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Criminologia
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CRIMINOLOGIA
Criminologia
Prof.ª Mariana Barreiras
SUMÁRIO
Criminologia: Conceito, Cientificidade, Objeto, Método, Sistema e Funções..........3
Apresentação..............................................................................................3
1. Criminologia: Conceito, Cientificidade, Objeto, Método, Sistema e Funções......4
1.1. Conceito..............................................................................................4
1.2. Cientificidade........................................................................................5
1.3. Objeto.................................................................................................6
1.4. Método.............................................................................................. 14
1.5. Sistema............................................................................................. 17
1.6. Funções............................................................................................. 20
Resumo.................................................................................................... 27
Questões de Concurso................................................................................ 30
Gabarito................................................................................................... 36
Gabarito Comentado.................................................................................. 37
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Apresentação
de São Paulo (USP). Desde o começo da faculdade, sempre gostei muito das ma-
mulheres na Polícia Militar, com foco nos temas de Criminologia. Atualmente, sou
Penal e Criminologia.
para ajudar tanto quem nunca teve contato com a matéria quanto quem já estudou
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1.1. Conceito
As bancas adoram usar o termo “Etiologia”. Ele se refere ao estudo das causas da
o(a) candidato(a), como, por exemplo, “Etimologia”. Você já não errará isso!
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não pode ser feito e prevendo a aplicação de sanções para o descumprimento das
Em boa síntese:
Cabe definir a Criminologia como ciência empírica e disciplinar, que se ocupa do estudo
do crime, da pessoa do infrator, da vítima e do controle social do comportamento deli-
tivo, e que trata de subministrar uma informação válida, contrastada, sobre a gênese,
dinâmica e variáveis principais do crime – contemplando este como problema individual
e como problema social –, assim como sobre os programas de prevenção eficaz do mes-
mo e técnicas de intervenção positiva no homem delinquente e nos diversos modelos ou
sistemas de resposta ao delito1.
1.2. Cientificidade
ções, “achismos”, mas sim em marcos teóricos que vêm sendo construídos há mais
de um século.
Lembre-se, entretanto, de que é uma ciência humana, não exata. Assim, a in-
formação que essa ciência fornece é válida, confiável, porém não exata ou defini-
informações, mas não buscam leis universais irrefutáveis que estabeleçam relações
1
GARCÍA-PABLOS DE MOLINA, Antonio; GOMES, Luis Flávio. Criminologia: introdução a seus fundamentos
teóricos; introdução às bases criminológicas da Lei n. 9.099/95, Lei dos Juizados Especiais Criminais. 5ª ed.
São Paulo: RT, 2006. p. 33.
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1.3. Objeto
Delito
O conceito de delito para a Criminologia não é o mesmo conceito utilizado pelo Di-
reito Penal. Juridicamente, crime é o fato típico, ilícito e culpável, ou seja, em resumo
bem apertado, pode-se dizer que uma conduta é delitiva para o Direito Penal se ela
Segundo Salomão Shecaira, uma conduta para ser considerada crime pela Cri-
condutas isoladas, que não se reiteram. Segundo esse critério, não é razoável,
pois não é algo que ocorre com frequência no país (Lei n. 7.643/1987, art.
• incidência aflitiva: crime é algo que causa dor. Não devem ser previstas como
crimes condutas que não causem sofrimento. Segundo esse critério, não é
razoável que seja considerada crime a conduta de utilizar o termo “couro sin-
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tório ao longo de um certo tempo, não deve ser criminalizada. Imagine, por
exemplo, um país que não receba muitos turistas. Nesse caso, é impensável
estelionato comum;
se saiba que o álcool é uma droga e que produz consequências nefastas, não
Delito e crime podem ser usados como sinônimo. No Direito Penal, crime (ou delito)
e contravenção são espécies de infração penal. Em linhas gerais, pode-se dizer que
Delinquente
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dem fazer escolhas. O cometimento de um crime é fruto de uma decisão que im-
plica quebra do pacto social de convivência pacífica. O delinquente deve ser punido
pelo mal que causou com a sua escolha. A ele, então, são aplicáveis as penas pre-
Cesare de Bonesana, o Marquês de Beccaria, Dos delitos e das penas (1764). Ela
sensitiva humana. A ideia era aplicar, nas ciências humanas, métodos oriundos das
ciências naturais. Como não era possível realizar essa aplicação em relação às nor-
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pessoa cuja vontade deve ser direcionada. O delinquente não é capaz de dirigir a
sua vida, sendo necessária a intervenção do Estado, que deve adotar postura pe-
Para o marxismo, por sua vez, a sociedade é culpável pelo crime. O delinquente
sociedade.
Essas visões não são necessariamente excludentes entre si. O delinquente pode
estar sujeito às influências do meio, mas ser capaz de superá-las por sua vontade.
Tudo isso demonstra como o delinquente se tornou e tem um peso muito importan-
Vítima
grandes momentos.
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Conhecida pela máxima “olho por olho, dente por dente”, essa regra tem a ideia de
Atualmente, no Brasil, existe previsão de pena de morte no Código Penal Militar para
Foi durante a era de ouro da vítima que se desenvolveu o processo penal acusa-
As partes tinham iniciativa probatória, diante de um juiz inerte, que não podia pro-
Neutralização do poder da vítima: essa fase tem início com a adoção do proces-
inquisitivo concentra as funções de acusar e julgar nas mãos do juiz, ou seja, o juiz
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de, já que essa acabava sendo a consequência em muitos casos quando a iniciativa
fato delituoso, que passou para as mãos da Administração Pública. A pena não era
sa dor. A sanção penal passou a ser uma garantia para o grupo social de que eles
podiam ter expectativa na norma, pois a frustração de seus comandos geraria uma
consequência.
ção penal.
Revalorização do poder da vítima: essa fase tem início no século XVIII e perdura
até os dias atuais. Considera-se que a vítima havia sido esquecida pelo processo
advogado israelita que utiliza o termo vitimologia em 1947 para descrever o sofri-
meno criminal; qual tipo de assistência é necessária para fazer frente aos traumas
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dores e julgadores para que haja punições extremamente severas em função da dor
Controle Social
gativos, acionados por cada sociedade ou grupo social a fim de induzir os próprios
zada na Criminologia é aquela que separa controle social formal de controle social
A Criminologia deu seus primeiros passos para incluir o controle social entre
seus objetos de estudo no começo do século XX. Isso se deu com a Escola de Chi-
3
SHECAIRA, Sérgio Salomão. Criminologia. 2ª ed. São Paulo: RT, 2008, p. 60.
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Entre os anos 1920 e 1930, Robert Ezra Park, Ernest W. Burgess e seus alunos
dando problemas como falta de moradia, desorganização social, guetos, zonas re-
do com seus problemas sociais. Esses bairros ou áreas seriam analisados também
determinadas áreas morais, nas quais, em virtude desse controle social, não se
determinado local. No entanto, não foi ainda nessa oportunidade que o controle
social se consolidou como objeto da Criminologia, até mesmo porque o papel das
agências formais no fenômeno criminoso ainda não era olhado com interesse.
Isso viria a ocorrer algumas décadas mais tarde, sobretudo, a partir dos anos
de 1960, nos Estados Unidos, com o labelling approach, também conhecido como
intrínseca da conduta, mas um atributo que lhe é conferido por meio de complexos
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quente a alguém.
Conforme os teóricos interacionistas, para cada uma das ações desviadas é pos-
sível encontrar inúmeras ações similares que não serão rotuladas de criminosas,
evidente como desviadas. Diante de cada fato, as instituições atuam como filtros,
mais de controle social atuam como uma grande peneira, a separar quais devem
-se a indagar a razão de certa conduta ser etiquetada com o rótulo de desviada.
cia e passam a ser estudadas criteriosamente. Se hoje é comum que haja capítulos
inaugurado pelo labelling approach, que tanto valor atribuiu aos respectivos papéis
na constituição do delito.
1.4. Método
Assim como ocorre com as demais ciências, os estudos criminológicos não pos-
suem uma lista fechada de métodos que podem ser utilizados. As técnicas têm, no
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cognitivas, chega a leis ou conceitos mais gerais, indo dos efeitos à causa, das con-
dedutivo, parte-se de uma premissa geral (lei) para uma premissa particular (caso
concreto ao qual a lei deve ser aplicada). Já na indução, a observação das situações
• entrevistas;
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objeto de investigação;
tamento institucional;
tos da personalidade;
conhece por Criminologia estão estudiosos das mais variadas áreas do conheci-
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1.5. Sistema
No começo desta aula, comentei que, enquanto o Direito Penal valora a socieda-
de, dizendo o que pode e o que não pode ser feito e prevendo a aplicação de san-
fenômeno de forma objetiva, sem conotação valorativa, sem mediação, sem julga-
mentos. Pois bem. Vamos desenvolver um pouco mais essa ideia. A Criminologia e
o Direito Penal têm, necessariamente, que dialogar. Quem permite esse diálogo é,
que está, a todo tempo avaliando se o Direito Penal está cumprindo seus objetivos,
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criminal oferece aos governantes opções concretas para bem equacionar a questão
atuação.
entre a Criminologia e o Direito Penal, mas inserimos uma seta bidirecional co-
com isso fornecendo ao Direito Penal um arcabouço sobre esse fenômeno traduzido
em opções concretas pela política criminal, o próprio Direito Penal molda a atuação
das instâncias de controle social, que são objeto da Criminologia. Uma disciplina
Exemplo: imagine que você tenha seu celular roubado. A Criminologia pode se
ocupar desse fenômeno de muitas maneiras, como, por exemplo: por que o crimi-
sos a decidir pelo crime? Por que o sistema de justiça criminal mantém preso esse
ladrão, mas não consegue ser eficiente em relação aos criminosos poderosos? O
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Estado, antes de punir o criminoso, poderia ter ofertado mais educação, esporte,
lazer, cultura a esse criminoso? Quais as consequências da pena que a ele será apli-
cada? Qual o impacto que esse evento terá na vida da vítima? Quais os bairros da
cidade onde mais se cometem esse tipo de crime? Em todos esses casos, o fenô-
meno criminal está sendo analisado de modo empírico e interdisciplinar para que
ciência das atuais leis penais para o crime de furto; sobre a eficiência dos instru-
O Direito Penal, por sua vez, se ocupa, basicamente, de punir o delinquente, apli-
cando àquele caso concreto regras penais genéricas, numa operação dedutiva.
Para a tutela de bens jurídicos o Estado pode se valer de estratégias penais e extrape-
nais. Somente se justifica a tutela penal na hipótese de ser um meio eficaz de proteção
do bem jurídico. Assim, a política criminal, com base em considerações de outros ramos,
tais como a Criminologia, a filosofia e a sociologia, visa à análise crítica da legislação
penal e à propositura das devidas alterações4.
alterações no sistema penal para que desempenhe bem sua função de tutela de
bens jurídicos.
Franz Von Lizst, jurista austríaco que trabalhou na Alemanha na segunda meta-
Essa ciência conjunta conteria três saberes autônomos, mas que deveriam andar
4
SALIM, Alexandre; AZEVEDO, Marcelo André. Direito Penal: Parte Geral. 7ª ed. Salvador: JusPodivm, 2017, p. 44.
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tem por objetivo punir as condutas desviantes; a Criminologia, como ciência das
da pena (ou seja, fundados nas contribuições da Criminologia), com base nos quais
o Estado deve definir que instrumentos utilizará para controlar o fenômeno crimi-
nal.
genéricas.
Direito Penal Dedução Parte-se de regras genéricas que devem ser aplicadas
1.6. Funções
ções confiáveis para que o fenômeno criminal seja compreendido e para que pos-
5
GARCÍA-PABLOS DE MOLINA, Antonio; GOMES, Luis Flávio. Criminologia: introdução a seus fundamentos
teóricos; introdução às bases criminológicas da Lei n. 9.099/95, Lei dos Juizados Especiais Criminais. 5ª ed.
São Paulo: RT, 2006. p. 112.
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Penal. A Criminologia tem por função conhecer quais os crimes que vêm sendo pra-
Lembre-se de que a Criminologia, para cumprir sua função, pode tentar com-
dessa função etiológica, deve-se considerar que o crime, na maioria das vezes, terá
causas multifatoriais. Não se trata da existência de apenas uma causa para o cri-
me, mas sim da coexistência dinâmica de fatores sociais, biológicos, psíquicos etc.
No desempenho dessas funções, já deve ter ficado claro que a Criminologia não
em seu viés estatístico – mas não se resume a eles e deles pode prescindir. Quan-
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Outra função importante da Criminologia é fazer com que o Direito Penal dialo-
gue com as demais ciências que tratam do fenômeno criminal. O crime é, sempre,
mática, dedutiva. A resposta é NÃO! Esses são traços distintivos do Direito Penal,
parte de regras gerais que devem ser aplicadas a um caso concreto – é dedutivo. A
possui dogmas; parte do caso concreto para tentar, deles, formular hipóteses de
generalização – é indutiva.
nal. A Criminologia mostra que a prevenção criminal não é efetiva, que o sistema
seleção pelos mecanismos penais não apenas é ineficaz como ainda tem o condão
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As teorias da reação social afirmam que o Direito Penal causa estigmas: quem é
selecionado pelos filtros de reação social – polícia, Ministério Público, Poder Judiciá-
rio, penitenciárias – passa a ser marcado com sinais sociais que o inabilitam para a
plena aceitação social. É muito difícil, se não impossível, que essa pessoa se livre da
da sanção penal são mais importantes do que a sua gravidade. Sabe aquela sen-
sação de impunidade que reina no Brasil? Pois bem, estudos criminológicos têm
demonstrado que o mais importante para o fim dessa sensação não é a previsão ou
aplicação de uma pena severa, longa, extensa, mas sim a existência de uma pena
é uma ciência que tem por função intervir no criminoso, para que ele não volte a
fragmentariedade.
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deve ser utilizado quando outras instâncias de controle não puderem equacionar a
pelas regras do Direito Civil ou administrativo, não deve ser invocado o Direito Pe-
nal. Se uma questão pode ser solucionada no âmbito familiar, não há que se aplicar
Direito Penal. Voltarei a essa questão mais ao final da aula. Já adianto que esse
princípio é também conhecido pela expressão latina ultima ratio, que significa, em
Não basta colocar polícia nos lugares onde há maior atividade delitiva. A depender
do caso, podem ser necessárias ações diversionistas, como iluminar a área, remo-
ver detritos, instalar serviços, construir escolas e áreas de lazer, podar árvores,
alterar rotas de meios de transporte público, asfaltar vias públicas, apenas para
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to. O crime é visto em todos os seus aspectos e não apenas como fato típico, ilícito
e culpável.
blema de toda a sociedade, pois possui como causas, entre outros, fatores sociais
e porque afeta toda a população de uma dada localidade, e não apenas a vítima
direta. Cada vez que um crime é cometido e noticiado, cresce o medo da popula-
ção, muda a maneira como as pessoas interagem com o espaço e com as demais
que estão na base dos delitos. Desse modo, a Criminologia objetiva colocar a vítima
frente a frente com o delinquente em casos em que seja recomendado, para que
não exista apenas punição, mas também diálogo, composição de prejuízos, repara-
minologia não pretende eliminar o crime. Deseja-se, sem dúvida, que o crime
seja controlado, que se faça prevenção do delito, que o delinquente não volte a
6
SHECAIRA, Sérgio Salomão. Criminologia. 2ª ed. São Paulo: RT, 2008, p. 44.
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Por fim, podemos afirmar ainda que a Criminologia não pretende apresentar
conclusões universais. Ela não é uma ciência “dura”, mas sim humana, e como tal,
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RESUMO
Conceito da Criminologia
Cientificidade
ções, “achismos”, mas sim em marcos teóricos que vêm sendo construídos há mais
de um século.
Objetos da Criminologia
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Métodos da Criminologia
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Sistema da Criminologia
Funções da Criminologia
Finalidades da Criminologia
Compreensão do fenômeno criminal.
Fornecimento de informações para intervenções preventivas.
Compreensão da etiologia do crime.
Defesa da necessidade de rapidez e a certeza da aplicação da sanção penal.
Estabelecimento de diálogo entre o Direito Penal e outros saberes relativos ao fenômeno delitivo.
Demonstração da ineficácia do Direito Penal.
Avaliação dos diferentes modelos de resposta ao crime.
Demonstração das dimensões individual e social do fenômeno criminal.
Diálogo entre protagonistas do crime.
Reparação do dano.
Pacificação social.
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QUESTÕES DE CONCURSO
a) a vítima e o delinquente.
c) o delito e o delinquente.
a) Criminologia.
b) Perícia Criminal.
c) Criminalística.
d) Medicina Legal.
a) O controle social.
b) A justiça.
c) O Direito Penal.
d) O desiquilíbrio psicológico.
e) A lei.
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b) as classes sociais
c) as leis
d) o controle social
e) o Poder Público
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a) Controle social
b) Freios e contrapesos
c) Cifra oculta
d) Grupo de controle
a) No século XIX
b) Com o iluminismo
c) Na década de 1920
d) Na década de 1960
a) do positivismo criminológico.
b) do pensamento clássico.
c) do labelling approach.
d) da Escola de Chicago.
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11. (QUESTÃO INÉDITA) Robert Ezra Park e Ernest W. Burgess são teóricos rela-
cionados com:
a) a Escola de Chicago
b) a teoria da anomia
d) a Criminologia radical
minologia.
investigação.
15. (QUESTÃO INÉDITA) A Criminologia pode ter, entre seus objetivos, a compre-
ouro da vítima.
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trole social formal é que definem se uma dada conduta será rotulada de criminosa.
tudo da Criminologia.
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Criminologia
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terminista.
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GABARITO
1. b 25. C
2. a 26. E
3. a 27. E
4. d 28. C
5. d 29. E
6. b 30. E
7. a
8. c
9. a
10. b
11. a
12. E
13. E
14. C
15. C
16. E
17. C
18. E
19. E
20. C
21. C
22. C
23. C
24. E
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GABARITO COMENTADO
a) a vítima e o delinquente.
c) o delito e o delinquente.
Letra b.
mas incompletas.
a) Criminologia.
b) Perícia Criminal.
c) Criminalística.
d) Medicina Legal.
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Letra a.
social).
a) O controle social.
b) A justiça.
c) O Direito Penal.
d) O desiquilíbrio psicológico.
e) A lei.
Letra a.
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Letra d.
sos ramos do saber. É indutiva, pois parte de dados particulares (fatos observados,
ou conceitos mais gerais, indo dos efeitos à causa, das consequências ao princípio,
da experiência à teoria.
b) as classes sociais
c) as leis
d) o controle social
e) o Poder Público
Letra d.
Os objetos de estudo da Criminologia são o crime (ou delito), o criminoso (ou de-
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Letra b.
As teorias de reação social fizeram com que o controle social integrasse definitiva-
freios que a sociedade apresenta aos indivíduos que almejam a prática de alguma
conduta antissocial. O critério que diferencia controle social formal de controle so-
a) Controle social
b) Freios e contrapesos
c) Cifra oculta
d) Grupo de controle
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Letra a.
nalidade que não chega ao conhecimento das agências estatais. Grupo de controle
a) No século XIX
b) Com o iluminismo
c) Na década de 1920
d) Na década de 1960
Letra c.
Entre os anos 1920 e 1930, Robert Ezra Park, Ernest W. Burgess e seus alunos
dando problemas como falta de moradia, desorganização social, guetos, zonas re-
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Letra a.
O processo penal de tipo acusatório é típico da era de ouro da vítima. Foi exatamen-
tes, aí incluída a vítima, tinham iniciativa probatória, diante de um juiz inerte, que
a) do positivismo criminológico.
b) do pensamento clássico.
c) do labelling approach.
d) da Escola de Chicago.
Letra b.
Cesare de Beccaria, autor da obra Dos delitos e das penas (1764), é considerado
11. (QUESTÃO INÉDITA) Robert Ezra Park e Ernest W. Burgess são teóricos rela-
cionados com:
a) a Escola de Chicago
b) a teoria da anomia
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d) a Criminologia radical
Letra a.
A Criminologia deu seus primeiros passos para incluir o controle social entre seus
objetos de estudo no começo do século XX. Isso se deu com a Escola de Chicago,
entre os anos 1920 e 1930, com Robert Ezra Park e Ernest W. Burgess.
minologia.
Errado.
Errado.
Trata-se de inquéritos sociais em que as pessoas são interrogadas sobre suas ex-
vitimologia.
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investigação.
Certo.
15. (QUESTÃO INÉDITA) A Criminologia pode ter, entre seus objetivos, a compre-
Certo.
As bancas adoram esse termo. A Etiologia é o estudo das causas do crime. Muitas
escolas criminológicas abandonaram essa aproximação, mas pode ser, sem dúvida,
Errado.
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ouro da vítima.
Certo.
Errado.
Errado.
Operadores do Direito são alguns dos profissionais que contribuem com a formata-
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Certo.
trole social formal é que definem se uma dada conduta será rotulada de criminosa.
Certo.
cias de controle social formal possuem papel definidor dos crimes, pois seleciona-
Certo.
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Certo.
nazista.
Errado.
tudo da Criminologia.
Certo.
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Errado.
A Escola Clássica situa-se nos séculos XVIII e XIX. Mendelsohn viveu no século XX
Errado.
Os correcionalistas veem o delinquente como um fraco, débil, que não possui capa-
Certo.
terminista.
Errado.
soas como criminosas, mas não é considerada uma teoria determinista, pois não
nega o livre-arbítrio.
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