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# RETA FINAL 2.

0 PCSP

~ Material de Estudos – PCSP ~ PRINCIPAIS ASSUNTOS ABORDADOS:

Conceitos e métodos da criminologia.


Direito penal, criminologia e politica criminal
Objetos da criminologia.
Controle social formal e informal.
Seleções de controle social formal
Policiamento comunitário.
Fatores criminológicos.
# Reta final Microcriminologia e macrocriminologia.
Transtornos da sexualidade.
Classificação de criminosos.
Etapas históricas em relação à vítima.
Pseudociências.
Escola Clássica.
PRINCIPAIS Escola Positivista.
Escola Cartográfica.
temas cobrados no con- Etapas da prevenção.
Etapas da criminalização.
curso público da Polícia Modelos de reação social.
Civil de São Paulo Movimento Lei e Ordem.
Cifras.
[PCSP] O papel da vítima.
Processos de vitimização.
--------------------------------- Período da vingança.
Instituições Totais.
Cerimônias degradantes.

CRIMINOLOGIA Teoria da contenção e Teoria do vampiro.


Síndromes.
Teorias macrossociológicas.
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O Estudo do crime. Escola de Chicago.
Teoria Ecológica.
Teoria Espacial.
Teoria da Associação Diferencial.
Teoria da Anomia.
Teoria da Subcultura Delinquente.
Teoria do Labelling Aproach.
Teoria Crítica.
Classificação das vítimas.
Características dos criminosos.
Principais autores e obras.

1 Material de apoio – Polícia Civil do Estado de São Paulo – CRIMINOLOGIA


# RETA FINAL 2.0 PCSP

DIREITO PENAL, CRIMINOLOGIA E POLI- FATORES UTILIZADOS (ESTUDADOS)


TICA CRIMINAL: PELA CRIMINOLOGIA

DIREITO PENAL Fator biológico, psicológico e sociológico (fator


biopsicossocial).
Ciência do dever ser. Rotula e define os fatos
como crime. (O crime enquanto “valor”).

CRIMINOLOGIA

Ciência do ser. É a ciência empírica que estu-


da o crime, o criminoso, a vítima e o controle
social de forma causal-explicativa. Vê o crime
como um problema individual e social. (O
crime enquanto fato).

POLÍTICA CRIMINAL ---------------------------------


Caráter teleológico. Busca prevenir e reprimir
o crime por meio de políticas e meios de con- CARACTERÍSTICAS DA CRIMINOLOGIA
trole. É o “elo” entre a criminologia e o direi-
A criminologia tem como principais caracterís-
to penal. ticas: Ser uma ciência empírica e interdiscipli-
nar.
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FINALIDADES DA CRIMINOLOGIA
01. CIÊNCIA EMPÍRICA
 Estudar as causas e concausas da crimina-
lidade; O conhecimento é adquirido por meio da expe-
riência (observação). Visão “indutiva” da reali-
 Estudar as manifestações e os efeitos da dade.
criminalidade;
 Estudar a política a se propor.
02. CIÊNCIA INTERDISCIPLINAR
 Orientar a política social na prevenção
geral. Embora seja uma ciência autônoma, reúne e
leva em consideração outras ciências, como a
 Orientar a política criminal na prevenção sociologia, biologia, psicologia, medicina, etc.
especial.

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A CRIMINOLOGIA NÃO É:

 Uma ciência normativa;


 Uma ciência Teorética;
 Ciência do dever ser;
 Ciência exata.

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CRIMINOLOGIA GERAL FROTEURISMO


TRANSTORNOS DA SEXUALIDADE
PARAFILIAS Necessidade relacionada à esfregação dos ór-
gãos sexuais dentro do transporte público.
ALGOLAGNIA ATIVA (SADISMO)

O indivíduo sente prazer ao infligir sofrimento


físico ao parceiro durante o ato sexual.

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ALGOLAGNIA PASSIVA (MASOQUISMO)

O indivíduo sente prazer ao receber sofrimento


físico do parceiro durante o ato sexual.
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EXIBICIONISMO
PEDOFILIA
Transtorno que leva o indivíduo a exibir órgãos
Atração por crianças e adolescentes. sexuais em público.

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VAMPIRISMO
NECROFILIA
A gratificação é alcançada com o degenerado
Prática de relações sexuais com cadáver. sugando o sangue do seu parceiro sexual.
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ZOOFILIA

Transtorno que leva o indivíduo a prática de


relações sexuais com animais.

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COMPLEXO DE ÉDIPO
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Menino que sente atração por sua mãe e se riva-
AGALMATOFILIA / PIGMALIONISMO liza com seu pai. (Ou o contrario).
Atração sexual por estátuas, manequins ou bo-
necos.

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03. REDESCOBRIMENTO METOPOSCOPIA

A revalorização da vítima ganhou força após as Estudo das “linhas da testa”.


barbáries da Segunda Guerra Mundial. Início da
Vitimologia criada por Benjamin Mendelson.
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FASES DA CRIMINOLOGIA

FASE PRÉ-CIENTÍFICA
Antiguidade
Idade Média
Pseudociências ---------------------------------
Escola Clássica
QUIROMÂNCIA
ESCOLA CARTOGRÁFICA
Estudo das “linhas da mão”, com a finalidade de
estudar o futuro da pessoa.
FASE CIENTIFICA
Escola Positiva
Teorias do Consenso Criminologia
Teorias do Conflito Moderna

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PSEUDOCIÊNCIAS
ETAPA PRÉ-CIENTIFICA ---------------------------------

01. FRENOLOGIA ESCOLA CARTOGRÁFICA


Estudo da mente (cérebro).
Situada em um espaço de tempo entre a Esco-
la Clássica e a Escola Positiva.
02. DEMONOLOGIA
Estudo dos demônios - Em alguns casos o cri-
A Escola Cartográfica considera o crime um
minoso era queimado vivo, como forma de eli-
fenômeno concreto, que só pode ser estudado
minar o demônio.
pelo método estatístico (através estatísticas). É
responsável pelo estudo e elaboração de mapas
03. FISIONOMIA geográficos da criminalidade, uma espécie de
Quanto mais feio, maior a propensão à crimina- mapeamento do crime.
lidade.
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EDITO DE VALÉRIO

Espécie de “discriminação” contra os mais fei-


os. Em circunstâncias em que prevalecesse dú-
vida entre dois indivíduos presumidos culpados,
condenava-se o mais feio.

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VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL CIFRA BRANCA


Crimes solucionados abrangendo todas as
Ocorre quando há condutas por parte do Estado
etapas da persecução penal.
em relação à vítima que possam causar vitimi-
zação secundária, ou seja, a revitimização. A
violência institucional é considerada um crime CIFRA CINZA
pela Lei de abuso de autoridade.
Crimes que são registrados, mas que são en-
cerrados antes da ação penal.

CIFRA DOURADA
Crimes de colarinho branco - Crimes pratica-
dos pela elite.
CIFRA AZUL
Crimes praticados pela classe menos favore-
cida (Crimes de pobres).

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CIFRA VERDE
CIFRA NEGRA Crimes contra o meio ambiente (maus tratos
DARK NUMBER animais, poluição, pichações).
CRIMINALIDADE OCULTA
CIFRA AMARELA
São crimes que não chegam ao conhecimento Crimes relacionados a abusos praticados por
das autoridades públicas. Trata-se da diferença funcionários públicos. Ex.: Crime de abuso de
entre a criminalidade real e a efetivamente re- autoridade, corrupção passiva...
gistrada.

A Cifra negra pode ocorrer por diversos moti- CIFRA ROSA


vos, como, por exemplo: Crimes praticados por motivo de cunho ho-
mofóbico.

Pelo ato possuir "pouca relevância":


Crimes contra a Honra. CIFRA VERMELHA
Crimes que se relacionam aos homicídios
Pelo constrangimento: praticados por Seriais Killers.
Crimes contra a dignidade sexual.

Pela falta de ciência: CIFRA LILÁS


Crimes de colarinho branco. Crimes praticados contra a mulher e não noti-
ficados às autoridades. (luta contra a violência
doméstica).

CIFRA OPOSTA / CIFRA INVERTIDA

Oposta à cifra negra. O fato é registrado, mas


não ocorreu. Tem a finalidade de iludir as auto-
ridades ou “manchar” a reputação de alguém. É
a famosa Fake News.

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SÍNDROMES SÍNDROME DO PETER PAN

Individuo apresenta comportamento imaturo e


Síndrome é o termo utilizado para se referir ao infantil (recusa-se a crescer).
estado psicológico em que a vítima se encon-
tra durante a prática de um crime.

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SÍNDROME DE LIMA

Sentimento de afeto e simpatia por parte do ---------------------------------


criminoso (sequestrador) em relação às vitimas,
preocupando-se com o bem estar dessas pesso- SÍNDROME DE JERUSALÉM
as.
Pessoas que visitam Jerusalém voltam de lá com
--------------------------------- delírios, acreditando receber mensagens do
"salvador".
SÍNDROME DE ESTOCOLMO
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Sentimento de simpatia e afeto por parte das
vítimas em relação ao sequestrador, causado por SÍNDROME DE LÚCIFER
um estado psicológico de autopreserva-
ção/sobrevivência. (Roubo a Banco na Suécia). Aponta que pessoas boas são capazes de come-
ter atos cruéis.
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SINDROME DE LONDRES
SÍNDROME DA MULHER DE POTIFAR
Vítima desenvolve sentimento de ódio, de in-
conformismo com a situação. (Sequestro na Evidência a necessidade de confirmar os indí-
embaixada Iraniana de Londres). Um homem cios de eventual ocorrência de estupro, obstando
discutia e demonstrava contrário aos valores denúncias falsas (após a mulher ser rejeitada),
defendidos pelos terroristas, que posteriormente que tenha como intenção penalizar indevida-
o mataram. mente o indivíduo.

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SÍNDROME DE OSLO SÍNDROME DA ALICE NO PAÍS DAS MA-
RAVILHAS
Violência doméstica. A agredida passa a acredi-
tar que é merecedora das agressões. Pessoa perde a noção do tamanho dos objetos. A
pessoa pode se sentir menor ou maior do que
--------------------------------- realmente é.

SÍNDROME DA MÃO ALIENÍGENA

Doença rara que gera a sensação de se realizar


movimentos e atos involuntários.

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+ SÍNDROMES SÍNDROME DA MULHER BRANCA DESA-


PARECIDA
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É uma expressão utilizada por cientistas sociais
SÍNDROME COTARD para descrever a extensa cobertura da mídia,
especialmente na televisão, sobre casos de desa-
É a síndrome do “cadáver ambulante”: A pessoa parecimento de mulheres e jovens brancas, de
perde a vontade de viver ou acha que morreu e classe média-alta, normalmente bonitas e atraen-
não quer fazer mais nada. tes.

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SÍNDROME DA GAIOLA DE OURO

Violência doméstica contra a mulher a enclau-


sura em uma ''gaiola''. Essas mulheres se encon-
tram no ápice da pirâmide social e, em razão do
alto status social, muitas vezes, não conseguem
deixar seus relacionamentos.

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SÍNDROME BODERLINE
É caracterizado por um padrão generalizado de
instabilidade e hipersensibilidade nos relacio-
namentos interpessoais, instabilidade na autoi-
magem, flutuações extremas de humor e impul-
sividade. O diagnóstico é por critérios clínicos.

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SÍNDROME CAPGRAS SÍNDROME CREPUSCULAR DE GANSER
Pessoa acredita que o cônjuge foi trocado por
um impostor idêntico. É uma psicose decorrente da privação de liber-
dade do indivíduo submetido a estabelecimentos
carcerários com tratamento desumano. Há estra-
nha alteração motora e verbal.

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SÍNDROME DA MULHER MALTRATADA


São vitimas de agressões conjugais continuas e ---------------------------------
são incapazes de abandonar essa relação violen-
ta, por dificuldade financeira, medo, bloqueios
psicossociais.

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SÍNDROME DE VENEZA SINDROME DE FLORENÇA

Descreve situações em que pessoas visitam a Distúrbio psicológico causado pela vertigem ao
cidade italiana com o objetivo de tirar a própria visitar um lugar com muitos edifícios altos e
vida, ou seja, cometer suicídio. Quando surgiu, locais com arquiteturas antigas e famosas, capa-
a maior parte das pessoas acometidas da sín- zes de provocar grande euforia e batimentos
drome eram homens e mulheres de origem ale- cardíacos acelerados, causando, em muitos ca-
mã. sos, desmaios e delírios.

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SINDROME DE PARÍS.

Descreve crises com sintomas de ansiedade, ---------------------------------


delírios e alucinações, ocorridas durante a pri-
meira visita à cidade francesa. A maioria das SÍNDROME DE AMSTERDÃ
pessoas acometidas por essa síndrome eram de
naturalidade japonesa. A causa seria um forte Surgiu como descrição do popular e criminoso
impacto do “choque cultural”. ato cometido por alguns homens, que comparti-
lhavam fotos e vídeos de suas esposas nuas ou
durante relações sexuais sem seu conhecimento
e permissão.

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SÍNDROME DE CLÈRAMBAULT

Também conhecida como erotomania, é descrita


como uma convicção delirante, apresentada,
geralmente, por uma mulher que acredita que
“O foco e a dedicação te levarão a alcançar o um homem, mais velho e de posição social mais
que para muitos é apenas um sonho, apenas algo elevada, a ama.
impossível”. ---------------------------------

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TEORIAS TEORIAS DO CONFLITO


(TEORIAS PROGRESSISTAS)
MACROSSOCIOLÓGICAS
DO CRIME Argumentam que a harmonia social decorre da
força e da coerção, em que há uma relação entre
dominantes e dominados.
Possuem uma visão ampla do delito, abrangen-
do a sociedade como um todo. São elas: Teoria Não existe voluntariedade entre os personagens
do Consenso e Teoria do Conflito. para a pacificação social, mas esta é decorrente
da imposição ou coerção.
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As teorias do conflito buscam criticar o direito
TEORIAS DO CONSENSO penal e o sistema capitalista.

Sinônimos: 01 Teoria do Labelling Aproach


02 Teoria Crítica
Teorias Conservadoras;
Teorias Convencionalistas;
Teorias Contratualistas.
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Entendem que os objetivos da sociedade são CONSENSO X CONFLITO


atingidos quando há um funcionamento per-
feito de suas instituições e concordância com TEORIA DO CONSENSO
as regras de convívio.
Conservadora. Explica e indica fatores de
prevenção.

TEORIA DO CONFLITO
As teorias do consenso visam EXPLICAR a
criminalidade e INDICAR formas eficazes de Progressista. Critica o direito penal e o siste-
controle e prevenção do delito. ma capitalista.

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01 Escola de Chicago
02 Teoria da Associação Diferencial POSTULADOS DA TEORIA DO CONSENSO
03 Teoria da Anomia
04 Teoria da Subcultura delinquente P Perenidade
I Integralidade
F Funcionalidade
--------------------------------- E Estabilidade

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POSTULADOS DA TEORIA DO CONFLITO

C Cooperação para dissolução


L Luta de classes
M Mudança contínua

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TEORIA DA CONFORMIDADE DIFEREN- CERIMÔNIAS DEGRADANTES


CIAL – DE BRIAR E PILIAVIN
Procedimento ritualizado em relação ao indiví-
Defende a existência de um grau variável de duo que está inserido no ambiente carcerário.
compromisso e aceitação dos valores convenci-
onais que se estende desde o mero medo do cas- Exemplo: Corte de cabelo, uniforme, ser cha-
tigo até a representação das consequências do mado por um número, etc.
delito na própria imagem, nas relações interpes-
soais, no status e nas atividades presentes e futu-
ras.

Isso significa que, em situações equiparáveis,


uma pessoa com elevado grau de compromisso
ou conformidade com os valores convencionais
é menos provável que assuma comportamentos
delitivos, em comparação com outra de inferior
nível de conformidade, e vice-versa.

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TEORIA DA CONTENÇÃO
GRUPOS DE PRESSÃO
Preceitua que a sociedade produz uma série de
estímulos e pressões que impulsionam o indiví- São organizações que buscam influenciar políti-
duo para uma conduta criminal, mas tais impul- cas públicas relacionadas à criminalidade e ao
sos são impedidos por fatores internos, como a sistema de justiça criminal. Eles representam
personalidade forte - e externos - como a coação interesses específicos e trabalham para promo-
normativa exercida pela sociedade. ver mudanças legislativas, reformas penais e
políticas de segurança pública.
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Podem ser formados por advogados, acadêmi-
TEORIA DO VAMPIRO cos, defensores dos direitos humanos, vítimas
de crimes e outros. Seu objetivo é influenciar a
Crianças que sofrem abusos sexuais, quando opinião pública.
atingem a maioridade, se tornam abusadores.

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CONTROLE CULTURAL

Maior utilização dos espaços públicos, praças,


centros de lazer e esportes; Relacionado ao con-
trole social informal.

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CRIMINOLOGIA AMBIENTAL RESUMO: ESCOLAS DA


Vertente da criminologia que estuda o crime, a CRIMINALIDADE
criminalidade e a vitimização na forma como
estes elementos se relacionam com os espaços ~Para memorização ~
físicos.

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CRIMINOLOGIA FEMINISTA

A criminologia feminista apresenta por base


fundante a diferenciação da criminalidade quan-
to ao gênero, isto é, os estudos de gênero, afas-
tando-se da criminologia tradicional que traz a
figura masculina como principal foco de estudos
criminológicos, menosprezando o estudo da
mulher em relação aos crimes.
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SERIAL KILLER - CRIMINOSO EM SERIE ESCOLA CLÁSSICA (RETRIBUTIVA)

Tipo de criminoso de perfil psicopatológico que Principais expoentes:


comete crimes com determinada frequência, Cesare Bonesana, Francesco Carrara.
geralmente seguindo um modus operandi e às
vezes deixando sua "assinatura", como, por Palavras-chave:
exemplo coleta da pele das vítimas. Livre-arbítrio; Método dedutivo; Método lógi-
co/abstrato; Fase pré-científica; Iluminismo.

Principais obras:
“Dos delitos e das penas”.

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ESCOLA POSITIVISTA

Principais expoentes:
Cesare Lombroso, Enrico Ferri, Rafael Garofa-
lo.
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Palavras-chave:
Criminoso nato; Fase científica; Método induti-
VITIMIZAÇÃO VICÁRIA
vo e experimental.
É a identificação imaginária de um “consumidor
Principais obras:
de mídia” (telespectador de noticiário de TV,
“Um homem delinquente”, de Lombroso e “So-
por exemplo) com a vítima real (pessoa se ima-
ciologia criminal”, de Enrico Ferri.
gina no lugar da vitima).
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ESCOLA DE LYON RESUMO: TEORIAS DA


Principais expoentes: CRIMINALIDADE
Franz Von Liszt, Adolphe Prins.
~Para memorização ~
Palavras-chave:
“Criminoso é como um micróbio”. “As socieda- ESCOLA DE CHICAGO
des possuem os criminosos que merecem”.
Principais expoentes:
--------------------------------- Robert Park e Ernest Burgess

ESCOLA CORRECIONALISTA Pensamento:


Crime como fenômeno ligado às áreas urbanas.
Principal expoente: Teoria Ecológica defende o fortalecimento do
Karl David August Roeder. controle social informal e espaços públicos;
Teoria Espacial defende a reformulação arquite-
Palavras-chave: tônica das cidades.
Criminoso como ser inferior; Medidas educati-
vas; Pena com a finalidade de “tratamento soci- ---------------------------------
al”, ressocialização e “cura”.
TEORIA DA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL
--------------------------------- Teoria do Aprendizado

ESCOLA MODERNA ALEMÃ Principal expoente:


Edwin Sutherland.
Principais expoentes:
Franz Von Liszt, Adolphe Prins. Pensamento:
Crime é fruto de aprendizado mediante o conví-
Palavras-chave: vio e mimetismo. Teoria que explica os crimes
Escola que implementou o Direito Penal. Méto- “de colarinho branco”.
do indutivo e experimental.
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TEORIA DA ANOMIA
TERZA SCUOLA Teoria Funcionalista
Teoria Estrutural
Principais expoentes: Teoria do Desvio
Franz Von Liszt, Adolphe Prins.
Principais expoentes:
Palavras-chave: Emile Durkheim e Robert King Merton
“Meio termo” entre e escola Clássica e a Positi-
va. Nega o livre arbítrio e concorda com a res- Pensamento:
ponsabilidade moral dos indivíduos. Distinção Ausência de lei. Sua ocorrência deve ser tolera-
entre imputável e inimputável; Utilização da da em limites razoáveis.
medida de segurança ao inimputável. ---------------------------------
--------------------------------- TEORIA DA SUBCULTURA DELINQUENTE

Principal expoente:
Albert Cohen.

Pensamento:
Grupos passam a aceitar a violência como modo
“normal” de resolver seus conflitos sociais.

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TEORIA DO LABBELING APROACH


Teoria do Etiquetamento
Teoria da Reação Social

Principais expoentes:
Erving Goffman, Edwin Lemert e Howard Bec-
ker.

Pensamento:
Indivíduo é “etiquetado” como delinquente, Material desenvolvido pelos aprovados do con-
assumindo o papel que lhe é atribuído. curso 2022, cargos de investigador e escrivão de
polícia.
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TEORIA CRÍTICA
Teoria Radical
IMPORTANTE
Teoria da Nova Criminologia
Escola de Frankfurt Essa é a amostra do conteúdo de
Criminologia. O Material escrito
Principais expoentes:
Jurgen Habermas, Herbert Marcuse, Max completo possui 41 páginas.
Hokheimer e Theodor Adorno.

Pensamento:
Possui uma abordagem marxista: O crime é fru-
to do sistema capitalista e o individuo “vítima
da sociedade”. Consideram o sistema penal ile-
gítimo.

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NOVA DEFESA SOCIAL

Principais expoentes:
Filippo Gramatica e Marc Ancel.

Pensamento:
Delinquente deve ser educado para assumir a
sua responsabilidade social (pedagogia e res-
ponsabilidade).

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Whatsapp
“O foco e a dedicação te levarão a alcançar o
que para muitos é apenas um sonho, apenas algo
[14] 99627-0507
impossível”.

13 Material de apoio – Polícia Civil do Estado de São Paulo – CRIMINOLOGIA

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