de que forma o
estudo da vítima tem se alterado ao longo dos anos, também de que maneira o
controle social tem se apresentado como uma forma de combate (sistema punitivo).
A criminologia não possui, então, objeto próprio de estudo, uma vez que os
elementos por ela estudados (o autor do fato, com a vítima do crime e com os
diferentes meios de controle social) também são estudados por outras ciências, tais
como a política criminal e o próprio direito penal. Entretanto, a principal diferença de
abordagem trazida pela criminologia estaria no método utilizado para a explicação de
tais elementos, uma vez que ela se utiliza, notadamente, de método diverso daquele
verificado na dogmática penal.
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vimos, por algumas outras. Assim, todos os campos de estudo dialogarão com o
mesmo patamar de importância.
É importante notar que a maior parte dos autores define a criminologia como
uma ciência. Ainda que essa não seja a visão absoluta da doutrina, a maioria dos
doutrinadores veem um método próprio, um objeto e uma função atribuíveis à
criminologia. É por isso que, mesmo entendendo a ciência como uma forma de
procurar o conhecimento diversa daquela que pode existir a partir do senso comum,
não se tem dúvidas em afirmar que a criminologia é uma ciência (SHECAIRA, 2012,
p.36).
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Como ciência do “ser”, não é uma ciência “exata”, que traduz pretensões de
segurança e certeza inabaláveis. Não é considerada uma ciência “dura”, como são
aquelas que possuem conclusões que as aproximam das universais. (SHECAIRA,
2012).
Surgimento da criminologia
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Topinard, 1879 – primeiro autor que usa o termo Criminologia (ainda que isso
não signifique que seja um estudo criminológico).
Não é possível falar em uma criminologia, uma vez que existem escolas com
entendimentos absolutamente contrários dentro desta área científica.
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não existia na Idade Média onde o Estado era absoluto e exercia seus poderes sem
limites).
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- Luta por direitos civis das mulheres, dos negros, etc do séc. XX.
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contra a fé na época medieval para que a igreja fosse capaz de manter sua
hegemonia. No capitalismo, há pessoas que não têm como ser empregadas e a prisão
se tornou depósito das mesmas. Ou seja, a criminologia guarda relação com a
estrutura econômica.
Escola positivista
Escola crítica
Criminógeno – algo que produz crime, cria condições para que o crime se
propague (ex. Prisões).
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Na dialética, há uma tese (discurso inicial) que é refutada, contraposta por uma
antítese (crítica) e dessa contraposição surgirá a síntese, a conclusão.
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Empirismo busca explicar algo com fundação numa experiência real, com a
realidade social.
1º conceito – Formal: Crime é aquela conduta que colide com a lei penal.
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Para a escola crítica: a questão não é definir o que é crime mas sim os
processos de criminalização.
Direito X Criminologia
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Para o direito, há uma base axiológica (valores – lida com bem jurídico,
princípios, etc) e na criminologia há uma base ontológica (ontologia – estudo do
objeto, não trata de uma análise normativa ou valorativa mas sim de fatos). O direito
penal valora para ordenar (comportamento conforme à norma é o desejado devido ao
X valor, bem jurídico, etc) e a criminologia observa para explicar (“analisando, verifica-
se seletividade na aplicação da política criminal, etc”). Para o direito, se está no
mundo dos valores (cultura) e para a criminologia há o mundo dos fatos.
Objetos da Criminologia
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Crime
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Então, no sentido legal, crime ou delito é infração penal punida com pena de
reclusão ou detenção, contrapondo-se à contravenção penal que, por sua vez, é a
infração penal para a qual a lei comina pena de prisão simples. Os conceitos analítico
e legal de crime são diferentes. No plano legal não existe diferença ontológica entre
crimes e contravenções, ambos são infrações penais (mesma essência). A diferença
estaria na consequência jurídica prevista pela lei.
Para a criminologia, o conceito de crime passa por uma noção de saber (o que
é o crime em essência) e por uma noção prática (o que leva a sociedade a dizer que
determinada conduta é crime). Logo, parte-se também para uma justificativa política
(natureza bifronte da criminologia), teoria e prática dentro da discussão de uma
mesma pergunta.
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Como se percebe, para uma determinada conduta ser criminalizada (uma das
investigações da moderna criminologia), significa dizer que existe uma incidência
massiva desta conduta na sociedade (Exemplo: roubo), ou seja, não pode o Estado
se ocupar da criminalização de comportamentos pontuais que não afetam a sensação
de segurança da sociedade.
Criminoso
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Vítima
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Controle Social
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A figura abaixo traz o conceito de controle social no primeiro quadro. Para fazer
com que os indivíduos cumpram as normas há instrumentos de controle social
informais (sociedade civil organizada) e formais (atuação do aparelho político do
Estado).
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Finalidade da Criminologia
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Características da criminologia
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Por fim, podemos afirmar ainda que a criminologia não pretende apresentar
conclusões universais. Ela não é uma ciência “dura”, mas sim humana, e, como tal,
apresenta um conhecimento parcial, provisório, fragmentado, fluido. O saber
criminológico deve se adaptar à realidade local e às evoluções históricas e sociais.
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REFERÊNCIAS
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