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FACULDADE FAVENI
NITERÓI
2023
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Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi
por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas
por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. Assim, declaro, demonstrando minha plena
consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso
se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do
Contrato de Prestação de Serviços).
NITERÓI – RJ
2023
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Pós-Graduação em Perícia Criminal pela faculdade FAVENI. kauim_2@hotmail.com
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RESUMO
ABSTRACT
This article aims to discuss the importance of forensic investigation and expert
expertise in criminal proceedings, emphasizing the importance of the crime scene.
Therefore, it explains the importance of criminal expertise; exposes the function of
criminalistics and the investigation of traces; discusses strategies and precautions
that must be observed so that the crime scene is not altered and better reflects the
materialization of the crime; and it lists the causes that lead to the failure to protect
the crime scene before the investigation is carried out and the prospects for a
solution. As a methodology, the descriptive-analytical approach was adopted and
bibliographical research on doctrines that reflect the understanding of the subject
under analysis as a method of procedure, allowing the conclusion that criminal
expertise is of great importance for criminal action. The crime scene is of great
importance for forensic science and its preservation can be the deciding factor in a
criminal case. For this reason, from the outset, the crime scene must be protected by
adopting strict measures against contamination, as the crime scene is the best
methodology to ensure that an investigation is properly conducted and that justice is
served.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................6
2 METODOLOGIA.........................................................................................................8
3 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................9
3.1 A IMPORTÂNCIA DA PERÍCIA CRIMINAL............................................................9
3.2 A CRIMINALÍSTICA E A IMPORTÂNCIA DOS VESTÍGIOS................................13
3.3 A NECESSIDADE DA PRESERVAÇÃO DO LOCAL DO CRIME........................15
4 CONCLUSÃO...........................................................................................................21
REFERÊNCIAS...........................................................................................................22
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1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
3 DESENVOLVIMENTO
Nas palavras de Vicente Greco Filho (2002, p.179) “a prova é todo elemento
que pode levar o conhecimento de algum fato a alguém” e sua finalidade também
seria o convencimento do juiz, a quem a prova se destinaria.
Moacyr Amaral Santos (2011, p.377) entendia que a prova teria a finalidade
de convencer o juiz quanto à existência ou inexistência dos fatos sobre que versa a
lide, sendo os fatos objeto da prova.
Leonardo Greco (2011) destaca que a palavra prova é utilizada no meio
jurídico em vários sentidos, entre os quais seriam os principais os usos como meio,
como atividade e como resultado. A prova como meio seria a oferta de possibilidade
de construção de um raciocínio lógico para motivar a conclusão com base nos fatos
no processo. Como atividade a prova constituiria a colheita de elementos de
convicção para o processo e estaria associada a uma busca pela verdade
processual. Na concepção da prova como resultado a prova passa a ser um
fenômeno humano, utilizado pelo conhecimento em todas as áreas do saber e não
um fenômeno exclusivo do processo judicial.
A prova como resultado é o que Greco (2011) denomina de concepção
metajurídica, em que se defende que a prova não é de exclusividade do jurista, mas
sim instrumento de apuração da verdade comum a todo conhecimento humano e a
todas as áreas do saber, apresentando natureza demonstrativa e não mera e
exclusivamente persuasiva. Daí a prova ser um objeto multidisciplinar, que não
serve somente à convicção do juízo, mas das próprias partes.
O Código de Processo trata das perícias em geral dos arts. 158 a 184.
Segundo Zanella (2016) vocábulo “perícia” advém do latim peritia, cujo significado é
habilidade, capacidade. Assim, a prova pericial é a prova técnica, isto é, a produzida
por profissional especializado (perito), com conhecimentos específicos em
determinado assunto, como, por exemplo, médicos, dentistas, engenheiros,
contadores etc.
O perito realizará um acurado exame e, a partir de suas observações e
conclusões, elaborará um laudo, materializando sua análise. No laudo, o perito
responderá às respostas dos quesitos formulados pelas partes (art. 159, § 3º, e art.
160, ambos do CPP).
A prova pericial possui grande importância no processo penal por ser técnica,
produzida por um especialista. Certamente é uma prova qualificada e confiável. Por
isso, muito embora o art. 182 do CPP disponha que “o juiz não ficará adstrito ao
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Art. 159. Os exames de corpo de delito e as outras perícias serão feitos por dois peritos oficiais. § 1º
Não havendo peritos oficiais, o exame será realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de
diploma de curso superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica
relacionada à natureza do exame. § 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e
fielmente desempenhar o encargo.
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A porção do espaço compreendida num raio que, tendo por origem o ponto
no qual é constatado o fato, se entenda de modo a abranger todos os
lugares em que, aparente, necessária ou presumidamente, hajam sido
praticados, pelo criminoso, ou criminosos, os atos materiais, preliminares
ou posteriores à consumação do delito, e com este diretamente relacionado
(RABELLO, 1996, p.17).
Dito isto, não é demais afirmar que o aspecto mais importante afeto à coleta
e preservação de evidências é a proteção da cena do crime em razão de se manter
as evidências pertinentes não contaminadas até que possam ser registradas e
coletadas. A acusação bem-sucedida de um caso pode depender do estado das
evidências físicas no momento em que são coletadas.
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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